Voz do Povo nº112 19-01-1913

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3.º Ano

Certã, 19 de janeiro de 1913

 

N.º 112

 

SR DIRECTOR

Augusto Ktodrigues

Administrador
ZEPHERINO LUCAS

Editor

“Luiz Domingues da Silva Dias

 

 

 

voz DO

POVO

 

 

Assignaturas
Anno. «+, 1$)200.

Paralo Brazilss sido
Pago adiantadamente

Semestre. .

Não se restituem os originaes

Goo rs.
5ipooo réis (fracos)

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA

Typographia Leiriense LEIRIA
Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…
N’outro logar, preço convencional

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SC ENDOSES)

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

SOLUÇÃO DA CRISE

A chamada ao poder do bri-
lhante parlamentar, sr. Afonso
Costa, inaugurou na Republica o
sistema de governos partidarios,
sendo necessario confessar que
os ministerios de concentração
não deram os resultados que se-
ria justo esperar. ,

Por nós, continuamos a pen-
sar que, a manter-se a atual di-
visão partidaria dos parlamenta-
res, dificil se torna a vida de
qualquei- gabinete partidario, e
que, dada a composição do con-
gresso, mais livremente exercerá
a sua’ acção um governo sem
côr partidaria definida.

Reconhecemos que o sr. Afon-
so Costa reune excepcionais qua-
lidades para bem se desempe-
nhar da sua missão, e não pô-
mos em duvida de que lhe não
hão de faltar auxiliares inteligen-
tes e colaboralores sincéros. .

E, porém, bem complexa a
obra a realisar e por si só mais’
que suficiente para exgotar, não
uma, mas muitas energias. E

Ha talvez quem julgue incon-.
veniente para’o país uma políti-
ca demasiadamente radical, que,
abalando fortemente os alicerces
do modo de ser nacional, provo –
que, por sua vez, uma prejudi-
cial reacção. 1

Tambem a nós nos parece .
que muitas das aspirações mais
avançadas, que são geralmente
atribuidas ao partido do sr. Afon-
so Costa, terão, muito natural-
mente, de esperar oporttnidade
para a sua realisação.

O ilustre presidente do minis-
terio é bastante inteligente para
compreender que, muitas vezes,
as circunstancias se opõem a que
os homens publicos, quando go-
verno, ponham em pratica algu-
mas-das suas ideias.

E homem publico, digno dês-
se nome, é só aquele que, num
rapido golpe de vista, sabe to-
mar o pulso ao seu país e por
ele fazer o diagnostico apropria-
do, não lhe dando menos do que
ele precisa, mas, tambem, tendo
muito cuidado em lhe não pro-
pinar mais do que ele suporta.

E não sofre duvida que o país
é um doente que carece dos
maiores cuidados, para se resta-
belecer dos profundos abalos que
tem sofrido.

E. esses abalos reflectem-se
sobretudo na questão financeira,

 

que de dia para dia se vein pa-

vorosamente agravando, por fal=”

ta duma solução energica.

E que assim é, basta para
confirmá-io o facto do sr. Afon-
so Costa ter assumido a geren-
cia da pasta das finanças.

Natural seria que s. ex.”, che-
fe, tacitamente reconhecido, de
partido, procurasse na pasta do
interior, dirigir e orientar -supe-
riormente as’ suas massas parti-
darias. Ao país deve ser agrada-

vel o sacrificio que, de certo, s.

ex. fez, tomando sobre os seus

‘hombros a pesada tarefa de re-

solver a questão financeira.

“ Ninguem duvida das faculda-
des de trabalho e das qualidades
de talento que distinguem o no-
vo presidente do ministerio. E
lícito, pois, ter fundadas esperan-
ças que a mais grave questão
que embaraça a marcha regular

| da Republica, vai, emfim, ter

uma solução. DO
São estes os nossos votos.

e EIA LIZE SD —

Novo regime de vales do eor=
feio

| O serviço dos vales postaesso-
freu agora. uma: alteração que nos
parece oferecer alguns inconvenien-
tes para o publico. .

Os vales, em vez de serem en-
viados, como até aqui, pela estação
postal expedidora à estação da loca-
lidade onde o destinatario reside,
para serem entregues a este, são
confiados ao tomador do vale, que
os faz seguir ao seu destino.

D’esta maneira, ha de suceder
desaparecerem bastantes vales, o
que não sucederia se a remessa fos-
se feita pelas vias oficiaes.

Mas ha mais:

A remessa dos vales postaes pa-
ra particulares obriga, pelo menos,
ao pagamento da taxa postal de 25
réis, correspondente a uma carta fe-
chada. E

Para os vales de quantias eleva-
das, isto não representa encargo no-
vo, antes pelo contrario; mas para
os de; quantias até 208000 réis é,
sem duvida, um novo encargo.

Para tomar, por exemplo, um’va-
le- de 28000 réis até aqui gastava-
se de prémio, selo e-impresso 40
réis; agora gastar-se-á em premio e
selo (o impresso passou a ser gra-
tuito) 30 réis e com a franquia mais
25 réis, ao todo, 55 réis, em vez de
40 réis.

E é preciso que o tomador do va-
le não recorra á carta registada,

orque,’ n’esse caso,.o encargo en-
E 2 ? D

tão passará.a ser de 105 réis.
Contra este processo de tributar
o publico, ainda que por quantias
pequenas, nos temos pronunciado
sempre e continuaremos a reclamar,
porque nos parece inadmissivel,

 

Caminho de Ferro

No dia 13 do corrente foi discu-
tido na camara de deputados o pro-
jecto do caminho de ferro do En-
troncamento á Certã, já aprovado
no Senado.

A sua aprovação ficou, porem,
dependente da apresentação, por
parte do sr. ministro do fomento,
do projecto de rede geral dos ca-
minhos de ferro no. centro do país,

E” justo salientar aqui a parte que
tomou na discussão o nosso illustre
representante pa camara de depu-
tados, sr. Americo Olavo, interes-

* sando se- vivamente, e defendendo

com calor os ligitimos interesses de
esta pobre região, pobre de prote-
cção mas rica, de elementos de va-
Jor.

Sempre temos dito que a repre-
sentação parlamentar do nosso cir-
culo é, por todos os titulos, brilhan-
te e que da sua acção muito tem a
esperar a Certã e as demais terras
que desta circunscrição fazem parte.

Damos o relato da sessão: parla-
mentar, para os nossos leitores fa-
zerem juizo doque se-passou sobre
esse assunto. que tanto, lhes inte-
ressa : Ã

— Entra, depois, em discussão o

projecto de lei n.º 366, para que, num.

praso não superior a sessenta dias,
contados da promulgação do pro-
jecto como ler, o governo, pelo mi-
nisterio do fomento, abrirá concur
so publico para a construção e ex-
ploração da linha ferrea do Entron-
camento por Thomar, Ferreira do

Zezere á Certa.

O sr. Americo Olavo diz que o
melhoramento com que a camara
vai dotar a região da Certã é im-
portantissimo, por ser das poucas
regiões do país que tão abandona-
das teem sido pelos poderes publi-
cos e tão isoladas se encontram,

O sr. Ezequiel de Campos dis-
cute o projecto, sobretudo sob’ o
ponto de vista teorico, discordando
de muitas das disposições das bases
propostas, Dá-lhe, porem o seu vo-
to, por entender que não ha motivo
para o rejeitar. :

Insta com o sr. ministro do fo-
mento para que traga á camara
quanto antes o plano geral da rede
da viação acelerada, plano esse que
tem de ser homogeneo e não feito
de pedaços por.vezes desligados e
nem sempre dignos de aplauso. So-
bretudo, a rede central de caminhos
de ferro deve merecer a imediata
atenção da camara,

O sr. ministro do fomento é um
pouco da opinião do sr. Ezequiel
de Campos. :

Entrando na apreciação do pro-
jecto, diz que o governo deve fazer
a ligação das linhas da região cen-
tral, riquissima e digna de toda a
protecção.

Promete dedicar-se com o maior
empenho ao estudo de quanto se
referir a viação ordinaria e acele-
rada e diz ainda que estas coisas
não. podem fazer-se aos bocados,
sob pena de não se fazer coisa de
geito.

 

O sr, Ezequiel de Campos regis-
ta as palavras do sr. ministro do
fomento e apresenta a seguinte mo-
ção:

A camara, considerando que a
discussão do presente projecto de
lei melhor se faria quando tivesse
concluido os seus trabalhos a co-
missão encarregada de rever o pla-
no da rede ferro-viaria na zona cen-
tral do país e ouvindo as explica-
ções do sr. ministro do fomento,
resolve adiar essa discussão e confia

ue o sr. ministro do fomento man-
dé completar com urgencia o estudo
do plano dos caminhos de ferro do
centro do país e passa á ordem do
dia. ; :

O sr. Americo Olavo concorda
com a moção, dado o tom catego-
rico do compromisso do sr. minis-
tro do fomento, esperando que o
referido plano geral dos caminhos
de ferro se organize e venha quan-
to antes ao Parlamento.

A proposta do sr. Ezequiel de
Campos é aprovada.

FACTOS E BOATOS

Monumento ao Marquez de
Pombal

 

DES

A folha official publicou agora
nova portaria reorganisando a co-
missão que deve proceder aos tra;
lhos necessarios para se efectuar o
novo concurso para a construção do
monumento áquelle estadista, Exis-
te já a verba de 120:000;%000 réis
destinada” ao referido monumento,
mas o começo da construção pare-
ce estar demorado.

DOI —

Alguns capitalistas inglezes pro-
poseram ao governo construir o no-
vo arsenal de marinha, na margem
esquerda do Tejo, e ainda os edifi-
cios para instalação dos tribunaes e
dos correios e telegrafos, mediante
a quantia de 8:500 contos de réis,
paga em obrigações de, 5,750 por
cento, e da-concessão do exclusivo –
das loterias.

DOGIC>————

Pelo ministerio da Justiça foi no:
meada uma comissão encarregada
de estudar as bases para um proje-
cto de lei, creando e organisando a
Ordem dos Advogados.

— 9600 €-—— —

Rendimentos alfandegarios

 

A alfandega de Lisboa rendeu du-
rante o ano passado 12.815:9308022
réis, mais 680:0558392 réis que no
ano anterior.

A alfandega do Porto durante o
ano findo 7.300:4948598 réis, mais
20:6258000 réis que no ano’ante-
rior.

apre aba Sia

Gremio Certaginense

Passa no dia 25 do corrente. o
aniversario da fundação d’aquela
prestante colectividade local.

A” noute realisar-se-há um baile,
que, decerto, estará animadissimo,
como é da tradição das festas d’a-
quela casa, Sa casa, S

 

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Secretarios de Finanças

Para Figueira de Castelo Rodri-
go foi transferido o sr, Alfredo
Monteiro da “Cruz, que ha 3 anos
vinha exercendo as funções de se-
cretario de finanças do concelho de
Oleiros, e para este concelho, foi
transferido do de Carrazeda d’An-
ciães, o sr. Antonio Alves.

—Foi tambem colocado n’este
concelho dºOleiros, como aspirante
de finanças, o sr. Antonio Maga-
lhães Monteiro.

aa me

O sr. dr. José Pinto da Silva Faia,
ilustre, facultativo municipal em
Proença-a-Nova, está de luto por
falecimento de sua extremosa mãe.

Apresentamos-lhe, por isso, as
nossas sentidas condolencias.

———-<DOQ9€> — —

Consul Geral de Portugal em,

Shanghal

O sr. Gastão Barjonas de Freitas,
consul: geral de Portugal em Shan-
hal, no bom e louvavel desejo de
em desempenhar a honrosa missão
de que se acha investido, fundou
n’aquela cidade chinêsa, uma Socte
dadeide Beneficencia Portuguêsa que
tem por fim socorrer os nossos com-
patriotas que vivam na indigencia.
Em tão humanitario empreendi-
mento tem o:sr. Gastão de Freitas
encontrado entre as colonias portu-
guêsas, e mesmo até entre os estran-
geiros decedido apoio e os mais le-
vantados encomios.
Com muito prazer mencionamos
a benemerita iniciativa que, sem
duvida, rebustecerá ao ilustre diplo-
mata as simpatias que tem sabido
conquistar. É

E E DOOU ———.

Registo Civil

O movimento. de registos de 8 a
15 do corrente foi:

Nascimentos” e o 8
Obitoste creo A ES
(Casamentos Mano RREO 2
sec em fo) te memo e mo
Feira

Realisou-se no dia 15 do corrente
a1.? feira trimestral d’este ano, ten-
do-se efectuado regulares transações.

A carne de porco regula entre
4ip5oo a 5pooo a arroba.

Nova moeda
As novas moedas de prata, meu-
da, devem entrar em circulação den-
tro de 3 mêses.
== —— — capramIge=>——— — —

Caixa Economica Portugueza

As entradas na Caixa Economica
Portugueza durante o mez de dezem-
bro findo, foram na importancia de
1.384:959:h770 réis e as saídas na de
1.339:9078907 réis, havendo, portan-
to, um saldo positivo de 44:99158863
réis.

As entradas durante o ano findo
atingiram a importante quantia de
15.046:2818804 réis, e as saídas a de
14-659:4898353 réis, de que resultou
um saldo positivo de 986:792%511
réis, tendo sido capitalisados em 30
de junho ultimo juros na importan-
cia de 272:3888005 réis, que adício-
nada ao saldo positivo prefaz uma
totalidade de 1.259:0808516 réis.

O saldo das delegações criadas
posteriormente a 5 de outubro de
Ig1o, atinge na data acima referida
a 1.521:5708407 réis.

 

Pagou a sua assinatura o sr. João Mi-
guel da Silva, Lisboa,
Agradecemos,

 

VOZ ‘DO POVO

Carteira semanal

Fazem anos:

No dia 20—os srs. José Antunes
Varinha Leitão e Joaquim Marques
da Costa.

No dia 210 sr. dr. Antonio Il-‘
defonso Victorino da Silva Coelho.

Para tomar parte na escola de re-
crutas, saiu para Lisboa, aonde ten-
ciona demorar-se alguns mezes, o
nosso assinante sr. Alfredo Alves
de Moura, alferes miliciano.

 

 

 

Tem passado bastante incomoda-
da de saude, a sr. D. Amelia Mo-
rais David, por cujo motivo está em
Pedrogam Grande a sr.º D. Ernes-
tina Marinha David.

Está em Sernache de Bom Jar-
dim, o sr. conego Joaquim Quintão
que por muitos anos exerceu as fun-
ções de reitor do Colegio das Mis-
sões Ultramarinas.

Estiveram n’esta vila, os srs. João
Batista Diniz, Alfredo Lopes Tava-
res e Lu’z da Cruz; e no Vergão, a
sr! D. Delfina da Silva Carvalho.

Está em Lisboa o nosso presado
colega de redacção, Luiz Domin-
gues da Silva Dias.

Sabiu para o Pará o nosso assi-
nante, sr. Manuel Nunes Herdade.

Chegou a Lisboa, de regresso d’A-
frica, Quelimane, o nosso patrício,
sr. Artur Caldeira Ribeiro, distinto
funcionario da Companhia de Borôr.

Estão n’esta vila, o sr. dr. Eduar-
do Batista, ea sr.” D. Laura Ba-

tista,
— pen

O PERNICIOSO CHICOTE

—es—

O rei do Wurtemberg, o grão-du-
que Frederico e o grão-duque herdei-
ro do Mecklembourg-Strelitz, Adol-
fo, passeayam de automovel perto de
Neustrelitz, quando se aproximaram
d’uma pesada carroça cujo cavalo
principiou a empinar-se e por fim
caiu.

Os ilustres passageiros apearam-
se logo e trataram de ajudar o ca-
valo a levantar-se, trabalhando os
três como o mais humilde dos seus
vassalos.

Dentro de alguns minutos puze-
ram o cavalo de pé.

Viraram-se então para o carrocei-
ro, que não se mexêra da almofada,
e o rei disse:

«Póde gabar-se que o seu cavalo
foi levantado por um rei, um grão-
dugue e seu filho.»

O carroceiro abriu os olhos e res-
pondeu sem fazer o minimo movi
mento:

«Meus caros senhores, fartaram-
se de trabalhar para nada. O cava-
lo quando encontra um carro deita-
se logo, mas quando o vê seguir le-
vanta-se imediatamente.»

Encontramos esta passagem no
«Diario de Noticias». Infelizmente o
jornal não se limitou a reproduzi-la
do «Daily-Mail». Poz-lhe este preca-
rio final: s

«O carroceiro vibi ou uma ch’cota-
da no animal e afastou-se, deixando
os obsequiadores viajantes com ca-
ra de desapontados».

Duas criancinhas ali do lado que
tinham assistido a uma cena de pan-
cadas que o carroceiro aplicou so-
bre a muar de que era condutor, le-
ram o caso que acima damos, e fi-
caram absolutamente seguras de que
os animais, Os tratantes e desprezi-
veis animais só se levam à chicota-
da…

Luiz Leitão,

 

ÁS MÃES

(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-
ças e do melhoramento da
raça portuguêsa pela Mise-

ricordia de Lisboa

ALEITAMENTO ARTI-
FICIAL

Só em ultimo caso se deve: alei-
tar uma criança artificialmente. Fi-
que bem entendido, para que haja
o maximo cuidado, que esta forma
de alimentação é arniscada para a
saude da criança, e arriscadissi-
ma, se todas as regras, particular-
mente as que dizem respeito ao
maior aceio não forem escropulosa-
mente observadas.

O leite pode ser de vaca, cabra
ou burra e deve ser bem fervido, o
mais proximo possivel da mugidu-
ra, e durante 10 minutos. Já atrás
dissemos que quando se ferve o lei-
te é preciso afastar a película que
se forma ao decima, fazendo com
que o leite suba sem ter fervido.

Deve guardar-se em garrafas pri-
meiramente bem lavadas com agua
fria, e em seguida fervidas em agua
(esterelisação). Depois de conterem
o leite, rolham-se com rolhas bem
fervidas (esterelisadas), e pôem-se
em sitio fresco, e sem mau chei-
ro,

O biberon, em seguida ater ser.
vido, deve ser posto a ferver, em
agua durante 5 minutos, dejxando-se
ficar dentro déssa agua até novamen-
te servir.

Ha quem em vez de biberon, em-

pregue uma chavena, ou copo, ou

colher, etc. Qualquer d’estes obje-
ctos deve ser fervido como disse-
mos para o biberon (esterelisação) é
conservado na agua em que ferveu
até que novamente torne a servir.

Os biberons devem ser o mais
simples possivel: um deposito de
vidro, de facil lavagem interior, a
que se aplica o bico ou têta de bor-
racha, chamado tetira.

 

DEVEM SER COMPLECTAMENTE
BANIDOS OS BIBERONS DE TUBO,
VERDADEIRAS MAQUINAS DE MA-
TAR CRIANÇAS.

 

 

 

Depois de dar o leite à criança,
deve deitar-se fóra o que subejar
no biberon, lavando este em agua
fia, e fervendo-o em seguida, bem
como a tetira de boracha, como
ficou já dito.

(Continúa).
ER «<C)OC— ae

SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um gica pa-
ra Club e Teatro, na Certã
Material para construção

Vicente Antunes —Outeiro—2 pi-
nheiros. José Lopes—Aldeia da Ri-
beira—4 pinheiros. Manuel Ribeiro
— Castelo Velho 2 pinheiros. Possi
donio Brunco—Mogueira —6 pinhei-
ros. Manuel Matias — Marjoga—6
pinheiros.

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,

A. Sanches Rolão.

 

— Revista Dibliografica

A Filha Maldita — Recebemos o.
3.º tomo dêste emocionante roman-
ce de Emile Richebourg, publicado
em 2;* e esmerada edição da conhe-
cida casa editora Belem & C.º, Su-
cessores, da rua Marechal Saldanha,
16, 1.º, Lisboa,

 

eeeeeeeeeeees2mõíõõmímítítatãtítõtõíõíõíõíõííííõõíÃíÃíà seas ossssiÉzewss!:2õíãíõã

Os exploradores da Desgra-
ça-—Recebemos igualmente o 13.º
tomo dêste interessante romance,
dum dos melhores escritores da
atualidade, A. Contreras. A edição
é daquela mesma emprêsa, sobeja-
mente acreditada no país. j

 

 

Cronicas tripeiras

 

A rua dos CGaldeireiros
(Recordações) El

(Ao dr. Ehrhardt)

(Continuação)

* Mais acima, morava um outro es-
tudante, que tambem chegou acom-
pletar o curso de medicina e cu
nome me não occorre n’este momen-
to. Consta-me que leva vida obscu-
ra, ainda que honesta, não longe da
cidade que o viu nascer. T

Lá mais para o alto da rua, está
a casa, onde nasceu e estudou até
final formatura, o Antonio Patricio,
mais conhecido na literatura: do que:
na medicina, que decerto nunca
praticou. E” o autor d’esse-livro
apreciavel, Serão inquieto, cujo pri-
meiro cantosinho, Dialogo com uma
aguia, (cito de côr; não sei se: errarei
na indicacão) é uma verdadeira obra
prima

Absorvido pela diplomacia, creio
que pára hoje em Pekim. ‘

Mas a antiga rua não se limitou
a ejacular medicos para este mun-
do. Tambem deu filhos a outras pro-
fissões. cientificas. Até de padres.
consta a sua lista, :

O velho padre Nicolau, tipo po-
pular do Porto e santa creatura;nas-
ceu na rua dos Caldeireiros:!

E muitos mais; citariamos, se não
receiassemos alongar excessivamen-
te a resenha.

 

 

E se agora, de homens de inteli-
gencia “aperfeiçoada | pelo “estudo,
passarmos, opostamente, aos de ce-
rebração deprimida, por causas in-
genitas, ou outras, até nisso a
rua dos Caldeireiros tem tipos ori-
ginaes que apresentar, Vagueavam
por lá, loucos, que, ainda hoje, são
personagens recordadas por toda; a
cidade.

O Apanha alminhas lá passava os
dias, acocorado no seu pouso, em
frente á rua da Victoria e gesticu-
lando. De vez em quando; levanta-
va-se para agarrar supostas almas,
que só ele via e que mandava para
o ceu.

Perfeitamente inofensivo.

O Martinho, esse doido alegre;
de quem se segredava uma origem
fidalga, era certo na rua, desde as
11 horas em diante.

Subia, magestoso e imponente, ao
longo da calçada. De cabeça ao sol,
ostentava uma cabeleira reluzente,
escorrendo pomadas, que o barbeiro
da Travessa dos Clerigos lhe deitá:
ra, isto quando não preferia pented-
lo pomposamente á pelit crevê,

ubia devagar, imitando sempre
o badalar tetrico d’um sino. E, se
alguem lhe elogiava o reluzente, ou
o bem; penteado da carapinha, o
louco, sem alterar a magestade da
pose, ou a entoação lugubre, parava
subito e, hirto é empertigado, decla-
mava n’uma proza, toda obrigada a
terminações em eins:

Vós já fósteins aos Paláciens de Cristéins?

Vós já fósteins aos theátreins de San Joeins?

Vósjá visteins uns explendôreins de cabêl-
leins como os méins?

Sabéins o que eu lhes bóteins?

Eu bóteins-lhes: veristóteins-tóteins?

E, retomando a andadura soléne
e grave, dá continuava a subir a
rua, badalando plangentemente:
Dlam! Dlam! Dlam!
*
Tipo curioso era o Parle:ra.
Caldeireiro do seu oficio—e bom”e bom

 

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VOZ DO POVO

 

artista, por sinal –sobrava-lhe tem.
po e geito para se empregar n’ou-
tros mistéres. Era quasi que o topa-a
tudo do bairro.

Havia eleição renhida, com o com-
petente acompanhamento de cabe:
ças partidas, ou barrigas estripadas?
Lá andava, á certa, o Parteira en-
volvido na burundanga,

Celebrava se festividade de espa-
vento, ou saía procissão magestosa,
serpeando pel s ruas do Porto? Par-
teira ia, com certeza, enfileirado en-
tre Os da irmandade, envergando a
competente opa,

Era o homem indispensavel da es-
treita rua.

Não será, pois, de extranhar que
ele, todos os anos, em quinta-feira
santa, tomasse parte na procissão

dos fogaréus.

Era sempre um dos farni côcos.
“Pois, sem nenhuns intuitos disso,
foi o prestabilissimo Tarteira a cau-
sa involuntaria de essa procissão
nunca mais sair no Porto.

Contemos o caso.

. Continua.

— — omamee————

VENDA DE FOROS

Em conformidade com as instru-
ções de 25 de Novembro de 1809 e
decreto com força de lei de 25 de
Janeiro de 1911, hão de ser arrema-
tados, no-dia’7 de Fevereiro, ás 12
horas, em” Castelo Branco, os foros
seguintes:

Da Camara Municipal –

—Foro-de 48430 réis, com laude-
mio de quarentena, imposto em uns
olivaes no Couto da Certã, Enfiteu-
ta, José Nunes da Mata, do Bailão
— 101385 réis.

—Foro de 5o reis, com laudemio
de quarentena, imposto num prazo
sito ás Regoriças, Enfiteita José
Joaquim -de Carvalho, da Certã–
28905 réis.

. —Foro de 120 reis, com laudemi »
de quarentena, Enfiteuta a viuva
de Antonio Eugenio, Certã –3;p840
réis; Sem

—Fora de 5o réis, com laudemio
de quaretena. Enhteuta Maria Teo-
dora, da Certã— 7225 réis.

—Foro de 30 réis, com laudemio
de. quarentena. Enfiteuta Antonio
Dias da Silva, da Certã—rjpo85 rs.

——Forode 5oo rs. com laudemio de
quarentena… Enfiteuta P.º Joaquim
Lopes, Vargea—r;p725 réis.

—Foro de 100 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta, herdeiros
de D. Maria Custodia, Certã-—2:;po00
réis.

— Foro de 20 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteutas, os her-
deros de Francisco Martins Cego,
Certã— ribggo réis.

—Foro de 5o réis com laudemiode
quarentena. Enfiteuta Simplício
Marques. Xavier, do Pinheiral —
19475 réis.

—Foro de 20 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta Manuel
Jorge, do Outeiro 890 réis.

— Foro de 800 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta José do
Espirito Santo—i7i;p6oo réis.

—Foro de 240 réis, com laudemio
de quarentena, Enfiteuta Antonio
Caetano, do Fojo–5;pr8o réis.

“—Foro de 20 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta a viuva do
Basilio, da Certa— rpago réis.

—Foro de 100 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta José Nu-
nes Carreca—2;000 réis.

—Foro de 20 réis, com laudemio
de quarentena. Enfiteuta José Lou-
renço, da Certã-—400 réis.

—Foro de 140 réis, com laude-

mio de quarentena. Enfiteuta Luiz,

Vicente, da Certa 2p8go réis.

—Foro de bo réis, com laulemio
de quarentena. Enfiteuta José Pe-
dro—1:b545 réis,

 

—PForo de 10 réis. com laudemio
de quarentena. Enfiteuta Manuel
Joaquim da Silva, da Certã — 1945
Jéis.

—Foro de 20 réis, com laudemio
de quarentena. ‘Enfiteutas os her-
deiros de Alberto Homem-— 400 rs.

= Foro: de 800 réis, com laude-
mio de quarentena, numas casas si-
tas na Quelha que vai para a Ri-
beira da Certã. Enfiteutas os her-
deiros de Antonio Pedro, do Cabe-
cudo — I7ibooo réis.

Da Misericordia da Certã

—Foro de 360 réis, laudemio de.

dezena, duma terra com oliveiras,
ao Vale de Garrefe. Enfiteuta Fran-
cisco Fernandes — 12480 réis.

—Foro de 4800 réis, laudemio
de dezena, num olival á Charneca.
Enfitenta D. Joana Lopes — 126;9400
réis.

—Foro de 1320 réis, com lau-

demio de quarentena, numa terra e
vinha ao Vale de Pero Corvo. En-
fiteuta D. Joana Lopes — 29490
réis. :
‘ —Foro de 800 reis, laudemio de
dezena, num chão ao Vale de Go-
mes. Enfiteuta D. Joana Lopes —
24400 réis: a

—Foro de 460 réis, com laude-
mio. de quarentena, numas casas
narua do Trinchete. Enfiteuta Fran-
cisco Farinha 13jgdo réis.

—Foro de 500 réis, com laudemio
de quarentena, n’uma horta á Re-
donda, Enfiteuta Luiz Vicente—
I9%0oo réis.

—Foro de 360 réis, laudemio de
quarentena, n’uma terra e horta ao
Vale de Almoinha. Enfiteuta Vicen-
te dos Santos—8$270 réis.

—Foro de 340 réis, com laudemio
de dezena, numas casas na Rua
Nova da Gertã. Enfiteuta José Nu-
nes Ribeiro —40;220 réis.

—Foro de 240 réis com laudemio.

de quarentena n’uma courela de
terra com oliveiras ao Vale Vinha.
Enfiteutas os hendeiros de Maria do
Carmo–78280 réis.

— apego —

Assuntos Agricolas

A adubação das vinhas deve
ser feita o mais cedo possi-
vel, antes da rebentação, para
dar mais completo resultado

Todos os lavradores que: aplicam
convenientemente os adubos apro-
priadus nas suas vinhas confirmam
a vantagem em fazer a aplicação
dos adubos nas vinhas o mais cedo

Рpossivel, ̩ isto que aconselha a

ciencia « é provado pela pratica, Fa-
cilmente se compreende a conveni
encia em aplicar os adubos com an-
tecipação, visto que é indispensavel
que os varios elementos necessarios
ás plantas, se misturem-c combinem
com a terra, para serem tranforma-
dos € ficarem em condições de se-
rem absorvidos pelas raizes e assi-
milados pelas plantas.

E! portanto agora boa ocasião de
adubar as vinhas, porque para ser
mais completa a ação dos adubos &
a maior vantagem em aplicar os
adubos com antecipação do come-
ço da rebentação das videiras.

Lembramos tambem que sendo a
principal exigenciadas vinhas em po:
tassa não se deve deixar de empre-
gar este elemento, independente &
claro, da aplicação do acido fosforico
e do azote. Todos estes tres elemen
tos são absolutamentos indispensa-
veis, cada um tem a sua acção espe-
ciaí, não sendo o efeito de cada um
d’eles substituido por outro, Alem
d’isso, convem não esquecer que é
tambem a potassa que tem a maior
influencia sobre a riqueza das uvas
em assucar, sobre a qualidade e so-
bre as produções pelo que são so-
bretudo convenientes os Adubos

 

PEDRO ESTEVES
ALFAIATE

Fatos, para homens e rapazes, em todos os generos

Preços modicos

 

PRAÇA DA REPUBLICA

 

Completos, que tenham de todos os
elementos, para completa eficacia.
* Aconselhamos, portanto, os viticul-
tores a empregarem uma das formu-
las de Adubo Completo da marca re-
gistrada «Treve de 4 Folhas», ado-
tados á natureza da sua terra e sa-
tisfazendo ás exigencias da vinha, Pa-
ra as terras argilosas empregar a
formula n.º 548 ou.n’º 549; nas ter-
ras arenosas uma das formulas n.º
516 ou nº, 517; nas terras humiferas
uma-das formulas nº. 551 ou 552 nas
terras calcareas uma das formulas
nº 554 ou n.º 555 De qualquer das
formulas indicadas aplicar 200 a 300
gramas de adubo para cada videira.
Quando se prefira empregar adu-
bos elementares deve-se dar a pre-
ferencia á mistura de 40 a 60 Kilos
de Cal Azotada, com 75 a roo ki.
los de Fosfato Tomaz e mais 40 a
Go kilos de solfato de potassio, quan-
tidades estas para cada milheiro de

vinha,

Novamente repetimos que não
deixem de aplicar os adubos nas vi-
nhas cedo, porque se por um lado
os vinhos estão baratos, é certo que
quanto maior quantidade houver e
quanto melhor fôr a quantidade tan-
to maior será o lucro, o que só por
meio dos adubos se pode conseguir.

Peçam pois qualquer adubo à ca-
sa O. Herold & C.º, de Lisboa, Por-
to, Pampilhosa de Botão, Regoa, e
Faro.

—— opramge=——— —

Preços dos generos, no mer-
cado de 12 e 15 do corrente:

Feijão branco, alqueire.

gêo réis
» encarnado » . 6o

»

» frade » 7oo »

: Grão, » 760 »

Milho, RR SOON)

Trigo, DA rs TOOL»

Centeio, DE eqer7 OO
Batata, » 300

»
Fava DR ES 00-47
(Oyosduziar pr DOOR
Galinhas, cada… ……. 450 »
Etangos, S disco vo selo) ni SO dr
Coelho manso, cada…. 200 »

»52 ADRavO, nipen Sh Ars DUPLO

Perdiz, – DE AS DONE
Cabrito, jcada……… 5oo »
Queijos de ovelha, cada 220 »
» da serra quilo.. 4q4o »
Castanha, alqueire….. qo »
Sandinhanicento- E 490 »
Vinho, almude, goo e.. 18000 »
Vinho do Ribatejo » +. goo »
Azeite, litro… … dj Soa 20-40
Carne | Toucinho…… 320 »
de iEombo. dr 4008»
porco [Chouriço…… 610 »
Maçãs, quarteirão. ….. 6o »
Pescada, kilo. ….. 5 RS TO OR
Salmalqueinenstt 300 »
(Colyes cada. o Ss 20 »
» para despôrcento 200 »
Nabos, molho. …….. 20 »
Egito, litrof;- Eae oaE 80 »
Carne de vaca kilo…. 270 »
» de chibato »…. 190 »

— ANNUNCIOS.
AOS LAVRADORES

Cardoso Guedes, agricultor diplo-
mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com:
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em qualquer caso

 

 

pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi-
ção de formulas feitas sem criterio.

ANUNCIO

Arrenda-se a terra de cultivo
e horta, na propriedade de Domin-
gos Tasso ide Figueiredo, á Fonte
Branca. Para tratar: D. Carlota
Tasso de Figueiredo, d’esta Vila,
ou ao dono, na Avenida da Liber-
dade 82 4.º—Lisboa.

CENTRO UNIÃO AGRICOLA

F. MORAES—ALFERRAREDE
A mais importante fabrica a va-
por de adubos agricolas na provin-
cia, Adubos de absoluta-confiança,
especiaes para cada região e garan-
tidos por analise.

* Recomenda-se o da mar-
ca registada como o me-
‘ + ‘

lhor para esta região

Pedir preços e todos os esclare-
cimentos directamente ou ao depo-
sitario

JOÃO J, BRANCO —CERTÃ

Ereluogo À, Logar Pires

Solicitador encartado

CERTÃ

Encarrega-se de tratar de todos
os assumptos judíciaes nesta ou
n’outra comarca.

João da Silva Carvalho

CERTA

ADUBOS QUIMICOS para a cul,
tura do TRIGO e outros cereais-
FAVA, BATATA, VINHAS e
OLIVEIRAS.

Para que o lavrador veja que não
lhe vendemos areia e outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
cas o pêso garantido de So quilos.

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gicida. :

Sulfato de cobre, inglex, de 1.º
qualidade,

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informações, remessas de encommendas para as pro”.
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de |
quacsquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado, :

 

 

 

 

 

 

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tylene desde 5 a 100 luzes; variado sortimento de candieiros, lus-
tres e lampadas para gaz; ‘candieiros de petroleo; lanternas de
diversos typos em folha e em cobre: fogões para sala e cosinha;
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-

 

 

 

 

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versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
cencia; esquentadores para gaz e petroleo ; a raios; artigos de
electricidade, etc.ade, etc.