Voz do Povo nº111 12-01-1913

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3.º Ano

Certã, 12 de janeiro de 1913

IN TT

 

– DIRECTOR $
Augusto = odrignes
Administrador a
ZEPHERINO LUCAS
Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

k

 

 

 

 

 

 

Assignaturas
PATIDO ee – Ij2Z00. Semestre. ..

Para o Brazil,
Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

Ainda a crise

— see —

Ha semanas que, em todo o
país, se vem falando da crise
ministerial, como se realmente
ela tivesse sido aberta pela de-
missão do sr. Duarte Leite.

À muitos parecia extraordina-
rio que se estivesse discutindo a
sucessão ministerial, quando no

. parlamento nenhum facto se pro-
duzira, de molde a acentuar que
o ministerio deixara de possuir
o necessario apoio, não faltando
quem sinceramente acreditasse
que os taes boatos de crise, eram
pura fantasia, obra de espiritos
que não tivessem muito com que
se preocupar.

Mas, breve, o gesto do sr.
Duarte Leite, presídindo ao con-
selho de ministros em que se re-
solve apresentar a demissão co-
lectiva, vem exclarecer a situa-
ção. A nós, que estamos para
aqui n’este recanto da provincia,
sem quaesquer meios de segura
informação, não é facil conjectu-
rar dos motivos da queda do
governo.

Não temos aqui presente a
declaração com que se apresen-
tou perante as camaras, mas es-
tamos na suposição de que a
aprovação do codigo adminis-
trativo e fuma lei eleitoral cons-
tituia um dos compromissos que,
previamente concertado com os
diferentes grupos parlamentares,
servia: de base ao seu progra-
ma.

Não queremos negar 08 servi-
ços que ao país prestou o go-
verno- que acaba de dimitir-se,
mas permita-se que mautifeste-
mos a opinião de que esses ser-
viços ficaram incompletos.

Póde ilizer-se que o tempera-
mento do sr. Duarte Leite não
era de molde a sujeitar-se a ser
empurrado, mas nós preferia-

“mos que s. ex. se mantivesse no
logar em que os partidos o colo-
caram, com tanta instancia, até
que tivesse cumprido inteégral-
mente o seu programa, ou, an-
tes disso, até que aqueles, ou
algum deles, assumisse a res-
ponsabilidade da sua saida do
poder.

Por mais do que uma vez te-

mos dito que reputamos desas-
troso para o país e inconvenien-
tissimo para o prestígio das ins-
tituições, a instabilidade minis-
terial que tem caraterisado o pe-

600 rs.
5ipooo réis (fracos)

 

riodo constitucional da Republi-

— BEBE

ca. Continuando a pensar da
mesma forma, acreditamos que
as dificuldades se hão de ir acu-
mulando á medida que as crises
governamentaes se forem suce-
dendo, de forma que, a nosso
ver, grande responsabilidade as-
sume quem provocar essas cii-
ses, sendo por isso justo que o
país conheça claramente a quem
ha de pedir essas responsabili-
dades.

A” hora em que estamos pas-
sando ao papel estas ligeiras con-
siderações, não se sabe ainda—
pelo menos, não o sabemos nós
— a solução “da dificuldade em
que todos se encontram. E? cer-
to que o sr. dr. Afonso Costa
foi encarregado, pelo veneran-
no presidente da Republica, de
organisar o novo governo. Não
duvidamos nós da boa vontade,
da sinceridade de propositos e
da lealdade do lirilhante parla-
mentar, mas, tambem não duvi-
damos confessal-o, julgamos que
o momento e as circunstancias
não são favoraveis a um minis-
terio partidario, seja ele conser-
vador, seja radical.

Por nós, pessoalmente, faze-
mos os nossos melhores votos
para que o estadista que, orga-
nisar agora o governo. o faça
numa hora feliz, de molde a ga-
rantir ao exercicio do poder uma
estabilidade que seja util á na-
ção; mas, desde já, antevemos
tantas dificuldades á indispensa-
vel liberdade da sua acção, que
não ousamos ter uma grande es-
perança de que assim suceda.

Ha ainda a valvula das elei-
ções suplementares que, á pri-
meira vista, parece ser de molde
a modificar esta situação. Mas
os argumentos ha poucos dias,
ainda, a esse proposito apresen-
tados pelo grande jornalista Bri-
to Camacho, são de molde a
convencer toda a gente, que, a
final, essa valvula não é de ver-
dadeira segurança.

E, por tudo isto, estamos em
crer que ainda se ha de voltar
ao regime das concentrações,
tão mal visto, ultimamente, mas
que, ainda assim, talvez seja o
unico remedio para o que não
tem remedio… até 1915.

Já podemos dar a constituição
do novo governo da presidencia
do sr. dr. Afonso Costa, que fi-
cou com a pasta das finanças,
sendo as restantes distribuidas
pelos srs. dr. Rodrigo Rodriues,

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA.

Typographia Leiriense — LEIRIA

Provtigdade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

a do Interior; dr. Alvaro de Cas-
tro, a da Justiça; João Pereira
Bastos, a da Guerra; dr. Freitas
Ribeiro, a da Marinha; Antonio
Maria da Silva, a do Fomento;
dr. Antonio Macieira, a dos Es-
trangeiro; e Almeida Ribeiro a
das colonias.

Aos novos ministros apresen-
tamos os nossos cumprimentos,
muito modestos mas muito sin-
ceros, fazendo votos para que a
sua obra corresponda ás suas
aspirações, que são, de certo, as
de todos aqueles que desejam
ver a sua patria feliz e prospera.

Casos diversos

A renuncia—O verdadeiro caso
da semana foi a renuncia de Mau-
ra, o chefe dos conservadores espa-
nhois. Muito amigo da corôa, o me-
lhor defensor das instituições, etc,,
o costume… Mas, como a dita co-
rôa não pôz fóra os outros e o cha-
mou a ele, bólas para a corôa, pa-
ra o partido, para os amigos… Foi
para casa, tomar o chá com a fa-
milia! Que, ap talvez volte. Se
lhe pedirem muito! .

 

A guerra-—Emquanto os pleni-.
potenciarios balkanicos estão em
Londres fazendo exercicios de pa-
ciencia, á espera do que resolve a
Turquia, grande mestra na arte de
dilatar negociações, vaia. esquadra
grega, para não perder tempo, che-
gando uns calores na armada turca,
que, á cautela, nunca sai para fóra
da protecção dos Dardanelos.

(Como diversa teria sido a sorte

da guerra se a Grecia não dispozes-
se da sua pequena mas homogenea
esquadra!

E porque não poderiamos nós ter
uma esquadra assim? Pois, ao pé
da Grecia somos até uma grande
potencia!

Club e Teatro Continuam a
afluir os oferecimentos de material
para a construção do novo edificio.
Todos porfam em contribuir, por
qualquer fórma, para tão importan-
te melhoramento local, E, o que é
para louvar, é que os mais humil:
des, os mais modestos, na medida
das’ suas forças, não querem ficar

“atraz dos que dispõem de largos

meios. Apoiado. A construção do
novo teatro e club é uma obra que
fica para atestar o patriotismo de
todos, pobres e ricos!

Nas fileiras —Está-se realisando
a encorporação dos novos recrutas
nas diferentes unidades espalhadas
pelo Pais.

Os países, por serem pequenos,
não só teem o direito, mas o dever
de se prepararem para a guerra,
Não é a primeira vez que um pe-
queno povo se vê em frente dum
adversario poderoso, que acaba por
lhe voltar as costas. A historia de
Portugal é fertil nesses exemplos.

Na 3.º
N’outro logar, preço convencional

 

Annuncios

e 4.º paginas, cada linha….. 30 18.

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar.

E, ao presente, os Balkans tambem
vão dando muito boa conta de si!
Um patriotismo ardente e uma fé
viva no futuro obram prodiígios!

——— oprmoe-————
TASSO DE FIGUEIREDO

Passa no dia 13 do corrente, o
aniversario natalício daquele nosso
ilustre patrício, vice-presidente ‘ do
“Senado, que pela sua terra, : pelo
seu concelho, tem o mais dedicado
afecto, tantas vezes provado em
factos.

Esse dia—d’intima alegria para
todos os seus, será tambem de viva
satisfação para todos os seus ami-
gos, a cujo numero nos honramos
de pertencer.

Daqui lhe enviamos «os; nossos
cumprimentos.

IDE IG Ge
MODAS

O sisudo Diario de Noticias, com
o titulo de —grayura espirituosa—pu-
blicou em 29 de maio-de 19io um
desenho representando a moda que
para as damas ia proximamente ‘vigo-
rar. Tratava-se de uma senhora’com-
pletamente despida tendo na cabeça
um chapeu imenso, e a enfeitar esse
chapeu toda a roupa que deveria tra-
zer vestida.

E”, de facto, uma vigorosa repri-
menda nas damas que por lamenta-
vel sujeição 4 moda ahi nos apare-
cem muito pouco vestidas, causando
estranhesa a toda a gente que sabe
a fórma de se manter superior a es-
sas veleidades.

Simplesmente não se compreende
que ache cabida essa charge quem,
como o Diario de Noticias, toma
as modas tanto a sério, que delas
dá amiudadas cronicas ás suas leito-
ras. :

Não é incoerente o jornal achar
graça a quem troça as damas por
usarem uns trajos tão… deficientes,
e estar ao mesmo tempo a lecioná-las
na fórma de, a preceito, observarem
essas modas?

no
Como quer que seja, ha uns vin-
te anos escreveu Samuel Smiles pa-
ra a sociedade ingleza as seguintes
palavras, muito aplicaveis, como vai
vêr se, á actual sociedade portugue-
Za;

«Nunca houve como agora um en-
tusiasmo semelhante pelo vestuario
e o luxo entre as mulheres ingle-
zas… A moda é um delirio. As da-
mas avaliam-se pelo que trazem so-
bre si, e não pelo que são. A estra-
vagancia, a pouca decencia ‘do ves-
tido, vieram substituir a singela be-
leza feminina.»

A pouca decencia do vestido, es-
creve o grande, pensador inglez. E
mais ele não via então, como esta-
mos vendo agora, certos detalhes
do corpo feminino através de uns
decotes, de uns abertos e de uma
transparencia tão exagerada de ve-
rão para verão que daqui à poucoque daqui à pouco

 

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“VOZ DO Povo

 

não se sabe o que essas damas tra-
rão à mostra. ;

*
* *

As estravagancias das modas fe-
mininas são mais para a gente se

penalisar que para fazer espirito, As |

proprias damas hão de um dia me-
dir toda a extensão do mal que a si
proprias teem «vindo a fazer com a
sujeição incondicional a quantos ab-
surdos os modistas inventam para
utilidade propria,
Luiz Le:tão.
o eo fo (08 tmn mm

SUBSCRIÇÃO

para a construção dum edificio pa-
ra Clube Teatro, na Certã

; Transporte… 3:4519085
Pe José Farinha Mar-
TINS re aesri DP SS 28000
Antonio J, Rossi…… oo
Soma… 3:4538585
Material para construção

José Fernandes—Aldeia Fundei-
Ja—1 carada de pinheiros para an-
daimes—Manuel Jorge — Aldeia Fun-
deira — 1 carrada de pinheiros para
andaimes — Manuel Antonio — Be-
zerrins—a pinheiros para madeira —
Antonio André — Olival —» pinheiros
para madeira,

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,

A. Sanches Rolão.

FACTOS E BOATOS

 

Missões Ultramarinas

Representou o sr, director d’este
collegio para que os preparatorios
naquele estabelecimento d’instrução
fossem equiparados aos dos liceus
nacionaes (até ao 3.º ano). O gover-
no não atendeu a representação,
com o fundamento de que ela con-
tinha, materia sujeita à apreciação
do poder legislativo.

—— a000€-——..

A Luta

No dia primeiro, passou o aniver-
sario da Luta, o brilhante jornal da
capital, que o espirito inconfundi-
lide Brito Camacho, alma de ver-
dadeiro jornalista, desde o primeiro
numero impôz á consideração de
toda a gente.

D’este nosso modesto logar, que,
por ser modesto, não deixa de ser
sincero, lhe apresentamos os nossos
cumprimentos de saudação.

—— s60c-———-

Imprensa

No dia 29 de De embro comple-
tou mais um ano da sua longa e
prospera existencia, o nosso consi-
derado colega da capital Diario de
Noticias.

— Tambem no dia 1.º do corren-
te, passou mais um an versario do
brilhante jornal do Porto, O “Pri
meiro de Janeiro.

—No mesmo dia, completou o
seu 22.º aniversario, o nosso presa-
do colega da Figueira da Foz, Ga:
geta da Figueira.

—Recebemos a visita do nosso
colega, que começou a publicar-se
em Ilhavo, O Brado. 4

À todos enviamos as nossas sau-
dações.

Go — —

Recrutas

Mais uma vez lembramos aos re-
crutas de todas as armas, que a sua
apresentação nos quarteis se deve
fazer até 15 do corrente,

 

Proença-a-Nova

A camara d’este concelho, na sua
sessão de 31 de dezembro, delibe-
rou crear um mercado na sua séde,
no quarto domingo de cada mez,
para toda a especie de transações,
exceto sobre gado bovido.

DONO — — —

Permutação de fundos

“Como já dissémos, principiou a
vigorar o novo regulamento para o
serviço de vales do correio e ordens
postaes.

O premio dos vales do correio
passa a ser: Até 100 escudos, por
cada 5 escudos ou fração de 5 es-
cudos, 2 centavos. Alem de 100 es-
cudos, por cada 10 escudos ou fra-
ção de 10 escudos, 2 centavos.

O impresso para a requisição do
vale é gratuito. Os vales devem ser
requisitados e emitidos em escudos.

premio das ordens postais pas-
sa a ser o seguinte: de 10 a 5o cen-
tavo, 1 centavo; de 1 a 3 escudos,
2 centavos; de 4a 5 escudos, 3
centavos.

——— O C40€C-———

Arvores frutiferas nas es-
tradas f

Em muitos países, ha o sistema
de bordar as estradas com arvores
de fruto, em vez dos nossos prefe-
rid s salgueiros, eucaliptos, plata-
nos, etc.

Na Alemanha, por exemplo, os
resultados obtidos com esse utilissi-
mo costume são os mais satisfato-
rios possivel. A Saxonia, no decur-
so de 13 anos, a venda da fruta pro
duzida pelas arvores das estradas
rendeu quasi 350 contos de réis pa-
ra o estado: só o ano de 18965 deu
uma receita de go contos de réis.

Nos países em que está adotado
esse bélo sistema, a receita provin-
da das arvores das. estradas desti-
na-se ao melhoramento dos varios
serviços publicos.

Em Portugal podia adotar-se idea-
tico sistema, pois havia muito em
que empregar os seus rendimentos.

——— «ICQ IC>— ———
Notas de vinte escudos

Porque andam em circulação no-
tas de 20 escudos falsas, o Banco
de Portugal resolveu il-as recolhen-
do e não fazer pagamento com elas.

A ASA RS)
Registo Civil

O movimento de registos no con-

celho durante o ano de 1912 foi:

Nascimentos. ……. 2… 000» 702
Obitospi LE ER RR 4SO
Casamentos. ….. cu… e READ
Perfilhações e legitimações…. 7

O movimento de registos de 3 do
corrente a 7 foi em todo o concelho:
Nascimentos . FRA
(Olvitos- 5» caouvods o cmo spo JE)
Casamentos… loca A

 

EE DR a
Feira trimestral

E” na proxima 5.º feira que se
realisa n’esta vila a primeira feira do
corrente ano.

Foi por lapso que noticiamos no
ultimo n.º que ela se realisaria na
passada 5.º feira.

SA TIETE RO

Luiz Domingues

– Foi eleito, por votação unanime
dos seus colegas, vice-presidente da
camara municipal d’este concelho,
aquele nosso presado amigo e cole-
ga da redacção,

 

Pela Camara
Sessão de 8-1-1913

Presidencia do sr. Zeferino Lu-
cas. Vogais: srs Henrique Moura,
Antonio Nunes Figueiredo e Luis
Domingues.

Foram lidas e aprovadas as actas
de 18 e 30 de Dezembro.

Procedeu-se á eleição do vice-
presidente para o corrente ano, sen-
do eleito o cidadão vogal Luís Do-
mingues da Silva Dias.

Dos diversos serviços municipais
conservam os antigos pelouros os
mesmos vereadores.

Resolveu-se que as sessões desta
camara continuem a ser às quartas-
feiras de cada semana, ao meio dia.

EXPEDIENTE

Propostas (2) da Jun:a de Paro-
quia da Certã para atestados de
pobres a Antonio e Manuel Marce-
lino, dos Calvos e Alberto Dias, do
Outeiro. Resolvido atestar-se.

–Oficio n.º Go, da Inspecção de
Finanças do distrito. Inteirada.

— Circular n.º 3, da Comissão de
melhoramentos sanitarios, pedindo
uma relação de emprêsas de abas-
teciment.» d’aguas existentes no con-
celho. Mandou satisfazer.

–Oficio do Delegado do Procu-
rador da Republica, da Gertã, pe-
dindo atestado de residencia e ins-
crição no recenseamento eleitoral de
Possidonio Nunes da Silva. O sr.
presidente informa ter já sido satis-
feito,

—Ofiício da Camara dOurem.
Inteirada.

— Circular dO Seculo Agricola,
pedindo a cooperação da Camara
na Festa da Arvore. A Camara
cooperará na medida das suas for-
ças em festa de tão grande alcance
social.

—Oficios (4) da Administração
do concelho sobre multas impostas.
A secretaria, para os devidos fins.

—Qficio da mesma Administra-
ção, lembrando a conveniencia da
Camara mandar proceder à demar-
cação dos terrenos municipais. Re-
solveu-se mandar proceder a esse
serviço por pessoa competente.

— Oficio do Consulado em Per-
nambuco (Brasil), pedindo para a
Camara tornar publico a inaugura-
ção, no dia 31 do corrente, da ex-
posição permanente naquela cidade
de artigos de comercio e industria.
Satisfeito.

—Requerimento do Padre José
Vrancisco para alterar a fachada do
seu predio, na frente para a Baloei-
ra, apresentando a planta. Deferido.

—(Comunicações do sr. presiden-
te, de ter encarregado da limpeza
publica na área em que era encarre-
gado Antonio Duque a Joaquim dos
Santos Ilheu, por falta de cumpri-
mento daquele.

—Resoluções : Arrematações pro-
cedidas em haste publica em 28 de
dezembro do rendimento municipal
de terrado e peixe e fornecimento
de carne de chibato durante o atual
ano. Aprovado.

Fornecer-se por administração até
nova arrematação dos artigos ne
cessarios à iluminação. Continua a
cobrança do real d’agua como ante-
riormente por não ter havido lici-
tante nos preços abertos para esse
fim. Mandou proceder com urgen-
cia aos reparos de umas torneiras
de canalisação do abastecimento de
agua, á Rua d’Ourem e saida do
deposito. Construir um aqueduto na
estrada da Varzea perfil 192. Reno-
var a assinatura do «Diario Oficial»
para o corrente ano. Oficio do se-
cretario de Finanças do concelho.

Inteirada.

ARREMATAÇÕES

Em 28 de dezembro ultimo tive-
ram logar as de:

 

Chibato -a 190 réis o quilo, ar-
rematante José Santo, de Sernache
do Bomjardim.

Terrado—por 240;p600 réis, ar-
rematante Possidonio Joaquim Bran-
co, da Mougueira.

Peixe-—por 2gopooo réis, arre-
matante José Nunes e Silva.

Não obtiveram arrematante o for-
necimento de carnes verdes e petro-

leo
epa

Repartição de Fazenda

Já se acha instalada no edifício
dos Paços do Concelho esta Repar-
tição.

— 600 €C>———

Mercados

Foram muito concorridos os mer-
cados que se realisaram n’esta vila.
O de domingo foi mesmo excepcio-
nalmente concorrido, fazendo-se im-
portantes transacções.

DE ERLIARI RAS TES mm,

Afilamento de pêsos e medi-
das

Foi designada a letra M para ser-
vir durante o período que decorre
desde o mês de abril de 1913 até 31
de março de 1914 no afilamento de
todas as medidas e instrumentos de
pesar e medir.

— Co nstando na inspecção de Pê-
sos e Medidas que algumas camaras
municipaes não teem dado perfeito
cumprimento aos decretos de 20 de
abril de rg11 e 1 de julho do mes-
mo ano, no que respeita á cobrança
da taxa, que continua a fazer pela
tabela anteriormente em vigor tanto
para as regulares como para as cha-
madas toleradas, que foram aboli-
das:

Manda o governo da Republica
Portuguêsa que não deixem de co-
brar-se’ pelo serviço de aferição e
conferição exclusivamente as taxas
constantes dos decretos acima cita-
dos, pois são ilegais quaisquer outras,
não podendo ser obrigados ao seu
pagamento os interessados.

ecomenda-se tambem a conve-
niencia das camaras municipaes da-
rem cumprimento ás disposições do
8 2.º do artigo 3.º e do artigo 4.º
do decreto de 1 julho de i1gir,
fixando. quais os estabelecimentos
que devem aferir de. cinco em cinco
anos, e as tabelas dos pesos e me-
dídas que devem existir nos diver-
sos estabelecimentos, |

rece dm
O recrutamento de 1913

Eleva-se á cifra de trinta mil o
numero de recrutas que no presente
ano de 1913 devem ser incorpora:
dos no exercito.

Os da arma de infantaria serão
divididos em dois turnos, incorpo-
rando-se o primeiro turno em janei-
ro e o segundo em maio. Os das
outras armas e serviços serão todos
incorporados em janeiro.

A instrucção de infantaria durará
quinze semanas, na artilharia a pé e
nos serviços auxiliares 25 semanas,
e na artilharia de campanha e na ca-
varia trinta semanas.

Licenças

Deve começar, no dia 15 do cor-
rente, o serviço de licenças de por-
te de armas (caça), uso de bicicletas,
jogos lícitos de cartas etc., por par:
te da fiscalisação externa.

— e E

No dia 1.º apareceu assassinado,

roximo do logar do Tojal, João

arques Candeias, d’aquele logar.

A auctoridade investiga, não se co-

nhecendo á hora em que escrevemos,
os nomes dos criminosos.iminosos.

 

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VOZ DO POVO

 

 

 

 

Carteira semanal

 

Faz anos: E ;
“No dia 15—a sr.*D. Elisa Gui-
marães Iarata. »

Sairam para Santarem, os srs,
Joaquim Barata Correia e Silva, e
João José de Magalhães, e para
Castelo Branco, o sr. [oaquim Bran-
co.

Tem passado encomodada de
saude a sr.* D. Maria Joana Gui-
mães.

Estiveram, em Lisboa, o sr. Ce-
lestino Pires Mendes, e em Castelo
Branco, o st. P.º Joaquim Tomaz.

Regressou a Lisboa o sr. Antonio
da Costa. :

Em Pedrogam Pequeno, o nosso
assinante do Pará, sr. Manuel An-
tonio Martins.

——— apa — —

Pauta dos jurados que devem
servir no 1.º semestre de
1913.

Certá, os srs.:

Dr. Bernardo Ferreira de Matos,
Dr. José da Silva Bartolo, Alfredo
Antonio Henriques Serra, Henrique
Pires de Moura, José Lopes (Aldeia
Pcs

Luiz Martins (Casal da Estrada).

José Antonio (Mosteiro Fundeiro).

Manuel Dias Orfão (Olival) e José |

Crisostomo. ;
Sernache do Bomjardim, os srs.:
Daniel Bernardo de Brito (Brejo).

João Leitão, Manuel dos Santos An-

tunes e Filipe da Silva Leonor.

Castello, os srs.:

Joaquim de Castro Macedo (Po-
voa).

Manuel Farinha Matias (Povoa).

“Ramalhos, os srs.:
Antonio Luiz dos Santos,

Pedrogam Pequeno, o sr.:
Adelino Nunes Marinha.

Marmeleiro, O sr.
José Antonio.

Galeguia, O sr.:
José David e Silva,

Palhais, o sr:
Crisostomo Nunes da Silva,

Proença a Nova, Os sTS.;

José Henriques Rosa (Conquei-
ros). É à

José Pereira (Caniçal Fundeiro).

Francisco Martins da Silva Roda,

João Nunes (Vergão Fundeiro).

Manuel Batista Diniz.

Joaquim Martins Pereira.

Sobreira Formosa, os st’s.:
Bernardo Ribeiro Manso,
Francisco Alves da Cruz Junior.
Antonio Sequeira Lopes.

Vila de Rei, os srs.

Joaquim Rodrigues da Silva.
José Alves Junior (Seado).
Antonio Francisco Martins (Brejo).
Joaquim Alves Dias (Cercadas).

Oleiros, os sts,: E

Antonio Domingos da Gama (Lon-
gra). /
Augusto Esteves.

 

 

Pequena correspondencia

 

Mandaram pagar as suas assinaturas, os
srs. Abiliv dos Santos (3, [omé); José fa-
rinha d’Araujo (Lisboa); e Manuel! Joa-
quim da Silva (Redondo).

 

Carta de Lisboa

Ano novo-A recepção no pa-
lacio de Belem

Decorreu com a maxima impo-
nencia e largo brilhantismo a rece-

“pção no dia primeiro do corrente no

palacio de Belem, para cumprimen-
tos a sua excelencia o sr. presiden-
te da Republica.

A ordem da recepção foi a seguin-
te;

Corpo diplomatico estrangeiro;
senadores, deputados e camara mu-
nicipal de Lisboa; comissões e de-
legações das associações operarias.

“Tudo quanto ha de mais distinto
em Lisboa no elemento oficial, na
arte, letras, ciencias, etc. compare-
ceu nas vastas salas do palacio que
se encontravam artisticamente de-
coradas com riquissimas avencas é
jarrões de flores.

A recepção realisou-se no salão
verde. Começou ás onze e meia é
terminou pouco depois das quinze.

O sr. presidente da Republica es-
tava acompanhado de todo o gover-
no, pelo chefe do protocolo sr. An-
tonio Bandeira, secretario geral sr.
Forbes Bessa e secretarios particu-
lares srs. Roque d’Arriaga e Henri.
que de Barros.

Compareceram todos os coman-
dantes e oficiais dos corpos da guar-
nição e oficiais de marinha de todas
as graduaçõis.

“Pela frente do sr. fr. Manuel d’ Ar-
riaga desfilaram mais de quatro mil
pessoas de todas as classes e cate-
gorias e numerosissimos populares
entre os quais viam-se alguns po-
bres cobertos de andrajos que ape-
nas as portas foram franqueadas ao
povo, a medo atravessavam os sa-
lões, estacavam em frente do sr.
presidente e o saudavam respeitosa-
mente, acenando por repetidas ve-
zes com os seus chapeus ou barre-
tes.

Nenhum, absolutamente nenhum
dos individuos, fosse quem fosse,
que estavam junto ao palacio dei-
xou de entrar nos salões e de sau:
dar o chefe do Estado c o seu go-
verno. A entrada, depois da rece-
pção aos elementos oficiais, foi a to-

dos franqueada. Em todos se divi-

sava muita animação, jubilo e gran
de entusiasmo.

No palacio da presidencia da Re-
publica receberam-se numerosos te-
legramas de saudação de todos os
pofitos do pais.

Os representantes das potencias
estrangeiras e numerosos represen-
tantes de varias colectividades inscre-
veram os seus nomes nos registos da
esposa do sr. presidente da Repu
blica.

E tudo decorreu na melhor ordem
possivel e com’geral contentamento.

 

 

Cronicas tripeiras
A rua dos CGaldeireiros
(Recordações)

(Ao dr. Ehrhardt)

(Continuado do n.º 102)

 

 

Arteria de certa importancia no
burgo medieval portucalense, será
facil conjecturar que, a dentro do
angustiado recinto da rua, deve-
riam ter ruidosa repercussão todos
os sucessos historicos e pol ticos da
terra,

E assim foi. :

A. historia do Porto arquiva inu-
meros factos e acontecimentos de
que essa rua foi teatro.

E, por sinal, teatro quasi que
sempre muito barulhento.

. * É

Haverá perto de meio seculo, bri-
lhava aí uma pleiade de pitorescos
velhotes=-tudo morto!-—-, que da-

 

vam á rua um-cunho especial de se-
riedade e importancia, com que
nenhuma outra rua do Porto pode-
ria competir.

O Sacramento, serralheiro de voz
permanentemente rouca, o que não
lhe impedia de ser orador das tur-
bas; o Almeida, seu visinho, alma

ingenua de bondade, não obstante |

um olhar respirando ameaças; o Jo-
sé da Silva, armador de fama, sem-
pre correcto, sempre bem posto; o
Rodrigo, homem prestavel, energico
e activo, como marinheiro, que fô-
ra, mas sobretudo, um homem de
bem; Manuel José d’ Oliveira, pro-
prietario de carroções, tão citado
pelo mosso Ramalho Ortigão; o
Guilherme, padeiro, bom velhote,
limpo de aspecto e de caracter, e
sisudo como um -saxonio; o “Do-
minguinhos, regedor chronico, sem-
pre à porta do seu estanco, a mirar
fixamente, de monoculo em punho,
quantos transeuntes passavam pela
rua; o André Mo êno, torrador de
café e fabricante de chocolates,
doublé de algebristas afamado;
o Moreira Couto, construtor de
bombas de incendio e ele mesmo
bombeiro; esses —-e quantos mais?!
—davam á rua dos Caldeireiros um
cunho especial, todo seu

E o respeito e consideração, em
que eram tidos, não se limitava ao
ambito estreito da rua: espraiava-se
por toda a cidade.

Todos dormem
sômno!

já o seu ultimo

*

De nosso tempo, a velha rua deu
à ciencia alguns de seus filhos.

De lá saiu o doutor Morêno, bem
conhecido de todo o Porto e hoje
rico proprietario, afastado da clínica.

Morava na parte mais estreita da
rua, onde as frontarias das casas
quasi se tocam e em que, desde al-
ta manhã até as primeiras horas da
noite, se martela ruidosamente em
caldeirões de cobre.

Acompanhado sempre por essas
dissonantes sinfonias metalicas es-
tudava o Morêno as suas lições.

Acima um pouco, vivia o José
Carlos, que tambem se formou em
medicina, Era já um caracter inteiri-
co, d’uma só peca e sem uma man.
cha sequer.

Onde quer que ele pare, deverá

“ser um dos que maior honra trarão

á velha rua dos Caldeireiros, em
que nasceu.

Em predio contíguo, era a mora-
da do José de Magalhães, medico
inteligente e espirito liberal, que fô-
ra exercer clinica para esse alfobre

de reacionarios, que se chama Muge. |

Incompatibilisado com esse acanha-
do meio, voltou de novo ao Porto e
é, hoje, professor na Escola Normal.

(Continua)
DME

Assuntos agricolas

Os trigos atrazados e fracos
podem ser melhorados

Foi um ano cereulifero inferior o
que acabou, devido principalmente
ás más condições do tempo, ainda
agravadas pela insuficiencia ou pela
falta «le adubações

As sementeiras de trigo temporão
estão já terminadas e muitas das que
estão nascidas não se apresentam
com aspéto satisfatorio; podem, com-
tudo, recuperar o seu vigor, podem
ter bom afilhamento, podem ter boa
granação e boa produção se, desde já
oslayradores recorrerem aos Adubos
Especiaes de cobertura, que, em
inumeros casos, são a salvação das
cearas enfraquecidas, dando ainda
um excedente de colheita absoluta-
mente remunerador e compensador
da despeza feita; as cearas a que
não se apliquem estes adubos, quan-
do elas necessitam, quasi sempre se

 

perdem ou não dão para pagar a se-
menteira e o trabalho,

Para a maior garantia de exito ha
toda a vantagem em aplicar o mais
cedo possivelos Adubos Especiais de
Cobertura. Estes adubos teem a mar-
ca registada «Prodigio» N. M. P, 86
eN.M.P. 104,e constituem um ex-
clusivo da casa.O. Herold & C.*sen-
do largamente usados portodoo pais,
com os melhores resultados, como se
pode vêr pela carta seguinte, no sen-
tido de muitas outras que temos rece-
bido:—«Cartaxo, 2g-10-1912.-—Este
ano tive uma ceara de trigo que esta-
va muito fraca e invadida pela herva,
pensando que nada produzia. Man-
dera mondar, e logo em seguida
aplicar o Nitrato Modificado com
Potassa N. M. P. ro4. Os vizinhos
diziam que não tinha nenhum trigo,
mas a ceara cresceu muito, tornou-
se verde escuro, afilhou mais, tendo
conseguido, apezar do ano tão ruim,
o melhor trigo, em peso, como nun-
ca tive, pesando o trigo 82 kilos por
hectolitro. Estavam todos admira-
dos de tão belo resultado e eu que-
ro continuar a aplicar».

Não podemos deixar de acentuar
que o esplendido efeito do adubo
N. M.-P, 104, salvando a ceara e
dando optimo trigo com o peso de
82 kilos, foi devido á acção conjun-
ta dos dois elementos, azote e po-
tassa, que entram no referido adu-
bo. O azote teve a sua especial in-
fluencia na parte herbacea dos tri-
gos, e a potassa teve a sua influen-
cia na granação e peso do grão de
trigo. e sendo isso evidente não de-
vem os lavradores desprezar este
exemplo.

Aconselhamos, puis, a aplicarem
um dos referidos adubos, Adubos
Especiais para Cobertura, com Azo-
te e Potassa, na dóse de 20 a 30
kilos por cada alqueire semeado, es-
palhando por cima da ceara como
se estivesse a semear.

Todos os lavradores devem diri-
gir já a sua encomenda a uma das
sucursais da casa O. Herold “&
C.º, de Lisboa, Porto, Pampilhosa,
Regoa ou Faro, que teem de todos
os adubos para qualquer cultura.

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