Voz do Povo nº101 03-11-1912

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2.º Ano
DIRECTOR

Augusto Flodrignes

Administrador
ZEPHERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

 

Certã, 3 de novembro de 1912

 

INFO

 

 

 

Assignaturas
A MNO o 1%200. Semestre… Goo rs. Travessa do Serrano, 8
Pararo Brazil. & nt o0 5pooo réis (fracos) Seen
Pago. adiantadamente Typographia Leiriense — LEIRIA

Não se restituem os originaes

Longe da Patria

Não esqueceram os nossos ir-
mãos ausentes na laboriosa ci-
dade do Pará de solenisar a da-
ta festiva de 5 d’outubro com
manifestações de sincero: entu-
siasmo, que brilhantemente são
relatadas pelo nosso ilustre co-
lega Folha do Norte, que se pu-
blica na florescente capital esta-
doal.

Vamos transcrever parte da
noticia ali incerta, para os nos-
sos leitores se certificarem que
os portugueses, mesmo, quando
longe da Patria, não olvidam os
seus sentimentos de patriotismo.

Cinco de Outubro

«Não exegeramos: dizendo que as
festas promovidas hontem, pela co-
lonia portuguesa de Belem, em ho-
menagem á data da liberdade poli-
tica do velho e glorioso Portugal,
excederam á nossa espectativa.

A grande maioria dos portugue-
ses aqui residentes porfiou em ma-
nifestar ruidosamente o seu grande
jubilo pela data redentora da patria
de Nun’Alyares.

“Tomando a frente do movimento,
o Centro Republicano Português
promoveu, com galhardia, entusias-
ticas festas, embandeirando e ilumi-
nando prolusamente a fachada de
sua séde e fazendo queimar pela
manhã, ao meio dia e ás 6 horas
da tarde, em quasi todas as praças
da nossa capital, bastas girandolas
de foguetes. Quasi todos os gran-
des estabelecimentos e oficinas por-
tuguesas, armazens do alto e baixo
comercio, mercearias e tayernas
embandeiraram alegremente, asso-
ciando-se dessa fórma aos, jubilos
da mãe-patria.

A?s 9 horas do dia, o sr. consul
português José Soares deu recepção
oficial na séde do respectivo consu-
lado, á rua Senador Manoel Barata.

Vimos ali entrar os representan-
tes das autoridades estaduais, fede-
rais e municipais, corpo consular e
grande numero de cidadãos portu-
gueses.

Todos eram ali recebidos, gentil-
mente, pelo sr. Soares, sendo ser-
vido champagne aos presentes.

O nosso reporter Julio Lobato
apresentou ao consul da Republica
Portuguesa os cumprimentos da
«Folha do Norte» e do director des-
ta, senador Cipriano Santos. Ao
champagne, o nosso representante
ergueu sua taça, fazendo votos pela |
felicidade e progresso daquele paiz,
agradecendo o sr. Soares, que er-
gueu egualmente, a sua taça beben-
do pela felicidade da Republica do
Brazil e da «Folha».

xy A? noite precisamente ás 8 e
meia, teve logar o grande concerto
no pavilhão do parque João Coelho,
que se achava profusamente ilumi-
nado a lampadas electricas de va-

 

rias côres.

 

Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

O pavilhão, que recebera capri-
chosa ornamentação, predominando
as côres da republica irmã, apre-
sentava um aspecto belissimo, ven-
do-se as bandeiras portuguesa e bra-
zileira.

Ao ser iniciado o, concerto, foi
dada uma salva de 21 tiros, sendo
erguidos calorosos vivas a Portugal,
ao Brazil e á Republica, pela incom-
putavel massa de povo que se acha-
va adensada em torno do coreto.

O programa foi iniciado com o
ino brazileivo, seguido do da Repu-
blica Portuguesa, que foi cantado
pelo orfeon, composto de signori-
nas e cavalheiros.

Um e outro foram ouvidos no
mais absoluto respeito pela assis-
tencia, que se descobriu, prorom-
pendo, ao terminarem, em estrepi-
tosas salvas de. palmas e vivas aos
vultos proeminentes das duas na-
ções amigas.

Seguiram-se os demais numeros
do programa, que foi executado por

40 figuras, regidas pelo maestro |

português sr. Roberto de Barros.

No pavilhão Frederico Rossard,
tocou desde as 8 horas da noite,
até ao fim dos festejos, à banda
de musica da: brigada militar do
Estado.

A banda Luiz de Camões percor-
reu, á noite, varias ruas de Belem,
em «marche aux flambeaux», acom-
panhada de elevado numero de pes-
soas, passando em frente ás sedes
das sociedades portuguesas, execu-
tando o ino lusitano, sendo aclama-
dos os principais vultos políticos
das duas republicas.

Tambem foram erguidos vivas
aos srs. drs. Lauro Sodré e João
Coelho, e á «Folha do Norte».

Belem, á noite, apresentava des-
usado movimento de familias pelas
principais ruas, algumas em auto-
moveis embandeirados e iluminados
a balões yenezianos.

Assistiram aos festejos da praça
da Republica os representantes dos
srs. governador do Estado, inspe-
ctor da 2.º região militar, inten-
dente municipal e varios membros
do corpo consular, alem de elevado
numero de famílias.

Todas as associações portuguesas
desta capital e muitos estabeleci-
mentos comerciais, bem como casas
particulares, ornamentaram as suas
fachadas, iluminando-as, á noite,
com lampadas electricas, balões ve-
nezianos e tijelinhas, sistema do
Minho».

Foram brilhantes, como se
vê, os festejos, a que ainda deu
maior imponencia a presença
dos representantes dos altos po-
deres do Estado do Pará.

Se eles constituem: justo mo-
tivo d’orgulho para os seus pro-
motores, de que ligitimamente
compartilha toda a colonia, não
o é menos para todos nós, cer-
taginenses, que n’ela vemos al-
guns nossos patrícios, e tantos
que nos são afeiçoados.

Folgamos, pois, em ter oca-

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

 

 

sião de lhes manifestar aqui o |
nosso apreço, enviando-lhes de |
este canto do nosso belo Portu-
gal, que nas suas horas de tris-
te nostalgia, tanto hão de recor-
dar, uma fraternal saudação.

 

MINISTRO DOS ESTRANGEIROS

Como noticiámos, a séde do nos-
so distrito recebeu, na passada se-
mana, a visita do ilustre ministro
dos estrangeiros, sr. dr. Augusto
de Vasconcelos.

S. ex.º foi recebido com elevadas
demonstrações de simpatia, tendo-
se realisado, durante a sua estada
entusiasticas festas, com aquele bri-
lho e distinção com que a cidade
de Castelo Branco sabe receber as
suas visitas.

O ilustre ministro foi cumprimen-
tado com palavras repassadas de
sinceridade, pelo sr. dr. Barros No-
bre, respondendo aquele com um
brilhante discurso que produziu as
mais ardentes afirmações de patrio-
tismo, incitando todos os portugue-
ses a colaborarem franca e lealmen- ,
te na obra restauradora da Repu-
blica.

No dia 26 teve logar um banque-
te na Camara Municipal, sendo le-
vantados muitos brindes, calorosa-
mente correspondidos.

Como dissémos, foram expressa-
mente da Certã, assistir á chegada
do ilustre ministro os srs. dr. José
Carlos Ehrhardt, digno administra-
dor do concelho e o nosso colega
Luiz Domingues da Silva Dias.

 

 

EACROS BBOATOS

Realisa-se no dia r4:de novembro :
proximo a arrematação do forneci-
mento de carnes verdes no conçce-
lho de Ferreira do Zezere.

= “3009€=— ———

Em serviço d’inspeção ao desta-
camento da Guarda Republicana,
d’este concelho, esteve n’esta vila,
o sr. alferes Josué Knofli, coman-
dante da secção de Castelo Branco.

——— I000C-——.

Hino patriotico

Aos governadores civis de todos
os. distritos, vão ser enviados pelo
ministerio do interior, exemplares
do hino patriotico Vitoria, composi-
ção do general sr. Madureira Cha-
ves, dedicado aos heroes de Chaves,
cuja musica e canto os mesmos ma»
gistrados se empenharão em divul-
gar, satisfazendo assim ao, desejo
manifestado pelo seu auctor.

“DOE ——

Moedas falsas de 50 centavos

A policia prendeu na quinta-feira,
em Lisboa, dois individuos que fo-
ram surpreendidos quando andavam
passando moedas falsas de 5o centa-

 

vos, sendo-lhes apreendidas 22.

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

Governador Civil

Consta-nos que o ilustre governa-
dor civil d’este distrito visitará hoje
a vila d’Oleiros, e que, em seguida
percorrerá algumas das freguesias
do nosso concelho.

Pela imprensa

Recebemos a visita dos nossos
colegas 4 Liberdade, Eco das Ser-
ras é Jornal Tor rejano

Os nossos cumprimentos, dese-
jando-lhes muitas prosperidades.

— capri —

Na sua casa da freguesia da Er-
mida, faleceu o sr. Manuel Fernan-
des da: Costa, homem de avançada
idade, mas que conservou sempre
todas as suas faculdades.

Era uma figura simpatica pela ma-
neira correctissima do seu procedi-
mento e cavalheirismo, sendo o seu
falecimento muito sentido n’esta vila,
onde contava antigos amigos.

A sua familia, os nossos senti-
mentos.

E q
Juri Comercial para o ano de
3

São os seguintes os jurados que
hão de servir no proximo ano de
Ig13 nas audiências de juri comer-
cial:

Certã

Os sts.:—Henrique Pires de Mou-
ra, José Vaz, Demetrio da Silva Car-
valho, Luiz da Silva Dias, Albano
Ricardo Mateus Ferreira, Maximo
Pires Franco, João Cristovam Gas-
par, Euzebio do Rosario, João da
Silva Carvalho, David Nunes e Sil-
va, dr. Joaquim Farinha Tavares,
dr. José da Silva Bartolo, dr, Ber-
nardo Ferreira de Matos, dr. Al-
bano Lourenço da Silva, dr. An-
tonio Nunes Figueiredo Guimarães,
dr. Ernesto Sande Marinha, Abel
da Conceição Ramalhosa, João Luiz,
José Crisostomo, Joaquim Nunes e
Silva, José Farinha Tavares, Abilio
Augusto Correia, Luiz Inacio Perei-
ra Cardino, Sergio Pina, Antonio
Nunes e Silva, Augusto Rossi, João
Joaquim Branco, José Antonio de
Moura, Frutuoso Augusto Cesar Pi-
res, José João, Manuel Ferreira, do
Picoto.

Sernache do Bomjardim

Os srs.:—Dr. Abilio Correia da
Silva Marçal, José Joaquim de Bri-
to, Antonio Simões dos Santos e
Silva, Antonio Martins dos Santos,
José Maria de Alcobia, Alfredo Vi-
torno da Silva Coelho, João Lei-
tão, Verissimo da Silva, Antonio
Pedro da Silva Junior, Daniel Ber-
nardo de Brito, Manuel dos Santos
Antunes, Crisostomo Antonio da
Silva Leitão, do Nesperal, João Car-
los d’Almeida e Silva, Sebastião
Mendes Delgado, José David e Sil-
va, Galegura, Nesperal.

Cabeçudo

Os srs.:—José Alves Correia, Jo-
sé Ferreira Guimarães Lima e Ma-
nuel da Cruz Prato.

ide QU.

ide QU

 

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Castelo

Ossrs.:—Dr. Julio Peixoto Cor-
reia, jArnoia; Joaquim Nunes Gor-
reia, Arnoia; José Nunes Amaro,
Roda de Santa Apolonia. . |,

Pedrogam Pequeno

Os srs.:— Manuel Jacinto Nunes,
Domingos Henrique Ferreira Vidi-
gal, Varzea Pequena; Abilio da Paz
Medeiros, Antonio Henriques Dias,
José Alexandre da Costa, Firmino
Lourenço da Silva, Arroxela.

Oleiros

Os srs.:—João Martins, Colonia;
Augusto Esteves, João Martins da
Silva, Manuel da Silva Cardoso dos
Reis, Delyira; José Pereira Rei, Vi-
cente Correia.

Proença a Nova

Os srs.;— Francisco Luiz Tavares,
João Rodrigues da Cruz, Sobreira
Formosa; Adelino Nogueira Godi-
nho, Francisco Ribeiro d’Almeida,
Sobreira Formosa,

Vila de Rei

O sr. Antonio Henrique das Ne-
ves.
— ooo ——

Registo Civil

Vão ser mandadas inspecionar
pelo Ministerio da Justiça, todas as
repartições do Registo Civil do con-
tinente e ilhas adjacentes. Os inspe-
ctores, que já estão escolhidos, apre-
sentarão um relatorio de todas as
dificiencias e irregularidades que
encontrarem.

O movimento de registos de 23 a
30 d’outubro nêste concelho foi:

(Casamentos. aca st-p ca apa,
Nascimentos… ………. SEARLO
Obitos ….pececesaa Era 9

Serviço do recrutamento mi-
litar

Indicação util

O recrutamento militar é, por es-
pirito da respectiva lei, essencial-
mente regional.

A Jei permite aos recrutas desti-
nados ao serviço do exercito serem
encorporados nas unidades da arma
ou serviço para que forem classifi-
cados e que estiverem aquartelados
na área do distrito de recrutamento
em que tiverem a sua residencia,
ou, quando na área dêsse distrito
não haja unidades da respectiva ar-
ma ou serviço, nas unidades déssa
arma ou serviço aquartelado na
respectiva circunscrição.

Os interessados: poderão formu-
lar a sua pretenção em requerimen-
to dirigido, até 20 de Dezembro, ao
comandante da circunscrição de Di-
visão. ?

— ni DE e
Obras Publicas

As camaras municipais de Vila
de Rei e da Certã pediram o estu-
do de um ramal que partindo do
lugar de Vaquinhas Cimeiras atra-
vesse as freguesias de Cumeada e
Fundada e yá entroncar em Vila
de Rei com a estrada n.º 122.

A a A

Pela Instrução

Foi nomeado interinamente para
a escola do sexo femenino de Pe-
drogam Pequeno a sr. D. Hermínia
Rebelo, que este ano concluiu o
curso da escola de ensino normal
de Castelo Branco, com a classifi-
cação de 20 valores. »

—Com uma frequencia superior
a 35 alunos, já se acha funcionando
a escola do sexo feminino da fre-
guesia do (Cabeçudo, sendo sua
professora a sr.* D. Virginia Batista.

 

“VOZ DO POVO

Pela Camara
Sessão de-30

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas de Moura, e assistencia dos
srs. Luiz Domingues da Silva e An-
tonio Nunes de Figueiredo,

Foi lida e aprovada a ata da ses-
são anterior. Foi presente :

—Qficio n.º go de 24 d’outubro

da Camara Municipal de Ferreira

de Zezere, pedindo afixação de um
edital. Satisfeito telegrama do Dire-
tor do Mercado Central dos Produ-
tos Agricolas. Foram afixados edi-
tais.

— Telegrama do Governador Ci-
vil de 18 de outubro; inteirada.

— Circular do Ministerio, do Fo-
mento da Junta de Credito Agrico-
la. Inteirada.

—Circular do jornal o «Seculo»
sobre emigração. Para ser aprecia-
da na primeira sessão.

— Circular n.º 235 do Governa-
dor Civil, acompanhada de uma cir-
cular da Direção Geral da Adminis-
tração Política e Civil.

—- Circular de 20 d’outubro da
comissão de receção em Castelo
Branco ao sr. Ministro dos Estran-
geiros.

—Qfíicios n.º 834, 838 e 840 da
Administração do Concelho, e dois
do comandante do posto da Guarda
Republicana, comunicando enfrações
ao Codigo de Posturas.

—Deram já entrada na Tesoura-
ria da camara as multas impostas,

— Requerimento do sr. Albano
Ricardo Mateus Ferreira para subs-
tituir dois eucaliptos em frente á
sua casa em Santo Antonio, deferi-
do devendo ser substituidos por
platanos que ficarão sendo proprie-
dade do municipio assim como as
arvores substituídas,

— Pedido de subsidio de latação
de Joaquina Maria, da Moita fundei-
ra, deferido

—Em conformidade com o art.º
833 do decreto de 17 de junho de
1911, mandou entregar na tesoura:
ria de Finanças dêste concelho a
quantia de 234;750 réis. 2

— Mandou pagar no proximo dia
2 aos empregados da Ra Ad-
ministração e folha de jornaes gas-
tos na limpeza das ruas.

-——Mandou depositar os fundos
disponiveis na delegação da Caixa
Economica, dêste concelho.

—L(O) vereador Luiz Domingues
comunicou que se desobrigou da
incumbencia de representar esta Ca-
mara na recepção, em Castelo Bran-

«co, do Ex? Ministro dos Estran-

geiros e que com o Ex.” adminis-
trador do concelho tratou de diver-
sos assuntos de interesse para o
municipio.

 

 

Carteira semanal

 

Faz anos:
No dia 8, a menina Judit Guima-
rães,

Regressaram. a esta villa, o sr.

Abel Cordeiro; a Pombal, a sr. D.
Amelia Marinha Belmonte de Le-
mos; a Cintra, o sr. José do Vale;
e a Lisboa, o sr. João Jacinto Ro-
mão, sua esposa e filho.

Teem passado incomodadas de
saude a sr. D. Adelaide Pires Cor-
reia, e a menina Fernanda Martins
da Silva Carvalho.

Estiveram nésta vila o sr. capitão
Alberto Pinto Tasso de Figueiredo;
em Castelo Branco, o sr. P.º Fran-
cisco dos Santos Silva; em Rio de
Moinhos, sr. José Dias Bernardo
Junior.

Saiu para Lisboa, o sr. Ernesto
Leitão,

 

Tem estado entre nós o sr. dr.
Eduardo Batista.

Retirou para Castelo Branco, o sr.
Madureira Beça, inspector dos im-
postos.

 

OS ULTINOS DIAS

Jerusalem

Notavel e emocionante narrativa
historica.

Um volume de perto de 500 pa-
ginas, 400 réis. Pedidos a esta Fe-
dação.

eee TS mr

SUBSCRIÇÃO

para a construção dºum edificio pa-
ra Club e Teatro, na Certá

Transporte… 3:1968850

Amadeu S. dos Santos
—Loanda…… res 108000
A. Martins—Loanda… 18000

Pedro Mendes Duarte—
Loanda sumo ed 1$000

Antonio Farinha Leitã

Rfigan da) Mel jet: 28500
João Martins… .. 0%. 58000
Soma. 3:2168350

A Comissão, receiandoqual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.

O Presidente,
A. Sanches Rolão.

PCR PEDI CE— Fes

ARTE PORTUGUESA

Esteve durante alguns dias expos-
to na papelaria da viuva Marques,
rua do Ouro, Lisboa, um magnifico
trabalho do sr. José Pereira, dire-
ctor da Escola Industrial Jacome
Raton, uma redução, em gêsso, da
celebre janela do côro da igreja do
Convento de Cristo, de Tomar, a
mais notavel janela de Portugal.

Ácêrca do original fala eloquente-
mente o ilustre professor dr; Vieira
Guimarães, extremoso paladino do
engrandecimento de Tomar, no seu
interessante livro— A Ordem de
Cristo:

«É esta janela a mais notavel de
Portugal e estamos certos que no
estrangeiro não haverá nenhuma que
se lhe compare. Erradamente cha-
mada do Capitulo, não pode hoje,
com probidade historica, denomi-
nar-se assim.

Aberta no terço inferior da cele-
berrima fachada ocidental da pa-
triotica igreja dos cavaleiros de Cris-
to, ilumina amplamente o baixo cô-
TO.»

 

 

Pelo Mundo Literario

AS CARTAS

São esfinges de papel, dobradas
em quatro, que levam de um a ou-
tro ponto da terra, a alegria, a tris-
teza, a esperança de alguem, fican-
do, no entanto, silenciosas entre as
mãos d’aqueles por onde passam an-
tes de chegarem ao seu destino.

As cartas absorvem as distancias:
são um aperto de mão dado por ci-
ma das montanhas, cadeia invisivel
que aproxima e enlaça mundos.

A carta tem duas faces, como Ja-
no; é faladora e muda, contem tudo
e não diz nada; é cheia de interes-
se, de coração ou espirito para aque-
le ou aquela a quem é dirigida; é
absurda ou ininteligivel para o ter-
ceiro que a vê por acaso.

Leem-se vinte cartas; uma trata
de negocios, outra de provocação,

 

 

esta convida para um jantar, e, ape-
zar d’isso, todas, antes de serem
abertas, apresentam a mesma apa-
rencia, estão dobradas da mesma
maneira e teem sinete parecido que
vem a ser a mesma mascara.

Não será assim a imagem da vi-
da? )

Quantas comoções diversas sob
esse involucro que se chama ho-
mem e que é sempre o mesmo?

Depois, um dia, deitais para o lu-
mea carta que tão profunda como-
ção vos causou; as letras torcem-se
um instante com o beijo mortal da
chama e tudo fica acabado.

Do passado que foge, não resta
nem um punhado de cinzas !

E” assim o nosso coração: uma
vez abrimolio com certa curiosida-
de, achamos dentro um nome e sen-
timo-nos felizes; logo depois desa-
parece e substitue-o a indiferença.

Mas para destruir o nome não
foi preciso queimar o coração, co-
mo se queimam as cartas; o nome
apaga-se por si mesmo, e a pagina
escrita torna a ser pagina franca,
se lá quizerem escrever ainda algu-
ma coisa.

Alexandre Dumas

oba dinagenéR |
Escola e Patria

Hino para as creanças das escolas
1

Se um sol intenso, resplendente,
não inundar de luz o prado,

o lavrador perde a semente;

de nada serve a foice, o arado.
Mimosa’flôr, rosa em botão,
perde o frescor, o viço, a graça.
O vento surge, corre, passa,

e leva a flôr no turbilhão.

Vimos da treva
Vamos p’ra a luz
O Bem nos leva,
e o Bem seduz.

A’ Escola! A” Escola!
que não ha luz mais confortavel
que a da Instrução!

A” Escola, pois! A Patria nos espera,
A Patria é nossa mãe terna e sincera;
demos-lhe amor leal.

A’ Escola, pela Patria, pela gloria,
que o mundo registou na sua Historia

um novo Portugal!

II

Olha o Progresso; um carro forte,
que uma mulher vai dirigindo,
mulher’ gentil, de altivo porte,

a tez rosada, o olhar lindo.

Essa mulher, que ergue na mão
um facho enorme cintilante,

é ela, a Escola, meiga amante,
Erguendo o facho da Instrução!

Vimos da treva,
Vamos p’ra a luz.
O Bem nos leva,
e o Bem seduz.

A’ Escola! A” Escola!
encher de luz, encher de amor:
o coração !

A” Escola, pois! A Patria nos espera,

A Patria é nossa mãi terna e sincera;
demos-lhe amor leal.

A” Escola, pela Patria, pela gloria,

que o mundo registou na sua Historia
um novo Portugal!

Eduardo de “Matos
nano POPA SA Coreano

| RuGUAS PENSAMENTOS

Quanto custa, na ingrata vida
moderna, exigente e avara, a armar
um ninho asseiado e atraente, a
conservá-lo na serena abundancia e
na paz intima, a nutrir e criar as
aves pequeninas que pipilam e voli-
tam graciosamente em torno dos.
páis, tendo o vago instinto que de-ue de-

 

@@@ 3 @@@

 

VOZ DO POVO

 

les lhes provirá todo o conforto,
alegria e amparo!–Maria Amalia
V. de Carvalho.

—A fortuna, assim como as di-
gnidades, fazem comumente os ho-
mens orgulhosos; mas é a adversi-
dade que os torna prudentes,— Flo
rilegio de Poulo &M. Leitão.

— Assim como três dias de abril
bastam para que certas arvores se
cubram de flôres, assim seis mêses
bastam para que uma donzela se
cubra de beleza.— Vitor Hugo — Mi-
serave s. É

—Entre o maldizente e o malfa-
zejo ha uma -pequena diferença: a
ocasião. — Quintiliano.

—A dôr é a fonte mais pura da
sciencia, da arte, de tudo quanto
engrandece a humanidade. Todas as
notas dêsses cânticos divinos que
teem entusiasmado os homens, que
repetem as gerações, são lagrimas,
suspiros, queixumes do coração, —
Castelar.

—Manter na ordem os nossos in-
feriores é facil quando nós proprios
nos mantemos nela. — Cicero.

—Louvai a mulher, não por cau-
sa dos encantos do seu rosto, mas
em razão do fruto de suas aptidões,
e escolhei-a tal que suas proprias
obras sejam o seu mais completo
elogio em o numero das pessoas
que sabem conhecer o verdadeiro
mérito e fazer-lhe justiça. —Salo-
mão. ,

— A. sciencia e tempo fazem mais
que força e ira.—La Fontaine.

—A palavra revestida de brandu-
ra tem muito mais forca e brilho; a
revestida de colera uma e outra coi-
sa perde. Nada se persuade menos
ao proximo do que o que se lhe in;
tenta persuadir com modo apaixo-
nado ou imperioso. — Bernardes.

—A sociedade é bem governada
quando os magistrados obedecem ás
leis e os cidadãos obedecem aos
magistrados. — Bastos. :

Compilação de

Luiz Leitão.
ia ooo

Conselhos aos lavradores

Cultura do trigo

Ninguem ignora que o ano agri-
cola de 1911-1912 foi detestayel po-
dendo-se mesmo dizer que foi mui-
to prejudicial á cultura dos cereues.

ô ano que principiou mal em
outubro decorreu sempre irregula-
rissimo chovendo torrencialmente
impedindo algumas sementeiras pre-
judicando outras e os mêses de
março e abril que são por assim di-
zer decisivos para a cultura cerea-
lifera todos sabem como ele de-
correu.

De um modo absoluto pode-se di-
zer que foi um ano agricola pessi-
mo para todas as culturas cereali-
feras.

Mas este ano serviu para provar
que foram os trigaes adubados com
adubos em que entravam em doses
e proporções convenientes, o azote,
acido fosforico e potassa, os que
melhor resistiram a todas as incle-
mencias e intemperies.

Os terrenos do nosso pais estão
na maioria dos casos esgotados nos
elementes nobres, são pobres em
acido fosforico « em potassa, Algu-
mas vêses as analises podem indi-
car a existencia de potassa no solo
e esta não ser porem facil e rapida-
mente assimilavel.

Dado o esgotamento da maior
parte dos nossos terrenos somos de
opinião que para se obterem boas
produções, que sejam remunerado-
ras se deverá recorrer ao emprego
de adubos completos organisados
em harmonia com as exigencias do
terreno e-da cultura e quando não
queiram fazer aquisição dos adubos
completos podem recorrer ao em-
prego da seguinte formula:

 

— Revista bibliographica

(alfzotadaro e quo ro 150 kg.
Fosfato Tomaz….300 a 400 kg.
eainite sro cre 300 a 400 kg.

por hectare, esta adubação deve ser
fornecida ao terreno com a maxma
anticipação.

Aconselhamos e defendemos esta
formula porque sendo os nossos
terrenos em geral muito pobres em
cal e acido fosforico a cal azotada
e o fosfato Tomaz dão ao terreno a
cal de que ele tem necessidade,
além do acido fosforico e do azote.

O fosfato Tomaz não tem o in-
conveniente que apresenta o super-
perfosfato de retrogradar, pela de-
morada permanencia no solo sem
utilisação.

A kainite leva ao terreno a potas-
sa, magnesia e ainda outros elemen-
tos,

Confiados ao terreno com a possi-
vel antecipação a encorporarção faz-
se mais uniformemente sob a acção
da agua existente no solo evitando
assim que por efeito da má espa-
lhagem dos adubos estes se acumu-
lem n’umas partes, correndo a se-
mente o risco de ser queimada ou
prejudicada em parte ao contactar
com o adubo.

* Em virtude da capilacidade a en-
corporação e disseminação dos adu-
bos ministrados antecipadamente
faz-se com toda a regularidade.

Concluindo devemos dizer que
aconselhamos sempre o uso dos adu-
bos em que os elementos azote, aci-
do fosforico e potassa se encontrem
nas dividas percentagens e adquiri-
dos a revendedores que nos mere-
cem confiança pela sua honesta for-
ma de negociar.

pe

Os ultimos dias de Jerusalem

Quem ha’que não tenha medita-
do uma vez sobre essa maldição es-
tranha que ha tantos anos peza so-
bre a raça hebreia. Os anos correm
e o-seu tipo inconfundivel transmi-
te-se de geração em geração, sem
que os constantes crusamentos des-
virtuam as linhas caraterísticas do
puro semita; mas, não obstante ri-
cos, poderosos, não conseguem fi-
xar-se n’uma patria, que seja sua,
eles os eternos hospedes das raças,
suas inimigas, desde que a catastro-
fe tremenda da destruição da sua
patria os arremessou para as diver-
sas partes do mundo.

Pois, é essa catastrofe, os acon-
tecimentos inauditos que a precede-
ram, os horrores, talvez nunca igua-
lados, d’essa multidão que se con-
tava por centenas de milhares, de-
gladiando-se entre si, dentro dos
muros da cidade maldita, quando,
fóra, os romanos a assediaram num
cerco formal, que as paginas do li-
vro notavel que temos presente,
descrevem com as côres mais bri-
lhantes de flagrante realidade.

O encanto, a poesia, que se evo-
la d’essa interessante figura histori-
ca, Noemi, a meiga filha de Zadok,
amenisa. docemente o empolgante
entrecho,

A edição, é esmeradissima, com
belíssimas e numerosas gravuras de

agina.

RE Rut

— ANNÚNCIOS
VENDE-SE

Uma propriedade de terra de
cultura, vinha, oliveiras e arvores
de fruta, sita a S. João do Couto.

Uma propriedade de terra de
cultura, videiras, oliveiras e casa de
arrecadações sita á Fonte da Pinta.

Para tratar: com o solicitador en-
cartado, Frutuoso Pires. 2 2

 

 

 

 

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tura do TRIGO e outros cereais,
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OLIVEIRAS.

Para que o lavrador veja que não
lhe vendemos areia e outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
cas o pêso garantido de 5o quilos,

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gicida.

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qualidade. –

Enxofre-flór e moído pureza ga-
rantida.

Peio Juizo de direito da comarca
da Certã, cartorio do segundo ofi-
cio, correm editos de trinta dias, a
contar da segunda e ultima publica-
ção do anuncio no «Diario do Go-
verno», citando o reservista Domin
gos Mateus filho de Francisco Ma:
teus e de Luiza Mendonça, natural
do logar do Alvito, freguezia de So-
breira Formosa d’esta comarca, e
atualmente residente em parte incer-
ta, para comparecer no Tribunal Ju
dicial desta comarca no dia q de
dezembro proximo por 10 horas da
manhã, a fim de responder em au-
diencia de policia correcional que o
ministerio publico lhe move, por ter
faltado á revista d’inspeção que teve

logar em trinta de abril de mil ho- |-

vecentos e onze, no concelho de
Proença-a-Nova. ;

Certã, 23 de outubro de 1912.

O Escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito

2 Sanches Rolão I

ENDE-SE

Uma biciclete ingleza, quasi no-
va, com mudança de velocidades,
roda livre, dois travões, sendo um
automatico, lanterna e todos os de-
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pelos bons resultados, não correndo
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nheiro e as sementes pela acquisi-
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electricidade, etc. :icidade, etc. :