Voz da Beira nº124 03-06-1916

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ANO 3º

 

BEPANA PRINCIPAL:
Fructuoso Pires.

ADMINISTRADOR E EDITOR:

A. Pedro, Ramalhosa

Redação é e Rd
Bai Dr Santos Balente
— CERTA

ar A detisr om oh

SET Assinaturas
Anno, 16200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs, Avulso, 30 rs,

 

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

em 1

ANO AGRICOLA

hd d Riso!

Vae deveras prometedor o novo
anogricola, bastante beneficiado
pela alternativa de chuvas, tão ne-
cessárias ao desenvolvimento da
granação das cearas que se apre
sentâni amapiciosas, a sos

Na opinião é de eistbrtdidos, pou-
cos ános sé teem “apresentado nes-
ta altura do ano com um tão forte
rol de promessas a dar np Ritças
ao lavrador.

“São as cenras, são as vinhas e
até os olivedos a porfiarem em
dar-nos uma colheita compensado-
ra“de trabalhos e desilusões.

Se alguma lastima houvesse a
fazer seria contra os batataes,prin-
cipalmente os temporões, algo pre-
judicadas’ pela invemnia rigorosa
dos mezes de Fevereiro | e Março, |
porque emquanto aos serodios, se-
meados en terras fundas, o aspec-
to é magnifico, enão desdiz do res-
“to das sementeiras, outrotanto ha-
vendo a dizer dos favaes é outras
culturas dé menos pres,
to. – a af Fri En

“As vinhas, se’ o tratamento
cuprico não: falhar, devem dar
“uma colheita valiosa, apreciado o
“seu | estado presente: de abundante
““enrregação de cachos, E” uma ma-.
“Yavilha contemplar a pujança ve-
—gétativa que dia a dia se observa
“nos Nossos ‘ “vinhedos, todos eles.

“agora Damn sa Palo
“diaphano põe. tonalidades vivas
“E! possivel que, pela dificuldade
do plantio, todo ele feito em terra
virgem, e dévido ao grando atrazo,
quê entre nós houve nesta cultura,
— subjugados como andavam os nos-
“sos lavradores ao despotismo da
importação dos vínhos ribafejanos,

“mais baratos, não, tenhamos ainda
va produção suficiente parao con-

“sumo; mas se Mais algnns anos se
“vievem a dar com o ncrescimo da!
dE deste mo, é de supôr
que num futuro proximo vejamos
debelada a erise’ por a RS

= passando… aa EAR y

“Este ano, cao Re! “pódio dis
que o concelho se limiton ás suas
forças, no ‘edmeteio de vinhos, pa-‘
xa 0 que bastante concorreu x ele-
vação de preço reduzindo o con-
“sumo. Ora isto, que já 6 bastante,
não é tudo, porque é. mecessario

“que nos: emancipemos, duma vez

ad a sempre, do parasitism as im- |

ortação,. enjos- saques, valor:
“duma Paes de contos, tem trazi-‘
do ai nossa lavoura estrangulada ao!

“enbor da: – suas conveniencias e
concluios. ane

ADEREM DOS INTERESSES

PUBLICA-SE
– COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GE

Um outro campo que se nos
apresenta de encantador aspecto é
o olivedo, Raros anos se contem-
“pla uma tão grande floração nas
oliveiras. São verdadeiros: bou-
quets que o balouçar do vento se
encarrega de ir desfolhando lenta-
mente, num demorado trabalho da
natureza tão util e proveitoso, ‘co-
“mo insubstituível, ás operações da
frutificação do arvoredo.

Por cima, nos ramos toucados
de flores brancas, pousa esperan-
cosa a vista do lavrador avido du-
ma colheita abundante que satis-
fuça as suas ambições e-as suas
necessidades.

Mas se assim é, quanto á pro-
messa do ano, outro tanto não su-
cede com o desenvolvimento a dar
no plantio da oli assim
dizer, a arvore nossa
região, .

“Que atrazo e que incua neste
ramo de serviço. Apezar do azeite
ser o melhor rendimento e de níhtis
certa colocação, por sua pureza
gne o tem recomendado em todos
os mercados, é raro ver-se uma
plantação de oliveiras, digna deste
nome.

Disfrutamos com afan as anti-
gas coutadas que os nossos ante-
passados nos legaram, mas Taro
se vê que alguem tente augmentar
esse patrimonio regional com ‘no-
| vas plantações em substituição das
que desaparecem, exgotadas do

a Malaria,
tempo, Bo ao dos terrenos de

charmeca por essas encostas” alem,
desde a mtrgen das’ aibei

vo Dever

senvolvimento da vegetação, como
sucede | em, lgumas freguezias, e
“incitar os livendores a entrarem
num periodo de plantação que em
poucos anos fi fria asfortuna desses
casnes hoje estiolados pela rotina.
ho MOS bordarmos estas considera-
ções; ligadas como estão ao: as-
‘sumpto deste artigo, não deixare-
mos de louvar: a iniciativa de al-
guns proprietarios: mais: audazes
ique por partes já vão dando o bom
exemplo de angmentair as suas
plhntaçÕs derrubando o matagal,
E” dahi que hade vir a fartura
e Tembremo-nos de que só a fartu-

ra traz a riqueza, . AUBIMER)

pipa

PONTE DA BOUÇÃ

= Foi adjudicada ao, sr. José “Mendes:
dOliveira, por 6:454000 a execução de
trabalhos desta ponte sobre 0 rio Ze-
zero, na estrada que de Figueiró dos

Vinhos liga com: esta vila,

cy tuguezas para. aproy

se-hia prohibir o regi-
men das cavadas, contro ao de-

SEMANARIO INDEPENDENTE

DA-COMARCA-DA-GERTA o

AOS SABADOS
LINDA DE RANALHOSA & VALENTE — CERTÁ

ane se encontrem em qualquer das se-
guintes categorias:

1.º=0s que” tentam sido julgados in-
capazes do serviço militar pelas juntas
hospitaláres de Inspecção:

2º 0s que tenham csido isentos do
sevviço militar pelas joutas do recruta-
mento.
3º>0s que tenham tido baixa: do
ço militar por incapacidade physica
entos debnitivamente as juntas
de inspecção sanilaria.

4º—0s que, Lendo sulo recenseados,
não tenham sido inspeccionados por
qualquer motivo,

Por outro decreto E mesma data to-
dos os cidadãos com mais de 20 anos e
menos de 45. que por qualquer motivo
não foram recenseados para O serviço
inilitar, devendo lelo sido, são obriga-
dos a participalio por eseripto na secre-
taria da camara até ao dia 15 de junho.

Bem dada bola

O nosso colega” «O Mensageiro,» de
Leiria, sob O liltulo Escapou-lhe,. conta
o seguinte; caso:

«Um: depulado—o sr. Celorico Gil—
NEGRO fr PGR Ead Das PAR uto fa” (SUE
entregues a Cruzada Mulheres: Por-

qr OS NOSSOS
soldados & familias, O que ele foi fazer!

Salta o st Afonso Costa irado e não
facundo, ameaçando a lerra, 0 mare o
munilo, e diz:
o Julgo que ninguem tem o iristo de
impor a cada um dos deputados, actos
de beneficencia que são, para ter valor
moral, essencialmente volimtarios.

Dê cú as mãos à palmatoria sr. dr,
e diga poenttet me peecali! Então a be-
neficenciá para ter valor deve ser vo-
luntaria e o st, foi ao que os catolicos
dão para as igrejas e… zás, tirov o
terço para beneficencia; foi aos legudos
pios e… zàs, outra facada para a assis-
-encia; se eu quero escrever em certos
dias do ano aliva-me logo com rm gol-
pe de 10 téis pare a assistencia; tenho
6 uma leira que não chega para eu
pagar os 2,8º/ e vem logo uma estocada
paraa assistencia, ete., etc. Então nestes
casos teem valor moral estes uclos? Ab?
sr. dr.! sr, dr.! Do pão do nosso com-
padre grande fatia aos afilhados. E | ens
tão a tal assistencia: é um nicho. .. mas
que nicho! E” cada afilhado e cada fatia»

Tem razão o colega. A moralidade
dos politicos foi e será sempre assip:
a conveniencia. Bulam-lhe no intéresse
e adeus principios.

Desta vez, não ha duvida, o’sr: Celori-
co carambolou sem querer, pondo à
prova argent o desinteresse patriotico:
dos nossos grandes homens.

“esta travessão a fim de observar pe

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cala linha, 30 téis
Noutro. logar,preço convencional
Annunciam-se publicações de que” sé
reseba um exemplar,
Não se restilttem os originaes

Novas inspecções Assistencia

Por um decreto publicado no Diario | Lembram-se os nossos leitores dos
do Governo» de 2% do corrente, são su- | estragos causados pela grande cheid
jeitos anóva jns Spéção meilica os “cida- | de dezembro que, arrastando hortas é
dãos com menos de 45 anos de edade | lameiros da margem d beirás, dois

xou à pedir inumeras famiias.

Tão “grande foico clunôr da ocasião;
secundado pelos apelos day autoridade
adminislvalivas. e- edis manicipaes, que
se conseguiu levar um echo ao paria-
mento pela voz dos nossos representan-
tes em córtes, chamando à atenção do
governo para ‘a grande calastrophe,

Pois bem, seis mezes vão já passados
e, que nos conste, até hoje ainda dos
colres da assistênckr não foi, relivado!
um pequeno subsidio para minorar tan
ta aflição é des par

Isenção militar

For nomeada vima comissão, pelo st,
rainistro da guerra, à fim de rever &
tabela das lesões que consliluem im-
possibilidade abisolntá da prestação do”
servigo mifilar e apresentar sem de-
mora o resultado dos sets > trabalhos:

Era bom ver primeiro a lista impteza
sobre este assumplo, porque facilitaria!
Senviço à comissão:

Concurso de grilos

qu ETR dom puRaTeS dps Stade cfentipale
promovém a favorito corte da Cruz Ver-
melha, será um concurso de canto de
grelos,
– Achamos digno de registo: o exolico!
concurso, e, se pegar a mania das ex-
centricidades desle gencro, não lardará
que vejamos ainila win: concurso-de car
to de burros. Ao menos não hav
tauta dificuldade em avranjaro amo jury
de competentes parafazen a classifica
ção.

Depois do concurso dos “enlos impõe=
se um concuiiso de berros

Travessa do Oaldeira

Ão sr, vereador do pelouvo da limpe=
za publica recomendamos uma visita a!

soulmente o sen tstado de conservação!
e de limpeza.

Tltimamente até deposito de entulhos:
ali se tem feito, em quantidade: superior
a duas carradas, e) E ap spin como!
até agora o deslei não: lardará que
o transito ali’ se, empdido:

Ora, a ser assim, mais. convivia que:
se lapasse a referida travessa: .do que:
conservar ali, fio cetro da vila o jun-
to a uma arleria demaior bransito; um
fóco pestilente de emanações Tecaes,
agora acrescido com despejo de êntu=
“lhos.

E assumpto que precisa! ser, Et
do para evitar aquele! estado pouso
honroso para os varredores: municipaes»pouso
honroso para os varredores: municipaes»

 

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Z

VOZ DA BEIRA

 

a >

ge ese err
TASSO DE FIGUEIREDO

A Sociedade -Portugueza da Cruz
Wermelhu «elegeu seu presidente
Bonorario o gr. Almirante Domin-
-gues “Tusso de Figueiredo, tendo
gambem vesolvido colocar na sala
“las suas reuniões o seu retrato pe-
Jos relevantes serviços prestados á

mesma sociedade.

E’ nosgrato registar um tal e
“to que sobremaneira “honre «este

mosso “estimado patricio, 8 quem a.

Voz da Beira envia muitos-since-
xr0s parabene.

 

“Com vista…

O esrro do correio “de Thomar
“continua como se estivessenios em
EDezembro,n chegar á Certã, ás 4
«Db horas da tarde. Para estes re-
nhores não ha horario nen tabela;
=maem e entram quando querem,
com grave prejuizo do publico e
«mobretudo-do comercio e das re-
partições publicas, e ninguem lkes
-vne 4 mão por isso. Temo-nos
«jueixado por mais de uma vez
meste logar-contra um tal estado
«Je cousas; mas as estações supe-

“mriores não se querem dignar olhar
-cá para baixo. Vá tudo “correndo
«sem incomodos de maior e-é quan-
to basta,

Da estação postal desta via
«consta-nos ter sido informado quem
o deve ser por nais de uma vez,
mas, mas. ,. continua tudo como
«dantes.

Ora é preciso que se saiba que
dsto do transporte de malas, não é
«conesia da Companhia Viação To-
anarense, e quo se ela não poder
«umprir os horarios marcados,
por certo haveri-quem esteja dis-
mosto aroumprilos e a «receber o
apreço do seu trabalho,

O que não pode ser, o que se
mão deve consentir é que se man-
denhe este estudo de cousas que
trazem altodos graves prejuizos €

» mão sô &-Curtã, como tambem as
visinhas vilas de Peilrogam Pe-
«queno .e Oleiros, aonde as suas
annlas chegam a altas horas da
moite, não podendo fazer-se já Ja

«istrib Cão NA Mid
Vis. NCIM 50 estas to

rdicudas, 4ambem us puvoações
Ea por distribuidores e por
“ustufotas vuvaes que tento de per-
«correr “caminhos esonbrosos, são
“Morçalos-a sahir pas o seu giro
mo dia seguinte, dando em vesulta-
«do-o atrazo de um din para uma
mesposta urgente. :
— Vae-com vista :ao gr. director
«los correios destredistnoto a quem
“pedimos se digne “olhar por este
serviço que tantos repuros merece
do publico em geral.

| Ladainhas

(Como “de, costume realisaram-
se mos dias 29, 30 e 81 de Maio,
as ladainhas 4s capelas de S. An-

“tonio, 8. João do Couto e N. S.
dos Remedios.

Não nos lembra ter visto, até
hoje, tanta concorrencia a este acto,
religioso como no presente ano,
pelo que se vê estar cada vez mais
arreigada a ideia religiosa no nos-
80 povo.

 

ipachados viudos da 5

 

SAR.ÁTI

Parece estar assente, que na
noite de T1 do corrente “terá lagar
no nosso elegante tegtro, “um csa-
vau ro-qual tomarão parte dumas
e cavalheiros da nossa melhor -so-
ciedade, para-com o seu producto
ser beneficiada a Sociedade Por-
tugueza da Cruz Vermelha.

Uonsta-nos estarem Já escolhi-
das duas belissimas «comedias em

um acto, conylétimdo-se o Sarau,

com doisnumeros de musica em
piano a-quatro wãos e um cáro de
algumas das nossas melhores can-
ções portuguezas.

E’ de prever, que, dada a «cir-
eunstancia que leva a promover
este Sarau, Diais uma vez vejamos
uma enchente no teatro,

 

Festa de S. João «

Parece que a comissão eleita pa-

za promover os festejos de S. João |

no actual ano, resolveu que eles
não tivessem logar sem que pri-
meiramente Se millorasse e bene-
ficiasse a respectiva capela, melho-
ramentos que se não pôdem fuzer

“Já por falta de recursos.

 

INICIO

Consignadas á Administração
deste concelho e devido -nos bons
oficios do sr. administrador, que
são muito -delouvar, chegaram dez
toneladas de milho, para o consu-
mo publico,

 

FESTIVIDADE

No passado domingo renlizou-=se
na freguezia da Ermida a festivi-
dade so Sagrado Coração de Je-
sus, com a cerimonia da primeira
comunhão ús crianças.

Foi celebrante o rev” parocho

Antonio Barata Dão, acolitado pe-

los rev.“ padre Francisco d’Almei-
dn, do Figueiredo e padre Luiz
Barata Dão, do Mosteiro de Oleiros.

Ao Evangelho pregou, com a
puoBeiencia que he, É RES) ax O

iba! RASA nda ad ma et
ção olieia de afectos e unção como
convem ao proveito educativo das
crianças,
Abrilhantou a festa a Sociedade
Musical Recreio Artista, destavila,

Cousas extraordinarias

 

Em Barcelona realizou-se no. passado
domingo um banquete monstro de 3000
pessoas. Foram necessarios 20000 pra-
te 22000 copós. Em varias povoa-
ões organizarum-se comboios espe-
vias

Pela alfandega de Lisboa foram “des-
issa lves queijos
com O peso de 597 kilos no valor do
2005000 téis que pagaram 1005000
véis de direitos.

Pesava cada um 199 kilos (12 arro-
Das). re

Olimpio Alberto Craveiro

Foi pipiovido a 2.º sargento de
Irfimteria n.º 15, aquartelado em
Tomar, o sr. Olimpio Alberto Cra-
veiro, amanuense da camara mu-
nicipal deste concelho.

Pelicitumno-lo,

OXNOXOS

Seu tratamento

orvnlgar de ordios,
existem aumerosos fungos que atacam
as plantas anaisivariadas; “as roseiras,
a vita, as pereias » alé o3 proprios
cercdes, são bem bastas vezes atacadas
por esta doença “que ocasiona destrni-
çõez consideraveis e-a3 ameaça muitas
vezes da morlo.

Dos varios oídios, o que maís se ma-
nifesta com frsquencia e certa intensi-
dade e que sportanto entre o incio rnral
é mais*conherido, é o oídio da vinha
UNticiliianvoator),

E raro v ado agricola em que o vi-
licullor não tenha que alesviar um pou-
vo da sua atenção para a sua viaha
alacada e ameaçada pelo vidio.

“Esta doença a que tivemos ocasião de
Uercrever no numero é:504 desta Gaze-
tato mildiv), são na vinha as que se
teem tornado mais frequentes e preten-
“dem comprometer o seu futuro.

Muitas vezes as videiras são acacadas
de míllio e otdio simullaneamente, «
nessas condições, em vez de usar como
indicamos quando tratamos do mildio,
as caldas bordelezas simples, usa-se e
com excelentes resultados as caldas sul-
focupricas, em cuja composição entra o
enxofre.

O enxofre no lrafamento do oídia, se
bem que tenha uma acção curativa, vis-
toque o fungo vegeta exleriormente,
não deixa, contudo, quando empregarlo
antes da duença se manilestar, de exer-
cer com exilo a sua Denefica e proven-
tiva.

São bastante lisongeiros os efeitos do
enxofre no tratamento dos oidios, e pa-
recer explicar-se que na destruição dos
filamentos do mycelio do fungo, opéra
unicamente pelo gaz sulluroso desen-
volvido e proveniente da sua oxidação
agar o a uma (emperatua elegada.

O calor e a humidade são factores
indispensaveis & maravilhosos ao de-
senvolvimento de todoS os fungos; no
entanto, para a especie de fungo que
hoje Lratumos, O Calor exerce uma ac-
ção propsuderante.

O tratamento pelo enxofre deve: ser

Com à depomin

sjofeito eu pavilhações, com tempo seco

e não venloso; a ocasião mais propicia
à sua aplicação é de manlã cedo.

Este processo, porquanto seja o mais
usado e dê os melhores resultados,
tem inconvenientes.

Quando mal aplicado, isto é, em de-
masia, Opéra como um causlico além
do inconveniente de se perder muito
enxofre levado pelo vento que porven-
tura sobrevenha à sua aplicação.

Para evitar estes inconvenientes e
muitos outros, pensou-se conseguir um
remedio liquido a aplicar na cura dos
oidios.

Nesta ordem de ideias fizeram-se
PS AE ponho E ABC kitó desu]:
lureto para 100 litros de agua), que
debelarão. por completo 0 parasita.

Quando à parte ccenomica nada sa-
bemos, no entanto em pequena escala
“achamos
intevessante a ensaiar,

Porque não experimentam?

Mario Folque
— te DO qu mem
MISSA DE ALMAS

Começou na quinta-feira esta
missa que tanta falta estava fa-
zendo no povo, sobretudo as elas-
ses menos abastadas, aos criados
de servir e nos empregados de co-
mercio, devido à hora matinal a
que costuma seu dita. –

Está formada uma comissão de
catholicos para angariarem as res-
pectivas esmolas para pagamento
ao capelão.

Tresenas

Começaram como de costume,
as tresenas na capela de Santo An-
tonio, execta num dos pontos mais

 

pitorescos desta vila. |

que seria uma experiencia!

 

à

da
aa

e

De visita ás pessoas de suas re-
lações, estiveram nesta vila, na
passada terça-feira, as sr.“ D. Iza-
bel Frazão e D. Maria Henri
da Camera Magalhães, da RA

— Tem passado incomodado de
saude, o sr. Joaquim Pires de Mou-
ra, habA professor nesta vila.

— Be Oleiros sattiu para Lisbon
afim de seguir para o Pará, o sr
Aslrrio Bludeira Gonçalves.

— Em serviço de justiça, esti-
veram em Oleiros, os grs. dr Fer-
nando Matozo, dr. Luiz Lereno,
dr. Farinha Tavares, Augusto Ios-
sie Francisco Moura.

—Pem sentido algumas melho-
rasa sr” D. Maria de Sande Le-
mos,

— Retirou novamente pars. Lis-
boa. o sr. Daniel Rodrigues,

— Afim de asaistir ao torneio sos
pombos que ae realisa em Castelo
Branco, sahe para ali o sr. Jolo
Pinto d’Albuquerque.

— Esteve em Thomar, o sr, Jo-
sé da Gloria Lepes Barata, ama-
nuense, da, administração – deste
concelho.

—(Com sua esposa está na suz
casa do Nesperal, o nosso ;assi-
gnante er, Alfredo de Oliveira Pi-
res, socio da firma—Empreza Vale
do Rio—da capital.

— Esteve na capital o gr. Anto-
nio Nunes de Figueiredo.

— Esteve em Tomar o gr. Aica-
cio de Lima Macedo.

— Está na Certã o gr, dr. An-
tonio A. de Mendonça, d’Alvaro.

— Entrou no goso de 30 dias de
licença o sr. Adelino Pessoa dos
Santos; escrivão do Juizo de Paz
de Pedrogam Pequeno.

==Vimos na Certã, durante a
Semana, Os nossos assignantes srs:
Domingos Vidigal, José Gomes da
Costa, Padre Manoel de. Oliveira
Pires, Francisco Farinha Portela,
Adelino Barata do Figueiredo, An-
tonio Domingos Barata, José Mar-
tins Junior, Antonio da Costa
Monga, José Joaquim de Brito,
ST UPA:

Marinha, Monsenhor José Maria

Ferreira e Padre José Martine da

Silvas
oo oa ese]

CRUZ VERMELHA

Subscripção a favor da CRUZ VER-
MELHA.

Transporte aeiou aos ano Fls)
Luiz Domingues da Silva… 58000
Zeferino Lucas, …. 0… 00 15000
João Pinto d’Albuquerque.. 55000
Padre Guilherme Marinha .. 15000
Carlos dos Santos …s…. 6500
* Antonio Nunes de Figueiredo 258000
João Martins… …. 0.0.0». 28000
Manoel Jacinho Nunes: …. 15500

A lransportar….ccssego 368770

Os cavalheiros quo queiram subscre-
ver-com qualquer donativo para a pres-
tanlissima Sociedade Portugueza da Cruz
Vermelha, devem fazel-o alé ao dia 10
do corrente, dia em que consideraremos
fechada esta subscripção pará o efeito
de serem enviadas as verbas subscritas

au seu destino.
| Com pratica de
CGaixerrQ PERO bra NS
mixto e com 17 anos de edade, ofe-
rece-se. Dá boas abonações.
Carta a Manoel Rodrigues, do
Pedrogam Grande,m Grande,

 

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“> Emivirtude du ultima Ras |

 

3S-S.018

“Licação TELEGRAFICA
Ber o DOME
Ferreira do dezere

Do ar. dr. Abilio Marçal, ilustre
deputado por este circulo, recebe-
mos hontem de Sernache do Bom-
jardim, o seguinte telegrama a que)
Contenda dumos publicidade:

* aRedação— Voz da: Beira
3h CERTÃ

Concluiu ontem lança-
mento linha telegrafica
esta estação para Fer-
reira, estabelecendo as=
sim comunicação direta
sul do paiz. Congratulo-
me este concelho tão im=
portanto melhoramento

sua velha aspiração

“ agora satisfeita pela
Republica:

Abilio Marça! (Deputado)»

Com efeito, a ligação da linha
“telegrafica de Sernache do Bom-
“jardim com Ferreira do Zezere
representa alguma utilidade para
“0-Nosso concelho e sobretudo uma
“telha aspiração nossa, pois. assim
ficamos directamente ligados com

“o gul do’paiz, sem necessidade de
veceber telegramas desta parte, por
“via Coimbra ou Castelo Branco,
“que sempre por vir tude do movi-

– mento desta s estações e interme-

q a rias se tornavam excessivamen-
OVOSOS,
: É! A Vozda Beira congratula-se

À tambem com este melhoramento

eau directamente 2 a Potieaira,

ECE

“da lei que manda aos farmacenti-
cos com menos de 45 anos, apre-
sentar na Administração, os seus
«iplomas de habilitação, fizeram já
esta apresentação-na Administra-
ção deste concelho, os. farmacenti-
cos srs. Zeferino Lucas de Moura
e Olimpio do Amaral,

CORREIO

Dignaram-se pagar a sma à
“grs.

aNitorino Farinha-Sofeira; Manmel Pran-
tiscn ta, Contas | ErercA namsto dlenríques
EE % ERRA eia José da Sil.
va ao noel Neves, padre Manmel
WOliveira Pires, Francisco Farinha Por-
“tela, José Jouquim de Beilop Antonio
o PracisparFaR

 

to de Rei-Bi-=Foi res-
tourada, a pedido oficialmente feito po-
“da camara mukicipal deste concelho, |
“a mala postal disecla de esta vila para,
essa. As vantageus para as «luas Jocali-
“dades são lão grandes, “sob todos: os
– aspectos, que nos alstemos de as enu-
merar. 4
Brevemente será arvematada a con-
dução e logo que o contrato seja apro-
vado ahi teremos satisfeita uma recta

mação justa que ha inuito aqui foi feita |

em nome dos PRERRES de ambos 08
“povos. DAITEE
— —Fez anos, ha. av, O naftogprdmdo |
“amigo sr, € Eu: d Oliveira ali |
co. muito: di tinto, a!
“a ND im
— Esteve entre nós osr. Padre
nm Tomaz. infeligente inspector do:
“sirculo escolar da Certã.
— —ativeram
o e amigos srs. José Henrique Al–
e Fes e osé Maria da Silva E

em: Lishoa osnossos pas | ZU

Voz-DA BEIRA

—Por ter fraturado uma perna en-
contra-se de guarda ao leilo o nosso
amigo sr. Joaquim Aparício da Silva,
do Abrunheiro Grande. Desejamos: lhe
as melhoras,

— “Tem passado encomodada a sr.*
D. Leopoldina Marques, esposa do nos-
so amigo sr. Jose Antonio Marques, cob-
ceituado comerciante entre nós. Apele-
cemos-lhe competentes melhoras.

= Tambem esteve ligeiramente enfer-
ma a sr.º D, Sofia Rolo, estremecida fi-
lba do nosso presado amigos sT. Joa-
quim Martins Ralo, 2:

— Encontram-se gravemente: enferma,
no Olho d’Agua, o nosso amigo sr. Vi-
cente Baptista dos Santos, à quem mui-
lo sinceramente desejamos as melhoras.

— Esteve no Souto, com sua ilustre
fâmiila, o nosso presádo-amigo sr. José
Rodrigues dé Matos e Silva,

— Tem-se feito com muila concorren-
cia diaria a oração do mez de Maria.

X.

Sernache as
: Bomjardim
. 30 de-Maio

No prosimo domingo 4 de Junho de-
ve realisar-se nesta localidade a festi-
vidade de Nossa Senhora da Conceição,
que revestirá um brilhantismo excepcio-
nal como o acto simpatico da primeira
comunhão das creunças. Ao zelo incan-
gavel duma comissão de sr. das mais
distintas da nossa sociedade, se devem
os exercicios de fé e piedade para com
a Virgem Imaculada durante o mez, de
Maio, com o epilogo acima referido, em
que oradores muito distintos revelarão
mais uma vez os seus doles prafissio-
naes.

Avante, pois, ilustre comissão; à vós-
sa inici a, numa cruzada lão santa,
só merecerá as bençãos doces, no que
a vossa abnegação se dará por salisfei-
ta, arrostando, nestes tempos calamito-
sos, com a impicdade e iniliferença te-
lígiosa, que duma [órina bastante acen
tuada vae caruclerisando a geração

| actual. E

»Consta-nos. que, a parodiar esta so-
lemiidade, vão lançar-se no mesmo dia
os fundamentos duma escola sen Deus,
cujas despezas serão custeadas por bem
de confrarias erectas nesta freguezia
-e de que inãos sacrilegas se apossaram
abusivamente, conspureaudo assim a
memoria e fé religiosa das vivinosas
santas sr.” desta aldeia, D. Maria Dores
e D. D. Barbara Ludavina.

Ouvindo nós a justa indignação de
seus descendentes é à reprovação sen-
sata de muitos calholicos pela -afronta
ás suas crenças veligiosas.aqui deixamos
consignado o nosso profexto, ao menos,
como contribuinte para a receita do cul-
to; ads Os

 

ANUNCIO”

RuNE
ELO a de Direito da) co-

* muro da Certã, cartorid do
NE ofício, no inventario orphamolo
gico por obito de Pheveza Muria,
que vesidia nus-Sarnndas de 8, Si-
mão, correm. editos de 30 dias, a

| | contar da 2.º e ultima publicação

do anuncio, citando o colterdeiro

Domingos Roque, solteiro, maior,
cujo nltimo domicilio foi na-rua
Serpa Pinto, 38, 3.º Lisboa, e hgo-
va ausente em parte incerta, para

mo inventário, deduzindo nele to-
dos os sexs direitos, querendo.
Certã, 27 de abril de 1916 .
(9) E icrivão ajudante
José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei:
= Juiz de Direito Matoso

y AM CIO

pt Rcação
| puLo, Jon de Direito da co-
marca da Certã, e cartorio
ão E.º officio, nos,gutos d’inventa-
» orfanologico por obito de Pran-
eisgo Cardoso, que resídia no logar
e freguezia de Sobreira Formoza,

blicação do anúncio, citando os

-maio de 1916. E eu Gustavo José

assistir a todos os termos do mes- |

desta comarca, em que é inventa-
rante a sua vitiva Anha Caetana
d’Almeida, correm editos de 30
dias, a contar da 2.* e ultima pu-

interessados João Cardoso d’AI-
meida e Bernardino Cardoso V’AI-
meida, solteiro, maiores, ausentes
em patte incerta, paia assistirem à
todos s termos, até final do refe-
rido inventario, deduzindo nele to-
dos os seus direitos, querendo.
Certã, 26 de Maio de 1916.
José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei.
o 1 E de Direito—Mattozo

 

» ANUNCIO
: t.* publicação

A Administração do Concelho
da Certã, faz publico.que se acha
aberto concurso, por espaço 20
dias, a contar da’data deste, para ;
o fornecimento do alimento dos
presos indigentes das cadeias ci-
vis deste concelho, conforme as
condições expostas nesta Secreta-
ria, todos os dias uteis, desde as
10 as 14 horas. Às prospostas de-
verão ser teitas conforme determi-
na o art 148 do Dvc. de 21 de
Setembro de 1901, A Administra-
ção do Concelho de Certã, 30 de

da Silva Birtholo, secretario da
Administração, que o subserevi,
O Administrador do Concelho,
Antonio Augusto Rodrigues

 

ANUNCIO
2.º publicição
PELO Juizo de Direito desta

comarca e cartorio do segundo ofi-
cio, no inventario orfanologico por
obito de Joapuim Nunes, morador
que foi no logar da Povoa da Ri-
beira Sardeira, freguezin do Cas-
telo, desta comarca, correm editos
de trinta dias a contar da segun-
da e ultima publicação d’este
anuncio no «Diario do Governo»
citando os cokerdeiros Maria do
Carmo e marido Candido Blanco
Mendes, Antonio Nunês, Maximi-
na de Jesus, À atividade da. Con-

q ErCRO é Guodligs min da Br once 1-
ção; estes solteiros, Maiores, todos

nusentes em parte iricerta,. pars
assistirem a todos 08 termos até
final do referido inventario, sem
prejuizo do sem andamento.

Certa, 25 de Muio de 1916

O escrivão,

Francisco Pires de Mona

Verifiquei:

“O Juiz de Direito-—Muttozo

/
ANUNCIO.

2.º publicação.
Ediítos de 30 dias
pPLo Juizo de Direito da Co- |
marea da Certã e cartorio do:|
escrivão do 3.º oficio nos autos ci=
veis de justificação avulsa, em eue
D. Beatriz Adelina Esteves da Sil-
va Neves, virva, proprietaria, da
Certã, pretende babilitar-se como:
unica e universal herdeira de sow
filho Candido Maria da Silva Ne-
ves, falecido ab intestato e sem

descendentes, correm editos de |-

trinta dias que começam a contar-
se da segunda e ultima publicação
no Diario do Governo, citando

quaesquer interessados inceriog
que se julguem com direito á bes
rançe d’uquele filecido; tnja cita
ção hade ser aciisada na segunda
audiencia findo o prazo dos editos
e ahi marcar-se-lhes o prazo-la
tres audiencias prtra dediizirer u
que tiverem a opor, findo b que
não havendo qualquer oposição
será n mesma reqierente liabilita-
do unica e titiversal herdeira
Aquele seu filo Cindido Maria da
Silva Neves para todos 08 efeitos
legaes e especialmente para reque-
rer o nverbamento: das sepitintes
inscrições de assentamento da Jun-
ta do Credito Publico.

15 do valo: nominal de 100300
cada tima com: 08 ntmeros 3445,
97408, 50499, 75611, 13612,
T8B67, 78898, 78899, 94845,
104159, 144590 e 146569 e
146570. 4 do valor nominal de
500300 cada uma, comi os fiume-
ros 9155, 24419, 45339 eAGTIA.
3 do valor nominal de 1.000300
cada uma com os numeros 61259:
61260, 61261 e 79291,

As audiencias deste Juizo: fa-
zem-se em fodas as segúndas é
quintas-feiras de cada semana; não
sendo dias feriados ou Gompies
endidos em ferias porque sendo-o
se fazem nos dias injediatos; sem=
pre por 10 horas da manhã no
Tribunal Judicial desta comarca:

Certã, 13 de Maio de 1916;

E eu Eduardo Barata Correid
e Silva, escrivão, gite o sabserevi

Verifiquei:

O Juiz de Direito Mattoço

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“Tambem se encarrega de mandar fazer nos predios os concertos ne-:
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«gastricos, putridos eu parasitarios;—
mas preversões digestwas derivadas

«das doencas infecciosas;—na convales-
«censa das febres graves;-—nas – atonias
gastricas idos diabeticos, tuberculosos,

righticos, etc:,-—no gastricismo dos
=egotados pelos excessos on privações,
«elo, etc.

Mostra a analyse bateredlogica que a
“Agua da Foz da Certã, tal como se
«encontra nas garrafas, deve ser consi-
«lerada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
álo, nem nenhuma das especies patho-
igeneas que podem existir em aguas.
-Além d’isso, gosa de uma certa accão
emicrobicida. O B. ‘TYhypkico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo .n’ella
perdem todos à sua vitalidade, “outros
enicrobios apresentam porém resistencia
mnaior.

“A Agua da Foz da Certã não tem ga-

OLICITA documentos para passa-

portes, resp a menores, Te-
servistas, estrang
==TRANSPORTE
geiros, mercadorias € bagagens em lo-
das as Companhias lLerrestres-c mariti-
mas, nas melhores condições, para os
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