Voz do Povo nº118 02-03-1913

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3 Ano
DIRECTOR

Augusto Trodrignes

Administrador
ZEFERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

Certã, 2 de março de 1913

 

E a

N.º 118

Voa DO POVO

 

 

 

 

Assinaturas REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Anuncios
PAO o rero is – 1200. Semestre… Goo rs. Rua Candido dos Reis Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs,
Para o Brazil. ……. 5pooo réis (fracos) Ce N euro logar, preço convencional

Pago adiantadamente

Não se restituem os oriinaes

 

Tipografia Leiriense — LEIRIA

Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

Para lhes dár mais
ampla instalação mu-
dámos os nossos escri-
torios para a Rua Can-
dido dos Reis, onde fica-
mos às ordens dos nos-
sos presados amigos e
assinantes, onde muito
prazer teremos em os
receber.

Di

Monte-pio Certaginense

—2ee—

No dia 23 realisou-se a as-,
sembleia geral daquela prestan-
tissima associação local, para
discussão e aprovação das con-
tas da sua gerencia no ano de
1912.

Foram, é claro, aprovadas es-
sas contas. A sua administração,
desde a primeira hora da sua
fundação, tem sido verdadaira-
mente modelar, e tão modelar e
tão escrupulosa que essa simpa-
tica iniciativa de rapazes certa-
ginenses tem progredido suces-
sivamente e de tal forma que,
sendo uma instituição recente,
tem hoje capitalisado um fundo
de reserva, de 1:8824380 réis.

Grandes têm sido os benefi-
cios dispensados á população
pobre desta freguesia. Tendo si-
do fundado no ano de 1895, des-
de essa data tem o Monte-Pio
distribuido aos socios que a ele
teem recorrido, nas suas infelici-
dades, a importante soma de
1:8972580 réis, de subsidos.

Mas não tem consistido ape-
nas nisso, a acção beneficiente
da prestimosa associação., Em
medicamentos fornecidos aos
seus socios, tem o Monte-Pio
dispendido até hoje, a quantia
de 1:158»575 réis, e em servi-
ços clinicos, a quantia de réis
794450.

Veja-se, por este simples qua-
dro, quanta protecção merece a
nossa associação e vejam os nos-
sos operarios quanta vantagem
lhes dá a sua inscrição numa so-
ciedade que tão importantes be-
neficios presta.

A sua situação não pode ser
mais prospera, de forma a inspi-
rar absoluta confiança.

Alem do seu fundo permanen-
te, a que já fizemos referencia,
dispõe ainda dum fundo dispo-
nivel da importancia de réis
254%%120, eem caixa tem a quan-
tia de 897444. Téis, mais que
suficiente para ocorrer a todas
as eventualidades.

 

A sua” receita no ano findo
foi de:

Socios e quotas. … 3434380
Juros ….s.. 2… 225W040)

568p420

E a sua despeza, de: –

Subsidios.,:…… – 62%580
Medicamentos ….. 32%o07
Renda de casa….. 224000
Serviços clinicos . . “ 264460
“Funerais. .. ==… “6pooo
Ordenados. …… 354000
Epecdiente 5000
Contribuição… ….. 35»689

224736

Para os numeros que deixa-
mos aqui extratados chamamos
a atenção dos nossos Jeitores.
Eles demonstram cabalmente que
o Monte-Pio Certaginense é uma
associação a cuja sombra todos
se podem acolher confiadamen-
te, certos de que nas suas doen-
ças e outros acidentes ela está
em condições de lhes prestar o
seu auxilio material.

Se o princípio associativo é
uma das mais belas creações da
sociedade, o: princípio associati-
vo com o fim de benemerencia
é um dever sagrado para os que
não precisam e um dever que se

impõe ás classes proletárias.

—— agem

Palavras de justiça

O nosso ilustre colega de Castelo
Branco, A União, no seu ultimo n.º
dirige ao sr. dr. José Carlos Ehr-
hardt algumas palavras, verdadei-
ramente justas, na apreciação, que
faz, da sua acção como administra-
dor que foi dêste concelho, desde a
proclamação da republica até ha
poucos dias.

Transcrevemo-las com prazer :

Dr. Carlos Ehrhardt

Este nosso presado amigo, medi-
co municipal no concelho de Certá,
já foi substituido no cargo de admi-
nistrador do mesmo concelho, cargo
que, desde a proclamação da Re-
publica, exerceu com superior com-
petencia e acrisolada dedicação.

Republicano de sempre, foi um
trabalhador incançavel na republi-
canisação do seu concelho, tendo-o
percorrido varias vezes, não deixan-
do de visitar nenhuma freguesia,
em todas fazendo a verdadeira pro-
paganda republicana e constituindo
comissões locais para a conservação
da sua obra.

Teve, é certo, alguns atritos, pois

– só os não teem os que nada tazem,

mas ninguem no concelho deixa de
reconhecer nêle um homem de ca-
racter e um dedicado apostolo da
Republica.

Todos os ex-góvernadores civis

 

republicanos dêste distrito encontra-
ram nêle o perfeito cavalheiro e o
funcionario escrupulôso.

Muito metódico em todos os seus
trabalhos, conseguiu multiplicar a
sua atividade, para a nada fa’tar no
cumprimento dos deveres inerentes
aos seus dois cargos publicos.

Não é facil, infelizmente, encon-
trar em todo o nosso país quem
com mais dedicação e fé tivesse
posto todo o seu valimento e esfor
ço ao serviço da Republica.

Quando o dr. Carlos Ehrhardt
aceitar qualquer cargo, pode-se sem-
pre dêle afirmar com justiça, que é
o homem recto no seu verdadeiro
logar.

Desculpe-nos o nosso bom amigo
a franqueza com que aqui molesta-
mos a sua modestia, tendo em con-
ta que o fazemos apenas pelo dever
de tornar publico o seu proceder,
para poder servir de exemplo a to-
dos os que teem de exercer cargos
na Republica.

Não somos, por temperamento,
prodigos em elogios e quando algu-
ma vez os fazemos, é porque esta-
mos absolutamente convencidos de
que a pessoa que elogiamos é di-
gna de ser apresentada como mo-
delo de virtudes civicas digna de
ser imitada.

Jantar politico A

Em casa do nosso presado assi-
nante, sr. Batista Ribeiro, realisou-
se no dia 20 de Fevereiro, um jan
tar em honra do sr. dr. Gastão Cor-
reia Mendes, ilustre governador ci-
vil dêste distrito, oferecido pela co-
missão de defêsa dos interesses de
Oleiros, assistindo, entre outros, os
srs. capitão Pina Lopes, David da
Silva, José Luiz Simões, Joaquim
Alves Garcia e Antonio Martins
Seixas.

RR Da

TEATRO-CLUB

| Foi aprovada pela camara muni-
cipal, a planta para a construção
do novo edificio do Teatro-Club,
| A planta é um trabalho do nosso
ilustre amigo sr. Tasso de Figueire-
do, que mais uma vez poz a sua
competencia e a sua boa vontade
ao serviço da sua terra.

E’ um belo trabalho e o edificio
deve produzir magnifico efeito.

——— MEDIO — —

Os Bilhetes do Tesouro

O sr. dr. Afonso Costa, presiden-
te do ministerio e ministro das fi-
nanças, reduziu o juro dos bilhetes
do tesouro, que era de seis, a cinco
e meio por cento. Esta deliberação,
muito favoravel ao comercio, de-
monstra cabalmente que o credito
renasceu e que, apesar de não se
ter ainda efectuado a cobrança da
contribuição predial, que aliás de-
veria ter principiado em janeiro, o
governo não tem grande necessida-
de de dinheiro para as suas despê-
sas correntes.

Congratulamo-nos com tão impor-
tante sucesso,

 

HEROIS

Discorrendo sobre semelhante as-
sunto, o Diario de Noticias publi-
ca em 17 de dezembro de rgro um
editorial onde escreve:

«Nós admiramos incondicional-
mente os vultos excepcionais que
em dadas epocas aparecem na cêna
da historia, dominando com a sua
figura gigantesca a turba que os To-
deia e sacrificando-se intemeratos
por uma idéa redentora. Assim, o
vulto sublime do condestavel Nuno
Alvares Pereira, erguendo nos cam-
pos de Aljubarrota o pendão da in-
dependencia, ha de impôr-se cons-
tantemente á nossa imaginação—
com a sua auréola de um santo ba-
talhador.

«A par daqueles herois, cuja vida
está gravada nas suas espadas reful-
gentes, nós hoje admiramos outros,
que não são menos dignos de igual
ou de maior veneração, por isso
mesmo que se sacrificam generosa-
mente pelo bem dos seus semelhan-
tes. Cesar e Napoleão foram gran-
des nos campos de batalha, ceifando
as vidas dos outros e derramando
inutilmente o sangue alheio. As suas
corôas de gloria teem manchas que
se não apagam. Mais valente, mais
nobre, mais generoso, é aquele que
a tudo se expõe, sem que o sedu-
zam as pompas do triunfo, os des-
pojos dos vencidos.»

x
* x

Quer dizer: mais valentes, mais
nobres e generosos são esses muitos
milhares de herois obscuros que por
diversas maneiras se erguem acima
do vulgar, mas a que só excepcio-
nal e parcialmente se rendem as ho-
menagens devidas, por não estar
educada a multidão que os havia de
vitoriar.

O proprio jornal de onde repro-
duzimos o trecho acima contou pou-
co antes que H. Edwards, medico e
director do hospital de Birmingham
(Londres), sofrendo a agonia de ul-
ceras cancerosas nas mãos e pele
produzidas pelas experíencias com
os raios X a beneficio da Humani-
dade e continuando a trabalhar ape-
sar de gravemente enfermo, sofrêra
a amputação dos dois braços.

Esse medico fôra um dos grandes
campeões da nove) descoberta cien-
tifica e o primeiro a constatar as
carateristicas da desmatite em 1896,
depois de ter exposto por muitas
horas as mãos á acção dos raios X.

E contudo, contra a vontade do
proprio colega, não é a isto que se
chama por aí heroismo.

Esse nome é prodigalisado ainda
quasi exclusivamente aos homens
que a si sacrificam os outros, em
prejuizo daqueles que aos outros se
sacrificam a si—homens que não
obstante merecerem ao popular dia-
rio o qualificativo de santos batalha-
dores, são acusados por historiado-
res de credito, como Alexandre
Herculano, de preencher os ocios a
desflorar mulheres, como ele diz do
santo Nuno Alvares Pereira.

Luix Leitão.

 

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PRM. 0888808080 o

 

 

FACTOS E BOATOS

Ao nosso presado colega da capi-
tal O Globo, agradecemos as pala-
vras amaveis que nos dirige no seu
nto;

 

 

——— ICC —
Manteiga

A industria agricola dos laticinios
tem. tido em Portugal nos ultimos
anos um grande desenvolvimento.

Em 1890 importavamos 1.150:552
quilos de manteiga; oito anos de-
pois apenas pediamos ao estrangei-
ro 171:482 quilos; em 1906 compra-
vamos 64:454 quilos e em 1910 tão só-
mente 25:869 quilos. Toda a mantei-
ga melhor que se consome em Portu-
gal é portugueza. A agricultura pou-
pou a Portugal algumas centenas de
contos de réis por ano.

—— ooo ——
Modas

Os chapeus das senhoras, gran-
des como a serra da Estrela e car-
regados de fitas, flores, plumas e
passarinhos, vão perder de moda.

Já não se vêem nos ultimos figu-
rinos, e em seu logar aparecem cha-
peus de pequenas dimensões, sem
grandes enfeites nem aparato.

E” caso para dar os parabens às
damas, que assim vão mostrar me-
lhor o seu palminho de cara, e aos
cavalheiros, que tantas vezes têem
sido privados do prazêr de as con-
templar. É

Outra moda aconselham os figu-
rinos agora: não se usam luvas cal-
çadas; apenas as trazem dependu-
radas na mão, provavelmente para
mostrar que as têem

São muito caprichosas as modas !
Caprichosas e muito estravagantes
tambem,

:— sto —— –

Taxa militar

De 1 de março em deante está à
cobrança a taxa militar dos mance-
bos recenseados em 1912 que, por
que circunstancias, deixaram

e prestar serviço nas fileiras do
exercito. O praso termina em fins
daquele mez e quem até lá não sa-
tisfizer a respectiva taxa pag rá
mais tres por cento.

——— «DC 0OCm ——

Contribuição predial

O Diario do Governo, do dia 17,
publicou a nova lei, recentemente
aprovada no parlamento, que modi-
fica os serviços de lançamento e
cobrança da contribuição predial,

OIE — =.

Faleceu a sr.” D. Maria das Do-
res Candida da Silva, irmã da sr.º
D. Emilia Vitor da Silva Bartolo, a
quem, assim como a sua familia,
enviamos as nossas condolencias.

———aopoe- — —

Novas autoridades

Foi nomeado administrador do
concelho de Vila de Rei, o sr. José
Joaquim da Silva Neves, importan-
tante proprietario n’aquele conce-
lho, um homem inteligente e sensa-
to, cujos actos estamos certos, se-
rão inspirados no desejo de ser util
ao seu concelho e ás instituições.

— aco…

Foram afixados editaes convidan-
do as praças lincenceadas de infan-
teria 15 que desejem ir servir na
Guarda Republicana nos distritos
de Braga e Bragança.

TEIA ES
Festa da Arvore

E” no dia g do corrente que se
realisa nésta vila a Festa da Arvo-
re, tão simpatica pelos seus intuitos
e tão util pelos seus ensinamentos,

Estamos certos que ela resultará

 

 

Voz DO Povo

brilhante, não duvidando, como não
duvidamos, da cooperação entusias-
tica de todos.

— apeBioe——

Pela Camara

Sessão “de 19

Presentes sr. Zeferino Lucas pre-
sidente e vereadores srs. Antonio
Nunes Figueiredo, Henrique Pires
de Moura e Luiz Domingues,

—Pelo sr. Presidente foram apre-
sentadas as contas da gerencia do
ano findo sendo aprovadas e man-
dando-se passar os editaes expon-
do-as em reclamação

—Mandou proceder a uns reparos
no talho de Senarche e aquisição
de uma corda para o matadouro da
mesma localidade,

—Colocar uma porta de ferro na
prisão das mulheres.

—Proceder á pintura da secreta-
ria e corredor da Camara.

—Pagar a limpeza d’arvores e

concertos de bancos das praças pu-
blicas logo que os serviços estejam
concluídos.

— ldem no dia 3 do proximo mez
os vencimentos dos empregados que
recebem pela Camara.

EXPEDIENTE

— Oficio n.º 5 de 22 dêste mez, da
Comissão Distrital, aprovando a acta
da sessão de 22 de janeiro désta Ca-
mara sobre o alinhamento dado pa-
ra a construção do predio do Club
Certaginense.

—lQOficio n.º 30 de 21 de janeiro
do Governo Civil. :

inteirada.

—QOficion.” 121 de 14 de Feverei-
ro do comandante da 57.º companhia
da Guarda Nacional Republicana pe-
dindo para que o pessoal da Guar-
da Republicana seja inspecionado
por um dos facultativos municipaes,

Atendido. :

— Oficio n.º 124, de 24, da Admi-
nistração do Concelho comunicando
diversas infrações do codigo de postu-
ras e de multas impostas pela Guar-
da Republicana. A” Secretaria.

—Passou atestado de pobreza a
Manuel Antunes do Casal do Cer-

deira.
a AD a 26

Os bens das congregações
religiosas

Nas folhas contrarias ao atual re-
gimen apareceram por vezes noticias
soltas em que se pretendia propalar,
com manifesto intuito de trazer o
espirito publico sobresaltado e apre-
ensivo, que o país, devido a indem-
nisações reclamadas por motivo da
posse dos bens pertencentes ás con-
gregações religiosas, estava amea-
cado de pagar alguns milhares de
contos de réis. Preciso é, pois, es-
clarecer o assunto.

Não ha, podemos assim dizer, ne-
nhum pedido ou reclamação de in-
demnisação ácêrca dos bens que fo-
ram dos jesuitas ou congregações re-
lígiosas, Assim declara A Capital.

———GANQEARNQEAGE » — —

SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa-
ra Club e Teatro, na Certã.

Antonio Luiz dos Santos Lima—
Ramalhos —4 pinheiros, José Albino
—Certã–5 pinheiros para andaimes,

A Comissão, receiando qual»
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos

subscritos.
O Presidente,

A. Sanches Rolão,

A Comissão, continúa a ven-
der todo o material, da antiga
casa da Praça, que não sirva
para a nova construção. Para
(ratar—-A, Torres Carneiro,

 

Doenças das oliveiras

Sendo consideravel já o numero
de arvores doentes neste concelho,
a Camara resolveu, em sua sessão
de 12 de Fevereiro, requisitar a vin-
da do engenheiro-agronomo do dis-
trito de Castelo Branco. Em virtude
de tal pedido, esteve nesta vila, ten-
do percorrido os pontos mais ataca-
dos do concelho, o engenheiro-agro-
nomo sr. Fernando Le (Cocq, que
está exercendo em comissão aquelas
funções. Este sr. constatou a exis-
tencia de uma doença desconhecida
que assola os olivedos, levantando,
para estudos no Laboratorio de Pa-
tologia Vegetal, amostras de raizes
e ramos que, depois de devidamen-
te classificados, foram enviados áque-
le Laboratorio.

Constatou tambem a existencia de
um parasita, o phaeliotribus oleae,
que, abrindo galerias nos ramos e
troncos das oliveiras, causa regula-
res prejuizos para esta doença, acon-
selhando a colocar-se, nos olivais
atacados, ramos de poda das olivei-
ras, € logo que se veja que estes es-
tão cheios dos referidos parasitas
devem ser queimados, o que terá

| logar em fins de Abril ou principios

de Maio.

Encontrou tambem os olivedos
bastante atacados pela ferrugem,
para o que aconselhou não só as po-
das, efectuadas segundo os proces-
sos modernos, em fórma de taça, e
tambem, como complemento, o em-
prego das pulverisações de calda
bordelêsa,

Para o algodão que nalguns anos
bastante ataca os olivais, aconselhou
osr. Le Cocq o cortarem-se e quei-
marem-se os ramos atacados.

Nos olivaes atacados pela doença
que vai ser estudada no Laboratorio
de Patologia Vegetal aconselhou co-
mo experiencia as seguintes férmu-
las:

Fosfato Tomás.. 1 a2 quilos
Sulfato de potassa 3oo a 500 gr.
Nitrato de sodio 800 Es

por cada pé.

Nos olivaes de terras humidas san-
grar os terrenos e empregar no 1.º
ano, 5 a 6 quilos de gesso por cada

pé, e no ano seguinte o emprego da |

fórmula precedente.

As adubações ou estrumações com
estrume de curral ou adubos orga-
nicos, não são para aconselhar, dada
a origem da doença, que pelos seus
sintomas indica ser produzida por
certo fungo. S

e ereemmsssenp

Carteira semanal

Fazem anos:

Hoje — o sr, Luiz da Silva Dias.

No dia 5 — os srs. Demetrio da
Silva Carvalho e Antonio Domin-
gos Barata.

Para o nosso estimado assinante,
sr. dr. Custodio de Paiva, foi pedi-
da em casamento a sr.* D. Alice
David, gentilissima filha do sr. An-
tonio José David, capitalista resi-
dente em Lisboa.

Está nésta vila o nosso assinante,
sr. Antonio da Costa.

Está completamente restabelecida
a sr.* 1). Amelia Morais David, es-
posa do nosso assinante, sr, Anto-
nio Joaquim Simões David.

Saiu para Coimbra, o sr, Her-
mano de Sande Marinha,

Tem passado bastante incomoda-
do de saude, o nosso assinante, sr,
João Pinto d’Albuquerque, por cujo
restabelecimento fazemos votos,

 

Regressou á sua casa do Mostei-
ro Oleiros, o nosso assinante, sr.
José Antonio Muralha.

Esteve nésta vila, o sr. João Gu-
rinhos, condutor d’obras publicas
do distrito.

———— amami —

VIDA POLITICA

Reuniu no dia 16 de Fevereiro, sob
a presidencia do sr. Ciriaco Santos,
a comissão municipal politica do par-
tido republicano democratico, n’este
concelho.

Assistiram os vogaes, srs. Augus-
to Rossi, Alberto Ribeiro, Joaquim
Nunes e João Diogo Correia, bem
como o presidente do centro repu-
blicano da Certã, sr. dr. Virgilio da
Silva.

Alem d’outros assuntos de cara-
cter reservado, resolveu enviar a sua
saudação ao sr. governador civil e
interessar-se pela restauração da es-
cola do sexo masculino do Carva-
lhal, e criação d’outra do sexo femi-
nino, no Castelo.

Foi ainda aprovada uma moção

d’ordem do digno presidente, na qual
se fazem as seguintes considerações:
—que só a muito custo a antiga
comissão do partido republicano por-
tuguês, da qual o proponente fazia
parte, pôde integrar uma pequena
minoria de cidadãos no partido, nas
diversas freguesias do concelho, por-
que aos mentores do povo não con-
vinha que ele saísse da falsa posição
em que se encontrava;
—que atualmente alguns elementos
moderados parece que pretendem
desviar esses pequenos grupos dos
seus primitivos logares.

E termina porque a referida co-
missão municipal envide todos os
seus esforços para atenuar a prova-
vel cisão da familia republicana n’es-
te concelho, evitando assim, quanto
possivel, que os atuaes processos
politicos se pareçam com os da ex-
tinta monarquia.

— —— nau ———

ASPIRANTES DE FAZENDA

Alem do telegrama enviado, ha
dias, ao sr. ministro das finanças,
os aspirantes, pertencentes à extinta
classe dos primeiros aspirantes de
fazenda do distrito de Coimbra, di-
rigiram na semana passada uma re-
presentação ao mesmo ministro mol-
dada nos termos e razões dos seus
colegas do Porto em que é posta em
evidencia a situação deprimente e
pouco invejavel em que os colocou
a reforma dos serviços externos de-
pendentes do Ministerio das Finan-
ças, de 26 de Maio de 1911, com al-
gumas das suas disposições reconhe-
cidamente injustas e altamente aten-
tatorias aos seus legitimos direitos,

Por essa refórma— explica a repre-
sentação—todas as classes do qua-
dro foram mais ou menos beneficia-
das, só os primeiros aspirantes, na
sua quasi totalidade, é que não com-
partilharam em benefício algum, ten-
do-se-lhes pelo contrario, cortado o
direito de promoção por antiguida-
de, sempre mantido e reconhecido
por todas as leis anteriores; os es-
crivães de fazenda de quarta classe,
cuja categoria era igual á dos pri-
meiros aspirantes, foram promovi-
dos a secretarios de finanças de ter-
ceira classe, isto é, integrados na
classe imediatamente superior; ao
passo que os primeiros aspirantes
foram desclassificados e igualados à
classe inferior dos segundos aspiran-
tes, de onde haviam ascendido por
antiguidade e concurso. E

Afirmam ainda na representação
que a desigualdade e desproporção
entre os beneficios concedidos a umas
e outras classes se nota igualmente
nos vencimentos, aumentados, exu-

 

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Voz DO POVO

 

berantemente a algumas classes,
quando aos primeiros aspirantes fo-
ram, na quasi totalidade, conserva-
dos os mesmos.

Mas dizem que sobre os vencimen-
tos, não ousam fazer a menor peti-
ção, embora se lhes afigure justa, no
momento em que:o ministro se es-
força por pôr em pratica um con-
junto de medidas tendentes a equili-
brar o orçamento ou a diminuir quan-
to possivel o avultadissimo deficit;
porque não é o aumento de proven-
tos que os impulsiona, mas sim as
flagrantes injustiças de que foram
vitimas na aludida reforma, que lhes
veio tolher o futuro, inibindo-os de
ascenderem por antiguidade à clas-
se superior, como é permitido a to-
das as outras classes, onde aboliram
o concurso, medida esta que a to-
dos devia beneficiar.

—— DOC — —

Registo Civil

O movimento de registos de 20
a 26 de Fevereiro foi:

Nascimentos ….. oo apso RED)
(O Ditos o ines isto se PE
— —D00———

Escola do Carvalhal

A Comissão Paroquial do Carva-
lhal solicitou ao Governo a creação
de uma escola masculina.
de oe

AS MÃES
(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-

ças e do melhoramento da

raça portuguêsa pela Mise-
ricordia de Lisboa

VIGILANCIA DA SAUDE
DA CRIANÇA

Evacuações moles, bem ligadas,
amarelas, como ovos mexidos, €
sem cheiro, são sinal da -saude bôa.

Se as féses são esbranquiçadas a
criança não está bem. Se esverd.-
nham ao ar, indicam estar o intes-
tino irritado. Se as féses são fran-
camente verdes, a criança está mui-
to doente. Em todos estes casos, é
precisa a instervenção do medico,

Indicaremos porém que, emquanto
se não consulta o medico, o reme-
dio é a substituição de uma, duas
ou três mamadas, por colheres de
agua fervida, ou agua de Vidago,
assucarada- o bastante para a crian-
ças a tomar.

Mas, se as féses são abundantes e
verdes, impõe-se a intervenção ime-
diata do medico, pois é sinal de que
a sua vida corre perigo.

Em estado de saude, as urinas
não tem côr nem cheiro. Se tingi-
rem as roupas e tiverem um certo
cheiro ácre, a criança precisa trata-
mento.

No proximo numero: A PESA-
GEM. E

me aim o,

Tradro Avenida, de Lishia

A CELEBRE REVISTA

ÁLERTA!

SUCESSO GRANDIOSO, SEM
RIVAL, NEM PREGEDENTES !
PARA VER A FAMOSA PEÇA
AFLUEM, TODAS AS NOITES,
AO TEATRO AVENIDA,
DE LISBOA, MILHARES DE
e PESSOAS

 

 

Neste momento, em Lisboa, o
grande acontecimento, no que se re-
fere a espectaculos, é constituido
pela revista intitulada ÁLERTA !, em
cêna no Teatro Avenida.

Peça alegre e movimentada, ocu-
pando-se dos mais recentes aconte-

 

cimentos, o que lhe dá uma palpi-
tante atualidade, com critica auda-
ciosa e tão mordaz como justa, aos
factos que ultimamente teem pre-
ocupado o espirito português, a re-
vista ALERTA! é, no seu genero,
uma obra modelar, possuindo todos
os requisitos para agradar aos mais
exigentes.

Os seus tres belos actos estão re-
pletos de ditos de espirito e de si-
tuações admiraveis, que, sem exces-
so, nem inconveniencias, fazem rir O
publico, estrepitosamente, o qual in-
terrompe, inumeras vezes, a repre-
sentação, com os seus vibrantes
aplausos. 7

A revista ALERTA! é um gran-
dioso exito, expontaneamente assi-
nalado por todo o publico e pela im-
prensa; as recitas da famosa peça
contam-se, no Avenida, pelas en-
chentes, sendo raros os espectaculos
em que os bilhetes se não exgotem
completamente!

Na peça ha graça, vida, anima:
ção, o que é extraordinariamente
realçado por um optimo desempe-

nho, facto-que não surpreende, vis-‘
2 9

to ser a companhia d’opereta do Ave-
nida, a mais completa e numerosa
que existe em Lisboa.

A? frente d’esta encontra-se o no-
me prestigioso d’Angela Pinto, a ar-
tista inegualavel, que é uma das mais
autenticas glorias da cena contem-
poranea. A esta foram distribuidos
numerosos papeis como os de Ha-
biano, em que diz uma cançoneta
deliciosa, Lavandeira, em que é en-
cantadora de graça e simplicidade;
boy scout, em que se apresenta com
um (ravesti elegântissimo, Rata sa-
bia, em que manifesta toda a vivaci-
dade, a Historia em que se revela
altiva, como a indole da personagem
indica e finalmente a Rua em que é
assombrosa, dizendo essa comoyen-
te e expressiva tirada com toda a
sua alma de artista privilegiada. Ha,
ainda, a mencionar, da referida ar-
tista, o seu trabalho na Generica em
que tem ensejo de patentear toda a
maleabilidade do seu peregrino ta-
lento. »

Tem ainda, na bela e engraçada
revista esplendidos trabalhos Ar-
mando de Vasconcelos e João Silva,
que atravessam, interpretando os pa-

eis de compadres, Carmen Osorio,

lóra Dyson, Isabel Eerreira, Maria
Litaly, Maria Vitoria, Isaura Fer-
reira, Beatriz Pereira, Egydia d’O-
líveira, Marianela, Maria Fonseca,
Martins dos Santos, Sebastião Ri-
beiro, Caetano Reis, Alfredo Ruas,
Sampaio, Torres, Duarte Silva, Jus-
tiniano Gouveia e muitos outros,

A musica da revista concorre, po-
derosamente, para o exito obtido :
amolda-se ás situações, é bonita,
alegre, sem complicações, ficando
logo ás primeiras, no ouvido.

A peça está esplendidamente en-
cenada por Armando de Vasconce-
los e tem apoteóses surpreendentes,
sendo d’um maravihoso efeito a do
2.º acto, de Eduardo Reis, pae. O
guarda-roupa é tambem de aprimo-
rado gosto, concorrendo tudo isto,
em conjunto, para o exito verdadeira-
mente formidavel dá revista ALER-
TA!, peça que por estes motivos
não duvidamos recomendar aos nos-
sos leitores, como sendo, sem con-
testação, o que de melhor se apre:
senta, atualmente, em Lisboa.

DN ———————

O HINO DA ARVORE

A antiga e conhecida casa de Lis-
boa Grandes Armazens «Simplexy da Rua
do Socorro, 23-B, com sucursal na
Itua de Santo Antão, 32 e 34, pôz
á venda pelo preço de 850 réis um
disco com o Hino da Arvore, composto
expressamente pelo maestro Aboim
Foios para a Festa da Arvore pro-
movida pelo nosso ilustre colega Se-
culo Agricola,

 

Na outra face tem o mesmo dis-
co uma vibrante marcha, tambem
exclusiva da sua casa, com o titulo
5 d’Outubro.

E” preferivel que os nossos leito-
res quando façam qualquer pedido
remetam logo a importancia com
mais 100 réis de porte porque a re:
messa contra reembolso fica muito
dispendiosa. :

— ANNUNCIOS
EDITAL

Zeferino Lucas de Moura, Pre-
sidente da Camara Munici-
pal da Certã.

 

Faço saber que na Casa da Ca-
mara, se acham patentes por espa-
ço de dez dias, a contar da data dês-
te, as contas da receita e despêsa
do Municipio, relativas ao ano de
1912; pelo que convido a todos os
cidadãos interessados a ir ali vêr e
examinar as mesmas e apresentar-
me dentro do referido praso quais-
quer reclamações, que tiverem por
conveniente fasêr, a fim de terem o
destino competente.

E para que chegue ao conheci-
mento de todos, mandei passar es:
te e outros d’egual teor, para se-
rem afixados nos logares publicos
do costume.

Paços do Concelho da Certã, 27
de Fevereiro de 1913.

I O Presidente, I
Zeferino Lucas de Moura

Venda de propriedades

Vendem-se em Pedrogam Peque-
no, em globo ou em separado, di-
versas propriedades, constantes de
terras de semeadura, oliveiras, so-
breiros, videiras, arvores de fruto,
etc. É

Vende-se tambem uma morada
de casas situadas no melhor sitio
d’esta vila, palheiros, e com grandes
logradouros e por isso suscetiveis de
grandes melhoramentos.

Quem pretender comprar, dirija-
se a José Rodrigues Correia, pro-
fessor oficial, n’esta vila, pois, tem
procuração para «efectuar a venda
com legalidade. 4 I

Comarca da Certá
1.º oficio
Uma publicação

No dia 9 do proximo mez de mar-
ço, pelas 11 horas, á porta do tri-
bunal deste juizo, em virtude do
deliberado pelo conselho de familia
no inventario orfanvlogico por obi-
to de Maria Marques Pires, que re-
sidia n’esta vila, volta pela terceira
vez á praça para ser arrematado a
quem maior lanço oferecer, o domi-
pio util d’um praso foreiro a José
de Azevedo da Silva Bartolo, d’esta
vila, em 2800 réis, constituido nas
seguintes glébas: Uma terra de cul-
tura, sita ao Vale das Covas.

—Uma terra de cultura com oli-
veiras e pinheiros, arvores de fruto
e mato, no sitio da Ribeira da Fer-
reira—Uma terra de cultura, no
sitio da Ferreira, e uma pequena
courela de mato com trez pinheiros
no sitio da Cova do Malpica,

Pelo presente são citados os cre-
dores incerto, para deduzirem seus
direitos, querendo no praso legal.

Certã, 20 de fevereiro de 1913.

O escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito
Sanches Rolão

 

 

 

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objectos de ouro, prata e bri-
lhantes de só o fazerem na Ouri-
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lhe vendemos areia e outras materias
sem valor, os adubos são preparados
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cas o pêso garantido de 5o quilos.

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Trata por preços modicos de to-
dos os negocios judiciaes e cobran-
ça de dividas.

ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã, cartório do segundo
ofício, no inventario orfanologico
de José Antonio da Silva e Serra,
morador que foi em Sernache do
Bomjardim, désta comarca, em que
é cabeça de casal o filho Antonio
da Silva e Serra, correm éditos de
trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação dêste anuncio no
«Diario do Governo, citando os in-
teressados Leonor de Carvalho Serra
e Olgade Carvalho Serra, menores
puberes ausentes em parte incerta,
filhos de Adelino Eugenio de Car-
valho Serra e de D. Julia Candida
de Carvalho Serra, netos do inven-
tariado, para assistirem a todos os
termos do inventario, sem prejuizo
do seu andamenti.

Certã, 12 de fevereiro de 1913.

O Escrivão,
Francisco Pires de Moura

 

Verifiquei a exactidão,
O Juiz de Direito,
2 Sanches Rolão. 1

 

@@@ 4 @@@

 

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AOS LAVRADORES

Cardoso Guedes, agricultor dipto-
mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi-
ção de formulas feitas sem criterio.

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gestão e é muito agradavel ao paladar.

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de ouro. Na de Barcelona – membro
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diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha;
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu- |
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-

* cencia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
electricidade, etc. .

 

 

 

 

 

 

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ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do

socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador E

 

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