Voz do Povo nº119 09-03-1913

@@@ 1 @@@

 

BE Ano

DIRECTOR

Augusto Itodrignes

Administrador
ZEFERINO” LUCAS,

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

 

 

Certã, 9 de’março de 1913

 

Ss Ea) RBS O Ca

Vlá DO

 

 

 

Assinaturas

Ano… …. Ijbzoo. Semestre… Goo rs.
Para o Brazil. ……. 59000 réis (fracos)

Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

 

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Candido dos Reis

CERTÁÃ
Tipografia Leiriense — LEIRIA

Propnigiade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

 

Anuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

Os impostos

— see —

Não ha questão mais dificil de tra-
tar, perante o publico, do que a ques-
tão do imposto. Em primeiro logar
o assunto é árido; não possue os en-
cantos de uma narração historica,
que prenda; nem a seducção que
exerce sobre o espirito do leitor a
exposição de uma teoria politica no-
vas.

Em segundo logar a questão do
imposto é das mais complicadas da
economia politica -e da ciencia das
finanças, Não é coisa facil, mesmo
muito sucintamente, d’ela ocupar-se
qualquer escritor sob uma fórma po-
pular ao alcance de todos.

Em terceiro logar a questão do
imposto é d’aquelas sobre as quaes
se teem propalado mais erros e fei-
to maiores absurdos e contrasensos.
Deve ser, pois, tareía dificil desfa-
zer esses erros, alguns d’eles bas-
tante enraizados no espirito publico.

E no entretanto é indispensavel,
que a democracia portuguêsa se as-
senhoreie d’esta importantissima
questão, porque ela é a mais vital
do seu presente e a mais cheia de
dificuldades do seu futuro,

Da equitativa e racional organisa-
ção de um bom sistema de impos-
tos depende em grande parte o bem
estar do povo e o crédito da nação.
Impostos esmagadores, injustos, ou
arbitrarios, esgotam lentamente a sei-
va do país e exaurem as suas forças
vivas. :

Impostos incobraveis ou vexato
rios, ameaçam a todo o momento
não deixar o Estado desempenhar-
se dos seus compromissos ou pro-
seguir na sua missão, Assim, de to-
das as questões politicas e economi-
cas da atualidade tem esta, de que
vamos hoje ocupar-nos, uma impor-
tancia de primeira ordem.

Não se suponha, portanto, que va-
mos. apenas declarar-nos contra o
principio do imposto, condenando
em absoluto tudo quanto damos pa-
ra as despêsas geraes do Estado.
Seria erro imperdoavel fazer tal pro-
paganda, Mais tarde lhe colheriamos
os funestos resultados.

Condenaremos, sim, o imposto
iniquo, aceitando como uma neces-
sidade, pelo contrario, o que se ins-
pirar nos sãos princípios da justiça
distribuitiva.

Não negamos que melhor seria
prescindir de impostos. Poderiamos
assim gosar integralmente do pro-
duto do nosso trabalho e do nosso
esforço, Mas infelizmente ainda se
não descobriu o meio de poder sub-
sistir uma nação, sem que os seus
membros contribuam para as des-
pêsas, que a todos interessam.

Concordamos, por isso, em que
o «imposto» é um «mal», E”, po-
rém um «mal necessario», de que
regime politico algum se póde liber- |
tar. O que nos cumpre portanto fa-
zer, é suayisá-lo sempre que se pos-
sa, € sobretudo não permitir que fi-
ra implacavelmente uns poupando
outros sem razão. “Redução, pois,

 

do imposto ao minimo indispensavel,

e distribuição equitativa dos seus em
cargos por todos os cidadãos de um
país, eis o fim para que deve traba-
lhar a nova democracia. O imposto
democratico é, com efeito, o que
mais se aproxima d’estas duas con-
dições,
x

Mas. primeiro que tudo, o que é
imposto ?

«Imposto» é a quota com que ca-
da cidadão contribue para as despê-
sas geraes do Estado. Pot esta defi-
nição se vê, que a questão dos im-
postos se liga estreitamente com o
modo d’aplicação dos dinheiros pu-

| blicos, isto é, com as funções do Es-

tado, com a politica dos governos e
com os processos da administração.

A palavra «estado» significa n’es-
te caso, o «estado central», ou o es-
tado propriamente dito, o «distrito»
ou estado distrital e o «municipio»
ou estado municipal,

Dissémos que a questão dos im-
postos, ou das receitas publicas, es-
rá intimamente ligada com o modo
como se realisam as despêsas, e mes-
mo com o quantum dessas despêsas.
Ha, contudo, a este respeito uma
diferença importante: entre a situa-
ção do estado e a situação do sim-
ples individuo. ,

O individuo, em geral, tem uma
receita certa ou pelo menos facil de
prevêr dentro de certos limites. Em
todo o caso subordina quasi sempre
a essa receita as suas despêsas, Gas-
tará mais se ganhar mais. Pelo con-
trario reduzirá os seus gastos se ga-
nhar menos, O que é constante são
as receitas, ‘As despêsas aumentam
ou diminuem, conforme os proven-
tos. Com relação ao Estado, sucede
exatamente o contrario, As despê-
sas representam para os governos O
primeiro elemento atendivel, Depois
vão pedir-se ao imposto ou ao em-
prestimo os meios imdispensaveis
para cobrir essas despêsas.

Consipliere Pedroso,
—— acyoc>——— ——

Governadores civis

Foi transmitida uma circular aos
governadores civis do continente e
ilhas, comunicando que não podem
estes funcionarios ausentar-se das
areas dos seus distritos por qual-
quer ordem ou motivo, sem que
disso façam ciente o sr. ministro do
Interior.

—— Dec.

Publicações pornograficas

O sr. ministro da justiça fez ex-
pedir uma circular aos delegados
dos procuradores da Republica, cha-
mando a sua atenção para a obser-
vancia da lei de imprensa e das dis-
posições vigentes, sobre publicações
pornograficas, boatos falsos e pro-
paganda anti-militarista.

— — Dec»

Defezo da caça

“Nêste concelho; começou no dia
1.º do corrente, o defezo da caça.

Deshecessario se torne salientar
quanto seria util que todos os res-
peitassem,

 

Uma bela idéa posta em pra-
tica em favor da conserva-
ção das arvores

Os srs. Inacio Moreira & C.º,pro-
prietarios da Imprensa Comercial,
da calçada do Caldas, de Lisboa,
foram autorisados pelo sr. Albano
de Mira Saraiva, ilustre inspector
do circulo escolar de Arganil, a fa-
zer a publicação da bela legenda
que abaixo publicamos, escrita por
aquele senhor para ser afixada nas
arvores das estradas, matas e jar-
dins. ie

Na edição de agora feita pelos
srs. Inació Moreira E C, a legen-
da foi estampada em placas de fo-
lha” de Flandes, de um agradavel
aspecto, envernizadas de um e-ou-
tro’ lado, para resistirem á acção
das chuvas. é

 

AO VIANDANTE

– Tu que passas e ergues para
mim o teu braço, antes que me
faças mal, olha-me bem.

Eu sou o calor do teu lar nas
noites frias do inverno, eu sou a
sombra amiga que tu encontras
quando caminhas sob o ‘sol de
agosto, e os meus frutos são a
frescura apetitosa que te sacia à.
sêde nos caminhos.

Eu sou a trave amiga da tua ca-
sa, sou a táboa da tua mêsa, a
cama em que tu descanças e o
leme do teu barco.

Eu sou o cabo da tua enxada,
a porta da tua morada, a madei-
ra do teu bêrço e o conchego do
teu caixão.

Sou o pão da bondade e a flôr
da belêsa.

Tu que passas, olha-me bem
e… não me faças mal.

ASA MS.

 

 

 

DEVERES

Retribuindo ao homem a

= saude e proporcionando-lhe

bem-estar por mil fórmas, os

animais são colaboradores da
civilisação.

Num artigo da Semana Aleoba-
cense afirma o sr. Bernardo Vila
Nova: –

«Entre ‘as varias ordens de deve-
res humanos, existem de ha muito
registados os deveres para com os
inferiores.

Não restando duvida alguma de
que os animais são nossos inferio-
res, parece contudo que tem havido
algumas duvidas sobre se o homem
terá deveres a cumprir para com os
animais…

«A protéção ao animal, principio
que condena tudo quanto faça so-
frer sem utilidade alguma, é de uma
intuição flagrante.

«Para que os irracionais mereçam
um pouco mais de atenção, quando
outras razões não houvesse, havia
uma que nos não parece fraca: é
que o homem não pode passar sem
eles».

Esta observação, em termos mais
restritos, fel-a já o grande Michelet

 

a proposito das aves, dizendo que
elas não precisam para coisa. algu-
ma do homem, e este sem elas se-
via esmagado por as legiões de in-
sétos que lhe invadiriam e destrui.
riam todas as colheitas.

O autôr ainda escreve: |

«Se compulsarem bem o valor
dos animais, somos levados, ainda
que muito custe ao orgulho huma-
no,—pau de mil bicos que tudo fé-
re;—a declararmo-nos pela condes-
cendencia para com esses podero-
sos: agentes do progresso. Retri-
buindo ao homem a saude g pro-
porcionando-lhe. bem-estar por mil
e variadas fórmas, são colaborado-
res da civilisação.» 193 f
– E por ultimo: . bai 3

«Quando vulgarmente nos, mer-
cados, onde não ha tempo-a perder,
se pélam e depenam os animais-ain-
da não bem mortos, as rudes cola-
rejas ou os selvaticos . vendedores
cometem a maior vileza para com
os animais. E” impercétivel, muitas
vezes, a distancia que vai do. ho-
mem ao animal. Se o egoismo se
melindra com isso, a zoologia pro-
clama-o bem alto sem qualquer es-
pecie de perifrazes.»

Ha muito que não faziamos de
um jornal uma transcrição tão gran-
de.

E? que se não deparam a cada
passo na imprensa periodica portu-
guêsa escritos que mereçam as hon-
ras de uma referencia demorada.

Infelizmente para-todos.

Luiz Leitão

 

FACIOS,E BOATOS

Continuam as investigações açer-
ca do crime de assassinato pratica-
do no Tojal, no dia 1.º de Janeiro.

Como implicado no crime, foi re-
quisitado á competente autoridade
militar, o soldado José Ferreira ou
José Ferreira Moleiro, que. foi já
enviado a esta vila, com uma es-
colta.

Os srs. administrador do conce-
lho e delegado do procurador da
Republica não se teem. poupado a
exforços para pôr a claro o misterio
em que o repugnante crime se mos-
trava envolvido.

— — pres ige=—— —
A União

Este nosso presado colega de Cas-
telo Branco, aumentou de formato
e melhorou algumas das suas se-
cções, pelo que, muito o felicita-
mos,

———«ICHIC>— ———

Foram transferidos para o conce-
lho ‘de Tomar, os nossos estimados
assinantes, srs. Antonio Augusto
Rosa Melo e David da Silva Dias,
aspirantes de finanças, respétiva-
mente em Torres Novas e Mação.

e ee Sem

E’ hoje que nésta vila se realisa
a Festa da Arvore, congregando-se
todos os exforços para que ela re-
sulte brilhante,

TVANHAYte,

TVANHAY

 

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Imprensa .

Recebemos a visita dos nossos
presados colegas Terra Livre, A
Educação Nova, Cardeal Saraiva,
Arauto Escolar e O Damingo.

Os nossos cumprimentos.

—Reapareceu o nosso colega do
Fundão, O Trovão da Beira, com
o que muito folgamos.

a a A a

Está a concurso o provimento do
partido medico no concelho de Vila
de Rei, com o ordenado de réis
400000.

RR Se

Na Sobreira Formosa houve um
conflito entre o povo e a guarda re-
publicana.

Parece que chegou a assumir um
carater importante, trocando-se al-
guns tiros, felizmente sem conse-
quencias graves.

O sr. alferes, comandante da se-
cção, já procedeu ás necessarias in-
vestigações, e nêste juizo já foi apre-
sentado, tendo-se afiançado, um dos
indigitados promotores do conflito.

— DC

A cadeia civil désta comarca tem
uma população excessiva, e as suas
condições de localisação e de segu-
rança deixam muito a desejar.

Presentemente acham-se nélas en-
cerrados individuos acusados de cri-
mes gravissimos.

Seria conveniente que fosse des-
tacada para aqui uma força militar
que evitasse as scenas que diaria-
mente ali se dão.

Decerto que o digno Delegado do
Procurador da Republica, já, por
mais d’uma vez, a terá requisitado.

GLS AREA Te

Abriu no dia 2 de março a car-

reira de tiro em Castelo Branco.
— — oc0c-———

Registo Civil

O movimento de registos de 26
de Fevereiro a 5 de Março foi :
Nascimentos… js o essiviate atoa PS ÃO)
Obitos dei caia aneis nte PRO

mean mens, ia

Tem hoje logar a 2.º feira trimen-
sal do corrente ano.

 

Carteira semanal

Faz anos:

No dia 14—o sr. Joaquim Pedro-
so Barata dos Reis.

Estiveram: nésta vila, a sr.º D.
Adelaide Marinha; o sr. Sebastião
Farinha Tavares e sua esposa, o
sr. José Antonio da Silva, e o sr.
Antonio Rodrigues Cristovam; em
Tomar, o sr. Joaquim Nunes e Silva.

Está já restabelecido, qom o que
muito folgamos, o sr. João Pinto
d’Albuguerque.

Regressou a esta vila a esposa do
nosso assinante, sr. Joaquim Nunes
e Silva. O

Retirou para a Varzea de Goes,
a sr D, Elvira Torres Carneiro.

Teve a sua délivrance, a esposa
do nosso assinante, sr. Joaquim Nu-
nes Campino.

Realisou-se no dia 6 do corrente,
o casamento do nosso presado assi-
nante, sr. José Farinha Tavares com
a sr* D. Zulmira de Moraes Tor-
res Carneiro, gentilissima filha do
sr. Antonio de Figueiredo Torres
Carneiro, digno tesoureiro de finan-
ças dêste concelho.

A noiva é uma senhora de fina
educação e o noivo, rapaz de belas
qualidades de caracter.

Serviram de padrinhos, por parte

 

 

VOZ DO POVO

da noiva, seus paes, a sr.º D. Maria
da Piedade Moraes Torres Carnei-
ro e sr. Antonio de Figueiredo Tor-
res Carneiro; e por parte do noivo,
sua mae, a sr. D. Maria José da
Silva Tavares, e seu tio, sr. José
Antonio da Silva.

Aos simpaticos noivos, desejamos;
bem sinceramente, todas as ventu-
ras de que são dignos. :

GE NUA CEI 2 mm

SUBSCRIÇÃO

para aq construção d’um edificio pa:
ra Club e Teatro, na Certã.
Transporte… 3:5038585
Francisco da Silva Mar-
tins—Lourenço Mar-
ques 48900
Adelino Lourenço Fari-

nha–Lourenço Mar-
ERR 58000

reira— Lourenço Mar-
ques sa En Z 28500
Soma… 3:5158585
A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos

subscritos.
O Presidente,

A. Sanches Rolão.
A Comissão, continúa a ven-
der todo o material, da antiga
casa da Praça, que não sirva
para a nova construção. Para
tratar —A. Torres Carneiro.

AS MÃES
(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-
ças e do melhoramento da
raça portuguêsa pela Mise-

ricordia de Lisboa

Vigilancia da saude da
criança

A PESAGEM

Um indicio importantissimo do
estado de saude dacriança é o pêso.
Se o pêso vai sempre aumentando
é sinal de saude. Se pelo contrario
estaciona ou diminue é sinal de
doença ou alimentação insuficiente.

Como se vê a pesagem da crian-
ça é importantissima.

A mãe que deseje avaliar rigoro-
samente o estado de seus filhos de-
ve pesal-os em epocas fixas.

 

SE TODAS AS MÃES PESASSEM
OS SEUSFILHOS, PODIAM MUITAS
VEZES ATALHAR MALES QUE
MAIS TARDE NÃO TEM REMEDIO,
LESS

 

 

A criança que ao nascer pesa em
media trés quilos, perde nos três
primeiros dias de vida 100 a 200
gramas, que recupera no fim da se-
mana,

(Continua)

 

Pelo Mundo Literario

ALGUNS PENSAMENTOS

— = —

(De Napoleão, no livro «Alguns frucios de
leitura e de experiencia» de José Silves-
tre Ribeiro).

A anarquia faz sempre voltar ao
governo absoluto.

— Com a audac’a poderemos em-
prehender tudo; mas não se segue
que possamos fazer tudo.

— E? possivel parar quando subi-
mos; jámais quando descemos.

—E’ sempre vil e deshonroso ca
luniar o homem nos dias da sua des-
graça.

— As verdadeiras conquistas, as
unicas que não deixam pesares, são
as que fazemos sobre a ignorancia.

—A estima publica é a recompen-
sa dos homens de bem,

 

—(Quando os governos espalham |

as honras ás mãos cheias, muitos
indignos correm apanha-las; mas o
merito arreda-se para o lado. Nin-
guem irá buscar uma dragona ao
campo da batalha quando pode al-
cança-la nas antecamaras

—As facções são um composto
de parvos e de velhacos.

—A ordem marcha com peso e
medida; a desordem corre sempre
com pressa e precipitadamente. |

—A fraqueza do poder supremo
é a calamidade mais horrorosa que
pode afligir os povos,

—Nada ha tão imperioso como a
fraqueza quando se sente apoiada
pela força.

—O homem é fraco por preguiça
ou por desconfiança de si proprio;
desgraçado d’aquele em quem im-
peram os dois motivos; se é um
simples particular, torna-se nulo; se
é um rei está perdido.

Compilação de Luiz Leitão.

ú

— — opine — —
VIDA POLITICA

Reuniu no dia 2 do corrente a
comissão municipal, nêste concelho,
do Partido Republicano Português.
Entre outros assuntos, resolveu no-
mear seu representante no proximo
Congresso do partido, que deve rea-
lisar-se nos dias 5, 6 e 7 do proxi-
mo abril o sr. dr. Virgilio Nunes da
Silva.

CAJAÇÕES

A comissão organisadora. duma
subscrição para fazer caiar algumas
casas de pessoas pobres, tendo só
agora ultimado os seus trabalhos,
vem dar conta aos ex.” subscrito-
res, a quem, em nome dos beneficia-
dos, patenteia o seu reconhecimento,

RECEITA
Joaquim Pires Mendes —

Lisboa essa +. 209000
Alberto Leitão–Lisboa… ‘ 2zpooo
Eugenio Leitão— » 2b00o
Manuel Martins Cardoso —

IEISDOA RR E PONPODO|
Americo Olavo—l.isboa.. — 5wpooo
Inacio Costa— » -. Bifbooo
Manuel Vicente Nunes—

Esposa Dera tao 5yooo
Tasso de Figueiredo—Lis

DO api at a anna Sipooo

J. Nunes da Mata—Lisbos 5pooo
Dr.-José GC. Ehrhrardt—

(Clnttigo cov amp pado E 215900
Zeferino Lucas—Certã… — r1%ooo
É 57500

DESPEZA
Cal e transporte…….. 29150
Areia e transporte…… dib240
Pedreiros e serventuarios 34jrio
: S7ibdoo

Foram caiadas as casas de: .

Joaquim do Góes, Manuel da Del-
fina, José Sineiro, José Lourenço,
Joaquim Castanheira, Manuel Fari-
nha, Joaquim Martinho, Manuel do
Ameal, José Forneiro, Margarida
Damazia, Francisco Alves, Iernar-
dino Cantoneiro, Joaquina Casimira
e Maria dos Covões.

O Presidente

J. C Ehrhardt.

— E? realmente para louvar a ini-
ciativa tomada pela comissão.

Se, por um lado, é preciso reco-
nhecer que a postura municipal que

manda calar os predios não póde ser .

esquecida, por outro lado é preciso
reconhecer que algumas pessoas ha
que pela sua pobresa não podem
ocorrer a essas despêsas, Necessa-
rio, pois, se torna o recurso à sub-
scrição.

Mais uma razão para que todos
aqueles que o podem fazer, não des-
curem o cumprimento dessa obriga-
ção.

 

 

 

Tealro Avenida, de Lisa

“A CELEBKE REVISTA
ÁLERTA!

SUCESSO GRANDIOSO, SEM
RIVAL, NEM PRECEDENTES!
PARA VER A FAMOSA PEGA
AFLUEM, TODAS AS NOITES,
AO TEATRO AVENIDA,
DE LISBOA, MILHARES DE
PESSOAS

Neste momento, em Lisboa, o
grande acontecimento, no que sc re-
fere a espectaculos, é constituido
pela revista intitulada ÁLERTA !, em
cêna no Teatro Avenida, É

Peça alegre e movimentada, ocu-
pando-se dos mais recentes aconte-
cimentos, o que lhe dá uma palpi-
tante atualidade, com critica auda-
ciosa e tão mordaz como justa, aos
factos que ultimamente teem pre-
ocupado o espirito português, a re-
vista ALERTA! é, no seu genero,
uma obra modelar, possuindo todos
os requisitos para agradar aos mais
exigentes,

Os seus tres belos actos estão re-
pletos de ditos de espirito e de si-
tuações admiraveis, que, sem exces-
so, nem inconveniencias, fazem rir o
publico, estrepitosamente, o qual in-
terrompe, inumeras vezes, a repre-
sentação, com os’ seus vibrantes
aplausos.

A revista ÁLERTA! é um gran-
dioso exito, expontaneamente assi-
nalado por todo o publico e pela im-
prensa; as recitas da famosa peça
contam-se, no Avenida, pelas en-
chentes, sendo raros os espectaculos
em que os bilhetes se não exgotem
completamente!

Na peça ha graça, vida, anima-
ção, o que é extraordinariamente
realçado por um optimo desempe-
nho, facto que não surpreende, vis-
to ser a companhia d’opereta do Ave-
nida, a mais completa é numerosa
que existe em Lisboa.

A” frente d’esta encontra-se o no-
me prestigioso d’Angela Pinto, a ar-
tista inegualavel, que é uma das mais
autenticas glorias da cena contem-
poranea. A esta foram distribuidos
numerosos papeis como os de Fa-
biano, em que diz uma cançoneta
deliciosa, Lavandeira, em que é en-
cantadora de graça e simplicidade,
boy scout, em que se apresenta com
um travesti elegantissimo, Rata sa-
bia, em que manifesta toda a vivaci-
dade, a Historia em que se revela
altiva, como a indole da personagem
indica e finalmente a Rua em que é
assombrosa, dizendo essa comoven-
te e expressiva tirada com toda a
sua alma de artista privilegiada. Ha,
ainda, a mencionar, da referida ar-
tista, o seu trabalho na Genertca em
que tem ensejo de patentear toda a
maleabilidade do seu peregrino ta-
lento.

Tem ainda, na bela e engraçada
revista esplendidos trabalhos Ar-
mando de Vasconcelos e João Silva,
que atravessam, interpretando os pa-
peis de compadres, Carmen Osorio,
Flora Dyson, Isabel Ferreira, Maria
Litaly, Maria Vitoria, Isaura -Fer-
reira, Beatriz Pereira, Egydia d’O-
liveira, Marianela, Maria Fonseca,
‘Martins dos Santos, Sebastião Ri-
beiro, Caetano Reis, Alfredo Ruas,
Sampaio, Torres, Duarte Silva, Jus-
tiniano Gouveia e muitos outros.

A musica da revista concorre, po-
derosamente, para o exito obtido :
amolda-se ás situações, é bonita,
alegre, sem complicações, ficando
logo ás primeiras, no ouvido.

A peça está esplendidamente en-
cenada por Armando de Vasconce-
los € tem apoteóses surpreendentes,entes,

 

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VOZ’DO POVO

 

sendo d’um maravihoso efeito a do

2.º acto, de Eduardo Reis, pae. O –

guarda-roupa é tambem de aprimo-
rado gosto, concorrendo tudo isto,
em conjunto, para o exito verdadeira-
mente formidavel dá revista ÁLER=
TA!, peça que por estes motivos
não duvidamos recomendar aos nos-
sos leitores, como sendo, sem con:
testação, o que de melhor se apre
senta, atualmente, em Lisboa,
em een me

O Secretario de Finanças dá 5o
réis por hora a todos que forem
aptos e desembaraçados para fazer
serviço na Repartição de Finanças
dêste concelho.

cem o ECA CI ES am
Os vinhateiros e os inimigos
das suas propriedades

Vão as vinhas começar a reben-
tar, Com o nascimento dos reben-
tos nasce tambem o desasocego do
viticultor, porque diversos inimigos

– aproveitam diariamente este prefe-

rido pupilo do lavrador, e metem
em risco as despezas feitas com
poda, empa, adubação, cava, etc.

O Sulfato de Cobre, o Enxofre e
os Pulverisadores e outros artigos
entram em ação para combater os
inimigos da videira.

Todos estes artigos tem a casa
O. Herold & C., de Lisboa, com
sucursaes e armazens em Faro, Re-
goa, Santarem (S, Pedro), Pampi-
lhosa do Botão e l’orto, ás ordens
dos viticultores.

Um artigo bastante novo em Por-
tugal ajuntou a dita casa, no ano
passado, aos artigos uteis e bons
para armar o lavrador contra os
mencionados inimigos das suas pro-
priedades.

E’ a Calda Bordeleza «Schloe-
sing». Esta calda substitue o Sulfa-
to de Cobre e a cal, e tem a van-
tagem de ser mais aderente que a
calda que o viticultor faz em casa,
Além d’isto, é muito mais facil era-
pida de fazer, porque, basta medir
a agua e despejar dentro dela o
conteúdo de uma lata

E’ um produto chamado a ter
um grande futuro em Portugal,
porque. muitos lavradores se quei-
xam de que na ocasião da aplicação
da calda todos os braços são pou-
cos, convindo, pois, simplificar ser-
viços, o que com a Calda Schloe-
sing se consegue de uma fórma bem
saliente e ainda com a vamtagem
de não poder hover erros, isto é,
nem caldas fracas nem fortes de
mais,

A casa O. Herold & €C.º está
pronta a facilitar uma experiencia a
todo o viticultor consciencioso. As
latas são de 2 quilos cada, cada
caixa contém 25 latas, O minimo
que a casa vende é uma caixa.

Está a casa Herold disposta a
enviar a todo o lavrador conscien-
cioso uma caixa para experiencia,
sem aumento do preço da tabela,
Se o artigo não dér resultado, o la-
vrador pode devolver na mesma
caixa, bem acondicionadas, as latas
que não tiver aberto, sendo o trans-
porte de caminho de ferro em pe-
quena velocidade, de ida e volta,
até á estação de partida, inteira-
mente por conta da casa Herold,

O grande cuidado e esmero com
que o fabricante produz este artigo
eo seu grande empenho de que cle
seja aplicado nas melhores condi-
ções possiveis, está provado pela
embalagem em latas de folha, que
o fabricante adotou. tao

Este artigo sofre com a humidade
do ar. Não ha, pois, melhor embala-
gem do que a lata de folha, de que
o fabricante da Calda Schlosing faz
uso; conscio de que fabricou um pro-
duto bom, e descjoso que estu se
conserve bom até ao momento da
aplicação,

Em França e Italia não é facil en-

 

contrar um viticultor que não conhe-
ça e estime esta calda. Mesmo em
Hespanha é já muito conhecída.

Contra a doença da batata, que no
Ribatejo aparece em março, é ela o
melhor remedio.

Novamente lembramos aos srs. vi:
ticultores que vinhas bem adubadas
resistem melhor ás doenças ou se
resentem menos dos estragos que
as doenças fazem, do que vinhas
mal adubadas.

Por isso, vinhas bem adubadas
produzem mais vinho e melhor vi-
nho que vinhas mal adubadas, e,
além disto, vinhas bem adubadas
ficam ao fim da vindima em boas
condições de saude e força, apezar
de terem produzido muito e bom vi-
nho; emquanto que vinhas mal adu-
badas ficam doentes e fracas, ape

zar de terem produzido pouco e mau:

vinho.

 

— Pp IgE
Cautela com os adubos
químicos .

Superfosfato 12 qqº a. c.

Coversa entre dois lavradores:

SIMPLICIO :–Descobriagora um
novo fornecedor que me vende o su-
per muito, mais barato e me garan-
te os 12 , tal e qual como os anti-
gos fornecedores.

SABINO:— Olhe, amigo Simpli-
cio, não acredito em milagre; -deve
haver uma razão que explique essa
diferença de preço.

SIMPLICIO:—Pois não sei por-
que é, mas a fazenda que me ven-
dem tem boa aparencia e como digo
o novo fornecedor garante-me os 12
o] e escreve mesmo na fatura 12%
El (6

SABINO;—Oh, Simplício! ali é
que está! Tu deves exigir 12 ,]º so-
luvel em agua; é o que os antigos
fornecedores garantem! 12 ,]º a. c.
quer dizer que só uma parte dos 12
olº é soluvel em agua e o resto é sem
valor para as tuas terras. Eu man-
dei analizar uma amostra desse 12%,
a, €. e encontrou-se que só tinha q
ol? soluvel em agua. Assim pois, 3
sacas do verdadeiro super 12 9]º so-
luvel em agua dão-lhe tanta vanta-
gem como 4 sacas da tua droga ba-
rata.

Revista Dibliografica
«TERRA LIVRE»
Semanario anarquista de Lisboa

 

Recebemos o primeiro numero
d’este semanario de propaganda das
ideias libertarias, editado em Lisboa
e de cuja redacção fazem parte os
sis. Carlos Rates, operario; Edmun-
do AP’Oliveira, jornalista; dr. Neno
Vasco, escritor e publicista; Pinto
Quartim, jornalista, e dr. Sobral de
Campos, advogado.

Colaborado pelos mais conheci-
dos e cultos propagandistas do anar-
quismo, o presente numero contem
o seguinte sumario:

Artigo de apresentação — Terra
Lire, que é uma sintese das dou-
trinas anarquistas; Sindicalistas e
Anarquistas, artigo de Emilio Cos-
ta; O Carnaval; Factos e Comen
tarios; Revista dos Jornais; RKro-
potkine em Lisboa?:; Movimento Li-
bertario; o 1.º de Fevereiro; A
Guerra dos Balkans; Defeza Nacio-
nal, por Edmundo d’Oliveira; Cam-
pauha em Favor dos Presos por
Questões Sociais, do dr. Sobral de

Campos; Georgicas, pelo dr. Neno |

Vasco; O Padre, de José Caros de
Sousa,

Traz na 1.º pagina uma gravura
aproposito da defeza nacional, do
caricaturista Alfredo Candido,

Toda a correspondencia e pedi-

 

dos de assinatura devem ser dirigi-
dos a Pinto Quartim, Rua das Ga-
veas, 55, 1.º Lisboa.

Terra Livre encontra-se á venda
nesta localidade na livraria Luiz da
Silva Dias.

LIVRO DE J0B
Tradução em verso
(Com um estudo sobre o poema)
Por
BASILIO TELLES
Livraria Chardron, de Lello &
Irmão. Rua dos Carmellitas, 144—

PORTO. Preço 500 réis. Pedidos
a esta redacção.

GLAUCIA

Empolgante romance de 180 pa-
ginas. Preço, 200 réis; pelo correio,
220, é

Pedidos a esta redação.

— ANUNCIOS

Comarca da Gerlã

1.º publicação

 

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã e carturio do escrivão
do quarto afiício, correm editos de
30 dias, a contar da segunda e ulti-

«ma publicação deste anuncio no «Di-

ario do Governo» citando os reus
Rufino Mendes dos Santos, solteiro,
do Cabeçudo e José Ferreira soltei-
ro, do Tojal, ambos d’esta Comar-
ca, e atualmente residentes em Lis-
boa em parte incerta, para compa-
recerem no Tribunal Judicial desta
Comarca, por 11 horas do dia 19
do proximo mez de Maio, afim de
responderem em audiencia de poli-
cia correcional que contra elles e
José Ferreira Molleiro, solteiro, do
Tojal, move o Ministerio Publico,
pelo crime de offensas corporaes na
pessoa da queixosa Anna de Jesus,
solteira, jornaleira, do Outeiro da
Lagõa. s
Certã, 1 de março de 1913.
10 Escrivão
Adrião Morais David
Verifiquei a exactidão,
O Juiz de Direito, |

2 Sanches Rolão. I

Comarca da Certã —
1.º oficio
1.º publicação

Pelo Juizo de Direito da comar-
ca da Certa e cartorio do escrivão
que este subscreve, e nos autos d’in
ventario orfanologico por obito de
Eduardo Rodrigues Barata, que re-
sidia em Alvaro d’esta comarca, em
que é inventariante José Mendes,
casado, ali residente, correm editos
de 30 dias a contar da segunda e
ultima publicação do anuncio no
«Diario do Governo» e no períodico
da localidade, citando-se o coherdei
ro João Rodrigues Barata, solteiro
maior, ausente na Africa Ocidental,
Loanda, ignorando sea morada cer-
ta, para assistir a todos os termos do
mesmo inventario, deduzindo n’ele
todos os seus direitos, querendo,

Certã, 12 de fevereiro de rgi3.

O escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito
Sanches Rolão I

lenda de propriedades

no, em globo ou em separado, di-
versas propriedades, constantes de

 

terras de semeadura, oliveiras, so-
breiros, videiras, arvores de fruto;
Etico

Vende-se tambem uma morada
de casas situadas no melhor sitio
d’esta vila, palheiros, e com grandes
logradouros e por isso suscetíveis de
grandes melhoramentos.

Quem pretender comprar, dirija-
se a José Rodrigues Correia, pro-
fessor oficial, n’esta vila, pois, tem
procuração para efectuar a venda
com legalidade.

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OLIVEIRAS. j

Para que o lavrador veja que não
lhe vendemos areia é outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
cas o pêso garantido de 5o quilos.

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gicida.

Sulfato de cobre, inglex, de 1.2
qualidade,

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rantida,

 

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mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi
ção de formulas feitas sem criterio,

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oOfferece no seu tratamento. Augmenta a nutri-

ção, exeita fortemente o apetite, facilita a di-

gestãe e é muito agradavel ao paladar,

Premiado nas exposições de Lon-
dres, Paris, Roma, Anvers e Genova
com 5 grandes prémios e 5 medalhas
de ouro, Na de Barcelona – membro
do juri— As mais altas recompensas.

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tres e lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de
diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha;. |
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias

 

 

 

 

para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples ede incandes-
cençia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
electricidade, etc,

 

 

Instrucções em portuguez, francer e inglez,

A? venda nas boas: pharmacias.—

Deposito na CERTA — Pharmacia Z. LU-
JAS — OASTELLO BRANCO, Pharmacia RO-
DRIGÃO. Deposito geral: Pharmacia Gama,
O, da Estrella, 118 — Eidos

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mos da Quinarrhenina.

 

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Commissões e consignações, despachos nas alfandegas
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“vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
sras, Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado.

 

 

PEProreTr peço!Tr peço!