Voz da Beira nº140 26-11-1916

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A. Pedro Ramalhosa

me ”

AVENÇA

Certa, 26 de Novembro de 1916

Vá,

gear percas crer pas

N.º 140

 

Redação o it dass briaçãor
– Bum Br. Santos Oulente Eu e E 7
PRA A SEMANARIO INDEPENDENTE id ob oro O ag.
Assinaturas VOA nnncios, ;
Anno, 18200 réis; Semestre, 600 réis DEFEZA DOS IES DA CONACI M CEE (Na 3.2.0 4.º paginas cada linha, 50. réis,

Brazil, (fracos) 58000 rs. Avulso, 30 rs:

mms

Propriedade da Empreza da Vozda Beira

 

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS

Noutro logar, preço convencional,
Annunciam-se publicações de que se,
receba um exemplar k
Não ‘se resliluem os .originaes

 

Crédito

Agrícola

 

Voltamos a chamar a atenção
das populações agrícolas, a bem
das suas lavouras, para o desen-
volvimento que estão tendo no pais
as Caixas de Crédito Agricola, jun-
to’dos-respectivos Sindicatos.

Já mais de uma vez temos énu-
merado nesta folha as imensas van-
tagens que adviriam para esta re-
gião, da criação de um Sindicato
Agrícola e consequente Caixa de
Crédito. Mas não vemos que nin-
guem se mexa. Nem um só lavra-
dor se lembrou ainda de levantar
a palavra sobre tal caso. :

Quando por toda a parte, ainda
mesmo em terras de inferiorissima
categoria da nossa e com menos
razão de ser, se estão aproveitando
num afan digno de registo, os bene-
fícios importantissimos de tão pro-
gressivas medidas de fomento, nós
mantemo-nos numa quietude alta-
mente censuravel e prejudicial aos

interesses gerais do país é intrinse-

cos da região.

A actual Crise europeia, agravan-
do até ao extremo o. complicado
problema das subsistencias, coloca
a mor parte dos paises do mundo,
e entre eles o nosso, numa situação
verdadeiramente miseravel e óbvio
é dizer que só podemos contar
com o nosso esforço para remediar

EB E dis Dare CRÇOO Qto

“A criação, pois, de um Sindica-
to Agrícola na: Certã, que tenha:
ancxa a Caixa. de Crédito, impõe-
se Como medida de salvação para
o nosso layrador, « que cada vez es-
tá lutando, com maiores dificulda-
des, ou seja para a adubação das
suas terras ou seja para o próprio)
custeio das sementeiras.

Pelo decreto de 1 de março de
1911, 0: Estado poz á disposição da
Junta-de Crédito Agrícola um fun-,
do de 1:500. 900900, para ser mu-
tuado ás Caixas de Crédito Agrí-
cola Mutuo a taxas baixas, que tem
regulado entre 1.0, e 3,50, sen-
do agora a taxa media de 29fgde no]
: Até, 4 dat teem-se fundado 53

 

destas instituições, e algumas delas,
como as de Elvas e Serpa, tem
atingido uma prosperidade perfei-
tamente comparavel ás mais flores-
centes mutualidades do género na
França, na Itália e na Alemanha;
mas, em abono da verdade, o nú-
mero das Caixas fundadas é ainda
reduzido e o país tem capacidade
económica muito maior, notando
mais que da disponibilidade referi-
da de 1:500.000%00 ha ainda cer-
ca de 900.000%00, que podem ser
concedidos em condições magnif-
cas para a agricultura, visto que
as operações culturais podem no
solo, português pagar, em média,
ao capital um juro de 4,5%, o que
demonstra simultaneamente serem
as taxas mencionadas a que o Es-
tado mutua, magnificas para o tra-
balho agrícola, emquanto que a
agiotagem, chegando a pedir 48º,
esmaga qualquer iniciativa, que a
mor parte das vezes lhe tem de en-
tregar terras e alfaias para solver
tão leoninos contratos, sem fazer
especial referencia ás baixezas à
que são forçados muitos lavrado-
res, tendo de tratar’com sinistros
agiotas, negação absoluta dos inais
rudimentares princípios de caracter.

A legislação de Crédito Agrícola
em Eortugal já toi emodalada pes

u
To lg publicada * no ‘ Didi 2 45
Govêrno, 1º série, “107, da
mesma RO actualmen-

te entre nós o que ha de mais mo- |.

derno no assunto a saber:

A libertação de dívidas hipotecé-
rias, a remissão de foros, emprésti-
mos amortizáveis a longo Praga, R
taxas constantes, etc,

“* Gozam as Caixas e os Eira

tos, quando anexos, de importan- |

tes imunidades postais e fiscais,
Haja alguem que tome a inicia-

tiva dêste movimento e prestará

um grande beneficio á sua região.
Nós, queremos à nossa quota

parte no trabalho e por isso esta- |

mos inteiramente ao dispor de
| quem quer que seja. ,

1a

“De pr fa 10:Sr. D. José

“ Alves: Martins, bondoso. bispo de Ca-

bo Verde, foram: no’ Vergão os srs,
padre “José Antonio Burtolo, deão da
“Sé de Macau, padre Antonio Bernardo
de Sernache e a Bartolo Rasta
sYilabiye ot ma

po de Cabo Verde |

Enfermeiros de campanha
Pela administração do concelho to-
ram afixados editais convidando. quais
quer indivíduos da classe civil que de-
sejem ir servir nas, Companhias de
Saude, aos, quais será ministrada
instrução de, enfermeiros, a apresenta
rem as suas petições devidamente ins-
truidas, ‘

Arrolamento de cereais

Foram “afixados ‘ editais avisando os
produtores, possuidores «ou detentores
de milho, arroz, feijão, batata e mosto,
que declarem até 30 do corrente aos re-
gedores das freguesias, quais’as- “quan-
tdades produzidas e actúalmente exis*
tentes, por pequenas que’sejam, dos
generos indicados.

Os viticultores são tambem obrigas;
dos à declarar as quantidades de uva
que venderam.

Nas respectivas regedorias fornecem-
se os impressos necessarios.

Os: que se recusarem acdeclarar ou
peca declarações inexactas, sofrerão
graves penalidades.

os amigos do alhgio tiveram “este
ano artes de roubar grande numero d:
caldeiras dos lugares, nest4 região. Foi
uma grande surpreza para os proprie-
tarios, quando se dispunham a proce-
der à limpeza dos lagares, encontra-
rem estes sem os pertences indispen-
saveis à laboração.

“Caldeiras, tachos e outros utensilios
de cobre tinham sido esmagados de-
ba’xo das varas” para melhor acondi
cionamento, e lá marcharam a fazer
viagem de cumprimentos até ao Kaiser.

Hospital nos Pirineus

ae ncia Ea apugrnon ds açõe-
ecer ti! hospital nos Pirineus para
tratamento dos feridos da guerra, quan-
do’a nossa expedição partir a-juntar-
-se aos aliados na front.

Representa! esta simplés pretensão
alguma coisa de real e prático com que
muito devem folgar os ‘nyssos mobili
zados, e que inúito deverá simplificar
os serviços sanitários á Efeito E
carregada de os ministrar:

Roubo do sino

Na, passada sémana os Jarapios cu
‘biçaram’o sino da capelania do Outéi-
ro, chegando a desaparafúsar algumas
ferragens,

Ou porque a façanha fosse dificil’de
levar por diante ou porque alguem |
de se alarme, prevenido pelo badalar
do sino é ás duas horas da, inanhã, limi-
iou-se Rar enquanto O caso ao estrago

 

‘| do telhado,

Previnam-se a tempo as butras ca:
pelanias, algumas. com as capelas dis-
tantes dos povondos, senão querem al-
gum dia RURATE “em vão Ee corda do
sino.

29, di onda,

Passa na quarta-feira o primeiro ani.
versario da grande cheia que deixou

 

na miséria alguns dos nossos Jáviado.

 

res que tinham ad Ads á margem
das ribeiras.

Foi uma enchente como-não há ous
tra igual na memoria dos vivos; tanto
em volume de aguas como em estra-
gos.

Os concelhos da Certã, Oleiros e
Vila de: Rei” sentiram) ema; toda! a sua
gravidade o pêso do grande cataclis-
mo.

As-providencias adoptadas pelo es-
tado foram tão mingoadas que alguns
ainda hoje esperam alivio. é

Uma nova cidade

Vai ser fandada- numaplanura de
1.200 hectares uma nova e grandescis
dade, a qual ficará nas visinhanças de
Ruão. Conta-se que dentro de poucos
meses tenhaimais de 40.000 habitantes.
E” provavel que seja um imenso arse-
nal, uma” enorme “oficina: de guerra
mais vasta ainda do que a: propria ci-
dade de Rúão e semelhante em tudo
aos estabelecimentos Creusot, Essen e
Betheleem. Os jornais do-departamen-
to do Loire publicam grandes artigos,
cheios de pormenores a respeito! EE
formidavel empreza.

E’ o caso de se-repetir’com os: RE
ceses: A quelque chose malheur-est
bon. nal op hi

Um caso singular,

de Bjo dado deal Bad af ‘do
Manchester.

Ferido por duas vezes na frente fran-
cesa pela explosão de granadas, Clark
tinha ficado, da ultima vez que foi fe-
ng cego, surdo e mudo

A audição voltou-lhe pouco depois,
mas não lhé foi possivel articular ama
palavra, ) á

Imaginou sé então “um io cempa-
nhoso que aliás se tornou, eficaz.

Fizeram nô tomarum banho quente,
em seguida ao que-e sem: que a isso o
advertissem, lhe lançaram um jacto de
“água gelada. vONstra

A brusca. sensação causada pon este
duche «imprevisto fê-lo gritar;por soc-
corro e assim adquiriu /o;uso-da fala,

| que ts havia frios up boi

Empresa. de transportes
Tupis 18 DbomaT
“Pelos srs, elestiços Pires Mendesie
José Henriques foi montada nesta ‘yi-
la ma “empresa” de transpóries: por
meio de tração animal “O serviço que
foi “logo montiido com’ “duas gáluras
Sem equipadas,’ é regular duas vezes
por semana éntre esta! vila e a” estação
de Paialvo, por Tomar Ui ne
Louvamos’ esta “iniciativa” que era
tanto mais para desejar quanto é’cer-
to que este serviço até agora’erá tpe-

nas feito por carroceiros de fera Hb]

eizs fera Hb]

 

@@@ 1 @@@

 

4

VOZ DA BEIRA

da Silva Dias

eportagem da guerra sabemos
ite Nosso amigo foi atingido nos
Causadospelo torpediamento
r um submarino.

| or «Balt»

| eguês «Balt» que foi
torpedeado por um submarino alemão,
trazia para o porto de Lisboa carga
de clorato de potassa, no valor de 10
contos. com destino á Companhia dos
Fosforos; e dé botões de madreperola,
no’“valor dé ‘6 contos, para diversos
comerciantes da nossa praça e da do
Porto.” 8º !
– A carga que fôra tomada na Ame-
rica vinha consignada á firma L. Silva
Dias, de Lisboa…

Os prejuizos estão cobertos por com-
panhias de seguros americanas.» &

Pelo que o facto possa trazer de em-

barai ara a vida nacional, e em
“esp o. desgosto que aquele nos-
so | eria, lamentamos sincera-

sastre, € tanto mais O sen-
certo que o sr. Luis
Ê que durante muitos
anos aqui esteve estabelecido e aqui
constituiu: familia, vive apenas do seu
trabalho, numa labuta inteligente que
o tem «tornado acreditado nos meios
comerciais extrangeiros.
-EeS pis UL :
Dec
201410. Eno
e “Falta: de trabalho
“BUSBI6S Eme
Na terça-feira, quando se abrigava da
chuva” junto “á porta do “Sr. Joaquim
Rolão, .“caíu sem forças’ no meio da
calçada um «individuo – desconlicsido.
Socorrido imediatamente pelo sr. Ser-
gio Pina JoséFarinta “veio depois de
algum tempo a recuperar os sentidos,
averiguando-se ser um artista desem-
pregado; pregueiro mecanico, que ha
via já dois dias não comia nada e que
por: inanição chegara aquele extremo,
-coApiedadas da sua miséria houve lo-
go varias pessoas na circunvisinhança
que lhe ministraram confortos pelo que
o; desgraçado, em breve se reunimuu,
obComentando o: facto houve quem
profetizasse não ser este o unico a la-
mentar; pois em vista da carestia das
subsistencias; da falta de trabalho pela
correlativa alta dos materiais haveria
pela provincia umsmaior derrame de
pessoal desempregado, vindo dos gran;
des centros.
Mal se lembram porem os desgra-
ados, a quem a miseria obriga a re-
ugiar na provincia, quespor cá tam-
bem as coisas não correm bem para
os que se permitem viver do trabalho,

GHAMPrclRºSerDA$O QuAlbca PO Sé MÃO

1 21 “999 pt 3

E ú Ti bd] A
) FRUTUOSO PIRES
Espol ratar «dé negocios do seu escrito-
rio esteve alguns dias na capital, este
-Bosso colega de redação, ,

«SESÃO dE é (
(SIraup cin PPDECC | pa
AAPITONA
9D oJgu| mu MEGA) DM ,fridva

seat já pelos altos afaina da
“apanha da” azeitona; que promete este
“ano iser’ abundante, sobrétudo nos si-
«tiós amanhados. 0 cur
Ainda que amatúração: não está
completa, o lavrador vê se na necessi-
des adiantar estes serviços para
remediar algumas necessidades, tanto
snobtempero Como: na alimentação dos
-cevados, , no iob som H sol
o Ãorque nos consta o preço é bastan:
te compensador, vendendo-se, o azeite
cmelho, 213200, 6,0 novo a 2500,
«som esperanças de subir, devido á fal.
ta de. engordo para os porcos, |
“Valha isto ao menos ao lavrador pa:
pra que se não diga que tudo são cm:
baraços d lavoura, e agora veremos se
sabe aproveitar este ensejo. para adian-
tar novas plantações e amanhar as já
existentes,

4

Expediente

Com uma suspensão de quasi 2 me-
zes, motivada pela falta de papel de
impressão, volta a aparecer com a
mesma regularidade de sempre, o nos-
so modesto semanário.

Continuará com a mesma bôa von-
tade a pugnar pelos interesses désta
região, e, alheando-se de contendas
políticas e pessoais, teem os nossos as-
sinantes ou quem quer que seja, estas
colunas á sua disposição.

Não temos esta empreza, e todos o
sabem, para defender. ideais políticos
nem tão pouco como meio de vida; da-
mos-lhe toda a nossa boa vontade, to-
do o nosso trabalho, corn um único
fim: sermos uteis à nossa terra e pus
gnar pelo seu engrandecimento.

Não temos porventura nestes três
anos de faina jornalistica atingido o
nosso fim?

Seja-nos isso levado à conta da fal.
ta de competencia que não á de boa
vontade de ver engrandecida toda es-
ta nossa região. j

Vem “isto a proposito o pretender-
mos lembrar aos nossos presados as-
sinantes, sobre tudo aqueles que, natu
rais daqui, algum interresse teem por
este canto da Beira, a conveniencia de
pagarem, sempre que lhes sejam apre-
sentados, os recibos das suas assina:
turas, para nos evitarem trabalho e
despesas quais são as da devolução,
pelo correio tornando-nos assina menos,
pezada esta tarefa,
| «De contrário ver-nos-emos forçados
a suspender de vez a Voz da. Beira,
por os nossos recursos não comporta-
rem as despesas resultantes, da sua
publicação.

A Empreza

SS Teori

Kudiencias gerais

Em audiência de juri presidida pelo
meritissimo Juiz de Direito sr. Dr, Fer-
nando Matoso Corte Real, respondeu
no dia 17, Albina de Jesus, casada, do
lugar do Outero da Lagoa, freguesia
da, Certã, acusada pelo Ministério Pú-
blico, do crime de envenenamento na
pessoa de sua mãe e irmã.

A acusação era feita pelo digno agen-
te do Ministerio Publico sr, Dr. Luís
Lereno, e a defesa pelo sr. Dr. Fa
rinha Tavares, oficiosamente nomeado,
sendo escrivão do processo, o do 3.º
oficio, sr. Eduardo Barata. À

A audiencia não despertou interesse)
no publico, porque não havia testemu-
nhas que narrassem o crime com co-
nhecimento: proprio, e, mesmo porque
a acusada havia, quando das investi-
gações jadministrativas, confessado o
SiuNão RapURN da sº BUS CUfiveniá EAS ê

Depois de uzarem da palavra os srs.
Agente do Ministerio Publico e Advo-
gado oficioso, formularam se os que
sitos e recolhendo o juri á sala deu o
crime como provado mas por inconsi-
deração e não voluntariamente, motivo
porque foi condenada a ré em 6 meses
de prisão correccional levando se-lhe
em conta a prisão, já sofrida. A pena
foi bem aceite pelo publico,

== 0 ouso)

No. dia, 18 respondeu tambem em
audiencia fetal, João Farinha, solteiro,
da Vila e | Proença a-Nova, acusado
do crime de fogo posto núma casa que

Foi. patrono do reu o sr. Dr. Albano

Lourenço da Silva O réu negou o cri-

me de que era acusado, mas porque
as testemunhas o provavám foi conde-
nado em 4 anos de prisão maior celh-
lar, seguidos de 8 anos em possessão
de 1,º classe, ou de 12 cm alternativa,

PELA IMPRENSA ‘

Entrou no 7.ºano de publicação “o
nosso presado colega Umão Figuei-
roense, da visinha vila de Figueiró dos
Vinhos, pelo que felicitamos o seu di:

SIA

servia de palheiro,, na mesma Vila. |

 

SECÇÃO LITERÁRIA
SAUDADE (O

Fala o espírito de AntónioNobra,

Quando eu andava só pela cidade
Ermo d’afecios, orfão de carinho,

Um novo em anos, mas na dôr velhinho,
Murmuravam os mais da faculdade !

«Pobre do Ânto, coitado! Para que hade
«Ralar=se com o estudo… ele tão magrinho.
«Um dia vai-se como um passarinho. .

«E que triste hade ser n’aquela idade !…

Outros: «Ele tem a vida por um fio…
«Vê se finar .. e só, sem pai, sem mãe…
«Nós hemos-de ir acompanhal-o ao Pio.»

Que boa que tu eras mocidade,
Bem hajas, que ne deste emfim alguem
Que sempre me acompanhe—a Saudade.

L. Silva Dias.

(m; Neste soneto escrito a pedido, procurou
o autor para determinados fins, imitar o estilo
do autor do «Só».

—(*)—
E NOSSA BANDEIRA –

Não passes nunca diante da tua ban- |
deira sem a saudar. Olha para ela
com todo o carinho e tira-lhe o teu
chapeu. E” o simbolo da tua Patria, é
o sinal de que ‘nasceste livre e de que
és livre; Lembra-te de que em volta
dela, e em sua defesa; se renhiram
muiios combates; muitos valentes der-
ramaram o sangue, muitos mártires
duram a vida, e que á’ prõa de galeões
saídos do Tejo a’tua bandeira. foi luz
que “iluminou, o mundo, foi luz que
desvendou mundos, e que arvorada
em terras da América por Pedro Al-
vares, da Africa por Bartolomeu Dias,
da Asia por Vasco da Gama, da Ocea-
nia por Manuel Godinho Herédia, e de
tantas ilhas perdidas no mar, por ho-
mens. que. parecem gigantes, foi ela
que espalhou pelo mundo o nosso no-
me e que fez de Portugal, na’ maior
época, o maior e mais nobre povo.
Ama, pois, a tua bandeira, ama-a com
vivo amor e dá a vida por ela, sendo
preciso; quem morre pela sua bandei
ra morre pela Patria € quem morre
pela Patria vive na glória para todo o
sempre. Onde quer que a vires arvo:
rada, longe do teu país, lembra te que
é como se estivessem contigo,. 0 cora-
ção| e o pensamento da Patria, diante
de ti palpitasse e o seio te Of recesse
para descançar, chamasse filho e te
beijasse a alma, alma da-tua Patria
Sauda’ assim ‘a nossa | bandeira, «onde
quer que á vires. E

«Eu te saudo bandeira de Portugal,
faról augusto das glórias da minha
Patria; bandeira: da minha Patria, cu
te «audo. Sou criança, mas já sinto no |
coração a alegria de ter nascido tua
POR Isso cl 68 BeNMuçO E Fela et
te adoro e saudo, bandeira da minha
Patria. Por u estudo; por ti desejo
ser sábio para te dar a minha: inteli-|
encia e forte para te dedicar 0 meu
Eiço e eu te juro, bandeira da minha
Patria, que: só, quero ser grande da
tua, grandeza, bom da tua bondade,
heroi do teu heroismo, é que até á ho-
ra da ‘minha morte, eu pedirer ao-des-
tino pela tua glória, -de toda o meu
coração lhe; rogarei. que sejas tu ajmi-
nha mortalha. » E

|“ “Trindade Coelho.
vo o DDR
RECEITA O

Análise do açúcar |
Para saber seo açúcar contênvarcia,
gesso; farinha ou fécula da batata, em
cujo caso, as duas primeiras substão-
cias imediatamente se precipitam, bas-
ta tratar O açúcar com água fria, na
qual êle se dissolverá inteiramente: Se
a água ficar turva, leitosa e levar ‘tem-
po a tornar-se transparente, o açúcar
contêm farinha ou fécula de batata, o
que sé patenteia deitando no liquido
umas gotas de tinira de jodo, que,

rector e redactores.

As

h

GR

 

ali estabelecido.

—A tratar dos negocios da casa da
Ex.”* Sr.* D. Clementina Relvas, está
nesta vila o sr. José Pedro Franco.

—(om demora de alguns dias saíu
para Tomar -a-Sr*-D.-Elvira-Gorreias-

— Para Miranda:do-Douro’saíu o Sr.
Dr. .Francisco Correia.

— Tem estado enferma a“Sr.*ºD.
Gertrúdes Ferreira, de Sernache, bon”
dosa irmã dos nossos amigos P.º An-
tonio Bernardo ‘e P.º João Martins Fer-
reira. Desejamos.ihe as melhoras.

istiveram em Alvaro os Srs. Al-
bino Ricardo Mateus Ferreira e Ser-
gio Psna. ao?

—Em servico da sua especialidade
esteve nesta vila o Sr. Dr. Abilio Mar-
cal, advogado nesta comarca e depu-
tado-por-este circulo.

—em passado incomodado de sau-
de o/Sr. Joaquim Pires de Moura, inteli-
gente profassos ajudante;na escola des-
ta vila.

—(Com pequena demora, tendo re-
gressado já á capital, esteve nesta vila
o sr. Alfredo Henrique Serras

— Esteve nesta vilavo Sr, Dr. -Anto-
nio A. Mendonça David, de Alvaro;

Durante a semana vimos na-Certã
os nossos assinantes Srs. José Maria
de Alcobia, Joaquim Nunes e Silva,
Antonio” Monte ro” dos -Sanros, Santos
Lima, José Antonio, Bento Filipe, Iná-
cio Fernandes, Adelino. Nunes; Mari-
nha, Brancisco Alves dos Santos e Jo-
sé Gomes da Costa,

 

Aniversários

Fizeram anos: ;

No dia 15 o menino Raul Guimarães
e Silva. ( k

No dia 24 0 Sr: João Joaquim Bran=
co:
No dia 25 05 Srs. Emidio Maga’hães
e Gu tavo Bártolo.
Parabens.

 

AGRICULTURA.

Plantação de larangeiras

 

Sementeira e plantação—=Aterra da plan»
tação deve ser igual à do resto da her-
dade: é tambem necessario que esteja
abrigada da acção dos ventos. Dá se
uma cava de om,ã0 a om30 e depois
formam-se ‘comoros”ab: comprido e à
o”, 15 entre; si, no meio-dos quais e à
distancia-de o”,40 se plantam, as anvo-
Be RES Res Gi Quae pranaEaa als
pitiva, durante cujo tempo se’ deve
proporcionar 4 plantação estes “cuida-
dados, I j

Cada oito ou dez dias no verão, €
quinze na primavera e outono, dar-se
ha uma rega; quando a terra esteja sa-
zonada cava-se é ‘monda-se com fre-
quencia para a manter livre de más
hervas, e por fim, quando se aproxima
ouinvernos colocam;se abrigos para res-
guardar as arvores do frio, Para este
fim é bom espalhar pelo sólo folhas
ou palha, mas valé mais colocar na
parte norte e oeste da plantão um abri-
go á maneira de bastidor. formado por

estacas, cravadas, no, chão e cruza las

honrizentalmente por uma ou duas fi-
feiras de canas entrelaçadas com pa-
ha comprida e’cordas de esparto: Os
abrigos devem estar em posição; incli-
nada. í Zu] 1 C

Dirante a primaveraggio verão;nas-
cem alguns rebentos que é preciso cor-
tar com discreção,
que tenha q
cultiva com o fim de servir para pé de
enxerto, cortam-se os raminhos supe-
tiores, “ineluindo-‘o’ rebento principal,
uns dois terços do seu comprimento e
suprme-se por completo os ramibhos
inferiores; ‘tudo com (o’ fimide-que:a
seiva se concentre unicamente mo tron

lhe fará tomar uma côr azul especial)

co e lhe dê vigor; quando se deseja

Com sua Ex.” esposa saiu para a
capital o sr. AntoônioGosta; industrial.

 

@@@ 1 @@@

 

obter uma arvore de produto directo
devem suprimir-se tambem todos os
rebentos que sáiam na parte inferior
do tronco e para que fique liso e di
reed eimaatio o rebento principal ele-
var-se e recortando ligeiramente os ou-
tros a fim de que a copa fique em fór-
ma cónica.

A’s vezes O tronco sai tortuoso, e
neste caso, corta–e, quanto antes, de
maneira | que não fique mais que um
prqusno. tronco de uns o,;”10 e dos

rotes que emite este escolhe-se o
mais vigoroso e melhor situado para
que sirva de eixo ao futuro laranjal,
suprimindo-se os outros, Passados dois
ou três anos desde que se semcou a
larangeira póde logo enxertar-se.

Propagação por sarmentos—Se em vez
de se utilisar a semente para engen-
drar um individuo vegetal tomarmos
um troço com gemas deste mesmo
individuo, e. lhe fizermos produzir os
orgãos necessários para assegurar-lhe

a vida independente, a reprodução
que por este meio conseguirmos de
nomina-se «por sarmentos». Para a
conseguirmos podemos valer-nos da
«estaca», da «mergulhia» e do «en:
xerto».

Estaca—Raras vezes se multiplica o

laranjal por estaca; geralmente for-
mam se os viveiros com varetas de
limeira, limoeiro e cidreira, que se ar
raigam facilmente e podem receber o
enxerto da larangeira no ano da sua
plantação. Entre os limoeiros («Ci-
trus, limeta», Risso), merece a prefe-
rencia a limeira murciana; entre as va
riedades de limoeiro («Citrus limonun»,
Risso), o limoeiro azedo, a bilotina eo
ordinario; entre as cidreiras («Citru
medica», L), a cidra azeda, a dôce de
Orihuela e a de S. Jeronimo.
“Até ha pouco tempo a maior parte
das laranjeiras tinham por pé uma das
varias especi.s citadas, mas em vista
da superioridade da laranja agre e do-
ce de semente, sobretudo da primeira,
como padrão de enxerto, a opinião foi-
-se pronunciando a favor déstas e hoje
são poucos os que não as utilisam para
fazer as suas plantações. Apesar disto
porem, não nos escusaremos a tratar,
ao menos de leve, de modo como de-
ve fazer-se O viveiro.

Para preparar as estacas coloca se
no fim do inverno certo numero de ra-
mos’tenros, do: diametro “de 0,02 à
om,03 na sua parte média, cortando as
extremidades convenientemente para
que as varetas fiquem de om,20 de
comprimento. Se as estacas são gros-
sas arraigamse com dificuldade; se
são delgadas, secam; compridas pro-
duzem» arvores mal conformadas, cur-
tas falham muitas vezes.

Escolhidas as estacas tiram se as fo-
lhas. da parte alta, deix;ndo as que
correspondem ao troço que ha de ser
enterrado para activar a emissão das
Ez ford GE ARCO JoNPErIAE cce
ferior esquinado. À natureza e situação
do terreno devem ser as mesmas que
recomendamos para a sementeira e
plantação. Dá-se lhe um lavra de 0,20
a 0,25 e abremise fossas ao comprido
nas quais se colocam as estacas verti-
calmente á distancia de om,30; junta-se
uma capa de esterco apodrecido e co-
bre-se .a fossa, de modo que cada es-
faca não tenha fóra da terra se não
nas ou três gemas. As linhas devem

estar à distancia de om,60. Repas fre-
quentemente, mas não em demasia, e
monidas são os unicos cuidados que o
viveiro reclama, Ao fim de um ano

fá | emcondições de-se poder enxer-
jo curiosidade Agtico a citare-
“o facto E as folhas de lavan-
geira «enterradas á maneira de estaca,
e ajudadas de calor artificial, podem
deitar raizes. —

– Mm C. BranpÃo.
(Continua)

CORREIO
Dignaram-se pagar a sua assinatura

os nossos presados assinantes Srs.:
Carlos Ferreira David, Domingos H.

Ferreira Vidigal, Domingos Gomes,

Firmino Lourenço da Silva, Padre Fran-

cisco de Matos, Jusé Gomes da Cos-
ta, Manuel Martins de Almeida, José
David e Silva, Doutor Domingos Lo-
pes, Nuno da Conceição e S Iva, An-
tonio Lourenço Real, Joaquim Antonio
Caeiro Correia, Augusto David e Sl-
va, Joaquim Pestana dos Santos, An-
tonio Marques, José dos Santos, An-
tonio Carlos de Oliveira, Domingos da
Costa, Firmino Lopes, Abilio Fonseca,
Alfredo Cardoso, Custolio P. Freire
Perfeito, José Maria Farinha, Manuel
Nunes, O Herold & C *, Tiago C. da
Costa, Calisto Antunes, Dr. Antonio
Nunes de Figueiredo Guimarães, An-
tonio Barata, Demetrio Carvalho, Dr.
Fernando Matoso, Antonio Nunes de
Figueiredo, Joaquim Pires de Mouva,
Anibal Diniz de Carvalho, D. Delfina
da Silva Carvalho, João Joaquim Bran-
co, Gremio Csrtaginense, Emidio Ma

alhães, Manuel Antunes, Alberto da
Élva Serrano, Benjamin dos Santos
Pires, João Martins, D. Maria Assun-
ção Guimarães, P.º Antonio Bernardo,
P. José das Neves, P.º Anton’o das
Neves, Ernesto Rodrigues da Silva,
Eduardo Barata, Luis Domingues da
Silva, Carlos Caldeira Ribeiro, D. Car-
lota Figueiredo.

CORRESFONTÉNCAS

Oleiros, 15-X1-916.—Renas-
ce das proprias cinzas, como a Phenix
da fabula, a «Voz da Beira». Ainda
bem. Fazia-nos falta a sua visita sema
nal. Recebemo-la sempre, como se re
cebe um amigo, porque afinal de ami-
gos nos fala na sua linguagem singela,
mas que não sabe atraiçoar a verdade.
Damo-nos os parabens, por ver resus-
citar para a cruzada santa da defesa
dos interesses da comarca este sema-
nario, e ao seu director, a quem nos
prendem os laços de uma sincera ami-
sade, um abraço de felicitações. Con-
tinuamos, e com muito prazer, no nos
so posto de correspondente; e se os
nossos leitores alguma vez tiverem mo-
tivo para censurar-nos a preguiça, nun-
ca poderão apontar-nos, queremos crê-
lo, a injustiça de um comentario.
clero deste arciprestado teve a
honra de receber a visita do seu Ve-
nerando Prelado no dia 9 do corrente.
Eram 3 horas da tarde, quando S. Ex.*,
que da Certã se fazia acompanhar pe-
los nossos amigos Padres Silva e Sc-
queira, se apeou do automovel á entra:
da desta vila, onde era aguardado pe-
los funcionarios publicos, clero, pessoas
de representação e flarmonica oleiren-
se, que a S. Ex.º quizeram apresentar
as suas homenagens. Feitas pelo Rev.
arcipreste as aprensentações, entrou o
ilustre Prelado na capela do Espirito
Santo, onde se paramentou de pontifi-
aba seBunda fedima do palio: ii
pessõas “da Vila) paraia Ipreja matriz:
Aqui era já grande a aglom-ração de
fieis, desejosos de receber a benção do
seu Pastor. :

Num belo improviso, agradeceu S.
Ex.” a manifestação que se lhe fazia,

e não esparava, porque a visita era es |

pecialmente dedicada ao seu clero, que
de prto desejava conhecer, e aprovei-
tou a ocasião para recomendar a to-
dos, que o escutavam, a manutenção
da fé, que haviam herdado de seus
avós, e deviam transmitir a seus filhos
como um tesouro santo, que torna nes-
ta vida o homem rão feliz, quanto po-
de sê-lo, no meio das amarguras, que
a todos oprimem. Esta foi a ideia prin-
cipal, porque impossivel nos é dar uma
nota completa da sua formosissima ora-
ção, e nem ela caberia nos apertados
limites desta correspondencia, :

Lançada a benção ao povo, retirou
o Vencrendo Antistite para casa do
Rev. arcipreste, onde largamente con-
ferenciou com o clero do concelho, que
na sua totalidade compareceu. A’s 6
horas saiu S. Ex.” Revd.” deixando a
todos os oleirenses a melhor das im-
pressões, tanto no fisico, que nos faz
exclamar á primeira vista:—é um ho-
mem,—como no moral, de que é pro-
va o seu belo discurso, onde patenteou
os recursos do seu talento, e os extre-

VOZ DA BEIRA,

mos da sua fé, e nos leva a dizer—é
um apostolo—:

—Os produtores, possuidores e de-
tentores de milho, arroz, feijão, batata
e mosto, devem solicitar na adminis-
tração do concelho as declarações le-
gais e entragá-las ali devidamente preen-
chidas até ao dia 30 do corrente.

x.

Vila de Rei. —A Camara Mu-
nicipal deste concelho representou mais
uma vez ao sr. ministro do trabalho e
previdencia social no sentido de ser
reconduzida a mala postal entre à Fún-
dada e Santana, extinta por uma ra-
zão muito pueril. f

Confiarmos no deferimento da re-
presentação por acharmos muito justo
o pedido, tanto mais que a mesma con-
dução, já foi arrematada faltando ape-
nas aprovar O contrato e ordem supe-
rior para entrar em execução.

— Esteve na sua importante casa do
Souto com sua ilustre família o sr. Jo:
sé Rodrigues de Matos e Silva.

—Na Golegã e Lisboa estiveram os
srs. dr. Eduardo de Castro e António
Francisco Pires Tavares.

—Em Celorico esteve o sr. Joaquim
Martins Rolo.

—Tem passado ligeiram: nte inco-
modado o sr. padre Pedro Lourenço
Viana, a quem desejamos completas
melhoras,

— Está quasi concluida a sementeira
do trigo, e já começou a apanha da
azeitona.

—Já foram providas as escolas do
Peso e Boafarinha respectivamente nas
sr.” D. Felicia Dias Alves Fernandes e
D. Maria Miquelina Antunes. Deseja-
mos-lhes muitas prosperidades.

2.º publicação 4

Pelo Juizo de direito da comarca
da Certã e cartorio do 1.º ofício, nos
autos civeis de acção. nos termos do
decreto de vinte « nove de Maio de
1907, que Domingos Alves, casado,
proprietario, morador em Alvaro, mo-
ve contra Augusto Mateus, viuvo,
João Mateus e sua mulher, Antonio
Mateus, solteiro; maior, Mafalda Ma-
ria Barata, solteira, maior, David Ma-
teus, solteiro, maior, e Elvira Augus-
ta e seu marido Antonio Luís, este
ultimo ausente em parte incerta, cor-
rem editos de 30 dias, a contar da 2.º
e ultima publicação do anuncio, citan
do este ultimo réu Antonio Luis, cujo
ultimo domicilio conhecido foi, com
sua mulher, no lugar da Povoa da Tal
vinheira, freguesia de Alvaro, e ago-
ra se acha ausente em parte incerta,
para, no praso de dez dias findo que
sie dos alias, LRP RARE quase ndo:
tende que os réus sejam condenados a
pagar-lhe a quantia de 49:99, juros de
8º desde 16 de Fevereiro de. 1914,
custas, sêlos e procuradoriay como
unicos herdeiros do falecido José Ma-
teus a quem o autor emprestou aquela

uantia por titulo particular de
ei de 1914. 5

A impugaação deverá ser apresenta»
da no referido cartorio, até ao ultimo
dia do decendio legal, dentro das hor
ras regulamentares, sob pena de cor
rer a acção á sua revelia, i

Certã, 10 de Novembro de 1916.

O escrivão ajudante –
José da Glória Lopes Barata
Verifiquei
O Juiz de Direito

2) “Matoso |

– ANUNCIO”:

!

/ o! 1.º publicação

Pelo: Juizo de Direito da comarca
da Certã, cartorio do escrivão Eduar-
do Barata Corrêa e Silva, e no inven-
tario orfanologico por óbito de José
Luís Garcia, casado que foi com Ma-

 

ria Gonçalves; do lugar do Borralhal,

16 de |

 

freguesia de Oleiros, desta comarca.

da Certã, correm éditos de dé,
si

a contar da segunda publicação de:
anuncio no «Diario doGoverno», ci- /
tando a interessada Benedita da Con-
ceição Gonçalves, filha do mesmo fa-
lecido, residente em parte incerta na
Republica dos Estados Unidos do Bra-
sil, para assistir aos termos domesmo
inventario, até final, sob pena de re»:
velia e sem prejuizo do seu andamento:

O Escrivão

Eduardo Barata Corrêa é Silva.
Verifiquei a exactidão

O Juiz de Direito |

Matoso

ANUNCIO,

x publicação A

Pelo Juizo de Direito da comarca da
Certã e cartorio do 3.º ofício, nosvaus
tos cíveis de acção nos termos: do des
creto de 29 de Maio de 1907, que, Jo-
sé Maria Martins, viuvo, propfictario,
morador em Quartos dAlêm é Manuel
Alves Garcia, casado, proprietario; mo
rador em Pandos; ambos da”fregues
sia de Alvaro, movein contra Augusto
Mateus, viuvo, Jbão Mateus; casado,
Antonio Mateus, solteiro, maior, Mas
falda Meria Barata, solteira, maior,
David Mateus, solteiro, maior, ‘resi-
dentes em Lisboa, e Elvira Augusta;
e seu marido Antonio Luís, este ulti-
mo ausente em parte incerta, correm
éditos de 30 dias, a contar da’segun-
da e ultima publicação do“anúnéio, ci-
tando este ultimo réo, Antonio Luís;
cujo ultimo domicilio conhecido foi
com sua mulher, no lugar da Póvoa’da
Talvinheira, freguesia de Alvaro,’e
agora ausente em parte incerta, pará
no prazo de dez dias, findo que seja
o «dos éditos, impugnar, querendo,
referida acção, em que os autores pre-
tendem que os réos sejam condenados
a pagar-lhes; o primeiro a quantid-de
34:70 e o segundo a ana de r7poo
e juros na razão de 6º do ano; des-
de 6 de Novembro” de 1913, custas,
sêlos e procuradoria, como unicos her-
deiros do falecido José Mateus, a quem
os autores emprestaram aquelas quan-
tias por titulos particulares, respecti-
vamente de 29 de Janeiro de 1913 e 6
de Novembro de 1913.

A impugnação deverá ser spresen-
tada no eferido cartorio até ao ulumo
dia do decendio legal dentro das hóras
regulamentares, sob pena dejcorrer a
acção á sua revelia. 8:

Certã, 16 de Novembro de 1916-

O Escrivão an
Eduardo Barata Corréa e Silva

Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito

éMatoso

 

| ANUNCIO

% 1.º publicação

 

Pelo Juiso de Direito da 6.º vara ci-
vel de Lisboa, cartorio Belo, correm
editos de 3o dias, a contar da publi-
cação do segundo anuncio em que
Emilia Tavares Ribeiro e Eugenio T’a-
vares Ribeiro, pretendem habilyar-se
como unicos herdeiros de seu irmão
Isidro Tavares Ribeiro, falecido em
Lisboa, citando quaesquer incertos que
se Ve com direito a comradar é a

retenção dos justificantes, para“orde-
ui no prazo de PL
que serão assinadas na segunda, findo
ge seja o praso dos ‘editos, sob pena

e revelia cujas audiencias teem logar
nas terças c sextas feiras de cada se-
mana; por dez horas e trinta e sete
minutos no Tribunal da Boa Hora,na
rua do Almada, Lisbea, não sendo fe-
riado ou nos imediatos sendo:o.

Certã, 16 de Novembro de. 1916,

E eu Eduardo Barata Correia e
Silva, o escrevi,

Verifiquei,
Matoso.ia e
Silva, o escrevi,

 

@@@ 1 @@@

 

“ da Gertã apresenta uma composição

EN “CARDOSO |

Dia artificiais” em todosvos

“ ma obios!al didi e

SE Assima- “56 “ha. casa

Elton

Ramalhosa & Valente

ei Fo Dx CERTA

A Água miner ‘o-medicinal da Foz

quimica que’a distingue de-todas as |
onras, até hoje usadas na terapeutica.

“Pa empregada, com segura-vanta em: O
na:: cnbdead com seg o REA
gastricos, putridos ou parasitários ;—
nas – preversões digestivas derivadas
dês deus infecciosas ;—na convales |

Jebres graves;—nas atonias

cc fe diabeticos, tuberculosos,
Deabiieao elc.y—no, gastt icinismo dos
exgotados, pelos 1EMKCESSOS, ou privações ‘
MUGss BIO, 5) :

Mostra a analise OPTE LARiCa que a á à

«da Foz. da, Certã, tal, como se

encontra nas garrafas, eve ser consi- | .
derada como, microbicamente pu- | arde
“Fa não, contendo colibacitlo, Dem el
nenhuma das especies pathogeneas
que, podem, existir. em águas, Alem a da oa ad
disso; gosa de uma, certa acção misto- ri a
bicida,. O. B. Thyphico,, Diphterico ( Via V

ev rão;cholerico, emipouco tem-
po: Nela perdem, todos a sua vitalidade,
outros jmicrobios, «apresentam BAUSA
Fesistencia maior. .

DÃO a da, Foz da , Certã pão, | tem
gazes, hvresy é limpidas de, sabor leve-
mente-asido, mpito agradavel quer, be.
bida, puras quer, misturada; com vinho.

MANLAL DOS PROCESSOS

2bng’a:
comperencia

J Fu E Paz

” a soa
«o DEPOSITO GERAL
Ro DOS FANQUEIROS, 1845 Log : E aga iutas ga
tioã > TELEFONE les. poli eiPot- de Garcia de Lima
o» 3 fEdição! póstuma) 2

[erra
Elucidarjo d’estes funcionatios
se dos seus escrivães

ja ; 2s cent.

sistemas. Operações: sem no Beato! É] Tipogratia Gonçalves

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Dita Quer Brpola

E realmente digna de ser recomen-
dada-esta publicação, não só por estar
habilmente elaborada mas tambem pe,
lo relativo; luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ray de 1.9 31/de Março de 1916, e as
seguintes gravuras:

ista panoramica da cidade de Bag-
dad; Orfãos servios chegados a Mer:
selha e dinigindo-se-do cais do desem-
barque para o local do seu alojamento
provisorio. Destroços, ceusados. pelas
bombas dos: zeppelins em Londres;
Uma casa que ao derruir fez. 10 vitimas,

Não se. pode exigir mais, e é muito
de louvar a iniciativa-desta-casa edito-
ra; /pondo-«assim ao alcance-de todas
as bolsassuma obra ilustrada, interes-

sante, educativa e de flagrante actua-
lidade,

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