Voz do Povo nº100 27-10-1912

@@@ 1 @@@

 

INTERESSES !

“oferecimentos, a par de cativan-

| tantes donativos teem sido feitos

‘* —um pequeno melhoramento,

“ +

2.º Ano
DIRECTOR

Augusto itodrigues

Administrador
ZEPHERINO LUCAS.

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

 

Certã, 27 de outubro de 1912

 

see

 

V

 

 

FS

 

N.º 100

POVO |

 

 

Assignaturas
FADOS 1200. Semestre… Goors.
Para o:Brazil)maipeoaas, 5ubooo réis (fracos)

Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

Propiiedado da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…., 30 rs,
N’outro logar, preço convencional

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar.

 

LOCAIS

—sec—

Como os nossos leitores teem
visto das listas que aqui temos
publicado, tem tido o exito mais
brilhante a subscrição iniciada
para a construção do edificio de
club e teatro. :

Todos os filhos e amigos da
Certã teem demonstrado a me-
lhor boa vontade em contribuir
para esse importante empreendi-
mento, e à comissão construtora
teem sido feitos os mais valiosos

tes expressões de louvor e inci-
tamento.
Muitos e alguns bem impor-

expontancamente, por ignorar a
comissão as respectivas moradas
e estar assim impossibilitada de
se. dirigir directamente, não res-
tando duvida alguma de que
aqueles dos nossos patrícios que
em identicas circunstancias se
encontram e cujas residencias
atuais a comissão desconhece,
se apressarão “a enviar tambem
os seus donativos logo que ao
seu conhecimento chegue a noti-
cia desta patriotica iniciativa.

À comissão construtora tem
desenvolvido a maior actividade
na aquisição de material, e co-
nhecidas, como são, as qualida-
des de competencia e de criterió
dos seus membros, dela encarre-
gados, ficamos tendo todos a
convicção da excelencia das con-
dições em que essa aquisição é
feita. é

Está, pois, assegurado que,
dentro de poucos mêses, essa
desejada construção se principia-
rá, atestando a boa vontade de
muitos e o patriotismo dos cer-
taginenses.

*

Com a realisação de tão util
melhoramento fica plenamente
demonstrado quanto pode a ini-
ciativa particular e quanto dela
ha a esperar para o engrandeci-
mento desta terra.

Ha neste país o velho habito
de tudo esperar do Estado, per-
dendo-se ânos e ânos, gastando-
se muita energia e não pouco di-
nheiro para, muitas vezes, se
conseguir—quando se consegue

que a decisão de alguns e o au-

 

xilio de poucos mais, teria facil-

mente obtido da sua propria ini-
ciativa. : :
Seria muito util para o país

que tão pernicioso habito semo-:

dificasse, confiando cada um
mais em si, e a; colectividade
mais no seu proprio esforço. do
que nas graças do Estado, para
muitos/’a verdadeira providencia.

Veja-se, para exemplo frisan-
te, o combate que nos ultimos
ânos tem sido dado ao analfabe-
tismo, neste concelho.

A louvavel iniciativa do sr. dr.
José Carlos Ehrhardt, acarinha-
da e apoiada por muitos e dedi-
cados amigos da instrução, tem
produzido os mais notaveis fru-
tos, sem um pesado encargo in-
dividual para todos que genero-
samente contribuem para susten-
tar obra tão humanitaria como
patriotica.

Ao nosso povo-falta o espirito
da iniciativa, ha tantos ânos está
toda a sua vida circunscrita nos
estreitos moldes duma bolorenta
tradição.

Arranquêmos o povo dêsse
marasmo.em que tem jazido; in-
suflêmos-lhe. novas ideias, no-
bres: e levantadas, tornando as
suas concepções mais puras e os
seus sentimentos mais altruistas,
porque, quanto mais da luz o
aproximarmos, mais o afastâmos
dessas. praticas grosseiras que
tanto lhe atrofiam a inteligencia
e embrutecem os sentidos.

Não esqueçâmos que a instru-
ção, só por si, é um passo gi-
gantesco na estrada do progres-
so, mas que, para que esta seja
brilhante nos efeitos e permanen-

te nas consequencias, carece de –

ser completada pela, educação
metódica e persistente, coluna
basilar da reconstrução duma
Patria.

=———=92000€— — —
‘Dr. Augusto de Vasconcelos
Esteve em (Castelo Branco, na

passada semana, de visita ao ilustre
governador civil, capitão Francisco

de Almeida, o sr. dr. Augusto de –

Vasconcelos, ministro dos negocios
estrangeiros.

S. ex.? foi ali recebido com as
mais vivas demonstrações de sim-
patia, realisando-se diferentes fes-
tivais, sempre com o maior entu-
siasmo,

A, fim de apresentar os cumpri-
mentos ao ilustre estadista, estive-
ram em Castelo Branco o digno
administrador dêste concelho, sr.
dr. José Carlos Ehrhardt, e o nosso
colega de redação, Luiz Domingues
da Silva Dias. !

 

 

Gasa Pia de Itishoa–A’Golonia
Agricola de S. Bernardino

A Casa Pia de Lisboa acaba de
fundar em S. Bernardino, á beira
mar, freguesia da Atouguia da Baleia,
concelho de Peniche, no vasto edifi-
cio ex-convento franciscano, construi-
do no seculo XV, uma Colonia Agri-
cola.

A escola, para a qual o sr. Cesar
da Silva, antigo e estimado profes-
sor da Casa Pia, elaborou o plano,
é destinada para anormais pedaga-
gicos, isto é, para atrazados men-
tais, ou mais claramente, para indi-
viduos com dificuldade para apren-
der. Esses alunos, n’um meio esco-
lar grandioso como é o da Casa Pia,
constituem, como facilmente se com-
preende, um estorvo grave. Para es-
ses se estabelecerão em S. Bernar-
dino oficinas de carpintaria, serra-
lharia e outras, mas a principal ocu-
pação de todos será o campo, a ja-
voura. da grande cêrca adjunta ao
edifício. Quando se não possam for-
mar operarios industriais, ao menos
sairão d’ali operarios agricolas com
as habilitações necessarias para gran-
gearem a sua vida,

Serve tambem a colonia para ou-
tra especie de anormaes. São os
doentes ou fracos, outro embaraço
grande para a Casa Pia. Para estes
um regime singelo mas salutar de
vida tanto através da larga mata,
como á briza do rumoroso oceano e
sob as vistas de um clinico. Apenas
se demorarão ali o tempo preciso pa-
ra o seu restabelecimento, voltando
de novo á Casa Pia, ;

O plano é, como se vê, vasto. Do
novo estabelecimento escolar devem
resultar maguificos resultados,

E” para louvar a grande acção
educativa da Casa Pia de Lisboa.

 

 

Escolas Moveis

Como noticiaramos teve logar no
dia 6 do corrente a inauguração da
Missão da Associação das Escolas
Moveis pelo metodo João de Deus,
no Amioso. ;

Presidiu ao ato o; 2.º secretario
da Comissão Auxiliar, sr. José Dias
Bernardo Junior, assistindo bastan-
tes pessoas. f

Aberta a sessão o sr. presidente
fez a apologia da instrução incitan-
do os alunos agora matriculados a
estudarem e aproveitarem com boa
vontade os ensinamentos da escola
para que o analfabetismo que à mo-
narquia nos legou desapareça.

Seguiu-se-lhe no uso da palavra
o sr. Antonio da Costa, que fez ver
aos alunos o resultado colhido pelos

“que no passado ano, letivo frequen-

taram a Missão.

Acham-se matriculados 64 alunos.

No dia 20 teve tambem logar a
inauguração da Missão de Pampi-
lhal, que, devido aos esforços da Co-
missão Auxiliar deste concelho, ali
vai funcionar, assistindo ao ato os
srs. dr. José Carlos Ehrhardt, que
presidiu, Antonio da Costa Luciano

 

Monteiro, José da Silva e o nosso-
colega Cardozo Guedes, | 1.º secre-
tario da Comissão. :

N’um’ fluente discurso o sr. pre-
sidente expoz o programa das mis-
sões, as vantagens da instrução a

| queum grupo de homens filhos de

este concelho vem dedicando o seu
esforço moral e monetario para que
no concelho «diminua o analfabetis-
mo. (Os alunos devem frequentar a
escola e aproveitar a boa vontade
não sô dos subscritores de todo o
concelho que para estas missões con-
correm, como tambem a boa vonta-
de da comissão, que algumas’ vezes
para cumprir o programa que a si
se impõe tem de sofrer contrarie-

“dades. –

Seguidamente fez uso da’palavra
o nosso colega Cardozo Guedes que
expoz as vantagens da instrução,
desmentiu formalmente umas atoar-
das que no espirito dos moradores

«daquele logar e circunvisinhanças;

espiritos mal intencionados teem
propalado.

Antes do encerramento da sessão
a sr? D. Emilia d’Almeida, fez um
belo discurso, terminando por vivas
á Patria e Republica, sendo muito
cumprimentada. –

Os alunos entoaram a Portuguêsa.

São em numero de 94 os alunos

que se acham matriculados.

[TT POC —— E
Moeda de prata

Entraram em circulação e já por
aí vão aparecendo, as novas moe-
das de 5o centavos, que correspon-
dem às antigas de 5o0 réis.

No proximo mez de janeiro, co-
meçam a ser recolhidas todas as
moedas de 500, 200 é 100 réis, que
andam em giro em todo o paiz, na
importancia de 32:000 contos, afim
de serem refundidas no novo tipo
de moeda.

Auditor administrativo

Foi nomeado auditor administra-
tivo deste distrito o sr. dr, José Ma-
ria Marques d’Oliveira Reis,

—————DO00€>=———

O alcoolismo

Para que bem se avalie das fu-
nestissimas. consequencias do gros-
seiro e estupido vício do alcoolismo,
publicamos uma estatistica da in-
fluencia dos alcoolicos sobre os seus
descendentes.

Vejâmos :

Descendencia de 68 homens alcoo
licos e 47 mulheres tambem alcooli-
cas.

Numero de filhos 476:

—3 surdos, 3 suicidas, 5 atáxicos,
7 paralíticos gerais, 9 chareicos, 15
idiotas, 19 loucos, 23 nádomortos,
16 histéricos, 23 paralíticos, 37 afé-
ções diversas, 90 epileticos, 107 mor-
tos por convulsões infantis e 65
sãos.

Eis a sugestiva e linda descen-
dencia dos que teem o habito de se
alcoolizarem. ..em. ..

 

@@@ 2 @@@

 

Colegio das Missões Ultra-
e marinas

Por este estabelecimento de ins-
trução foi alugada uma casa na rua
Eduardo Coelho, com o-fim de ser
aplicada à residencia de 20 alunos
d’aquele estabelecimento do Estado,
que estão frequentando o curso da
Escola Colonial,

Esta medida, de carater proviso-
rio, vigora emquanto se não reor-

aniza definitivamente o Colegio das
issões, que deverá abranger o en-
sino de artes e ofícios que tão ne-
cessario se torna para o desenvolvi-
mento das colonias.
ERP

Correios e telegrafos

 

Foram transferidos da estação te-
legrafo postal de Vila Velha de Ro-
dam para a d’esta vila o sn. Anto-
nio de Pina, encarregado da esta-
ção, e asr.vD. Carlota Candida
Lobato e Melo, ajudante.

— oco
Ãos possuidores de milho

Por ordem superior, e conforme
o. disposto no art.” 1.º da lei de 29
de Fevereiro de 1912, são convida:
dos os lavradores ou detentores de
milho a manifestar as quantidades
deste cereal que tiverem dispuni-
vel para a venda, devendo para es-
sefim enviar as suas declarações á
Secretaria do Mercado Central de
Produtos. Agricolas ou ás suas de-
legaçõis distritaes, com as seguintes
indicações:

Quantidade de milho que possuem.

O preço porque desejam vendel-o.

O local aonde está armazenado.
O prazo da chamada termina em
31 do corrente.

E ça a
Imprensa

Recebemos a visita do nosso pre-
sado colega Sul da Beira.

—Começou a publicar-se em Ma-
ção, um novo-colega, que tomou o
título A liberdade.

— EAD ——

Exame

Concluiu o curso dos liceus o sr.
José da Silva Cavalheiro Junior, fi-
lho do nosso, amigo, zeloso chefe de
conservação das Obras Publicas e
abastado. proprietario em Proença
a Nova, sr. José da Siiva Cavalheiro,

Os nossos parabens.

eee em eme
Inspector dos impostos

Têm estado nésta vila, em servi-
co de inspecção, o sr. Antonio José
de Madureira Beça.

A EEE ASIA TD
Sebastião Baçam

Tem. ultimamente passado bas:
tante incomodado de saude, aquele
nosso presado colaborador, por cu-
jo completo restabelecimento faze-
mos sinceros votos.

ie pe meme so

Guarda Republicana

Tem continuado a prestar bons
serviços: a força destacada n’esta vi-
la, tratando com bom senso e crite-
rio de fazer cumprir as disposições
do Codigo de Posturas Municipais.

Agronomo. distrital

Por despacho ministerial foi no-
meado. professor da Escola Pratica
de. Agricultura em Santarem, o sr.
José Justino de Amorim, que n’este
distrito exercia o cargo de agronomo
distrital,

 

VOoZ’DO POVO

D. Margarida Adelaide da Silva
Antunes Pinto

Faleceu na casa da sua residencia,
em Lisboa, numa avançada idade, a
sr. D. Margarida Adelaide da Silva
Antunes Pinto, mãe extremosa dos
srs. José Antunes Pinto, João An-
tunes Pinto, e sogra dos srs. Tasso
de Figueiredo, Eugenio. Leitão e
Pedro Benard.

O funeral da bondosa senhora
constituiu uma eloquente demonstra-
cão de quanto era estimada e da
subida consideração que sua família
merece. Sobre o feretro foram de-
postas varias corôas, oferecidas pe-
los filhos, genro e nora e pelas fa-
milias Portugal Durão, e dr. Afon-
so Cid, todas com sentidas dedica-
torias :

No prestito funebre, além de nu-
merosa concorrencia, fizeram-se es-
pecialmente representar a Associa-
ção dos Estudantes do Instituto Su-
perior de Agronomia, a Associação
dos Estudantes de Medicina Veteri-
nária, o Centro União Republicana,
e as comissões municipal, distrital e
paroquial do mesmo partido.

O funeral foi pao pelos srs:
capitão Alberto de Figueiredo, neto
da extinta, tenente Antonio d’Albu-
querque e Juvenal Samuel da Silva.

A toda a ilustre familia enlutada,
entre a qual contamos tão bons e
dedicados amigos, a expressão sin-
céra das nossas condolencias.

—— Do — —

Faleceu tambem em Lisboa, a sr.*
D. Maria da Piedade Lopes da Sil.
va, dedicada esposa do nosso presa-
do assinante sr. Antonio Silvestre
Lopes da Silva, e tia do nosso cole
ga da Republica, sr. capitão José
Maria Freire.

O seu funeral foi numerosamente
concorrido, tendo-se organisado des-
de a porta do cemiterio até à rua
n.º 17 do Cemiterio Oriental, onde
a bondosa extinta ficou depositada,
7 turnos, o primeiro dos quais era
exclusivamente formado de senho-
ras.

Sobre o feretro foram’ depostas
muitas corõas, oferecidas pela fami-
lia e pessoas das suas relações, to-
das com sentidas dedicatorias.

A” desolada familia da bondosa
extinta apresentamos os nossos sen-
tidos pezames.

— Doce —

Na casa da sua residencia, na fre-
guesia do Castelo, faleceu o nosso
assinante de Sernache de Bomjar-
dim, P.º José Antonio Pires, profes-
sor aposentado do Colegio das Mis-
sões Ultramarinas.

A! familia do extinto apresenta-
mos os nossos sentimentos.
——optap ide ==

Registo Civil

O movimento de registos de 16 a
23 do corrente nêste concelho foi:
Nascimentos e e pis pueda
O Bitosk Line rena do ;
(Casamentos re pane end

 

—— et EE RAR) LIZ NEI 6 +
: Autopsia

Realisou-se no dia 21 no cemiterio
d’esta vila a autopsia de João Pes-
tana, do Cabeco do Castelo, barba-
ramente espancado na Roda de San-
ta Apolonia, no dia 22 de setembro
ultimo, e que, em resultado d’essa
agressão, veiu a falecer no dia 20
do corrente,

 

Carteira semanal

Fazem anos:

No dia 28–a sr.* D. Eugenia Mo-
reira Barata. À

No dia 1.º de novembro—o sr. dr.
Antonio Augusto de Mendonça Da-
vid,

 

 

Estiveram. n’esta vila, os srs. dr.
José Garcia; em Lisboa, os srs. Hen-
rique Moura e Alfredo Cordeiro:

Tem passado incomodado de sau-
de, o sr. Ciriaco Santos, vereador
da camara municipal d’este conce-
lho. ] :

Esteve n’esta vila, coligindo ele-
mentos para um importante tra-
balho sobre o concelho da Certã, o
nosso presado assinante, sn. Candi-
do Teixeira, que tem estado ultima-
mente na sua casa de Sernache do
Bom Jardim.

Regressou a Lisboa, a sr. D. Na:
tividade Carvalho Tasso de Figuei-
redo.

Saiu para a sua casa de Lisboa,
o nosso estimado assinante, sr. An-
tonio da Costa Lima, com sua espo-
sa e filhinho.

Regressou a esta vila a familia do
nosso assinante, sr. Ramiro Bizarro.

Para Pedrogam Grande, onde ten-
ciona demorar-se algum tempo, saiu
o sr. Antonio Joaquim Simões Da:
vid, acompanhado de sua esposa.

Retiraram para Coimbra, o sr.
Hermano Marinha; para Santarem,
os srs, João José Magalhães, Joa-
quim das Neves Barata; para Cas-
telo Branco, o sr. Joaquim Branco;
e para Tomar, o menino RuysFi-
gueiredo.

Teem estado n’esta vila, o nosso
presado assinante, srs. José e Anto-
nio do Vale.

No dia 19 do corrente, realisou-se
em Portalegre, o consorcio do nos-
so presado assinante e patrício, sr.
João Pinto d’Albuquerque com a sr ?
D. Amelia Esteves d’Abreu.

Foram testemunhas os srs. drs.
Francisco Neves Correia, José Bar-
tolo e Antonio Esteves d’Abreu, e
assistiram ao acto, os amigos do noi-
vo, srs.: João Carlos d’Almeida e
Silva, de Sernache e Celestino Men-
des, desta vila. Em seguida á ceri-
monia, retiraram para ‘a Certã, on-
de o noivo-tem a sua residencia.

Aos noivos, a quem desejamos to-
das as felicidades, apresentamos os
nossos cumprimentos de felicitação,

«en Do (Dr mm
Sobre aves

O sr. Eduardo Sequeira, n’um ar-
tigo transcrito pelo Correio de Ta-
bua, diz maravilhas da utilidade do
pintasilgo verde, tambem chamado
canario de França.

No fim declara que ele se habitua
facilmente ao cativeiro, vivendo mui-
tos anos em gaiolas e afeiçoando-se
aos donos.

E’ este um genero de pormenor,
que mesmo no caso de ser absolu-
tamente verdadeiro se dispensava
que fosse dado, em especial por
quem, desejando que os passaros
prestem toda a utilidade que lhes é
propria, deve estimar que eles vi-
vam, no: unico estado adequado €
justo, isto é: em liberdade,

*

As qualidales atribuídas pelo sr.
Sequeira á ave em questão, são as
seguintes:

-«Extraordinariamente alegre e ex-
cessivamente agil, percorre os tron:
cos das arvores, mais em especial
os das frutiferas e os do arvoredo
das margens dos rios e regatos na
pesquiza de larvas e crisalidas de
insétos com uma rapidez egual Ã
das aves trepadoras e, quando ali
não encontra o sustento que mais
em especial aprecia, então vem até
junto das habitações à busca de mi-

 

galhas de pão e de algum grão de
cereal perdido, ou. frequenta as or-
las dos campos á procura de semen-
tes de hervas diversas que egual-
mente lhe servem de alimento.

«Apertado pela fome devora tam-
bem os rebentos dos alamos.»

x*

Aqui está o delito por que muita
gente quer mal ásaves e as perse-
gue e as mata.

Quando elas; se veem apertadas
pela fome aproveitam alguns grãos
de cereal ou alguns rebentos d’arvo-
re; não se lembram os homens que
em egualdade de circunstancias,
isto é, quando as subsistencias lhes
faltam, como sucedeu no memora-

vel cerco de Paris, se veem nacon-”

tingencia de fazer cousa mais es-
tranha, como é, por exemplo, comer
os cães, os gatos; e até Os ratos
apanhados no interior dos exgotos
da cidade.

Luiz Leitão.

 

SERNACHE DO BOM JAR-
DIM

Monografia da mesma aldeia ilus-
trada com desenas de paisagens e
retratos ou Historia das suas anti-
guidades e homeos ilustres. Vende-
sé a 1:000 réis cada volume dos
poucos que restam. Pedidos a -An-
tonio Martins dos Santos, de Serna-
che, ou a Francisco Simões, rua dos
Fanqueiros, 234, Lisbda 2 I

— opera —— —
SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa-
ra Club e Teatro, na Certã

Transporte… 3:155$550

Carlos P. de Figueiredo 108000
Eduardo Campino—
RisDo ave or 18000
Armando Pinto Duarte
—(Quilimane.. …… 258000
Antonio Gonçalo Fari-
nha—Pará. «cer 58000
José da Costa— Cimo da
Ribeiras Rc coros 300
Soma… 3:1908850

Materiais para construção
José Alves Correia—
Cabeçudo …….

Manuel de Figueire-
do—Poiares……

2 eucaliptos

20. pinheiros

 

A Comissão, receiandoqual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,

A, Sanches Rolão.

 

 

Revista ibliographica

Missões coloniais — O’ sr. dr.
Abilio Marçal, ilustre e distinto
advogado nésta comarca, teve a
gentileza de nos oferecer o seu im-
portante trabalho que, sob o titulo
Missões Goloniais, acaba de fazer
publicar.

Classifica-o s. ex.*, modestamen-
te, de apontamentos para a refor-
ma do Colegio das Missões, mas,
a’ verdade é que, a par d’uma bri-
lhante forma literaria, ele encerra
preciosos exclarecimentos sobre o
papel que nas nossas colonias de-
vem representar os missionarios na-
cionais, desde que, como é de ur-
gente necessidade, eles vão habili-
tados com os vastos conhecimentos
que são precisos para poderem lu-
tar eficazmente com a progressiva
competencia das missões que a pou-
co e pouco teem vindo a invadir
todos os nossos territorios ultrama-
rinos.

Alguns dos capitulos em que se
divide o inteligente trabalho que te-
mos presente, demonstram um pro-

 

@@@ 3 @@@

 

* peguaria diminuído

O
q

undo estudo da obra missionaria,
em geral, e um superior criterio na
apreciação do papel que, na nossa
missão colonisadora, pode e deve
representar o missionario português.

Ao seu ilustre autor, com os nos-
sos agradecimentos, cumprimenta-
mos ainda pela forma porque de en-
tre o correr das suas paginas, faz
resaltar a justa mas eloquente de-
fêsa dos ligitimos direitos do insti-
tuto de Sernache, «, portanto, dês-
te concelho.

Em nosso. poder temos outros
livros, a que faremos referencia nos
n.º seguintes.

a terra,

Conselhos aos lavradores

E! uma verdade incontestavel a
que pessoa alguma, de boa fé, póde
opôr argumentos sejam eles quaes
forem, que para se dar um impulso
vigoroso á melhoria das condições
economicas e financeiras do país é
necessario encarar a serio esse pro-
blema.

Sem duvida um dos fatores que
nos ultimos anos mais poderosamen-
te tem contribuido para o alarga-
mento das areas cultivadas e ao
mesmo tempo aumento de produ-
ções, tem sido o emprego das adu-
bações quimicas. Sem os adubos
quimicos tal aumento não seria pos-
sivel mormente tendo a população
consideravel-
mente como é por todos sabido, não
havendo estrumes as culturas teriam
de ser muito limitadas e por conse-
quencia as produções sêl-o-iam tam-
bem. S

De ba muito se empregam os adu-
bos quimicos no nosso país mas isso
não significa que o seu emprego se-

ja sempre o mais adquado ou apro- |

priado, ha lavradores que empre-
gam ainda hoje nos seus terrenos os

mesmos adubos que ha trinta anos ,

empregavam, não procurando estu-
dar nem conhecer quaes as modi-
ficações que os terrenos possam ter
sofrido sob a acção do emprego re-
petido do mesmo adubo.

Nalgumas regiões onde recente-
mente, por assim dizer, se iniciou o
emprego (dos adubos não tem havi-
do tambem o cuidado de os empre-
gar scienfifica e criteriosamente.
| A falta de criterio na escolhaldos
adubos, ocasiona que os resultados
algumas vêses sejam pouco satisfa-
torios.

Estamos proximo da época em
que se vae dar princípio á semen-
teira dos cereaes de pragana.

E preconceito de grande numero
de lavradores o seguinte facto ‘com
que não concordamos: procedem á
adubação de um determinado trato
de terreno que é aproveitado na
cultura da batata, no ano seguinte
esse trato de terreno sem nova adu,
bação é semeado de trigo. E? boa
pratica, fazer seguir o trigo a uma
planta sachada porque ele gosta de
terreno bem revolvido, mas o que
não é boa pratica por principio
nenhum é deixar que ele vá germi-
nar n’esse terreno exausto, A batata
para se desenvolver precisa de tirar
do terreno azote, acido fosforico e
potassa, e este elemento em quan-

‘ tidades elevadas, o trigo por sua

vês para se desenvolver precisa de
azote, acido fosforico e potassa
aquele para o desenvolvimento da
palha e estes para a boa granação,
aesenvolvimento do bago, maior pê-
so e melhor maturação, para o que
contribue a potassa. A cultura da
batata o que pode deixar no terre-
no são restos das resmas que decom-
pondo-se podem dar alguma mate-
ria organica.

Para que o lavrador colha bons
resultados da sua sementeira é ne-
cessario, que ele empregue adubos

| adquados á sua terra e á sementei-

ra a que vae proceder, sem isso ele

 

 

 

VOZ DO POVO

corre serio risco de ser prejudicado
nos seus interesses.

A prática precedente ainda é mais
agravada quando a s:menteira se
efectua em terreno que além de ter
sido cultivado a bataia é plantado de
oliveiras, então o mal aumenta consi-
deravelmente porque a oliveira apro-
veitará tanto mais da adubação dada
à batata quanto maior fôr o seu por-
te, por isso aconselhamos o uso de
nova adubação para o trigo.

Cardoso Guedes.
emo e DEE

Remedio para as culturas fra-
cas e atrazadas

Embora não se trate ainda pro-
priamente de searas, porque ainda
agora se estão fazendo a maior par-
te das sementeiras, ha muitas cul-
turas, como, por exemplo, as cultu-
ras de horta, que podem apresen-
tar-se fracas ou atrazadas o que re-
presenta, evidentemente, um Incon-
veniente que é preciso remediar de
algum modo. :

Ha muitos males para que não ha
remedio; mas para este ha um reme-
dio de uma grande eficacia, de que
os agricultores podem socorrer-se
para ativarem o desenvolvimento das
suas culturas e plantações, para as
desenvolverem, finalmente.

O remedio a empregar, n’este ca-
so, é o;iNITRATO DE SODIO, ou,
oque éainda melhor, o NITRATO
MODIFICADO OU MELHORA-
DO COM POTASSA, que dá ex-
celentes resultados, aplicado nas hor-
tas, ou quaisquer culturas fracas ou
atrazadas, na dóse de 40 a 5o gra-
mas por cada metro quadrado de
terreno, devendo esta aplicação ser
feita, sempre que seja possivel, com
tempo de chuva, ou então seguin-
do-a de uma sacha.

Não resta a menor duvida de que
com a aplicação do Nitrato de So
dio se obtem um belo resultado, que
nenhum outro adubo, n’este caso
especial, póde dar, a não ser o NI-
TRATO MODIFICADO OU ME
LHORADO COM PUOTASSA, cu-
jo efeito é muito mais notavel, por-
que, ao passo que o primeiro tem
apenas azote, o NITRATO MODI-
FICADO OUMELHORADO COM
POTASSA tem, além do azote, em-
bora em quantidade um pouco me-
nor, uma certa quantidade de PO
TASSA, substancia esta que é de
uma grande importancia para a ve-
getação, pois influe de uma manei-
ra notavel, tanto na quantidade co
mo principalmente na qualidade dos
produtos obtidos.

A prova d’isto está em, que todos
os agricultores que teem emprega
do o NITRATO MELHOAADO
COM POTASSA, em confronto
com é NITRATO vulgar, teem ub:
tido com o primeiro muito melhor
resultado do que com este, ficando-
lhe mais barata a aplicação do NI-
TRATO MELHORADO COM
POTASSA.

Aconselhamos, pois, aos lavrado-
res, a que. de preferencia, empre-
guemo NITRATO MELHORADO
COM POTASSA em todas as suas
culturas fracas ou que se apresen
tem bastante atrazadas, porque con
seguirão obter um excelente resul:
tado, tanto cultural como economi-
co.

E se aconselhamos de preferencia
o NITRATO MELHORADO COM
POTASSA, e assim lhe chamamos,
é porque, de facto, não só os resul-
tados que com ele se obteem são
excelentes, mas ainda porque real
mente “assim sv lhe póde chamar
com toda a propriedade, pois que
uma certa despeza feita com este
adubo é muito mais compensadora

do que a mesma despeza feita com |

o Nitrato de Sodio vulgar.
Tanto um como o outro d’estes

 

adubos, e ainda muitos outros, como
ADUBOS | COMPLETOS, Cal
Azotada, Fosfato Tomaz, Cloreto
de Potassio, Sulfato de Potassio,
Kainite, Guano do Perú, etc, de-
vem ser pedidos a O. Herold &
€.º, com escritorios é armazens em
Lisboa, Porto, Pampilhosa, Regoa
e Faro, que é quem os fornece em
melhores condições de preço e qua-
lidade.

 

 

 

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VENDE-SE

Uma propriedade de fkrra de
cultura, vinha, oliveiras-e arvores
de fruta, sita a S. João do Couto.

Uma propriedade de terra de
cultura, videiras, oliveiras e casa de
arrecadações sita à Nonte da Pinta,

Para tratar com o solicitador en-
cartado, Frutuoso Pires. 2 I

MONUMENTOS SACROS
DE

LISBOA
POR
Sebastião Joaquim Boçam

PEDIDOS À ESTA REDAÇÃO du
VENDE-SE
Uma biciclete ingleza, quasi no-
va, com mudança de velocidades,
roda livre, dois travões, sendo um
automatico, lanterna e todos os de-
mais acessorios. Ê

“Trata se com Olimpio A. Cravei-
ro—CERTA.

“ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã e cartorio do segundo
oficio nos autos de execução a re-
querimento do Ministerio Publico,
para pagamento da quantia de cen:
to treze mil duzentos e sessenta réis,
por custas, selos e multa, em virtu-
de de sentença criminal, contra He-
dyviges da Conceição, casada, José
Teodaro, solteiro, de Borrelos’ e Jo-
sé Amaro, viuvo, do Casal do Ama-
ro, desta Comarca, correm éditos
de trinta dias, a contar da segunda
e ultima publicação deste anuncio
no «Diario do Governo», citando os
referidos Hedviges da Conceição e
José Amaro, atualmente ausentes
em parte incerta para no prazo de
dez dias, depois de decorrido o pra-
zo dos editos pagarem no cartorio a
indicada quantia, ou nomearem bens
á penhora, sob pena de se devolver
ao nxequente o direito de nomeação.

Certã, 11 de outubro de 1912.

O Escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei
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ras, os melhores em qualquer caso
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nheiro e as sementes pela acquisi-
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informações, remessas de encommendas para as pro”. |sa)”
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de )
quacsquer casas productoras tanto nacionaes como estramjei- EA
ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer- –
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador

encartado. ão

 

 

 

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