Voz do Povo nº93 08-09-1912

@@@ 1 @@@

 

í

2.º Anno
DIRECTOR

Administrador |
ZEPHERINO LUCAS

Editor

* Angusto Rodrigues

Certa, 8 de setembro de 1912

 

Pa Pe

 

N.º 93

 

Luiz Domingues da Silva Dias

T TE

VOZ DO POVO

 

Assighaturas

Anno…… 19200. Semestre…

Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

Boo rs. ‘
Para o Brazil. ……. 5ipooo réis (fracos)

 

 

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

 

 

 

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha,…. 30 rs,
. N’outro logar, preco convencional

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

Modos de ver
A — ae —

Por esse paiz fóra, muitos velhos
republicanos, e muitos mais indif-
ferentes, se retráem, obstinadamen-
te a fazer parte dos partidos, fugin-
do, em absoluto, a pretexto de coi-
sas mil sem bases solidas a valori-
sar a | sua indiferença; e sem, se
quer, razão de, aparente verdade. a
explicar o facto, de intervir nas.col-
sas publicas.

Os indifferentes, porque já o eram
antes de 5 d’outubro, continuando
no commodismo pacato do deixar
correr, não tendo direito a censu
rar os delapidadores relapsos da fa-
zenda publica, no velho regime,
os seus desmandos, a sua rapacida-
de, e os seus crimes; por egual lhes ‘
falta a auctoridade para julgar dos
homens da Republica, da sua acção,
da sua capacidade e da sua obra,

Os indiferentes, incredulos da
regeneração da Patria Portugueza
pelo regime tombado, que nem a
dedicação dos seus melhores servi-
dores fortaleceu, nem o tradiciona-
lismo de seculos aguentou; os indif-
ferentes, continuando incredulos e
scepticos, contribuem, sem querer,
para a manutenção do statu quo an-
te-——a mesma vida parada, a mes-
ma apathia, alheios aos costumes,
sem influencia na administração po-
litico-economica da Republica, fa-
lhos de todas as iniciativas e sem
interesses até: á falta. de fiscalisa-
ção, no bom ou mau andamento dos,
negocios publicos.

Enfermou o regime monarchico
e Sossobrou, exactamente pela in-
credulidade e desapego do maior
numero ávida nacional, deixando
de integrar-se nos» partidos e de
contribuir com a sua intelligencia
e com o seu esforço para o desen-
volvimento ‘da riqueza pública ?

Se assim é, para os! que crêem
que o regime monarchico cahiu por
motivo dos homens e não pelo seu
proprio: motivo, razão temós para
chamar a intervir nos destinos da
Republica, integrando-se nos parti-
dos, todos os bons e todos os ho-
nestos que amam a liberdade, a in-
dependencia ea autonomia da terra
e da Patria Portugueza, visto que
Patria e Republica teem indestructi-
velmente a mesma significação e in-
Separavelmente. o mesmo destino.

Quem são os indiferentes ?

Não pode a Republica pretender
desvendar o mysterio da sua passi-
vidade’ politica senão: para os cha-
mar para O seu seio, pedindo-lhes
a sua cooperação; e se os homens
que dirigem os partidos tivessem
sido um pouco mais cortezes nas
suas apreciações para os que, aba-
lados na sua dormencia, acordaram,
sacudidos pelo troar dos canhões
revolucionarios, dispostos a conhe-
cer e a trilhar o caminho que con-
duz ao altar, onde prestamos o
culto do trabalho, da paz e da li-
berdade, outro estaria sendo o nos-
so desafogo econômico-financeiro, e
outra, por egual, estaria sendo a

 

conducta de estranhos: para com-

nosco e a nossa propria conducta.

Um pouco de respeito mutuo é
meio caminho andado, se é tempo
de o poder andar.

A Republica, feita para os por-
tuguezes, deve aceitar a collabora-
ção de todos os portuguezes, dando
a cada qual o logar que lhe compe-
tir na medida da sua capacidade e
dos seus meritos.

E se as portas dos centros onde
pontificam os supremos architectos
da Republica foramyforçadas para
dar entrada, sem reparos, a tantos
filiados com responsabilidades nos
crimes da monarchia, porque não
as abrir, expontaneamente, áquelles

ue, por não terem responsabilida-
es, devemos chamar para collabo-
rar comnosco e trabalhar conosco?

Por mim, acceito, quero e estimo
a collaboração dos que vierem cheios
de, fé e de boas intenções, sem in-
quirir d’onde veem e sem perguntar
a que veem. :

Primeiro, porque a sua fé no re-
gime, pautará a sua acção.

Segundo, porque as suas boas in-
tenções ‘serão penhor seguro da nos-
sa tranquilidade, sem excluir, está
claro, para os suspeitosos em qual-
quer campo, a fiscalisação e a vigi-
lancia, É

Voltando agora os olhos para os
velhos republicanos não filiados, nem
dispostos a fazêl-o, sinto, eu sei cer-
to constrangimento em classificar de
commoda e egoista a sua situação,
não vá alguem suspeitar que lhe cha-
mo commoda porque podem fallar
de tudo e lhe chamo egoista porque
não provem fazer nada.

Pois é verdade! Não é commodo
nem’ egoista, é apenas independen-
te, dizem, já que não partilham das
alegrias que se sentem pelo bem
que se pratica, e já, tambem, por-
que não sentem as dôres que tortu-
ram pelo mal que se produz.

Não posso comprehender, no mo-
mento “actual, velhos republicanos
independeutes dentro do regime re-
publicano,

Uma: unidade politica: isolada’e
valorisada pelo-seu talento, pela sua
illustração: e conhecimentos varios
do saber humano, desvalorisa-se po-
liticamente, por isso mesmo que é
isolada.

Muitas unidades da mesma espe-
cié, de vida absolutamente autono-
ma e independente, soffrem da mes-
ma desvalorisação pelo mesmissimo
principio.

Se se agregam, deixam de ser in-
dependentes no sentido lato da pala-
vra, visto subordinarem pensamen-
tos, ideias, cúhcepções, etc,, ao cri-
terio e “discussão dos outros, mol-
dando, ou por sinthese, ou por ana-
lyse scientificamente demonstrada,
n’uma fórmula unica, a resultante
de todo um trabalho commum.

– Para a conquista da verdade, per-

de, por ventura, alguem, pelo facto
de se agregar, alguma parte da sua
individualidade livre?

Se perde, a unidade deixa de-ser
uma força, e a liberdade tem, pelo
mundo fóra, na organisação dos par-
tidos, o inimigo mais poderoso, mais
forte e mais dissolvente.

Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

!

 

Não é crivel, pois, que, organisa-
dos os partidos à custa da reunião
dos homens em volta de um estatu-
to ou de um programma scientifica-
mente realisavel, moderno, social,
tendente à promulgação de todas as
liberdades e à conquista de todos
os. direitos, não é crivel que para
tal, os mesmos homens commettam
a loucura de alienar toda, ou sómen-
te uma parte da sua liberdade.

Isto como argumento para calar
no animo e desannuviar o espirito
dos que, julgando-se bem com a con-
sciencia, adoptam como princípio da
sua neutralidade esta especie de…
hermaphroditismo politico.

Quanto aos outros, velhos repu-

* blicanos que se não filiam porque a

Republica falhou, não tendo cons-
truido. estradas, pontes, canaes, ir-
rigações, portos: por não ter aber-
to todas. as escolas e fechado todas
as tabernas; por não ter fornecido
pão, luz, ar e agua a toda a mise-
ria, faltando os propagandistas á sua
palavra e os dirigentes ás suas pro-
messas; a esses tenho eu vontade
de perguntar-lhes se esperam a res-
taúração monarchica para satisfazer
as suas e as nossas aspirações, ou
se pensam, que: as dfficuldades do
Estado e as miserias da Patria, le-
gados do velho regime, são coisas
que se transformem em riqueza a
espalhar, sómente pela fixação d’um

regime de moralidade, novo, quan- :

do esse regime, com menos de dois
annos de existencia, têm vivido vida
difficil, attribulada-e tormentosa, no
meio de convulsões sem numero e
de perturbações sem conto, inicia-
das umas pela ancía desmedida de
reivindicar desordenadamente direi-
tos, e fomentadas outras pelo falso
atriotismo de loucos aô serviço de

Bindidos E

Aresta Branco,

——T RAR

Reunião politica

Em casa do illustre almirente e
senador da Republica, Tasso de Fi-
gueiredo, e a seu convite, realisou-
se no dia 2 do corrente, uma re-
união conjuncta dos membros effe-
ctivos e substitutos das Commissões
Municipal e Parochial da Certã, com

| a assistencia do nosso dedicado: pa-

tricio, . senador Martins | Cardoso.
Tanto este como o: sr. almirante
Tasso de Figueiredo exposeram o
resumo dos seus trabalhos como re-
presentantes do círculo de que a

Certã faz parte, accrescentando o.

segundo diversas e ponderosas con-
siderações sobre: organisação parti-
daria e expondo com clareza e isen-
cão o programma da União Repu-
blicana. j

O sr. Martins. Cardoso, falando
em. seguida,: mostrou a sua concor-
dancia com as opiniões que acaba-
vam de ser expostas, apresentando
detalhadamente as suas ideia sobre
a organisação partidaria.

Ficou estabelecido que brevemen-
te se proceda á organisação da União
Republicana em todo o concelho,
trocando-se sobre esse assumpto é
outros, diversas impressões, por em-
tre o maior enthusiasmo,

 

Guarda Republicana
Festa da bandeira

Promovida pelo sargento coman-
dante ‘ da força aquartelada: nesta
villa, ‘sr. Mariano, realisou-se no dia
1 do corrente, pelas 12 horas, a-fes- «
ta da inauguração da bandeira.

A’s 11 4/2 horas formou a força
na frente do quartel, na, Avenida
Baima: de Bastos; entre a numero-
sa assistencia que aguardava a apre-
sentação: da bandeira, lembra-nos
ter visto os srs.: senadores Martins
Cardoso e Tasso de Figueiredo, dr.
José Carlos Ehrhardt, Gustavo Bar-
tholo, José da Gloria Lopes Barata,
Zeferino Lucas, Luiz. Domingues,
Antonio Nunes de Figueiredo, Joa-
quim Pedroso Barata dos Reis, Ma-
nuel; Duarte Milheiro, “Torres Car-
neiro, dr. Bernardo Ferreira: de Mat-
tos, dr: Francisco Nunes: Correia,
Francisco Moura, Adrião David, Al-
berto Tasso de Figueiredo, Fernan-
do Martins Farinha, Albano Ricardo
Matheus | Ferreira, | Maximo. Pires
Franco, Augusto. Justino Rossi, Jo-
sé Belchior da. Cruz, José Nunes €
Silva, Luciano Monteiro, “Eusebio
do Rosario, A. Guerra, Accacio Ma-
cedo, Hermano Marinha, João Mo-
reira, Rogerio Ehrhardt, Annibal
Correia, Olimpio Craveiro, Cardo-
zo Guedes, João d’Oliveira Xavier,
representando o pessoal dos impos-
tos, guarda fiscal representando a
columna volante da ronda da Com-
panhia dos Tabacos, cantoneiros,
etc;

Ao ser içada a bandeira a guarda
apresentou armas e a Sociedade
«Patriota Certaginense» executou a
«Portugueza», sendo queimados mui-
tos foguetes,

Em seguida o sr. dr. José Car-
los Ehrhardt convidou o publico a
entrar no quartel que primava pelo
acceio e boa ordem em que tudo se
encontrava, honrando assim o com-
mandante da força. Na caserna fez

uso da palavra o sr. dr. Ehrhardt

ue n’um curto discurso diz que o
acto hoje celebrado da inauguração
da bandeira-deve -deixar-no-espirito
de todos perduravel recordação.
“A vinda. da guarda «republicana
era necessaria não só como um me-
lhoramento e engrandecimento d’es-
ta terra, mas tainbem como mante-
nedora do respeito pela propriedade
alheia, se temos direitos tambem tê-
mos deveres a cumprir; a missão ‘é
espinhosa mas confia na competen-
cia do sargento commandante, de
quem tem as melhores informações,
para o cabal desempenho da missão
que lhe está confiada. Estabelece
ainda um paralelo entre o estado
decadente do paiz antes de 5 d’ou-
tubro de ig1o é o resurgimento das
forças vivas do paiz após essa data.

Termina saudando a guarda re-
publicana, na pessoa do seu com-
mandante, e erguendo vivas á Pa-
tria, Liberdade e Republica, que
foram entusiasticamente correspon-
didos. À

Em seguida fez uso da palavra o
senador sr. almirante Tasso de Fi-
gueiredo, que faz a saudação á ban-

TT ÁNATIT A XTATIT A XT

 

@@@ 2 @@@

 

deira explicando o que ellaisimboli-

sa; termiba elevando vivas á Patria, |

ao Exercito e à Republica. À
Usou depois da palavra o sr. dr.
Francisco Nunes Correia n’um fluen-
te discurso, refere-se à i
ae “O a
esse em ema sagrado ql
devem respeitar porque representa
a Patria, a familia; o torrão que nos
foi berço. Fala em nome da Justiça
e da Liberdade; conclue levantando
vivas á Liberdade, á Republica e à
Patria. ;

 

Fez ainda uso da palavra osr..

dr. Bernardo de Martos; descreve à

comoção que experimentou ao assis-,

tira esta entusiastica festa; fazia
evocação do.que foi.o passado gran-
de “e glorioso! de: Portugal atravez
os seculos e com vehemente enthu-
siasmo descreve: as côresida nossa
bandeira. Sauda os heroes de Cha-
ves, a Patria e a Republica.
Ainda’o sénador Martins Cardo-
zo, que se lhe segue no úso da pa-

 

– lavra, diz associar-se á festa de hoje,

que se não deve confundir a guarda
republicana” com’a guarda ‘ munici-
pal; refere-se, com palavras elogio-
sas ao sargento Mariano, é termina
levantando vivas á Patria, Presiden-
te da Republica, ‘ Republica e Ad:
ministrador do Concelho, que, co-

mo os anteriores, foram enthusiasti- |

camente ‘correspondidos.

O sargento Mariano agradecendo
a todos’os oradores € á assistencia,
diz ser melindrosa a missão da guar-
daa seu cargo, mas que saberá,
tanto elle como os seus homens,
honrar:a bandeira da sua Patria e
fazer cumprir todas as determina:
ções do regulamento da guarda. Pe-
de para que o acompanhem ‘nos’vi-
vas á Patria e à Republica, que fo
ram correspondidos | calorosamente,

Em seguida passou-se a visita ao
quartel que ficou franqueado ao pu-
blico até ao pôr do sol.

SUBSCRIPÇÃO

para a construcção d’um edificio pa
ra:Club e Theatro, na Certá

— Transporte….
Joaquim Pires Mendes
—Lisboa..:…. .. 6ogooo

João da Cruz D. e Silva

 

DEI SD Dae apoio 208000
Ahtonio da Costa—Lis-
DOR ie e a io np q 158000
Antonio Antunes da Cos-
ta—Lisboa……. E 108000
Somma. 2:98 1$980

1

A. Commissão, receiando
qualquer falta, agradece, por
este meio, todos os donativos
subscriptos.

O Presidente,

A. Sanches Rollão.
encarece rr

Caixa Economica Postal

No dia 2 de setembro começou a
funccionar esta caixa, cuja séde é
na Thesouraria da Administração
Geral dos Correios e Telegraphos,
em Lisboa na rua de S. José, 10.

Nas provincias, podem fazer-se os
depositos em todas as estações tele-
grafo-postaes das sédes:de concelho.

juro é des3 por cento ao anno.

—A Caixa Economica Postal, foi
creada por decreto de 24 de Maio
de 1911, tem por fim propagar e
estimular o princípio da economia,
levando o eficito benefico das suas
operações até ás, povoações mais
longiquas e de menor importancia,
proporcionando ao publico em ge-
ral e, em especial, ás classes menos
abastadas, um meio facil e seguro
de amealhar as mais insignificantes
quantias e tornal-as productivas,
constituindo por esta forma, quasi
sem sacrifício, um pequeno capital,

O Estado é responsavel pelas

2:8768980 |

 

VOZ:’DO POVO!

importancias depositadas na Caixa,

Economica Postal.

—O deposito minimo é de 200
réis no continente e Madeira, e 250
réis (moeda insulana) nos Açores.

Não são permittidas fracções de |

froo réis. WEAR N

— Acceitam-se tambem depositos
em sellos postaes das taxas de 5 a
25 réis, afixados em- boletins que
são fornecidos gratuitamente em to-
das as estações. Cada boletim não
pode comportar mais de 200 réis
em estampilhas, no continente e Ma-
deira, e 250 réis nos Acores.

—Os depositos “effectuados por |

particulares ou firmas commerciaes
vencendo juro, não podem exceder
a 1:0008000 réis por anno, 3:0008000
réis na totalidade:

— As associações de soccorros mu-
tuos é outras entidades moraes, po-
dem “depositar, vencendo juro, até
3:000:000 réis por ano, ou 5:0008000
réis na totalidade. 4

— São permitidos, tanto a parti-
culares como a sociedades ou asso-
ciações, depositos superiores às ci-
tadas quantias, mas não vencerão
juro. 3

-—No fim de cada anno economi-
co o juro vencido e não recebido, é
capitalisado, começando desde então
a render juro.

–As mulheres casadas podem

pedir cadernetas de fazer depositos |

sem auctorisação dos maridos.
— Aos menores tambem é permet-

tido pedir cadernetas e fazer depo- |
tos, sem carecerem de auctorisação |

de seus paes ou iutores; não po-
dem, porém, fazer saques se não
tendo mais de sete annos de edade.
—Nas estações telegrapho postaes
dão-se todos os esclarecimentos.

e

FACTOS E BOATOS

 

 

“Martins Cardoso ‘

Retirou para Lisboa, no dia 3 do |

corrente, depois de alguns dias, de

demora n’esta villa, este nosso esti: |

mado patrício e ilustre Senador. da

Republica. A! sua sahida assistiram |

muitos dos seus amigos.
== O00C——
«Imparcial»

Sahiu o 1.º numero d’este nosso |

estimado collega, que começou a pu-
blicar-se em Castello Branco, sob a
direcção do sr. A. Antunes Basilio.
Agradecendo a sua visita, deseja,
mos-lhe longa vida.
à me CIO ———
Tambem recebemos e agradece-
mos a visita dos nossoscollegas A
Portugueza, O Ecco de Reguengos e
OQ Cidadão.
=== DOGOE— —
J. Antunes Pinto

Este nósso estimado assignante
acaba de ser nomeado director da
Escola de Medicina Veterinaria.

Dada à sua alta competencia, mui-
to terá a lucrar com tão justa nomea-
ção aquélle estabelecimento.

gas Mhoninantà so
Escolas Moveis

A pedido da commissão; auxiliar
deste concelho, devem ser instala-
das, em um de outubro, missõesno
logar do: Amioso, desta freguezia, e
no do Pampinhal, da freguezia de
Sernache do Bomjardim.

Do esco c>—-=+—
Caixa Economica Portugueza

Já foram, enviadas a todas as de-
legações da Caixa Economica Por-
tugueza, criadas | posteriormente
proclamação da Republica, as rela-
ções dos juros capitalisados em 30
de junho ultimo, na importancia de
2722558277 réis, ficando o saldo n’es-
sa data elevado a 1 030:3708700 réis.
Em julho findo aquellas delegações
tiveram de entrada a quantia de réis

 

272:8378783 e de sahida 197:9658428
“réis, havendo, portanto, um saldo de
74:8728355 réis, que addicionado ao
do- mez anterior perfaz o total de
1.105:6438055.

– —Foram criadas mais 27 delega-

“ções da Caixa Economica Portugue-

Za,
«OG ———

– Reforma do, kalendario .
Deve reunir-se brevemente,emGe-

nebra, uma conferencia internacional

para a reforma do kalendario, cons-
tando que se projecta estabelecer o

anno de treze; mezes; intercalando o |
novo mez, denominado Solar, entre |

julho e agosto. Cada mez terá, pois,
quatro. semanas, cada semana sete
dias, é o anno trezentos e sessenta
e» quatro dias e mais um, chamado
«d’anno novo», intercalado entre 28
de dezembro e;1 de janeiro, o qual
não. fará parte nem do mez nem da
semana.

im

 

Foi provido definitivamente na es-
cola do Castello, o sr. Antonio da
Silva Ribeiro. ;

Sis agia

Musica

A Patriota Certaginense tocou na
Praça da Republica, no dia 1, das
20 ás 22 horas, sendo ouvída com
geral agrado por grande assistencia,
para, o que muito Eoncorre a habil
regencia do sr. José Queiroz.

e «ICO OC
Sarau

Está dispertando grande, enthu-
siasmo o sarau que se ha de realisar,
no dia 15, a favor da construcção
do club e teatro, d’esta villa. |

Codigo de posturas

O sr. dr, Ramos Preto, de Cas-
tello Branco, tomou a iniciativa de
organisar um Codigo de Posturas
que possa adaptar-se a todos os con-
celhos do nosso districto. ;

Consta-nos que este illustre advo-
gado, já em outubro proximo, apre-
sentará n’uma das sessões da Com-
missão, Districtal, de que faz parte,
o projecto a que nos referimos.
a Ei

Falleceu em Cardigos a sr.” D, Ma-
ria do Rosario Silva Dias, esposa do
sr. Francisco da Silva Dias e cunha-
da do sr. Luiz da Silva, Dias.

As nossas condolencias.

DOC

Registo Civil

O movimento de registos de 28
de agosto a-4 do corrente no conce;
lho foi; |
Nascimentos
Obitas 17. unjállo

 

 

 

“Pela Camara
Sessão de 4

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas, e assistencia dos srs. Luiz
Domingues e Antoniô Nunes de Fi-
gueiredo teve logar a reunião da
Commissão Municipal Administrati-
va. :
Lida ‘e approvada a acta-da-ses-
são anterior foi presente:

«=Officio n.º 194 do Govenno Ci
vil, chamando a attenção da Camara
para o artigo 11.º e $ unico do De-
creto de’ 13: de Março de 1gr1. À
Camara resolveu que se respondes-
se que apezar da sua boa? vontade
não podem instalar a Biblioteca
por falta de recursos. :

=-Officio n.º 197 de 31 de agosto
do Governo Civil devolvendo a nota
que acompanhou o oficio n.º gr
desta Camara.

Da nota devolvida pelo Governo
Civil depois de conferidas as guias
de depositos. para fundos de viação
e fundos d’emprestimos municipaes,
e pela conferencia vê-se que os de-

 

positos. foram bem feitos, resolven-

“do a Camara se officie 4 Caixa Ge-

ral de Depositos dizendo-lhe que o
lapso se deu n’aquella caixa e não
pode” acceitar o alvitre no indicado
officio, devendo pois fazer o devido

estorno.

—Officio n.º 26:/daRepartição de
Finanças do concelho enviando uma
relação do pessoal d’aqhella reparti-
cão. Inteirada, mandando-se archi-
var. , :
=Offício n.º 515 da Caixa Geral
de Depositos: participando o saldo
existente na-conta de fundos de via-
ção em “30 de junho do corrente e
os juros. Inteirada. PR

—Circular n.º 10 de 10 de agosto.
Preceituando “o, art.º 30 S.2-qui
camaras fixem’ quães os estabeleci-
mentos que podem aferir os pêsos e
medidas de 5 em 5 annos, devendo
ser posta essa fixação em postura.

A ‘camara não acha razão para ex-
cluir qualquer: estabelecimento da
aferição annual que é de usono con-
celho, e n’este sentido se deve res-
ponder. H

—Um requerimento deJoão Lopes,
da’ Codiceira, pedindo que sob pro-
posta da junta de paroguia da Cer-
tã lhe seja passado um attestado de
pobreza. A Camara attestou que o
requerente é pobre.

—Telegramma da Direcção do
Mercado Central de Productos Agri-
colas perguntando se hã escassez
de centeio. Respondeu-se que actual-
mente não há escassez d’este cereal.

— Circular n.º 230 de 28 d’Agos-
to, findo, do Governo Civil, acerca
do descanço semanal. A Camara
respondeu que elaborou em tempo
competente o seu regulamento e
enviou copia á administração do con-
celho em 7 d’Abril de 1911.

— Oficio n.º 130 do Director do
Collegio das Missões Ultramarinas.
Inteirada. :

“”Compareceu Antonio Nunes Fir-
mino, da Certã e pediu lrcença pa-
ra armar andaimes no Beco da Sus-
pensa para caiar a sua casa. A Ca-
mara mandou passar a competente
licença.

‘=0 sr. Presidente comunicou

achar-se concluida a installação do
quartel da guarda republicana,
– A camara mandou satisfazer a res-
pectiva importancia assim como a
renda da casa pelos mezes de agos-
to, setembro e outubro.

 

Ro eee e Re

Carteira semanal |

Faz annos, no dia’12,0 sr. dr.
Ernesto Marinha. e
Está n’esta vila, com seus sobri-
nhos Antonio e Alfredo, a sr.“ D,
Maria Carolina Mendonça David,

Depois: de pequena demoran’esta
villa, saiu para: Cabo Verde, o sr.
dr, Antonio de Mendonça David. :

‘Sairam: | para o Salgueiro as sr.
D. Isabel Frazão e D. Beatriz e D.
Piedade Gamboa; para Algés, a sp;
D. Conceição Batista; parava Guar-
da, o sr. João «d’Albuquerque; para
a Figueira da Foz, os srs. Joaquim
Thomaz e familia, e Carlos Alberto
da Rocha, secretario de finanças em
Proença-a-Nova e familia; para’Tho-
mar, o sr. Olimpio Craveiro; para
a Barca, Ramalhos, o:sr; Fructuoso
Pires e familia e para Entre-os-Rios,
o’sr. Antonio da Gosta.

De regresso d’Africa, esteve n’es-
ta villa, o nosso assignante sr. José
Antunes.

Saiu, em viagem: commercial o
sr. Luiz da Silva Dias. e

“Regressou a esta villa o nosso as-
signante, st. Manuel Ramos,anuel Ramos,

 

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VOZ DO Povo .

 

 

Estão: n’esta villa, o menino Rui
de Figueiredo; em Lisboa, o sr.
Antonio Alves Garcia; no: Casal dos
Bufos, Pedrogam . Pequeno, o sp.

Aurelio Lopes Antunes, em. Alyaro »

os nossos assignantes de Lisboa,
os srs. Augusto e João Mateus. |
: ET Ee palio
Teem decorrido animadissimas as
reuniões quizenaes do Gremio Cer-
tapinense,

 

 

N’alguns concelhos do pais já se
procede à vindima, é portanto ago-
ra occasião de principiar a cuidar
do. vasilhame que em geral depois
de» despejado se abandona para só
ser cuidado na epoca propria, prati-
ca esta pouco lonvavel pelos muitos
enconvenientes que apresenta:

Em geral o vasilhame mal cuida-
do ganha o cheiro a bafio, bolôr,
podre, Btes |.

Quando se trata do cheiro a azê-
do, uma; simples lavagem com 500
grammas de carbonato de soda dis
solvido em dés ou doze litros d’agua
a ferver, lançado tudo para dentro
da pipa é“esta muito bem vasculhe-
jada, e em seguida lavada com agua
fria limpida até que a agua saia per-
feitamente clara é sufficiente pratica,
devendo no entanto a; vasilha ficar
despostigada e depois de bem secca
deve ser sulfurada, com o sulfurador
de preferencia ao sistema da mécha
que temos inconvenientes de poder
communicar ao vinho o gosto a en-
xotre, ou a ovos pôdres.

Se a’vasilha tem o cheiro a mô-
fo, bafio e bolôr, o tratamento con-
siste em ser muito bem lavada com
uma escova de piassaba e uma so-
lução concentrada de cloreto de cal,
depois desta lavagem póde e deve
ser-lhe dado ainda um suadouro com
o carbonato de. sodio, seguindo-se:
lhe de testo o iratamento das lava-
gens e da sulfuração.

Se a vasilha tem o cheiro a pôdre
é necessario empregar o tratamento
do acido sulfurico-cem grammas
para cada pipa—é necessario toda a
cautela n’este tratamento por ser pe-
rigoso. ie

E’ pratica frequente tambem o bur-
rifarem internamente com aguarden-
te ou-alçool, as vasilhas e rapida-
mente lançar-lhes fogo empostigan-
do-as; tambem requer muita pratica
este trabalho. 3

Boa: pratica “é itambem o lançar

dentro da vasilha um almude de vi-
nho bem quente e vasculhejar a vasi-
lha, isto antes de receber o môsto,
havendo até quem use empregar do
proprio môsto, que; a vasilha vae re-
ceber. pico | a
Cardoso Guedes.
er pre
Chronicas tripeiras
Ip
Da gula e da temperança

(A João Moreira Ferreira)

 

A necessidade da alimentação data

da apparição do primeiro corpo or-,

ganisado.

Vegetal ou animal, ao apparecer,
no seio liquido. das aguas;oprimei-
ro esboço da sua organisação, sur-
giu logo com elle, a precisão jna-
diavel de ir beber principios nutrien-
tes ao meio em que essa existencia
se desenvolvia.

Desde tal estádio primordial da
«vida, que se apresenta, bem nitida,
bem imperiosa, essa necessidade
organica da nutrição.

esde o fungo até ao cedro, des-
de a amiba á gromia, desde a trilo-
bite ao mamifero, a nutrição faz-se
sempre e executa-se por maneira,
ou origem diversa.

Em quanto que os individuos do
reino vegetal se contentam com os

talissimo.

 

principios mineraes do solo, das
aguas, ou do ar, os de especie ani-
mal, a mais do que alimentação, be-
bida no mundo do. inorganico, ne-
cessitam de fazer uzo de substan-
cias organizadas. – ;

E’ o que acontece ao homem, que,
para a sua conservação e desenvol-
vimento, tem de fazer uzo d’uma
certa ração alimentar, haurida dos
trez (?) reinos da natureza e com a
qual vae reparar as perdas cons-
rantes do seu organismo’e conquis-
tar elementos para o seu crescimen-

* to, se está em edade. d’isso.

*
x *

Em questões de nutrição humana;
o ideal, theorico seria que, entre as
necessidades corporeas e o quantum
de alimentos existisse sempre uma
correlação intima, um equilibrio jus-
to. Attingido elle, não haveria nem
excessos nem faltas e a vida decor-
reria sem attrictos,

Mas este equilibrio, nem sempre
exequivel, poder-se-ha romper n’um
dos dois sentidos: ou no da supera-
bundancia, ou no da insufficiencia.

No primeiro caso, isto é, quando
a comida é em excesso, o organis-
mo, depois de haver assimilado a
precisa para a conservação da sua
energia, transforma a restante em
gordura que, depositando-se em va-
rios pontos, constitue outros tantos

‘ armazens de reserva, onde recorre-

rá, quando em maré de deficiencia
alimentar.

N’este caso, ha alimentação a
mais, que pode tornar-se prejudicial,
ou não. Mais vezes sim que não.

Mas, se a voracidade attinge o
seu acume, ahi temos, então, pela
frente, a gula que, segundo as dou-
trinas christãs, é um peccado mor-
* E * e

Tout passe, toul lasse, tout casse!
“ Assim, a chronica ‘d’hoje vem
muito distanciaday da edade’ d’oiro
da gulodice.

(E que o reinado da intemperança
está em decadencia.

Porque–paradoxo singular, que a
moderna sciencia não saberia expli-
car—foram: as gerações idas as que
mais copiosamente comeram, bem
como foram ellas as mais fortes e
as que mais tempo viveram.

As: gasuonomias hodiernas não
passam dum arremedo do passado.
São restos atrophiados d’uma heran-
ca atavica, em funda declinação.

Os nossos avoengos sorririam de
lastima ao verem-nos, hoje, comer.
Doer-se-iam da nossa quasi —pelin-
trice, : E

Mas-—honra seja ás boccas con-
temporaneas!-— essa supposta pelin-
trice’ não: reside na diminuição de
paladar, mas na magreza das bol-
sas. e É A

(Coutinúa.)
RE ARA DE é

Novas sementes com boas
adubações

Aproximam-se as sementeiras para
o novo anno agricola e muitos lavra:
dores ainda não fizeram as suas en-
commendas; mais uma vez recom-
‘mendamos’que aproveitem em fazer
os seus pedidos emquanto não co-
meçam as chuvas e tambem para re-
ceberem com suficiente anteceden-
cia das sementeiras. A casa O. He-
rold & €.º, que está habilitada a
fornecer qualquer quantidade e quali-
dade de adubo, pede a todos os inte:
ressados para se dirigirem aos seus
escriptoriosem Lisboa, Porto, Pam-
pilhosa, Regoa e Faro, fazendo os
seus pedidos.

Um outro ponto para que chama-
mos a attenção dos lavradores é para
a vantagem em aplicarem osadubos
que maiores e melhores resultados

podem dar nas suas terras; muitos

 

papa Ap App

AGUA DO MOUCHÃO «DA POVOA

Unica recommendada pelos medicos no tratamento de Ul-
ceras antigas é modernas, Eczemas e todas as afecções de pelle é inflama-

ções das mucosas.

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tinal.

nterno optimo Regularisador Intes-

Certã—pharmacia Z. Lucas

 

 

EPPPPETUT TO

lavradores já vão verificando que só ||

a aplicação dos adubos verdadeir
mente apropriados é quelhesau
ta as colheitas; por iss s d
viam lembrar-se do que aqui tan
vezes repetimos e provamos. Na ver
dade, os melhores resultados cultu-
raes são os obtidos nas terrasem que,

não falte oazote, o acido fosforico e

a potassa, masialgumas terras dis-
pensam a adubação completa, sendo
comtudo, conveniente não deixar de
lhes aplicar ás vezes de todos os ele-
mentos para não se exgotarem, como
succede nas terrãs em que se empre-
ga um só adubo elementar. Entre as
muitas informações, recebemos a se:
guinte: «Alfena- Raia, 6-8 1912 -Em
março d’este anno, pouço mais ou
menos, comprei, num revendedor de
V. Sr.? três sacas de fosfato Thomaz,
que empreguei como experiencia na
cultura de cevada, obtendo optimos
resultados pois semeei duas razas de
semente e colhi vinte e duas. No mes-
mo terreno semeei já milho, mas es-
te sem lhe deitar mais adubo, e os re-
sultados, foram tambem magníficos,
pois o desenvolvimento-da; planta-e a
producção foram demaneira a dejxar-
me satisfeito, pelo que n’esta data
faço nova encommenda d’este adu-
bo.» ‘

A maioria das terras precisa de to
des os elementos, e a maioria das
terras portuguezas é extremamente
pai para a aplicação do fosfa-
to Thomaz junto com a cal azotada e
mais ‘umadubo de potassa, o qual
póde ser o cloreto de potassio ou à
kainite, conforme as terras; uma ou-
tra adubação completa, que muito re-
commendamos, é a de superfosfato
da marca ingleza «Galo» ou da mar-
ca «Trevo», junto-com.ossulfato-de
amonio da marca «Dragão» e mais a
potassa. Quando as terras dispensam
oazote ou se prefere aplicar. o azote
na primavera, com um dos adubos
especiaes de’cobertura, da marca ex.
elusiva da casa Herold, «Prodigio»
N. M.:P. 1040u N.M. P, 86, então
convem empregar o fosfato Thomaz
junto com a kainite ou o superfosfa-
to junto com à kainite, ou então com
o cloreto de potassio. Convem lem-
brar que o desenvolvimento das es-
pigas evo grão de trigo pesado de-
pende da maior ou menor quantida-
de de’ potassa soluvel existente na
terra; não deixem, pois de a empre-
gar. Para se espalharem os adubos.
com uniformidade pela terra, o que
tem tanta influencia na producção,
recommendamos o distribuidor ma-
nual de adubos «Chal», que faz um
trabalho muito perfeito, rapido e re:
gular, sendo esplendido para todos
os adubos que estejam soltos.

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mado, encarrega-se do tratamento ”
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequadossás cult:
ras, os melhores em qualguêr caso “
pelos bons resultados; não correndo
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nheiro é as sementes, pela, acquisi:
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nomica, até hoje apresentada no nos-
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viíncias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
cises de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerent: Armando de Albuquerque, solicitador

 

encartado.

 

 

 

 

 

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