Gazeta das Províncias nº45 12-04-1900

@@@ 1 @@@
SEMANARIO INDEPENDENTE
PUBLICAÇÕES : esa
ASSIGNATURA à
CERTA, mer, 100 rs. FÓRA BA CERTA, trimestre, 330 rs. AFRICA, semestre, 4.000 rs. BIZIL, semestre, 28500 rs. Numero avulso, St TS
Toda a correspondencia dirigida à Administração, R. Sertorio, 17. Os originses recebidos não se devolveio
Ernesto Marinha — Director
canas
Aos nossos colegas da imprensa
colaboradores o assiguantes
BOAS FESTAS
mem
INSTRUCÇÃO
Chegados no termo-da sessão legisla-
iva,
Vermos presente 40 pa rlamento SEN
meitido e «desejado projecto de lei refor-
mando e organisando o ensino popular.
Prorogadas as córtes, como os jot-
maes moticiaram e era de presumir, po-
iderá octitular da pasta do reino executar
“o compromisso “nunado no labitual dis- –
curso da corda,
Cremos que o sr. conselheiro L. de:
(Castro se conserva ma intenção de al-.
: Hender as pelições-e queixumes da pres-‘
imosa-classe domagisterio primario ofi-.
dos concelhos;
&.º Melhoria de ordenado de forma.
iCal, que tão pactete e resignada aguar-
“da o resgale «la sua penosa situação.
No que conlinummos a duvidar é se
“duvidamos da possibilidade de.
a projectada refomna «cor responderá o
mecessidade «da escola e respeclivo pes-.
:soal docente.
Amoldadaa lei de 78 e 80–sem.
idispendio de muito tempo e trabalho— :
ás exigencias da epocha, modificando-a |
consoante os «clamores unisonos. € as
mepresentaçõe sensatas do professorado |
tocado a meta-da-mais jusla e modesta
aspiração:
Os 4 milhões de analphabetos, d’en-
itre ós 5 milhões de habitantes. precisam
de hz que ilhes ilumine os cerebros:
:idbram «se rescolas, -em «edificios decentes,
sallaguadias,e fechem esses infectos par-
“em geral, leriam esses humildes servos.
flicervos, desanimo do protesser, horrordo
alunmo, descredito da nação.
Visitemas algumas freguestas d’eslé ,
ecncelho e Immilrophes, como So»
bral, Pigmeinedo,
sujas. «escolas»,
res tão miseraveis, limpos de mobilia,
uesprovidos de utensílios, fendidas e
negras as paredes, mais nos inculcam a-
brigos de animães immundos do que ca-
sas d? instrução. Não: exageramos, infe-
Tizmente.
Cheguemos à freguesia do Troviscal,
«com cerca de 110 creanças em edade es-
colar; encontraremos perceplor, justa e
legalmente recebendo es parcos venci-
mentos;mas não escola, de junho ultimo a
esta parte, à falta mesmo d’um
guante casebrel Ficamos estupefactos,
renegando até. do nome portugaez!
À vulpabilidade deste facto e seme-
lTentes—que tanto abundam-—altriba-
amo-lo ao desleixo, à incuria do poder
«ceulral e ao.actual syslema de organi-
— Sação do ensino primario; não ás cama-
repu-:
Varzea e Palhaes,
installadas em case- |
ras municipaes.
Entre ellas algumas ha, como a da
Gertã, dignas de encomiosípelos esforços
empregados pela:illustraçãojdos filhos dos
seus municipies. Pena é que os multi-
plos encargos lhes não deixem dar lar-
| gas a toda à sua lberalidade.
Somos pela descentralisação do ensi-
no popular, estabelecendo-se castigo
| severo às corporações ou entidades delin-
quentes.
Eis os principios que desejamos,como |
toda a classe, ver introduzidos na annun-
Fu reforma:
“ Obrigatoriedade, de facto, do en-
| curador regio.
sino;
2.º Construcção de edificios escolares
em todas as Íreguezias d elles precisadas
e creação de escolas onde não existam ,
ainda;
cas e dos exames elementares nas sédes
que o professor viva da escola € para a
escola;
trictaes, creação de mais duas escolas
normaes para ambos Os sexos,
se tambem o numero de pensionistas;
6.º Reducção do numero de annos em
que o professorado deve permanecer na |
mesma classe, no caso que ellas subsis-
lam;
7.º Que as escolas particulares só pos-.
sam ser regidas por individuos diplo-.
mados;
8.º Que as escolas masculinas só pos- .
sam ser proridas por professores.
Confiança, pois, e esperança no sr.
Ministro do Reino.
E o prolessorado que não é ingrato;
que respeita o nome que sua ex.? tem já
vinculado à instrncção primaria e d’algo
pode dentro dos limites da sua acção,
saber-lhe-ha agradecer.
ease FG meo
ECGHOS DA SEMANA
4+—For já provido no logar de arcypreste
da Certã, o nosso bom amigo sr. padre Fran-
cisco dos Santos e Silva.
Congratulamo-n’os com tão accertada nome-
ação e d’aqui enviamos sinceros parabens ao
novo areypreste, parabens que decerto hão de
ser secundados pelos seus innumeros amigos
e por todo o arcyprestado onde o zeloso paro- |
cho d’esta freguesia é geralmente considérado,
pelas suas altas vitudes e honestidade de cara-
cler.
4>—Foi transferido do cartorio do 4.º officio
d’este Juizo para o 2.º officio, o nosso amigo
sr. José Antonio de Moura, digno escrivão de
direito d’esta. comarca.
5.º Extincção das actuaes escolas dis-
sendo a.
duração d’estes cursos de 4 e 5 anos,
conforme o grau d’ensino, augmentando-
AR
No cirpo do jornal, cada linha 801 Tó nr, AU rs. a linha. Repetição, 20 75. a linhas dg] preço convencional; [ars ante
têm o desconto de 25 Ya: Esta folha é impressa na Typ. da Gazeta das. “Provincias, Conta.
Au Gata Rossi” — Editor
4 Ascende a 40 onumero de cãês extin- |
cto» pela polícia aqui destacada, +
Não nos consta que até hoje fosse imposta multa
alguma pelo facto d’aquelles e outros cães dei-
xarem de ser devidamente matriculados na se-
cretaria da camara.
Chamamos a atenção do er. administrador
do concelho para este assumpto, que nos pare
ce dicordar muito da postura que regula tal
Serviço.
+—As ferias judiciaes já começeram, de-
vendo terminar no dia 22 do corrente maz,
++ — Foi auctorisado a gosar 11 dias de li-
cença anterior, 0 digno delegado do procurador
regio d’esta comarca, o sr. dr. Antonio Victor
Lemos da Rocha.
+>—Foi ja publicadaa lista dos candidatos
adnultidos ao concurso para delegados do pro-
q
O «Diario» publicou ante-hontem a lista
para
dos candidatos admittidos aos concursos
oficios de justiça.
4>— Está a concurso o logar de secretario
: i | d’Admintstração do concelho de Idanha a Novas
3.º Restabelecimento da inspecção |
permanente, das conferencias pedagogi-.
com o ordenado annual de 2408000 reis e
«especlivos emolumentos.
=> >>> mea |
Necrologia
Falleceu no dia 6 pelas onze horas da
| manhã, o st. Francisco Esequiel Frago-
so Serrano.
O finado, que linha um caracter di-
gno de toda a consideração pela sua con
ducta exemplar exerceu com dislinção
w’esta villa, durante muitos annos, os
cargos de chefe da estação telegrapho-
postal e de vereador da camara munici-
pal.
A” familia do saudoso extinclo, as nos-
condolencias..
se
Falleceu tambem no dia 5, em Ses
| nache do Bom Jardim, o sr. padre Fran-
cisco Dias Bernardo, parocho «aquella
freguezia.
A sua morte causou profunda impressão:
Que descance em paz. ;
e aa me
O «Diario»: inseriu uma portariade-
terminando que sejam declaradas oMci-
aes as correspondencias permultadas en-
tre os notarios publicos e o procurador
geral da corôa e procuradores regios das
respectivas relações.
“Tasso de Figueiredo
Acompanhado de sua ex.?? familia,
chegou hoje 4 esta villa aquelle nosso il-
lustre conterraneo e dislincto capitão de
fra gala.
Cumprimentamos..
RR O ORE
Está n’esta villa, de passagem para” o
Oleiros, o sr. José Antunes Pinto,
Vide na &* pag. annuncio: Alvicaras
MARCO POSTAL.
PFedrogam Fequeno 9 d’abril
Teve hontem logar, nesta villa, como
haviamos dito, a funeção dos Passos.
Como tinhamos previsto. realisou-se com
toda a pompa e brilho, vendo-se em to-
dos a maior reverencia e acatamento
que requerem aquelles actos,
Foram assislentes à funcção os ec-
clesiaslicos srs. padre Manoel José Fa-
vinha, muito digno parocho desta fre-
guesia, padre Antonio Fernandes Mar=
ins, padre Guilherme Nunes, da Povoa,
padre Antonio Correia., do Castello, pa-
dre Antonio Lopes e padre José Lopes,
da Corujeira. Os sermões do Pretorio e
Calvario foram pregados pelo sr. padre
Antonio | opes, e o do Encontro pelo sr.
padre José Lopes.
Ambos os pregadores se houveram
tão distincta e brilhantemente, que, cre-
mos, todos os ouvintes ficaram bem im-
pressionados; e a alguns ouvimos dizer
que pareciam inspirados, eque era mui-
to bem empregado o dinheiro que se
lhes dava. Já sabiamos que os srs. pa-
dres Lopes eram oradores distinctos;
nunca, porem lhes tinhamos ouvido
phrases tão commovedoras e manifestar
tantos conhecimentos sobre a paixão é
morte de Jesus Christo.
À procissão, em que ia encorparada,
com toda a gravidade, a Irmandade do
Sanlissimo, e seis anjos, ricamente ador-
nados, foi acompanhada no seu trajecto,
pela philarmonica desta villa, sendo
Ra “ensalada para isso, pelo:
r. padre Guilherme Nunes, da Povoa;:
j digamos com toda a franqueza que
nos está em caracter, tocou uma -mat-
cha funebre que agradou a todos. |
Emfim, não houve o mais pequeno
desacato, e nem a menor desordem, o
que foi devidp tambem à boa direcção
da procissão, confiada a dois cavalhei-
ros respeitaveis srs. Adelino Duarte
Pessoa dos Santos e José Joaquim da
Silva.
O Reitor da Confraria, sr. José Janu-
ario da Conceição e Silva, que capricha
n’eslas coisas, como em tudo de que se
encarrega.-não se poupou a esforços pa-
ra dar á’funcção o maior luzimento pos-
sivel. A afiluencia de povo foi grande;
e maior seria, lalvez, se estivesse me-
lhor tempo, pois, na occasião da procis-
são, não só chovia, mas estava um. frio
‘lão intenso. que causara: dó ver os pes
(queninos anjinhos hirlos e regelados.
—Uonsla-nos que a philarmonica d”
esta villa, que não tem sido feliz com os
mestres, vae novamente revigerar, con-
tinuando cóm a direcção della: o” sr.
Adelino Duarte Pessoa dos Santos, e co-
mo ihesoureiro o sr. José Fernandes daFernandes da@@@ 1 @@@

Silva; como são dois cavalheiros “muito
disnos a todos os respeitos, cheios de
vida, em boas cirennislancias é briosos,
eremos que hão de conseguir 0 seu tim,
e cm re
GAZETA
Regresson de Coimbra, acompanhado
de sma filhivha, o sv. Antonio Figueire
isto écelexar a philarmanica a uma Cet do Torres Carneiro.
a conculersção Cono não lhes falta a
hos vontade,o Inumpho é cento. Oxalá
vejam coroaios vs stus esforços,
CHRONICA LOCAL
Fizeram annos:
— No dia 7— |
A exi sr? D. Izalel Maria da Ca-
mara Magalhães Frazão.
— No dia 9—
A menina Maria Eugenia de Men- |
donça.
— Hoje—
A ex Peri D. Lavra de Sande Mari-
nha
As nossas felicitações.
nm
Tem passado incommodado o sr.
Fravcisco Cesar Gonçalves.
Se nltuos.
*
* *
Toem experimentado algumas melho:
ras o sr, José Azevedo Barlholo e sua
ex esposa.
Estamos.
Px
Estão em Pedrogum Pequeno, os nos:
sos amigos dv. Augusto David e Aurelio
David.
na
Ri gresson de Coimbra a exPº sn D.
Maria de Jesus Baplista,
*
* w
Esjveram mestre villa, regressando já
à sua casa ca Quinta, as cx PE sr A),
Maria Salurnina da Caniva e D. Benti-
queta da Camara.
nx
Estão em goso de ferias nesta vila,
08 nossos amigos Ernesto Matinha e Jo-
E nO r ;
sê Farinha Tavares.
*
* x
Tem passado encommodada, a ex”
e D. Umbelina da Conceição e Silva,
le Pedrogam Pequeno,
a
Está em SanfA una o sr Manuel Fran-
cisco da Costa, conceituado negociante
ta praça de Lishoa.
ax
* *
Esteve nesta villa o sr, José alexan
dee da Costa, estabelecido em Lisboa
com casa de comissões é consignações.
*
* *
Shin para Lishoaç o nosso amigo
sr. Sebastião Martins Cardoso, das Na-
ves.
LIVROS
Fyrilampos
Em breves dias começará a distribni-
ção regular aos fusesentos quinzennes do
livro de contos ePynlampos», de Surdes
Ferreira, vo posa dos cArrebuess. |
um trabalho de evolução para o Bem,
pois que em lodas as suas paginas se
velleete a luz dum gmnde Evangelho,
amante e Lello como a prrissima doutr-
na de Clristo. à
A edição que dos «Pyrilimposa var
ser lançada em publico, em duas Series
de cinco fasetentos cada uma. constará
Capenas dum volume, contendo duzentas
páginas, impressas laxuosinente, À dis-
trnbuição será feita regularmente aos
Jaseienlos quinzenaes de vinte paginas
e us condições da assignalura são
mesmas para todo à paiz e perfeilamen-
As
DAS PROVINCIAS— CERTA
12 DE ABRIL DE 1900
E
te eguaes ás que as demais publicações
pertodicas congeneves de Portugal dão
aos seus assignantes, Cada lascieulo de
vinte pag. (212 falhas de 8 pag.) em
crande formato, resguavlado por mma
Jiunda capa. custará apenas a modica
quantia de 60 REIS.
Como dissemos, a edicão é feita na
typographia Minerva, de Villa Nova de
Esmalicão.
Os Caramurus
A empreza editora do «Recreio» aca-
ba de publicar «Os Caramuruso. vo-
manee bistarico da descoberto ce inde-
pendencia do Brazil; de Amhir Lobo d’
Avila. A edição é illustrada por Concei-
ção Silva, Manoel «Oliveira e E, Bran-
dão, 5 –
O preço do volume: é de 700 reis.
4
CHRONO
De pé. junto ao. calre estreito,
O velho solnçava.
Às mãos postas sobre o peito
O neto agonisava
Destiotada a face gentil
Por funereo palior,
Na bocea purpor, iofantil,
Surtiso doce amor
Ervava a furto, como uma despedida
Ao velho avô, como um adeus à vida!
encrencas oe ns a Rd | nn + 1
Ne amplidão cerulea, callossal
A lua desmalavo.
Como partiliando à dôr sem egual
Do velho que ehoraval, ..
Sanios Monteiro
Sciencias & Letras;
Socego o
À gentil baroneza Thereza de Luxil-
le, ainda muito pallidaç duma + palidez
de pessor ferida e sem forças, que Lives-
se perdido muito sangne, tão abatida
com 08 lindos olhes pisados, que tinham
como um olhar de sonho, os labios sem
cór agitados por nm leve estremecimpn=
to, as madeixas loiras do seu cabello
cahindo-lhe em desordem para a testa
e pita O peseico, O rosto lão emmas
grecido que parecia o duma creança,
com uma expressão à um tempo infii-
tlecgrave,recostava se Janenidamente
no imenso leito morno, encostando-se
às almofadas, feliz por ter acabado q
solltimento, congada e entorpecida como
depois um doloroso ealyario,
As cortinas cabidas da cama mal dei-
wu penetrar elavidade baga da lam-
parida. Aa
No tapete reflecte o esbraziamento do
fogão, € pela porta entreaberta passtim
os murmiacios rapidos de vozes, um som
seceo de dobrar eo desdobrar de roupa,
gargalhadas mal difinilas, como que a-
| bafiulase e derepente, levo, intraduzivel,
como o estrinho gelo om amimalsinho
desconhecidos um queixoso vagido de
cresnça rocem nascida, que a ama em-
brulhava nos coeiros.
E a parturiente inerte não pensa “em
cosa alguma, dilicia gu naquele torpor
completo de Lodo o sem ser, não faz do
minimo movimento, e, anão ser a nm
Mimica respiração que lho entumeçeçda
garganta. dixidez callngnante das suas
pupilas. jalgalia dam morta no melo das
iitessantes convalsdess ques ainda ha
poco como que despediçavam soy fta-
«gi corpinho de ercança, que ÇAS suas
pálpebras desmatadas esperam apenas O
predoso gesto ue para sempre as fe-
che.
Hstá só. mas tão prostrada, que nem
da pela sia solilão, que não a sente,
que nem mesmo dem pela brusea desap-
parição de todos os senso ido marido, dos
paes, que rodeiam a creança, procnran-
do já ver com quem se parece, mocado
o medico com pirguatas, esquecendo
(quast como tum objecto perdilo esse en
leque tada ha poco tempo tanto sof-
Fria e gemia, delitendo Sehoias é horas
como Sob as mãos implacaveis Pum car-
Vasco.
E aliysmava-se aquela bititade,
quando se levantou o reposteiro de pe-
Inche, e entrou a parteira, trasendo | nos
braços 0 pequenino, cuja cabeça quask
desapparecia nos folhos de venda ido
FOLHETIM DA «GAZUTA, Ng 3
Cartas
DE
Carlos ua .Jounninha
E, centio-nie morrer o coração dentro do
peito: foi a primeira dôr verdadeira d’alina que
sofirm: . .Aqueile era o prmeiro amar sipeero
da minha vida, e aquela for tambem a pri-
mena excruciante pena damor por que pas- |
sei.
En que de taes penas zombãra sempre que
as desterrava da reslidade para as romances,
eu! … All que poeta eu ue povelista coube
nunca pintar um padecer como eu experimen-
ter n’uquilla hora?
Não set o que fiz nem o que disse; não me
recordo sendo que senti as Iogrimas de Julia
“cabirem-me em abundavcia. Levabtei os olhos
pura cello, e a expressão que vimos segs…
oh! como a heide esquecer nunca?
Quanto ha de piodade e compaixão no
esouro infinito de uni coração teminimo se
derramavo daqueles alhos celestes pura me
consular. Lá não ficava sendo uma Lrisleza pros
|
|
|
funda, desenimada e mortal
Não sei que vago pensamento, que idéa lou-
Co. DU antes que presentimento, indetermi-
vado é confuso me airave-son pelo espirito—
uu seria pelo coração? n’squells momen-
Err
Se Jula?,..
Mas não pôde ser,
— «Julia, Juliw», bradei eu, aquero vêla:
heide vela uma vez ao menos, Não me negue
este muco favor. Sei que devo, que previo,
que e forçoso fugir deila Mas antes heide di-
zer-lhe…
— O quê?…
— «Que à amo como nunca amei, como nun-
ca beide aniar…p
— «At Carlos!»
-— «Que para sumire, sempre…»
Julia levarton-se sem dizer palavra, e lan-
cando sobre min um olhar de inellavel com-
palxeo, sahiu repidanente do quarto
Achei me -0. bão sei o que prusei uem se
pensei Senhia-melurdido da cabeca exhans-
to do coração-— numa de, ressão desprito que.
locava va eslupilero Se me apotussent uma
pi-lula aos peitos, não levantava o braço para
a arcedar. Ji não sentia pena cem desejo.
Parecis-me que cemeçava a morrer; e não a
chava que morrer custasse muilo,
Neste estado fiquei não sei que tempo; mui
ecra:
to não foi Percebi que se abria a porta, não
Live força pira levantar os oibos, Alé que sen-
W uma doce e queria mão na minhas… era
Julia. e cero Laura tambem… Santo Deus!
uve estavam ao pe de mim ambas,
Sula Mola a minha mão na sua; é Laura eo-
costada ao hombre da irmã, deixava cair sobre
mim aqueiles olhos em que a severidade hahi
tual se tinha relaxado numa indulgencia tão
doce. numa combaixão lão celeste que, juro
por Deus, naquela hora sereditei fimemente
que Linha deante de mim dois anjus Seus, bai-
xados nas azas da piudade divina para me
trazer todo a perdão, Loda a misericordia do
cêo à minha alma.
Coma te direi eu, Joanna. querida Joanni-
nha, como le direi a di que me amas, a Lique
eu amo porque te amo, e D’us me castigue
que deve! porque te amo, cêgamente Le amo
com este infeme e abominavel coração que el-
le me deu-—cumo te heide eu dizer a du, e pa-
ra quê q palavras que alli dissemos, os pro-
testus que aily fiz, os juramentos que alli se
deram. as pronessas que alli foram Lroca-
vas? ;
Jutia [vi para a janella—indulgente chape-
ão que nos não vin e fingia não nes envir.
O dia passos assim, um longo dia dia de
lunho que tão curto e rapido nos pareceu. Era
nose quendo fomos jantar,
Á meza Laura apareceu em Lrajos de viagem:
partia maquella noite para 0 pai de Galles
onde Hoba uma amiga, com quem bia estar até:
o dia sterrivel.e preparar-se para elle, me dis-
se, longe dr mini, no-seio da omizade.
Imagine se aquelie juntar, Nem coner fingi-=-
anus. Ao sahir da meza nebamos à porta da
casa à caleche posta o cocheiro na simofaia,
e o ereado à porvinhola. Muntamos, as tres ir-
mãs eceu. j
Erem duas mulhos alli à estalagem onde
tocava a malla-posta e onde Laura devia en–
contral-a Fzemol-as sem proferir palavra ne=
nhun dos quatro E
A macia grande e bella com sua luz triste é
frin por um eco sem muvens. Era uma d’aquel–
las noites caras, mas admiraveis do breve es–
tio britannico,
À aveia que sangia com o atrito das rodas das
carruagem nas lisas ruas do parque, «os ramos.
descabidos das arvores por que roçav amas le-.
venrente no passar, os veados mansos que se.
levantavam para nos vêr—os phagnães que:
erguiam seu rasteiro vôo de moita para moita:
ao sentir 0 estalido do chicote, com «que 0 co-
cheiro moderava do que exciliva ON >sgus ca-
vallos todo paro mim eram impressões de nun–
ca sentida e inexplicavel tristeza. Pira va-me a
alma após tudo aquilo, sentia fugirao a fel =>
| cidade paia sempre, eque era eu que qoalugeno-no-@@@ 1 @@@
F
Binges da louca.
ii “anta inchada, umas facesinhas
rosadasse uma pecuentima coxa pa. bar-
Jia. :
Thereza vin-a,
que vv Nenento se fransfeuvor.
tava radiante de alegria. Sorri se, Diz-
lhe palavras uma crande terpura. Es
teude-lhe as mãos punto brancas, que
as velas azulam,
E no ver que a parteira depõe sul ve
uma almofada, perto, muito perto do st,
esse corpinho frazino, cessa micfura ale
revdas e care rosada, segue lhe
os movimentos conr ereqle desasocego,
alzendo Iearuna voz de medo;
Ni ja lã mão die (ivo mal!
Depois Thereza conchega-se, qn se
muto perbinho de sem filho, inpregua-o
do sem calor. cobiga-a comp as elbos a
ferem dom inducusa tepoiras deli,
sente se tão feliz cena JHENGA SO
sentbira antes e equasi nuno fom de SIL=
pica. con una voz a ty tempo doce é
im periosa, cona quando queremos que
nos obedeçam, mas que não desqamos
ollender sem motivo, disse tentamente
para parteira:
= O melhor é deixar nos sós
por um bocadinho, é dizer que eu quero
ea sua plystonenia,
OM.
Lótus
UIA-Se,
ADOrA,
estar só.
A parteira afastou-se docilmente ve fi-
“avannos dois sostbhas, ao pé un do ou-
Wo tum regalo squve, ngm silenejo
penas contados agora e logo pelo rodar
do
dos carros pela qua eo etepotar da tenha
humida do fogão, esse mnmnnio Indo fio
mrelaque nos traz á memoria mis tullios
de cotoviaç tm romoregar de folhas no
fundo dum bosque,
Contempla-o. Toca-Hi quasia medo
como fazia à boneca quando era peque-
no Olha o com admiração. Iuclina se
parao beijar. e sende uso dele im-
mensa d0 contacto dos seus labjos elietos
de ternura conraquella epiderme que es-
Ueme, que vive.
E um exlase divino, que se espalha
pelo set cerebro, pela sua almaço quer
que seja de novo, de sobrelmano. «u
desconhecido que cada nunato nais am-
pimenta, uma sedueção a cada novo bei-
jo.
E sente que Valh para o futuro per
tence áquelia ereança, que se trans figu-
reu de mulher em mãe. que talvez te-
uha um dia de se sienficar, que solte,
que se auniquiliar por ellec a quem per-
tva ce que me ja encontrar «0, desamparado
e prosepto no deserto d avitia
Não me sentia forca para blasphomar, para
mileizer de Deus, sento Unha-o fer
Ha
“Pinho: e outras ancias mal:
montires ae les efecto na vidas cm verba
me senti ldo cxpez de renegar de Dons e
elecener al elle como nesta
Seria eleno de som inexhanrivol piedade
aque italvezo quiz aecudir à minha alma antes
que se qendusses muda por cerlo—pois n este
remo amstaute Gis U mente nie eppaecea
atempetecdos obs dabmao a unica imnagent que
podas elamada da abysnos e ata tua, dna!
Bra uid Jozumnla pequena. tonecênte,
aquele anjinho deereança, tão viva, bio aleure,
Edo sencies que eu teta deixado q brinerr
no nosso valles o nosso valle rustico, Bão gros
sera e dao eculto! ob como as saudades della
me foram alcançar no meso «aquellas alinhadas
e pertoatas bell gas da cultura brmaniea! Ox
puros vesdes de teus clhos, faisegntes Guino
alravessavanto 0 foram
tegir po meio SaquelP outros lúmis que me
cesave nr A estovao lravaç o tojo asvero da
oehargeca mandava me ao fonge as ex-
e qmelavam
angustiosas E
esmeraldas, espaço, é
de «pu toa rbine questo
ii:
sempre Vutdes
gelyit=
iullias
tati densno
me jodedven, As
Pay co Jo tato
que
| tence agora o melhor ado sem coração,
E sua linda carinha gatata, tomem a
| pouco e pouco uma expressão mais se-
ra, muito meiga, uma leve nuvem de
cmelanebolia, como quando se pensa no
polia seguinte,
Po Passow o braço por cima da cecança.
E eontu-lhe as fracas pulsações do cora
E ção. que não é taaior do que um um
| passarinho, E de repente os sens olhos
ão negros molham-so de lagrimas, es
Lsadas lagrimas que cabenva uma e uma
pao longo das suas laces muito brancas,
Ulagvimas de extrema alegria om lagrimas
| ule profunda dor, quem o pode alizor,
quem sabe mudar esse mavediço. lago,
ão depressa agilado, tão depressa bran-
quillo, que se chama um cerebro de mu-
Her!
O senhor de Luxille.que Linha levan-
tado muto devagaro pesado cepesteiro,
espreita imovel; aquela adoravel cabe
ca lota que se juelina para o pequeno,
e pergunta-lhe a meia voz, caminhando
para a cama:
— Tambem eu server de mais aqui?
Po Tu, toa quem em amo lanto!
E Thereza esterde lhecos braços. ber-
jaca cont elfusão, dá-lhe Toda a termura
da sem coração. num só beijo, e pergun-
tale muto feliz apontando para o pe-
liga;
nes anda?
E o marido, que a ama loncanente,
não sabendo de palavra bastante doce
bastante teroaç Bastante carinhosa para
lhe responder, ajoelha com fervor ao | é
do leito e beije toma a beijava cari-
nha da crcança e os dedos da sua ado:
Bo
RENE
MAIZEROY
—— mega qr
PENSAMENTOS
Abramas portas à verdade e à mentira: é à
mentira que hade entrac peiníeiro,
As mulheres term o dom das lagrimas e
unia babilidade maravilhosa para chorar.
amor ca mis credula e a mais incredula
du b das as | aisões
[A virtude nasceu do vicio.
| eres e E SETTE
erespas, seccas alvacentas das nossas oliveiras
como que me luziany por entre a espessura cer-
rada da luxuriante vegetação do norte, prometo
tendo-me paz no cor: cad ennunciando-me o fim
de uma peleja em que mo diliceravani as pai-
xÕES,
E tm, Joanna tu,
exeoneinha, im apporecie-me no meio de tudo
[Ss estendeno car mim os [eus bracos aman-
tes como no dia que me despedira de li n’esse
fatal, questo, dove e amargo
valte das minhas legrimas e dos meus mses,
onde some linha de correr os peacos minutos
de felicidade verdadeira daminha vidas onde
as verdadeiras cóves da minha alma linham
de ima cortar e desteuie para sempre, os
Obt de quê e como e leito co homem, para
quê e porque vive el? Que vim eu, que vi-
mos Eos fuzera este punido ?
Eu sentado nos almofadas de seda daquela
esplendila é macia carruagem ré deado de tres
umvleres divinas que me queriam todas, que
es confundia nºuma adoração iysteriosa e tnys-
tica ceso, lenço dmores por uma dedas no
mesento de lhe dizer adeus paia sempre,
em Lala 0 0 pensamento fixo numa ereança
que ainda andava ao cullol-=-Revendo-me nos
olhos pardos de Laura que eu adorava, eram
us teus olhos verdes que eu lobo walma! Os
sentidos todos cumbriagado: daquele pesfums
nesse nónsse
— Gustas de ter um filho? Amas me.
pobre innocente, desvalida |
am
KALENDARIO DE ABRIL
a j
Dominoo USP pads | 289
Segunda loira 2! 9 10/23/30
Perça-fetra 3140 47/24] —
Quarta feira h | IRS
Ouinta-lera | 5 | RR
Sexta fera 6/13 90/97]—
Siibado | Ap io
6 Q cresce She KO A
ta Lo cheia Thse Toy
22 O. umny 4 hoe lots
150L sa 22 ho cdi
SERVIÇO DE DILIGENCIAS
Da CERTA a TEQMAR (via Sernache de.
Bemjaráine, Vollesce Perrena do Zezerej. Sao
hecda Gestacas Bhoras da tarde e chega du
Phomar às 9 da sore. Sabe de Thbomaç às 5
da tiuuha e chega a Certa 12 e meia da tar-
de.
Da CERTA à PROENÇA A NOVA, Sabe da
Certãos De mem da lande e eliega Proença
a» O da turde; Sale ce Proença de 5 om na-
uhã e chego a Certãus 9 e meia da manhã.
Beta cimpencia comupúbica com a de Proenca
4 Castello Branco ‘
CERTA a PEDROGAM PEQUENO. Sa-
Peuro-
Pedro-
lo
Da
he da Cora a 2 da larde e ulipmoa
camas 5 e uela da lerdo; Sabe de
camas 7 da manhã e chega a Certa as
da manhã,
ANNUNCIOS
head EO o AT Ca ATT MARA sea
Sd
e
a
x
!
Ri PRIEDADE RUSTICA $$
| A
Vende se uma, silmada no À-
quedueto das Quatro Baceas, no
So Vellede Perocorvo; constade ter-
Ae
ex va de semeadura, casas para des-
a pejos, oliveiras, sobreiros e arvo-
a tes fruclileras.
& Quem apa dirija-se To- €
Evo
&
4? «é Bemardino da Silva, dos Cal-$
3 vos,
POR IRPABES ISIS? da
enero arvore ee tome
de luso e civil cação que me cercava,— er 0
noso vale rústico é selvagem à que eu tinha
qa Coriçao E
Oh eu som um monstro, um aleijão moral
Veras Gl mito sed Que Sol.
Sa todos usbumeos serão assini?
‘P lvez, é que o não digam.
Josenaço minha Juanaa, minha Joanninha
cuecida enjondorado da munta alma tem com-
páixão de mimo não me maldigas não quero
egos ve perdões, Remo tuo nem ninguem que 0
s que Lenhas do e lástima de
de-
Dao rece 5 um:
muitoo
Ai! que isso mereço euob sims
Deixa-me parar aqui Faltamedo anízo pas
ra me estar vendo a este tercivel estu «ella MO
ralo em que jucel muicar me para meu castigo,
onde estam coprando o horroroso retrato” de
nota que te desenho neste qa-
pel
alma
do por partes toda q hediundez das feições que
me reconheço dgorm.
Tenho espanto e horror de mim mesmo.
IV
Chegisos ao Ian (estalagen), triste casa
solitaria no meio dos campos a Borda da es-
lrada. À tau cheguva au mesmo tenpo
Sabia que era monstro; não linba examina- |
GAZETA DAS PROVINCIAS=CERT 1º Da ABRIL DE 1900
Tem

| : PSIPPHEHHHLOCHOHHSL
EE ER A ga
HOLA POS
CYCLEDOR,
fexvr.sh uma hyetete es!
“abietor, (quai HONiL, E peso preço
muto convidadivo.
Quem pretender uipá go o Ao.
nibal da Silva Carvalho — CERTA,
POCPGIOPPPSHHLLHHSS
isca
444
UCLA
Vende se uma. quasi nova sy-tema cRover» »
pneumalica, :
Nesta redação se dão referencias
João ha PHAEL Ds PTISTA
= Lurgo do Muniçiípio, DP
CERTA
em ANN fraca
Vende o seguinte; arroz, bacalhan, |
assucarcalé cha, manteiga massas |
alimenticias, Dotucha atom, sabão.
petroleo. presos, arame, gomno
tabaco de todas as qualida des, vi- DÊ
nho bratico e Voto eaguadente de q
superior queslidadeo
PREÇOS CONVIDATIVOS
— RN
do
|
[IRANDE DE al
DE
VINHOS
* Branco e tinto, qualidades es-
» peciaes, por preços resumidos.
é Quem pertender dirija se a É.
É Dis venta,
quast,
Eu daja mão o Laura para sahir da caleche
e entrar no cocho; e apenas fevemios tenpo
para um convulsão «hile-hands e ora nos
dizor adeus! adens! com a sleetada sercuea
que exige ao laio das conseniencias britan-
nitas.
A malla partiu ao gr nde broteç o ce diretos
hei a verdade ou queres que minta? Naoç firi-
de dizer-te a verdade, Pois senti como uy al-
livio desesperado uma conscfação erucl ema ver
partie, Senti 0, que magico que deve sentir um
euf cmo de pois da opersç o dolórose em que
lhe amputaram parte do corpo contam ja 150
podia viver, e que era forçoso perder ou perder
a vida.
Tambem deve ser assim à morte; um des-
causo apathico e nutlo depois de mexplicavel
padecer.
Era como morto que
pois.
eu estuves não softria
(Coulimia)
ALMEIDA GARRETT.TT.@@@ 1 @@@
dao ————
Lisboa um livro antitulado «O
ara o publico de todo o paiz.
fornecendo ao leitor inform a-
No “dia 19 d’abril encetou a sua publicação em
Annunciador,» e que será da mais alta o Rn
Elecantemente editado, este livro apparece todos os tres mezes,
done ni Acerca aid os assumptos que pendem com a vida meias a se
ral e em particular. De tudo alise encontra, annuúncios dos estabelecimentos mais importantes
de Portugal, noticia ácerca das principaes cidades e villas, subsidios é notas sobre os a
tos commercial, industrial, artístico, litterario e scientifico do dia, horarios dos comboios de to-
a linhas ferreas, etc., etc. etc. É
das o Anninciadors, que sera ilustrado pelos nossos melhores artistas Ê Collaho:
rado pelos escriptores mais laureados, é uma publicação unica € extra orutania: «O Da
dor» contem 180 a 200 paginas e custará a quantia de cincoenta reis, dio O
que, toda e qualquer pessoa que quizer adquirir 0 1º numero, à aqua dia 1 o hi ; o
tem mais que enviar 60 reis (preço do. livro) e mais 10 reis (imposto do ECORTeu so a
dica quantia de 60 reis,)á redacção do «Annunciador», Calçada de 3. Francisco, 2ô, à.
dar, LISBOA. :
Mas a surpresa, não fica por aqui!
«Todos os compradores» d’este livro ex
dicula quantis do seu custo, de fazer uma viagem à
reas do paiz ou a Paris!!!
E” assombroso! todavia,
ro excepcional podem obter a faculdade, mediante a ri-
sua escolha, «em qualquer das linhas [er-
nada mais verdadeiro. «O Aonunciador» explicara n’uma das fo-
Jhas ao «comprador» o modo de proceder n’este phenomenal brinde, que é concedido Eno nes
ponsabilidade d’uma das mais importantes casas da capital. O comprador alem da quantia” E
rida, deve enviar o: seu nome é residencia, para em seguida lhe ser mandado «O Anounciado
com as necessarias explicações.
Quem quer, pois, fazer uma viagem, ida e volta, pela quantia de 50 reis?
Novidade litteraria
A apparecer preyemente.
Argano Srmões FornerRA.
PYRILAMPOS
(CONTOS)
VINHO VERDE DE AMARANTE
CASA
COMMERCIAL
Vende-se, genuino, na antiga casa Maria
Malleira, na Avenida Baima de Bastos.
CUT IATE VT, DICLTOSLTRELDO ” DE
ADUBOS CHIMICOS Maximo IRES [RANCO
— = (URTÁ=—
para
Fanqueria, Fazendas de Algodão Lã
e Seda, Chapeus, Ferragens, Quinqui-
hevias, Papel, vellas de Cêra, Drogas,
Tintas, Solla, Cabedaes e Cimento etc
“ Agencias dos Bancos Commerciaes de
Lisboa, Porto, Pará e da Companhia de
Seguros «Probidade»—e da Casa Ban-
caria de Silva Beirão, Pinto & (C.* de
Lisboa. 7
Batatas, milho, trigo e ontros cereaes
de pragana, favas, ervilhas, cebolas,
conves, melões, melancias, oliveiras, ele.
Vendem-se na loja de
= Albano. Ricardo Matheus Fervelra-—
107=-Rua do Valle 107 A==Certã
COSTS TRI ITR VT OUTRORA
O AMANTE DA LUA
ANTONIO LINO NETTO
* PRINCIPIOS NOVOS
DA SCIENCIA CRIMINAI
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE
COIMBRA
Ap do Ca Gr OD Ri AD
o MO fi ES K o! Not
E ASA Td dA, DO, AA
Tradaucção de Silva Moniz
Decimo quinto volume da collecção, illus-
trado com magníficas gravuras, fo réis por
semana em Lisboa Porto e Coimra.
Nas províncias, fasciculo de 96 pag. 120
rs. de tres em lies semanas.
TYXPOGRAPHIA.
DA
– GAZETA DAS PROVINCIAS
1— TRAVESSA PIRES—2
CERTÃ
ao tp ED aa ir,
POR preços diminutos acceita encommendas de im»,
pressos ofliciaes, facturas, bilhetes de visita, partici-
pações de casamento, circulares, prospectos, cartazes,
etc. etc. etc. ,
GAZETA DAS PROVINCIAS=CERTÃ 42 DE ABRIL DE 1900)
QUEM QUER VIAJAR DE GRAÇA! |
ROO
CERTÃ
Abel da Conceição Ramalho-
sa, com oílicina de encadernas
dor, encarrega-se de todos os
serviços concernentes a esta ar=
te, por preços modicos tanto nº-
esta villa como fora, para o que
tem material apropriado.
” COLLECÇÃO DE PAULO KOK |
Assigratura extraordinaria
100 REIS o fasciculo de 80 paginas, ou 72
gaginas com uma gravura. o
Aos novos. assignantes da COLLECÇÃO DE
PAULO KOCH oflerece a Livraria Editora Gui-
marães, Libavio & €.º
Um briude no valor de 15000 rs.
A” esculha do assignante, entre os seguin-
tes objectos: Um relogio d’aço. Um magnífico
binoculo. . «O crime da sociedade», sensacio-
nal romance de João Chagas.
Lisboa: Livraria Editora Guimarães, Liba-:
nio & C*-—Sua de 5. Roque, 110,
Porto: Livraria E. Tavares Martins—8, Cle-
rigos, 10.
4
* CAPSULAS TOENIFUGAS
Prepradas por Manoel Simões Castanheira
Pharmaceutica—Pedrogam Grande.
Estas capsulas, de prepara».
ção inteirumente vegetal, são
um eflcito seguro e in=
falivel para expulsar a toe»
nia (bicha solitaria), como
se prova por alguns at=
testados medicos |.
PREÇO DO FRASCO SUL REIS
Desconto aos srs. pharmacenticos
“TODO O MUNDO PHOTO-
; GRAPHO !
L’EPATANT = Apparelho photozrahico de
mão, 2 chapas, Z chassis, 1 pacole
de papel, 1 frasco revelador, e 1 [rasco de vi-
ragem-fixagem == Preço 18000 reis, pelo cor-
reio 18100 reis = Cada chassis supplementar
DO reis.
LE COMPLET— O mesmo apparelho com
tudo em mais quantidade e utensilios para la-
horatorio. Preço 28500 réis, pelo correio
24800 reis.
Completo e variado sortimento de material
photographico==Pedidos à PAPELLARIA CEN-
TRAL de Francisco Barges—2 Rua do Viscon-
de da Luz—Coimbra.
ALVICARAS
Dão-se a quemachar uma col-
leirao «caimo que desapparceceu
d’um cão perten centeaosr. Pas
dre Francisco dos e santos sil=
Vas
“ IMPOSTO DÔ SELL
Carta de Lei da 29 de julho de 1899 com
as respectivas tabela e PORTARIA de 5 de
agosto carrente, esclarecendo-as.
Edição em bom papel, cuidadosamente re-
zista e impressa sob a direcção de um fuccio-
nario pralico,
Recommenda-se, porque a sua clareza e ni-
tidez a Lorna superior a muitas outras, facili-
tando a procura de qualquer verba referente a
determinado objects e contendo no final umas
paginas em branco para referencias e annola-
bões.
Promette-se publicar e distribuir no fim do
anno corrente um. SUPPLEMENTO com Lodos
os diplomas que sobre o imposto do sello fo-
rem publicados até lá, duvidas que a pratica
suscitar, opiniões auclorisadas e quaesquer
arestos de interesse para a boa. interpretação
do lei.
Será enviada a quem remmetter em vale ou
carta a quantia de 200 réis
O SUPPLEMENTO, porém, sú será remmet-
tido a quem envir 40 réis para elle. Em troca
mandaremos uma senha que dará direito re-
quisital-a se no. princípio do anno de 1900
não liver dois enviado.
Pedidos e correspondencia sobre 0 assumpto
a JOSE! MARQUES NUNES DA COSTA Es-
crivão e Tabellião==EVORA.
— PB. S.— Muito conviria reunir na mesma re-
quisição mais de um exemplar, enviando a sua
importancia em valle: uo carta registada para
evitar exlravios.
Salisfaz a qualquer requisição d’exemplares
==Augnsto Rossiz=CBRTA |
ma carta geograhica
HISTORIA –
| DOS JUIZES ORDINARIOS E DE PAZ
POR
Antonio Lino Netto
Bacharel formado em direeto e socio effectiv
Tostituto de Coimbra :
Vende-se na livraria França Amado
— (Coimbra, Preço 400 reis. — .
ATLAS
DE
GEOGRAPHIA UNIVERSAL
DESCRIPTIVO E UNIVERSAL
Publicação mensal
Contendo 40 mappas expresamenre
gravados € impresssos a cores, 170 pagi-
nas de texto de duas colnmnas e perto de
300 gravuras representando vistas das
principaes cidades monumentos do mun-
do, paisagens, retratos de homens cele-
bres, figuras, diagramas, ele
Ea primeira publicação que n’este ge-
nero se faz no nosso paiz, Todos os mezes
será distribuido um [asciculo contendo u-
cuidadosamente
gravada e impresa a cores, uma [olha de
48 paginas de texto 2 columnas e 7 ou |
gavuras, e uma capa pelo preço de 150
reis pagos no acto da entrega,
RUA DA BOA-VISTA 62, 1º D:
LISBOA
ALFAIATERIA — COSTA
Encarrega-se de fazer Lodo o serviço
concernente à sua arte, tanto para esta; lo=
calidade como para fora. Garante-se o bom
acabamento e toma medidas em qualquer
ponto d’esta comarca.
Preços sem competencia
CGERT× RUA SERPA PINTO —CERTÃ
CENTRO COMMERCIAL
DE
Luiz da Silva Dias
CERTA
Completo sortimento de fazendas de
algodão, lã linho e seda, mercearia, fer-
ragens e quinquilherias, chapeus. guarda
achuvas e sombrinhas, leços, papel, gar-
ralões, relogios do sala, camas do ferro
e lavatorios, folha de Flandres, estanho,
chumbo, drogas, vidro em chapa e obje-
ctos do mesmo, vinho do Porto, licores e
cognac; livros de estudo e lillerarios, ta–
bacos, etc, Preços exlraordinariamente
baratos e sem competencia,
Agencia da Companhia de Seguros:
— PORTUGAL
RETRATOS==Tiram-se em dilferentes
tamanhos desde 800 reis duzia, garan-
tindo-se a sua perfeição e nilidez,
a qualquer ponto deste concelho, medi-
ante ajuste especial,
1 a 7,PRAÇA DO COMMERCIO, 1 a 7
PY ROTHE CENICO
CERTÃ
David Nunes e Silva, com officina de |
pyrolhechnia, endarrega-se fornecer pa-
ra qualquer ponto do paiz fogo d’artificio,
com promplidão e garantido acabamento.
Na sua officiva encontra-se sempre um
grande e variado sortimento de fogo de
estoiros, e foi della que sabiuo fogo
queimado nos centenarios: – ANTONINO
– GUALDIM PAES.- e da INDIA, (u’es-
te sómente de estoiros e balões). cujo
efleito tem sido applaudido pelo publico
e imprensa.
PREÇOS SEM COMPETÊNCIA
Encarrega-se de ir tirar photograqhiasaqhias