Voz do Povo nº117 23-02-1913

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ds ANO

 

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Certã, 23 de fevereiro de 1913

No TI

 

DIRECTOR

Augusto Rodrignes

– Administrador
ZEPHERINO-LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

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Assignaturas
1200. Semestre…

Para o/Brazil. src
Pago adiantadamente

RNNO du >

Não se restituem os originaes

54pooo réis (fracos)

Goo rs.

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CORTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

 

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Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
Nºoutro logar, preço convencional

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

A Deiêsa Nacional
e a Republica

É patente a todos os que qui-
zerem ver, que alguma coisa de
anormal se está passando na vi-
da e nos costumes do povo por-
tuguez. Todos os symptomas
d’essa anormalidade são tenden-
tes a demonstrar que em guerra
aberta com taras, vícios, e pre-
conceitos, que lhe veem dºesse
nefasto dominio. d’um passado
de treva, onde o jesuíta e os reis
eram unicos senhores, principi-
am a reviver as suas energias
creando-se uma atmosfera de in-
teresse e patriotismo em volta
dos problemas nacionaes mais
palpitantes.

E, é assim que nós vemos di-
ariamente a iniciativa particular
aventar ideias e congregar esfor-
ços no sentido de diminuir des-
pezas e crear receitas que bene-
ficiem o thesouro, fundar esco-
las- e sociedades de instrucção
que forneçam ao povo conheci-
mentos que a carestia de escolas
publicas e do Estado lhe não po-
de fornecer, organisar comissões
para a defêsa nacional, reorga-
nisando o exercito e armada, que
com uma tenacidade extrema-
mente louvavel vêem na impren-
sa e na conferencia mostrando
ao paiz a urgencia de nos tornar-
mos uma nação com os meios
de defêsa necessarios para nos
garantirem uma vida mais inde-
pendente e desafogada.

Nºesta ordem d’ideis, entre ou-
tros, são curiosos os artigos, do
«Seculo» sob o titulo Controle
Popular, são d’elevado alcance
social os trabalhos da Universi-
dade Livre e da Renascença Por-

tugueza, com a sua Universida-.

de Popular, e de todo o interes-
se a propaganda de defeza na-
cional por todos os meios que
temos visto, inclusivé nos ma-
gnificos artigos de S. Ex.º o sr.
Major Sá Cardoso que, com a
elevação que o caracterisa, sobre

– esse assumto tem honrado as co-

lunas dos jornaes.

Apreciando pois esta eferves-
cencia. da «vida portugueza que
me enche de esperança o cora-
ção, prevendo melhores dias -e
mais amplo futuro para a gente
desta bela terra de Portugal a
que tanto quero,;não me parece
descabido recordar um facto a
meu ver intimamente ligado aos

assumtos* a que me venho refe-
rindo.

E” perfeitamente assente é ir-
refutavel que o nosso paiz é, e
hade ser sempre, um paiz essen-
cialmente agricola, pois que é
da agricultura que lhe vem toda
a sua riqueza d’hoje e lhe hão
de vir muito maiores lucros ain-
da no, futuro se com tenacidade
e criterio se fôr integrando o po-
vo no mister da lavoura que ele

dimentar e primitiva, Vae-se can-
sando a terra sempre com as
mesmas culturas e as mesmas
sementes, mas não se cansa o la-
vrador dos seus processos ruti-
neiros e ignorantes que lhe não
permitem uma compensação in-
dispensavel, e assim ei-lo, aje-
nas cumprido o serviço militar,
pelo mar fóra, descrente da fe-
cundidade da sua terra a ir inoi-
rejar em terra alheia na conquis-
ta de aspirações que aqui não
viu nem lhe mostraram!

E, o lavrador não vae só por-
que leva comsigo: o soldado,
aquele magnifico soldado que é
ele mesmo, que somos hoje to-
dos nós os portuguezes, volun-
tariamente, se alguem ousar ten-
tar contra a nossa Patria, se al-
guem se atrever entravar-lhe a
marcha para o Futuro a que as-
piramos e temos direito!

Urge por isso que no soldado,
que nem perante a mais austera
disciplina deve perder a sua qua-
lidade de cidadão, se criem ao
mesmo tempo o espirito militar
e o espirito regionalista. Quero
eu dizer; no quartel, ao mesmo
tempo que se lhe ensina a tatica
que o ha de fazer um bom sol-
dado se lhe ministrem os conhe-
cimentos para o fazer um bom
lavrador, mostrando-lhe que a
terra que ele trabalha tem ainda
segredos a desvendar os quaes
compensarão o seu esforço, li-
vrando-o do estrangeiro onde
tantas vezes vae buscar a mor-
te! Para pôr em pratica esta ideia,
sujeita é claro a muitas superi-
ores que pessoas de muito mais
lucido espirito e competencia re-
cordarão decerto, bastaria que
em cada regimento fôsse sema-
nalmente obrigatoria uma ou
duas palestras por oficiaes que
estudassem o assunto, ou por O
professor, no regimento onde
houvesse, o que não levaria mais
que umas duas ou tres horas por
semana.

Isto, apelando sempre para o

 

Propriglade ia EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

conhece apenas d’uma forma ru- .

 

patriotismo do soldado, teria a
dupla vantagem de difundir co-
nhecimentos utilissimos ao nosso
povo e de prender mais á sua ter-
ra esses rapazes que n’uma des-
crença errada todos os dias aban-
donam os nossos campos, para
cujo cultivo e amanho nasceram
certamente mais os seus braços
rijos do que para improprios e
violentos: trabalhos com que lá
fóra vão tentar fortuna.

Com a nova organisação mi-

litar, que movimenta talvez mais
de 30:000 homens anualmente,
seria isto um fator importantissi-
mo a colaborar na obra da De-
feza Nacional e bem assim na
riqueza do paiz cujo prncipal ele-
mento será a instrução adequa-
da e comvenientemente ministra-
da ao seu povo.

E, seria mesmo possivel con-
seguir que esses milhares d’ho-
mens ao recolherem aos seus la-
res solemnisássem a sua partida
com um acto altamente. cívico e
patriotico, que constituiria por
assim dizer a ultima parte da sua
habilitação como cidadãos por-
tuguezes plantando nos têrrenos
baldios do Estado uma arvore,
legando assim uma dadiva ao
seu paiz que a general’sar-se
constituiria dentro em pouco
uma grande riqueza.

Seriam tantos milhares de ar-
vores, quantos milhares de ho-
mens, todos os anos a compen-
sar essa enorme devastação que
mercê das grandes exigencias do
Progresso, diariamente se vae
fazendo com enormissimo pre-
juizo da riqueza e da saude pu-
blicas.

Seriam novas recordações e
novas vidas a prendel-o e a in-
cital-o para a crença no futuro
da Patria. Lucraria a defeza e a
riqueza nacional.

A’s pessoas autoridade, eu,

que sou um leigo, deixo a san-,

ção destas linhas despretencio-
sas.
Rodrigo Abreu.

— — copie —

Projecto importante

Segundo parece, serão apresenta-
dos ao parlamento, dentro: de pou-
cos dias, por iniciativa do ministro
das colonias, as bases d’um proje-
cto de lei tendente ua conceder au-
tonomia financeira ás nossas colo-
nias.

A proposito, recebemos de Lou-
renço Marques, um manifesto, fir-
mado por grande numero de assi-
naturas, no qual se defende aberta-
mente a autonomia da Africa Orien-

 

tal Portugueza.

Não podemos negar que a nossa
rotineira administração tem de cer-
to contribuido para o atrazo das
nossas colonias. Necessario se tor-
na, pois, modificar urgentemente os
nossos processos coloniais, dotando
as nossas províncias ultramarinas
com um sistema de legislação que
lhes facilite o seu progresso e des-
envolvimento moral e material.

do Se nai ut So
Vales do correio

A Associação Comercial de Lo-
jistas do Porto, representou ao go-
verno pedindo que seja suspensa a
ordem de serviço nos correios que
determina a remessa dos vales do
correio pelos proprios remetentes, e
que a expedição dos mesmos vales
continue a fazer-se como antiga-
mente.

e e e
NUNES DA MATA

Este nosso ilustre amigo acaba
de ser promovido ao posto de con-
tra-almirante.

Daqui lhe enviamos os nossos
respeitosos cumprimentos.

e em

Novas autoridades

O sr. dr, Abilio Marçal, novo ad-
ministrador dêste concelho, assistiu
já à sessão da camara municipal que
teve logar no dia 12 do corrente,
sendo saudado pelo sr. presidente
daquele corpo administrativo, em
nome dêste.

Foi nomeado administrador do
concelho de Oleiros, o nosso patri-
cio, sr. Augusto Iossi, que dêsse
cargo tomou posse no dia 17 do
corrente, sendo-lhe conferida pelo
sp. dr. Francisco Rebelo d’Albuquer-
que, que distintamente vinha exer-
cendo essas funções desde a procla-
mação da Republica. A esse acto
assistiram os srs, Antonio Alves,
Artur Maria Romão, João Antunes,
Antonio Martins Salgueiro, João
Martins, Antonio Martins dos San-
tos, Demetrio da Silva Carvalho,
João Esteves, José Pereira Rei, Au-
gusto Esteves, Possidonio José Mar-
tins, Cardoso Junior, Francisco Mar-
tins Pinheiro, etc. “

O sr. Augusto Rossi, que dispõe
de bastantes faculdades de trabalho e
de inteligencia, foi muito felicitado.
Estamos convencidos de que fará
um bom logar.

“Foi nomeado para administrador
de Proença-a-Nova o sr. dr. Manoel
de Matos Rosa, que tomou posse
no dia 15. A nova autoridade dêste
nosso visinho concelho distinguiu-se
nêste distrito pelo superior criterio
com que desempenhou identicasfun-
ções no concelho de Penamacôr,
desde a proclamação da Republica
até ha pouco, em que a seu pedido
foi exonerado. Nas colunas do nos-
so jornal já nos referimos ao apreço
em que s. ex.* era tido naquele con-
celho, e que não fez senão confir-
mar o juizo que já faziamos. Assim,
não résta duvida que a sua acção
será tambem agora proveitosa para
o concelho e para as instituições.

ovo

 

VÔONHAY”ONHAY

 

@@@ 2 @@@

 

FACTOS E BOATOS

Os refractarios

 

O ministerio da guerra pediu pro-
videncias ao da justiça, tendentes a
evitar a continuação de execuções
contra individuos dados por refra-
tarios, os quais só poderão ser exe-
cutados na quarta parte dos seus
bens no caso de não se apresenta-
rem, quando chamados ao serviço
activo das fileiras, os mancebos seus
suplentes.

pDiamICE- —- –
Os empregados publicos

Deve ser publicado brevemente o

regulamento disciplinar dos empre-

gados publicos. Segundo consta, en-
tre outras disposições apertadas, es-
se diploma estabelece oito horas de
serviço diario obrigatorio para cada
empregado. Os mais graduados,
ue acumulem o seu cargo burocra-
tico com o professorado secundario
ou superior, desempenharão as oito
horas de serviço como lhes fôr com-
pativel. E

Consta tambem que, por outro
diploma, vão ser reduzidos todos os
quadros do funcionalismo. Os em-
pregados atuais, que excederem os
novos quadros, ficarão adidos; en-
trando, porém, na efectividade do
serviço á medida que forem ocor-
rendo vagas. :

——————opiamee-—

A Tripolitana, cançada, já, do ju-
go da Italia, rompeu as hostilidades
contra ela.

As tribus arabes atacaram os ita-
lianos com sucesso, inflingindo-lhes
perdas enormes em homens e ga-

os.

———— coptamee —

No mexico, a revolução tem as-
sumido um caracter gravissimo.

Os rebeldes pozeram em liberda-
de numerosos presos.

As batalhas teem-se sucedido en-
tre as tropas federais e revoluciona-
-rias, havendo muitas mortes de par-
te a parte.

Varios edificios foram danificados
ou destruídos por granadas.

As hostilidades chegaram a tal
ponto, que o embaixador dos Esta-
dos Unidos e o ministro da Alema-
nha entenderam conveniente inter-
vir, indo ao palacio nacional pedir
a cessação da luta.

A população encerrou as suas ca-
sas, os bancos fecharam e a anar-
chia reina soberana.

Teem sido incendiados e saquea-
dos comboios de mercadorias.

——— GRI CEE —
Amanuense da camara

No impedimento temporario do
amanuense da secretaria da camara
municipal d’este concelho, que se
acha desempenhando uma comissão
de serviço publico, foi nomeado pa-
ra exercer interinamente essas fun-
ções, o sr. Luiz Augusto Cardoso
Guedes.

GE NICE SCE» — —

A autoridade administrativa tem
procedido a uma serie de diligen-
cias tendentes a descobrir os auto-
res do crime de homicídio na pes-
soa de João Marques Candeias, ha
pouco tempo cometido no Tojal.

Com a indiscutivel competencia
do digno administrador do concelho,
estamos certos de que o misterio
em que se envolvia esse crime fica-
rá completamente esclarecido.

ee ms
Entrou no segundo ano da sua
publicação, o nosso estimado cole-
ga Barcelense, a quem, por esse
motivo, cumprimentamos,

 

VOZ DO POVO

Registo Civil
O movimento de registos de 12
a 19 do corrente, foi:

Nascimentos ag e e creo TA

bros cais O

ERA
Animatografo

Tem funcionado ultimamente nes-
ta vila, um animatografo, cujas ses-
sões teem agradado.

«DO OC=+

Os dois ultimos numeros do nos-
so jornal, respectivamente, traziam
a indicação de n.º 142 e 143. E’
lapso. Os n.º que lhes correspon-
dem sãos 115 e 116.

———=— —prapIee=—— —.-

Já se acha bastante adiantada a
demolição da velha casa da Praça,
em cujo local vai ser construído o
novo edificio do teatro-club.

= SPEABIAA=— – —.—
Pela Camara

Sessão de 19

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas e assistencia dos vereadores
srs. Luiz Domingues da Silva e An-
tonio Nunes de Figueiredo, teve lo-
gar a reunião da comissão munici-
pal administrativa.

Lida e aprovada a acta da sessão

anterior. :
EXPEDIENTE

—Qficio n.º 32, do administrador
do concelho de Oleiros. Inteirada.

-—Oficios n.º* 89 e 103, da admi-
nistração do concelho, comunicando
infracções do Codigo de Posturas.
Inteirada.

— Um requerimento de Manuel
Ferreira Leitão, pedindo licença pa-
ra depositar madeira na Varzea Gran-
de junto do Matadouro. Deferido
em harmonia com o art.º 27 do Co-
digo de Posturas,

—Um requerimento de João Joa-
quim Branco, da Certã, acompanha-
do de uma certidão da Conservato-
ria Predial pela qual se prova que
é hoje o proprietario de um terreno
que foi objéto da deliberação cama-
raria de 18 de Novembro de 1908.
Deferido.

— Um requerimento de Antonio
Nunes Moleiro, pedindo um atesta-
do de pobrêsa. Deferido.

=-Fendo sido nomeado o ama-
nuense da secretaria, para o cargo
de administrador interino do conce-
lho de Oleiros, por proposta do sr.
Presidente foi nomeado interinamen-
te com o ordenado do efecrivo, Luiz
Augusto Cardoso Guedes.

—Devido ao estado dos encana-
mentos do esgoto das retretes do
edifício dos Paços do Concelho foi
mandado proceder aos reparos in-
dispensaveis sendo satisfeitos logo
que concluídos.

— Mandou concertar a bomba do
matadouro e o telhado. ,

—Mandou fazer seis enxergas pa-
ra as cadeias désta vila.

— Mandou fazer o caderno de en-
cargos para uma tarefa entre perfis
200 e 257 da estrada da Certã á
Varzea dos Cavaleiros; devendo-se
passar os competentes editaes para
arrematação logo que esteja organi-
sado.

— Autorisou o fornecimento de 12
mantas para as cadeias désta vila.

——-aC0€>—— ——

Foi transferido para o Juizo de
Direito désta Comarca, o julgamen-
to das transgressões do Codigo de
Posturas do Concelho da Proença-a-
Nova, j

Cpo =

Caixa Economica Portuguêsa
As entradas na Caixa Economica

Portuguêsa durante o mez de janei-
ro findo foram na importancia de

 

réis 1.511:910%795 e as saídas de
Téis 1.306:250$205, havendo portan-
to um saldo positivo de 205:6688580
réis. Nêste movimento está com-
preendido o das delegações creadas
posteriormente a 5 de outubro de
Igro, que tiveram entradas na im-
portancia de 360:042$354 réis e sai:
das na de 248:9918584, havendo por
consequencia um saldo positivo de
Iit:ojoB77o réis, que adiocionado
ao saldo existente em 31 de dezem-
bro ultimo prefaz a totalidade de
1.032:6218177 réis.

>—— ICO ———

Mancebos residentes no es-
trangeiro

Os mancebos que estão residin-
do no estrangeiro e que são recen-
seados no corrente ano, devem man-
dar vir desde já o atestado consular,
caso desejem. ser adiados, como
lhes faculta o n.º 2.º da alinea c)
do artigo 173.º do regulamento.

A entrega dos requerimentos,
acompanhados dos respectivos, ates-
tados consulares, principia em 15 de
Março e termina em 15 de Abril,
devendo ser entregues ao secretario
da comissão do recenseamento mi-
litar do respectivo concelho ou che-
fe do distrito de recrutamento.

— SC 70c-——…

Edificios escolares

Pelo ministerio do Interior foi pu-
blicado um decreto determinando
que da verba consignada no orça-
mento anual para a conservação e
reparação de edificios publicos seja
destinada a quantia de 200:0008000
para a construção de edificios des-
tinados a escolas primarias segundo
os modelos que forem superiormente
aprovados.

=

Declarações importantes

Em resposta a uma pergunta do
sr. João de Menêses, fez ha dias,
no parlamento, o sr, presidente do
ministerio, categoricas declarações,
desmentindo os boatos que ultima-
mente se fizeram correr, de que al-
gumas potencias haviam encarrega-
do os seus representantes de apoiar
junto do governo português o pedi-
do de fortes indemnisações pelos
bens das congregações.

Igualmente, o mesmo. estadista
desmentiu uns malévolos boatos que
visavam a integridade das nossas
colonias, certificando que é o me-
lhor possivel a nossa situação inter-
nacional,

Folgamos sinceramente com estas
declarações, e conosco certamente
folgam todos os que, acima das pai-
xões, pôem o seu patriotismo, que,
estamos certos, são todos os portu-
guêses.

,

 

Carteira semanal

Fazem anos:

Hoje—o sr, Antonio Joaquim Si-
mões David.

No dia 27—a sr.* D. Belmira Mo-
rais David.

No dia 1.º de março-—os srs. Jai-

me de Sande Marinha e Luís Au-
gusto Cardoso Guedes,

Estiveram nesta vila, os srs. Ma-
nuel Ramos, Joaquim Pestana dos
Santos, J. Cardoso e Marcelino Go-
mes Namorado; e nos Ramalhos, o
sr. Antonio da Gosta Lima,

Regressaram a esta vila, os nos-
sos assinantes, srs. Artur Caldeira
Ribeiro e Olimpio Craveiro.

Estão nesta vila, a sr,* D, Maria

 

 

de Jesus Baptista, e em Lisboa, o
nosso assinante, sr, Manuel Antonio
Martins.

Teve a sua delmrance a sr.º D.
Fernanda Dias, esposa do nosso as-
sinante, sr. Luís da Silva Dias,

De visita a seu mano, o ilustre
desembargador da Rela̤̣o de РLis-
boa, sr. ar. Alfredo de Mendonça
David, passou nesta vila, seguindo
logo para Lisboa, a sr.* D. Maria
Carolina de Mendonça David.

O sr. dr Alfredo Mendonça tem
ultimamente passado peior dos seus
incomodos, o que muito sentimos,
desejando muito sinceramente as
melhoras de s ex.?

E aee —
SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa-
ra Club e Teatró, na Certá.
éMaterial para construção

João Martins—Abegoaria—12 pi-
nheiros, Manuel Antonio—Portela
dos Beserrins—12 pinheiros para
andaimes Antonio Nunes e Silva-—
Moinho de Santo Antonio—5 pinhci-
ros.

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,

A. Sanches Rolão.

A Comissão, contiuúa a ven-
der todo o material, da antiga
casa da Praça, que não sirva
para a nova construção. Para
tratar—A. Torres Carneiro.

 

– Pelo Mundo Literario

CRIANÇAS

Ao meu amigo A. Barata d’Almei-
da, a proposito do seu filhinho.

A criança é como um sorriso d’aurora,
Um trecho do céo, um beijo do lar,
Ideial cotovia madrugadôra

Que nos alegra com seu dôce trilar.

Imagem que se venera e adora
Dentro do nosso intimo é puro altar,
A criança é como a virgem sonhadôra
Embevecida no seu dôce scismar,

Eu amo o despertar pela madrugada
Ao chilrear, de uma voz infantil,
Alegre como um cantico d’alvorada
Em deliciosa manhã d’abril,

Um lar sem crianças é sol sem calôr,
Noite sem estrelas, vida sem amôr.

; Eurico

 

 

Conselhos aos lavradores

O nitrato de sodio

A aplicação do azote depois de
efectuadas as sementeiras ou mes-
mo depois de rebentadas as plantas,
é sempre possivel, empregando-se o
nitrato de sodio.

E? no inicio da primavera, ao des-
pertar da vegetação, que convem
recorrer a esta aplicação, para des-
pertar a vida da planta.

O nitrato de sodio é um produto
natural obtido nas minas do Chili,
razão porque é conhecido tambem
pelo nome de salitre do Chili.

A epoca de aplicação do nitrato
de sodio é, como dissémos, na pri-
mavera, nos mêses de março e abril
e em alguns casos se emprega em
maio.

Emprega-se, como dissémos, em
cobertura nas cearas atrazadas e
amarelas, dando-lhe um vigor que é
muitas vezes a salvação da semen-
teira,

 

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Voz DO POVO

 

Nas sementeiras de trigo, centeio,
cevada e aveia, O nitrato de sodio
emprega-se na dóse de 10 a 25. qui-
los por cada algueire de semeadura.

Em cultura do milho—20 a 30
gramas por metro quadrado.

Em cultura de batata a mesma

quantidade por cada quatro batatei- –

ras.
Em horticultura utiva-o desenvol-
vimento da planta dando produtos
que são ás vezes verdadeiras mons-
truosidades, emprega-se em geral
nas dóses precedentemente aponta-
das a lanço depois de passada a or-
valhada ou enterrada pela sacha.

* Com vantagens tambem tem sido
empregado o nitrato de sodio modi-
ficado com potassa, tanto mais que
os estrumes e os adubos quimicos
ordinarios são desprovidos deste ul-
timo elemento e assim a planta ao
receber um esforço de azote, rece-
be tambem um elemento com que
a produção muito lucra—a potassa,
aconselhando o seu emprego nesta
época julgamos prestar um bom ser-
viço à lavoura.

Cardoso Guedes.

AS MÃES

(Gonselhos)

 

 

Propaganda a favôr das crian-
ças e do melhoramento da
raça portuguêsa pela Mise-

ricordia de Lisboa

—o0q—

VIGILANCIA DA SAUDE
DA CRIANÇA

As evacuações indicam-nos o es-
tado de saude da criança. O seu nu-
mero é variavel.

 

1.º més—-2 a 6 evacuações em ca-
| da 24 horas. Dos 2 aos 6 méses
—2 a 4 evacuações. Dos 6 mêses
em diante—r a 2 evacuações,

 

 

 

Pelo menos deve haver uma eva-
cuação por dia,

Se ha dificuldade na evacuação e
as fézes são poucas e duras, o mo-
tivo pode ser falta de alimento. Se
é criada ao peito péze-se antes e de-
pois duma mumada, e reconhecen-
do-se que o leite da mãe é pouco,
faça-se uso do aleitamento misto.

A prisão de ventre pode tambem
ser causada por uma alimentação
muito forte, leite muito rico, com
muito assucar, e neste caso corte se
o leite com metade ou um terço de
agua fervida,

A diarreia pode tambem aparecer
por a criança ter tomado munto lei-
te, ou leite de má qualidade. Sendo
assim, muda-se de fornecedor, e
corte-se o leite com agua de arroz,
fervida e assucarada, e além disso
suprima-se uma ou duas mamadas
em cada 24 horas, até que as fun-
ções intestmais estejam reguladas.

: (Continua)
— — prende ——

Culturas Agricolas

A casa O, Herold & €.º conhe-
cidos negociantes de adubos da pra-
ça de Lisboa e de diversos pontos
da provincia (Porto, Pampilhosa do
Botão, Regoa, Santarem (S, Pedro)
e Faro)foihontem surpreendida pela
remessa de umnabo pesando kilos
e meio que lhe enviou um dos seus
fréguezes do Gradil (Mafra) e que
foi criado com purgueira da marca
registada «Extra-Almirante» da dita
casa, havendo ainda a notar que a
terra assimadubada produziu melões
antes de n’ela se deitar a semente
de nabo; isto é, a Purgueira não só
produziu nabo mas antes disso já
tinha produzido melão,

“A semente do nabo comprou o

 

lavrador n’uma das boas casas de
sementes de Lisboa que rivalisa com
a casa Herold ua diligencia de for-
necer ao lavrador só bons generos.

O nabo está em exposição naalu-
dida casa:

Que prova tudo isto?

Que com boa semente criada ees-
lhida com cuidado por produtores
esmerados e posta á venda por ne-
gociante serio briosoe conscio da sua
responsablidade, junta com bons
adubosenãu com materiasfalsificadas
ou sem valormas hipocritamente ofe
recidascomo boas,se conseguem bons
sesultados que animam o lavrador
porque lhe trazem lucro. Com esta
pratica a prosperidade volta aos cam-
pos hoje bastante abandonados e da
felicidade da agricultura todos nós
partilhamos,

Não queremos dizer que abtendo
um nabo de 7 1/2 kilos nºum talhão
de terreno relativamente grande o
lavrador deva julgar-se chegado á
ultima perfeição no assunto. O que
o lavrador deve alcançar é uma pro-
dução grande em pouco terreno,
mas de nabos de tamanho vulgar,
corrente e vendavel, Ali chegare-
mos se o lavrador continuar no es-
tudo observsdor das adubações e
seus efeitos. E” preciso chegar a se-
mear basto, empregando semente
so da melhor e boas adubações com.
pletas E” claro que a terra deve
estar bem mexida. Deverá o lavra-
dor tambem diligenciar de instalar
a irrigação.

Em qualquer cultura se pode che-
gar a resultados destes mas só com
adubações completas e boas, caso
a terra não possa comprovadamen-
te dispensar um ou dois dos prin-
cipaes elementos nobres, caso este
que poucas vezes’se dá,

A casa O. Herold & C.º está ao
dispôr dos lavradores para lhes mos-
trar o melhor caminho a seguir nas
adubações e tem á disposição de to-
dos os lavradores nos seus supraci-
tados armazens os adubos mais ade-
quados, os quaes são conhecidos
sob a marca registada «Trevo de 4
folhas»,

A casa Herold lembra aos horti-
cultores que não devem abusar do
uso exclusivo do Nitrato de Sodio
vulgar em terras constantemente
cultivadas ou fracas. Lembra o mes-
mo aos viticultores,

—— o aBIOE>—— — — —

Preços dos generos, no mer-
cado de 5 e 9 do corrente

Feijão branco, alqueire.

900 réis
» encarnado » 860

i »
» frade 2 ap

700 »
Grão, DR ROO»
Milho, DR DIO D
Trigo, » = 6 mo
Centeio, » . 700 »
Batata, » 300 »
Kava De RE 0050)
(Ovos cdiziar ess GIO ed
Galinhas, cada……… 450 »
EragOS, Dio crio cu TOO SD
Coelho manso, cada…. 200 »

25: Drav0) 3 co SU DO 28N

Perdiz, Eee 2 00)
Cabrito, cada….. fo RES O DRE
Queijos de ovelha, cad 220 »
» — daserraquilo.. 440 »
Castanha, alqueire….. qo »
Sardinha, cento…… 2 RADO SE)
Vinho, almude…….. 18000 »
Vinho do Ribatejo…… quo »
Azeite, INTO» soe io RR CR
Carne | Toucinho: 320 05
de Ebombor. re 4008)
«porco (Chouriço…… 600 »
Maçãs, quarteirão. ….. bo »
Pescada dello. eso 180 »
Sal, alqueires… ee d00)»
Couve, cada… ……. E 20 »
» — para despôrcento 200 »
Nabos, molho……. sê 20 »
Toeite plitros caga e 80 »
Carne de vaca kilo…. 27o »

» dechibato »…. 190 »

 

 

— Revista Dibliografica

A Mocidade —Recebemos os n.º
5.º e 6.º d’esta interessante revista
ilustrada, que se publica em Faro.

Apresenta-se como orgão dos es-

tudantes do Liceu Central João de.

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versos, que atestam a excelencia da
sua colaboração.

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nio, 81, 1.º—Faro,

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seu autor. a

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lhe vendemos areia e outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
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dos os negocios judiciaes e cobran-
ça de dividas.

 

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Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã, cartório do segundo
oficio, no inventario orfanologico
de José Antonio da Silva e Serra,
morador que foi em Sernache do
Bomjardim, désta comarca, em que
é cabeça de casal o filho Antonio
da Silva e Serra, correm éditos de
trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação dêste anuncio no
«Diario do Governo, citando os in-
teressados Leonor de Carvalho Serra
e Olga de Carvalho Serra, menores
puberes ausentes em parte incerta,
filhos de Adelino Eugenio de Car-
valho Serra e de D. Julia Candida
de Carvalho Serra, netos do inven-
tariado, para assistirem a todos os
termos do igventario, sem prejuizo
do seu andamenti.

Certã, 12 de fevereiro de 1913.
O Escrivão,
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exactidão,
O Juiz de Direito,
2 Sanches Rolão. 1

 

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mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
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ras, os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi-
ção de formulas feitas sem criterio.

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5 diversos typos em folha c em cobre; fogões para sala e cosinha ;
Bl tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-
fi bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
Wi] versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
3 para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
Si cencia; esquentadores para gaz e petroleo: pára-raios ; artigos de
% electricidade, etc.

 

i2
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pon |
861061 NOTÁVEL «CURA os DIABETES,
É i DOENÇAS DO ESTOMAGO, AMERIA DOENÇAS INTESTINAES

EE. EIG.
9] ANALYSES CHIMICA BACTERIOLOGICA E APRECIAÇÕES
e DOS DISTINTOS CLINIÇOS E. 5º?
Esse |V IROINO MADHADO Dº AMON LENCASTRE D’MFRDO A LES IC

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a
& : |
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informações, remessas de encommendas para as pro- |)
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de |.%)
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-

ras, Trata de liquidações de heranças e de processos commer-

ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador

e encartado.

 

 

 

 

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