Voz da Beira nº141 02-12-1916

@@@ 1 @@@

 

moso Pires

dE é
NISTRADOR E EDITOR: +

Redação e cdminisiração:
ua Br. Santos Galente

| CERTÃ

 

AVENÇA.

Certã, 2 de Dezembro de 1916

SEMANARIO INDEPENDENTE

: Assinaturas
Arno, 19200 réis; Semestre, 600 réis

Brazil, (fracos) 58000 rs. Avulso, 30 rs. +

LL 20% ob 579
Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA GOMARA DA cem

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS

Anuncios ob &
Na 3.º e 4.> paginas cada Tinha, 50 r6tá
Noutro logar, preço convencional *
Annunciam-se publicações” de
I recela um exemplar
Não se’restituem os’origiras;

“Viação electrica ?

“Chega ao nosso conhecimento,
vinda de boa fonte, a grata noticia
de, que se acaba de constituir na
America do Norte uma grande em-
presa, entendida com altos perso-
nagens das finanças inglesas, para
a exploração em Portugal e na vi-
sinha, Espanha da tracção electri-
ca, tendo como acessorios o forne-
cimento de luz electrica, publica e
particular, a montagem de fornos
de alta tensão para a preparação e
aproveitamento de. minerios, ea

– aplicação da força motriz.
Esta empresa conseguiu já do
governo do país visinho a respec-
tiva concessão e procura que lhe
Seja tamem concedida em Portu-
Mas +€

Não. PE por certo O nosso go-

verno quem negará a pretendida”

concessão, pois uma empresa de
tal ordem vem. fazer uma revolu-
ão no país, e quiçá melhorar-lhe
as suas condições economicas, tan-

to mais que beneficiará principal-)

mente O centro, Bonde as condi-
ções de vida são precarias pela fal-
ta absoluta de meios de transporte.

– Pretende a empresa estabelecer
‘electrica nas estradas do país,
sobrettido nas regiões não servidas
pela via ferrea.

Pelo projecto, que -nos consta

a região, esjá reservado á Cer-
tá um Jarguissimo futuro, pois que

 

por força da sua situação topogra-

fica nela será estabelecida uma es-

pecie de estação central, como pon-
to de’ irradiação para’outras terras.
“A ser certo O que” nos, dizem,
uma vez, feita, a concessão. portu-
guesa;- a empresa norte-americana
RR os trabalhos de construção
e o as Douro, esco-
lido or ;suas fortes correntes de
A que tem já realizado to-
do “o:capital necessario para Peas
a cabo uma tão grande obra. |
cios de que u dl pla.

Tegião, r imos com muito pra-

“er o facto e fazemos votos para.
“queer breve se iniciem Os traba-

“lhos, para a se progredir tan-
to quanto é o noss A esrio.

– Este plano. grandio ue virá
“trazer um maior incremento ás for-
ças vitais do pais, pela animação
das áries, industrias e praticas agri-
colas, ERareNÁ para q nossa Fegião,

o.

Quê to “sé fntéicasam por

ai
ficiará enormemente esta

uma nova era de vida e progresso,
tal tem sido o ronceirismo por on-
de se escoa a nossa actividade.

+ Causa assombro e tristeza dizer-
-se que por falta de viação acelera-
da ainda a mala de Lisboa aqui
chega com uma demora de 12 ho-
ras desde a estação do caminho de
ferro mais proxima, e que o trafe-
go comercial é apenas feito duas
vezes por semana em veiculos de
tracção animal!!!

E” já tempo de acabar com este
vergonhoso estado de cousas, cheio
de misterio e de caos, que faz da
nossa região a parte mais desco-
nhecida do mapa de Portugal, em
pleno coração do pais. ‘

Distanciados a 60 quilómetros
da estação mais proxima, é de pre-
sumir. quanto este isolamento terá
contribuido para entibiar as nossas
energias de trabalho, sem lobrigar
esperanças de futuro para qualquer
tentativa por mais sedutora que
fosse. Desenganados das varias pro-
messas de caminho de ferro que
nos teem sido feitas, é-nos licito
depositar esperanças mais confian-
tes no: projecto que acaba de se
apresentar ao Estado e que parece
já ter o seu plácet. Ao menos não

envolve a Boinea nem é guloseima
Le político euipre esa estr angeira O OF-
ganiza da! com capitais valiosos que
apenas procura explorar a nossa
inacção, e nisto irá porventura o
“seu melhor titulo de exito. .

Que o projecto da viação electri-
caré mais viavel que o de caminho
de ferro, é obvio. Basta dizer-se
“que, aproveitando o leito das es-
tradas existentes, traz resolvida a
maior questão que se lhe podia sus-
citar, qual era a da diréctriz a to-
‘mar, em obediencia às solicitações
(dos centros de população, A direc-
“ção será, pois, uma questão arru-
mada. Postas de parte, por desne-
cessarias, a expropriação de terre-
nos, construção e obras de arte em
pontes e aquedutos, restará apenas
a montagem da via, parse g
instalações.

Alem duma apreciavel economia
no plano de construção, ha ainda
Uma maior vantagem na força mo-|
triz, mais barata e mais ao alcan-
ce, e pelo menos essencialmente
portuguesa, a hulha branca, infeliz-
‘mente ainda tão desaproveitada por

esse país fora, na caudal limpida

Iluminação pública

Está.cada vez mais deficiente a ilu-
minação publica nesta vila, e consta-
nos que o mesmo sucede em Sernache
e Pedrógam.

Na Certã há candieiros que só ser-
Pee para ornamentação das ruas e dos

lar

Efiitnands a atenção dosr. vereador,
encarregado do pelouro da iluminação,
para este caso.

A infame candonga

Consta que o governo vai adoptar
as necessárias providencias, para pôr
cobro á escandalosa saída clandestina
de géneros alimentícios e gado pela
fronteira norte do país.

Aos italianos

A rial legação de Italia comunica
que, em virtude de um recente decreto,
são chamados ao serviço activo todos
os militares de terceira categoria, nas-
cidos nos anos de 1876 e 1877, perten-
centes a todos os distritos do reino. Os
sobreditos militares residentes em “or-
tugal e Colonias, devem o mais depres
sa possivel apresentar-se nós respecti-
vos “consulados para serem enviados
gratuitamente para O reino, no caso de
serem julgados aptos para o serviço
militar.

Reinspecção. >» militar

Tem lugar nesta vila a reinsp’ cção
militar aos contingentes de 1891 à IgtO
nos dias seguintes:

Freguesia ga Certã dias 9 ii L 12813

» do Cab:çudo TSM
» de Pedrogam » 14
» da Cumeada BO
» de Palhais » »
» da Ermida BELO
» do Figueiredo »
> do Nesperal BL
» de Sernache dias 18, 19 e 20
» do Carvalhal dia” 20
» do Castelo RE (2)
» do Troviscal dias 22 e 23
Do da Varzea dia 23.
» de Marmeleiro » 26

Os individuos que não estando com-

re-ndidos nestes contingentes, nunca
fo ram sorteados nem inspecionados ou
não tenham por qualquer motivo sido
recenceados, devem apresentar-se à
reinspecção nos dias a que estejam
destinadas as freguesias da sua restodos nossos rios e ribeiros,

Pelo que de prosperidade venha |
a resultar para a nossa região na
multiplicidade de beneficios de to-

% E E jS2705 O8F
dencia, sob pena de serem considerar
dos aptos ou mesmo sopnyraaiad tem
ocasião oportuna. ç

Arvores

Agora que estamos na. a epoca. or
pria para a limpeza das atvores de on
namentação, lembramos ao sr» verca-
dor da Camara, encarregado o res
pectivo pelouro, a conveniencia de pre-
sidir a este ramo de serviço ou man-
dá-lo fazer por pessoa competente, | ide
maneira a fazer se um serviço cuidado
e benefico, que, não prpjuciaNe o seu
desenvolvimento e a sua, estetica:, ui,

Libras

Nos últimos dias a libra sterlina .s
biu consideravelmente de valor,. aa

Já “se trocam pelo duplo do seu va
lor real, a papel moeda.

E queixam-se os capitalistas us isto
vai mal. Em

Ora bolas para eles.

Vai mal para nós, que nem Papel
temos para dar em troca,

91 tech

Lagares de azeite ‘”‘*:

Os proprietarios de lagares de azei-
te, que fabriquem-azeitedeicontagalheia,
devem fazer as suas avençs na secre-
taria de finanças antes de’correcar a
laboração respectiva, para! evitar ae
a, plo pelo fisco:

 

Nestes ultimos, dias tem feito por-es:
tes sitios uma ventania desabrida que
tem: dado lugar à queda a nica jopeir
tona. ti! bs

Por este motivo tem se perdido mui
ta, porque vai na enxurrada-até-às-pi-
beiras e jiahos pende PO il apro-
veitá-la,

Estrada de Tomar. …
Err AEE
Está a pedir reparos IA Bias

Tomar, nos quilometros compreendi-
dos entre o Casal Ovelheiro,e o Aque-
duto das quatro bocas. – +
Chamamos a atenção de quem com-
petir. x Déivor 4 my
Quartel da guarda us
=[][] Dl vobu?

 

Parece qué vai trasferirisé 6º quarr
tel da Guarda Nacional Republicana,
do Convento de Santo Antônio para
uma casa que se está reparando
ptando no Bairro iberdade:

| para industrias e maior “aproveita-
mento das nossas explorações agri-
colas e mineiras, felicitamos: desde
já os nossos leitores, a quem supo-

da a ordem, em viação acelerada, mos totalmente interessados na reg-
iluminação electrica, energia motriz | lização dum tal melhoramento, :

E fre blice Ss pI Peep Gera TS fIfEO

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Z fapomti O ;Z fapomti O ;

 

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* inegável que, ou por emola-
u por espirito de iniciativa, algu»
ressivo se vai fazen-

4 ae de vontade
res, € hoj
o uma medid Ri à
Um é a fábriça dç telha, pelo síste-
ma marselhez, do sr. Joaquim Lopes,
dos iscal, outro-é a fábrica de adu-
bos do sr. Francisco Peralta, dos Fa-
leiros, ambas clas junto à estrada na-
cional, e com um movimento aprecia-
vel que já não passa indiferente à eco
nomia do concelho, evitando assim a
saída de capital para alem do rio Ze-
zere, no valor de muitas centenas de
“escudos E
Qualquer destes Srs. pela energia
que tem demonstrado para a monta-
em das suas emprezas, diga-se a ver-
instalações ainda muito ru-

ra concelho, ambos

o fazemos

dim; “ rece o aplauso e |
“proteç é tod ar as E indus-
tri ! E ois é sabido que uma
das. suas. maiores dificuldades tem si-
doa obt ide capital emquanto

o conseguiram acreditar Os seus pro-
uctos,’ ‘ –

Hoje, porem, afábrica do: sr. Joa-
quim Lopes é já bem conhecida no
nosso concelho e limitrofes, e não há
por aí construção nova onde “se não
tenha “aplicado telha ou tijolo do Tro-
viscal. Anexa a esta tem ainda o sr.
Lopes uma secção de olaria onde fabri-
ca vasos pará flôres e pucaros para
resinagem, alem dumá outra secção pa-

— ra telha mourisca,

“Do sr. Peralta fabricante de adubos
Sabemos ‘que dotado duma persisten-
Cia admiravel soube descobrir perto
do seu local um calcareó especial, que
depois ‘de calcinado «moído, é uma
optima base para o azote com que se
liga, produzindo um adubo fertilisante
já hoje bem conhecido e acreditado
5 enicita da batata, cereais e

vas desta natureza pelo lar-

o alcance economico que trazem pa-
ra as finanças do concelho devem ser
apregoadas ao conhecimento dos nos-
sos concidadãos, quando não seja para
lhes auferirem o proveito e o benefício
daí resultante, ao menos para. estimu-
lo de ambição. . a Eva

5 Er > Ea ,

loss 5b é

«Garestia idos generos

«Sae El e: pts :
» Mercê de; vários factores; que veem
influindo; na, vida economica do país
vai-se agravando cada vez mais a ques-
tão, das . subsistencias.. O, preço que

Fêros, Sêm

 

RARERRIS pari Cos Pitóso
respeito pelas conveniencias.

“uNo!-nosso mercado, ainda relativa-
mente-bem fornecido de cereais, nota-
se de dia para dia uma diferença con-
sideravel nos preços. vs

VOZ DA

Guarda Republicana

Acaba de ser transferido para a Co-
vilhã, o sr. Joaquim Vasco, alferes co-
mandante da secção da Guarda Nacio-
nal Republicana. e

Não é sem pessr que damos esta no-
ticia.

Lamentamos profundamente a saída
do sr. Vasco, porque se como coman-
dante da secção era um brioso militar,
exemplarissimo no cumprimento dos
seus deveres, sem exageros nem tram
sigencias que menosprezassem o seu
caracter, como cidadão, no convivio
particular, era irrepreensível no trato,
não tendo durante a sua permanencia
nesta vila desmerecido do conceito em
que todos o-tinham e de que veio pre-
cedido da mesma cidade para onde ago
ra volta a exercer as suas funções ofi-
ciais:

Para exercer o cargo vago pela trans-
ferencia do sr. Vasco consta-nos que
foi nomeado o sr. José Pinhal. alferes
de infantaria n.º 4. ‘

Junta de Inspecção
De passagem para Oleiros, esteve
na Certã, a Junta.que foi áquele con-
celho fazer a inspecção aos-mancebos
isentos do serviço militar até á idade
de 45 anos, – —

Voz da Beira
Por conveniencia da redacção, se faz

a publicação deste numero com um dia
de antecipação. – *

“Canhões sem polvora

Entre os varios recursos de que se
tem lançado mão na guerra actual, é
parece que tende a generalizar se com
exito garantido, figura o ar comprimi-
do como força propulsora da aitilharia,
economizando-se dêste modo os explo-
sivos em quantidade consideravel.

Asideia já não é nova, mas foi posta
em pratica com grandes vantagens.

Azeitona

Já começou, por partes, nesta re-
gião, a apanha de azeitona.

Parece ter hayido alguma, dificulda-
de no arranjo de pessoal, por virtude
de terem saído muitos homens e mu-
lheres para apanha no Ribatejo,

MISSA

Por alma da sr? D. Laura de Sande

Marinhask

celebrar em ‘sulragio uma
quinta-feira, dia trigesimo do seu fale-
cimento. nishy

Ao piedoso acto assistiram várias
pessoas de familia e outras, da amisa |
de da extinta, Sos

“BEIRA

| SECÇÃO LITERARIA

LIDA

Era uma creaiura singular

De olhos prêtos, febris e penetrantes! —
— Tinha a brancura olimpica do luar,
—A pureza dos astros scintilantes !

Ostentava no porte donairoso
Fascinações de excelsos querubins!
Tinha no rosto angélico, formoso
A perfeição-lustral dos serafins.

No seu colo macio e sedutor

— Sacrário de beleza—
Havia luz de augusto resplendor,
— Scentelhas de suavissima pureza!

No seu rosto gentil—meigo tesouro—
Havia a cor balsâmica da rosa!
—A sua voz sublime e deleitosa
Tinha acordes subtis de liras d’ouro!

O seu conjunto esbelto, insinuante, —

— Aquela perfeição fascinadora

Dava a impressão sublime, emocionante
De reverberos fúlgidos daurora

E quando ela passava altivamente

Soerguendo o vestido rocegante,
Purpúreo, multicor,

Tinha no rosto exeelso, alvinitente

Um meigo brilho augusto e fascinante;
De olimpico julgor.

Se acaso alguem, dos seus encantos prezo,
Lhe falava d’amor arrebatado

Na febre delirante da paixão,

Respondia co’um gesto de desprezo: —

— Foge de miml.. —não posso ouvir teu brado,
Que eu, para amar, não tenho coração!

E o brinquedo fatal da fantasia

— Aquela deusa augusta e atraente, —

— Aquele anjo de graça e de primor,

Julgou que para sempre viveria
Altva e indif’rente

A’s pulsações suavissumas do «Amors !…

 

(Do meu livro enédito Luz e saudades
M. Correia da Silva.
cu ()—
MARGARIDA

Simples, tôsca e pobre, está no ce-
miterio da aldeia a campa onde dorme
o sono da morte, — Margarida —morta
ao florescer da vida… aos quinze
anos !… é

os

Em volta de tão precioso cofre des-
tacam-se os goivos, as saudades e as
margaridas. E são tão lindas essas flo-
res!… Puderay se ela era nova, bela
e Margarida!

HI

E sabem como nasceram ali aquelas
flores?… Não?! Eu sei: os goivos
são gémeos dum outro que lhe desfo-
lharam sôbre a campa as suas amigas
de infância; as saúdades germinaram
das. lágrimas que no ataúde deixou o
moço que a amava, no dia do entêrro;
e as margaridas… ah as marga idas,
essas… são filhas da sua própria al-

ma,
Certa, E. B.

s AZ f

“Tivemos o prazer de ver nesta vila
o sr. Dr. José Marçal Correia. habil
facultativo do partido Municipal “em
Ferreira do Zezere.’) | )

PR RAE

De Lisboa regressou ao Peso, o sr.
Francisco Farinha Portela. iz

— Está nesta vila com demora de al-
guns dias’o sr. Olimpio Craveiro, 2.º
sargento de infantaria 15.

—E’ esperado por estes dias na Co-
diceira Grande, o sr. João Farinha Lei-
tão, que brevemente partirá para Loan-
da. : : k

—Regressou á Certã, o sr, José Pe-
dro Franco, ,

—Saiu para Lisboa com sua filha
mais velha, o sr. José dos Santos Ju-
nior, do Alto Ventoso. REA

—Deve realizar-se brevemente .o.cas
samento da sr.º D. Berta Saraiva, gen-
til filha do sr. João Gerando, Saraiva,
secretariode finanças neste concelho.

Retira: brovemente. para “Lisboa
com sua ex.Ӽ filha o sr. Almirante
Tasso de Figueiredo.

—Em serviço judicial saiem hoje pa
ra Oleiros os srs. Dr. Fernando Ma-
toso, Dr. Luis Lereno, Dr. Farinha
Tavares, Dr. Albano Silva, Augisto
Rossi, Adrião David’e Frutuoso Pires.

= Saiu para as suas propriedades da
Amieira, arsr” D. Inácia/Favares de
Moura, esposa do sr. Francisco Mou-
ra, digno escrivão notario nesta.comar-
ca. E x
— Está nesta vila io sr. Luis da’Cruz.

=Conta sair brevemente para Loan-
da, o’sr, João Farinha Leitão,

Foi temporariamente colocada pro-
fessora na escola mixta do lugar da
Mendeira, a sr.” D. Maria da Graça
Lopes. ara t

—(Com sua mãe esteve-naCertã; o
sr. José David e Silva, de -Pedrógam
Pequeno, .., sv0s

— Estiveram ontem entre nós os srs,
José Januario da Conceição e Silva,
José Custodio Martins Vidigal e Her-
culano Martins de Paiva, de Pedrógam
Pequeno. Í ;

—Realizou-se na passada terça-feira
o enlace matrimonial do sr. Manuel
Nunes é Silve, oficia! de diligencias do
Juizo de Direito desta comarca.

==Conta ir por estes dias á capital io
sr. João Carlos de Almeida e Silva.

– —Retirou novamente para Lisboa o
sr. José Pedro Franco, ú

| —A tratar de negocios da sua casa
comercial passou para Lisboa, o sr.
Antonio Cristovam Gaspar, do Figuei-
redo. j

— Esteve na Certã, o, sr, Antonio
Joaquim Fernandes, de Proença-a-No-
va. :

*

Durante ‘a semana vimos na Gertã,
os nossos presados assinantes srs.; Jo-
sé de Oliveira Tavares Junior, P.º An-
tonio Fernandes da Silva Martins, João
Zarlos de-Alméida e Silva, Monsenhor
José’ Maria Ferreira, Dr. Domingos
Lopes, Dr. Gualdim de Queirós, Joa-

 

“OFOLHETIM

DRIGEM HISTORICA

ibnspiquivo «DA! :
aa sia ja A SA
“mos ensup sb ou o E JUInbeChi

Um dos periodos da historia do nos-
so país, Inais, notaveis e dignos, da es-
tudo, é, certamente, o -dessa-luta-pi-
enjeaça e porfosa, sustentada. pelos
APSLAROA DA defesa da sua liberdade
e independencia, contra as aguias ro
eniado E Reagan ras avassalavam o
mundo São gloriasissimos para esta

terra 0) a luta, pelo es-
arço, patriosmo e dedicação de sus
“filhos. toe TBM O chris [
“Os“lusitanos ‘não só defenderam pal
«mo-a palmo, com’ extremado valor, o
solo da pata, mas praticaram ao mes-
tempo os mais sublimes exemplos
us às. virtudes civicas, de que se

qualquer povo culto, Não

tinham, é certo, a perícia dos generais
romanos, nem a disciplina das suas le-
giões, nem o auxilio das suas maqui

nas de guerra, Desconheciam as scien-!
cias, as artes, O luxo e até as comodi-

| dades da vida. E em razão desta igno-
| rancia os seus inimigos lhes davam, o
epiteto afrontoso de barbaros e selva-

Ena, Mas, em compensação desses
otes esplendidos, que faziam o orgu-.
lho de Roma, possuiam os lusitanos,
no grau mais eminente, o amor da in-
dependencia, e o valor e coragem dos
que combatem pela térra, que lhes sen-
viu de berço, pela liberdade, que lhes
consagra e assegura seus foros, e pe-
es lares em que se concensram, seus

ens, suas afeições « felicidade, O es-
forço do animo e do braço supria ne-
les todas essas condições de scjencife
de arte, que faz am quasi’ sempré in-
venciveis os exercitos de Roma E a
tal ponto de encarniçamento chegou
guerra na) Lusitania; tão obstinada, re-
sistencia e tão grandes perdas aqui ex-
perimentaram as legiões romanas, qu

a orgulhosa senhora da orbe antigo já )

lhe custava a encontrar generais, que
viessem de bom grado afrontar as ras.
dos lusitanos. ro

‘Porêm, que “resistencia podia haver
que acabasse por triunfar dessa rainha
do Tibre, que do alto do Capitolio via
rendidas a. seus pés tolas as nações
desde o Euphrates até ao Atlantico,
desde o No até ás colunas de Hercu-
les? A Lusitania” foi durante anos um
“vasto cemiterio das legiões romanas.
Mas, por fim, a perseveranca e oimen-
so poder dos invasores sujeitaram to
da a Lusitania ao jugo de Roma,

Não gozaram os conquistadores por
imtfitos anos da posse pacifica da sua
conquista, obtida a troco de’tanto san-|
gue estão grande dispendio.

Sertorio, capitão valente e arrojado
sendo proscrito em Roma por ter se-
guido o partido de Sylla, na guerra ci-
vil que então dilacerava a capital da
republica romana, vem: refugiar:se na
Lusitania, ejaí | levansa vo brado de in-
dependencia da terra hospitaleira, que
o recebera e agasalhara como a seu

natural,

Os lusitanos, encontrando, no. seu
novo chefe a sciencia da guerra, que
lhes faltava, e o conhecimento da es-
| trategia“dos generais romanos é da po-
|liticae-organização da civilizada repu-
blica,; preparam-se, convenientemente
! para a luta; / saem a campo cheios de

e | entusjásmo e confiança: combatem

com incrivel ardor e caminham de vi-
tória em vitoria, fazendo-se – cada” vez
mais temiveis aos seus | poderosos ini-
migosgrdo Sbcurs QEF un |
A ineligencia e actividade de Ser-
torio não se gastam exclusivamente na
guerra, Ao seu aceno: deyantam se as
‘mbralhas de” Evora ‘ciMque fica’bem
guardada a cidade, que escolhera para

| capital. Adorna a com monumentos que

fazem florescer as artes, Funda cidades
e fortalezas, com que aumenta os meios
de defesa do país. Estabelece oii arrai-
ga por todava Lusitania aquelas fortes
instituições, aquela “robusta (organiza-
ção que constituam as fontes.do, poder
e do esplendor da, republica romana.

 

(Coniinra no nº seguinte)

 

@@@ 1 @@@

 

quim Pestana dos Santos, José Ma-
nuel, sargento Fernandes de Oliveira.

=, «Aniversarios
; zera anos: E

No dia 29, 0 sr. Antonio Rosa Mela.

No dia 30, o sr. José Pedro Rama-
lhosa, pai do nosso correligionario sr.
P. Antonio Pedro Ramalhosa, que
completou 98 anos.
“ Hoje: 84

A sr.º D. Zulmira Carneiro Tavares.

Amanhã: ;

As sr.’*’D.Amelia de Abreu Albu-
querque e D Clotilde Cesar Pires.

– Parabens

enpeRitsco

istampilhas

“2 sãa-
a

e

Mempos gor as aciuais estampi-
fes e réis passam a custar 3o réis.

E se forem só as estampilhas, esta-
mos com muita sorte.

Este aumento é necessariamente pa-
ra se vir a isentar a franquia nos jor-
nais. !

Devem muitos favores ao governo,

 

 

as emprezas, jornal sticus,

 

Teatro Tasso :

é E’ amanhã, domingo, que sobe á
scena’ no nosso elegante teatro, à en-
graçadissima comédia em – 3 actos de,

b Edudrdo Schwalbach, que tanto êxito

a obteve no teatro Ginasio da capital —

: A bisbilhoteira. dd –

O espectaculo completar-se ha com

> à, tambem engraçada comédia em 1

E atto— Ao catçar das luvas.

; São interpretes as sr. D. Judith Fi-

E gueiredo, D. Fausta Soares, D. Bran-

ca Ascenção, D. Judith Serrano, D.

Edwiges Ascenção, D. Maria Raposo e

D. Maria José Serrano.-e os:srs. dr.

Bernardo de Matos, Francisco Moura,

Carlos Ascenção, Antonio Barata, Mi-

Theiro Duarte, Francisco Serrano e Fru-

erdatos Fale mhhd duvinha or-
questra Certaginense sob a regencia do
sr. Fernando Bartolo.
O espectaculo começará ás 21 horss
prefixas. o,

+ 48

“ 412 TITE EB BITA SL
– “bRetebemos a visita do nosso colega
=- 4 Beira-Vouga, quinzenario re-
gionalista que se publica na capital com
quem gostosamente vamos estabelecer
permuta. :
LTAHO »»5D<eee
Afim de tomar vapor que o condu-
za a Macau, saíu para Barcelona o sr.

dão REPARE SEA
a msn

neu

 

quem dá de
m tima, na qual,
Entre outras coisas, isto dizia;

 

; ar A
« rante um mês seguido
«Caia chuva 1ôbre aquela terra

«Até que as aguas tenham escondido

«O alto cume da mais alta serra.

«Mas não quero um diluvio como foi
«O biblico—, um diluvio universal —
«Mando que á chuva sejam misturados
«Cem milhões de alqueir’s de boa cal,

 

«Cumpra-se á risca o metmielhor decreto,
«Seja a minha vontade respeitada

«Porque é o unico meio de inda yer
A Ceitá com a cara bem lavada l

 

——, DECRETO (+, ) Jpresado colega, jornal monarquico tra-
veu me do céo, o Noherlson,. dicionalista. Edo
dá leis e manda a astronomis, Desejamos-lhe longa vida, *. 0.

 

Consegiencias da guerra
Diz o «!iario de Noticiasa:

Consequencias da guerra

«Por telegramas recebidos em Lis-
boa sabe-se que os premios de seguros
dos navios que naveguem para a Afri-
ca portuguesa aumentaram o dobro ; o
carvão no Cabo subiu a 33 shellings e
meio, o carvão ámericano a 6 dollars
e 25 cent., Os fretes de carvão de In-
glaterra para Lisboa já estão a 50
shellings a tonelada e não: ha na-
vios!!!…»

“Isto conjugado à alta assombrosa: da
libra, chegada já ao 100 0/0, dá um re-
flexo do que seja a crise que nos es-
pera.

Pense cada um em produzir na me-
dida do possivel tudo o necessario ao
seu. passadio, sem ter de recorrer ao
mercado, e ficará em grande parte ate-
nuado o peso do mal. | É.

Benemerencia

Para solenizar osaniversario natali-
cio’ de seu filho Raul;o sr. Luís Do-
mingues da Silva entregou ao sr. Ins-
pecior escolar deste circulo a quantia
de cinco escudos, para aquisição de
livros, papel, tinta e aparos, para os
alunos pobres da escola do sexo mas-
culino desta vila.

Actos de benemerência assim são
dignos de serem imitados.

espe pd
GORREIO DE OLEIROS

Em consequencia-da grande-demora
com queraqui chega o carro de Tomar,
portador das malas do correio de Lis-
boa, dando lugar a que só alta noite
ou de madrugada alí se recebesse a
correspondencia, a vila de Oleiros pe-
diu ao sr. Diretor dos Correios para

ue a sua mala fosse antes feita por
Cas elo Branco.

Por cá tados estão concordes em que

tudo vaí bem!

Filarmonica Patriota

* Passou no dia 1 do corrente mais
um aniversario, a Filarmonica Pátrio-
ta, Certagimense, a mais antiga agre-
miação desta vila. ;

* Gremio Certaginense

Devem reunir amanhã (3) por 20 ho-
ras, os socios desta sociedade de re-
creio, em assembleia geral, a fim de
se proceder á elvição dos corpos ge:
rentes que hão-de funcionar no futuro
apo de dgia 4 ;

O LIBERAL

«Debaixo daidirecção superior do sr.
[Antonio Teles de Vasconcelos, voltou
a publicar-se em Lisboa este nosso

 

6 soldado inutilizou 3

j da “de calças e 4 pa-
SA :

hici sabes dA Ee pes
1916 empregaram-se mais

ide 75 milhões de pano com 14o:de lar-
“go, ou seja duas vezes-a volta-daterra.
Admitindo que o pano custou de 8
a 10 francos o metro, este fornecimen-
to representa perto de 700 milhões de
francos. Para o fabrico dos capotes e
calças necessario a um efectivo de
100.000 homens, é precisa a lã de
75.000 carneiros.
* Cumpre notar que, graças aos esfor-
ços da intendencia, todo o pano mili-
tar é agora fabricado em França, assim

 

Silvadoas
sê É

ADUBOS

Foram já publicadas no «Diário do
Govyêrno» algumas disposições: tenden-
tes a estabelecer eficazmente O serviço
da fiscalisação oficial junto às fábricas
de adubos.

Este serviço por que ha tanto se es-
perava, em vista da grande exploração
feita ao consumidor com adubos falsi-
ficados, vem trazer um grande benefi-
cio ao lavrador, garantindo-o das do-
sagens aplicadas.

k” preciso que os srs. industriais
saibam. que não basta. só encher sa-
cos e sacos, sem ter em conta a mo-
ralidade-e a justiças

“CORREIO

Dignaram-se pagar a sua assinatura
os nossos presados assinantes Srs.:

 

Domingos Tasso de Figueiredo, Ce-
lestino Pires, Adrião Morais David, P.
Joaquim Tomás, António Augusto Ro
drigues, Bernardino Ferreira de Matos,
D. Florinda Lopes’Manso, Compannia
Viação Tomarense, Luís Cardoso Ta-
vares, Luís Lopes Ferreira, Manuel
Nunes, José Farinha Tavares, Manuel
Alves dos Santos, José Pires dos San-
tos, José Marçal Nunes, Joaquim Go-
dinho da Silva, Artur Nunes, P. José
Lopes, Manoel Nunes, Manuel José da
Silva, João Luís Junior, Antonio Fran-
cisco Tavares, Angelico Nunes Cam-
pino, Antonio Francisco Macieira, Ma-

| nuel Rodrigues, João Mendes Carrei-

ra, Floriano Bernando de Brito, Ade-
lino Antunes e João Carlos de Almei-
da e Silva,* ;

CORRESPONDÊNCIAS

Vila de Rei, 28-11. Faz
amanhã” ano que sobre esta região
chuvia com tanta abundancia que nin-
guem deixou de sofrer prejuizos, al
guns importantissimos. Ribeiros, rega
tos é os ribeiros da Isnaieida Tamolha
tomaram um tal. volume de agua que
arrastou na sua corrente as prôprieda
des de cultura marginais. É

Jausavam dó as lamentações dos
desgraçados que apenas possulam um
pequeno taboleiro de terra confinante
coma passagem a Apis e que a com
rente trai

 

nsformou em cascalhéira!
Quasi todas as propriedades ficaram
destruidas e algumas ficam por fazer
por faltarde-terras.: cv» 004 .
—No dia 17 do.corrente choveu aqui
torrencialmente, fazendo – ao mesmo
tempo muito vento. ; f
—Deu á luz! um robusto menino a
esposa do sr; João Baptista dos San-
tos. 5 ;
Aos | pais as nossas felicitações e ao

EREROUN Pl BeriáraéuDos um futuro

nuel Aparício da Silva.» –

O finado era muito estimado pelas
suas boas qualidades,motivo porque a
sua morte foi geralmente sentida-por
todos os que o conheciam.
A toda à familia enlutada, especial
mente “a”seu pai-e irmão: os! srs. Joa-
quim Aparicio da Silva ie Joaquim
Aparicio da Silva Junior, O nosso mais
profundo pezar.

— Esteve entre nós or. José Nunvs
Tavares, que foi professor nesta vila.
—A todo o pessoal da redação da
Voz da Beira, apresentamos as nos-
sas mais sinceras felicitações pelos me-
lhoramentss materiais que foram intro
duzidos no campeão dos intere-ses da
comarga,. | | purry !
—Está quasi concluida a apanha da
azeitona, cuja produção foi este ano
muitissimo reduzida. j

Y ANUNCI

RUN 2a STT
01! 22 publicação
Pelo Juizo de Direito: da comarca

Ra

‘da Certã, cartorio do escrivão Eduar-

do Barata Corrêa e Silva, e no inven-

como o calçado cuja materia prima se
importa da Ameriça, o)

tario orfanologico por óbito de José

—Faleceu’no domingo à noite, no |
lugar ido Abrunheiro: Grande, o sr Ma |’

Luís Garcia, casado que foi com

ria Gonçalves, do lugar “do-Bórralhal?
freguesia de Oleiros, desta comarça
da Certã, correm éditos de trinta dias,
a contar da segunda publicação deste
anuncio no; «Diario do Governo», ci-
tando a interessada Benedita da Gon-
ceição Gonçalves, filha do mesmo fa-
lecido, residente em parte incerta-na
Republica dos Estados Unidas do Bra-
sil, para assistir aos termos do mesmo
inventario, até final,/sob pena de re-
velia e sem prejuizo do seu andam

do k
itva
Verifiquei a exactidão Fa
O Juiz de Direito «2.
Matoso E

 

Gs
/ ANUNCIO:
CA É 1 . E. b ,
2.º publicação o
Pelo Juizo-de Direito da; comarca da
Certã er cartorio do 3.º oficio, nos, gu-
tos civeis de acção nos termos do de-
creto der29 ide Meia de 1go7;quéllo-
sé Maria Martins;-viuvo; proptictario,
morador em Quartos dAlêm eMenogl
Alves Garcia, casado, proprietario, mg»
rador em: Pandos, ambos:da fregue-
sia de Alvaro, movem-cónira Augusto
Mateus. viuvo, Jbão Mateus, scasúdo,
Antonio Matvus, solteiro; maiór);Ma-
falda Muria Barata; solhteira; «majar,
David Mateus, soltero, maior, resi
dentes em Lisboa, e Elvira Augústa,
e seu marido: Antonio Luis, estesmltt-
mo ausente em parteipcertas corcem
éditos ide 30: dias, a) contar.da stgun-
da e ultima publicação; do anunicio, gi
tando este; ultimo réo,- Antonio;Luís,
cujo ultimo. domicilio conhecido s foi
com sua mulher, no lugarida-Póvoasdáa
Talvinheira; freguesia ide? Alvarop’€ .
agora ausente em parterincertas!ipara. y
no prazo dv dez dis; findo quesseja ,
o dos éditos, impugnar, guer-ndo;a 2
referida acção, em que osautores pres l
tendem que-os réos sejam condenados
a pagar-lhes, o primeiro a quantia: de :
3470 e O sgundo a quantia de r7moo! EE
bc juros:na razão de 6º ao ano, des-
de 6 de Novembro de 1913, custas,
sêlos e procuridoria, como uhitos her-
deiros do falecido José Mateus, a quem
os sutores emprestararo aquelas quan»
tias por titulos particulares, respecti-
vamente d= 29 de Janeiro de 1913 c 6
de Novembro de 1913. mimo
A impugnação deverá ser aprésen-
tada-no ferido cartorio até-ao ultimo
dia do decenuio Icgal dentro das horas
regulamentares, sob pena de correr-a
acção á sua revelia. Ned
Certã, 16 de Novembro: de 1916:
COP Escrivao. =
Eduardo Barata Corréa e Silva
Variar o er
O Juiz de Dj
Matoso

HA SE

eito *

o

NUNCIO

,2.* publicação

 

Pelo Juiso de Direito da 6.º vara ci-
vel de Lisboa, cartorio’Belo; correm.
jeditos de 30 dias; a contar da publi,
cação do segundo anuncio em que
Emilia Tavares Ribeiro e Eugenio Tas
vares Ribeiro, pretendemhabilnar-se
como unicos herdeiros de seu irmão
Isidro. Tavares Ribeiro, falecido em
Lisboa, citando quaesquer incertos que’
se julguem com direito a contestar as
protenção dos justificantes, para O der
duzirem no prazo de três audiendias
que serão assinadas na segunda, findo-
que seja o praso dos | editos, sob pena
de revelia cujas audiências teem logar
mas, terças e sextas feiras de cada se-
mana, por dez horas e trinta e sete |
minutos no Tribunal da Bos Hora, na
rua do Almada, Lisbsa, não sendo fe-
viado ou nos imediatos sendo.o.,

:; Certã, 16 de Novembro de 19164

E cu Eduardo Barata! Correia e

Silva, o escrevi,

enfiq uei,
Ma’uso,

 

@@@ 1 @@@

 

|

De
NE ra BIO a

: bica o quer mistarada com vinho.d

DE emas. Operações sem dor,

 

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CELINDA

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Agua Da Foz DA CERTA

4 ud miner o-medicinal da Fox
da Certã aprésenta uma composição
quimica que a distingue de todas as
oinras até hoje usadas na terapeutica,

oiEZ: gada comsegura vantagem
nas: pc dr “os
gastricos, putridos ou parasitários;—
nas preversões) digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na iconvales
censa das febres graves;—nas atonias
icas dos diabéticos, tuberculosos,
ighticos; etc.;,—no gasivicinismo dos
dota pa excessos ou privações
etc, etc.-

“Mostra a: analise batereologica que a
Agua” da Foz da Certã, tal como se
encontra-nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente pu- E .
ra não contendo colibacitlo, nem
menhuma das. especies | pathogeneas

ue podem existir em águas. Alem
so, gosa . de“uma certa acção micro:
bicida.’O B; Thyphico, Diphterico
e Vibrão-cholerico, em pouco tem-
po-nela perdêm todos a sua vitalidade;
eutros microbios spresentam porem
resistencia maior.

TAGEO

MANUAL DOS PROGESSOS

“Av Agua da Foz da Certã não tem — DA —
gazes livres, É limpida, de-sabor leve: COMPETENCIA
mente acido, muitoagradavel quer be- ea

Juizes de Paz,
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e dos seus escrivães

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Acaba de ser posto à venda o tomo: n.º 30:da:

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E” realmente digna de ser recomen-
dada esta publicação, não só por estar
habilmente elaborada mas tambem pe-
lo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ra, de 1 a 31 de Março de 1916 e as
seguintes gravuras:

ista panoramica da cidade de Bag-
dad; Orfãos servios chegados a Mer-
selha é dirigindo-se do cais do-desem-
barque, para o local do seu alojamento
provisorio. Destroços causados pelas
bombas dos zeppelins em Londres;
Uma casa que ao derruir fez 10 vitimas.

Não. se pode exigir mais, e é muito
de louvar a iniciativa desta casa edito-
ra, pondo assim ao alcance de todas
as; bolsas uma obra ilustrada, interes-

 

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sante, educativa e de flagrante actua-
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