Voz do Povo nº92 01-09-1912

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FA

 

 

 

 

 

 

 

2.º Anno Certã, 1 de setembro de 1912 N.º 92
DIRECTOR má
tg
Augusto kodrigues (q) a
| po
Administrador BB) ] o
ZEPHERINO LUCAS ci É E
Editor a Es

Luiz Domingues da Silva Dias e»

 

 

 

‘ Assignaturas
Anno…… Ij200.

Para o Brazil. … 4…
Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

Ielhoramentos locaes |

“Noticiámos no ultimo numero
do nosso jornal que, devido ao
patrocinio do nosso ilustre ami-
go, sr. almirante Tasso de Figuei-
redo, a nossa comarca fôra ex-
tremamente beneficiada, em re-
lação ás circumstancias do paiz,
na recente distribuição de fundos.

Folgamos sinceramente com
este facto, porque, a nosso vêr,
um dos factores que mais ha de
concorrer para o progresso da
Certã é o desenvolvimento da sua
viação, ainda bastante deficiente.

Ha, sobretudo, trez estradas
que são de primacial importan-
cia para o futuro da sua vida eco-
nomica. As estradas que nos hão
de ligar com Oleiros, com Villa
de Rei e com o districto de Lei-
ria, por Figueiró dos Vinhos, são
das que devem constituir a prin-
cipal base do programma das
nossas legitimas pretensões.

E? indispensavel, porém, que
a Certã se compenetre vivamen-
te da necessidade absoluta d’uns
e d’outros melhoramentos, para
que se não espere a sua obten-
ção apenas da boa vontade mais
dedicada dum ou dois dos seus
amigos, antes todos nós parta-
mos do principio que nos acha-
mos constituídos na obrigação
de cooperar no desenvolvimento
e progresso da nossa terra.

Só esta póde ser a politica que
nos convem, longe, muito Jonge
de todas as retaliações de cara-
cter pessoal e caprichos doentios
que cançam a actividade, em pre-
juizo das cousas uteis.

-A orientação da Certã, na pre-
sente situação politica, dá-nos
fundadas esperanças dé que en-
trámos verdadeira e definitiva-
mente num periodo constructi-
vo, d’onde nunca devemos sahir,

Em todos os campos ha sem-
pre creaturas de bom senso, que
vêem as questões acima das mi-
seras paixões pessoaes; o que á
Certá convem é que o criterio
dessas pessoas prevaleça sobre
os mesquinhos odios que por-
ventura venham a aflorar.

Politica d’íídeias e de princi-
pios e não de pessoas. Em prol
desta politica ha quasi dois an-
nos que damos todo o nosso, es-
forço, e se todos por ella derem
a mesma boa vontade, certos es-
tamos de que uma nova era de
progresso e de fortalecimento

Semestre… 600 rs.
5ipooo réis (fracos)

 

aguarda o nosso concelho,

| REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

Proprigiade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

E, sempre combatendo pela
instrucção popular, sempre espa-
lhando e propagando a educação
civica, aguardemos serenamente
o futuro. :

BRAZÃO DA GERTÃ

N’uma erudita conferencia, ha
poucos dias, realisada na Associa-
ção dos -Arqueologos Portuguezes,
pelo illustre homem de letras, ma-
jor Santos Ferreira, que tanto se
tem distinguido nos seus trabalhos
d’investigação historica, teve a nos-
sa Certã a honra de merecer as at-
tenções do. sabio conferente que,
ácerca do seu brazão, fez as refe-
rencias que vamos transcrever, e
que a grande auctoridade de seu
nome dá o maior relevo.

Disse o erudito Eqpésepeio:

As armas d’esta villa (Certã) se-
gundo repetem, ha longos annos,
pessoas muito entendidas, represen-
tam «uma frigideira, com ovos a fri-
girl» E os citados auctores emfati.
camente explicam, com a mais co-
mica das seriedades, que certa ma-
trona da vilia, estando a preparar
uma bem adubada omeletta: na oc-
casião em que um exercito romano
atacava o castelo, largara da cosi-
nha, onde fazia a fritura, e a estam-
para nas bochechas do comandante
em chefe; o que produziu tão gran-
de panico na hoste invasora, que
ela debandou na mais vergonhosa
das retiradas!

E” claro, evidentissimo mesmo,
em presença da afirmação de tão
abalisadas auctoridades, que logo
ali se resolveu que a Certã tivesse
por armas… a frigideira da matro-
na!

E escreveram-se, e ensinaram-se
todos estes dislates, durante seculos,
sob a auctoridade de nomes que só

“a ignorancia podia supor grandes,

A final, o brasão da Certã, é ape-
nas alegorico de S. Pedro, padroei-
ro da villa e orago da freguesia ma-
triz. Sobre a porta da respectiva
igreja existe uma lapide com esta
inscripção :

«Era de 1494. No dia de S. Pe-
dro foi sagrada esta igreja.» Ao cen-
tro, «em grosseirissimo desenho, es-
tá figurada a «porta do ceu» e uma
chave, atributos característicos da
modesta, occupação que a egreja
catholica reservou ao pobre santo
na sua velhice milenaria.

Aconteceu que o artista, dese-
nhador d’aquelles simbolos, se saiu
tão pouco dextramente do seu en-
cargo, que mais parece, na verdade,
ter querido desenhar uma frigideira
do. que uma porta e uma chave;
com quanto nenhuma duvida possa
haver de ter sido esta a sua inten-
ção, como é atestado por uma fo-
tographia que possuo.

Não será, porventura, mais hon-
rosa, para o municipio da Certã, a
restituição do seu escudo de armas
à smgelesa primitiva da «porta» e
da «chave» de S. Pedro, baseada
nas crenças não menos simples do

 

 

povo devoto do concelho, do que a
obstinação de conservar a redicula
frigideira, só firmada na parva his-
torieta que uns ratões de mau gos:
to, impingiram, em: tempos idos, á
credulidade dos seus edis?

Crêmos bem que a todos os cer-
taginenses sobremaneira interessará
a leitura d’esta interessante conferen-
cia, e de certo, todos desejarão que
o caso se resolva em definitivo.

Não julgamos demais accentuar
que o auctor das palavas que vimos
de transcrever possue a auctorida-
de que lhe dá o seu profundissimo
conhecimento da heraldica, em que,
sem contestação alguma, não ha no
paiz quem o exceda.

DRC tape rs se

SUBSCRIPÇÃO

– para a consirucção d’um edifício pa

ra Club e Theatro, na Certá

L. Domingues da Silva

 

Dias Pará Sir na 2008000
Bruno & C.º-Pará… 1008000
Manuel Bruno de Sousa

E DandB bri. cujo +» 1008000
Antonio Guimarães Li-

p= Pei vb sing oogoovo
Augusto Constante &

(E E anda rd ado 1008000
Dr. Emilio Corrêa. do

nognal = la pat 1008000
Joaquim. Maria das Ne-

ves— Pará… …. io 508000
Raul Brito—Pará….. 5ogo00
João Amandio Pereira

Re Dana. io pr pe Bog000
Mario da Mata M. Ri-

beiro—Pará……., 30%000
José Antonio de Sousa

Pardini ct. pa al 308000
Adelino Mendes Gaspar

E pará os Olah ato 208000
Paulo Serra-—Pará…. 30$000
A. Serdeira— » us. 308000
Manuel da Silva—Pará |. 10$000
Antonio Martins — » 10$000
Angelo Nunes Marinha

E Pará o DARIA ro$000
José H. Ferreira Vidi-

gal—Pará…… ema 158000
Miguel Bruno de Sousa 4

— Pará… Lo. oia). Se 208000
Antonio Manuel Alves

CERA CARR ia 10$000
Belchior de Mesquita

Oliva — Pardo. dom 10$000

Réis fracos… 1:0758000
Ao cambio de 16:5/3a,

produziu L. 72. 7. 4;

cuja conversão a cam-

bio de 48 */; deu… 3578180

Transporte… 2:5198800
Somma… 2:8768980

A Commissão, receiando .

qualquer falta, agradece, por
este meio, todos os donativos
subscriptos.

O Presidente,

A. Sanches Rollão.
Diana oa SAS
Sarau

Foi transferido para o proximo dia
15 o sarau a que nos referimos no
passado numero,

 

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs,
N’outro logar, preço convencional

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

MS as + as
Ministro das Colontas

No dia 25 de agosto teve o nos-
so concelho a honra de receber a
visita: do illustre ministro das Colo-
nias.

S. ex.*, que era acompanhado do
sr. Frêire d’ Andrade, do seu secre-
tario. particular, Adelino Fonseca,
do deputado sr. Joaquim Ribeiro
e do director do Collegio, Capitão
Valente da Costa, chegou a Serna-
che de Bom Jardim, depois das 13
horas, sendo aguardado pelo digno
administrador. d’este concelho, dr.
José Carlo: Ehrhardt, representan-
do o sr. governador civil; pelo sr.
almirante ERR de Figueiredo, pelo
presidente da camara; sr. Zepheri-
no Lucas, reitor do Seminario, pro-
fessores, por todas as pessoas de
representação, de Sernache, muito
povo e pela philarmonica da. locali-
dade, sendo recebido com as mais
vivas demonstrações de enthusiasmo.

O illustre ministro, recebeu os
cumprimentos na sala de visitas do
Collegio, agradecendo as manifes-
tações que acabara de ser-lhe feitas.
Foram levantados por s. ex. vivas
à Patria, Republica, Exercito, Ma-
rinha, vivas secundados pelo sr. dr.
Abilio Marçal que levantou ainda
outros. aos. sr.’ ministro das Colo-
nias, dr. Affonso Costa, etc., sendo
todos muito correspondidos.

Os ilustres visitantes, depois de
terem percorrido o edificio do Col-
legio e suas dependencias, visitaram
a povoação, que os deixou agrada-
velmente impressionados.

Ao jantar, assistiram o sr. dr.
Ebrhardt, reitor e professores.

S. Ex.”, retiraram no dia seguin-
te, pelas 8 horas.

mma ELALI TS emma
BULHÃO PATO

No seu retiro de Caparica, falle-
ceu este illustre homem de letras,
veneranda | figura do nosso antigo
jornalismo, e mimoso poeta, repre-
sentante da escola romantica, em
tudo quanto ella tem de bom.

FACTOS E BOATOS

 

Cirurgião-dentista

Chegou a esta villa’o sr. Bernar-
dino o Nunes Guerreiro, habil
cirurgião-dentista, que presta todos
os serviços de sua especialidade.
— | <IC09C>———
Escola da Varzaa

Foi provida temporariamente a ca-
deira do sexo feminino da Varzea
dos Cavalleiros. f

a

«Voz do Povo»

Ao nosso presado collega Povo da
Figueira, agradecemos a referencia
amavel que nos faz ácerca da noti-
cia que aqui publicimos sobre a vi-
sita do ilustre governador civil d’es
te districto

 

 

cto foi expedida mais uma circular
aos administradores dos concelhos,

 

@@@ 2 @@@

 

em que se determina que, de ora:

ávante, fica prohibido o acompanha-
mento pelas ruas de qualquer aglo-
merado urbano com toques de sino,
campainha e mais cerimonial liturgi-
co, aos parochos que tenham de mi-
nistrar O viatico aos enfermos.
=-——D00c-———

Avaliação de propriedade

A folha official publicou um de-
creto determinando que, até ulterior
resolução do Congresso da Republi-
ca, fiquem adiados os trabalhos das
commissões avaliadoras da proprie-
dade rustica e urbana.
<OVOC=>——

Nova moeda portugueza

Está quasi concluida a amoeda-
ção de 100:000 rupias, em prata,
destinadas ao Estado da India. E’a
primeira moeda da Republica que
sahirá da Casa da Moeda. Tanto o
desenho como a gravura, são tra-
balhos do primeiro gravador d’a-
quelle estabelecimento, sr. Venan-
cio Alves.

A nova moeda da República, pa-
ra a’metropole, deverá entrar em
circulação cerca do dia 5 de outu-
bro proximo, na quantidade de al-
gumas centenas de contos em moe-
da de 5o centavos (attuaes 500 rs.).

——— «Doce —
Calôr em Setembro

O astronomo e meteorologista in-
glez dr. Tockyer, director do ob-
servatorio de South Kensington, de
Londres, diz que em conseguencia
dé recentes estudos a que procedeu,
o mez de setembro será devéras
quente, ;

Diz o dr. Lockyer que vamos ter
uma ou duas semanas de chuvas,
mas como está demonstrado no equi-
librio atmospherico que a dois me-
zes seguidos de pressões barometri-
cas baixas succede um mez de pres-
sões elevadas, e se dá o caso de
di em julho e agosto a depressão

o barometro tem sido constante,
acontece que decorridas estas duas
semanas, apparecerá um mez de
setembro muito quente, com todos
os calôres estivaes.

É Será assim? E’ o que resta sa-
er. !

 

:— apoc — —
Estradas

Foram arrematadas as tarefas dos
lanços: do Alto do Cavallo a Sendi-
nho de Santó Amaro e de Sendinho
a Oleiros, por 459500 e 481500
réis, pelo sr. João Joaquim Branco;
e o da Portella da Escusa à Certã
(estrada do Couto) por 483:%000 réis,
pelo sr, José Dias, do Outeiro.

No dia 14, aeve proceder-se á ar-
rematação d’uma tarefa da estrada
da Varzea dos Cavalleiros, sendo-a
base da licitação de 499200 réis.

—— GENIUS.

Pela, administração. do concelho
foram mandados affixar editaes tor-
nando publico que: os maiores de
14 annos e menores de 20 que se te-
nham ausentado para o extrangeiro,
mediante o deposito de 758000 réis
e bem assim os afiançados n’aquella
quantia que se não apresentem quan
do forem chamados ao serviço mili-
tar, nem peçam adiamento, perdem
esse deposito e os fiador.s são os res-
ponsaveis pelo pagamento d’iquelia
importancia.

e pe Q e
– “Desastre

No dia 23 de agosto no logar da
Foz, d’esta villa, um suino dilacerou
as mãos a uma creança de 1% me-
zes de idade, filha de João Pires.

er 8 RN EN gema
Registo Civil

Por portaria de 5 de agosto fo-
ram promulgadas algumas altera-

 

A

VOZ DO Povo

ções á lei do registo civil, as quaes
convem tornar conhecidas do pu-
blico,

Os registos de nascimento devem
ser feitos dentro dos trinta dias pos-
teriores ao nascimento.

—Nos casos previstos nos artigos
127º, 128.0 e 129.º do Codigo do
Registo Civil (auctorisação do. juiz
de direito para poder ser feito o re-
gisto fóra do praso legal) o reque-
rente e responsavel fará lavrar o re-
gisto dentro dos dez dias seguintes
ao despacho ou sentença do juiz,
sob pena de “não produzir efeito a
auctorisação.

— Nos registos de nascimento,
além das testemunhas, poderão ser-
vir de padrinhos maiores de quator-
ze annos, declarando-se apenas os
nomes.

— Os actos do registo civil pode-
rão ter logar na respectiva reparti-
ção ou ainda, pub icamente, na ca-
sa da parte que o requeira.

— Quando fôr requerida ao juiz,
pelo declarante ou responsavel, a
anctorisação para fazer registos fó-
ra do praso legal, applicar se-á o
minimo da multa.

O movimento de registos nos di-
versos postos d’este concelho e na
séde da Repartição de 21 à 28 de
agosto foi:
Nascimentós us no
(Obitost rompem tra

—— Tso — —
Martins Cardoso

Temos tido o prazer de vêr n’es-
ta villa, aquelle nosso querido ami-
go e patrício. À sua visita é sempre
querida na Certã que no illustre se-
nador, conta um dos seus mais de-
dicados e leaes amigos.

Effusivamente lhe apresentamos
os nossos cump: imentos.

a

De visita ao nosso estimado pa-
trício sr. João da Cruz e Silva, es-
tiveram em Pedrogam Pequeno, os
nossos presados amigos srs. Almi-
rante Tasso de Figueiredo, Martins
Cardoso, dr. José Carlos Ehrhardt
e Zeferino Lucas, da Ceriã, que
tambem. visitaram o Centro Tasso
de Figueiredo, aonde foram recebi-
dos com toda a gentileza,

EA

A Lucta do dia 27 d’agosto, pu-
blica um notavel artigo, firmado
pelo illustre presidente da camara
de deputados, Aresta Branco, 6
qual, n’uma forma litteraria por to-
dos os titulos brilhante, constitue
uma das lições de civismo.

Honrar-nos-hemos, transcr ven-
do-o no proximo numero.

—PREDICE———
Pela Camara
Sessão de 28

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas e assistencia dos srs. Domin-
gues e Antonio Nunes de Figueire-
do, teve logar a reunião da commis-
são municipal administrativa.

Lida e approvada a acta da ses-
são anterior foi presente:

-—Officio n.º 473 da Caixa Geral
de Depositos ; o seu Presidente man-
dou enviar copia da escripturação
com a caixa p dindo a confere cia
pelas guias de deposito conforme as
epigraphes das guias,

=Officio n.º 15 do sub-delegado
de saude —solichando licença para se
ausentar; concedida nos termos da
lei.

O sr. Presidente mandou ler as
representações enviadas ao governo
ácerca da installacão da Repartição

de Finanças e o restabelecimento da

escola mixta do Carvalhal, concor-

dando a camara plenamente.
—Dois requerimentos de Francis-

co Farinha Martins e Albano Lopes,

 

da Codiceira, pedindo a passagem
-de attestados de pobreza sob pro-
posta da junta de parochia; manda-
dos passar nos termos da lei.

—Um requerimento de Maria de
Jesus Fernandes, pedindo um subsi-
dio de latação; concedido o de 1$200
réis mensaes até 14 de agosto de
1913, a contar de 28 de agosto.

— O. cidadão do pelouro das fon-
tes informou que tendo examinado o
tanque do adro, desta villa, verifi-
cou que elle necessita de reparos.

A camara mandou proced r aos
indispensaveis, sob a direcção do res-

– pectivo vereador é devendo ser sa-
tisfeitos logo que sejam concluidos.
Ria ce E esta
– A Mala da Europa, publica, em
gravura, um dos aspectos do magni-
“fico chalet que o nosso amigo Luiz
Domingues da Silva possue n’esta
villa.
—— SS AREA T——

A Guarda Republicana já come-

cou a desempenhar os serviços que

| lhe estão encarregados, tendo sido
«muito bem recebida,

Bar-Lock

A mais pratica das machinas de escrever
Agente na Certã, Zeferino Lucas
Vendas a prestações

 

 

 

 

 

Carteira semanal

Fazem annos: :
Hoje, o sr. Fructuoso Pires.
No dia 4, a sr. D. Isabel Marinha.

 

Com sua esposa e filhas, regres-
sou a Lisboa, o nosso estimado as-
signante, sr. João da Cruz David e

Silva.

Tambem retirou para Lisboa, com
sua esposa e filhinha, o nosso assi-
gnante, sr. Francisco Martins Fer-
nandes.

Chegou a esta villa, aonde vem
fixar residencia, com sua familia, o
sr, Alfredo Corderro.’

Estão n’esta villa, o sr. Antonio
J. Moura; e em Oleiros, o sr. Eu-
genio Leitão, esposa e filha.

Regressaram a esta villa, o sr.
Antonio Barata e Silva e esposa, e
David Nunes e Silva; ao Outeiro,
o sr. Joaquim Ciriaco Santos; a
Pombal, o sr. Braulio de Lemos; a
Lisboa os sr.º José e Firmino Da-
vid, Eduardo Martins e a esposa é
irmã do nosso assignante sr. João
Antonio Santos e a Pedrogam Pe-
queno, o sr. Joaquim Nunes

Saiu para Entre-Rios, o nosso as-
signante, sr. Henrique Moura.

Sairam para a Africa os nossos as-
signantes, sr.’ Antonio Lopes Ju-
nior e Manuel Lourenço Brisio, da
Varsea dos Cavalleiros.

Tem experimentado consideraveis
melhoras o filhinho do nosso patri-
cio sr. Eugenio Nunes,

De regresso de Atrica, está em
Pedrogam Pequeno, o sr. padre An-
tonio M. da Costa e Silva, missio-
nario,

Está n’esta villa, com suas ex, mas
filhas, o sr. dr. Antonio Augusto
de Mendonça David.

Saiu para Lisboa, o sr. Alíredo
Alves de Moura, chefe da Fiscali-
sação dos Impostos.

1

 

Estrada do Cabril

A camara municipal de Pedrogam
Grande, na sua sessão de 22 do
corrente, resolveu representar ao
governo, mais uma vez, no sentido
de se fazer a estrada do Cabril, li-
gando aquella villa com Pedrogam
Pequeno e Certã, cujo trajecto de
estrada por fazer são menos de 5
kilometros. à

A construcção d’este pequeno pe-
daço de estrada não representa só
a ligação d’estas povoações anexas,
mas sim, como se sabe, mais prin-
cipalmente, a ligação dos districtos
de Leiria e de Coimbra com o dis-
tricto de Castello Branco, que ain-
da se não encontra ligado por estra-
da a macadame em parte alguma!

A nosso ver, para a construcção
deste lanço de estrada, cujo melho-
ramento é de grande alcance, não
só devem. trabalhar os dirigentes
dos districtos já referidos, mas tim-
bem os amigos do Alto Alemtejo,
que pelo mesmo modo ficam ligados
com esta grande região, abrangendo
Caimbra. j

A conclusão da estrada em ques-
tão representa por assim dizer reti-
rar um enorme tapume que está
impedindo a passagem a muitissimas
terras do centro do paiz, cujo aper-
feiçoamento da. lavoura e do com-
mercio, sem estradas, não. pode
avançar. f

O estudo da estrada de que se
trata já se acha concluido até á pon-
tedo Cabril e supomos que até por
mais de um sitio: isto é, seguindo a
passagem pelo Vau, ou por forma
a aproveita:-se a magnifica ponte
já existente e construida nos tempos
filipinos. 2 ic

O primeiro aeroplano em
Portugal

A Creche O Commercio do Porto, funda-
da por iniciativa do nosso collega O Com-
mercio do Porto, acaba de adquirir um bi-
plano Farman-Maurice, typo militar.

O biplano, que está em viagem para o
Porto, é de 15” de envergadura, velocida-
de de 80 kilometros á hora, motor Renault,
de 70 cavallos, podendo transportar a car-
ga util de 300 kilos.

Os biplanos Farman são considerados os
typos mais perfeitos de aeroplanos e, sobre-
tudo, mais estaveis. ?

Esse biplano será por estes dias exposto
ao publico e executará diversos vôos, sen-
do o producto destinado a aumentar o fun-
do da Creche O Commercio do Porto, cuja
frequencia de creanças augmenta dia a dia,
porque as mães que se occupam na faina do
rio Douro comprehenderam os grandes be-
neficios da prestante instituição.

A apresentação do biplano em publico
tem encontrado valiosas cooperações, que
registraremos com prazer.

O biplano: da Creche O Commercio do
Porto, é dos typos mais aperfeiçoados e de
grande estabilidade. Farman considera-o um
dos pnparElhos mais perfeitos sahidos das
suas officinas. E” igual aos que o governo.
da Italia acaba de adquirir,

Um aviador dos mais experimentados vem
realisar os vôos com o apparelho.

As experiencias foram feitas em Buc, com
pessimo tempo e, apesar disso, déram o
melhor resultado. O vento era de tempes-
tade: quando secalmava mais tinha a velo-
cidade de 15 metros por segundo, chegan-
do, a passar de 25 e mesmo de 30, durante
alguns minutos,

Apesar d’isso,.o appa:elho levantou se
serenamente, pilotado por Farman, condu-
zindo a bordo tres passageiros, entre elles
um oficial francez e, depois de ter percor-
rido alguns kilometros em circuito fechado,
veio pousar no ponto d’onde partira.

Isto deixou gratamente impressionadas
as pessoas que assistiram ás experiencias,
especialmente o dr, Cisneiros Ferreira, cor-
respondente do Commercio do Porto, em
Pariz, que cooperou valiosamente na acqui-
sição do biplano.

Os officiaes japonezes que vão todos os
dias a Buc, para aprenderem a pilotar, não
deixaram de applaudir, apesar da sua frieza

 

“natural, exclamando a sua admiração. Um

d’elles. que por conta do seu governo com-
prou já uns poucos de apparelhos e que
passa por ser grande conhecedor na mate-
ria, dirigiu-se ao correspondente do Com-
mercio do Porto, a felicital-o por haver feito
acquisição de um apparelho tão estavel co-
mo aquele.quele.

 

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Eyes engaioladas

O sr. Eugenio George, discursan-
do na Sociedade Fluminense Pro-
tectora dos Animaes, (Rio de Ja-
neiro), e alludindo: especialmente às
contradições observadas na condu-
ta dos individuos, ainda mesmo dos
que pertencem ás classes mais cul-
tas da sociedade, exclama:

«Não será raro constatar que este
escriptor erudito, que defende com
intransigencia e ardór todas as ques-
tões referentes ás liberdades publi-
cas, tem a sua casa cercada de vi-
veiros onde se definham e morrem
no cativeiro centenas de passaros.»

Esta mesma observação tem sido
muitas vezes feita, por nós com re-
lação aos trabalhadores, que andan-
do cá por fóra empenhados em uma
luta constante para se emancipar da
oppressão patronal, fazem elles pro-
prios, em relação às aves que mui-
tos d’elles conservam engaioladas
ás suas janellas, um papel de oppres-
sôr absolutamente identico ao de
que tanto se queixam.

A’s aves deu Lamartine a desi-

gnação muito adequada e justa de |

poesia dos espaços, accrescentando
que por essa razão não se deveriam
matar, como infelizmente é costu-
me.

E! certo, mas tambem não se de-
vem engaiolar, o que para ellas e
para o conjunto da natureza vem a
ser o mesmo que a morte. *

Trazendo-as para nossas casas
não as faremos emudecer, mas aca:
so não as: roubamos á sua. cara li-
berdade, obrigando-as a contentar-
se; com um pedacinho de espaço
onde nem sempre encontram aquil-
lo que lhes é indispensavel à pro-
pria subsistencia?

Esta pergunta é-tanto mais oppor-
tuna quanto é certo que na residen-
cia do grande poeta em Saint Point
havia passaros engaiolados.

Que Jamentaveis contradições!

Ellas atestam que Lamartine, ape-
sar de genio, ainda tinha muito que
aperfeiçoar em materia de sensibili-
dade E aperfeiçoava-se, desde que
um caturra-como nós nos presamos
de ser lhe chamasse a attenção pa-
ra O caso,

Luiz Leitão.
—— meat

.
Incendios

Pela “uma: hora: do «ia 18 mani-
festou-se um: incendio n’uma pilha
de cortiça que Francisco de Brito
Rocio tinha na propriedade da sr.”
D. Cristina Caldeira Ribeiro, tendo
a cortiça ardido quasi na totalidade,
ficando damnificadas algumas olivei-

“Tas,

Os prejuisos da cortiça estavam
cobertos pela companhia de seguros
«Aliança Madeirense».

—As 3 horas do dia 20 manifes-
tou-se, com grande violencia, incen-
dio nos’palheiros e curraes de gado,
pertencéntes a José Pedro, do logar
da Bica, tendo morrido dois bezer-
ros e 27 cabeças de gado lanigero,
ficando destruida a casa que servia
de palheiro.

“Cerca das 22 horas do dia 20,
manifestou se incendio na fuligem
da chaminé da casa de, residencia
do nosso assignante, o sr. Maximo
Pires Franco, d’esta villa, sendo
promptamente extinto, e não haven-
do prejuisos.

VER er oie

Pequenas correspondencias

Luiy Leitão e Joaquim Baçam — Foi real-
mente lapso do empregado da administra-
ção. Pedimos nos desculpem.

—Antonio Martins da Silva—Guarda
d’Alfandega de Lourenço Marques. Com
este endereço temos enviado o nosso jor-
nal com toda a regularidade. No dia 29
lhe mandámos os jornaes e o recibo cor-
respondente ao periodo já liquidado.

—João Albino, Alfarellos– Recebemos
valle, Agradecemos.

E”

 

 

VOZ DO POVO

 

— Revista bibliographica

 

Recebemos, em elegante volume,
o relatorio dos serviços da Reparti-
ção de Turismo, organisado pelo
seu illustre director, José d’Athay-
dem
Foi verdadeiramente notavel o tra-
balho d’aquella nova repartição, e
brilhantissima a forma como é ex:
posto no relatorio que acabamos de
ler, com o maior prazer.

Alguns dos capitulos são interes-
santissimos e constituem uma das
mais inteligentes propagandas que
temos visto escriptas em favor d’es-
te nosso Portugal, 1

Agradecemos a gentileza da of-
ferta. /

Cartas illustradas da Terra
Santa— Magnifico repositorio de
costumes orientaes, com ilustrações.

Um elegante volume, cartonado,
constituindo um elegante brinde pa
ra senhoras, Preço 250 réis.

O Futuro dos Povos Catho-
licos Recebemos a 7.º edição d’es-
te notavel estudo d’economia social
de que é auctor o sabio professor
de economia politica da Universida-

“de de Liége, Emilio de Lareleye.

de quaesquer livros aqui arnunciados,
map

PEDROGAM PEQUENO
Grandiosos festejos

Tambem este anno, segundo cos-
tume antiquissimo. terão logar no
pitoresco local da Senhora da Con-
fiança os brilhantissimos festejos que
tanta concorrencia costumam cha-
mar.

Como todos sabem, é uma das
primeiras, senão a primeira que se
celebra m’este districto; pois este
anno excederá as dos annos ante-
riores, por ser feita a expensas d’u
ma commissão, que capricha em
que ella se realise com a maxima
pompa e grandeza.

Terá logar, como de costume,
nos dias 7 e 8 do proximo setem-
bro, havendo no dia 2 alem de fei-
ra annual, em que, de costume, se
fazem bastantes transações, um va-
riado fogo d’artifício que é forneci-
do pelo habilissimo pirotechnico sr.
José Nunes e Silva, da Certã.

O arraial será lindamente enfei-
tado, embandeirado, e illuminado a
luz acetilene, havendo varias danças
e descantes, não faltando diversas
barracas, e ainda por outros em
projecto, crê-se que os festejos hão
de exceder a espectativa de todos
os assistentes.

Será tambem abrilhantada pelas
philarmonicas «Patriotica Certagi-
nense» da Certã, e «Pedroguense»
de Pecrogam Grande, que qualquer
d’ellas tem a sua reputação já feita,
e decerto ambas se hão de esmerar
em apresentar variado reportorio.

As boas adubações
– devem ter pofassa

Os lavradores pontuguezes, em-
bora ainda não empreguem suff-
cientes quantidades de adubos, pou-
co a pouco se vão convencendo
que a potassa é um dos elementos
das adubações que maior influencia
tem no bom resultado das colhei-
tas. A potassa tem uma acção mui-
to especial em quasi todas as cultu-
ras; não se produz o trigo bastante
pesado, faltando a potassa; as favas
e outras leguminosas são pouco pro-
ductivas, faltando a potassa; as vi-
nhas precisam de muita potassa, etc.
Entre outras informações recebemos
a seguinte: Messejana, 19-8-1912,
« Empreguei no corrente anno o phos-

f

 

 

 

phato Thomaz e a kainite na cultu-
ra das favas e colhi optimo resulta-
do, obtendo uma produeção muito
compensadosa.» Tanto com o phos-
phato Thomaz como com o super-
phosphato se pode empregar a po-
tassa, quer por meio da kainite,
quer por meio do chloreto de po-
tassa, Na cultura de cereaes e de
favas devem pois os lavradores já
este anno empregar a potassa jun-
tamente com os outros ‘ elementos,
podendo-se dispensar o azote nas
favas. Assim aconselhamos a em-
pregar 100 a 150 kilos de cal azo-
tada com 300 a 5oo kilos de phos-
phato Thomaz e mais 300 a 500
kilos de kainite paracada 6 a 8 al-

| queires de trigo. Nas terras mais

fortes convem empregar o chloreto
de potassio na dóse de 100 à 150
kilos. Com respeito ao phosphato
Thomaz, temos continuado a rece-
ber as melhores informações apesar
do mau anno e ultimamente: S. João
dos Caldeireiros, 11-8-1912. « Tenho
empregado o phosphato Thomaz
que me tem dado magnifico resul-
tado. Este anno vou fazer uma ex-
periencia empregando o phosphato
Thomaz e a kainite.»

“Temos grandes quantidades dos

diversos adubos nos nossos arma-

zens, podendo os lavradores dirigir
as suas encommendas a O. Herold
& €.*, para Lisboa, Porto, Pampi-
lhosa, Regoa e Faro. Temos ú des-
carga em Lisboa um grande carre-
gamento de superphosphato da mar-
ca «Trevo» e brevemente recebere-
mos outros e entre elles um vapor
com superphosphato da marca «Ga-
lo», por isso pedimos a todos os in-
teressados para nos fazerem as suas
encommendas, para receberem dos
primeiros carregamentos e aprovei-
tarem a occasjão da descarga, em
que lhes podemos fazer melhores
condições.

— ANNUNCIOS |

Novo tratamento (do cancro
METHODO DE GERS

Na casa de saude de Bemfica
LISBOA

Annuncio

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
David, vão á praça para serem ven-
didos em hasta publica no dia 8 do
proximo mez de Setembro pelas 11
horas, e pelo maior lanço offerecido
acima da liguidação, os bens seguin-

 

 

j tes. .

O dominio util d’um praso an-
nualmente foreiro aos herdeiros de
José Pires de Mendes, da Certã, em
33”,860 de trigo; constituido nas se-
guintes glebas: |

1*—Uma courella de matto com
oliveiras e outras arvores de fructo e
terra de cultura, sita ao Valle das
Uchas ou Fonte Chão;

2.*—Uma courella de matto com
pinheiros no sitio do Valle das Uchas;

3.:—Uma courella com oliveiras
e testada de matto no sitio do Valle
das Uchas.

Foi liguidado pelo sr. contador na
quantia de vinte e oito mil noveçen-
tos e oitenta réis (28980).

O dominio util d’um prazo forei-
ro annualmente a José Pedro Ra-
malhosa, da Certã, em 108!,352 de
pão meado, trigo e centeio e um
frango, constituido nas seguintes glé-
bas: x
1.º—Um predio rustico de cultu-
ra com videiras, oliveiras e mais ar-
vores de fructo, sito á Fonte do Chão;

2.:+—Uma: morada de casas com
uma pequena horta pegada e seus

 

logradouros, no logar da Passaria.

Foi liquidado pelo sr. contador na
quantia de duzentos e cinco mil du-
zentos e quarenta réis (205240)

Estes bens foram penhorados na
execução por custas e sellos que o
Ministerio Publico move-contra Ma-
ria Antonia, viuva de José Bernar-
do, do logar da Passaria, d’esta fre-
guezia e Comarca da Certã, pela
quantia de trinta e oito mil trezen-
tos e doze réis.

Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos, nos termos
da lei,

Certã, 15 de agosto de 1912.

O escrivão
Adrião Moraes David

Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
2 Sanches Rollão 2

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dos os negocios judiciaes e cobran-
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mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi:
ção de formulas feitas sem criterio.

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diversos typos em folha « em cobre; fogões para sala é cosinha ;
Unas, lavatorios « retretes; tubos de borracha, Jatão é ferro; tu-
bo de chumbo de todus as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
Wi para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
S cencia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios ; artigos de

 

Y). electricidade, etc,

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