Gazeta das Províncias nº46 19-04-1900

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CERTA Quinta
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a ea aa
; ‘ ASSGNATURA E
LERTA, mez, 400 55. FÚRA DA CERT), trimestre, 380 re, APRICA, semestre, 1800075. BRAZIL, “semestre, “2850075, Numero arulso, 30 15
: Todua correspondencia dirigida 4 Administração, R. Sertorio, 17. Os originaes recebidos não se devolvem *.
] Ernesto Marinha — Director
SEMANARIO INDEPENDENTE
pa y PUBLICAÇÕES E E :
No corra do jormal, cada linha 80 re. Anuncios, 40-15. à linha.lepetição, 20 rs. a linha. Permanentes, preço convencional; os srs. assigantos
lém o desconto de 25 0/0. Esta folha é impressa na Typ. da Gazeta das Provincias, Certã.
Augusto Rossi > Editór
1820: 1900
Ha setenta annos aproximadamente,
que para os lados do norte uma pleinda
de heroes soltou o grito ingente: da Li:
berdade, Uma nova aurora, pareceu em-
fim iluminar outros horisontes que se
tasgaram pelo esforço Paquellas iner-
gias relemperadas no ardor; de. tantas
vissisiludes. . e
Triumphara a grande idéa, a nobre
aspiração que encondescia aquelles co
“ações palpilantes de enthusiasmol Ca
hira por lerra, o despotico ré giinen que
“ermentara durante os últinios seculos,
esta desgraçada patria! :
Eplhemera, porem foi abonaiça que
MOS sora prometiidara. q Raça decde-
generados, erminosameunte esqueceram
aatmegação d’aqueitas almas He Jucla-
; PAÇ
ram con santa generosidade pela im.
plantação dum regimen liberal Gover-
nos sem fé, orientados, pelo egolsmo)
grosseiro de interesses pessones, rene-:
gando as lradições dum: passado glor-
080, Vem de ba quilo, una ignomi-
mia descalabrada, arrastando iseravel.
anerile aos baldões d’uniá torpe infamia,
SiS MAIS sagradas garantias que um po-
vo conquistou à ponta das bayonetas.
Wsftangalhada, sem am protesto ve.
Wemente do paiz, hoje, a Constituição de
1826 é apenas um espectro. a quem o
sacrilegio impune da reação vae cuspiu-
alo ironias, quea degenerescencia eim:
diferença do pova não sabe castigar.
Cerceada mas suas aspirações mais
Jigitimas, a nação expiará a cumplici
dade destes justos. sad
Suffocadn pela, lyranniaide homens
sem consieções nunca poderá repelir
alf-ontas como as de «Charles el Geor-
peso. Às infamias Pum Ultimatum de
90, as roubalheiras de Kionga eva
violação dos seusdireitos que o mundo
« inleiro contémpla egora no. sul da Afri-
à, são oultas tantas tropellias “qe “a
covardia duma ger-ção tem de. soffver.
Que isto peze na consciencia de Lodos
Nós, para que o sangue de nossos. pei-.
los não vá, n’um arranco de justa Jndi-
guação, recordar que-a «escravidão d’um
povo pode ainda esmagar Iyrannos.
Que as heroicidades de 1820, seja a
religião que ilumine os corações de ho-
Jeli
“cuja incisão
“presos, acendiu o carcerei-o e mutos
“perado “consideravelmente,
cidadãos cheios de abnegação. e amor:
“por esta lerra, lembramos-lhe; que em-
“lada por bastante gente ciremispecia, é
com bom nome emi todo o paiz, só podo |. enc
“cento a Domingas: antonio do: Amial, |
Trngico suicidio
Hountem; de tarde, pelas’2 horas; “a caileia
desta villa, foi theatro duma horcivel seena
que deixou profundamente impressionados os
que della tiveram conhecimento,
Josquina Maria, uma velha de 74 annos,
que estava all cumprindo CODJUDClamente com
seu lilho M noel Francisco. do Bravo, a pena
correvional de sele mezes, já ha alguns dias
manmfestava desejos de Lerminar Cum asexis
tencia, por se versem liberdade e lhe ter mor-
rido seu marido, já depois de-eslar presa.
Hontem, infelizmente, poz em pratica os seno
desvarados desejos &: por tal maneira que
horrorisou os mais corajosos, :
À infeliz, aproveitando-se dum. pequeno
descuido dos demais presos, afastou Se «destes
para a cositha é estando munida d’uma pa.
valha de: barbas vibrou um “Bolpe no ventre
na exten-ão de 20 centimetros
aprnhavaça região desde 0 umbigo até ag pupis,
saindo-lhe parte dos intestinos que a allecinada
cortou em quitro partes, uma das ques no
cumprimento de 4 certimetros. que arremesson |
para longe de si. ,
Aos gritos lancinantes do filho da victima e
popbla-
Fes, € seguidamente as aucloridades judicial ‘e
udministractiva que de harmopia com o dizon
facultativo, o sr. dr. Elirhatdt, fizeram condu-
zir ao hospitala moribunda velha onde prom
plamente [he furam prestados us devidos suc-
Curros, ; [3514 ‘
– Eram 6 horas da tarde quando ella expirou,
sendo hoje sepultada no cemiterio municipal,
==A navalha de barba pertencia ag filho da
Vetima, eeste estava” enniprindo a pena de
prisão pelo crimeide exposição d’um receminas-
cido,
como
MERCO POST L
e Ê
Pedrogam Pequeno,17 Vabril
Como temos dito, tem esta villa pros-
ha pouco
mais deuiha dugiade anhos, E
Para que, porem, a sua prosperidade
setorne mais sensivel, ha ainda a, pres
encher uma lacuna consideravel, — qual
éa de em partido medico testa. villa.
É comoesta Jnntade “Parochia e esta
“Misenicordiadispõem de alguns meios,
e.à testa aquellas “ corpurações. estão
pregtem os meios ao seu alestice para
pórem em pratica io seu Touvavel e já
ailigo projecto. Os dirigentes d’aquellas
corporações, alem da sua hou vontade,
tom amigos pessoaes e influencia poli
Ga; e, com) algums cesforços, quer nos
porem parecer que conseguirão lão util co-
mo à ecessario beneficio. E diremosneces-
SariO, Como é inconteslavel, pois, sendo
esta eguezias bastante populosa, habi-
recorrer aos abalizados [acullativas da.
Certã, Sernache ou Pedrogam Grande:
mas Certa e Sernache ficam a grande
tos.
distancia daqui, e nem sempre os soc-
coros medicos seriam prestados.a tem-
0; e 0 de Pedrogam Grande um facul-
lativo, aliás intellegentisso como os seus
collegas mencionados, cremos ser, has-
tante doente, e nem sempre pode acudir
quando o chamain. e
Mus confiamos de que os cavalhei-
vos mais cireumspectos desta villa, e
principalmente os que superintendem
na udonistração dá Misericordia e Jun-
lado Patochia hão de pár em pratica
os seus esforços, e conseguir um Dene-
icio tão importante. Se assim 0 fizerem
ninguem Pesta freguesia lhes regaleairá
os mereetdos louvores e mós “seremos” 0
primeiros em lhe manifestarinos o nosso
reconhecimento, vo) o Esse
£.
Cleiros, 17 de abril de 1900
— Ba dias deu-se no logar da Foz do
Urelhão, proximo Festa villa. o seguinte
desastre:— Um pobre, velho de nome
Manoel Thomé, casado e com filhos,
“quando preteudia lançar à ribeira uma
bomba de dynamito, como fim de ma-
tar Os peixes, esta explodiu-lhe na mão.
direita, deixando-a por tal forma in-
batizada que, cmor habil facultalivo
Peste concelho Leve de amputar-lh’a.
Siva isto de exemplo aos que costu.
mam uzar until syslema de pesca, por
todas 08 molivos perigoso é probibido
per lei.
==A influenza tem por aqui -grassado
iPutua man ira assustadora. E
Familias juléras veem-so prostradas.
por esta pertinaz doença, que, felizmen-
le mo lem caté-hojes oecastonadooóbi-
= Está bastante melhor dos seus en:
| commados e em via de complecto resta–
belecimento qurevCdoão António Muarho
Mac digno parveho da Iregiesiado Mos-.
= Chegou a esta villá no «dia 43 dos
“Col rente o ao fo José Antunes Pinto;
do de Lislna.
S. Exa quem ooperariádo de Olei-
ros muito deve, vem examinar as. plan
ações de bacello americano que ultima-
mente aqui Lem madado fazer;e que, a
prodeziren como é de esperar, hão” de
tornel-o em breve, um dos melhores
viticultores Pe-le concelho. ESA
A A.
Iucendio
NOTAS A LAPIS
“Com muita simplicidade, irealisarim:
se as solemnidades da semana sanla, v8-
lesanno. Fo RESID
Na quinta eira Douve’como de cosiu-
me, alguma concorrencia de fieis nas
capelas da” Misericórdia, Conceição, S.
Sebastião e Covento A“ noilé procissão.
Sexlaifeira, concorrencia celativamen-
le numerosa na egrga matriz) Honve
tambem procissão, nolando-se a boa ot-
dem. Bi À
– Sabbailo; a Ressureição do meigo Je-
«SusidoRilho ao Homem e dé Deus “ si-
multaneamente,
sentou-se Fumacarbenidade doces!
Pelo jmejo de tasilo; espiritos ava
dos. voltavam Obscenidades, pelas ta-
beruas e pelas-vias publicas: Impressibs
nou nos vivamente o conjancio Veste
ijuadeo em que, numa raiva indomitá, o
progresso abastardado supplantou “a
boa moral… Esta pertubação de cos:
lumes esquecidos-mas dignos de bene:
dica abservancia,era tristemente Janiin:
lada por um bom! filhodo povo, alque-
brado; pelos:annos. Ds
O velho;que vimos: de falar, con
templava o-triste espectaculo sentado no
“rebordo-do tanque da: Praça, Pelos “o-
lhos amortecidos por tantas: canceiras:
lalvez, perpassavam com pequends ‘in-
termillenciasrelampagos de indignação;
«que a luz docdia-não conseguia offuscar.
Assim o deixiva advinhar-.o agitar-fe-
“bril da enquarquilliada mão, que sem
Torças, affagava/ um pequeno: marmellel-
vo nodoso, ainda nãe colletado-pela observo
rannia do sello. a
+ Balbuciava, a custo, jphrases’ sentidas.
“Odiava, com odio mal comprehendido,o
apparato bellicoso desta pobre terra, que
ferida na sua digiidade offendida, pare-
Domingo de Puschon. O tempó apre-
Ceia querer esquecer o despousmo dum
cerebro doentio, alascando as sits: enter
gias no lamaçal de devassa-anarchia. 1
— AhtGertãç Certa. No estão
multima phrase que numa melancholia
“dolorosa chegou alé nós a escoar-se pe-
los labios tremulos «aquelle. desprezas
do.
«vB esta for a ullima nota d
“Jraquelle dia) que bem fundo nos calou
[ha alma. E quea plilosophia popular,
erystalisada na expressão singela: um
pobre pária, vale paranós bem mais’do
No domingo, polas 6 horas da tarde,
mar feslou-se principio. de incendio na
chaminé da casa de habilação pérten-
que ioi logo extinto por alguns popu-
lates.
Us prejuizos são insignificantes.
que os falsos preconceitos d’uma socieda
“de miseravel:
Ed ea es TO
“Está incommodado o nosso amigo An-
nibal da Silva Carvalho.
Desejamos-lhe um vapido restabele-
cimento.le-
cimento.@@@ 1 @@@
BOLETIM
AGRICOLA
Alintto e Nitrrgina
O azco que constime o alimento |
puneipal das plantas, és alímento mais
caro, porque se paza hoje em Fra ça a
1 fr. EO e kilo, em ncia, existe abun-
dantemente na almosphera, constituindo
49% do sen peso. Dia se fosse possi-
vel tirar dum modo quatico e econoni-
co, a este menenso restrvalono, o azole
que as plutas agricolas reclamam, a
entra do solo termar-se-Lia mao Ta-
ecil e selreindo muito vanhjosa.
Depois da descoberta de Helliegel e
Wilfah, conegou a vender-se unpro-
dueto, a «niragina,> que encerra os es-
pores de Jactenas que teem o poder
de fixar o azole almospherico sobre as |
muzes das leguminosas. Bastava espa-
Mar este producto numa letra para fa-
vorecera apparição das. nodosidades,
Dever-se-hia gombar assim rapidamente
azoto. Mas os ensaios praficos. que se
tentaram com a uitragina foram quasi
negativos.
Aclualmente, existe no commeteio
um outro producto. visando a um cesal-
tedo analago, clama se «alinileo, À
calinite» é nm pó amarello que encerra
os espúios duma bacleria, Cum micros
bio, capaz de fixar o azoto do ar em pro-
veito dos cereaes; Esta bacteria. foi iso-
solada por um agronomo. allemão, M.
Caron, AElenhach. Pizeram-se experi-
encias em vasos é em grande cullura,
com esta bacteria, que se chamon pri-
meiro Barillus Ellenharhensis e depois
Bacillus Magatherium. O dr. Stoklasa
fez um estudo profundo deste bacillo é
chegou a resuliados interessantes, De-
nonstrou que este organismo fixa o a-
zulo do ar e toma soluveis, é assimilta-
veis as materias organicas azoladas que
a terra contem. Outros agronomos alle
mães estudaram a Bacillus Magaltherinm
e chegaram a conclusões que não con-
cordam com as do dr. Sloklasa.
É” preciso fazerem-se revas uxperien-
Cias e estas são faceis de executar: has-
tam O grem nas de caliniles que cus-
tam 12 francos, para inocular a semen-
le necessaria para um hectare, dilumido
a calmies em agua e espargindo “com
ella a semente, Se os resultados oblilos
são positivos, podem-se observar aug-
mentos de rendimento de 30 à 40 por
100, com disse Mr. Grandeano
B. Chauzit
CHRONIA LOCAL
Anniversarios
Fizeram anos:
— No dia 46— ê
O sr. di. Antonio Sanches Rallão
Preto.
— No dia 18—
O sr. José Belelior da Cinz.
As nussas felicitações,
(4).
GAZETA DAS PROVINCIAS—CERTA 19 DE aBRIL DE 1900
“Mueha! Moraes David.
Reuninno dia 16 algumas familias
de intimidade, o sr. dr. Albano 4 Osivei
ra Frazão. :
Dangon se aninadamente até às 2
horas e meia da manha, sabindo todos
os convidados. muito penhorados pela |
gentileza que caracterisa os donos da
Cdsa.
E pa
“*
Salim para Lisboa com sua ex Pr fa
milia,o sr. Domingos Tasso de Figuei-
vedo.
*
*o de
Passam incommoadas as ex PM gpaº
D. Margarida Pires Praneo e Do Aielai-
de da Matta Pedroso Franco.
“*
Já regresson de Lishoa, o DOSSO ami
go sr, Adelino Nunes Marinha.
ufa
Sahin para Portalegre o sr. padre,
Francisco dos Santos é Silva.
*
* E
Esteve nesta villro sr. dr. Antonio
Mattos e Silva, de S mache.

o *
Shin para Coimbra, a exPo gr? D.
Maria de Jesus Baplista.
ng
Está incommodado o sr. Carlos Mar
ques Pereira,
a mma
*
* *
é
Estiveram Esta villa, com suas ex
familias os sis, pis ad Gui
mesdes Lima e Jouquin; Nunes Correia.
e, E
2 ME
Sabin para Lisboa, o sr. Carlos Fer-
veta David, digno dabellião em Pedro-
gu Pequeno, E
*. E Da
eo
Siwpara Lisboa aceno go D:

Está incommodada de sande, a ex =
s12 D. Julia Amelia David. Leitão.
u*% a
Estiveram na Gertã, na semana finda.
os ses. padrs Asmtento Correio, Gui
Hiemme Marinha, José Antonio Pereira
e Simão Nunes.
A GUERRA
À opinião de Momn:sen
Como se sabe, o insigne historiador
Mon musen foi um dos primeiros a pro:
testar contra a politica seguida pela In-
gntera ma Africa do Sul, politica aque
acaba dear em resultado a aqua
enerra detualmente empenhada entre ms
ulezes e bocrs,
AoA, convidado por nm professor
de Bomingiam a expor o Seul parecer
comvinitor desenvolvim nto, respondeu
com esta carta:
“Agradeço, profundamente reconhe-
cido, a vossa louga carta e permilli-me
He responda en póncas palavras,
eFóira da Inglaterra. não se ergueu
uma unica voz a defender a vossa gner-
ra sul africana, que é a questão Drey-
tus voltada contra a Inglatera.
cOvedes que esta indignação universal
não seja fandamentada? Muitos dos vos-
sos compatriotas partilham a opisião do
continente mas o estado de guerra olri:
ga os ao silencio, «Tenha ou não tenha
razão é o meu paizo (Rigi oi WiONg, WY
countrya, É
«O governo boer podettero dado me!
tivo à quexas, mas wellas encontram
se eprelexios» e não ecansago de guer..
ra. Quando a gente se lembra dos cam-
| qustiga e de eres, Iralaram
a me
pos de diamantes e dz mantra como ns
inglezes se apossarmm de Kimberiey não
pede tomara serio a declaração de lord
Salisl ay; «Não procura es temilonios,
não desepamos camposile muro.»
cAcexpedição dos. basididasido Ja-
meson é; bege, tmigers Imenie condem-
nadas mas UnSarenso vós sustentar que
um partes pelo menos, do voso LO vo.
no não foi cmuplice d’esse crime escan-
daloso? E ousareis sustentar que esto
toi paúido, como devia ser pelo parha-
dnento e pela justiça? Querereis saparar
a Tagladerra de Cécil Rúodos é do sem
bando; vão vs vrgotadngdaterra, d: pois
desse acontecimento e alento a mualel=
Ca gumo o lradol Meralmente. tem al-
env direito a que a fé publica acredite
nebondado dis suas inlençõs? E acre-
ditaes tambem, eseriumente, que nm po-
vo Como o hoersivesseca Oxtlisd de do
emprebendor tina guerra “e Conquista
contra ounpero brianico? Assim quo
reconheceram estar am seculo de m-
forcada-
menteçadacsia defesa. Nó futuro, os hol-
landegos da Gabo constituirão um sn.
gunda Dando, cedo om Lunieça vira
ga ba de vir, Ciêle me; NM ZO COMO So
da Togitecra, lastimo alcance Jaus vI-
Clorias.»
O genernl DBotha
Diz um jornal exlrangeiro que O. ge
nepal Bothaç o aetaal comandante em
chefe dos exeredos bovrs, pertence a
esse grapode bomens andacinsos que
se exasperavam com os proressos fem
pocisadores de Jouber! e, pot isso, poz o
une lamento em pratica outros pro
tESSOS, SEM OS uacsa victoria é mpos-
siveloa saber; uma od fesa puramento
passivas bem que dirigida com toda a
evergta,dha de falhar com evrteza e o
melhor melo de dofender um paz, assim
tomo uma posição, é o de responder a
um ataque por contra-ataques intelliuen-
temente conmandados, No caso de imã
Invasão, esses contra-ataques (leem por
objectivo ameaçarce cortar as linhas de
comunicação do inimigos quito nhvis
numerosas são ax forças davasoras, mais
Vanlajoso êu empreso da tal taclica,
Deliyrinco
Deu à luzino dia 16 uma robusta ereança
do 0x0 lémeniro, avi rmosa esposa do pos.
0 amigo +r Joaquim Henriques Vidigal, de Po
drogam Pequeno
Às nossas [teitações,o*
FOLHETIM. DA «GAZETA» Nº k

Cartas
DE
Carlos a Joanninha
E já não pensava em ti, já te não via na
almo: eu Dão existia estuva alli.
Voliamos ao parque, apeei silensiosamente
às minhasduas gentis companheiras, e emu fui
só, a pé, com passo fime e pesolulo para a
minha habitação. Nenhuma dellas me procurou
eller, mem asse nada, nem tentou consular
ma. Para quê?
Li William KR. chegava ma manhã seguinte,
de uma das snag habilnges excrisões a Len-
dres. Veto vêr-me assim que chegam e trager-
ne cartas de Portugal que en esperava ha
muito — Disse-me que portia no outro dia pa-
1a Swenceo, a derra o de Galles para ei de
Laura fôra; e que me encerregeva de fazer
compenhia as duas filhas que ficavam
Fo.
A mim!..,
Estive tres dias sem as ver e em tudos 08
tres dias não fiz mais do que escrever q
Laura,
No quarto dia fui ao parque. Julia deu nm
ento de alegria quando me vin; raro exemplo
de excepção às fomuladas regras que tyranni-
«em à vida ingleza, que prescrevem ate à cara
com que se hade morrer, e teem graduado
“ tom em que se deve exhalar o ultimo sus-‘
puro,
Mas a natureza chega a triumphar ás vezes
até da propria etiqueta brilonica.
Julia emdava que eu não queria voltar
aquella casa, tinha-se resiznado 4 não tornar a
vêr-me; Dão poude reprimir
lhe causou
ção,
Passamos todo O dia juntos e sós: quasi
todo se nos foi passeando no perque, ou sen-
tavos à sonbra de seus espessos arvor dus,
ou mirando-nos nas crystallinas aguas de unia
vasta represa povoada de aves amtnaticas e
rodeada daquelles imn ensos matos de velludo
verde de que perpetuamente se enfiita a terra
ingleza e que «6 desappareem quardo vem o
inverno estender-lhe por cinia os seu: alvos
leuções de neve.
do alegria que
a miuha inesperada appari-
Quiz ver o que eu escrevia á irmã dei-
lhe a carta, leu-a, meditou-a, restituin-m’a sem
dizer palavra : :
Que horas passâmes n’este silencio, nóesta
eloquente mudez que não vem senão do mui-
to de mais que -a alma sente, do muito de mais
que diria se falasse!
À dessedida, esca noite den-nie uma bolsa
de rede que Laura tinha estado a fazer para
mim e que deixira para me extregar. Senti.
que tinha dertro o que quer que fusse a. bolsa
não quiz examin:r, Achei, quando voltei a ca-
ac que era o «fadado cintos de vidiilhos
pretes que ew tanto tinha adnnrado em certo
baile onde feramos juntes, e que Laura não
deixara de por nunca mais em se vestindo de
braneo e que fizesse alguma toilette,
À beinco ecnservo aquele cinto precioso,
Jocona ainda o tenho, no meu thesonro mais
suardado, aquella joia, aquella reliquia. E amo-
te, e amo-te a tj só como rea’ments nunra
amei nem podirei tornara amar. Mas aquel-
le cinto-e enia sorte, vn talisman, um amuleto
em que esto o mew destino,
Amei. iso é, amei. pois sim, amei
jo que não ha cutras palavras n’estas eslupiías
linguas que fallum es h mens; pois amei cu-
tras mulberesçe no dia de maior enthusiasmo
por cilas,vão deixci nunca de beijar devoia men
te aquele cinto, de o aprriar sobre 0 coração
de me encomendar à elle=como 0 salteador
napolitano se encomenda ao escspulario da
madona que traz ao peito, com as mãos ensan-
guroladas de matar, ou carregado do rouho qua
acaba de fazer.
Ai, Josmna, não te digo en que estou per-
dido, sem; remedio, e que para mim não ha,
nem póde haver salvação nunca?
Vivi assim dois mezes, Laura não me ea
crevia: recelia as minhas cartas e respêndia
a Julia; por este modo nos correspondinmos,
Julia era parte de nós, era uma porção do nos-
encaror, viviamos nella à nossa vida. E ja as
confundia ambas por tal modo no meu coração
que me surprehendia inão saber a qual” queria
mais. Julia parecia feliz d’este estado; eu era-
0. Eosensivelmente me habitrei nele, ja não
tinha saudádes do passado, E quando se np-
proximou o casamento de Eaúra, que celta linha
de voltar de Galles, e que ceu, fiel ao que
prometiêia, devia pretextar negucio urgentis-
imo em Londres que me obrigasse a au-entar-
me-alé a sua pertida para a Índia, en tive
uma pena, unia difficuldade em cumprir o
que promettêra que me etnivergonhava
Parti porem e alli me deniorei um mez,ez,@@@ 1 @@@
a re
LXE E
CANCIONEIRO.
E Suudades: do Ceu
= (nar queen soeneardantas estrollis
Nise; Dysmo que estás à conitun pla?
Quen dl ta oncus que n einsprron medo,
Às perolas equetens no teu cola?
Seria aquelle Dens enjos decretos
Nos roubado Ie preteo qctIs IEmÃOS |
É pora cum de jordhos, sobre o leito,
Erso ao deilateme, “Us pequeninas mãos?
Re A j 4
«Foi esse for Vê Tu como elle é grande, |
Quehados astros espalhou nos cus!
Que tantas joias escon leu nos mare
Vê tecómo cho É grande, aquele Deus!
OU mão, que dinda nvjrelo Bin nritos
Eu csinto oscanços sobre mm passar:
Quem me deradambenvas azas putas
Que osevdos dies sustenta! peio al—
ôstrameceu a mães Dopois, contulsa;
do papante seio odfillio nim;
Re bentagiun-ihe as dacrimas dos alhos,
bio mento a ccismar, fem eso as viu.
Nºessa nóite ao dotar ge; o bello infante
Eoguem de novo as pequeninas mãos,
Mas quatide o sol [he pesetrom no quarto
Tinha partido em busca dos irnãos.
; Guilhormo Bragu
Sc’enciis & Letras
—— mm
> HESÚ
Estrada azul do iifinito, Um: sol- pe-
veres Puma claridade meiga e bran’a,
Mumina as veredas sentes da celestial
niunsão, alapetadas de pequeninas qu-
vens brancas, frocos nevados semelhan-
do lófos Lapedes,
Arveves esgutas ecesbelas oetentiri
es galhos Irinnmydantes ie vida é Seiva
cobertos de susonados [rnclos rostos.
Uma masc duleissima paira no amo
bicute perfumado. ale: quando en quan-
do o eerulvo espaço cortado pelo aue-
gue rapido algum loiro setaplim,
Passam bandos de formosds anjos:
Engendo aláúdes,
d’amor.
Davulod portada morada do divina
entoanilo pisalmios
estas |
GAZETA DAS PROVINCIASO CERTA 49 DEABRILDE
Hed, desfeveida áurea cilhara melodio-
sos accordes, os olhos embevecidos hn
midos da felicidabe que lhe reina na al
ma. a
“No palacio divino ode O marmére.
brinco fúisca com os raios do sol, que
das colunas se quebram em laminas
fulgentissimas, de chuystal, veclinado nº
uma camilha de nuvens, brancas conto
o ariminho, que-angos smslratam Solyei
os hombrosinhos gentis, Hosú o dui
vo Hesi, fita com olhar mudancholico, à
inmensidade agulonde a Lúrra tuibilho; |
na nasua conbila eli pos
“Ealysmado na “comtemplação. dó
mundo que lhe deve a ser, Et, o lou
vo tabbino da Julés, fica-se alhendo go
que 0 cerca cemquanto que mos bulos a
Sautissima Virgem besjaco atado filho
com o olhavo idedeissimoo dec nieçe q
Magdalena arrependida, exvulve o Na
anvreno num olhar replecto de carícias é
lemturas, de toda à lermura em que, se
funde o seu coração amantel.
Santos Monteiro
[SABORES O tro
“AGRADECIMENTO
Francisco “dos Santos e Silva, vem.
por este meia, agradeçer a todas às pes-
“oas «que’se diouarvam vistlalo duranto
a sua ultima doengae a todos que se
enteressaram pelo sem estado de Saute:
espectalisando o ex” facultativo a. sr.
de. José Curtos Eluhardi, protestando a
todos | sem reconhecimento, –
LIVROS
Reappareceu esta excelente: revista
elimographica que se publica em Ser-
pa, sob a direcção dos srs. dr. Dulislau
Piçura e M. Dias Núnes. E
Reposilorio dos usos populares, prin-
cipalmentedo: Alemltejo c6 eStacrevista
vel, porque, e riste é confessal o, é das
raros jorvaes que Sé consagram com su-
bido critério ao estudo da patria. porta
“gueza que nos ultimos annos lão esque”
cida temstdo. dá cen
Cada numero é Ulnstrado: como uma:
bela photographia reproduzindo um Ly-
po popular e dusere tambem uma cap-
ção popular para canta é prano. o
Entre os seus callaboradores contam
se algu. sadoscescriptóres mais distii-/
diia escrevia metodos cus dig é eua ella, |
Na veipero do dia fatal em que Luva da ser
de out homen, Julia escreveu-ne estas pa
lavras sós:
«0
Dósso remance acalyus co:
area mma historia seria. Loura Munda-he o
sa uftimas auliis po
E nunca mais se eserevei nem se pronun-
Cio o mume de Laura entre nós duis,
O gualcão que e levava para o Ortumnte as
puinas de toda a picha esperança ha muto
quina vego ve centrava outubro o inverno inglez
Col suús ais aspras, é mese anno lan
precrces, severidades. Eu seeniia-me morrer
ve tristeza e de ieolamento no meio da popu-
losa e turbulenta Londres detia perco u-o,
e mondownieo voltar a aire Vol-
Lei.
V :
O que eu sénti quendo, apesar de tão des-
fixvra dos pelos tres-alios de neve que os cobri-
vm, Comer à reconhecer aqueles sitins ds
vamhança-do parqueçe a conirontar as arvore
us paslius, os. ca ges d’aquelles arredo
pes! Pet
Lia outra a expre-são de. physiongmia da
Palsugem, ias as queridas feições PRA es
litislhvo 6 tina q Uma has jo Estiva
do E o
Enhm à men stage» parou, à entrada do
parque, e eu tomei a pé pela longa avenido,
Eram neve horas da manhã, ea manhã lc
mosa, fria mas o Lempo macio, não estava acre»,
segundo a expressiva phrase do paiz,
Por ealre a vevosaueo me cincumbra a
Larliza Mansão e envolvia às arvores circutms
antes num salário cinzento e melancholico
fui caminhando, quasi pelo Leto, ate meiacala |
meda talvez.
Parei a veeetir na minho posição e no que
eu ja ser naquela cosa que de. novo ne
abria suas portas hospilaleiras, quando, atravez
da ueblina hrancacenta e que elhacesao mais
rara, descubri um vulto que vinha a ain de
entre as arvores do porque, ;
O vulto era uma mulher e parcia uma;
sombra, no a apparição phantaslica em qeio
diaqueila scena mysleriosa, só, Lrisles..
(Coutinha) Ee
ALMVIDA GARREFT.
| De noite batem à porta, por
1900
etos quecmPertugal se “oceupam d:
especialidade. E
lastraçõasço o
Eis o summario do nl do 2º an
no. que dá bom uma idéa do. valor dº
esta intevessantissima publicação:
| exito
«Notas historicas Acerca ide Serpazo
Se D Affeviso Henriques velo a Serpa
vo duo de 11497 pelo Conde de Pia
A clbuta em Secpa, por M. Dias Nunes,
(lr )— eMudas-estrilbhos Alendejanos;
M. Dis
Nunes. — «A cagru no concelho de. Ser-
pu, por A. de Mello Breyner. — «Adi-
«Bulletin pour Pétranger Bulletin for
abroaio, : E : :
ILLUSTRAÇÕES:
G leria dectypos Populares: «Gimpo-
neza em trajo de gala» (Serpa) — «Pro
ductos ia olaria alentejano» (Serpa).
—Cancionciro musical: «De noite ba-
tem à portas (lescante)
Os Lusiúdas
Temos presente o segundo (asciculo
Desta muvumental edição popular, da
Eanrezo da eBistoria de Poriugalo, =
No proximo numero poblicaremos: 0
“emmuncio para o qual antecipadamente
chamamos a allenção dos nossos leito-
res.
SERVIÇO DE DILIGENCIAS
Da CERTA à THQUAR (via Sernache de
Bomjartim, Volles e Ferreira do Zezere). Sao
he da Certã ás 2horas da larde- e chega vu
Thomar às 9 da noite; Sahe de Thomar às 5
da manha e chega à Certã 12 e meia da ltar-
de,
Da CERTA a PROENÇA A NOVA, Sahe dá
Curtã a | esmeia da tarde e chega Proença
O E wpds D da torde; Sale de Proença: às D oa ma-
uma publicação altamente reconimenda-/ às 5 da torde; Sabe de o :
nha e chega à Cerlãaás 9 e meia da manhã.
Beta cúizencia commnunica com ade Procnçã
a Castello Branco
Da CERTÃ à PEDROGAM PEQU NO. Sa
cheida Cerlãoo 2 da larde e chega a: Pedro-
vam ash e mein da tarde; Sahe de Pedro-
gam ás Toda manhã e chega a Certã ás 10
da manha. á :
KALENDARIO DE ABRIL
[o Emquanto à parto material, Impres
são nitida, papel magnifico e bellas il
ho—sAnhs de Eidustias Iradicionaes»: |
=> Appariçõeso por Ladistamo Piçarra;
Mobasa, por Antonio Alexandrino, —
“Biblioguiplhia,, por Mo Dias Nanes.— |
E TE
dEstaeseneseze ——
as
S6%
João Naruapr Dsprisra
ts Lergo do Maunicipto, eo
(IRIÃ
ini A o
|
|
Vende o seguinte; array, bacalhau, 4
assucar,caló chá, manteiga massas |
abimenticias: bolachaçatum, sabão.
petroleo, pregos, arame, gonna
tabaco de lodas as qualidades, vi-.
«nho branco e into e aguardente de
supenor qualidaule
PREÇOS CONVIDATIVOS
é queducio das Quatro Boccas, no &
e Vallede Perocorvoy consta de ter- S4
Se va de semveaduia, casas para des-
pejos,coliveitas, sobreiros ecarxos
& ves [rucliferas.
+ Quem pretender dirija-se a Jo-
sé Bernardino da Silva, dos Cal-
Vos, C4 4
Ê 85
Vende-se uma, siltada no À- $$
&
>
%
“LOJA DO POVO |
DE
Albano KRidardo Matheus Fers
eira
107 RUA DO VALLE 407 À
dim atoa
,
N ESTE estabelecimento” encontra-se um
completo sortimento de generos alimenticios,
ussin; como uma grande variedade em paúnous
crús. chitás. baetas, ricados, cotins, colchas,
cobertores, fuzendas de algodão, làs, castelle-
tas ele, etc.
PREÇOS CONVIDATIVOS.
Domingo 118: 15/09/29
“Segundo fera 12] 9 46/23/1930
« Ferça- feito AQ DA DA
“Quarta ferra hi) 148] 925 | -—
Quintastera 9/42/2497) 26 |—
Sexto feira 60/13 99 /27|—
He Sablyulo 7 Akio 9214 DO re
Cb QUeese. 3h, e 494
“Sá Lochea lh. e1t6” 6
“1:23 Qodnmg 4 bhoe Jus
48 Lema 22 he bird
ANNUNCIOS
DERA ADA DO TRE ERR Ta
“BICICLETA
é [ yo
Vende ga uma quasi nova sy Lema «Rover»
netuntali do
N’e-ta redação se dão. referencias
RR RA Ca O CSA ai te o RT ER
+
“OYCLEDOR, $
Vans SE” uma byclete Peste
++
auclor, (asi nova, e, por preço
muito convidativo.
“Quem pretender dirija-se a An:
nibal da Silva Garvalho— CERTA.
+++
q
JRANDE prrostr)
DE
— VINHOS
Branco e tinto, qualidades es-
peciaes, por preços resumidos.
& Quem pertender dirija sea L.
Dias—(Gertã.ã.@@@ 1 @@@
ENT
a
GAZETA DAS PROVINCIAS—E TRTA 19 DE / RRIL DF 1900
“QUEM QUER VIAJAR DE GRAÇA! | INIMIR |
No dia 40 dabril encetou a sua publicação em Lisboa um livro intitulado, «O
Annunciador,» eque será da mais alta utilidade e interesse, para O publico de todo O paiz.
Elegantemente editado, este livró apparece Lodos os’ tres mezes, fornecêndo ao letor informa-
ções sempre variadas
ral e em particular. De tudo ali se encontra, a
de Portugal, notícia ácerca das principaes cidades e villas,
tos commercial, industrial, artístico, litterario é scientifico do dia,
das as linhas ferreas, ete., ele. ele.
No: genero, «O Annunciador», que ser
anuncios dos estabelecimentos mais impertontes
subsídios eonotas Sobre 03 mnvimen-
horarios -dos comboios de to-
à ilustrado pelos nossos melhores: artistas e collabo-
rado pelos escriptores mais Igureados, é uma publicação unica e extraordinaria. «O Annuncia-
dor» contem 180 a 200 paginas e custará a quantia de cincoenta reis, apenas! De modo
que, toda e qualquer pessoa que quizer adquirir 0 1.º nuntero, à sahir no dia 10 de abril, não
ten mais que enviar 50 reis (preço do livro) e mais 10 reis (imposto so correio, total, a : mo-
dica quantia de 60 reis,)á redacção do «Annunciador», Calçada de 3. Francisco, 23,/1.º an-
dar, LISBOA.
Mas a surpresa, não fica: por aqui!
«Todos os compradores» deste livro excepcional podem obter a faculdade, mediante a ri-.
dicula quantia do. seu custo, de fazer uma viagem á sua escolha, «em qualquer das linhas fer-
reas do paiz ou a Paris!!!
E” assombroso! todavia, nada mais verdadeiro.
lhas ao «comprador» o modo de proceder n’este phenomenal brinde, que é concedido sob a res-
ponsabilidade d’vma das mais importantes casas da capital. O comprador alem da quantia refe-
rida, deve enviar o seu nome é residencia, para em seguida lhe ser mandado «O Annunciador»
com as necessárias explicações.
Quem quer, pois, fazer uma viagem, ida e volta, pela quantia: de 50 reis?
Novidade litteraria
A anpparecer brevemente
Arsano Simões Ferrera
PYRILAMPOS
(CONTOS) .
“CASA
COMMERCIAL
DE
VINHO VERDE DE AMARANTE
Vende-se, genuino, na antiga casa Maria |
Molleira, na Avenida Baima de Bastos.
CEU DST LTD SST ST SST CST STE DE TIDO
Maximo Pires franco
ADUBOS CHIMICOS
— = CERTÃ=—
para
Batatas, milho, trigo e outros cereaes Panqueria, Fazendas de Algodão Lã
de pragana, favas, ervilhas, cebolas, le Seda, Chapens, Ferragens, Quingui-
Roo melões, melancias, oliveiras, ele. | herias, Papel, velias dê Céra: Drovas,
endem-se na loja de a
— Albano Ricardo Matheus Ferreixa-—
107=Rua do Valle 107 A==Certã
“Agencias dos Bancos Conmerciaes de
| Lisboa, Porto, Pará e da Companhia de
| Seguros «Probidades—e da Casa Ban-
= | caria de Silva Beirão, Pinto: & C.º de
| Lisboa.
O AMANTE DA LUA
ANTONIO LINO NETTO
– PRINCIPIOS NOVOS
DA SCIENCIA CRIMINAL
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE
COIMBRA
Ed 648 GUGA POCO OO
Traducção de Silva Moniz
Decimo quinto volume da collesção,. illus-
trado com magníficas gravuras, fo réis por
semana em Lishos Porto e Coijmra.
Nas provincias, fasciculo de 96 pag. 120
rs. de 4res em tres semanas. –
E, IS PSD SDS OEA EDS PA DE dA,
E TYPOGRAPHIA e
: Ea :
: – DA º x
5 GAZETA DAS PROVINCIAS ;
é 1—TRAVESSA PIRES—S x
jo í | é
% CERTÃ á
% | k
$ —— oem diet di
; POR preços diminutos acceita encon
E pr Ss , pncommend – ”
pressos oficianes, facinras, bilhetes de initas Eai 6
-pações de casamento, circulares, prospectos, cartazes
etc. etc. etc. e É
ER AA Há
bo $
6 dd
DES DO PSOL IDE SA A DO PE SM DR DE PE OO PSOE PSOE IL DADAS
d
cerca detodus os as: Umptos que pendem com a vida morderva Eni ge |
«O Annunciador» explicará n’uma das fo-.
| Tintas, Solla, Cabedaes e Cimento elc-:
-CERTÃ
Abel da Conceição Ramalhos-
dor, encurregu-se de todos os
serviços concernentes n esta are
| te; por preços Mmodicos tunto nº-
esta vila’como fora, para o que
tem material apropriado.
““COLLECÇÃO DE PAULO KOK |
Assigratura extraordinaria
100 RÉIS o fascienlo de 80 paginas, ou 72
“gaginas com uma gravura,
Aos novos assignantes da: COLLECÇÃO DE
| PAULO KOCI oflerece a Livraria Editora Gui-
‘marães. Libanio & C.º
Um briude no valor de 4$000 rs.
A” escolha: do assignante, entre os seguin-
tes objectos: Um. relogio dºaço. Um magnifico
binoculo. «O crime da sociedade», sensacio-
nal romance de João Chagas,
— Lishoa: Livraria Editora Guimarães, Liba-
nio & Cº-Sua de S. Roque, 110.
Porto: Livraria E. Tavares Martins—8, Cle-
rigos, 10.
CAPSULAS – TOENIFUGAS
Prepradas por Manoel Simões Castanheira
Pharmaceutica-—Pedrogam Grande.
Estas capsulas, de preparas .
ção inteiramente vegetal, são
um coito seguro o ins
falivel para expulsar q tcae-
nia (bicha solitaria), como
se prova, por alguns ate
tostudos medicos .
PREÇO DO FRASCO 800 RÉIS |
Desconto aos ses. pharmaceuticos
o – GRAPHO !|
LV EPATANT = Apparelho photozrahico de
não, 2 chapas, 2 chassis, | pacote
de papel, 1 frasco revelador, e 1 frasco de vi-
“| ragem-fixagem = Preço 1,8000 reis; pelo cor-
veio 18100 reis = Cada chassis supplementar
90) reis.
tudo em mais quantidade e utensilios para la-.
boratorio. Preço 25500 reis, pelo correio
28800 reis.
Completo e variado sortimento de material
photographico= Pedidos à PAPELLARIA CEN-
TRAL de Francisco Barges—2 Rua do Viscon-
de da Luz— Coimbra.
“ALVIÇARAS
Dão-se a quem ncharuma col-
leirne ncnijmo que desippareceu
Ville i ls
“TT AMPOSTO DO SELL»
Corta de Lei do 29 de julho de 1899 com
as respectivas labella’ e PORTARIA de 5 de
aposto carrente, esclarecendo-as.
Edição em bom papel. cuidadosamente » re-
Dario pratico.
Recommenda-se, porque a sua clareza e ni-
tidez a Lorna superior a muitas outras, facili-
“determinado objects e contendo no final umas
paginas em branco para referencias e annola-
bões. o
* Proniette-se publicar e distribuir no fim do
anno corrente um ‘SUPPLEMENTO com todos
os diplomas que sobre o imposto do sello fo-
rem publicados até lá, duvidas que à pratica,
suscitar, opiniões auctorisadas e quaesquer
arestos de intereste para a boa interpretação
do lei.
Será enviada a quem remmetter em vale ou
carta a qnantia de 200 réis
O SUPPLEMENTO, porém, sú será remmet-
tido a quem envir 40 réis para elle, Em troca
mandaremos uma senha que dará direito re-
quisital-a se no’ principio do anno de 1900
uão liver dois enviado.
Pedidos e correspondencia sobre o assumpto
a JOSE” MABQUES NUNES DA COSTA Es-
crivão e Tabellião==EVORA.
P. S.— Mbito conviria reunir na mesma re-
quisição mais de um exemplar, enviando a sua
importancia em valle uo carta registada para
evitar exlravios. S
Satisfaz a qualquer requisição d’exemplares
mehugueto Rossim CERTA
sa, com oflicina de eucaderna- |
TODO O MUNDO PHOTO: |
“LE COMPLET — O mesmo. apparelho: com |
fam ci opertencente nósr. Pas 4
de Francisco dos suntos e Sil.
zista e impressa sob a direcção de um fuccio-
“tando a procura de qualquer verba referente a.
“ante ajuste especial,
HISTORIA
DOS JUIZES ORDINARIOS E DE PAZ
POR
Antonio Lino Netto
Bacharel formado em directo é secio effectivo
Jostituto de Coimbra
Vende-se na livraria França Amado
— Coimbra. Preço 400 reis. —
ATLAS
DE
GEOGRAPHIA UNIVERSAL
DESCHETIVO E UNIVERSAL
Publicação mensal
Contendo 40 mappas expresamenre
gravados é impresssos à ceres, 170 pagi-
nas de texto de duas colamnas e perto de
300 gravuras representando vistas das
principaes cidades monumen.tos do mun-
do, paisagens. retratos de homens: cele-
bres, figuras, diagramas, etc
Ea primeira publicação que n’este ge.
nero se faz no nosso paiz, Todos os meze g
será distribuido um fascículo contendo u-
ma carta geograhica cuidadosamente
gravada e-impresa acores, uma folha de
48 paginas de texto 2 colúimnas é 7 ou
gavuras, e uma capa pelo preço de 150
reis pagos no acto da entrega,
RUA DA BOA-VISTA 62, 1º D
LISBOA
qm
ALFALIATERIA — COSTA
Encirrega-se de fazer todo o serviço
esncernente á sua arte, tanto para esta lo-.
calidade como, para fora: G«rante-se o hom
acabamento e toma medidas em qualquer
ponto d’esta comarca.
Preços sem competencia
CERT× RUA SERPA PINTO — CERTA
CENTRO COMMERCIAL
DE
Luiz da Silva Dias
CERTA
Completo sortimento de fazendas de
algodão, lá linho e seda, mercearia, fer-
ragens e quinguilherias, chapeus, guarida
achuvas e sombrinhas, leços, papel, gar-
“rafões, relogios do sala, camas do ferro
“e lavalorios, folha de Flandres, estanho,
chumbo, drogas, vilro em chapa-é obje-
ctos do mesmo, vinho do Porto, licores e
coguac; livros de estudo e literarios, ta-
bacos, ele, Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia,
“Agencia da Companhia de Seguras:
; — PORTUGAL
RETRATOS-—Tiram-se em dillerentes
tamanhos desde 800 reis duzia; garan-
tindo-se a-sua perfeição e nitidez,
» Encarrega-se deir tirar photograqhias
“a qualquer ponuo Peste concelho, medi-
! i
“4 a T,PRAÇA DO COMMERCIO, 1 a 7
E EE CNO
CERTÃ
David Nunes e Silva, com officina de
pyrolhechnia, endarrega-se fornecer pa-
ra qualquer ponto do paiz fogo artifício,
com promplidão e garantido acabamento.
Na sua oficina encontra-se sempre am
grande e variado sortimento de fogo de
estoiros, é (oi della que sahin o fogo
queimado nos centenários: – ANTONINO
– GUALDIM PÃES – e da INDIA, (uºes-
te sómente de estoiros e balões). cujo
effeito tem sido applaudido pelo publico
e imprensa. – E
PREÇOS SEM COMPETENCIATENCIA