Voz do Povo nº91 25-08-1912

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“2.º Anno

 

Certã, 25 de agosto de 1912

 

DIRECTOR

Augusto Etodrignes e Nu
Administrador E 8
ZEPHERINO LUCAS 8) ER
Editor E] ;

Luiz Domingues da Silva Dias [E

E

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assignaturas REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Annuncios
Anno….. – 1200. Semestre… Goors. Travassa do Senrano,/8 Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
Para o Brazil. ……. 5gooo réis (fracos) CERTA N’outro logar, preço convencional

Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

 

 

Typographia Leiriense — LEIRIA
Proprieiade ld EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

POLITICA GERAL

—osa—

De cada vez nos sentimos mais
envaidecidos, como certaginen-
ses e como patriotas, pela atti-
tude politica deste concelho, des-
de a proclamação da Republica.

Nºessa conjuntura, e desde en-
tão, nas diferentes phases, mais
ou menos agitadas que a situa-
ção politica tem atravessado, de-
monstrou o nosso concelho pos-
suir um tal espirito de dignidade
e de comprehensão clara dos
seus deveres, que muito o levan-
tou aos olhos dos que sabem
ver. Não ha duvida que para tão
louvavel attitude, não contribuiu
pouco a acção directa do admi-
nistrador do concelho que as
primeiras auctoridades da Repu-
blica tiveram a felicidade de co-
locar aqui.

A clara noção de justiça com
que aprecia tudo e todos, o apri-
morado da sua educação, O seu
espirito recto e conciliador, a
sua negação absoluta para tudo
quanto represente uma represa-
lia, são faculdades que, só por
st, constituem a maior força po-
litica para o bom desempenho
das funcções que lhe foram com-
mettidas, bem melindrosas na
occasião. Temos tido, pois, o
prazer de assistir ás provas de
moderação, de respeito e acata-
mento ás instituições que tanto
teem distinguido o concelho da
Certa,

Mas, se O acatamento pelas
instituições é completo, é perfei-
to, achamos comtudo, de vanta-
gem ainda, que uma efectiva in-
tegração de todos qs bons ele-
mentos nos partidos da republi-
ca, contribua para maior forta-
lecimento destes e portanto das
instituições, que consubstanciam
a Patria.

A Republica não -é um: parti-
do fechado, como muitos fingem
suppor: nella cabem todas as,
modalidades: d’opinião, e para
ella» podem trabalhar, com o
mesmo amor é dedicação, tanto
os conservadores como os radi-
caes, uns e outros -defendendo
as suas diversas formas d’enca-
rar o problema nacional, mas to-
dos de accôrdo em contribuir
para o progresso do paiz.

Muitos dos principaes elemen-
tos politicos e pessoaes do nos-
so concelho se acham já integra-

 

dos na vida activa dos partidos

da Republica. Ainda ha pouco,
aqui noticiámos a eleição das
commissões municipaes do: par-
tido republicano que reconhece
O directorio, e do partido repu-
blicano que se denomina União
Republicana.

Urge que todos os cidadãos
deem a’sua quota-parte desfor-
ços e boa vontade em prol do
futuro do nosso paiz. Ninguem
se pode furtar a esse dever, e to-
dos precisam de trabalhar na
medida da sua competencia e
das suas forças.

Precisamos construir um Por-
tugal novo, forte e altivo, e esse
resultado não se consegue senão
com a cooperação de todos os
portuguezes.

Eesbei. atire DR li

SUBSCRIPÇÃO

para a construcção d’um edificio pa
ra Club e Theatro, na Certã

Transporte… 2:379$800
D. Anna T. Mesquita
Azevedo—Braga…. 5$o00
José Alexandre da Cos-
ta— Lisboa. …….. 108000
José Marçal Nunes — Lis-
Boas Rs 208000
Alfredo d’Oliveira Pires
SfisDOa ms di 258000
Manuel Vicente Nunes
—Lisboa……. Ee 508000
Ignacio Costa—Lisboa. 308000
| Somma… 2:b198800

Material para consirucção

José Alexandre da Costa-—Lisboa
— Madeira de eucalipto.

Antonio Alves Garcia — Madeirã
Madeira: de castanho.

A Commissão, receiando
qualquer falta, agradece, por
este melo, todos os donativos
subscriptos.

O Presidente,

A. Sanches Rollão.

(Como se vê das listas que te-

mos publicado, continua esta subs-
cripção a ter o melhor acolhimento.

Bem dissemos nós que era des-
necessar:o appelar para o patriotis-
mo de todos os certaginenses, por-
que elles, expontaneamente, concor-
reriam a dar o seu appoio moral e
material para esta obra que tão que-
rida lhes é.

Grande numero de listas teem si-

do pedidas e d’estas ainda poucas

foram devolvidas.
ni DOGS,

Guarda Nacional Republicana

No dia 19 do corrente, chegou a
esta villa a secção da Guarda Re-
publicana’ destinada a fazer serviço
n’este Concelho.

A” sua chegada, fôram queimadas
algumas girandolas de foguetes.

O 2.º sargento, Marianno, seu di-
gno commandante, foi um dos revo-

 

lucionarios de 5 d’outubro, a cuja
data era 1.º marinheiro.

Possue o curso elementar d’arti-
lharia naval, no qual obteve a clas-
sificação de distincto, à causa da Re-
publica prestou, innumeros serviços
e ao posto de sargento foi promovi-
do por distinção.

emos delle as melhores refe-
rencias, tanto como homem como
militar, e estamos certos que sob a
sua direcção, a Guarda Republica-
na ha de prestar a este concelho os
mais apreciaveis serviços.

Em artigos anteriores expuzemos
já as vantagens que os seus serviços
nos podem trazer, restando-nos ago-
ra appelar para todos os habitantes
d’este concelho para que, da me-
lhor boa vontade, prestem á Guar-
da Republicana, como o melhor sus-
tentaculo da ordem e do direito de
propriedade, todo o auxilio e coope-
ração, para que ella se possa de-
sempenhar da sua missão, sem atri-
ctos nem dificuldades.

A sua missão é extremamente util
a todos nós, e dentro em pouco a
sua benefica acção se fará sentir
claramente.

E’ preciso, porem, que ella seja
obedecida e respeitada, para inte-
resse de todos que são amigos da
ordem,

A Guarda começou o serviço na
passada quinta feira, e n’estes pou-
cos dias tem sido muito apreciada.

 

 

FACTOS E BOATOS

Lei da Separação

Finda no dia 30 d’este mez o pra-
so para a entrega de requerimentos
pedindo a pensão aos eclesjasticos
que à data da proclamação da Re-
publica estivessem doentes ou au-
sentes em’ caso de força maior. e
que já tenham retomado as suas
funções.

—bOs julgamentos para a conces-
são de pensões ao pessoal menor
das egrejas começam no mez de ou-
tubro e o praso para a entrega de
requerimentos termina no fim de se-
tembro, no tribunal da Relação.

—— -S60€C-———.

Estradas

Anda em reparação a estrada do
Cabril, Pedrogam Pequeno, que es-
tava intransitavel.

=-A camara resolveu, em sessão
de 21 do corrente, pôr em arrema-
tação mais uma tarefa da estrada,
desta villa à Varzea dos Cavallei-
ros.

—Para proseguimento da cons-
trucção das estradas da nossa co-
marca, foi feita a seguinte dotação
na distribuição de fundos que aca-
ba de ser decretada :

Lanço do Alto do Cavallo a Sen-
dinho de Santo Amaro, 1:0008000
réis.

Lanço do Sandinho a Oleiros, *
1:0008000 réis.

Lanço da Portella da Escusa á
Certã (estrada! do couto): 500000
réis.

Lanço da Certã a Vaguinhas Ci-
meiras (Belver), 1:000$000 réis.

 

No proximo numero salientare-
mos o benefício que d’esta importan-
te dotação resulta para a nossa co-
marca, sendo credor de todo o nos-
so agradecimento o nosso ilustre e
querido amigo, sr. almirante Tasso
de Figueiredo, por intermedio de
quem foi obtido este acto de justiça.

———SO000€>— — —

Falleceu em Ferreira do Zezere,
osr, João Semêdo, d’Qliveira, so-
gro do nosso assignante sr. Ramiro
Bizarro, a quem apresentamos as
nossas condolencias,

— — soco
Pie-nic

Como tinhamos noticiado, reali”
sou-se na passada 2.º feira, o pic
uic, a que concorreram quasi todas
as familias da Certã, muitas das
quaes se reuniram, depois, no Gre-
mo Certagimense, dançando-se ani-
madamente até depois da meia noite:

—— DOC — —

Photographo Rebello

No dia 27 do corrente, chega de
novo a esta villa, o habil photogra-
pho sr. Rebello, com demora de
poucos dias, nos quaes prestará os
serviços da sua arte.

= DEQOE= ——
Imprensa

Recebemos a visita dos nossos
collegas O Concelho de Estarreja, e
O Povo de Santa Clara, aos quaes
cumprimentamos, com o desejo de
mil prosperidades.

SEE a io
Feira

A camara de Castello Branco de-
liberou que seja de 3 dias, a feira
franca, que n’aquella cidade se rea-
lisava nodia 3o d’agosto, é que já
este anno tenha logar nos dias 25,
26 e 27 do mesmo mez.

= PRDC
Sarau

Realisa-se, no dia 1 de setembro,
um sarau com um. escolhido repor-
torio, em que tomam parte algumas
senhoras, cujo producto será divi-
dido pela Misericórdia da Certã e

ela subscripção para o Club e
Pheatro.

Constituirá, de certo, uma festa
distincta, e bem sympathica pelos
fins a que o seu producto se des
tina.

Pela instrucção
Exames do 2.º grau
Resultado

Dia 15 — Americo da Silva Pires
e José Maria Farinha Tavares, ap-
provados; João Lucas Martins, dis-
tincto. !

Dia 16 — Antonio Ferreira Vina-
re, Antonio da Silva Serra e Ade-
mo dos Santos Nicolau, approva-
dos.

Terminaram estes exames, tendo
havido: 53 approvações, 4 distinções
e 10 reprovações.vações.

 

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s

 

VOZ DO POVO

 

Registo Civil

O movimento de registos na séde
do concelho e postos das parochias
civis do concelho, de 15 a 21 do
corrente mez foi

 

 

Nascimentos. to a 16
(O Ditos Eid prt o fone VD
a A a
Voz do Povo

Ao nosso presado collega O Con
celho ‘d”Estarreja, agradecemos a
transcripção do nosso artigo Guar-
da Republicana.

—praD ras
Pela Camara

Sessão de 21

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas e assistencia dos vereadores
srs. Luiz Domingues, Antonio Nu-
nes de Figueiredo e Henrique Mou-
ra, teve logar a reunião da Com-
missão Municipal Administrativa.

Lida e approvada a acta da ses-
são anterior foi presente:

Um requerimento do sr, Luiz Do-
mingues pedindo para depositar ma-
teriaes de construcção na Travessa
da Cadeia; deferido nos termos do
artigo 27 do Codigo de Posturas.

— Estando devidamente reparados
os carimbos da Commissão de re-
censeamento militar e Administra-
ção do Concelho, a Camara mandou
satisfazer as respectivas importan-
cias.

—Officio n.º 431 da Caixa Geral
de Depositos, enviando a nota dos
depositos dos fundos de viação e
emprestimos, verificou-se que aquel-
la administração levou o saldo à
conta d’emprestimo municipal, quan-
do devia ser em conta de fundo de
viação; resolvendo-se enviar uma
copia da escripturação dos fundos
depositados n’aquella Caixa e se lhe
pedisse para ser feito o devido es:
torno para a conta do fundo de
viação. E

—Officio n.º’273 da camara de
Castello Branco, pedindo affixação
de editaes. Satisfeito.

— Circular n.º 300 da camara de
Arronches acerca da representação
ao parlamento pedindo a isenção de
custas e sellos por parte das camaras
ou juntas em questões de direito de
propriedade quando percam essas
questões; a camara resolveu com-
municar á de Arronches de que re-
presentará n’este sentido.

— Officio n.º 80 da Direcção Ge-
ral de Agricultura enviando a guia
para entrega nos cofres do thesouro
deste concelho da quantia de réis
278000 de prémios não distribuidos
na exposição de caprinos de 29 de
Junho proximo passado, devendo
enviar-se áquella repartição o com-
petente recibo.

—Qfficio n.º 214 do Governo Ci-
vil acerca da vinda de um ano-
technico. Inteirada.

— Uma circular d’uma commissão
d’aveirenses pedindo a coadjuvação
d’este municipio para a manifesta-
ção de sympathia a fazer em 15 de
Novembro pela sua mediação expon-
tanea na situação dos emigrados mo-
narchicos, Resolveu concorrer com
a quantia de 195500 réis.

—Qfficio do. vereador: Cyriaco
Santos dando conhecimento de não
poder assistir á proxima sessão e
que encarregou pessoa competente
para proceder á limpeza da fonte
de Sernache e que o vereador Filip-
pe Leonor não mandou proceder á
referida limpeza por ter sahido n’es-
sa occasião para a Africa,

—Telegramma do Mercado Cen-
tralae Productos Agricolas pergun-
tando qual a quantidade: de milho
necessario para o consumo, Foi res-
pondido não ser actualmente preciso
importar.

—Telegramma de 18 do corrente
do commandante da Guarda Repu-

 

blicana, dando conhecimento da for-
ça da Guarda marchar ás 2 horas
do dia para esta villa. Inteirada.

—Um requerimento do sr. dr.
Bernardo de Mattos pedindo proro-
gação da licença para depositar ma-
teríaes na rua do Castello e atra-
vessar a mesma com um cano de
esgoto; deferido, devendo pelo pro-
longamento da licença entrar com
300 réis no cofre do municipio e
para atravessar a rua do Castello
observar o disposto no art.º 38 do
Codigo de Posturas e fazer passar
o cano pela parte inferior do enca-
namento das aguas, isolar deste,
por meio de uma parede de alvena-
ria, aquelle, não impedir o transito
e não tendo direito a indemnisações
pelas obras feitas pela camara no
pavimento das ruas.

— Foi approvada a planta da va-
riante da estrada da Certã à Varzea
no lanço comprehendido entre a
Portella dos Bezerrins e Varzea dos
Cavalleiros, sendo enviado á com-
missão districtal o processo para ser
approvado.

-——Mandou passar um precatorio

de 55;hooo réis ao conductor José
de. Noronha para pagamento dos
trabalhos por elle efectuados.

= Mandou satisfazer no dia 2 de
Setembro av pessoal da Camara €
Administração, e as folhas dos jor-
paes gasta com a limpeza das ruas
d’esta villa no mez corrente.

— Mandou passar editaes para a
arrematação de uma tarefa de ter-
raplanagens e obras d’arte entre
perfis n.º 159 e 200 da estrada da
Gertã à Varzea dos Cavalleiros.

—Concedeu 15 dias de licença ao
amanuense da camara.

— Em vista da circular 178 de 20 de
agosto corrente do governador civil
ácerca da verificação do codigo de
Posturas— a camara concordando
com a proposta reserva para depois
addicionar ao codigo assim organi-
sado algumas disposições especiaes
a este concelho.

— Mandou passar um attestado de
pobreza a Luiza Farinha, do Sorvel,
da freguezia do Figueiredo, sob pro-
posta da respectiva junta.

RE e OO

Mal Rubro

Tendo-se já manifestado alguns
casos d’esta epizootia no nosso con
celho, convem lembrar ao publico a
observação dos seguintes preceitos :

1.º—E’ obrigatorio o sequestro
dos porcos: atacados de mal rubro,
bem como o isolamento das rezes
da mesma especie suspeitas de con-
taminação, por com elles communi-
carem,

2.º—Poderá em cada freguezia
a respectiva auctoridade administra-
tiva destinar local especial onde
seja mantido: o sequestro dos ani:
maes atacados, bem como incum-
bir da sua guarda e tratamento in-
dividuos exclusivamente emprega-
dos para esse fim, obrigando-se os
proprietarios ás. despezas que, em
rateio, lhes couberem.

3.º—Não é permittido a divaga-
ção na via publica, de suinos, em
quanto durar a epizootia.

4.º—São obrigados os proprieta-
rios de depositos de estrumes ou
montureiras «eccumuladas na via pu-
blica, a removê-los, bem como a
proceder á limpeza dos locaes em
que se encontrem, :

5.º—As furdas ou cortelhos on-
de tenham estado animaes doen-
tes, devem ser convenientemente
limpos e enxutos; segu ndo-se de:
pois as operações de beneficiação,
que constam de rega do pavimen-
to ou chão, com soluto de sulfuto
de cobre (1000. grammas por 10 li-
tros de agua), e chamejar as pare-
des por meio de palha ou matto ac-
ceso; e só depois destas opera-
ções feitas, passados dez dias, du-

 

rante os quaes devem estar a are-
jar, poderão receber animaes sãos.
6.º-Os estrumes provenientes

“das camas dos animaes doentes, de-

vem ser enterrados sem perda de
tempo; depois de regados com o so-
luto de cobre.

7:º—E’ expressamente prohibido:

(a) Vender animaes atacados ou
suspeitos de doença, bem como des-
viá-los da fiscalização que a aucto-
ridade administrativa ou sanitaria
entender dever exercer sobre elles.

(b) Vender ou utilizar qualquer
rez que tenha morrido de mal ru
bro, a qual o proprietario é obriga-
do a enterrar profundamente ou
inutilizar por completo por meio do
fogo. :

“—Os proprietarios de suinos
provenientes dos concelhos onde
grassa a doença, não poderão con-
duzilos a feiras e mercados, bem
como à locaes onde haja agglome-
ração de gado da mesma especie,
emquanto durar a epizootia.

 

 

Carteira semanal.

Fazem annos:

No dia 29, o sr. dr, Francisco
Nunes Correia.

No dia 31, a menina Fernanda
Martins de Carvalho.

Estão em Lisboa, o sr. Joaquim
Cyriaco Santos; em Reguengos, o
sr. David Nunes e Silva; em Carna-
pete, a esposa do nosso assignante
de Lisboa, sr. João Nunes.

Estiveram n’esta. villa, a sr.º D.
Guilhermina Barata e dr. Manoel
Ferreira de Mattos Rosa.

Regressou a Pedrogam Pequeno,
a esposa do nosso assignante, sr.
sosé Joaquim da Silva,

Está em Pedrogam Pequeno, com
sua familia, o nosso estimado assi-
gnante de Lisboa, sr. João da Cruz
David e Silva tendo visitado esta
villa no dia 22.

Saiu no dia 20 para a Guria, pa-
ra uso d’aguas, O nosso estimado
assignante, sr. João da Silva Car-
valho.

Terminou a sua formatura em
direito, e tem estado n’esta villa, o
nosso assignante sr. dr. Eduardo Ba-
ptista. ;

Cumprimentamos onovo bacharel.

Teve a sua delivrance a esposa
do nosso assignante sr. João Joa-
quim Branco.

As nossas’ felicitações.
Eee

 

| Conselhos aos lavracores

 

A potassa é uma substancia de
absoluta necessidade para a forma-
ção dos tecidos vegetaes.

A” parte esta essencialissima fun-

cção fisiologica considerada no sen- |

tido mais abstracto, a potassa des-
empenha um papel importantissi-
mo no desenvolvimento dos cereaes.

Em primeiro logar contribue pa-
ra formar um grão grosso e pesad»,
muito rico em materia amilacea,
pois é bem conhecida a influencia da
potassa na formação “dos hidratos

“de carbone (farinha, assucares, etc.)

d’aqui como o faz notar Joulie, os
adubos: potassicos produzem grãos
de maior peso e velume…

A potassa favorece tambem no-
tavelmente a maturação, dá mais
resistencia aos colmos, o que con-
tribue para diminuir as probabilida-
des da acama, impedindo tambem
a invasão da ferrugem, dá tambem
aos cereaes maior resistencia ás gea-
das, as palhas são tambem mais ri-
cas em potassa, motivo este porque,

 

indiretamente, os estrumes tambem
serão mais ricos n’este elemento
nobre, : |

Segundo «Gacola» o trigo absor-
ve com bastante nvidez a potassa,
sendo mesmo considerado como in-
dispensavel para que este cereal se
desenvolva bem.: |

Os meios que temos para forne-
cer a potassa aos terenos são o
«sulfato de potassio» que em geral
contem 5o ºl de potassa pura ou
anhydra, isto é, soluvel na agua, o
resto é constituido por cloreto de
magnesia, cloreto de sodio, sulfato
de cal, etc.

Este elemento convem nos terre-
nos em que não existe a cal. O «clo-
reto de potassio» contem tambem
5o “| de potassa pura anhydra,
sendo o resto constituido por sulfa-
to de magnesia, cloreto de sodio,
cloreto de magnesia.

A «Kainite» é um sal bueto que
se vende tal como sae das minas;
a sua composição é a seguinte:

Cloreto de potassa……. 22,6 fo;
Sulfato de magnesia….. 194º
Cloreto de sodio”… ….. 34,0 4,
Sultatordegcalsepa E o TE ARO
Residuo insoluvel…….. 08 fp
Agua. di CRIE tio to ei ZO DO To

Todos os compostos potassicos
que acabam de ser descriptos são
soluveis na agua e, portanto, podem
immediatamente ser absorvidos!

Se uma vez incorporados na terra
não experimentassem transformação
alguma perder-seiam no sub-solo
arrastados pelas aguas da chuva.

Os saes potassicos logo que são
confiados ao terreno, dissolvem-se
immediatamente ainda mesmo que
elle contenha pouca agua.

Esta solução faz reacção sobre o
carbonato de cal, passando a potas-
sa do sulphato ou do chloreto ao
estado de carbonato. Este: carbona-
to combina-se por sua vez, parte
com o bumus ou materia organica e
outra parte com a argila. Estas com-
binações cedem facilmente a sua
potassa ás plantas mas não á agua,
resultando assim que ella se conser-
va indefinidamente no terreno ao
alcance das raizes, que facilmente a
absorvem. :

Do exposto é facil deprehender-se
que não ha inconvenientes em for-
necer com antecipação a potassa aos
terrenos, sendo até vantajoso.

1.º porque assim a difusão é mais
perfeita. |

2.º empregado q sal potassico na
occasião da sementeira pode se for-
mar uma solução muito concentra-
da que pode impedir a vegetação.

Cardoso Guedes.
ER SO DENEV E S Dmemm

VIVISECÇÃO


«O espirito ou instincto de conser-
vação foi dado ao homem para um
fim providencial, não ha duvida ne-
nhuma, porém a preoccupação de
conservarmos a existencia deve ir até
ao extremo de lhe sacrificarmos ou-
tras vidas que são, como a nossa,
apanagio de , creaturas intelligentes
e dotadas de sensibilidade ?»

Esta pergunta formula-a com to-
“da a opportunidade a Petite Feulle
Humanitaire, baseando-se’no axioma
de que o homem, nada podendo crear,
tambem não deve destruir cousa al-
guma.

O que elle póde é uzar do domi-
nio que disfructa sobre toda a natu-
reza, desde que estribe esse uzo na
equidade, no: descernimento e na
moderação ou, mais simplesmente -—
na justiça.

Desde que este espirito de justiça
é posto de parte, desde que em seu
logar o homem se norteia pela crué-
za, pelo excesso, pela inutilidade, os
actos que se praticam são culpozos,
tenham elles em vista muito emboraora

 

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a conservação da especie humana.

Jnutil esclarecer que é a vivisec-
cão que a folha belga deseja chegar
para condemnál-a. E

E quem ha ahi com sensibilidade
afinada, com uma noção rasoavel de
misericordia e compaixão que a não
condemne ?

x «

Esta pratica abominavel consiste,
segundo o auctor, em o primeiro ad-
venticio, sob o pretexto de servir a
sciencia, lançar mão de um animal
qualquer, cão, gato, cavallo, maca-
co, etc., abril-o vivo, ensanguentado
e ‘palpitante, cortál-o, torhálio a cor-
tar, cozél-o, descozêl-o, injectando-
lhe no organismo substancias vene-
nosas, inocular-lhe doenças terríveis,
medonhas, odiosas, infames sem se
compadecer das torturas da victima,
dos seus gritos, do seu desespero,

deliciando-se. pelo | contrario com

aquella profunda agonia que num da-
do momento suspende para que a
morte se demore e elle possa reco-
meçar depois com socego as mes-
mas odiosas praticas.

E tudo isto sem a precaução de

anesteziar essas pobres victimas ou
então depois de fingir perante o pu-
bico indignado que se insensibiliza-
ram, quando afinal o que se faz é
submettélas á acção do curar, o
qual, roubando-lhes a faculdade de
se mover, lhes conserva intacta a
sua sensibilidade toda.

Sabios de incontestavel mereci-
mento, affirmam depois de tudo is-
to, que a vivisecção não é necessa-
ria aos verdadeiros interesses da hu-
manidade.

Um manifesto contra a vivisecção
publicado por mais de cincoenta me-
dicos francezes disse que dos 14 ou
15 mil cães que todos os annos vão
parar á fourriêre, 4 a 5 mil são
mandados para os laboratorios de
physiologia.

Sabre elles se praticam as mais
crueis experiencias sob o pretexto
de ens nar aos mancebos a arte de
curar os homens e de os preservar
de novas doenças, o que é não só
falso como tambem archi-falso.

Basta considerar o que succede

FOLHETIM

Ruy Pires
IMORS-—VITA
Como se deu e como se não deu o suici-
dio do Sr, Verissimo

(NÇum album da Clorinda)
(Conclusão)

D’um vapôr, ancorado a meio da
bahia e todo oceupado na taréfa de
encher os porões, nenhum auxilio
era licito esperar. Nem os tripulan-
tes me viam cahir ao mar, tão en-
tretidos estavam com a sua faina.

Resolvi, portanto, esperar que a
maré vazasse, antes de realisar o
meu suicidio. Seriam mais umas cin»
co horas de agonia. Mas que fazer
em tal caso? ;

Eis senão quando uma ideia lu-
minosa começa a despontar faguei-
ramente no meu espirito… Yi

E, quanto mais eu meditava n’el- –

la, tanto mais eu pasmava do grau
de desespero a que chegára, tal que
só agora me lembrára do Christo-
vão, do meu grande amigo, Chris-
tovão!

| Voei, portanto, até á casa do Chris-

tevão.
*

– «Que tens, Verissimo? Que torvo
aspecto o teu!»

«Trago O desespero no coração!
D’agui a cinco horas, serei um cada-
ver, morto, já sem vida!»

«Verissimo! Verissimo!» gritou o
Christovão, sacundindo-me. «Tu en-

 

VOZ DO POVO

com a raiva, que faz, ao que se diz;
maior numero de victimas depois
que, para à curar, se lançam no or-
ganismo do homem os seus germens
attenuados.

Jules Bluzet, de Lyon, disse por

seu turno, que a vivisecção era n.es-‘

te nosso tempo uma pratica essen-
cialmente barbara e incompativel
com a nossa civilização, e tanto
mais condemnavel quanto estava de-
monstrado ser tudo quanto ba de
mais inutil.

E o cardeal Manning, arcebispo
de Westminster, declara ser neces-
sario lembrar que, se taes agonias
são indiscutiveis, os resultados são

: absolutamente conjecturaes; certo

alli só ha a infracção ás leis mais
elementares da piedade humana,

*.
Os senhores medicos partidarios
das experiencias em vivo podem ter

muito argumento em que se apoiar,
mas o que de certolhes falta é a le-

gião de opiniões contravias á vivi,

secção que dá força invencível aos
que, como nós, chamam contra el-
la, opiniões tanto mais valiosas
quanto é certo emanarem de homens
eminentes pelo seu saber, suas virtu-
des e sua sensibilidade.

A começar em Celso e a terminar
nas leis de alguns paizes onde ella
já toi mais ou menos absolutamente
prohibida por desnecessaria e cruel…

Luiz Leitão.

” ANNUNCIOS

Comarca da Certã
1.º officio

Pelo Juizo de Direito desta co-
marca e cartorio do escrivão abaixo
assignado, nos autos civeis de acção
ordinaria para O fim de ser declara-
da nulla e-de nenhum effeito a es-
criptura de doação de 24 de julho
de 1906, em que são auctores, João
Raymundo e sua mulher Maria Vi:
cencia, residentes no logar do Valle
dos- Lagos, freguezia de Sernache
do Bom Jardim, d’esta comarca,
doadores n’aquella escriptura, e réo,
José Jorge dos Santos, solteiro, re-

 

lougueceste?» «Ah! Christovão! Não |

sei a que acáso devo estar com vi-
da! Não sei? Minto. Devo-o a ti, á
lembrança da tua amizade que, no
momento derradeiro, me acudiu á
mente, como uma carícia, como um
allivio! Venho pedir-te a vida; que-
rido amigo! De pouco depende isso.
Mas esse pequeno sacrificio teu se-
rá bastante, talvez, para me varrer
do espirito a allucinação, que me ar-
rasta para o suicidio !»

«’Tranquilliza-te ! Socega! Fizeste
bem em não duvidar de mim. Se o
sacrifício é tão insignificante, como
dizes,—grande que elle fosse! —por-
que é que não havia eu de restituir
a vida ao meu querido Verissimo ?
Fala, amigo! Entorna todas as tuas
maguas no meu coração! Fala !»

Coste então, soluçando, a
historia da minha affeição pela Gui-
da.

«E ella ama-te ?» perguntou elle.

«Com delirio !» respondi.

«O que é, então, que se oppõe
ao vosso casamento ?»

«O azango! Sempre o maldito
azango !»

«Queres que vá pedir a pequena
ao pae?»

«Inutil! Não consentiria elle !»

«Em que te posso servir, então?»

aDigo-t’o já. Quer fosse eu, quer

fosse outrem falar ao pae da Gui-

da, tenho quasi a certeza de que
elle não assentiria. Tudo questão
d’uma miseria !

Mas tu bem sabes que, para cer-
ta gente, coisas insignificantes attin-
gem proporções enormes… Pois

 

sidente em parte incerta, tendo sido
o seu ultimo domicilo na residencia
dos auctores, e que foi donatario na já
citada escriptura de doação, correm
editos da trinta dias a contar da se-
gunda e ultima publicação do an-
nuncio, citando o réo, dito José Jor-
ge dos Santos, para na segunda au-
diencia d’este juizo, depois de findo
o prazo dos editos, vêr accusar esta

sua’citação e assignar-se-lhe o prazo,

de trez audiencias para contestar a
mencionada acção e seguir os seus
devidos termos, até final, sob pena
de seguir á sua revelia até que se faça
representar ou até decisão final.
As audiencias ordinarias no juizo
de Direito d’esta comarca fazem-se
no respectivo tribunal em todas as
segundas e quintas feiras de cada
semana, não sendo feriados porque
sendo-o se fazem nos dias immedia-
tos se forem uteis.
Certã, 10 de agosto de 1912
O escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Venfiquei a exactidão
Juiz de Direito
2 / Sanches Rollão 2

 

+ .

Amnnuncio

Pelo: Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã é cartorio do escrivão
David, vão á praça para serem ven-

“didos em hasta publica no dia 8 do
proximo mez de Setembro pelas 11
boras, e pelo maior lanço oiferecido
acima da liquidação, os bens seguin-
tes.

O dominio util d’um praso an-
nualmente foreiro aos herdeiros de
José Pires de Mendes, da Certã, em
33′,860 de trigo; constituido nas se-
guintes glebas:

1.:—Uma courella de matto com
oliveiras e outras arvores de fructo e
terra de cultara, sita’ao Valle das
Uchas ou Fonte Chão;

2º—Uma courella de matto com
pinheiros no sitio do Valle das Uchas;

3.º Uma courella com oliveiras
e testada de matto no sítio do Valle
das Uchas. ;

Foi liquidado pelo sr. contador na
quantia de vinte e oito mil novecen-
tos e oitenta réis (28:pg8o).

O dominio util d’um prazo forei-

 

bem. De concertos de calçado, de-
vo a esse homem uns seis mil réis.
Se lh’os pagasse, era quasi certo
que elle me daria a filha. Christovão!
Meu amigo! Leva esses reles seis
mil réis a homem tão cru e fica cer-
to de que compras com elles a feli-
cidade do teu amigo !»

E desatei em copioso pranto.

Christovão, entretanto, meditava.
Decorrido algum tempo, perguntou-
me:

«Com que, então, o teu casamen-
to com a Guida depende de eu pa-
gar ao pae esses seis mil réis?»

«Sim, Christovão.»

“«Acredito agora no azango em
que me falaste… Esse casamento
é impossivel !»

«Impossivel? Pelo que?» ululei
eu.

«Quatro vezes mais do que tu
devo eu ao pae da Guida !»

*

Passado um anno, encontrei, cer-
to dia, o Christovão.

«O’ Verissimo !»

«O? Christovão !»

E cahimos nos braços um do ou-
tro.

contrar! Já vejo que te não mataste »

«Pelo contrario. Consegui, em-
fim, matar-me.»

«(Gomo ? Palavra que te não com-
prehendo !»

«Como? perguntas tu. Casando-
me.»

«Com quem ?»

«Com uma mulher,»

s

«Como folgo de te tornar a en-

 

ro annualmente a José Pedro Ra-
malhosa, da Certã, em 108.352 de
pão meado, trigo e centeio e um
frango, constituido nas seguintes glé-
bas: :

1.2—Um predio rustico de cultu-
ra com videiras, oliveiras e mais ar-
vores de fructo, sito á Fonte do Chão;

2*-—Uma morada de casas com
uma pequena horta pegada e seus
logradouros, no logar da Passaria,

Foi liquidado pelo sr. contador na
quantia de duzentos e cinco mil du-
zentos e quarenta réis (205240)

Estes bens foram penhorados na
execução por custas e sellos que o
Ministerio Publico move contra Ma-
ria Antonia, visva de José Bernar-
do, do logar da Passaria, desta fre-
guezia e Comarca da Certã, pela
quantia de trinta e oito mil trezen-
tos e doze réis.

Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos, nos termos
da lei, :

Certã, 15 de agosto. de 1912.

O escrivão —
Adrião Moraes David

Verifiquei a exactidão

O Juiz de Direito
Sanches Rollão 1

“ANNUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comarca
da Certã e cartorio do quarto officio,
correm editos de trinta dias, a con-
tar da segunda e ultima publicação
deste no «Diario do Governo» ci-
tando o. interessado Antonio Lopes,
maior, ausente em parte incerta, fó-
ra da nação, para todos os termos
até final do inventario orphanologi-
co a que se procede por obito de
Manuel. Antonio, morador que foi
no logar do Caniçal Cimeiro, fregue-
zia de Proença-a-Nova, ‘ d’esta Co-
marca, e em que é inventariante a
sua viuva Joaquina Maria, residente

 

‘ n’aqueile mesmo logar,

ertã, 2 de agosto de 1912.
O Escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito,
2 Sanches Rollão 2

«Com a Guida, decerto. ..?»

«Não. Com outra.»

«E” ella bonita ?»

«Dizem que, quando nova, fôra
uma belleza,»

«Então não é nova ?»

«Sessenta e cinco annos d’eda-
dept»

«Que espiga!»

«Mas possue quasi que outros tan-
tos contos de réis de dote.»

zQue anjo!»

«Pois, desde esse acontecimento,
morri para o mundo. Mas deixa-me
dizer-te que, depois que morri, ou;
antes, depois que administro as ha-
veres de minha mulher, é que come-
cei a amar à vida. -.»

Ahi tens, Clorinda, as informa-
ções que o pobre Verissimo me deu.

*

Agora o pensamento:

Eu reputo-o. original, muito em-
bora o sacristão de S. Bento me af-
firme télo já ouvido a um bojudo
prégador. Mas eu não acredito no
homem. Aquillo é inveja. Devo tam-
bem informar-te de que—especie de
gravidez cerebral—antes de dar á
luz esse pensamento, a minha cabe-
ça, como: a do Verissimo, tambem
inchou.

Ahi vae ‘essa obra—prima do pen-
samento que, com as suas apparen-
cias de paradoxo, me ha de levar á
posteridade :

A. vida só começa, ás vezes, de-
pois que se morre.

Teu primo
“Ruy Pires,u primo
“Ruy Pires,

 

@@@ 4 @@@

 

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