Jornal da Certã nº5 22-01-1888
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Preço da Assigoatira
DOMINGO 22 DE JANEIRO Di 1838
Prece das Parblirações
|
s tua réis | No copo do jornal, Bola. 60 réis
Seis mezes UU » VIA E SARA à Anauncios .. 40 o
apos a hO0 » NUMERO 5 — ARNO | Livros recebidos, aunun se prati,
CERTÁ |rarmos o note, não tenhamos enviado [tes machos, ajonjavam as imarias) Preso, interpellado ácerca de (ão
=| O OSSO Semanario, pedimos à subida que iam Caminhando pacientemente sinistro faclo, disse que andava
honra de se insereverem como assi-/em diversas direcções: “apenas jogando o socco com ur.
KALENDARIO guantes o que desde já agradecemos. | O negro manto da noite descia fulano com quem andava de vixa
Janeiro 51 dias
[eta
lo ,
|
| |
VGA
[6 20]
Bea re alas
12128
“EXPEDIENTE
fe 7 R $a e
IS dos Nossos esfimaveis
ns
q
E ; despezas que live-
mos com a montagem da nossa offici-
na.
$o
“Aos cavalheiros a quem. por igno-
10,17 24
as-
SE]
– |que se sustentavam.. Enormes pa-
——— me
O crime da Ponte da Sarvalha
No dia 15 do corrente foi esta
villa leatro d’um dos mais horro-
rosos crimes de que resam os an-
naes da historia.
Aquello rumor confuso e garacte.
ristico dos grandes ajuntamentos
«de povo, 1a-se extinguindo pouco a
pouco, indicando o proximo termo
da feira.
Grupos de passeiantes regressa-
vam pacalamente aus penates, sau-
dosos do bello sol que durante al-
gumas horas lhes lóra dado gozar
por entre a turba-multa de feiran-
les. : ;
Começavam a enfardar-se as fa-
que durante o dia haviam
xpostas à vista, |
“Os pamnos das barracas, comoo
velame dos navios, eram colhidos
deixando a descoberto os pâus em
pesada e lentamente sobre a terra, |
tornando indecisos às contornos v
lincamentos dos objectos. |
Dentro em pouco, à pallida e,
escassa luz das estrellas, que reca-
mais profando silencio reinava
no amplo local ca feira, onve-so,
para o lado da ponte um ruido a
tranho, e que parecia ser 0 deuma
lucta desesperada Dois vultos ne-
gros, sibistros, se debattun dec
peradamente entre os altos muros
de resguardo da ponte.
Que seria? um amigo do alheio
mas que mem sequer pela mênte
lhe passara mergulhar o adversa-
rio nas gelidas aguas que remor-
nbavam por entre as arcadas d:
ponie.
: |
mavem O firmamento, e quando o|
No entanto ninguem acreditava
os protestos do cassassinos, É no
meio das trevas e do silencio da
noite, e por sobre as aguas qne
solavam talvez o seu monotono
responso sobreo corpo da viclima,
à ligura do «scelerado» como «ue
tomava proporções descommmaes,
trazendo à mente dos que o rodea-
vam a possibilidade da resurreição
que bouvesse intentado saquesr asi de Mattos Lol,
algibeiras de algum feirante; vm
a – ” e
rutião audez que investira co um!
“saltou uma população inteira, que
| : :
“do umlhares de comentarios, que
rival? Mysterio.
Quando nos aproximavamos do
local, que, por certo. fôra Abeatro
de algum mysterioso crime, senti-
mos apenas 0 sinistro estrondo do
baquear de um pesado corpo sobre
as aguas da ribeira. Dm segaica
cotes de mercadorias, solidamente
amarrados sobre o dorso de pacien-
ponte fóra.
fez-se silencio sepulchral e um ho-
mem fugia a lodu a pressa peia,
Poi cenjaulada» a eftra» e da-
rauto essa noite terrivel, que sobrç-
de suslos, fizeram passar os paca!
los burguezes por todos as lorturas
“da insomnia.
E O dia 16 como que apparece-
«ra vestido de lucio pula eatustrophe:
a que assistira O seu antecessor!
SOL
“Grossas nnveas plambeas velivam
to azul brilhante do ceu. O
sul ve-
FOLHETIM
Chão da Forca, 18 de janeiro
“de 1888.
A
Literatura local
“Amigo de fazer vontades, accedi
de’bom gtado ao honroso convite
desta redacção, pata collaborador
do seu nascente jornal, que bem
dingido e auxiliado pelo respeita
vel publico, poderá dar honra e
proveito a esta lerra, por todos os
respeitos digna da protecção dos.
poderes do Estado, e dos que a
procutam para nella viverem per-
manente ou temporariamente, –
O leitor, pois, desculpar-me-ha
os erros, filhos da minha pouca in-
telligencia e da nenhuma pratica
que tenho de escrever para 0 pu-
bico, motivo pelo qual entro en-
vergonhado no oreopago das letras,
como fim unico de ajudar a nobre
missão do jornalismo, que é à cra-
veira pela qual se mede hodierna-
“mente a civilisação dos póvos, e de
“ser agradavel dos Jeilores d’este
“jornal, tanto quanto eu possa sel-o
+ estiver nos limites do justo.
– Elo posto, vamos ao folhetim.
|
l
| Os filhos da villa, que à fortuna
bafeja com as suus dores: auras,
costumam aproveitar os dias for-
mosos, passeiando pelos piltores
cos arrabaldes, dando-se melhor
DO campo, a “respirar os puros e
brandos zephyros, do que dentro
da povoação, onde quasi sempre
se respira uma almosphera viciada.
Eu, pelo contrario, como aclu-
almente morador do Chão da For-
ca, preáro a villa ao campo, 6 as-
sim é que, para descobrir assumplo,
tão raro em aldeias, como esta, vou
aproveitar a Della manhã, indo dar
um passeio à séde da comarca, terra
ide tantos heróes, quê a nossa gran-
de historia, como lhe chamou Victor
Hugo, cita com muitá honra paranós.
São 10 horas, e tudo convida
«au promenade», como diria um
bom francez. é
“Apezar de bem almoçado, e o
dia estar sereno e aquecido pelo
astro rei, calço as minhas botas de
Isola grossa, enfio o meu sobretudo,
ponho o meu chapeu «cocos, pu
na minha bengata de canma grossa,
e eis me a caminho da villa.
Até à carvalha, sorridente. pas-
seio cercado de encantadoras pai-
zagens, enriquecido pelas limpidas
aguas da ribeira grande e pelo an-
tigo convento dos frades Antoninos,
com a sua imponeuto entrada, cn-
cimada pelas pedras tumulares dos
chefes da grande familia Mascare-
bas, engrinaldadas de buxo, nada
vi que mereça especial menção,
Wronteando cor” » escola publica,
porem, foi-me (o ver sair da
aula os meninos, que na sua des-
preoceupação, afiguron-se-me um)
rebanho de cordejrinhos a pular
doudemente por toda a parte.
“Lembrei-me, com saudade, do
tempo em que eu fazino mesmo,
e de boa vontade daria tudo quan-
to tenho, que não é mto, para
voltar á edado d’aqnellas criancas,
que não pensam senão na brinca-
deira, Mas é impossivel !…,
Enteantlo no Princhete, que es-
tá reclamando madança de nome,
surprchendeu-me a belleza d’esta
entrada da villa, tão larga é com-
prida, cheia de tanta vida, que lho
dá a ribeira pequena cas lavandei-
tas, os lugares, 0 tranzito da gen-
te, e a par de tudo isto, a impor-
tancia real das obras que 0 gover-
no alli mandou fazer, capestilo de
cautaria 0 longo e alto paredão, lu-
vantado entre a Ribeira e a estrada
cercada de casas pelo nascente.
Chegado ao findo da crua do
Valle, em seguimento à Avenida
do Trinchete, alurgaa pely estrada
districtal, e euriqueeidia do impor
tantes casas, sobresaindo dentre
todas ellas os optivmos predios das
Srs. Antonio Ribeiro, Caros Rj.
beiro, ou suas tias as x O Srs
Caldeiras, Antonio Pires, a sua pao
plendida loja, ive de parar, aro
a no eU tio nu
| jne vinta tua DANO.
José Tron, depois de haver pa-
RO 40 paiz 0 seu tributo de sargus
de trabalhar-no casão do regimen-
to, COMO sapalciro, repattindo com
SEUS paes os ganhos do seu ifficio. –
que aprendeu aqui, foi, como To
cerva, chamido ao. servico doido ao. servico do@@@ 1 @@@
Converted by Total Image Converter – (no stamps are applied by registered version)]
cultava-se por ent Ss pes
corimados, como que receioso de
assistir ao apparecimento de um
cadaver informe, roxo pela asphy-
sia e despedaçado pela queda so-
bre as gigantes moles de pedra que
sustentam a ponte, –
Entrotatito tomaram-se as mais
encrgieas providencias para se pro –
vu o crime imputado ao preso.
Era evidente que elle lançara o
auversario à ribeira, porquanto teu-
do deixado entregaç numa casa
qualquer uma trouxa de roupa, é
devendo regressar depois da fetra
para a sna terra, não fôra buscal-a,
Parece-me estar ouvindo o en-
cargerado:
—aMaldita «trouxa» que me
denunciaste! Se não fôras tu pas-
saria desapercebido o meu crime!
Por sob as arcadas da pante e
junto dellas grande quantidade de
hateis deslisavam vagarosemeuto
tripulados. por sollícitos cidadãos
amados de fisgas é oulros instra-
mentos semelhantes, Lidos azafa-
mados em pescar o defunto,
Mas qual defunto! qual diabo!
O homent se estava no lundo da ri-
beira parece que ainda (inha medo
de vir ao, nivel para apanhar. nova
saralvado de soces Já se lembra-
vim os seaphandros, € Os margu-
Biadores dos portos de Lisboa é
Leixões, mas era tão longe… que
, essa ideia foi posta de parte.
“Por lin, Jiminosa ideia, partiu
um emissario a Cedo à pano? pa-|
rã a terva da residencia do «de-:
“tunto», é qual foi o pasmo desse)
emessario quando, na dolorasa es-
pectaliva de cnvir dizer aos vist-
uhos do «morto» que elle não ap-
parecera de volta da feira, foi dar
com co sobredito cassassinado»,
ei
pt
DACIOPPCL AOL
o CUVUS k
pie oia hocui!
—— esmas.
dury desta Comarca
O Jury comum que devo ser-
vir no primeiro semestre do cor-
vente anno, é composto dos fixa“
Ses.
Joaquim Ferreira Guimarãos Li-
ma. Zofimo Naves Correia. Anto-
nio Simões dos Santos e Silva, José
Victorino da Silva. Manuel Por-
mundes da Costa, Henrique Nunes
dos Santos. Manuel Malas. José
Belebior da Cruz, José Lucas de
Sousa. José Lopes da Cunha, Jo-
sé Nunês da Silva Malla. Frederico
dA ilmuquerque. João Leilão, Mar-
cellino Nunes da Silva, Juão Anltu-
nos Ribeiro. Rufino Victoria” da
Malla, dose Jorquim de Brito, Jo-
sé Alves Correia. João Nemezio da
Silva Manuel Farinha, Domingas
Alvus, qManuel Mendes de Men-
donça. Antonio Barulla V Almeida.
Antonio Ribeiro. Antonio Ribeiro
Cardoso. Francisco Ribeiro Lala.
José Carlos Fariuha, José Pabeiro
Grillo. João Nunes, José Ribeiro
Marceltino Janior, Mannel Fernan-
des. Luiz Cardoso: Manuel Appa-
vicio Bela Vista. José Joaquim, de
Moura Neves, António Rodrigues
da Silva. Joaquim Francisco,
Du
Regressou na quinta feira a esta
localidade 0 ex.” sr dr. Frazão.
—— eat
Prior daquela freguezia o sr José
Mendes Barata,
Aceuite a familia de s. ex.* os
Faleceu em Sernache, o Rev.º
Isa
— images um
Na se
S. Sebastião, na su capelinha, à)
Garvalha,
froguezin.
Qrou à Rev. Padre Mathias.
Muita gente tanto Pesta locali-
dade, como dos arredoros, concor-
rerum a esta festividade,
A’s nas horas da tarde, com-
parecey a Phylarmonica, acompa-
blhada dos sous directores. 0 cx.“
srs. Pires Franso e Antonio David
e Silva.
E” realmente digno de maior
louvor o prazer que estes, dois ca-
valheiros lêm em proteger e elevar
a Pkylarmonica, que, a não ser o
sr. Franco com os seus fundos e q
sr. David com o seu muito traba-
lho decerto não existiria Bem hajam.
Durante o tempo em que toca-
vam, as raparigas e rapazes da al
eicia dançavam e cantavam alegre-
mente; além via-se triste e melan-
cholico o fino aristocrata fumando
O seu «puro» patenteando n’o sêm-
blante o pesar que lhe cavsava o
não poder como elles dançar e can-
tar.
Tem paciencia amigo…
= are same
Regressou a esta localidade o
ex.” sr. Antonio José Simões, di-
gnissimo escrivão do Jnizo.
e ain o
Foi nomeado escrivão do: com-
missario geral de policia, em. Lis-
boa, o nosso amigo sr. Saldanba
da Motta,
xla feira honve a festa de
Celebron o Revº Priar Pesta |
“| tos que se dignaram inscrever como
que o descjem ser, a reunirer
los
Catul-
ova do
brio Do aúno findo
Rad
2.0 40:8S305000 réis.
——— gm
Em 8. Romão, proximo de Ceia
foi ba dias devorado pelos lobos
um rapaz de Li annos de edade,
denxando-lhe os famintos animale-
jos os ossos e 0 fato.
SERIE RR Hi
OS ANDRES DO ASSASSINO
— mese
Partia para Villa Nosa d’Ourem.
no gozo de alguos dias de licenca,
o nosso amigo Guilhermino Cazi-
miro Nogueira.
——————emifemee..
Ao ex.”º sr, dr. João Maximo
de Brito e Castro, merilissimo juiz
de Direito da comarca de Pedro-
gão Grande, foram concedidos 60
dias de licença.
FRNRE na a
OS AMORES DO ASSASSINO
RR ERAS
E Convite
A -Commissão Instaladora da .
gimense convida todos os cavalhei-
socios, e bem assim todos aquelles
segunda feira 23 do corrente,
casa do sr. João Tenacio, pelas 6
horas da tarde, afim de se eleger à
reemitir par rem emo aroma
Cordão sair, por causa do mi-
“erebio não passar da Hespanha pa-
ra Portugal, e nesse. serviço, José
Pron apanhou uma constipação de
talnalureza, que os medicos, depois
de reconhecerem a impotencia dasgu
sclenei contra ella, maniliram-no!
tomar ares. j
Foi assim que José Tron, ainda
na primavera da vida, mas já de-
brnçado sobre a borda do Luma.
pola dista pobmonar que o mina,
Veio pobre para casa de seus pues,
avolematato-lhos. com 0 sen estado
moribondo, abuda mais a sua po-
brega, morrendo dabi a poncos
mezos.
Darante a sua doença, a santa
casada miscricardia Cesta vila,
na religioso euenprimento «dus suas
funcedes de bencficencia, lodes os
“sabbaitos lhe mandava uma esmo-
Ja cery dinheiro, co muitas familias
da visinhança e de mais longo, lhe
mandarim pocarinhas do seo me-
ligr cabo, e logo que sogbetam da
sua more ehvumam os seas. can-
diciros cheios Pazelte, para o allu-
quitar. ja a
Este costumo é muito antigo en-
tre nós, sempre que n’esta vil q-
“doceo ou morre pessoa pobre, e
ralica-se com tanto amor é cari-
dade, que os infelizes, antes de se
despedirem deste mundo, cobrem
de bençãos os sens bemfeitores, à
quem Deus, decerto, dará n’esta
ou na outra vida o merecido pre-
mio. Ne : à
Os artistas desta localidade, col-
legas e amigos de José Trun, con-
datdos, tambem da sua prematura
morte, promoveram uma subserip-
ão, que foi bem acecita, pelo (es-
pirito caritativo de que “é dotada a
tamilia certaginense, e fizeram-lhe
um enterro decente, levando-o dê
caixão à cova, e com grande acom-
panhamento, E
“ Este acto de religião para com
9 seu colega e amigo da in-
fincia, passula jantos, grangéoa
aos aviistas Pesta terra muitas sym-
palhias. Fe
O
Proscunindo, parei de novo no
logar onde querem fazer 0 mercado
municipal, e admirei o que a von-
tade humana alli tem feito!
“A grande casa do Morgado do
(Poço, cujo ultimo representante foi
«o nnsso estimado patricio e grande
nhas, ca capela da Conceição,
cuja imagem era um primor da ar-
te esculplural, tudo desappareceu
deante do machado e do alvião!…
Entristecido, deixo estas silenci-
osas ruinas, que esperam ser trans-
formadas em alegre praca, ‘e diri-
jo-me para o adro da maíriz.
Antes, porem, «’ali chegar, ao
tocar apaixonado dam piano forte,
pela vibração das suas cordas, [e-
ridas por. possantes martelos de
camurça, suspendi os passos, para
ouvir; mas de repente parou aquel-
la, exccução para dar logar à ama
voz terna, melodiosa, que recilava
assim:
p
Amor não sabe quo haja 0 impossivel,
Nunea se deve, pois, desesperar… |
Toda a’mulhey tom suy corda sensi-
vel, ias,
Que tarde ou cedo o amor faz vibrarl…
Una salva de palmas, cobrin a
fresca, sonora! e feminita voz, €
teu, privado Vonvir mais, continnoi
, d ,
o meu caminho e entro: no adro,
monologando, como que em respos-
ta, este verso que o pocta assim
escrevendo
4
So sei amar-te, como eu sei… ninguem!
Typo sublime, de apurado gosto,..,
N’alma e no rosto e no sorrir tam.
; bem!..,
– Abslracto, com estes devaneios,
volto-me sobre o topo da escadaria
do adro, e vi que não tinha repa-
rado nas casas dos srs. dr. Gui-
lherme Marinha, Serrano e dos
herdeiros da ex.“* sr,? D, Joseplina
Figueiredo, que dão brilho e honra
a esta terra. 5
Tomadas estas notas, consuito o
relogio, que marca & horas.
Neste momento, um cheiro agra-
dabilissimo, saido duma das coz.”
ohas dus casas que deixo apontadas,
entra-me pelos condittos respira-
go fortemente, e em [ace da impe-
rosa exigoncia desta devoradora
viscera, não teulo outro remedio
senão O te pôr termo ao. passeio
de hoje, e ir jantar a minha casa,
já que o leitor não convida para à
sua farta e honrada meza, o folhe-
tinista do Chão da Forca, que lho
aperta a mão até de hoje a 8 dias,
se Deus quizer. Me
tidadão José Simão de Mascare-
+
Mulher és bella, qual não sei pintar-te,
,
Nemo.
Associação de Beneficencia Serta-
torios abaixo, excili-me o estoma-,@@@ 1 @@@
Converted by Total Image Converter – (no stamps are applied by registered version) [MN
Com io Gerente e appro
de estatutos, cicos a quem
,
O Presidente
Dos Borrarem com a sua ass gra
tura, Aeno toy do q Gue É um em
pr. ehendimento que tende aengran-
tecer Os conecihos de que se com
“põe à comarca da Cori.
Joaquim Francisco,
ES RT
Os amores do assassino
MIRAGENS
VOX DEI
Um dia o mar ergucu-se féro. indomito
Em grandes escareéos,
Parecendo no aspecto irado, turbido, –
Desafiar os ceos.
Depois a a immensa, azul, infinda abobada
Socegaila sorriu;
E o mar, exasperado. vendo-a placida,
Com mais furor bramiu.
Então potente voz lá das cthéreas
Brilhantes regiões
– Bradou ao mar soberbo, quezespumifero,
Saltava em borbotões:
a eã
Com medonho rngis?t! |
RR ap a Acaso: hoje periendes o os teus os
Pe aa Minis invadir?!
«Engano!—responde 0 bigante oceanico—
“Eu quero só mostrar :
Que nada ao meu goder e voz horrisona |
, Póde sobrepujar,»
“Tornou a voz superna:«O” mar. illudes-je,
nes E’s infrior a mim,
Aboboda de azul brilhante páramo
Ra RE Insondavel, sam fim.
Eu sou o livro, cujas belas paginas,
à Escriptas com primor,
A todos patentêam o merifico N
– Poder do Creador. Ena
Rn da son do infinito a imagem vivida, .
de cas Es Qual Deus/a concebeu; e fi
Ro E u, ó mar, lu és espelho ao
es A 0 Anteo o mem,
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E lems -se 0 mar então, e à onda anilogua :
: Sua cerviz curvou, : ERA
E das extensas praias toda à fimbria SE
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jornal; 0 favor de
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o — A, U. Suns.
OS LEGEES DO ASSINSINO
ETR:
vicia, que
ordenado sogando as su
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a DI e
biliizo
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Nova de João da Silva
Carvalho Certã,
VOU Rs Loja
Chegou a esta Inentidndo, vindo
das ilhas de 6d, onde exercia 0
cargo de Delegado de Procurador
Regio, o Ex.rº Sr. Dr. Alívedo An-
gusto Mendonça David, que está
E &
Bu
A &0 réis o cento, Moito si npes
riores a 126 réis. Vendem-se pit
typographia deste jarual,
o
hospedado em casa de sen Thin a
Jiz.m Sr. Joaquim Mara das Neves.
Os principaes cavalheiros, desta
Villa, logo que souberam da chega-
da dos. ex.º, foram pressurosos) Eee erremreemmemyrot
comprimental-o. TYP. CARVALHO & SANTOS
— dm
6S AMORES B9 ASSASSINO
E] Es,
TYPOGRAPRIA
Es trpographia j incunbe-se de confeccionar tofa a qua-
“lidade de trabalhos Niposraphito, por preços muito modi-
cos.
CARVALHO & SANTOS
emana
aiticaç
“Forncee impressos para repertições public;
por modelo especial, em bom papel o devidamento ds
Bilhetes de visita desde 306 a 18088 réis a cento
Livros, circulares, avisos, memoranduns, tur) jas, recibos,
Bilhetes e factura desde 13300 a 5: so0o réis o milheiro —
Encarte e se do broharas e 8 cariurages Ro recibos
tam com eo
FABRICA DE MOAGENS — NABANTINO —
DE
João Torres Pinheiro — Thomar
“Farinha saperína Bôr 89 réis o kilo
: Há D.º KO ».» e
E nº 2 ; 78 à
Pra RENT ; A
nai e arado cn E eb
Ro o) Tc
: E n.º 6 PAO a
Rolão 4 69 2h
* Semca fina Pg E
: > entrefina O ao A
Parello Seo
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PE à favor “=, Contra as rins
O a das fa E icas d
rença dos transportes até Thomar— Todo s os edio Li on, a for
tos a Es ap Uos Cem ser | fei-
e duo More Pinheiro – — Tomy@@@ 1 @@@
BUS Prius
DMREtS dl pues —tuoDdel’-
; pedes do con-
celho e conur eseruados de polca
= Juntos de Parou 1 Regedo-
gs — e Pribunaos atministinil-
dpocud-
demo reta-
‘
Des
cuplos
E
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lo.
s pulo,
ti cuscucumpeantrede de tum
ce comboio cod d leg
«ipa do Cotigo Admin
blicado posterivemente.
Preco 420 reis
ípelo correio, : anco de por!e)
Vende-se na LIVRARIA ARCHI
o IVO JURÍDICO — de À. G. Vieira
aiva, editor. Rua do Bomjardim.
07—PORTO
DO US HODUS MNEt-
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“se pa u IVRARIA AE
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RCVO)
1 cdi-
Archivo Juridico
pt ceca “megio, fiial. da
Cofe co da Lavessa de B. Nico- a à
La corvo un-se Os mesiros 08 LEGISLAÇÃO IMPORTANTE.
samesma: condições, o bem m
3 de todas às qualidades, arroz | Clansalas e condições gor: es de qm-
is, de 25 de abnjde 1887: —
Urganisacão dos servicos techoicos de
obras puvlicas, de 2 U de jntho de 1850,
e mais legisla to posteria, Regula
mento para 05 se vivos hydia licos,
de 2 de outubro ce Loso, — Urga oi-
sação dos serviços Iores ae
novembro de 1580.— O,gab o do:
serviços as cicolas, de 9 de dezemb. o
de 136. 2 Orge nisação dos sev 9:
anti-phyloxericos, de 9 de dezomb ‘o
de ads —Iustruciões para a venda
do suliureiô de carbonio, de 30 de do-
zembro de 1526.
tiravador e Fabricante de Carimbos
ge Berracha
Rdo Ouro, 498 T. da Victoria,
89 Olcinas-Rua do Crocifixo. 93
ABC
dourador, calta-
e
sérultoo, p= K
de Zó de |’
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» 16, Rua Noja Go sun:
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Pao. phoiósrapoias [o ei contes. A au odos os dias 6 ma
Ru e! tus s pari vas prosiquiis gua do vet demora És
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COMPANHIA REAL PROMOTORA DA AGRICULTU
PORTUGUEZA
Sociedade Aioavma Vespas Evadeo Limitada
CAPITAL REIS 1.º00:0005000
Ala poenie do’« Mercado de 9 de Jutho» Ácerra da Boa- Vista
De posito de machinas e adubos
LISBOA e PORTO
DEPOSITO DE ABUBAS — pa saa go 4
Pagamenios à pesos e à
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Biblistheca da Agriculinra e Sejencias
Leitora para lavradores por loio de Audrade Corvo.
Eode eco ietey aphico— Asi aligia, LISBOA
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MOAGEM DE TRIGO A VAPOR
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