Voz da Beira nº104 01-01-1916
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ANO 2º
AVENÇA
Nº 104
REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR E EDITOR:
=
A. Pedro Ramalhosa
Redação o Sdministração:
Ba Br. Suntos Valente
CERTÃ
SEMANARIO INDEPENDENTE
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!Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
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Propriedade da Empreza da Voz da Beira
DEFEZA DOS IMERESSES DA COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
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Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que sê
receba um exemplar
Não se restituem os origibaes |
Subsistencias
“+ -Agrava-se dia a dia com uma in-
tensidade assombrosa a ao
das subsistencias.
– Os generos de primeira neces-
Juaidade desapareceram, como que
por encanto do alcance do merca-
“do. Não aparece milho, nem trigo
miem centeio. Se ao menos houves-
“se onde gastar o dinheiro can-
“do-o fio compra do preciso, fosse
* por que preço fosse; mas é que
não ha maneira de pôr a vista em
em cousa que pertença 4 classe
“= cerealifera!
“4 Dantes comprava-se caro, con-
forme as epochas e o rigor do ano,
|; Mas comprava-se. Agora é uma ne-
gatividade absoluta para a venda,
«apezar dos elixires miraculosos
: aplicados á estupefação lorpa do
a psfpuBlicO,
6 “Todos acreditaram que na fixa-
ção de preço é que estava o reme-
dio vital para a questão, e vne se-
“não quando o que parecia remedio
de vida torna-se remedio de morte
“complicando até ao ulimo extremo
o que de si já era embaraçoso.
“si Bem, certo que isto não é já só
juma questão municipal mas antes
uma questão nacional, tal é a gra-
« vidade dos acontecimentos anun-
ciados pela, imprensa de todo o
paiz. Por toda aparte se grita, por
t itoda’a parte se protexta, por toda
1 Urgentesque duo, aparecem, A
+ especulação encoberta sob o manto
“eo .de grande comercio achou mamnei-
juxas de preverter o negocio licito,
“convertendo-o, n’uma verdadeira
Azambuja de pezos é medidas, cu-
jo jugo traz o paiz de rastos á
» mercê das suas combinações secre-
Não | ha que “ver, estamos em
idadeiro perÃodo de secretismo |
desde as altas funções de Estado,
até & tenda de praça.
Emquanto o povo grita nas ruas;
e levado da fome, que ainda é a
peior dus razões, assalta armazens,
> mercearias é padarias, mancumu-
na-se contra ele a força publica de
mãos dadas com osarmazenistas,
+» Uns mimoseiam-no com peixe-es-
— pada em vez de bacalhau, emquan-
– “to os ontros lhe reduzem a capaci-
dade estomacal pela carestia apaç)
– rente dos generos. |
Correm boatos e até, escriptos ,
“1 que denunciam grandes compras
de cereais e de gados deixados. le-
aNar griminosamente para fóra das
fronteiras, deixando o paiz a deba-
So A
ter-se n’esta agonia lenta que ha
perto d’um ano lhe corroe a vitali-
dade, e quando era de esperar que
medidas energicas fossem tomadas
em defeza da nossa economia tão
assazmente ofendida pela raia se-
ca, vemos com tristeza que o silen-
cio usado para taes crimes justifi-
ca plenamente as suspeições do
publico.
Desde que assim é deixou de
haver confiança e normalidade, pelo
contrario o tino financeiro de mui-
tos comerciantes encontra campo
aberto para explorar a ingenuida-
de assombrada do publico, incatin-
do-lhe maiores receios e duvidas
com a pretendida justificação da
alta de preços.
Faz-se a nuvem e levanta-se a
poeira no ar de proposito para ocul-
tar as manigancias rendosas. O
panico economico domina hoje nas
classes medias que aturdidas com
tanta desconfiança reservam ás se-
te chaves os seus celeiros, entretan-
to que as classes operarias vivem
mum regimen de fóme por não en-
contrarem onde comprar,
Ha dinheiro e não ha†pão, ape-
gar de se suber que subrepticia-
mente se praticam grandes†deslo-
camentos de cereais. Ora o que
sucede no paiz sucede em escala
relativa no nosso concelho.
O vacuo da praça é mais artifi-
cial que real pois afóra o que já
tem sabido para fóra, por malasar-
tes ida-falta deceserupulos,vha ain
eeperam! o – preço. rasoavel para
aparecerem.
Se pois, a quantidade é que ha-
de ser reguladora do preço, porque
motivo se hade estar a dificultar
a vida do pobre com tabelas que não
são a expressão da verdade, O po-
vo se tem querido obter milho,
tem-o comprado por contrabando
e por nm preço muito especial
combinado como lavrador.
| Avalie-se até onde “este estado
| de cousas poderá conduzir e se o
pavo pode estar sujeito a este ve-
gimen de exploração: tiraram-lhe
o milho da praça onde o poderia
obter em abundancia e por preço
licito, para o obrigarem agora a
andar de porta em porta a com-
prar por favor e em segredo com
a agravante de ter de indemnisar
o vendedor da sua exposição ao
Perigo de denuncia.
‘ Favores,. que sempre são ca-
“ros, Poderá isto continuar assim?
Formulamos esta pergunta áque-
es que teem por dever atender ao
bem do povo:
Coisas & loisas…
Exportação de batatas
O governo portuguez aceitou à con-|
cessão do governo francez, relaliva a |
permitir a exportação, para Portugal, |
de quatro mil toneladas de batata, a |
granel, para semente, sob a condição,
de na epoca da respectiva colheita, se-
rem exportadas do nosso paiz para
França seis mil toneladas de batata.
Parece que continuam as negociações
entre os dois governos para que aquela
concessão abranja uma maior quantida-
de de batata.
Negocios da China com juros de 506/º
Nós somos tão ricos!
Notas falsas
Ao que referem varios jornaes, teem
aparecido ullimamente em circulação,
muitas notas falsas de 59000 e 105000
réis.
São muito perfeitas e, se não fosst a
pessima qualidade do papel,mal se distin-
guiriam. das verdadeiras:
Prevenção aos capilalistas,
Exportação de ouro
A folha oficial já publicou a lei
probibindo em todo o territorio da Res
publica a exportação do ouro em barra
ou amoedado,
A mercadoria apreendida reverterá
para o Estado.
Exceplua-se a moeda necessaria para
uso pessoal dos viajantes, não exceden-
do quarenta libras por pessoa ou o
equivalente em qualquer outra moeda
de ouro.
Arrematação |
Brancos perante orthele de 3.º secção
hade proceder-se à arrematação da re-
paração da estrada no troço comprehen-
dido entre Sermache do Bomjardim e o
Casal Ovelheiro.
A base da licitação é de 420800 es-
cudos.
Carnes
Não foi ainda arrematado o forneci-
mento de carnes verdes n’este conce-
lho, para o corrente ano.
Vinhos
Corre remunerador o preço do vinho
no nosso concelho. Alguns lavradores
teem já feito vendas a 1500 reis o dn-
plo decalitro e ouLros aguardam ainda
muiores ofertas. cm
Devido a isso lavra uma grando fe-
bre no plantio de bacelo sendo de es-
parar que dentro de poucos anos à nos-
sa região produza O suficiente para o
seu consumo,
* A 1500, seja dito em verdade, não
ha margem. para grandes [ranquezas
dos bebedores, pois já ha quem fale em
vender o litro a 100 reis; mas, como o
vinho não é um genero de primeira ne-
cessidade, bem faria o operario conver-
tendo essas pequenas quantias amtes em
pão, pois esse é que rareia e não hbave-
rá forma de’o substituir nas suas perca-
rias circunstancias.
Contribuições
Neste concelho estão já em cobrança
desde hoje, na Tesouraria de Finanças
as contribuições geraes do estado, que
poderão ser pagas em 4 prestações Ã
1.º em Janeiro, a 2.†em Abril, a 3.º
em Julho e a 4.º em Outubro, com ex-
cepção da decima de juros que deverá
ser toda paga durante o corrente
moez.
Decorridos os prazos do paamento
voluntario ficam os contribuintes sujei-
tos ao juro da mora de 6 0/0 ro ano é
60 dias depois de findo o prazo da
ultima prestação proceder-se-ha ao res-
pectivo relax
Recenseamento militar
Todos os mancebos que alé 31 de de-
zembro completaram 16 ou 19 anos de
idade, são abrigados a participar, du-
rante o mez de janeiro, Ã comis do
recenseamento militar, nos concelhos
em que residirem, que chegaram à ida-
de de ser inscrilos no receiseamento
militar.
Teem tambem obrigação de fazer es-
ta participacão a respeito dos seus filhos,
tutelados ou mancebos sobre que tenham
ação directa, os paes, tutores, ou pes-
soas de quem dependam os mancebos
que se encontrem naquelas condições
de idade.
Aos interessados não será exigido
qualquer documento, devendo as parli-
cipações quando escritas, conter 6 no-
me, sobrenome e apelido do mancebo,
são om emprego, o estado, data
do nascimento, naturalidade, morada, fi=
liação, a residencia dos paes.
Para o comprimento desta obrigação,
deverão apresentar-se na secretaria da
camara municipal:
——e—— gem
sds AI do ads aà cho JA A
Ha hoje recita no nosso elegante
teatro, por um grupo de: distintos
amadores cextaginenses.
Sóbe a scena a engrassadissima
comedia em/3 actos de Eduardo
Sehawalbach Os Pimentas; de que
são interpetres as srs. D, Fausta
Soares, D. Branca e D. Edwiges
Ascenção e 08 srs, Carlos Ascen-
ção, Augusto Rossi, Francisco
Moura, Antonio Barata, e Fructuo=
so Pires, e tambem a engraçada
comedia num acto de S. Moreira
Um ano em 15 minutos de que
são interpretas as gr.“ D. Fausta
Soares, D, Branca, Ascenção e sr.
Carlos Ascenção,
A orquestra certaginense sob a
habil regencia do sr. Ferreira An-
drade, far-se- ha ouvir nos inter=
valos,
Adeante segu o programa ge-
ral da recita, onde temos: a salien-
tar a providencia tomada no senti-
do de impedir o’ ingresso de erian= .
ças como ha tempos fizemos notar,
para evitar o desaçucego e perturs
bação da platéa.©a.
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VOZ DA BEIRA
dinda o temporal
“PROVIDENCIAS
“Porinformação pessoal devemos
Seelarar que amoticia aqui dada
mãe «que o-sr. Martins Cardoso, de-
mpatado por este circulo, reclamara
aprovidencies na Camara para os
«estragos causados pela cheia, se
refere só a Proença e Certã e não
=a Ceia, como por mal entendido
«dizia o boletim parlamentar do
“Diario de Notícias.
Folgamos em apresentar esta
“retificação -aos nossos leitores, a
«quem deve-merecer toda a consi-
«lerxação-o empenho que os nossos
representantes em cortes teem to-
mado para que do cofre da assis-
tencia seja distribuido qualquer
«donativo ás familias mais necessi-
xadas.
Mal’estavam “ainda «refeitos os
“animos do sentimento de dôr cau-
«sado pela cheia quando já na nou-
“Ze de 24 nova enchente, ainda que
menor em proporções, veio trazer
movos-motivos de aflicção.
P açude do er. José Tavares,
pequena, sofreu desta
vez qua importante rombo e outras
mropriedades marginaes experi-
– amentaram tambem prejuizos gra-
-ves, pois n’esta ribeira o volume
«le aguas foi muito superior ao
primeiro enchente, chegando mes-
mo a entrar na propriedade do sr.
“Carneiro.
Guarda Republicana
Por’falta de casa com as aco-
mmodações precisas continua ainda
«aquartelada no convento de Santo
Antonio a secção da Guarda Re-
spublicana d’esta vila.
Até hoje não chegaram ainda a
=um termo as negociações que a es-
te respeito se teem feito para lhes
conseguir casa em melhores condi-
ções de conforto; mas é de esperar
“quepelo empenho que a Camara
“mostra n’este sentido, seja em bre-
“ve resolvido esse assumpto a con-
“tento da Guarda, 5
Pensa-se na construcção | d’um
«quartel para o que ha já alguma
verba lançada em orçamento, | e
terreno escolhido.
vessidade árque cumpre dario ma-
ximo expediente para a sua con-
“clusão, Desde que o municipio tem
terrenos proprios em sitio onde
«assenta bem esta edificação, é justo
«que procure livrar-se d’uma renda
pesada-e dote o concelho com-uma
instalação capaz, é altura da enti-
«dade que representa,
Mal parece que a Guarda tenha
«le andar todos os anos em mudan-.
“ga de casa e com os moveis pela
rua como qualquer inquilino de
trapeira. | é
1 E preciso araior e manter o
idecôro da instituição sem o que.
mão poderá haver prestigio de au-
toridade.
| Missa do Galo
A pon Ho rigor do tempo que |
correm chuvoso durante toda a,
festojado,
– noute, foi ventre nós
o Natal, com missa cantada por
musica ú meia noute.
Celebrou o rev.” arcipreste e fez
a parte do côro a à Bilanmqniar Pa- |
triota, y
Secção literaria
Cartas intimas
MISES FANNY
A Jeitura da sua carta despertou, si-
mullaneamente em minh’alma, impulsio-
nantes emossões de consolação e Lris-
teza!
—De consolação, digo eu, porque não
posso deixar de sentir um prazer inde-
finivel, ao receber noticias duma pessõa
que, como Fanny, me estima e tanta
dedicação-&»e merece.
—B de tristeza tambem, porque fe
quei sobremaneira contristado, por sa-
Der que tinha estado doente, a ponto
de interromper por alguns dias a sua
marcha escolar. j
Congratulando-me, pois, com o seu
restabelecimento, faço fervorosos vótos
para que, de futuro, prosiga, sem a
minima interrução, na lida dos seus es-
tudos.
Fala-me, na sua carta, do constante
aborrecimento que lhe causa o seu vi-
ver sob a insipidez e monotonia dessa
atmosfera melitica, carregada e irrespi-
ravel! )
Queixa-se da tristeza que a domina,
do tenebroso horizonte que a envolve
e da desolação pungente que vai minan-
do-lhe a existencia! .. «
Oh! tambem eu sinto o mesmo abor-
recimento, Fanny!,—a mesma nostalgia!,
—a mesma dôr da saude!
Esta atmosfera verdadeiramente mo-
nastica congela-me o sangue, obseca-me
o espirito, atrofia-me a alma!
Por certo, Fanny, não fáz uma peque-
na ideia do quanto é horroroso viver-se
nestas verdadeiras celas marmóreas,
sob um ár pestilento e impuro, duma
morbidez que mata!
Esta vida de verdadeiro cenobita,
amesquinha e abáte a nossa -existencia!
E” preciso que nos revistamos duma
resignação esloica para tolerar este su- |;
plicio!
Juro-lhe, Fanny, que, opresso por tão
ágro martirio, chego a perder a noção
da minha personalidade, fugindo-me
até o desejo de viver!
Ai, Fanny!, como me sinto transfor-
mado!…
Como o meu viver d’hoje faz uma
notavel diferença do grato viver dos
meus vint’anos, essa epoca tão linda,
em que a alegria me
rosto, julgando-me como que arrebata-
do à dôce apolheose duma felecida
de bemdita!
Nessa epoca, repito, parece que vivia
alimentado por dulcissimos sônhos, e
que a minha vida se encaminhava para
os risonhos e lenuissimos páraimos d’u-
ma ventura: inegualavel, duma felicida-
des sem Baias O ship tb Up airanrzia-
Como nós recordamos, com uma sau-
dade, inapagavel, dos gratos lempos
passádos, cheios d’ilusões, fagueiras!…
Que tristes deceções se esperimentam
ao cabirmos na amarga, realidade da
vida, desta epoca transiloria para a vi-
da pratica; epoca em que a nóssa preo-
cupação constante tem por principal
objectivo o adquirimos uma posição de
«destaque na sociedade atual]
No entanto, quanto mais lutamos: por
alcançar a nossa liberdade propria, tan-
tos mais obstaculos surgem, impondo-
se à realisação do nosso Ideall
A vida é assim, Fanny!
Quando tentâmos seltar o vão, em
demanda de horizontes mais amplos,
parece que se nos depara um manto
de espessas nuvens, envolvendo a nós-
resplandecia no |
sos sofrimentos morais e as nossas pun-
gentes máguas, não os comunicando a
pessõa algama!. ..
Desculpe-me, Fanny, se vai causar-
lhe aborrecimento e maçada esta minha
carta um tanto longa, reservatorio fiél
das emoções de minha alma! Adeus!
Vá escrevendo-me sempre, porque me
é sumamente agradavel o receber nolici-
as da Banny. “
Beija-lhe as mãos O seu mui dedicado
Gideon
AWonte-Pio Certaginens
Na reunião d’assembléa deste
colectividade que teve logar no dia
26 de Dezembro foram eleitos:
Direção
Presidente—José Dias
Junior
Vice-presidente — Adrião Moraes
David
Tesoureiro— Antonio Nunes de Fi-
gueiredo
Vegal—Joaquim Afonso Junior
Secr Ferario=iPetdado Martins Fa-
rinha
Substitutos
Bernardo
“Presidente — José Nunes e Silva
Vice-presidente—João Martins
Tesoureiro—Jeronimo Albino
Vogal —Pruttuoso Augusto Cesar
Pires
Secretario— Anibal Diniz Carva-
lho
Assembléia Geral
“Presidente— Antonio Augusto Ro-
drigues
1.º Secretario—F’rancisco Pires de
Moura
2.º Secretario Zeferino Lucas de
Moura
Substituto
Presidente— Augusto Justino Ros-
al,
º Secretario— Acaciu Lima Mace-
do
2 Secretario Antonio da Silva Lou-
renço
Concelho Fiscal
Presidente—Dr. Antonio Nunes de
Figueiredo Guimarães
Relador—Demetrio da Silva Car-
Sesndiio —J vento Augusto da
Cunha Valente À
Substitutos
Presidente-—Buzebio do Rozario
Relador—Sergio Pina
Secretario—Francisco Barata
Te”.
As tabelas do registo civil
‘Numa das primeiras sessões da camara
dos depulados, apresentará “o sr. dr.
Germano Martins um projecto de lei,
remodelando as tabelas de emolumentos
do registo civil, de fórma a baratear o
custo de certidões e alguns dos actos
do mesmo registo.
sa existencia numa escuridão. inpen
travetl
Oh! mas para que estou a enfadál-a
com estas linhas, que são o reflexo pu-
voe úno do meu viver desolado, do
meu constante desânimo?
E que, Pannyl” necessito desabafar
confidencialmente as: minhas máguas
com um ente das: minhas relações | e
amizade, com uma HeRas: que, me
comprebenda!
B essa pessõa. encontro-a: “em si, a
quem respeito e estimo como se fosse |
minha irmã,
«Parece que custa tanto o; “carpimhs
e Ocultarnios, paru nós prprivs, vs Aos-
RA
CONCURSO
“Estão à concurso perante, a Camara
Municipal d’este concelho o provimento
dos seguintes lógares: ,
Purteira, com o vencimento de
144300.
Fiscal da Camara, com o ardenados
anual de 216800,
Amanmuense de secretaria, com o or=:
denado de 2405p0. j
Medico do partido de Pedrogam Pe-
queno, com o vencimento de 300500.
Professores, para as escolas de Amio-
so, Figueiredo é Varzea dos Cavaleiros.
AGENDA
Com sua esposa, regressou á
Certã, um pouco melhor dosseus
padecimentos, o sr. dr. José – Car-
los Ebrhardt, facultativo munici-
pal deste concelho. ‘
— Tem estado gravemente doen-
te o menino Orlando, filho do sr.
Zeferino Lucas, habil, farmaceuti-
co nesta vila.
— Foi nomeado sub-delegado de
saude do visinho concelho de
Oleiros, o sr. dr. Francisco Eduar-
do Pe’xoto, filho.
— Saiu para Lisboa, o sr. Ma-
noel Antunes, socio da firma da
nossa praça Manel Antunes &
Comp.”
— Regressou já de Coimbra o
ar, Gárlos Santos.
—A fim de prestar serviços na
secretaria de finanças do concelho
de Goes, saiu para ahi o sr. Ma-
noel Milheiro Duarte, aspirante de
finanças neste concelho, &
— Esteve na Certã de visita a
seus amigos o sr. Antonio ipeiho
Guimarães.
—Passou aqui o Natal/conã sua
esposa, o sr. Maximo, P, Frango.
| —De. passagem para; Oleiros,
esteve na Certã, o sr. José, Antu-
nes Pinto, lente do, Instituto, de
Agronomia e Veterenarias Bs
— De visita a sua familia é» em
goso de ferias está nesta vila.o sr.
D. Emilia das Dores Barata.
—F’steve na Certã, o sr. dr. An-
tonio A. de Mendonça David. |
—De passagem para Castelo
Branco esteve na Gertã, o sr. dr,
Francisco Rebelo d’Albuquerque.
—De visita a seus amigos está
nesta vila o sr. Luciano Mantfeiro,
distinto condutor d’Obras | Publi-
cas em Beja,
— Em serviço de sua. especiali-
dade esteve n’esta vila O, sr. dr.
Eduardo Caetano distincto advo-
gado na visinha comarca de. Fi-
gueiró dos Vinhos,
—Regressa a Lisboa na proxi-
ma 2.º feira;-o sr. Manoel Martins
Cardozo, ilustre deputado da na-
ção e nosso prezado patricio:
— Durante a semana vimos’ na
Certã os nossos asssinantes ‘srs,
padre Manoel! Alves) Joaquim
SbsdlAmtonio;dosd E rancisto;*pa-
dre José Martins da Silva, Josó
Inacio Pessoa, padre Nunes Ma-
rinha, Luiz Antunes, José Alvea
Correia, dr. Silva Faia é Daniel
Bernardo de Brito.
Delivrance
Teve a sua delivrance dando 4
luz uma creança do sexo feminino
a esposa do gr, Antonio Domingos
Barata, do Outeiro da Lagoa.
Parabens
Aniversarios
Fez annos:
No dia 24 a sr. D. Piedade: da
Silveira Ribeiro de Elarmalhoa
Fazem anos: |
—No dia 1,0 sr. José P. Duar-
te. .
—No dia 2,0 meniuo Alvaro Me-
la. j )
—No dia3, a menina Maris
Amulia Pires,
» —No dia 4,0 sr. dr. Antonio N,
de Figneiredo Guimarães.
“-—Nodia 5,0 a Nunes
de P iguciredo;
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1-1-916
VOZ DA BEIRA
PD ROS
“Em casa o sr. Antonio Figuei-
redo Torres Carneiro, Tesoureiro
“de Finançasneste concelho, fale-
ceu repentinamente, na passada
terça feira, sua tia a sx. D. Marin
Carlota Moraes Leitão. À” extinta
era natural da visinha vila de Pe-
drogam Pequeno, e tinha vindo
“estabelecer residencia nesta vila
ha aproximadamente 25 anos com
uma sua irmã tambem aqui faleci-
da,
Contava 88 anos de edade e era
muito querida das pessoas com
quem-convivia pelos seus excelen-
tes dotes de coração. |
O seu funeral realisou-se no dia
imediato, catolicamente, tendo-se
encorporado no prestito muitas
pessoas das relações do sr. Torres
Carneiro.
A toda a familia enlutada a ex-
prebsão sincera da nossa condolen-
ANIBAL CARVALHO
Por alma d’este desventurado
moço, tão cedo roubado ás carici- |,
as da familia e amigos, celebrou-se ||
na quinta feira uma missa na igre-
ja matriz. Assistiram bastantes
possoas.
No fim foram dadas aos penas
esmolas em jazeite, na quantidade |
de meio quartilho por cada um.
Descance;em pazi:
é
O proximo eolipse do sol
No dia 3 de fevereiro proximo have-
rá um eclipse do sol, cuja linha de to-
talidade começa no Oceano Pacifico, pas-
sa pelo norle“da parte. continental da
America do Sul, atravessa em seguida ||
“0 Oceano Atlantico, vindo terminar per-
to das costas da Irlanda.
No seu trajecto no Atlantico, as ilhas
melhores situadas para a observação do
eclipse são as dos Açores, especialisan-
“do as das Flores é Corvo, por o eclipse
ser ahi quasi total,
4, Tornando:se conveniente para o bom
nome do nósso paiz e vantagens da
sciencia, que sejam feitas algumas ob-
servações meteorologicas, extraordina-
xias nos observatotios das Flores, Horta
e Ponta Delgada, o director do. serviço |:
– meteorologico dos Açores solicitou PANO
: ADCHLOS
“para esse fim ou a, canhoneira, «Açora
siormente: Ai ecessari jos meios
a das cores, A Ibo
«estacionada na Horta, ou o paquete «S,
Mlíguel», da Empressa Insulana de Nave-
gação, seguindo este da Horta para as
: :Plorod no dia 28 ou 29 de Janeiro, e
regressando aquele funccionario no pa-
quete «funchal», a sahir das Flores em
13 ou fá de fevereiro.
O Ministro da Instrução transmiliu já |
à aqueles, anilges no Ministerio da Mari-
nha, para este providenciar como, fór
mais Rungen not
ETA
AR
none se pagar E! sua assignaura
os snrS;
P.º Antonio Martins da Silva, P. ie
el Frederico d’Almeida, P. antonio L.
Lopes, José Antonio Piel, Domingos H.
Ferreira Vidigal, Joaquim Afonso Junior,
Carlos Ferreira David, P; Munvel Alves,
Manuel Francisco, Antonio Mavtins Fari-
dia, Mendes & C.º, João dos Santos So-
Pinho im “Carlos das. Neves No-
gueira, Haku Ferreira Oardim, VP, Nai
nuel Simões Ladeiras, Joaquim Guilher-
= me, Milonjo Méiréles – Gramacho, João ||
Nunes de Mátos, Francisco Barata, Anto-
– nio Carlos WOllveira, Eduardo Henriques ||
Neves, Francisco Cesar Gonçalves e Dr.
José Marçabi
rela da Silva.
E RU
| Alvaro, d?
TEBTRO
CERTA, 1
ÁS 20 HORAS
engrogadissima comedia
em 3 actos:
PERSONAGENS: ‘
DE JANEIRO DE 1916
Reciia por um grupo de amadores certaginenses com a
de Eduardo Schawalbach,
as
MARIA, mulher de José, rapariga pobre mas ele-
gante….ccecouros seca rr onogas
ADELAIDE, mulher de Ernesto, idem, . –
BALBINA, provinciana, mulher de Tomé .
deviio «Bx.Pa Sr D. Heduwges Asctenção
» D. Branca Ascenção
» D. Fausta Soares
JOSE, rapaz pobre mas so filho de Tomé, Ex,”º Sr. Carlos A. Ascenção
ERNESTO pe a a as dos cao é » Fructucso Pires
LEONARDO, janota pelintea, pae de Maria. ….- » Augusto Rossi
TOME. mercieiro provinciano «as ……. » Antonio Barata
PIMENTA, estudante. . «escestanso oo » Francisco Moura
E a comedia em um 1 acto, versão livre de d J &.
dHoreira:
Um ano em 15 minutos
Personagens:
D. JULIA, vinva……
‘TEREZA, criada . ces «
LUIZ DE MELO …..
Ex.” Sr.” D. Fausta Soares
» D. Branca Ascenção
Ex.”º Sr. Carlos A. Ascenção
amadores beta vila sob à RL do distinto re-
gente Ex”º Sr. Ferreira de Cândrade.
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cAcresce Sor de imposto de selo em cada bilhete.
CA marcação de logares póde fazer-se no dia 31 de dezembro na Far-
macia Z. Lucas, custando cada bilhete mais pro; e a venda avulsa é no
dia 1 de janeiro. de 1916,
e a apena a crianças de mais
À ANUNCIO 24
qo Juizo de Direito dy co-
marca da Certã é cartorio do
quarto oficio a cargo do eserivão
“David, correm seus termos uns
autos de inventario orphanologico
por obite de Gertrudes das Neves,
“moradora que foi no logar Seudi-
nho de Santo Amaro, drag de,
ta comarca, Gem que
Ú inveutariante cabeça de casal
o seu viuvo Manoel Antunes Si-
mão, residente no mesme logar;
e nos-mesnios autos correm éd)
de trinta dias a contar da segun-
da e ultima publicação deste no
“Diario do Governo”, citando os
interessados Manoel Antunes Si
mão e mulher Maria d’Oliveira,
auzentes em parto incerta fóra da
nação, para assistirem a todos os
termos do mesmo inventario. de-
n’elle todos os seus: direitos que-
rendo:
Senta 1, de Dezembro de 1915-
“O Escrivão,
à Adrião Moraes Dosid
Juia! de Dito == Mitiaão
Venda de propriedades
Um olival com orta de semea-
dura, sito ao Vale de Percorvo.
— Uma grande morada de casas
tal e agua de poço sita 4 R. Ma-
noel Joaquim Nunes, desta vila.
“—Uma morada de casas com
serrado de terra de cultura e oli-
veiras e muitas arvores de frncto
sito no logar da Passaria d’esta
freguezia. Esta casa serve para
qualquer ramo de negocio.
—Uma terra com pinheiros, so-
breiros e mato, sito ao vale do
Centeio, limites da Serra do Pi-
nheivo,
Trespassa-se o estabelecimento
de fazendas e mercemria, sito 4 R.
Candido dos Reis, junto 4 Praça
da Republica, d’esta vila,
Tracta-se com: Cilbano. Ricar+
do Matheus Ferreira.
=CERTÃ-
construcção moderna) com quin-.
EDITAL .
Angosto Justino Rossi, chefe da Secretaria
da Camara Municidal do concelho da
Certá:
Faço saber, nos termos e. para
os efeitos do art.º 1L’ do. Codigo
Eleitoral e do artigo 1.º, $ 1º da
Lei n.º 294, que o periodo para a
inseripção recenseamento politico
do proximo anno começará no dia 2
de janeiro de 1916 e terminará no
dia 29 de fevereiro do mesmo an-
no, podendo inscrever-se como
eleitor, além dos que ficam do an-
terior recenseamento por terem a
capacidade eleitoral exigida pela
nova-lei, todos 08 cidadãos do sexe
masculino, maiores de 21 anos ou
que completarem essa edade “até
ao dia 31 de Maio de 1916 inclu-
givé, que estejam no goso dos seus
direitos civis e politicos, saibam
Jêr e escrever portuguez, e residam
no territorio da Republica Portu-
gueza.
Os recenseados deverão escrever
o requerimento por seu punho,
conforme o modêlo n.º 2, fazendo
reconhecer authenticamente a letra
e assighatura por Notario, salvo
se provarém por certidão ou diplo-
ma especial que sabem lêr e escre-
ver, pois, n’este caso, basta O re-
conhecimento da assignatura.
Juntarão aos seus requeritiens
tos:
1.º—GCertidão de edade nas côn-
dições legaes ordinarias ou contor-
me o modelo n.º 3;
2º — Atestado de residencia,
comforme o modelo n.º 4 passado
pelo Presidente da Camara Muni-
cipal, Administrador do Concelho,
Junta de Parochia ou Regedor.
Certã 23 de Dezembro de 1915,
cAugusto Justino Rosst
Modelo a que se refere
este edital
Modelo n.º à
F… (nome, estado, profissão é
mor ada) flho de Fu… e Fo. der..
anos ae edade, sabendo ar e escrever,
e residente ha mais de seis mezes Wes
te concelho, pretende ser inscripio no
recdtedendejferihentoal
Re a
Reconhecimento authenttico da letra
e assignalura, se o mequerente não
provar por certidão ou diploma oficial;
que sabe ler e estrever, pois Weste ca-
so basta o reconhecimênto da assignas
tura).
Modelo n.º 3
Gee para fins eleitoraes, que
F…, filho de PF… é de Ro. nisceiu
em… no dia. do mez de… “e fol
registado ou baptisado) em. a(s
pro. 5)
. (Data ou assignatura)
(Sello brauco ou seconhecimeuto)
Modelo n.º 4
Atesto (ou atestamos) para fins
eleitonaes que F…, (nome, estado e
profissão) reside n’este concelho (ou
bairro ou parochia) has, . megzes.
(Data e assigualura ou assignaluras)
Sellorem branco ou reconhecinen=
to da assignatura ou assignatnras).
COMPRAM-SE
MINAS amostras. Escla-
recimentos á redação da
Voz da Beira Beira
@@@ 1 @@@
– perdem todos a sua vitalidade,
+ amicrobios apresentam porém resistencia
FOZ DA BEIJA Sa
eseotarese reter amas
dágua da Foz da Certã
“A Agua minero medicinal da Foz
exa Certã apresenta uma composição
sirimica que a distingue de todas as ou-
«Sas até hoje usadas na lherapentica.
E empregada com segura vantagem
mad Diabetes— Dyspepsias—Catarros
egastricos, «putridos au parasitarios;—
mas preversões digestivas derivadas
-«das doenças únfecciosas;—na convales-
«ecensa das febres graves;—nas atonias
sastricas dos-diabeticos, tuberculosos,
r ctghiicos; etc:,—no gastr teismo dos
-segotados pelos ex cessos on privações,
elc., etc.
Mostra a analyse batereologica que’a
-—Agua da Foz da Certã, .vál como se
«encontra nas garrafas, deve. ser consi-
v<lerada como mjcrobicamente
pura não contendo colibaci-
“tlo,’nem nenhuma das especies patho-
sgeneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
snicrobmida. O B. Thypkico,
Diphterico, e Vibrão
«<holerico, em pouco tempo n’ella
outros
maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
s livres, 6 limpida, de sabor levemen-
Re acido, muito agradavel quer bebida
* pura, quer misturada com vinho.
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