A Comarca da Sertã nº643 28-05-1949

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A Representante em Lisboa

Jabo Antunas Gl!?&r
L. de S Domingos 18 %/1 = Te

hirestor Editor e Proprietário

Eduardo Barata da Silva Corrãs

Publica-se aos sábados

SertS, 23 de Maio de 1749

 

Nelemadário regionalista, Indapendento, defengor dos interêsses da Gom
Amândoa & Gardieos (do conca’fio de Mação]

IIDÚ#ÚI*#I!*—Ú*#W#W*W***É***Iii*ãim!***&%**&*#&K*#*#*M&*ªàá#ã*iª&*#*

àáno KV

mo TAA e NEM ESA DS D E QE ME RPA SDENE S 30 MB 2E E € 0E ME NONE E SNE NEEA E STEREMERE EE

TA

Dr. Bernardina Machado”
: KXXKVI

Em certa ailtura o ar. Machado
Santos lentóu levantar q iropa ent
Fonar, mas e movimento foi su-
ff;n:du O eumsto da ida aumentosr
e algons estuabelecimentos forarm
aoistalttados.

Em & de Dezémbro Sidóúnio
Parig vai para a Rolunda onde re-
siste às colunaos gopvernamentois
que lêm o apoio dos varzos de giuer=
ra e de nuitos civis,

O encontro dos marinheiros de
Á galão Lança com 68 soltdados de
RBotelho de VYasconcelos, tinge de
tangue o largo do HRato, O dr. Si-
dórnio Pais, triunfante, aciameado,
novo tdolo, e miíinistro, o catedra-
tico, passaria a residir em Belém,
palácio. falídico para muitos que
la têm morado,. ,

AÀ junta revolucronária Infimod
on dr, Bernardino Hachadu q
demilivãe —

—Não o fm*c:—:mpnndcu serm
aniea consultar o Senado,

No dio seguinte, de quatro da
Hmanhã, Tinda cacirando & pálbo-
ra e chetos de pó, chegaram a Be-
lém, víindos da Rolúnda, os s8
Eurico, Cameira, Teófilo Duarte,
o Guimarães e Sanios Farreira.
Nova intimação, Hmaois mm’cnkr,
sem admitir delongos.,

Was o sr. dr. Bernar n’mo Ma-
“chado ainda resiatia, aleg endo que
podiam surgir complicações inter-
ARGOCÍONDIE 8e Tesignosse o Cargo
em plena guerra, Deram-lhe voz
de prisão. E ficou ammda no. Pa-
fáúcio, nas já sob custodia.

Sem perder o seu sorrizo, afe-
receu chá qo0s seus carcereiros, €
lá foi para Paris, no combóõto, con-
trariado, tempre profestando,

“O aro Aortor de Matos € o sr.

 

Leate do frego recolheram q bor=

do de um naovio inglês, e o sr, dr.
Afonso Costa foi prese no Porto.
afogo . t hogus descreveua assim
a chegada dã ar, dr, Rernardino
Machado a Paris, depois de ter
estado uma temporada em Madrid:
afFui espérar o Bernardino Ma-
“chado, exilado, 6 cstação do Cais
d’Orsoy, Es lavam comigo &
aguar a’:-fo mais três pessoas; o
Paulo Osório, o Augusto Pina e o
Ortigão Peres, que dew « sua de-
missão de adrido militar e não fle-
“ve medo de ir à extação, Mais
ninguéem, O Bernardino veto com
duas das filhas. À6e apoiar-se na
mão qua lhe oféreci para o ajudar
a descer da carruagem, foi corm’ o
MIÉSTIO ROFriSO que sempre lhe co-
nheci e que nem a morte falver
ihe fará desafivelar, que ele sau-
dou o Tunha eparíção».
Tato foi em 1BIS8 e João Cha-
gas escrevia do ar, dr. Bernardino
“ Muchado : «Afigura-se-me que ele
não resistirá muito tempo a tama-
nhoe gorpes. Está muito amúado.

area da Sariã Concelhos da Sertã, Olalros. Proonça-a-Nova & Via-da Rel; e Frocaeslas de

(Visado pela Comissão de Centura)
MESESIESIONÉEIENENERESIENESOR ÁGE h MET ESA R REM E EAA 0EA 40 aa Mc AA

Redacção & administração: Rua Serpa Pinro — Coniposição & impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÁ H 643

i&ª#&&â“í*ú&ª*#**&***%&*&#&*i***E**ihi**“*#&ª&&#ª***#KW&*MH“W*ÚE*—M*

Em Cernacie do Bonjardim

: — b inaugurada âmanhã, festivamente, 2 energia elécirica

ÚH 0 SEGUINTE PROGRAMA:

16 hural—Chtgana aolimite –

do Concelhodoas Autoridades º;u-
periores do Distrito. :

17 horas — Sessão dt-%pnã—’
vindas no Clabe Brijardim,

20 horas—Bênção da cobi-
ne é inaduguração clicial,

21 horas— — Banquete no Clube
Bonjardim oferecido às diversas
autoridades e convidados pela
Comissão promotora das festas
de inauguração.

—As festas são abrilhantados pela

Filarmónica Aurora Pedroquensc.

 

 

Vista parciol de CERNACHE DO BONJARDIM D

Festa datuz Elécirica

F no dia de qnlntn—mm dao Sª&*
O mana Sánta, própriamentoe de=-
signado de qnlntnpifirn de Trevnas,- e

dia 14 do mês de Abril marcado no

calendário, que chegouão Casatinho,

vnde me encontrava doente, a notí=.

cia de ir começar na Vilo 6 nova Ilu-
minação páblica.

Empregou-se na comuaniescção de
boi novoe a polávra cinougoraçõos
que co oavl ceom profando mágoa c
tristezãa; aceitel-o mos estiqaei ào
máximo o lábio Infcrior em manifces«
tação de acentoada: divida visto que
o idela de inouguração tráz sempre
assoeilada 6 ideiá de solentdode, Como
os foctos me Íorurn rtªlulndus pensíci

=

qú.c.- não, teria havido inaoguração

mMãás simplesmente começo du início

do iunclondmento da loz elécifica,
Soúbe depois a razão daquele
princípio E:».trmpmâltú € paArcial da
laz que Tolde contribalecpara que
o festivfdade da Semana Santa não

: perdesse o seu brilho-solene: por fal-

th do ilanintção, 50 ménos no tem-
plo.

Rem justificada rozão para início
do foncionamento da loz maôs não
para o Ssao inoaguraçãõo, tonto mais
que esta pode fazerese até depois do
luncionaemento. total & longo prozo,

HNo domingo de Páscoa, único dio

(Conclusão nn 4.º pág.)

Um serranense amlgo
— ‘/escreve-nos da Caplral

Am. ‘ e Sr, Eduardo Bhrota

Um dever maito grandeé me obri=
gó neste. momento a arranjar for«
ças para enviar 80 mem bom amigo
às minhas sinceros e justas seudo-
ções por mais um ano de trabalho,
descjando do fundo do coração muoi-
tas felicidades paro o novo àno € que
veja realizados todos às soós ideias,
D Seja O progresso do nosso queri-
do Jornal, ;

Fclicito também todos 05 colabos
radores desejando às mesmaãs felicis
dodes e pedindo n todos um sacrifis
tio .mais para que o nosso Jorrial
venha à& ser aquilo que todos ambl-
cionamos € para o nosso Jornal eo
descjo mais um ano de vitalidade,
Para todos os meus parabens,

Aprovcito à oportanidade pará
dizer algamas pálavoras de electrifiz

Lação da nosso querida Sertã, antes

de. mais nado peço do mem nm;gp o
favor de transmitir ao ex, * sr. pre=-

Sidente da Câmara sr, dr, Flávio dos

fxeis e Moura oº8 minhaãs sacdagções
tacompanhadas dom grande . ebraço
pelo bem que em tho poóuco tempo
trooxe para à nosta terra, Fol e é
sem dúvida am dos grandea melho=
ramentos que se fem felto dentro da
nossa terra,.

Fara se negar vonlor d esse gragfs
de homem, que É o sr, dr. Flávio dos
Reis é Moura, é necessário hover
muito pouco amor à Sertã. Só ele, edi-
go só ele, porque até à dota nada se
tintia Íeito no sentido de melhorar
cssa tão preclosa loz, e não forám
necessários muitos meses. :

Não era possível háver progresso
nãàã nossa terra sem hovwer energia
eléctrica, base principal para as gran-
des realizações, Toemos que cender

É

 

Só um milagre de energia o am>
parará per algum flempos.
Sobrevineu muítos anos à dJodo
Chagas, e 6 milagre de energia
munteve-se ale ha pouto !empu,’

Cie «Sorvidor-de Rels 6 Presidentes, de V. Fontess)
TILL2HWEH222

Está &à proceder-se ao alea>
lIroomento dae Avenidao dos Com-
baotentes da ÚGrande (rucrra, no
RBairro de &anto Anftónio, desde o
lmite do pavinento o paralelepr=
pedos nlé ds imedioções dao coxa
de Mar’ia Peres, ficando de um e
ouiro lado o% passeios.

tLLR LALE

O gransde jornalista João Pau-
ln Freire, cuja pena brilhantíssi-o
NA E UM AZOTPague para v auda-
ciosos e [nrçantes, mas senpre vi-
brando aos impuldos da verdode
e da justiça, de tudo guanto é su-
periormente belo e nvbre é exola
o aroma « que reseende a formo=
sura dos melhores sentimentos do
ceroção: humencoçe lelonmese es-
sas mognifíicas páginas d« O efo-
gio da falto de persgonhas com que
ainda não fhá miito lempo enri-=
queceu q lingua paátria-—publicou,

tEonclusbo a 3 pág.)
PEA PN RTG PTAA ESP NCARISTAR ES RE REAA SAA

s nossas hemenagens a esse grónfs
de homem damno mentalidade que nós
Sertanenses nos devemos orgalhar,
pedindo à Deus que lhe dê maita
sadde é DOS Seug poro poder reatizar
outros grondes sonhoa àdàe anlgans
Sertencnses.

Um grande abroço deste seu amis
go Sempre s ordens

Lishoa, 18-5-948.

Aníbal Francisco d Oliveira

 

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a z aa
— —opn— —— — …

Elactrificação fora dos parimatros
da vila da Sartãá e das sedas dae

freguesia da Gornacha do Bonjar-

—Am 6 Padrógão Paqueêno

Em renntão da Câmara Manicha
pal Jeste concelho, de 13 de Abril,
ioi &presentado e oprovado o scoains
te proposta : 405 vercadores da Cãr
mária Municipal do concelho da Ser-
tã, Aboixo assinados, visando o pros
bleiria de se acatgtelar o5 Iinteresãses
tegitimos do Moanicípio de que fazem
parte, propõem, para efeitos de Apre-
cloção, discossõão e deliberação, O
sequinte: Que à todos 08 ramais’ que
excedem ou excedam os perimetros
davvila de Sertã, das sedes das ires
goesins de Cernoehe do Bonjardim,
Pedrógão Pequeno e de qasiquer s
tra localidede pertencente 60 conce-
iho de Sertàá, se estabeleça omão Llaxo
mínima de consamo preporcional 60
custo q0e 0S mesmos originarõm ou
orlginem. Os vereadores, José An-
tónio Ferinha—António Lopess.

Ficou reservado poro outra opor-
tiinidade a tixação da percentagêém &
alribuair aos aludidos rêemaois.

Banguets de homenagem

Nodia 10 do próximo mês de
Junho rcaliza-se um banquete de
homenagem vos distintos magis-
trados que àltimamente scrviram
ncsta comarca, srs. drs: Antório
dn Costa de Nazarelh Felcão,
Julz na comaerca de Arganil e
Cláudio César Veigoa da uama
Vieira; Delegado do Procarador
da Repúblicana comarca de HNiza.
— As inserições cstão oabertas
no Clabe e Calé Favorito.

Morto am consequência de
apressão?t —

À ordéem das autoridades jodis
rinis desta comarca, toi preso Joa-
guim Farinha, cassdo, de 29 anos,
serralheiro, . netaral e residente no
Mosteiro Cimeiro, da Senhoroa dos
Kemédios, por, nó passade dowiingo,
rerea dos 18 horas, se haeer envol-
vido em desordem com. o poi, MaA-
núucel Farinhaoa, eindo este à felecer
dois dias dépois, havendo saospeitas
de que à morte fosse devida à de-
sordem,

Escursão dos Prosncenses resi-
dentes em Lisboa

FProcnca-a-Nova, 24 Maio.

Como era de caleular, causouo qes
T6l sntisfação à notícia da próxima
vigita n siA vila dos nossos palri-
“vios que resldem em Lisbon, e onde
na maioria disífrutam situações di-
“qgnas de relevo, groças àe qualidades
de trabalho e honcestidade.

No próximo dia 5 de Janhovai . – :
ser dia de festa nesta vila, acela se »

‘ asSociando todes ns colectividades

lócais, Afim de recebermos condigna».

wWente 6S nossos Fonterráneos,

aAgenda

—De Lisboa, onde. há tempo foi
obtrada, regressou’à soe case d’ Ál
varo à srº D, Maria Engénia de
“ Mendonça Daovid.

— Esteve nos Ramalhos o se, Ans –

tónio Alves Barato, de Lisboa,

Doentes

. Fém estado doentlex o% noasos
amigos Armando Antório da Sil-

va e Ernesto de Olíiveira Baraota,

aos quais apetecemos rápido res-
tabelecimento, í

CINEMA — No dia 4 de Junho, O FADO, m Esbianaúa da S Joã

Alravês
da Comarca

OLEIROS, , 172 Realizasse no
próximo dia 28 o terceiro meresdo
mensal de nado bovino nesta vila,
há pouco têempo ceriado;, é hem para
felicitar a ideta dos seas iniciádores
por se notar ama hoa força de von-
tade dos propricetários de bois;. pols
no primeiro mercado registoa=-se o
comparência de 121 iantas, mo seoas
do, 159 é é de esperar que o próxis
mo altrapasse aqueles námeros em
virtade de algons proprictários les
rem comparcceido posteriormente ao
último mercado. E’ para loovar à
Câmoara Manicipal, que – maito tem
concórrido para que o mereado tos
me, continuamente, máior Inerés
mento, á
= MNó dia 0 deste meês fnlécea 6 8T
Mariá Isabel, de 93 anos de idade,
naotural do Vale do Scrvo, fregaesia
c conceélho de Olciftossera mãe dos
srs. Teotónio,
Dins, 68 primeiros, proprietários e O
último agente da Polícia de Investi=
Jacão Criminal de Lisbos’ e einda
da sr.º Helena da Conceição:

-—tom a presença do sr; comen=
dante da P; 5. P; do distrifo, I”CE’I’H’-”

Zo]-Se, Netta vila, pó dia 16 do cor=

rênte, 6 manilesto de cercee de 160
armas dé. fogo, no abrido do ertigo
80.º do decreto-lei n.º 87.3513,.0 mã-
nifesto abrangeu espingardos, revól-
veres e pistolas—EC. ;

Desastre no regresso de Fátima

CASTELO, su—Vindo o sr. Môs
nael Rosa, da Roda de Santa Apo-
lónia, com sua esposaá e duas qentis
filhas, e sinda ama moiherzinha do
Seixo, n Sããa fargoneta e do sócio
sr. Patrício. do mestmo lugar da Ros
da. 60 atraovessar para à firente dog-

 

-A Comarca da Sertã —

David e Francisco.

 

Excursão regionalista a Proença–

a-Nova

Fromevido pela Direcçãõo da «Casa da
Caomarca da Sertho, em Lisboa,es’A desiq-
nada, para o dia 39 do próximo: inês de Jds
nho, ama gqrande excorsão, À víizinha e
amina Vile de Proençasnsfiova, de cleva-
do númerode elementos da colónia Proen-
cense e dae outros, dos concelhos de re-
gião. na Caopitrl,

Tnnta em Lisbea como nequeia Vila
relna extraGrdinário entusiâsmo por mais
esth digreasão reninnatista, de caráciter
profundamente nfeetivo, preparnando-se,
am FProença-nsNoon, dma recepçéo colos
rosa, em que tomam parle à ponqlação,
a5 entidades eallcieis e represeontonntes dos
colecilvidades. S aaa :

Froença-ae-lova vibrerá, ncsse dia,
nn calor dúma intensa alegria por reces=
her, em dea selu, mouiles / dos seus filhos,
elguns dós quais têm sabido bonrar o no-
me da terra natal pelo amor que lhe des
diênm e pelo sea prestiglo na – cidade de
Elisses,

EBEA SEA

Festa da $. Lucas

Rcaliza-se;âmenkã, à festa de S.
Lncas, no Outeiro da Lagosn, que
será abrilhantáda: pela Filarmónica
União Scrtoginense,

tro veícolo foi com 6s rodós à vale-
tã; &o Ínzer a direcção relbentou In=
do embater naomao ollecira onde se
deu o choque que causoa arandes
Ierimeéntos.

— Tem ratado um pocco adocnta-s
do o nosso omigo sr. José GCionçãl-
veg Rei, do MOoarisco, o que o lepou
nôvamente à Coimbra, à cirargia- do
dignissimo profcssor dr, João Porto.

— Tem estado com.oma poegmoónio
o nossó amigo sr, Josée Janaário
Fernandes, da Sclada.

—Os caminhos dó fioarisco e Va-e
le-do-Mógão estão intronsitáveis;
á, cerca de sete anos que aqueles
lugares não foram eontemplados com
à receita do Brecçal. Joulgamos que
nqueles caminhos, também perten-
cem à fregueslta – do Castela— C,.

. Moinho Triunfo
.. paracafés — Palanie 19018

Q único com

MEN

Rolamentos de esferas

Parafusos sem-fim com roda
dae bronze.

“ ——m

Máós de ‘pedra natural”

COMPLETAMENTF SH ENCIOSO
ECONÓMICO NA FORÇA MOTKIZ
NÃO TEM VESGA TE MECANICO

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” Peça informacões à quem já os pos-
suir-A CASA PAULINO, da Sertã, já

: possui um Moinho Triunfo..

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: DE PORTUGAL
BANHEIRAS LIGADAS AQS QOUARTOS

IJNFORMAÇÕES:
FENSÃO TFRMAS
CALDAS DES. GEMIL
CABANAS de VIRIATO

aVIAGEM» .
Número extraordinário:

dadicado ao Distrito de
Braga –

A revista de iorismo, divalgação
t calura ecViagenta, que há dez AnOS,
inintercaptamente;, se “poablica em
Lishua, sob à dirceção de Carlas
d’Ornellas, cóm n colaboração da
Compárhia dos Caminhos de Ferro
Pórtugnoeses e o patrocínio do Gtin-.
sefho Nacionel de Tarismo, acaba
de distribsir Om náúmero cextésordis
nário dedicado a+ distrito de Brágã,
E” sem dávida, am dos melhores – dá
Sua série de núnteros cspeciais.

Notável pcela escolhida colaborôs
ção literária, em que vemos 08 no=
nes de Dr, Manael Monteiro, Antós.
nio Correia de Oliveira, Dr. Loufsde
Almeida Brago, Dr. Alberto Feio, Al-

redo Guimarães e Menael Dlocs de

Dliveira, e repleto de inúmeras & S=
cestioas grôvuras, estê número apre
com um belo artigo—sKoma porlas
quesas – sabscerito pelo se, Eng nhei-
ro Armando Nery Teixeira, ilastre
governador civil do distrito de Brega:
O Minha marovilhoso és-nos
agresentado neste námero sob vários
nspeetos: artistico, literário, mong-
mental, económico e turístico. j
te mulume feeha com uma desen-
válvida -secção poblicitária, em que
liguram as mais importantes firmas.
industrigis:e comerciais do distrito,,

Cernache do Bonjardim

VYendaem-se propriedades
em Pampilhal —

Um casál com cnsa dé habitaçõão,
barracão com fórno, boas pocil.jas,
2 puços com engenhos: n motor, ter=
rê de caltara, vinha, oltoeirás e mais
tas e boas árvores de Írito,

Uma courela de mato, pinheiros,
Oliveiras e cucaliptos, ecreade 4 hecs
tares, d

tma “conrela de terro de semeos
dura com 16 eliveiras e videiras.

Duas Ccodrétas de mato e pinhiels
TOS, Cerea de 3 1,/2 hectares.

Facilita-se porte do pagamento à
15.6708 92 S k

TRATAR: João Carvelho, Ruá
Conde Redondo, 11435=1.º Telf, 4264],
Lizsboa, e fMaria de Josas Ailenso,
Fumpilhal=-Lernache .do Bonjardim.

CITRCEN

HOTOR Ttotuante, é lugares, óptis
mo estade geral, com alugaer no Es.
tretto, VENDE-SE. Pode ser transs
ferido para qualqoer lagardo conçes
lho. Trata Garlos Gomaes, Escodi-
nihãs: do ArcodeiD. Ióosa, Jastes

EISBUA.

-VENDA DE PROPRIEDADE

YVENDEM- SE os Casais do

APorto e do Pinheiro é uma lésta-

da de matos e pinheiíros na Fibei=
ra Cerdeira, cuneelho de Serto,
Haventdo propostas, para o todo
ou partes, aceilgesia, té fina de
dunho, serão disso infourinados os

proponentes pelo pendedor Capis

tão Lourenço, Casa do Pinheiro—
Lernache de Bonjardirr

DR, ALBERTO RIBEIRO GOELHO
MÉDICO _
Doenças da boca 8 dos dentes

Consultas todos 05 sá lJtldÓ-Sx na
SERTÃ — R. Manus! Joaquim nunes Gastaloalo

 

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Máldade
e vig”nçia

Aº? carta que recebemos–e trans-
crevemos, adiante, na Íntegra, para
não, perder o sabor! — denanciadora
de maldade e empéstada de insaultos,
prelerimos não fazer comentários
revelando, apenas, ao leitor a verda-
de dos faetos, baseada em celementes
colhidos no processo originado pelo
lamentável desastre ocorrido na Fun-
te Branca, que toda a genté da Ser-
tâ sentia proflandamente e de que
nós fizemos ceco por um relato só-
brio, mas revestido da-aela mágoa
€ tristeza em que meryulha o cora=
ção humaro ao preseênciar ou, sim-
plêsmente, aão ter conhecimento de
qualquer grande tragédia.

Eis a carta :

EX.Ӽ Sr. Barata

É com bastanta mágua que me dirijo
a V. Ex.”, pelo graende pesar que me cau-
Suu u0 ler no jornal «A Comarca da Sertã»
de 5 de Fevereiro findo, de que é mai di-
dgno director, o artige sob o título «desas-
tre impressionante» da eatoria de V. Ex.º,
na parte em que relata: «velecidade fan-
tástica —parecia um meteor», o que, nesta
cinco palavras, se nota uma defesa aberta
de um criminosc € o chicoteamento de um
endáver, o que não está certo nem huma-
nitário, de quem tem uma grande respon-
sabilidadecono a de um director de jornal.

Estas dãas frases bastante facciosas e
Hacidativaspara a orninião páblica ingénua,
em geral, mas que, a contrauita salta aos
espíritos mais leigos e conhecedores do
lucal du desastre, tendo em atenção o sen-
tido em que seguiam os dois carros.

O morto era mecânico, portanto não
conhecia só o volante; as suas velosidades
núnea excediam quarenta quilómetros à
hora, e, finalizando, ponho à consciência
de V. Ex.º pverante o seguinte dilema:

Qual seria o chauifer que entrando
Numa eurva em que a sua flecha tenha
uns cinco metros, aproximadamente, e
tendo uma outra curva, visivéel e à distân=-
cia de ans vinte metros, também aproxi-

” madamente, seguisse com a «célebre velo-
cidad? fantástica—meteor ? 1,»>

Não sita V. Exº que o sr. Farinha fa
fora de mão, tendo side esta a causa da
morte do mea infeliz ceunhado?

É à sombra de algaumas árvores dessa
natareza que crescem arbusfos dasinhos
e que a hamaonidade tem de suportar, e
mais… V.Ex.º é pioneiro!…

” Não serve esta áitima Irase de amea-
Ça, porque não soa chauíler, nem preten-
sões tenho a tal, mas sim, previsão natural.

Oxalá que não sirva de calço a nenhum

. veícalo motorizado ou lhe súveda como
do meu infeliz canhado, e que no fim, os
seus aálgóges lhe cavem de um modo irre-
parável a serultura da sua última morada.
Em nome do pei do faleciao e aguar-
dando a reparação do mal causado pelo
referido artigo, solicito um desmentido ou
rectificação formal, nas páginas do mesmo
jornal, das mesinas lrases.
: Sem outro assunto e com a devida con-

Sideração,se subsereve e aquarda resposta,
Francisco Martins Cascalheira
“ 1, Sargento do Secret. Militar

Dos autos de corpo de delito

-em que é queixoso o vice-presi-
dente da Câmara Muaunicipal da

Sertã,ofendido Joaquim Dias Fra-

de, natural de Sardoal e arguido

“Orlando Farinha Ribeiro, moto-
rista, da Sertã consta o respecti-

vo auto de exame directo,-em que

JSse lê: «No local onde os veículos
se encontram não se notam ves-

“tígios deixados pelos rodados da
“Targoneta. Todavia, no que res-
peita.à caminheta já se não pode
dizer o mesmo visto .que esses
« vestígios existem. Com efeito é
” possível distinguir a alguns me-
tros, cerca de oito metros do lo-
.cal. onde àa caminheta se encon-
tra parada nítidos sinais do ca-
-“minho que à caminheta seguia
antes de ter parado. Assim é que
— há nítidos indícios de que a cami-

 

A Comsarca da Sertã

Notasa Làu

(CONCLUSÃO DA 1.º PÃG.)

agora, uma nova obra literária—
«DPensamentos, Palavras e Fac-
tos»—,afirmando numa passagem:

«Os livros didácticos continaam,
em Portugal, caríssimos. Não sei
nem quere saper sé lá fora são tam-
bém caríssimos. Sei que o são em
Portagal, e isso me basta, Tive há
dias que comprar uma gramática
al:mã para à minha filha mais ve-
lha, e esxa brincadeira castoau-me à
módica quantia de emnqguenta escu-
dos! Não comento. Lastimo. À ma-
gra bolsá de am paãi vê-se e deseja-
se para adquirir os livros que-os fi-
lhos precisam para os seus estados.

Cinquenta escados por uma gra-
mática, mesmo que sejv alemã, é
maito dinheiro, ou melhoer, não é
múaito nem poueco, é ineovmpatível com
à bolsa de um pobre, porque não é

— apenos pobre o que anda a pedir. Ás

vezes, os que não pedem, são tão por
bres ouMmais do que os pobres de
pedir, perque ao menos .estes não
têm que comprar gramáticas alemãs.
a cinquenta escudos».

O valor da obra literaria de d.
Paulo Freire não resiíde, somente,

na beleza e pureza do estilo, mas

na expressão (íncisiva e vigorosa
na análise dos faetos, que é como
ferro candente. E aqui resíde o
maior mérito dessa pena fulgu-
rante que deve deixar assombrados
os tarlufos e os imbecis /

220XH22E

Foi chamado à presença de
Deus o bondoso padre Baltazar
Dinis de Carvalho, que detxou,
neste mísero mundo, um rasto lu-

minoso de-caridade, de profunda.

afeição pelos que sofrem a injus-
tiça huivana. : R tES

Motabilizou-se esse sacerdote,
adquirindo imorredoura fama de
virtuoso— porque a verdade e o
suplício moral dos infortunados
lhe traçaram o eamiínho mais con-
sentâneo com o ministério sagra-
do que escolheu em boa hora—ao
tentar salvar de afrontosa ignomí-
nia aquele injeliz oficial de deli-
gências Abílio Augusto Soares da

Silva, atírado. para uma. prisão,
por haver sido condena lo, injus-
tamente, eomo assassino. Irata-
se. daquele crime do Meinho do
Urgal, em Arcos de Valdevez, que
tanto apaixonou a opinião pública.

A alma do padre Dinis de Car-.
valho, de verdadeiro apóstolo ar-
dente de caridade, levou-o a pro-
mover que fosse feita a revisão
desse processo e impulsionou-o
aos cometimentos mais ousados
para que Justica se fizesse no ca-
so sujeito, dando-se a liberdade a
quem ela era devida, E conseguiu
vencer.: Apoós trabalhos sem conta,
difizuidades de toda a ordem, e
canseiras que muito contribuiram
para lhe abreviar os dias de vida,
o inocente Abilio, envelhecido, foi
restituido à liberdade, e só então
deseansou o seu espírito tnquieto
pela injustiça de que tinha sido
vítima uma criatura que ele des-
conhecia.

Foi quando era capelão da Ca–

deia Civil de Caxias, a c/jos re-
clusos ia miínistrar os socorros es-
pirítuais, que o bondoso padre
Baltazar se interessou pela revisão
do processo referido, a qu “l se ar-
rástou por largos anos. O antigo
oficial de diligências, que já não
é do núnero dos vivos, choraria
hoje, mais do que ninguém, a
morte do bondoso padre e capelão.

O!hando sempre ao sacrifício,
e nunca ao benefício, é venerando
sacerdote, que era natural de Nisa,
aceitou de bom grado a puroquia-
lidade da Caparica, AÀ população,
quase foda piscalória, recebeu-o
mal, Efeitos de uma propaganda
nocíva tínham arraneado daguaelas

— atmas simples a crença, e implan-

tado nelas 0 ódio aos seus mínis-
tros. O digno sacerdote, poréim,
com a sua bondade irradiante e
comunicaliva, e com a sua actua-
ção constante em benefício dos que
mais sofrem as consequências das
de.’:lg ualdades sociais, todas essas
mas vontades conseguiu vencer, e

em breve ele se tarnava estimado
e popular.

_.—

nheta no momento em que o de-
sastre se dea, seguia pelo seu la-
do direito, sendo certo até que
arrancod um marco que à berma
da estrada se encontrava, certa-
mente porque quem a tripulava
se viu na iminência de um desas-
tre e pretendea, num gesto de ins-
tintivo delfesa, afastá-ia o mais

“possível para o seu lado direito.

Que deveria ter sido, neste mo-
mento, que contra a camioneta
embateu a furgoneta que acaba-
va de descrever uma curva em
sentido descendente e descoberta
€ o desastre se deu. Que por vir-
tude do embate a caminheta, com
a roda da Irente do lado esquer-
do rebentada e vazia tinha neces-
sariamente de se deslocar para o
sea lado esquerdo o que fez, tan-
to mais que as braçadeiras dessa
mesma roda estavam partidas.
No chão, notam-se, mesmo, ves-
tígios do arrastamento da citada
roda. Gonslusões—Pelo que foi dado
observar conclui-se que o embate

devia ter sido provocado pelo mo-

torista da furgoneta que, natural-
mente, a grande velocidade, vinha
descrevendo à curva a que atrás

Se fez referência, e não conse-
guia manter o veículo que tripu-
lava, sempre, pela direita.— Ma-
nuel Januário Leitão — Manuel
Castanheira Leitão (Peritos).»

— E dos mesmos autos consta mais
O seguinte:; :

«Dos autos não consta a prova de que
ao arguido eaiba responsabilidade do nei-
dente que vitimoa o infeliz Joaquim Dias
Frade. Tanto àas testemunhas inquiridas
como os dignos peritos (autes de fls) são
uúnânimes em atribuir aquela responsabili-
dade no Dias Frade. Assim contra o ar-
gaido me abstenho de, por enquanto, deda»-
zZir à minha acusação ficando s autosa
aguardar a produção de melhor prova.»

AMeteor não sabemos o UE € ;

talvez se trate de algum bicho raro…

Meteoro, sim, foi o termo que
empregámos e quer dizer : qualquer
fenómeno atmostférico. Restrick. Apa-
rição brithante e de curta daração.
Estrela cadente, (Veja-se dieionário
de Cândido de Figueiredo).

A maldade e os íntimos. e ruins
desejos do sr. Francisco Martins
Cascalheira, 1.º sargento do Seereta-
riado Militar em Santrém, ficam bém
estampados naquela carte !

Poderíamos responder-lhe à le-
tra, mas não queremos.

Rcpc]ímos OS EXxpressões ofensivas e
censideramos, com à maior calma e

dignidade, que tudo isto são ossos
do ofício.

2E KÁÁLLIE

Escreve-nos o sr. José António
Silva, de Lisboa, pessoa que não.
conhecemos, a pregar-=nos uma va-
lente trepa, dizendo: 3

«Lisboa, 10 de SMaio de 1949,

Ex 8S Director de «A Co-
maica da Sertav— Sertà :

NAum período em que tudo es-
casseia e em que os povos se de-
batem numa grave crise económi-
ca, aconselhar a gustar energia
eléctrica o mais que puder, e quan-
do e.a está racienada nas regiões:

“industriais, é uma irrisão.

<«E’ amigo da sao terra ? Consu-
ma toda a enegin…,»>» 4lém de con-
selho perdulário, é simplesmente
de pasmar o ultrag: dirigido
aqueles que, sequestrados da roda
bem vívida, não podem incluir no
seu miserável orçamento um ceitil
para uma coisa a que irrefutavel-
mente têm dircito é a sociedade –
teimosa e avaramente lhes nega…
— José António Silva».

A nossa falta de perspicácia ou,
antes, a nossa ignerância não nos
permite interpretar o sentilto do.
último período., Teremos, por isso,
todo o empenho que o autor da
epístola no-le ponha em pratos
limpos ou o froque em imoedas
de 5 réis… porque é obra de mi-
sericórdia ensíinar 88 ignorantes /

Agora, o nosso ponto de vistas:
quando aconselthamos os habitan-
tes da Serlá a consumir toda a
energia eléctrica, não queremos—
bDeus nos livre, tal conselho seria
um disparate—-que eada qual es-
banje energia à doida, sem quatl=
quer espécie de restrição, mas sim
que consuma toda a que for pos= –
sível dentro do absolutamente ne–—
cessário, Nínguém pode ser peêr=
dulário e muito menos nesta épo-
ca de grave crise que atiavessa“
mos, o que até se pode considerar
um crime, mas todos deverão con-.
sumir a energia de que carecem
e é indispensável nas casas, escri=
tórios, oficinas e estabelecinentos,
pondo de parte outros mzeios de
ilamiínação e evitando trabalhar
na penumbria, o que oferece sérios
inconvenientes à vísta. —— :

Consumir electricidade dentro
destas normas é bem diferente do
que esbanjar. E assim que defen=
demos o principio de consumo, re-
grado e metódico, sem qualquer .
espécie de sacrifíeio pessoal, mas
com o objectivo de toda a povu-
lação local compreender que lhe
fica bem integrar-se na época de
renovação que agora se íniciou
e que, ao mesmo tempo, se mos ra
grata ao Município pelo grande
empreendimento, que represênta
progresso e comodidade, ——

A maioria dos leitores lerá ceom-
preendido bem as nossas palavras;
porém, o sr. José António Siílva
alira-nos à cara com o ultrage e
outras expressões impróprias €
ultrajantes, consequência do seu
espírito doentio, derrotista é um
tanto ou quanto m:ldoso,..

E per aqui nes fícamos, que
não vale a pera gastar cera com
ruíns defuntos!

228 KÁ REE

Principiaram as obras de irans=-
formação do nosso Hospital.

222 KROS

.aFlama» é o título da execelen-
te revista católica, semanal, que
toda a gente deve ler, tão insigni-
ficante é o seu custo — 2$00 — e
se vende na Papelaria da Gráfica

Celinda.

A todos quantos quiserem re-
cebé-la com regularidade, man-
da-se entregar aos domieilios,

CINEMA — Na próxima 2. fira, Um homem do Ribatejo, na Esplanada de $. João, ao Castelo

 

@@@ 1 @@@

Gooperativa Abastecedora
de G. e G. da Região do Zêzaro

Lisboa, 11— C6De nosso Repr.
João Antunes Gaspar)-— No Cosa
Regional de Ferreira do Zêzere, reu
nla-se hoje, pelas 21,30, .4 Assem«
plsia Geral ordinária da Ceoperativa
Nbastecedora de Crédito e Consamo
dn Região do Zêszere, pará Apresen-
tação de contos c cleição dos novos
Corpos Cierentes para o. exereíeio
1919/30,

Notando=se uma das maiores os-
sistências que temos veriiicado, pois
f caso estava chele de sócios, dea- sê
Início cerca das 22 horas aos traba-
lhos, presidindo o sr, Quintela fáeia,
vice-presidenté-dá Mceso da Assem=
blcin Geral, que erá secretorinão pe-
los ars. António Alvcs e Mário Fer«
nandes.

Lida a acta da assembleia onte-
: Tior e posta á votação, fo1 6 mesmo
fprovada por ananimidade.

— Segaidamente o sr. Mário Florim
procedea & leitara de relotório das

contas. que npreStntoll em tcrmos.

claros e concisos,.

Finda a leitara, o &r. Quntfln
MMaio apreciando-o, disse que ele não
tra o que todos desejávamos, mas
havia que pôr ém relevo que alguma
coisa de dtil se hávia consegoaido, €
que os inimigos da Coopcrativa não
teriam desejodo melhor—disse com
ironta: Referindo-se a duas autoações
impostas à Cooperativa, de que re-
saltaram outras tantas multas eleva-
das tinha. à mesima sido abasolvida,

o que éra razão bastante para sc fm
sar. sabendo que 8 Cooperativa sc-
que honestamente o seu lema: dos
Sócios € para os5 sócios, Desta for=-
ma —-continaou, julgánios que o cós
minho está desanaviado, e dirigindo-
%e AosS Sócios com voz mais cibran-
te, disse que era imperioso que todos
muhrsscm que: à Cooperativa não
dá guorida à gaslquerintéresse par-
tleular, maás tão sómente trata do in+-
tercesse colectivo. É. & terminar pe-
dion nos sócios quê analisassem com
cansciência e justa benevolência, O
relatório que em seu eritério estóva
tprovado, visto qoe em tão podcro

“tempo, € porque à Ceaoperátiva oinda
se não encontra em firança actividas
de, ninguém poderia fnzer melhor,
-pelo que apresentod o sea voto dc
Jouvor à Dirceção cessanic, :

O primeiro sócio à usor da pãs
Javra foi o sr. Joaquim Vitoriuo, qae
ipedia esclarccimentos ocerca de cer-
tos pormenores de fancionamento dao
Cooperativa, tendo-lhe respondido o
s. Augasto MáteosS, * :

D sr. José Baptista. que faloa à
seguir referiasese a6 relatório, pedin-
do cxplicações sobre se, os títalos
em carteira. seriam ju!g&duh inque=
*práveis, tendo-!he respondido tám
bém à sr. Augusto Matcas é Quin-,

tela Maia, de modo negativo, Apro-
Jvcitando csta interferência, o sr. Ad-
úusto Mateus disse estar vlcnnmcntc
econvencidê de que toda à cobranço
em atriso estariá em breve ectad-

lizada, pois o intéresse pelos progres»s.

sos da Cooperátiva ero manifestado
“por todos 0s sócios, sendo também
— úrequente o registo de novos ossocia-
“dos., Faloa do vida de Cooperátiva,
dos estforços empreeêndidos pela Di-
“reeção, e que apesgar da boo vonta-
dUe de todos nada melhor se podia
fazer no temipo decorrido, i
Crst Aário Fernondes referin-
do-se à lista dos novos Corpos Gês
rentes que fa ser posta: á vontação,
disse qãe era bom que todos cofsis

derassem a conveniência dena meêess,

ma figararem alguns, membros. da

gerência cessante que ileram maonis:
“fegtas provas de competéncia; e re=

ferindonse à vida:.da Cooperotiva,

disse que tla deviaá prmsçg’&ir sem

o menor / destalecimento,. <
Posto à seguir à votação o [tlfl—
tório das contas, foram ds Mesmaãs

que com algam saécrifício foi à Vila,
verifiquei que aindoa era gronde o
ntrasgao nos trabalhos da ilaminação
total «dentro do perimeiro do vila e
que essim ainda menos se jostificava
ã prcctpltndn Inôagaração, :

: Então, refleciidentente, persíei a
sós com 05 meas bótõcs que páo de-
via tér havido infugareção selene
da Tluz eléctrha porque poaro tel não
hávia rarão suficiente dedo, o atraso
verificado nos trabéalhos, tarte memais
que à inmagureçãõão se olia nor=
malmente o eonrácter de solenidade.
A innuguração de luz só por.birro,
anmuo ou condenoção se jastificaria,

. fazendo h nossa terra ré de cmpaa

que não cometei, *
Convencicme de, que 6 loz elée-
triea não tinha sido ináugurada, tens
do-Se postado tudo à chocha-calada
como selo de benefiício não’ mrrfNdo.
Este considerondo é admissível em
borá os maiores réus de enlpa scjam

: aAqueles .que mõôis se aogastam, por

verificarem – 68 con&cquêncms dos
Ecrros próprios.. .2s

E’ Teerto queso. inaugurncãn da
loz eléctrica cstépe concepida e pró-
jectada com solenidade, de primeirao
classe, com pompo e gáuidio, à quel
se contava que pessoas gradas de va-
lia política emprestariam o brilho do
sua presenço honrosa,

Buã intenção e Joovável prnpúm— :

to gorados por. motivos sabldúi da
opinião pública. &

A festa solene da mnng:]rncào da
luz deixoú de fozeér paárie dos gróças
merecidas pela.nossa terra mmas não
vejo nem aleanço muetivo bastânte
justificativo da mudancça operado tho
vincádomente. & procedimento jasti-
flicar-sc-ia se o festa se fizesse em
ordem particalar-de” drangear loires
paro o festeiro € não com o Tntaito
público de honrar € prestar homes
nagem à festejado. E amã festa quare
busque — conquistar. lóiroS pessoais
não será festa.pero hofhrar e nossa
terra, é fdeia qoe não é de apleadir

nem de alimentar o espírito de nin=.

quêm. :

Q funcionamento da laz elécirica,
quindo completo é digno a tódo o
tempo de ser solencimmente infugura-
do,-mércece. ser festejado e deve ser
festejado para ser festipornente € so-
lenemente agradevcido.,

Não faltarão pessoas, maltas pes-
soos, que irêo junto de nós pôra nos
squdoarem também e à nosse terra,
e para tomarem parte efectiva HÚS
nossós regozijos, que podcas vezes,

A Comarea da Ssriã

Festa da Luz Elécirica ‘

tConclazão da 1.º

du e — LS cn

pÁAginal

como àaqera, têm tido tão grande tn
soju de se expandirem., A Scrtã tem
08 $eos amigos c cles aflairão junto
de nós independentemente do géncro
de festa que se promova, porque não
é pela grandeza da festa quese afcre
O gras de arizode dos bons amigos
d nosso terra.

E’ cm on prota do casa que se
fazem às melhores festas, e À preto
da caso foi sempre o hm:ulf* mais
rich de todos 68 festins Tomiliarcs,

A nosso prato da case não é tão
pobre como a fezem 65 más línguas;
8 nosso terra possõi bons elementos
decorativos motureis e aprazíveis lo-
caois; tem a sda música, o sto 6fô-
mado, € de velha tradição, fogo de
‘artifício, e tem sobejomente 8 alegria
comanicativa -dá nossa boa gente;
todos estes elementos, além doutros
como & religioso, com que . devemos

contar. em primeiro lagoar, entiques:

cem à prata da nossa caso com que
na oportunidede própria celebrares
mos o grande ncontecimento:

Será ama Í:sm de proporções é&=
treitas ?

Será; mas não lhe faltará, nbnn—’«
c o grandeza des almos paáro que to-
me nº proporções devidos, Nõo’se-
remos só
festas com-a prato de cosa.

Nó excetente jornal «<Diário di.:’

Notícias», de 24 de Abril áltimo.n0; no à. qual «assistirám os seus com-

poncntes à excepçõo do vogel sr.
“.lorge Daarte qat 1ão compareeed
por motivo de força máior,

conio da soa primeira página depa-

rêi com às notícias de dueS terres
do Ribatejo que inatgurovam , a saa
taz eléctrica, eram Benfica do Ribos

tejo & Muge; leem-se com: goste- os-
térmos simples das notícias, ágras-

dam pela siegeleza e-pela módicidas
dade dos númcros festivos, foi com
às pratas da easa que sé festejaram
oS5 acontecimentos das’ doss ricas
frcoossios da grandiza ribátejona.

Os meuas palrícios, se o entende=-

Tem aAssim, apreecitem a jdéla, pens
sem na realização porque mais vale
pouco que nada. Há 25 ónos à prês
ta da caso também nos bastuu cnto
mendigamos favores.

Náós, os indígenas, não esperemos
benemerências ds alienigenas, E &
festa impõe=-se como remmate de úma

obra valiosa que merece”ser cele-;

broda, icstejoda e oegradecida. conves
nientemente,

Oxálá àS mmhas palavras cre

contrem eco em algaém, é não éns-

contreim força impeditiva nem reac-
cvões desalentadourãs,
A. Nunes e Silva

nprnvndns tambérn por unânimidade,
procedeádo-se seguaidemente é cleic

“vão dos novos Corpos Gerentes que
‘dea o segainte restltado: AssemBbileia

treral: Presidente; dr: Jóosé Antúnes

aa Silva; Viecs-Presidente, António

Quintela Maii 1.” Secretáfio, Ar-
mando C. Tcmurn
José Alves Vaz, 1.º Vice-Secretário,
Eutíquio Marinha Belmonte de Lc—-
mos; e 2.º Sccrctáfio, Manael José
Rúdrlgut“s. Direcçãos

ácente, Lourenço Antanes da Silvao;
Secretário, Aurélio dos Senios Nos
nes; secretário — Arquivista, Frán-
cisco Pertira Pej; Tesouretro, Euís

Vaz Peixoto; Vice-Tesoureiro, José

Ribeiro; Vogais, lsidro Maria Mar-
tins, Adelino da Silva Martins « Ja-
cinto. Nancs Ferrcira.
Horácio de Matos, Armando Jesas
Santos Martins, -Manacl Domingueês
da Silva, Júlio Seqoueira, António
Alves Neves, António EFarinha Kis
“:beiro, Dávid Domingos, José Martis-

nho Lopes, e Janme Antoúnes Amáro;

Consetho Fiscal: Presidente, Ads

gusto Matcus, Secretário, Joaquim

s

oA Secretario,.

Prestidenteo,
Jotquim Maria Almeido; Vice-Presi-”

áuplentes: –

‘Matéas, Relator, Fráneisco Looréns

ço-Dios Mougoa: Vogais, Jorge dos
Reis Poixão e João Lourcnço. Su-
plentes, Virgilio Ferreira, José Ba-

rata Dias, Joaquim da Mata c An-

tónio. Álves.

Usando da palavra, o sr. João
Lourenco propós um vorto deloovor,
à BDirceção cessante. pelo muaito que
trabalhoa em benefício da Coopira-
tiva, e rcflerindo-se particalarmente

40 sr, Joaquo] s em
U ES R ANA prosscoucissem no difusão da saa obra,

seu persistente trabalho “que chegoa
no ponto de prejodicar em muito a
Ssuá vida párticalor, fazendo votos

:por qireo novoa. Dirceção siga o seu

excmplo de trapalho e sacrifício.

s áltimas palovras do orador
forom coreades por uma grande sol«
v de polmas de toda & assistência.

D sr. Guíintela Maia voltou n
lar. para pôr em destagqoe e exemplo
do sr., Joaquim Mateas que tem sido
sempre o gronãe impolsionador da

Cooperotico sacrificando não só àº
vida particalar como à própria saú- .

de, entendendo queto mesmo tão po=-

dia – permanecer noma escrávidão :

constante, pelo que éra de toda à

nós que pr -:)mmcrtnwrs :

tal

fa–

RADNIGAL

Em homensgem no dellcado espis
rito de 8, Ex ” o Embeixador da
Fratçã, ‘ãr JEAN DOSAUGLT

Erança imorlal,kberóiea-e gmunsn,
Pa cortesta o síimbolo ealminantê,
Do Mundo vera fonte laminosa,

a Liperdade 6 lacho rotilantel

Fassoda esso qucrro navorosa,
Qeuete envolvenna dor mais crociante,
Ressorgiste qual Phénix fabalosa,
mMalis bc—la no desiino contiante t

País ideal; aonde o pátrio EemMor;
Tanta vcz apontado como excmple;,
Denota dos teus flilhos o grandeza

Vibra em seu peito, ebeio de Tervor,
E vcenerada, como em Sacro Templo
Atanincomparável MARSELHESA

FRADIQUE
N. dn R.— Este soneto foi recitado peés
lo autor ne cecepoão feila 606 muito lustre
diplomata, no [esta realizodo nº séede dá
Timbre Seixalense nà tarde de 7.de HGH
wmbru dl: 1048.
é (Do «Jornal de Sintra>*)

Comissão da Melhoramentos de

Freguesia de Pedrógão Pequeno

dantemente, à riquezoa dos corações :

Lisboa, 14—-(Do nosso Repr.
dóao Antunes Grmpm) Sob & preês
sidência: do sr. Eng.º Redt Perreira
Vidigal, reunia-se no die 4, pelos 22

– horos, a Comissão de Melhorameno

tos ) Frfgmsm de Pedrógão Peques

Nh :referida. reanião foi discutida
ê npr::cwún 6 Scuuinie ordem de trâã=
balhos: (a). fozer-sc uma cxposição
nh Sun Ex º e st. Ministro das Obras

: Frblicas sobre 9 necessidade de imes
“diata construção.do lanço da estrada
1. Sc o sSeg trogo Pedrógão Pe-

queno-Madéira, visto que, além do
arande. núclea. popalacionôl, sér de
alio interésse pará o transperie dos
produtos da região do Grãvo e Mas

“deirã para à, barragem do Cobril,

visto não havcf pmhals senão na

.zona reicrida: (p)—oficlar em tempo

oportuno à Presidência da Cômara
da Sertã convidando à patrocinár &

referida petição. ou exposição; (e)—
“Soltettar junto das cntidades oficiais
“competentes, om vista à ser conécs
dida pelo fundo de assistência 6 com-

participação pórã a constroçõo do
hospital de Pedrógão Pequeno, visto
melhorámento — constitair ama
grande aspiroção dos habitantes los

Cenis que na maioria des cosos não
têm. recorsos paro se transportarem

à Scrtê, considerando tindo d grârs=
de zona popalacional que maito be=
neficiaria com-o amplo fantionamen=
to do hospital. 0

Foram por fim. discutidos e apros
Cindos outrós assantoas de Interesse
local, devendo à referida Comissão
voltar à reonir, brevemente.
TETPA REEA TEh ANT META
ju&sliça que novos elenentoós de trê=
Palho sabstitulgsem: o seo cargo e

cePForsfim.eo sr. Joaquim Matras,
quie Se seguiu o duso da palavra,
fez um cearto mas vibrantíssimo dis«
curso no quãál traçou a obra realizos»
da até hoje. D orador não realçõao,
como scria josto, “todo. o trabalho
querlevoa a cobo, e nõo o fcx doda
à sãa inelterável modéstia. No €n
tanto foi ouvido por todoa 9 Ossis-
tência com o maior interesse térmis
nondo por apciar póra 08 MOvos
Corpos Gerentes no sentido de que
À SUA AGcção se encerre no segúinte
Icmn— tiazer mais c melhora.

“Mo final fb’ lhe tributado ma
nmndªmª-i saive de palmas.