Voz do Povo nº113 26-01-1913

@@@ 1 @@@

 

JE CANO:
DIRECTOR

Augusto Elodrigues

Administrador À
ZEPHERINO LUCAS

Editor

Certã, 26 de janeiro de 1915

 

cm

&

Luiz Domingues da Silva Dias –

 

 

 

 

INES TO,

OVO

 

 

Assignaturas
A mInOR Ae 14200. Semestre… Goors. Travessa do Serrano, 8
amaso Spazio ma 5upooo réis (fracos) Sra

Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

“Caminho de ferro

—2es—

F 1

Viram os nossos leitores que
a aprovação do projecto do ca-
minho de ferro do Entroncamen-
to á Certã ficou, na camara dos
deputados, dependente da apre-
sentação da réde geral do centro
do país.

E? possivel, e até natural, que
muitos daqueles que tão viva-
mente se interessam por esta re-
gião, se sentissem invadir pelo
desanimo ao ter conhecimento
de mais esse entrave a uma tão
justa pretensão, que tantós bene-
fícios causará, sem deixar atraz
de si quaisquer prejuizos.

E em parte terão razão, neste
caso, porém, só aparente.

Conhecidos como são os pro-
cessos que caraterisam a nossa
administração, . seria rialmente
para receiar que, uma vez adia-
da a discussão, nunca mais ‘se
pensasse em tal projecto, e en-
tretanto ele fôsse fazendo com-
panhia a tantos outros—e alguns
de reconhecida utilidade —que
dormem nas comissões e noutros
ignorados logares, um eterno
sono,

Felizmente, tal se não dará
com o projecto que nos interes-
sa. Do extracto da sessão parla-
mentar, que aqui publicámos,
via-se a parte activa que na sua
discussão tomou o ilustre depu-
tado enosso representante, Ame-
rico Olavo, como, quando da
sua apresentação e discussão no
Senado, todos vimos o interesse
e a dedicação por ele manifesta-
dos pelos parlamentares que nes-
sa camara teem assento, os nos-
sos ilustres patrícios Tasso de
Figueiredo, Nunes da Mata e
Martins Cardoso, a quem. per-
tence a sua: iniciativa, d’acordo
com aquele sr. deputado, que,
por pertencer á outra camara,
não assinou Oo respectivo pro-
jecto. À

Ora, se de alguma coisa nós,
certaginenses, nos podemos van-

gloriar, é, sem duvida, da nossa.

representação parlamentar, cujos

– quatro membros fazem honra ao
– país e ao circulo que os elegeu.

Podemos, pois, todos estar tran-
quilos de que os nossos legitimos
interesses não serão esquecidos
nem abandonados, antes pode-
mos, com fundadas razões, dar
aos nossos leitores a agradavel
noticia de que, devido aos esfor-
ços daqueles ilustres parlamen-

Typographia Leiriense LEIRIA
Proprieiade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

tares, dentro em breve o nosso
caminho de ferro voltará á dis-
cussão.

E, para nós, basta-nos essa
noticia, tão certos estamos da
justiça que nos assiste.

Do extracto parlamentar a que
já nos referimos, evidenceia-se
claramente qual a impressão da
camara ácêrca dêsse projecto, e
assim não nos é lícito ter quais-
quer duvidas sobre a sua apro-
vação.

Confiêmos, pois, na razão em
que o mesmo se funda e na de-
dicação-dos parlamentares que,
numa” hora feliz, enviámos ao
parlamento.

— me PE IE EE

“Grónisa de Lisboa:

Está finalmente resolvida a crise
ministerial, * :

Gondenado’ o sistema de concen-
tração, ainda que injustamente, co
mo imoral, sucedea-lhe o unico mi-
nisterio que mais estavelmente po-
deria governar com a atual situação
do parlamento.

Estamos satisfeitos com a solução
da crise por esperarmos que isto ca-
minhe de vez, n’um trabalho util
para “o qual se impoz o movimento
de 5 Outubro.

Ouvimos a cada instante acusar
de que nada se tem feito, e a culpa
disso atribuida aos ultimos ministe-
rios da concentração. Ora, não con-
cordamos, pela simples razão de
que todos, mais ou menos, são cul-
pados.

A desunião da familia republica-
na tem-se provocado a. tal ponto,
que já atngiu um caracter pessoal
de irreconciliação cujos resultados
no futuro se farão sentir.

O certo é, que qualquer dos che-
fes dos três partidos politicos atual.
mente .constituidos, merecem pelo
seu honroso passado quer político
quer pessoal, o mais absoluto res-
peito e consideração do País.

Deve-se a todo o transe evitar
que à divergéncia politica suceda a
incompatibilidade pessoal, provocan-
do odios e instigando a multidão a
exageros ou violencias contra. qual:
quer dos seus chefes.

Sea tal nos ayenturarmos só. te-
remos a esperar os mais funestos
resultados.

A reacção, por mais duros que
sejam os golpes sofridos, não des-
armará; e crémos não errar se pre-
virmos que por mais de uma vez
teremos de recorrer á união de to-
dos os republicanos, se alimentar-
mos a intriga em vez de exercermos
rigorosa vigilancia, evitando que os
alicerces da nossa Republica sejam
perigosamente minados

Um nosso amigo e velho republi-
cano dizia-nos, ha dias, que a De-
mocracia bem compreendida traduz
a Paz, a União e o Amor.

Plenamente d’acôrdo, e oxalá que
todos os bons republicanos a saibam
então compreender.

 

E
| REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

 

 

O trabalho a efectuar não pode
ser obra apenas dos oito homens a
quem confiamos os nossos destinos;
por mais inteligentes que sejam, os
seus esforços serão inuteis se o País
os não secundar, compreendendo
que acima dos legitimos direitos a
impôr estão os nossos rigorosos de-
veres a cumprir.

Poderiam ter sido estéreis os re-
sultados dos ultimos governos, mas
devemos confessar que a todos cabe
a responsabilidade de tais factos.

A principal obra do resurgimento
da Patria está por fazer, e errada-
mente se tem suposto que a dedica-
ção á Republica resume-se no facto
de anteriormente a 5 d’Ountubro se
ter sido declaradamente republicano.

Temos ouvido protestos da mais
lial dedicação ás atuais instituições,
mas achamos que essas afirmações
devem ser corroboradas por factos
e nunca por palavras.

O conflito entre o capital e o tra-
balho tem tomado um carácter gra-
ve que urge evitar, demonstrando
ás classes trabalhadoras que todos
os interesses impõem a mais absolu-
ta defeza, ras que é anti-patriotico
provocar incidentes sob o mais pe-
queno pretexto. ;

O movimento grevista é sempre
legitimo quando exgotados por com-
pleto todos vs meios de conciliação,

A paralisação geral do trabalho
que a cada momento se provoca,
constitúi um prejuizo grave para a
situação economica do País, não só

perturbando a confiança, como re-*

presentando o retraimento de capi-
tais, tão necessarios à nossa regene-
ração financeira,

Longe de prégarmos o insulto e
provocarmos a intriga, devemos con-
gregar todas as forças de vontade,
iniciando a reconstrução do vasto
edificio para o qual teem o dever
de contribuir todos os bons pa-
triotas,

Sem isso apenas provocaremos o
nosso desprestígio.

20—1—13 E
Raul Vieira.

JOSÉ CARLOS EHRHARDT

Como n’outro logar noticiamos,

pediu a exoneração do cargo de ad-
ministralor deste concelho, o nos-
so ilustre amigo, sp, dr. José Carlos
Ehrhardt, que distintamente o vi-
nha exercendo desde a proclama-
ção da Republica.
* No agitado período que se suce-
de a todas as revoluções, só um
homem como o sr. dr. Ehrhardt,
prudente e reflectido, criterioso e
inteligente, conseguiria manter a li-
nha inquebrantavel d’uma serena
energia, sem que uma violencia ou
uma represalia viesse ofuscar a di-
gn dade da sua administração.

Nos primeiros tempos da Repu-
blica, reuniu o administrador do
concelho na sua mão os mais dis-
cripcionarios poderes.

Pois essa situação excecional, que
nunca se repete, não ofuscou o seu
espirito, de molJe a fazer-lhe esque-
cer o que devia a si proprio,

 

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional:

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

E’ agora, quando s. ex.º já entre-
gou a sua jurisdição, que nos apraz
deixar aqui registadas estas palavras
de justiça, É

A tranquilidade, a paz de que o!
concelho: gosou desde a proclama-
ção da Republica, muito lhe deve.

E esse serviço — ainda que fosse
o unico — seria mais que suficiente
para impôr o nome do sr. dr. José
Carlos Ehrhardt à gratidão publica.

+ y

S. ex.*, ao despedir-se dos fun-
cionarios da administração do ‘con-
celho, salientou a boa-e leal coope-
ração que sempre lhe prestaram,
fazendo justiça á sua competencia
profissional e qualidades pessoais.

-—Na sessão da camara munici-
pal apresentou tambem as suas des-
pedidas á comissão administrativa;
cujos membros tão dedicadamente
cooperaram sempre. para lhe facili-
tar o desempenho das suas funções.

O presidente da comissão, sr.’Ze-
ferino Lucas, em breves palavras
agradeceu ao sr. dr. Ehrhardt as pro-
vas de consideração por ele sempre
dispensadas á comissão da sua pre-
sidencia. x

Por ultimo fez uso da palavra o
membro da comissão, sr. J. Ciriaco
Santos que, em palavras repassadas
da mais quente sinceridade, se re-
feriu aos serviços – que. ao conce-
lho e á Repubica prestou o sr. dr.
Ehrhardt, é ao dedicado auxilio que
s. ex.* dispensou sempre á comis-
são administrativa, que, sem ele;
muitas vezes se teria, visto -seria-
mente embaraçada.

capas

Capitão Franeisco d’Almeida

Quando o nosso jornal estiver
sendo distribuido, terá, provavel-
mente, sido já exonerado, a seu pe-
dido, o sr. capitão Francisco d’Al-
meida, do importante cargo de go-
vernador civil deste distrito que
tão brilhante como distintamente
exerceu.

A sua ação politica e administra-
tiva foi a mais proveitosa que é pos-

sivel, para o-distrito e para-as ins–

tituições, para quem soube conquis-
tar muitas simpatias.

Sais. ex.º sem deixar um adver-
sario, coberto de louvores de toda
a gente e contando um amigo em
cada pessoa com quem privou.

N’esta hora, em que lhe apresen-
tamos os nossos cumprimentos de
despedida, é para nós sobremaneira
agradavel escrever estas singelas
palavras de justiça, prestando ho-
menagem ao homem e á autorida-
de.

—S. ex.º teve a gentilesa de nos
dirigir a carta que passamos a pu-
blicar :

Sr. Redator do jornal
Voz do Povo

Agradecendo a v. as amaveis aten-
ções que sempre me dispensou pe-
ço permissão para a todos os leito-
res do seu jornal apresentar as mi-
nhas despedidas “vista a impossibi-
lidade material de, como. eu quise-
ra, à todos me dirigir directamente.

Er ATEF A XrATEF A Xr

 

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VOZ DO POVO

 

E porque eu nunca esquecerei as
atenções que todos me dispensaram
aqui fica a afirmativa de que será
para mim grande alegria poder um
dia, tarde ou cêdo, ter ocasião de
ser prestavel a esse belo concelho
ou a quantos aí conheci.

De v.
Antonio d’Almeida

ge

 

A vereação da camara
municipal de Lisboa

A vereação da camara municipal
de Lisboa que, por varios motivos,
pediu a demissão, resolveu, antes
da sessão de 31 de dezembro, ins-
tar com o sr. ministro do interior
para que a comissão que a ha de

substituir seja imediatamente no-

meada, bem. assim continuar, até
então na administração do munici-
pio.

Parece, porém, que ha ideia de
realisar, já, as eleições munici-
paes em Lisboa e Porto.

defini inato

Tendo o sr. dr. Macedo Pinto
resignado o logar de presidente da
camara de deputados, procedeu-se
a nova eleição, sendo eleito para
esse importante cargo o ilustre par-
lamentar sr. Simas Machado, do
partido republicano democratico.

FACTOS E BOATOS

Registo Civil

 

O movimento de registos de 15 a
22 do corrente foi:

Nascimentos. cumes O
Obitos ck passo esopi eso: 6
———a000€+— — ——

Está a concurso um logar de ama-
nuense do governo civil deste distri-
to.

—— (= DOqoE-—— —
Cronicas de Lisboa

O distinto jornalista Raul Vie’ra
honrou hoje as colunas do nosso jor-
nal com uma interessante cronica,
na qual, com desusado brilho, trata
das questões mais palpitantes do
atual momento.

Temos o prazer de comunicar aos
nossos leitores que essa colaboração
continuará nos subsequentes nume-
ros.

—— aco

Autoridades

Pediram já a sua exoneração, os
srs. dr. José Carlos Ehrhardt e Luiz
Domingos da Silva D as, respectiva-
mente administradores efectivo e
substituto deste concelho.

Os regedores acompanharam o sr.

«administrador no seu pedido de de-

missão e interinamente assumiu as
funções de administrador do conce-
lho, o vereador sr. Joaquim Ciriaco
Santos, no impedimento do respecti-
vo presidente.
— a C00€C—-———
Reassumiu a direcção da socieda-
de musical Recreio Artista, o nosso
Ve amigo, sr. Albano Ricardo
ateus Ferreira.
O ga
O digno inspector deste circulo
escolar, nosso presado amigo e apre-
ciado colaborador, Joaquim’Thomaz,
foi promovido á 2.º classe, pelo que
o felicitamos.
= JOE = ——

Pela Camara
Sessão de 22-1-I913

Presidencia, sr. Zeferino Lucas,
assistencia, vereadores srs. Ciriaco
Santos e Antonio Nunes Figueiredo.

Lida e aprovada a acta da sessão
anterior,

 

EXPEDIENTE

—Telegrama do sr. governador
civil do distrito. Inteirada.

— Oficio n.º 13, da camara de
Proença-a-Nova, Satisfeito

— Oficio n.º 170 do secretario de
finanças deste concelho. Inteirada.

— Oficio n.º 34, do administrador
do concelho. Inteirada,

— Oficio n.º 219 de 20 do corren-
te, do Delegado do Procurador da
Republica, requisitando enxergas e
mantas para a cadeia. À camara re-
solveu aguardar a aprovação do or-
çamento.

—Requerimentos (2) pedindo sub-
sídio de latação, para Eugenia do
Carmo e Martinha do Carmo, do
Sesmo, freguezia do Carvalhal, con-
cedidos. É

— Requerimento (1) do presidente
do «Gremio Certaginense» pedindo
á camara uma troca de terreno na
Praça do Municipio, segundo uma
planta junta. Deferido.

— Atestado (1) de pobreza, sob
proposta da Junta de Paroquia da
freguezia do, Troviscal, foi mandado
passar a Manuel Antonio, da Povoa
do Frade.

—Repartição de Finanças; o sr.
presidente comunicou que sendo im
possivel executar as obras de segu-
rança necessarias para que a Tesou-
raria de Finanças ficasse instalada
nas dependencias onde esteve a con-
servatoria, achava mais conveniente
que se fizessem obras de adaptação
nos baixos do edificio para instala-
ção da Tesouraria e Secretaria de
Finanças mas que tornando-se ne-
cessario remover as repartições que
ali estão e sendo indispensavel fazer
obras ou reconstruir as trazeiras do
edificio, seria mais util construir um
anexo no quintal da casa da cama-
ra, junto á sua parede, removendo
para os baixos dele as repartições

– mencionadas e aproveitar os altos

para novas dependencias do munici-
pio e do Tribunal. :
Nesta conformidade submetia à
aprovação da camara esta proposta
e, caso seja aprovada, se com inique
ao ex.”º Ministro das Finanças que
a camara ja proceder ás obras con-

– venientes para a instalação das re-

partições de finanças, e por isso pe-
dia para ser relevada não instalar
desde já a Tesouraria, de cuja ren-
da tomava a respectiva responsabi-
lidade.

Foi aprovada por unanimidade.

— O sr. presidente, tendo conhe-
cimento por uma certidão, passada
a seu pedido pel» secretario de fi-
‘nanças, de que os seus rendimentos
no mês de Dezembro ficaram na
posse do Estado para pagamento da
renda da casa em que estava a re-
partição de finanças, propõe para
que se represente ao ex.m? Ministro
das Finanças no sentido de a cama-
ra ser relevada do pagamento dessa
renda e lhe seja restituida a quantia
que tiver sido descontada contaque-
le fim.

Aprovado unanimemente,

—A camara resolveu comunicar
ao Automovel Club, que já se acham
afixadas as chapas que lhe enviou, e
pedir lhe seja enviada mais uma,
visto a Certã ter 3 entradas.

 

 

Carteira semanal

Faz anos:

No dia 1.º a menina Ema Gui-
marães.

No dia 18 do corrente, realisou-
se na Soalheira o casamento do nos-
so amigo e patrício, sr, Celestino
Pires Mendes, com a sr * D. Maria
Margarida Gaspar Sanches Rolão,
gentilissima filha do sr. dr. Antonio
Adolfo Sanches Rolão, meritissimo
juiz de direito nésta Comarca.

Serviram de madrinhas as sr,*

 

‘D. Julia de Paiva e D. Amelia Es-
teves d’Abreu d’Albuquerque, e de
padrinhos os srs. drs, José Francis-
co Tavares e José Nunes de Paiva.

Déste concelho foram expressa-
mente assistir áquele acto, as sr.”
D. Conceição Batista, e D. Elvira
Nunes Correia, e os srs. dr. José
Bartolo, João d’Albuquerque, Joa-
quim Tomaz, Henrique Moura e
João Carlos d’Almeida e Silva.

Os noivos são dotados das mais
apreciaveis qualidades, o que os
torna dignos de todas as ventu-
ras, as quais, muito sinceramente
lhes desejamos.

Chegou a esta vila, o nosso pre-
sado patricio, sr. Artur Caldeira
Ribeiro.

Fivemos o prazer de ver nésta
vila, já completamente restabeleci-
do, o nosso prezado amigo Joaquim
Ciriaco Santos, que retomou o seu
logar na vereação municipal.

Estiveram nésta vila, os srs. João

Gonçalves d’Almeida e João Geiri-
nhas; e em Lisboa, o sr. dr. Afon-
so Lourenço da Silva.

Saíram, para Lisboa, a sr.* D,
Aurora. Cordeiro, e para Coimbra,
o sr. Hermano de Sande Marinha.

Tem estado com seus filhos, no
Tojal, a sr.: D. Fernanda Dias.

Está em Lisboa, o sr. Adelino
Nunes Marinha, que dali segue di-
rectamente para o Brazil (Pará).

Já se encontra em Oleiros, o no-
vo secretario de finanças, sr. Anto-
Alves ;

Passou «no dia 20 do corrente, o
aniversario natalício do nosso pre-
sado colega de redação, Luiz Do-
mingues da Silva Dias, a quem, por
isso, cumprimentamos muito afe-
ctuosamente.

Esteve nésta vila, o nosso assi-
nante do Pará, sr. Manuel da Silva.

Esteve nésta vila, em serviço de
inspecção ao posto da Guarda Re-
publicana, o sr. capitão Sande e Le-
mos,

Está nésta vila o sr. dr. José
Garcia.

 

“Pelo Mundo Literario

CONTO INFANTIL
A alma

— Mamã, nem todas as creanças
que morrem, vão para o Paraizo.
Qutro dia vi levar para o cemiterio
um menino que tinha morrido; o
seu papá e as duas irmansinhas
acompanhavam o caixão, e chora-
vam tanto, que me faziam pena.
lam a chorar por que aquele meni-
no tinha sido máu; não é verdade?

– Não, naturalmente foi sempre
bom, e a sua alma, em quanto cho-
ravam seus pais e suas irmãs, já
estava vivendo feliz no Paraizo.

—A alma? mamã, não sei o que
é, não comprehendo bem.

—Maria, acabas de me dizer que
tivestes pena de ver chorar as duas
pequerruchas.

— Tive, sim, mamã; tive muita
pena. :

—Ora bem; que é que no teu
corpo estava desconsolado e triste?
Eram os braços?

—Não, mamã.

— Eram as orelhas?

—QOh! não, mamá; era cá dm.
tro…

—lsse lá dentro, Maria, é a tua

 

alma, que se alegra ou entristece;
que te repreende, quando fazes o
mal, e que está satisfeita, quando
praticas o bem. E

Guerra Junqueiro.
DR =

SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa»
ra Club e Teatro, na Certã.
“Material para construção

Viuva de João Antonio Farinha—
Madrialinho— 4 pinheiros. José Fer-
ra—Certã—a2 pinheiros. José Agos-
tinho—Mogueira—r pinheiro. Luiz
Farinha — Mogueira — 2 pinheiros.
José Luiz—Casalinho —2 pinheiros
para fasquia,

A Comissão, receiando qual-
quer-falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,

A. Sanches Rolão.

 

Cronicas tripeiras

 

A rua dos Caldeireiros
(Recordações)
(Ão dr. Ehrhardt)

(Continuação)

 

Quinta-feira de Endoencas, ao ba-
ter do meio-dia na Torre dos Cleri-
gos, o ruidoso concerto dos martel-
los, percutindo d’encontro ás bigor-
nas, esmorecia de repente, suspen-
dendo-se alfim.

Apagayam-se as forjas, Cerravam-
se portas e janelas das oficinas.

Patrões e oficiais tratavam de se
desenfarruscar, ensaboando-se e la-
vando-se cuidadosamente. Vestiam,
em seguida, branca camisa engoma-
da e envergavam o cerimonioso fa

to preto.

Em visitar as casas do Senhor,
percorrendo as sete egrejas da pra-
Xe.

E’ que o bom Deus, para nos
remir desse horrendo pecado, que
consistia em Eva haver comido
uma maçã (aviso a frugivoros!), deu
uma fugida a este mundo, só com
o-fim de nos salvar, sacrificando-se
e morrendo por nós.

E o Senhor estava morto!

Uma compunção profunda vinca-
va todos os rostos. Todos se sen-
tiam maguados e esmagados peran-
te a infinita dedicação d’esse bom
Jesus—a terça parte do Deus total,
segundo a conceção teologica —que,
por simples amor aos homens, vi-
nha oferecer a sua vida, no payoro-
so holocausto do Calvario. É

E, não obstante o avantajado do
numero, a multidão dos fieis movia
se silenciosa e triste por essas ruas
e templos. E, não vendo outra ma-
neira de pagar as custas do medo-
nho processo que a sua gulosa avoen-
ga motivára, ia-se desatando em es-
molas a toda essa aluvião de men-
digos que, pedinchonamente, se com-
primia á porta das igrejas.

E os templos envolviam-se em
trevas para se fazer sobresair o al-
tar-mór, onde, lá em cima, entre
miriades de lumes, rebrilhava, esma-
gador de magestade e de gloria, es-
se Deus que, pronunciado o consu-
matum est, expirára, no alto do tro-
no, entre um deslumbrante concerto
de luzes.

O Senhor morrêra!

*

A” noite, uma multidão em luto
enchia janelas, ruas e praças.

Dos Terceiros do Carmo ia sair a
imponente procissão dos fogaréus.

Pela porta aberta do templo tras-
bordava, lá de dentro para o largo,
uma claridade livida, iluminandondo

 

@@@ 3 @@@

 

rembrantescamente a multidão, que
se acotovelava na rua. :

De repente, ao limiar déssa porta,
mostra-se uma cruz preta, com uma
toalha branca atravessada e sopesa-
da por um clerigo, vestido de peni-
tencia.

Era a procissão que saia.

De dentro da egreja, entornava-se,
cá para fóra,. a fila ininterrompida
dos irmãos, ocultos no seu escuro ha-
bito de penitentes. Mas um andor,
com a imagem de Jesus, todo cha-

“gado, todo gotejando dôr e sofri-
mento, fazia a sua aparição aos que
estacionavam no largo.

Um calefrio de contriçãa percor-
ria a turba, que assistia silenciosa
ao desfilar dramatico do sequito. De
todas aquelas almas filtravam-se
prantos e arrependimentos.

É, tornando o quadro mais tetrico,
mais impressionante á vista, em
volta do andôr irmãos, encerrados
no habito de farricócos, empunha-
vam longas hastes de madeira, no
cimo das quaes ardiam fachos de
substancias rezinosas, derramando,
doloridamente, uma luz de miste-
TIO Ria

(Continua)

 

ÀS MÃES
(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-
ças e do melhoramento da .
raça portuguêsa pela Mise-

ricordia de Lisboa

— e —

ALEITAMENTO ARTI-
FICIAL

Nos primeiros dez dias o leite de-
ve ser misturado com agua que te-
nha sido fervida áparte, morna e
assucarada na porporção duma par-
te de agua para uma: parte de leite.

Passados dez dias, diminue-se a
quantidade d’agua, fazendo-se a
mistura na porporção duma parte
de agua para duas partes de leite.
Se a creança digere bem, vai-se con-
tinuando assim até aos dois mêses.
Se digere mal volta-se à primeira
porporção, para passados alguns
dias se tentar novamente a segunda.

O leite deve ser dado à tempera-
tura a que sai do peito (37º), o que
a mãe experimenta provando.

Quando mama no biberon, a crian-
ça deve estar inclinada como quan:
do mama no peito da mãe. Estando
deitada ou direita, vomita com mais
facilidade. De vez em quando deye-
se tirar o biberon da boca, para a

“criança tomar bem o are descançar.

Inclina-se o biberon de maneira
que o leite apenas aflua na tetina
de borracha. Doutra forma fatiga-se
o estomago da criança, com a fi
tidade de lete rapidamente ingeri-
da.

O numero de mamadas é o mes-
mo do aleitamento natural,

Continua.
RE q
Assuntos Agricolas

Os Adubos de cobertura de-
vem ser aplicados cedo 3

E” agora que mais convem aplicar
o Adubo Especial de Cobertura, em
todas as searas que se apresentem
com mau aspéto, que estejam amare
las, que tenham afilhumento fraco,
que estejam atrazadas em relação á
época em que se semearam; emfim,
em todas as culturas que, por qual-
quer circunstancia, foram prejudica-
das, ha a maior vantagem em lhes
aplicar o Nitrato Modificado com Po

tassa, desde já, para sermais comple-.

ta ceficaz a sua acçãor, tanto no des-
envolvimento das plantas, como no
aumento da colheita.

Q Nitrato Modificado com Potassa

 

VOZ DO POVO

é mais barato do que o Nitrato vulgar
e, pelo menos, dá tão bons resultados
como o Nitrato vulgar; mas como
tem a Potassa, que é um alimento
de que depende a boa granação e o
peso do trigo, dá, quasi sempre, co-
lheitas mais abundantes ainda, com
a vantagem de ficar mais barata a
sua aplicação.

Experimentem quanto antes, fa
çam um confronto, aplicando, em

* duas partes iguaes da seara, de um

lado o Nitrato vulgar e de outro lado
o Nitrato Modificado com Potassa, e
verão que os resultados ou são me:
lhores com o Nitrato Modificado com
Potassa, ou, pelo menos, se obtem
igual colheita, tendo feito menor
despeza, mas sendo sempre o tri-
go mais pesado, o que equivale a di-
zer que é lucrativo e vantajoso para
os lavradores.

Para cada alqueire de semeadura
de trigo deve-se aplicar de 20a 30ki-
los de Nitrato Modificado com Po-
tassa, da marca registada «Prodígio»
N. M. P, 104 espalhando a lanço pe-
la terra, como se estivesse a semear;
é vantajoso aplicar na ocasião em
que haja chuva leve ou orvalho for-
te, ou então aplicar-de tarde ou de
manhã, cedo, e não á hora do calor.

ONitrato Modificado com Potassa
pôde-se igualmente empregar em to-
das as outras culturas, com excelemn
tes resultados; querendo fortalecer
oudesenvolver rapidamente qualquer
planta, não se deve recorrer a outro
adubo, para se manifestar melhor
efeito. Asinformações que possuimos
de muitos lavradores, que teem usa-
do este adubo, assim o confirmam.

Durante este mez é tambem oca-
sião propria para adubar as vinhas e
as arvores de fruto, pois é ponto as-
sente e verificado que os adubos
nestas culturas acentuam melhor a
sua ação, quando empregados com
antecipação do começo da rebenta-
ção, Lembramos igualmente que pa-
ra o bom resultado é indispensavel
aplicar Adubos Completos adequa-
dos á terra e á cultura, em quanti-
dade suficiente e do modo mais con-
veniente. Ê

Escrevam hoje para a casa O. He-
rold & C.º, em Lisboa, Porto, Pam-
pilhosa do Botão, Regoa e Faro, por-

que do armazem que ficar mais pro–

ximo enviaremos qualquer adubo
completo ou elementar, incluindo
tambem o Nitrato vulgar, da marca
registada «Trevo de 4 Folhas», que
fôr encomendado.

 

Revista Dibliografica

A educação Recebemos o pri-
meiro numero d’esta primorosa Te-
vista pedagogica, que a Sociedade

Promotora das Escolas, começou.

publicando e que veio preencher
uma lacuna bastante sensivel.

A Educação não é uma empreza
comercial, antes se propõe a ser a
companheira intelectual do profes-
sor primario.

Eº uma publicação quinzenal e a
serie de 24 numeros custa 13500
réis, devendo ser dirigida toda a
correspondencia para a Escola-Ofi-
cina n.º 1, Largo da Graça, 58,
Lisboa.

Relatorio e contas da Asso:
ciação das Escolas Moreis pelo me-
todo de João de Deus—Aconselha-
mos a litura dêste interessante do-
cumento, d’onde se mostra quanto
vale a iniciativa particular. A elle
nos havemos de referir mais de
espaço.

GLAUCIA
Empolgante romance de 180 pa-
ginas. Preço, 200 réis; pelo correio,

220,
Pedidos a esta redação, –

 

ESUS CHRISTO

por Augusto Rodrigues

Elegante volume ácerca
da vida do fundador do
christianismo. Suas ma-
ximas e suas parabolas.

Pedidos à redacção da «VOZ
DO POVO» :

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Os ULTIMOS DIAS

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historica.

 

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ginas, 600 réis. Pedidos a esta re-
dação. ã

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(Com um estudo sobre o poema)
Por

BASILIO TELLES

Livraria Chardron, de Lello &
Irmão. Rua dos Carmellitas, 144—
PORTO. Preço 500 réis. Pedidos
a esta redacção.

— ANNUNCIOS
COMARCA DA CERTÃ

1.º oficio

No dia 9 do proximo mez de fe-
vereiro, pelas 12 horas, á porta do
tribunal deste juizo, em virtude dos
autos civeis de execução por divida
de “custas e selos, em que é exe-
quente o Ministerio publico e exe-
cutado José da Silva, viuvo, pro-
prietario, residente no Casal de San-
to Estevam, freguezia do Cabeçudo,
d’esta comarca, voltam pela segun-
da vez á praça, visto que na pri-
meira não obtiveram lançador, para
serem agora arrematados a quem
maiores lanços oferecer acima dos
valores que lhes vão designados :

1º—Um quintal com oliveiras, si-
tuado ao fundo do Casal de Santo
Estevam, alodial, no valor de 268000
réis.

2.º—0O dominio util d’um praso fo-
reiro a José Nunes Mata, em 27,88
de pão meado (trigo e centeio) e
uma galinha, constituido em um cer
rado com oliveiras e castanheiros,
situado junto ao Casal de Santo Es-
tevam, no valor de 5opooo réis.

3.º—Uma terra com onze olivci-
ras, situada no limite do Ribeiro,
da mesma freguezia, alodial, no va-
lor de 24%000 réis.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no prazo
legal,

Certa, 20 de janeiro de 1913.

‘O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito, substituto

2 Zeferino Lucas de Moura 1
Comarca da Certá
1.º oficio

No dia q do proximo mez de Fe-
vereiro, as 12 horas, á porta do tri-
bunal judicial d’este juizo, em virtu-
de dos autos d’inventario orfanolo-
gico por obito de Maria Marques Pi-
res, que resídio n’esta vila, em que
é inventariante o seu viuvu José Rô-
xo, ali residente, voltam pela segun-
de vez á praça, para serem agora
arrematados a quem maiores lanços
oferecer acima dos valores que lhes
são designados os seguintes bens, a
saber.

 

 

1.º—Um predio rustico que se
compõe d’uma terra de cultura, no
sitio da Azenha, limite da Certã,
aludial, no valor de réis 17500.

2.º—O dominio util dum praso
foreiro a José d’Azevedo da Silva
Bartolo, d’esta vila, em dois mil e
oito centos réis, constituido nas se-

| guintes glebas: uma terra de cultura

sita ao Vale das Covas: uma terra
de cultura com oliveiras e pinhei-
ros, arvores de fruto e mato, no si-
tio da Ribeira da Ferreria; uma ter-
ra de cultura, no sitio da Ferreria;
e uma pequena courela de mato
com trez pinheiros, no sitio da Co-
va da Malpica, no valor de 738500
réis.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no prazo
legal,

Certa, 23 de janeiro de 1913.

O escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
2 O Juiz de Direito, substituto. 1

Zeferino Lucas de Moura.

ANUNCIO

Arrenda-se a terra de cultivo
e horta, na propriedade de Domin-
gos. Tasso de Figueiredo, á Fonte
Branca. Para tratar: D. Carlota
Tasso de. Figueiredo, d’esta Vila,
ou ao dono, na Avenida da Liber-
dade 82 4.º— Lisboa.

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por de adubos agricolas na provin-
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ca registada como o me- À ) |)
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OLIVEIRAS.

Para que o lavrador veja que não
lhe vendemos areia e outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
cas o pêso garantido de So quilos.

Sulfato de ferro—o melhor fun-
gicida.

Sulfato de cobre, inglez, de 1.º
qualidade.

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rantida,ga-
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VOZ DO POVO

 

AOS LAVRADORES

Cardoso Guedes, agricultor dip!o-
mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em qualquer caso

pelos bons resultados, não correndo.

o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisj;

ção de formulas feitas | sem criterio.

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tres e lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de (5
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tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
cencia; esquentadores para gaz e petroleo ; pára-raios; artigos de
electricidade, etc.

 

 

 

 

 

 

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Commissões e consignações, despachos nas alfandegas,
informações, remessas de encommendas para as pro-
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente “Armando de Albuquerque, solicitador
encartado.

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