Jornal da Certã nº6 29-01-1888

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mana passa:
PIRES O É
KA
“ Preço da Amsignatara . O Doo DER TO minho Ano nAONNheR E
Anno… 14600: is a Ra d é DOMINGO, 29, DE JANEIRO DE 14888. “No cory do jornal, linha. . e “o re
Seis méges RC Res é ANNE = A e E ao
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+
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toém
RAT UNA
Janeiro 54 dias
st
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Quinta …… 0.0.0 D/1219
Sexta dai od é eba 6 13 20h
“Sabbado……… o) 714
EXPEDIENTE,
Antes
TELECO RH Sa
Pedimos aos nossos estimaveis as-|
lgnantes à fineza . d rem «sa-
is 5 à fineza de mandarem sa-
grandes despezas que “livê-
mos com à montagem da nossa”ofici-
ENT TOS:
a quem, por igno-
rarmos o Rome, não fenhamos enviado
o nosso semanario,.pedimos a subida
honra de se inscreverem como assi-
guantes o que desde já agradecemos .
ANNUNCIOS JUDICES
“Já não ba quem ignore que a Lei
unpôe a obrigação e serem inseri-
eras
|que;a Lei nºeste sentido seja cum
“a importancia das suàs assi-
“pedido.que fazemos aflen-
“|ve a existencia da folha. focal,
! FE can
1
dos, na folha que se, publique nas
comarcas, os anuncios , judiciaes
que segundo o codigo do. processo
em conformidade com o codigo ci-
vil se’referirem a certos actos que
por sua natureza se devem. tornar
bem publicos, e nolorios a fim de
= T
9 | que não sejam perjudicados, tercei-
ros pelo seu desconhtcimento ou
igaorancia. ”
– Taes são por exemplo as habi-
|litações, as acções de interdição,
separação de bens, inyentarios e)
todas as arrematações, etc.
– Succede porem que em algumas
commarcas é necessario sustentar,
|. |uma verdadeira campanha—quan-
do se estabelece um periodico para
prida e observada e explicita. .
Os. arugos referentes aquelas.
“|acções, que; citamos dizem todos |
queos annuncios’serão, publicados |
na folha da localidade, :A…falia de,
annuncio é nullidade insanavel que
importa a annullação do acto, de-!
vendo reformar-se depois de. novo
anmuneio, portanto não: só gs ma-|
gistrados devem ordenar quo, se |
cumpra a lei desde que se lhes aos
não.
só porque é Lei, —mas, tambem.
porque vai n’isso o anteresse das!
partes e o scu credito de magistra-
dos, credito que sempre soffre quan-
do um. processo é anhullado supa-
riormente por deficiencias -palma-
res.— Referimos-nos ao credito
intellectual, bem entendido,
|. O pretexto para’a recusa dos an-
nuncios tem sido sempre à inter-|
pertação que se deva dar às pala-
Edge Tacna mr ocorre À
7
NUMERO 6 — ANÃO |
ti a
vras x folha «da Jocalidades da con-
visção de’que à inserção dos an-
nuncios na folha oficial supread’a-
quelles
Pelo que respeita à ultima parte
tanto assim não é, que a Lei civil
em muitos casos e especialmente
nos artigos 1225 do Codigo” Civil
cita apenas os jornaes da, comarea
e outros não diz «folha official ou
da localidade.> na: sim na «folha
official e em algun periodico da
localidade havendu-o»; Cod. Proc.
Civil art. 497 $ 4.º e outros mui-
tos logares.
Vejamos agora o que se enten-
de por «folha da localidade».
E” assim, considerada “a folha
que se spublicara nos limites da
– [comarca sem, que possa servir para
impugnação dv direito as inserções
dos anuncios a maior ou menor
numero de leitores quê tenha den-
tro da comarca, pois que à lei qu-
ando mandou -fazer 05 annuncius
na folha officiul não disse se fosse
lidas. e
Que regula à séde
gar onde ER ‘U
A pois.
a
da folha Cloe
ão ha ‘a me-
lei denomina
le maio de 1856 —que se faça a
habilitação e se a Jei assim 0 en-
tende para asobrigações, da mesm
fórma o deve entender pira as jre-
galias. PR EO
Não ha a menor duvida eguál-
mente sobre qual seja o tribunal

“londo se deva pedir à punição dos
delictos por, abnso. de, hburdade de
imprensa; é aquele;
tli
guie se luz a
ão, logo tambem
respectiva ha
or ahi manda atm
a da imprensa de 17
“Livros recebidos, anmancimin-se ss cê
SS ab bs Ea
se não. devem suscitar duvidas na
interpretação da lei com respeito aos
interesses legitinos dos perivdi-
(os. E
De tudo isto conclue-se evilentes
mente que ha flagrante injustiça
com respeito ans periodicos comar-
cãos a que se recusa a inserção do
annancios emanados do processo,
a irem
25 de janeiro de 1988
+: Escrevendo esta data goma epi-
graphe da nossa chrnica, como
que laoçamos um dos mais salien-
les marcos tpilhiarios nos fastos da
end. a Rd ;
» De feito a inauguração do, «Club
Certaginense+, emprehendimento
do maior alcance para a sociedade
culta da terra, assignalada por
aquela data, ficará ; dox
mais meproraveis acontecimentos da
sua historia.
Bem byjim,
profigiosa, iniciativa mostrar:
la Cortã não er upreadarpr
[uisalo,, moyendo: Se ut cus
Os que, pelo “sia
1 [Do
mra. áquelles que, Mass.
PRO, TAS AR
rença ma, população inteira!
Elor 20 seu entlhn-
ralo, couM-
“| ram responder com o ceho ospotta-
n69. e Ananime
dosage do
Egi um sserdadejro miles
ta,
tumisçs ntera
«Dissecse e Paga-se om club;
constitua-se nm centro do rennão,
onde todos, sem sachriticio de nin-
Pias e no Do
inda
TFOLHETIM
– Chão da Força, 18 de o
de 1888,
2 ond pec do
ER diga AR, LI
o bitteratura. local é
ando Co PonaDdS bi ont HA aa
– Qã estou outra vez, na
+
ft
“Adro, amigo leitor, para, ;conlinuar
o meu passeio, interrompido; a. Se-
pela exigencia, do
o de alguns americanos e |
que par:
extraordinarios Jejuns.
Eu cá, costamado à – gastro:,
-nomia, desde pequeno,
pois do almoço já
tenho vontade de’
t
|mente, tambem É
jantar, e bem, se. tenho. com. que.
Mas olhe que agora, nem. por
isso. como muito,» ,.. audo como,
que enjoado, com “tantos, mindos’
| suinos, que me põem na mes; ..
“lah! leitor, muitos porcos
Se leg.
matado cá na villa Deca ORE
– Là no Chão da Forca, relaliva-
feito mui-
Fada
tas mortés, este anno,
Ob! n’estas terras, à casa pue
não tem uma boa salgadeira, Clheia
de pesadas mantas de toucinho,
mo com 20 e 30 varas d
ricanos e, italianos riços, já não ficy bem, d
aro dinheiro. e ce-, para todo O anno. (O
“ Jobridade se teem sojcitado a tão; Mas quem mata 3, d, é
— tgordos, do 5, 8 e doz,
r
pazes o prezuntos, e um fumeiro |
ea E.
ga, algum dinheiro enrolado na los
gar mais seguro da casa, e. fazen-
das para ir ver, uos dias bons, oh!
da, e gosam saude, são mais fel,
zes que 0 rei, que no meio das
a da córte, lhe parece,
tar sempre 2 ver apontada sobre a
sua cabeça, a espada de Damoeles,
adulador do principe Dio so…
E esta | nto me puz cu a dar
lingua, em-vez de ir ao meu, .pas
sejo!.? À bondade com, que o
ne alusão pó que me faz abusa,
2573
i
e as de luzidios chou
a
todo o anno.
arroh
o, tem ar
da um; quem alem d’
neis cheios cheios de vinho, na ade-
6 horas de-; cas cheias de pão, no .celeiro, tn- |
assim da paciencia de, vossa excel»
leneir. : ITA
“Com Jicença, pois; vor com
mpequeuo Calino dar uma vo!
ug adro, bellissimo passvio ee,
su
q
em Lisho», que vê la do alio as
bellezas da Baixa, este olha por
esses Jags, leitor, Se são novos uin= +
Vis Marcel gs
Mas par que o leitor não diga,
kigom, US ses limlos hatiês Rt
elege o filer sra
sou de aluvidoga, cepntiç
dioudbel So
«oCalino cleuma-se bojo,
do, tmpre no dat
Dome ato vo, divertido,
O [Mesmo tempo ingeno é jnol
NOW Uh mefial RI
Como escreva para o 4
Fen-
como o de S. Pero de Alganiara,
tiver menos conhecimentos da q +
eu Que em tal caso devem;
nos, do” que eu, pie em
devem, Ser mito poncos, ent
que esta explicaçã-é sensata, nO
sentido do nosso povo, que” já ams
comingos temos a satisfação «ke vel
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4
s
b,
guem, poscâmos ir descança
fadigas dos nossos quotidian
RE
Osicom a sua phrase correcta o diz
quefazereso 1 “Jinsinuanite o digno presidente, apra-
E eis que elle al li e | decendo modestamente “Os mercei-
se-nos feanqueiam seas humbrads) dos Jouvores que lhe eram divigis
tim o cinprehe
o
n- | dos, e congratulando-se «pm todos
di pouco Vasos que o condjuvardizna Sreal
A MA f =
X deímuito go dus sens lenvaveis infúilos.
) 3 ) dq
por parto dos
ve prompla CX!
Sl erabilançaran
Sendo: 6 horas foi interrompida
porcos que a elle i essão por algum tempo. passan-
4
Entretanto passemos a disémpe- |do-se em segúida ao ácio “eltithral
nharo noso mister de chronista, |O resultado da eleição foi o se-
% apra co guinto: RED
Direcção
Pelas 5 horas da tarde do 25,
do corsente achavam-se reunidos
na salla do tribunal judicial da cos,
marca os socios do «Club Cortagi-
neuse» previamente convocados pa-
ra a sessão deassembléa geral, alim
de se Lomarem contas à comnissão
installadora, celeila em assemblia
geral de 18 de dezembro ultimo, c
du se proceder à eleição da dire-
«ção € conselho liscal que. Lacm de
gerir a sociedade no corrente anno,
O digo presidente. ex.” sr. dr.
José Osorio da Gama é Caslra, de-
pois de abrir a sessão, disse cm
brcves palavras os ans de que se
ja dractar, € passoir à fazer a leito- |
ra do bem elaborado relatório dos
trabalhos preparatórios da commis-
são instaldara. sendo muito ap-
praudido pela essembléa. Em se-]
suida o sevretario, ex” sr. Alber-
tu Leitão, fez a leitura das contas,
sendo tanto estas, como aquele, lu»
do approvado unanimemente,
Quando o ex.” presidente sub-
meltig à discussão 0 relatorio €
contas, o socio ex.” st, dr. Guis
herime Nunes Marinha pediu a pa- |
lavra, é com voz em «que transpa-
recia « Inais sincera comoção pro- |
feriu uma allocnção senti lissima e
Lreve loyvaudo os grandes serviços
prestados pela commissão. installa-
degas propondo a assembléa um
voto de Jonvo. aos dignos membros
aquela comissão, e frisando o |)
sem desejo de que este seu sentir
fusse conaguado ma acta. i
As palavras de s. ex.º foram co-
roadas por um múrmurio-unanime:
de applauso.
Vovaes clfeetivos
Ex not Ses. ;
Dr. Albano d’Oliveira Frazão
Dr. Antonio Nunes Piguciredo
Guimarães
“Dr. José Osorio da Gama e Cas-
tro. , : e :
João da Silva Carvalho ,
Alberto Eugenio de Carvalho
Leitão
Carlos Guilherme
beiro R
Antonio José Simões
Ferreira Ri-
Vogaes substitutos.
Ext Srs.
José Pedro Lucas de Moura
José d’Azeveilo Bartholo
Joaquim Maria das Nerés
x
“: Conselho: fiscal
Vogaes cffectivos
Er.*” Srs.
Dr. Guilherme Nunes Marinha.
Antonio Pires Franco
José d’Almeida Ferreira Maio
Vogaes substitutos
Bam Ses cs
João José-Teixeira
Francisco Ezequicl Fragoso
rano. Li
Ser.
Seguidamente . os eleitos toma-:
ram. posse.dos seus cargos, ficando
assim distribuidos: E
NR dota
acta
Ao sr. de. Marinha, respondeu,
|leressar mais às damas da terra,
(que não tivemos a” satisfação” de
| com a devida venia de ss. ext –
“monica encorporou-se no festivo) –
“prestito, é os seus aceordes, casa-| |
“)de foguetes,
“ |ongo da multidão de povo quejpe-|
“Exmo” Sesi
“ Presidente Dr. José
Osorio di
vepteza que sentimos, ao a /-
dacesegida, não à feiheimos dim
F k
Gama e Castro; Er
Vice-presidente-Dr/ Albano de | é Quim não L
Ad E asim
Oliveira Fraz
AA re A – velado 1% jo ado tau)
nes de R igueireilo Guimarães, atrainados, sem conforto, sem ator
“alberto Engontoiefsos, desprovidos de mobília. fiea-
“Secretarios Sstrválho Leinão pla tento impression do
É Ê Juão da Silva Carva- aonvo a peeto de Indo ias to
lho h tanto como quem conhecera areas
isadisgále dos Tora ta e spantes-dumimentosa-transformação
: NR que nel operou a varinha nmgica
Ein Sis SPP E dos iniciadores de tão util melhora-
Presilente—Dr. Guilherme Nu. Alo. Fit
nes Mabiniltá ? “o nosso amigo e distincto ar-
Relator— Antonia Pires Franco, | sta Valentim de Sonsa Bastos se
Secretario José d’Almeida Fer deve certamente uma grande parte
reira Maio » |d’esta Iransformação, pois que com
o seu maravilhoso- pincel-logron
embrincar com bom gosto e singe-
lezi as paredes ontrora pas € es-
fumadas daquele vasto casarão
É
Fa
h
i
Ê
t
á
E tendo-se tractado tão salisfa-
toriamente dos fins para que se
havia reunido a assembléa, ó di-|
gno presidente den” por encerrada abandonado E
à sessão convidando os assistentes| Continua. .
a dirigirem-se ao edificio do club) Si
onde ia celebrar-se a sua solenine
inauguração.
Pedimos aos cavalheiros a quem
Eram 7 horas. it
enviamos este jornal, o. favor dê
nos honrarem com a sua assigna-.
tura, altendendo a que é um em-
prehendimento que tende aengran-
decer os concelhos de quo se com
põe a cômarca da Certã.
Aquelles cavalheiros que por
qualquer motivonão nos prestarêmo
seu concurso, rogamos a fineza dê
devolverem’o jorrial até ao proximo
sabbado para a redacção, indie:
“do o nome do:remettente,
evitar que continucmos à-
“Toda a correspondenci
Agora a parte mais tocante,
mais expansiva, a mais alirahen-
te, e, portanto aquella que, por in-
vêr compartilhar das nossas alegrias,
lhes’ consagramos particulasmente
A direcção e conselho fiscal re-
sentemente “eleitos, encorporados |
com os demais socios e represen-
tantes deste jornal, sabiram pro-!
cessionalmente do edificio dos pa-
ços do concelho:
ho chegarem à rua, a phylar-
a dirigida
para a Cerlã, ao administrador do
jornal — A, €. Santos.
recaiu me
“Em 8 de fevereiro proximo prin-
cipiam na Escóla Norma) do Porto
os exames de habilitação para o
magisterio primario, de ambos os.
sexos, exames de 1.º e 9.º grau.
Os requerimentos apresentam-se
até 31 de janeiro corrente,
trepito de girandolas)
» estabeleceram a cor-
rente electrica do enthusiasmo ao
dos com o
java a rua, com especialidade em,
frente do edificio da associação.
Em seguida entrou o prestito no
au
va ler o jornal, mo isageiro da “eis |O — Bravo, meu” Calino, “bravol;..
vra nemo?. (= “= |eipal defensor “Puma das” portas
vilização, ficar sabendo o que, lê,
“O tentar fosmado é sabio, de
exrto não carece destas orientações:
Portanto entrenos na egreja ma-
riz, Cali, e explica-me o que eu
iuorar, por iss» q.0 és natural
daqui. o cu do Chão da Forca,
—Estoú ao ssa dispor, senhor .
vejo que não lens nada de pateta,
por isso quo-me está dando licçãos
de plilosophia, que até Desaartes,
Bacon, Hobbes, Comte, Newlon e
até mesmo o convertido 8. Agasti-
oho te applauliriam, se lhes fosse
permiltido ouvir-te nesta hora,
—h que eu não, passei das de-
diacho, esquece-me o seu nome, «olinações; é como não tornei à a-
“— Nemo” É! coma me chanio na
impressa da villa, em S. Sebastião
RE
—4l us C8s€ nome não
E popangnGRSS: a
— Não, é latino, e quer di;
nim gem Pr
Ah! ab, ah…
ninguem, e lodavia 0 senhor é
porque eu o vejo e o ouço Fular,,
ab ab! ab! desculpe, mas isso é
um disparate plilosophico… ahah! |
RG [logo devias conhecer a pala-
Na
pe
e
de luttras,,
brir à arte, nem «hora-horae» já
sei declinar. Foi por falta de meios
quo eu não prosegui’no estudo.
Sit, sou alguem. visto que exis-
[le n’este mundo, até Deus querer.)
* —Dize-me, Calino, que sabés tn
Eu andeina E
o scola da Car-
valha, e tambem – «fuin» estudar
granmialica com o Sr, Padre Toa-.
quim, allino Terreiro. :
fbntidas na parede.
—E’ pena, e visto
qual era o genilivo de «nemo».
Ab! ahi agora tambem ey m
anda lá: ensina-me. |
“Olhe, aqui 6a porta d
Vê aquellas pedras do cantaria, +
Junto à pavier
Trat… cg 1 cubeba :
Vejo, e com a enx
oculos, leio em gothico.
O seg
Es PE reto e
cAnno de 1589. Ceriago “steimit
1
der
certaginca hostes, que 61
a
uma Certã desbarata os iuimigu
| É facto historico, Caliino, |
licado por Celinda mulher d
IR pr OPTE CARRETA ei
RB
EM
—E 8 visto isso desisto
da ideia que’tinoa de perguntar-te
— Un… talvez seja «néminis.s!
rio… fu és mais fino do que pare:
ces, Calino: e visto-que sabes € es-
tás promplo a servis-me de guia,
guca quer dizer:e A Certa, com
pra:
oprin-
da fortaleza, que notompo dos inou-
ros existia no logar do: Castel.
lo, junto d’esta villa. n
tim homenagem a esta. heroina,
que atirou sobre os inimigos em a
sua grande frigideira cheia d’azoi-
te e ovos, tomo em Aljubisrota À
hervina Brites d’Almeida, com a
“|sua valente pá de forno matoy 7
.
e
1, (castelhanos, é que hoje vão se es-
ereve Cort; Sendo com a inicial E
iibando essi com a feição
aneja que 0º reteogrados -|he
u, escrevendo Sertã em hupra
trlão e Sertorio.
Não tomemos mais espaço por-
que o Jornal Pele precisa mara a
inauguração do Club que lui im-
| PMEN ISSA, det ra
FERE
E@@@ 1 @@@
ie
“puta as victimas a este insonda-:
– subrevivemos nos:
“tido pezam
“vida legião dos ehorabins
ESB e CBL EL!
N
ERR quien
AGRADECIMENTO
hos O RE â ve à
Ednardo Augusto de Magalhães
e sua esposa. fulminados ainda pe-
la dór acrisolada, que só os paes
podem sentir, vem por este” modo 9 espirito entre os sorrisos e as la-
agradecer a todas as pessoas, que
em Marvão se digharam de acom-
panhar á ultima moráda ac sãa: fi=
dhúinha Maria Ignez, a quem não
foi dado gozar as lernuras de seus
a “MA ck BY
paes… Mnda AU A:
“Muito especialmente se sentem
penhorados para com seu” estre=|
mecido irmão e cunhado, não só
pelos disvelos que” empregou du-
rante à doença, mas tambem pelas
sentidas palavras que proferm à
beira da sepultura d’aquella: Nori-
nha que a morte não deixou desa-
brochar.
Maria Ignez, filha. querida do
nossas entranhas, cherubim que su-
iuste ao ceu, lá nas regiões elhe-
reas aonde paira a lua innocencia
roga ao Creador pelas venturas de
todos os que cercaram de cuidados
a lua rapida passagem pela vida,
úra por elles filhinha, emquanto
tens paes inconsolaveis bemdizem,
seus nomes cana terra, Ed
ee
t atol
“, A redacção d’este jornal acom
panha na dor que aflige os estre-
mosos paes a quem envia um sen-
‘Oração recitada ‘á beira do tu-|.
mulo da filhinha do nosso. prezado,
“amigo Eduardo augusto de -Maga-| da com clromos e gravuras da acre-|
lhães, pelo seu tio dr. Antonio de | gitada empreza . de Lisboa BELEM
a Qt Nos
Mattos Magalhães, no dia 12 do
corrente mez; :
.
— Assim como se espargem no
“ambiente os perfumes dulcissimos
das rozas que desabrocham, assim
se evolam às regides sideracs.as
“almas gentis das creanças, que nem
ao menos uma primavera desfolha-
ram.
E emquanto-seus paes deploram
o passamento tranquilo d’estas fló-
res da humanidade, que nem tem-
po tiveram de corar deante do
sollam alegremente os seus cantos
angelicoes. E’ a. lucla.
grande amor paternal |
meommensuravel do, ceu que dis
vel sorvedouro aonde alhm os, que
s xamos: sulimer-
gindo à porfia. Ac
Nestas edades as creanças vivem
vomo os anjos e morrem:
Fores. ee BAUO
“ Yivasandam desafiando *
erra, | inspirados pelo facto de não ter-o!
aos do cell,
Para se vêr morrer uma croança!
[eum urchgnenço ;
imas sempre impreg
eg
unas o-ambiente que a circunda—
Mas
to terreno dizer-lhe o ultimo adeus,
| d’esta creança já morta aviva-nos
“Jhavermos publicado, ; no; todo, os
mundo, no ceu, os: seus Armãos
rinés, e o mancebo consegue ali
| basta cortar-se do ramo luxuriante
d’uma rozeira uma flór viçosa. A|
flór-assim despedida do ramo vae
checendo : tranquilamente,
nando de aro-
pira it END
e RS
OS AMORES DO ASSAS ING
e morte assim a flórl
A creança deixa esvaecer-so-lhe
entre a esperança e o de-
orre assin a creança!
ar d’esta tranquilidade
myslica, d’esta pr Pedidas
vagueia, a ançia affliciissima dos
ER, que PERA ada
vida “n’estes hocadinhos d’alma
que o ceu lhes arrebata.
E é em nome desta afflicção
sagrada, d’am pac que não poude
vit despedir-se de sua filha ainda
viva, que eu venho ao ultimo por-
grimas,,
salent
“E não póde a gente estancar o
pranto deante destes candidos
sarcophagos! E” que a presença
a saudade de seu pae, que é um
dos maiores affec:os que temos so-
bre a terra.
me rei
Atenção
* Pedimos desculpa, aos nossos
slimaveis collaboradores, de não
seus esciiplos, mas fomos forçados
| de que’o JORNAL-DA CERTA es-
tá sendo viclima, como se vê do
nosso artigo principal.
As Doidas em Paris
A melhor obra de XAVIER DE
MONTEPIN segunda edição orna-
Recebemos a caderneta n.º 5 cu-
jo resumo do entrecho é como se
segue:
O irmão de Malhylde Jancelyn e
o doutor Frantz Ritiner continuam
a fazer as-suas tenebrosas combi-
nações que devem ser executadas
pela terrivel sociedade, que é com-
posta por elles e por Fabricio Le-
elére o qual completa muito digna-
mento aquelta trindade de bandi-
dos. :
Edmée ea sua amiga e conf-
dente Martha fazem saber ao dr.
Jorge Vernier, que o collegio vae
sque de Vincen-
trocar algumas palavras com a de-
liciosa creança que adora.
– Descabre então que a formosa
Edinée é filhaído banqueiro Mau-
ricio Delariviére e da sua sympa-
Ahica” doente de Melun, e resolve
ir Jealme à Inzor lhes saber, que
consagra,
méenso: Dominado porém por tris-
tes» presentimentos, que: lhe” são
banqueiro apparecido no coilegio,
como lhe annunciara, vulla prece-p
pitadamente a Melun, para saber
O agricultor accionista
a isso por causa da perseguição, |
filha um amor im)
PROMOTORA DA LGRICULTURA.
PORTUGUEZA
Sociedade Anonyma Responsabilidade Limitula
CAPITAL RÉIS 1200:0008000
COMPANHIA REAL
Ala poente do « Mercado de 24 de Julho, Aterra da E Fista
Depositode machinas e adubos
LISBOA e PORTO
DEPOSITO DE ADUBOS-—Povon de Santa Iria e Santarem
Pagamentos à prasose à rista com desconto, :
terá um desconto sobre o valor total dos adubos
e machíttas que comprar.
= eta MEET Sem mio
Ribliotheca da Agricaltura é Sciencias
Leitura para lavradores por João de Andrade Corvo.
Endereço telegraphico— Agricultura, LISBO À
FABRICA DE MOAGENS — NABANTINO —
DE !
14
João Torres Pinheiro — Thomar
Farinha superfina flór 8 réis 0 kilo
dg + ra BO. DEDE ED
O q 180 2.4
(inda 7730»
ac nA 76» 2
STA RO mn poro
0 nº 6 É 72 >» 5» ;
Rolão 605 5.»
Semea fina Qi
+» entrefina A re
Farello ss
38
“Ha favor, contra as farinhas das fabricas de Lishoa, a dife
rençn’ dos transportes até Thomar, — Todos os pedidos devem ser tei
tosa
quão Torres Pinheiro — Thomár
4
CELA AE]
O TPOBRAPINA CAMMALHO & SANTOS |
Eu typographia incinnibe-se de confeccionar toda a qua-
lidade de trabalhos typographicos, por preços múito modi-
cos o Er!
“Fornece impressos para repartições publicas
| por modelo especial, em bom papel e devidamente api rodos,
Bilhetes de visita desde 300 a 43000: réis o cento
* Livros, circulares, avisos, memoranduns, tarjas, roubos,
Bilhetes e factura desde [h00 a $000 réis: 0º milhteiro: a
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16 28)
Encarrega-se de
iz EE
? brochuras e cartonagens para recibos
Eee BS Pra ços
Tide
sem demora a explicação do facto.
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1
CODI O-DOS LOUVADOS Tabella dos Emolumentos
ES Das Juntas Gernes— Secretaria
Collecção de todas as disposições
vigentes, a elles relativas, desde
1838 até 1887; contendo tambem
us Instruções com os « Exemplos
audi ras avulinção dos pr cutos; ta;
ros e peitões» e dis instrueções je
va u « Organisação das nor “us mas
trizes pr edines,
Preço 500-réis — pelo correio,
franco de porte.
Vende-se na LAVRAR ARCHIVO
JURIDIGO, de 4. G. 3. Paiva, edr-
tor. Ruy do Bomj ré, 67, PORTO.
nos civis— Administrações dos con-
celho e commnissariados de policia
—Juntas de Parochia — Reyedo-
frias == e Peibiinalis ; ide
Dus; “acompanhada de um Appendi-
ve contendo toda a legislação rela:|,
tiva uo Codigo Administrativo, pa-
blicádi posterioemente.
Preço 420. rúis
(pelo corféio, “trânco do porte)
Vende-se na LIVRARIA ARCHI-
VO-JURIDIGO —= de-A..G. Vicira
BI POR Da
dosi (it io da Rosa Arango
cos QONDEITARIA co
28, Avenida de Liberdade, 32
BABAR
verte es inbelduimiênto, fial, da
Ko Poitaria Ar Travetsa do SU Nico-
Jau: encontram-se os mesmos avtigos
e nas mesmas condições, e bem assim
massas de todas as qualidades, arroz,
É logumes, e eté.
AL. nr
LEGISLAÇÃO INPORPANTE
* Clausulas e condições gerhes de em-
preitadas, de 28 de abril do 1887, —
Ovrganisação dos serviços tecknicos de
ora pub,
2 mais legtl ção posterior. Regula-
a para os serviços Iydraulicos, | 1
de 2 de outubro de 1886. — Orgaui-
+= |sagiva.dop serviços florestaes, do 25 de
novembro de 1886. —Organisação das
g de 1886: —Orjgúisação dos serviços
de 1886, —Instrutõões para a venda
do sulfsroto de carbonio, de 30 de de-
zembro de 1836.
PREÇO 600 RÉIS
RANA REINO JURÍDICO»
o q. &. Vieira Paiva, editor
dia, 69—PORTO .
Rodo: Onro458- Toda Victoria,
96 Olficinas-Rua do Crucitixo. 93
– agaddsdasror :
Dfficina de dourador, calça-|
da do Combro (vulgo Pau-
listas) 34, erua Formosa,
ie 2. Lisboa
vse de “todo o trabaho
da Costa Batalha
“LOTERIA PORTUGUEZA |
Me.
“de Juho
tas cimaras municipaes —Goner- “28
o Retratos para albuns é pára sala. Ampliações pera
e de uma excençã
Paiva, editor, Rua do. Rom ardiim,
« de 24 de julho de 1886, |-
sérvicos agricolas, de 9 de dezembro |
anti-phyloxéricos, de:9 de dezombro|
LOTERIAS :
Premios vendidos por José Maria gs E
ERA “Muperina e ;
dale II6, Rua Nova do Almada, [16 cce E
à blaoçal LN ua na
BAMABED==PHOTONSAPRIA
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ão perteita, tanto de eliches directas como e
Ota
phológrapáias já é ntes, Tra; alhos-iodos os dias.e remessa
ha:
u’eltes’ para às vin “com a indispensavel, demos ua
Ep, *º PREÇOS. HEGULARISSIMOS ds ge e
COMPANHIA REAL. PROMOTORA DA AGRiGULTURA
Soijedado a ORTUGUETA Limitada
CAPITAL RÉIS 1.200:0008000
Ala poente do aMergudo: de 24 de Julho» Aterra da Boa-Vistu é
Deposito demachinas e adubos
LISBOA e PORTO
– DEPOSITO DE ADUROS–Povoa de Santa Tria e ee
viu « Pagamentos-a prasos e à vista com desconto.
agricultor accionista terá um desconto sobre 0 “valor total dos adubos
e machinas que comprái:”
pega
— Bibliolheca da Agricultura o Seiencias
: Leitura para lavradores porJoão de Andrade: (;
Emi telegraphico-— Agricltura, hos
0
têgirforiois
FABRICA, DE SAGAVEM
MOAGEM DE TRIGO A VAPOR
“Domingos José de Moraes, e Irmão
.
atéti
nºla
em molduras, para espe-
burdados, – photographias, oleo-
evuphias, quatros a oleg; moveis; doux
vados em egtejas galerias; passopar,
“ touts; doitrados em metal; e uma bo./o
pita variodailo de amostras dos gos-
tus mais mudernos: Ba o
Preços Timitadissimos,
268, WADO OLHO, 270
Cabecinha
Semea ‘supeifina (4,
E fina
o róssa |
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E Systema antonio» por tdo
tio
LISBOA À 7
ARODS Seta o alitojo rnb fans 1005000 Farinha extra-fina q ;
a LUVARIA DERA HESPANHOLA | acirrada bio
CEE, isa cestegrer as du ea. Me do Maio | E ERROR LO a
“lo fabricu é só em qe qualidade) | 2:005….0…..00000.- 40:000] – nr DRDS BD iciri eres
PALOGO DO ESTABELECIMENTO, que) 4:954..ccucas eercecses 25:000 o PS DS Mio dn
ajôm duna colecção do côres, tem Mes de Jnlho ! E ES e CAPA AR
todos os es arveierliasapaa regiilhio| B4O lara .uono ser ro 40:000 E
os polidos, os quaes são bem execu- a Mas de Setembro a bem o se á in e no Escriptorio em Lisboa
tados e com-a possivel brevid: ade, re-ADOB.S. soe oo rave Ê | Rua do Te) E E
mettidos pelo ado 14483, Dose cn enlaces 5:000, a do opera é
Atom ani ta. sc
56, RUA DO ARSENAL, ee
Lisboa, ;
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Antônio Ignacio e Fans o io ra pa
ou pira negócio; vindo bs pedidos ‘acomparihádos das, aaa tro
– “RAs remessas são feitas pelo: enup do pesei á E
Envia Hoiágra Plinopets lá ca
– Antonio Tguacão ay Pia so
q a PORTUGAL |
“Companhia Gera de Seguros
1 Sotieladefanonyma responsabilidade fiada
“Capital réis t60050008o00
ah SEDE EM LISBOA.
“AO, RUA DO oiro: |
Dizia! Ê 4
“ Efisctna seguros contra fogo de
o ia pl bio a premios dos anti + : sleimen.
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