Voz do Povo nº1 01-12-1910
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“cinta, na volta
O numero
“dos os dem
“1.º Anno
Certã, 1 de Dezembro de r9To
N.º 1
04 b
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POVO
Paraio Brazil. ;. dife
Pago adiantadamente
DIRECTOR 6]
Augusto Rodrignes ê
Administrador |
ZEPHERINO LUCAS 8%
8%
Editor é
Luiz Domingues da Silva Dias tm
ee Assignaturas
Afino. o. – 144200. Semestre… 600 rs.
53000 réis (fracos) |
Não se restituem os originaes
+ Á
Agradecendo, reco-
nhecidos, a todas as pes-
“soas que sé dignarem
– prestar-nos o favor.da sua
assignatura, pedimos
áquellas que não possam
-assignar o nosso semana-
rio, à fineza de o devol-
verem, com à respectiva
do correio.
seguinte é
is aos do-
mingos. rita tenção
publicado no
ÃOS leitores |
| |
” Apresentação d’um program-
ma constitue velha praxe na im-
prensa. Não podemos nós — obs-
– curos jornalistas dá provincia—.
romper.com as formulas ‘consa-
gradas.
Seremos, porem, sobrios nas
– palavras. a FS
A sinceridade que nos anima
ha de reflectir-se nos – nossos
actos futuros, e estes hão de
sempre orientar-se na dedicação
pela patria, na defesa da nossa
terra e na propaganda honesta
dos ideaes da liberdade, da jus-
tiça e da confraternisação social.
Não se abriga em hós um sen-
timento de odio; o desejo d’uma
reprezália não nos assalta a men-
te; aos adversarios das ideias de
paz e de liberdade por que com-
“ batemos, desejamos apenas que
a luz redemptora da verdade il-
lumine os seus espiritos, cha-
““ mando-os para a defeza com-
mum dos nossos ideaes.
*
Se, com o nosso exforço, po-
“ dérmos contribuir para o engran-
“ decimento moral e-material dos
ovos da nossa comarca; se ás
“Pobres gentes do campo podér-
mos levar a palavra do progres-
* so, O ineitamento pela sua edu-..
“cação; numa ideia nova do seu
“- estado social, dos seus direitos,
dos seus deveres; se conseguir-
“mos elevar o ser moral e contri-
“buir para as suas prosperida-
“des materiaes, julgar-nos-hemos
coque
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTA —
Typographia Leiriense — LEIRIA
Proprigdaie la EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
q!
suficientemente recompensados
de todos os sacrifícios.
Suppômo-nos com força e
com disposição para honrada-
mente cumprir a missão a que
nos impuzemos: para que eila po-
rem seja proficua, carecemos da
cooperação sincera de todos os
que nos acompanham na defesa
dos mesmos principios, e da boa
“vontade de todos a. quem não
repugna a ideia’ da’liberdade e
da tolerancia. sa
Esperamos merecer uma e ou-
AUG Er
-— E nisso, apenas, consiste “O
nosso programma.’
———— omemsee—— — —
na Instrucção é educação
– Agora que temos no nosso Paiz
implantadas instituições Republica-
| nas, unico systema de Governo até
| hoje conhecido e experimentado co-.
mo compativel com a dignidade hu-
mana, urge pensar muito na instruc-
ção e muitissimo
na educação,
COS enipo doenca lona:
que pela administração desvairada
e crapulosa dos seus serventuarios
ia conduzindo o nosso Paiz á rúina
e, se lhe dessem tempo, á perda da
nossa nacionalidade, era costume
ouvir dizer aos seus partidarios que
o povo não estava preparado para
a republica, querendo significar que
lhe faltavam a instrucção e a edu-
Cação.
Provou se nos dias seguintes á
revolução que o povo de Lisboa e
arredores estava admiravelmente
preparado,
A guarda feita aos Bancos pelos
populares das mais humildes classes,
o enthusiasmo delirante, sem a
mais leve alteração d’ordem em to:
das as manifestações aos heroes da
revolução, ao Directorio do partido
Republicano, ao Governo Proviso-
rio, aos Ministros extrangeiros, € a
compostura, seriedade, silencio e
respeito guardado pelas centenas de
milhares de pessoas que se encor-
poraram ou assistiam aos funeraes
dos grandes homens que se chama-
vam Miguel Bombarda e Candido
dos Reis, são demonstracções exube-
rantes da primorosa educação civi-
ca dieste povo. Lui Ea
E” agora preciso que essa educa-
ção se faça em todo o Paiz, o que
não se podia fazer no anterior regi-
men porque ás instituições monar-
chicas fundadas no privilegio e na
distincção entre senhores e escravos,
ou quando menos entre mandantes
e mandados, não convinha por for-
ma’ alguma crear cidadãos livres
conscios dos seus direitos e correla-
tivos deveres, mas conservar o obs-
curantismo como unica maneira de
poderem medrar.
Compete agora ás instituições
Republicanas, instruir o povo por
meio de escolas que se deverão mul-
tiplicar o mais possivel e dar-lhe a
educação civica de que carecem ab-
solutamente mesmo alguns instrui
= Ep RE SO qe iram
dos, pelo exemplo, pela palestra,
pelo essripto e por todos os meios
de propaganda de que possa dispor-
se. ;
Levantar o nivel moral do povo,
infiltrar-lhe’ o verdadeiro amor da
patria que tem por base o amor da
familia-e do torrão natal, acrisolar-
lhe o amor ao trabalho e ao seu se-
melhante, libertal-o dos” oppresso-
res sem comtudo desprezar o res-
peito mutuo e a necessaria discipli-
na, base das sociedades . bem cons-
tituidas, emfim formar cidadãos que
saiam governar asua-casa e que
conscientemente possam cumprir o
dever civico de interferir com o seu
voto na governação publica, eis O
fim a que visa a instrucção e sobre-
tudo à educação. pira
D. Tasso de Figueiredo
raça
VIDA NOVA
Ai fochulguroite da liberdade que
ha bouco fez derruir velhos precon-
iquidando: os’ antigos parti-
A
comarca a opportunidade, que não
deve ser despresada, de—esquecen-
do generosamente passados aggra-
vos—todos se congraçarem-na defe-
sa dos legitimos interesses da nossa
região. é |
: Muito ha que fazer, já na parte
de melhoramentos materiaes, já na
parte moral e educativa.
Queremos crer que todos, agora,
“estão convencidos da inutilidade das
lutas estereis da baixa politica, de
que o esforço. d’intelligencia e de
trabalho que se lhes dá, reverte
numa pura perda para aquelles que
a ellas sacrificavam tudo, a tranqui-
lidade do seu espirito; o socego do
seu lar, a sua bolsa e o seu futuro.
Repudiamos, pois, tão pernicioso
systema de vida polítice, e cuida-
mos a serio d’uma intensa campa-
nha a favor do desenvolvimento da
instrucção e do progresso material
da nossa comarca. :
Que todos se congreguem n’uma
só vontade, energica e persistente,
tolerante e liberal, ‘e d’essa vontade
façamos a nossa grande força.
Na Republica ha logar para todos:
convem apenas que cada’um tome
aquelle a que tenha legitimo direito,
e não queira atropelar os outros pa-
ra caminhar mais depressa.
Em todos os quatro concelhos de
que esta comarca se compõe, ha ho-
mens de segura boa vontade, que
podem e devem orientar este mo-
vimento, -desbastando com o seu
criterio-as arestas vivas dos mal en-
tendidos, e creando uma atmosphe-
ra benefica de solidariedade e de
respeito mutuo.
Para elles, pois, appellamos, para
“que nos ajudem no desejo sincero,
de que estamos possuidos, de ver
os quatro concelhos de que se com-
punha o antigo circulo da velha Cer-
tã, caminhar serenos para o seu
progresso n’um largo periodo de
paz e de fraternidade. k
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Na 3.2 € 4.º paginas, cada linha….. 30 18.
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se receba
um exemplar
ES)
Um dos actos do governo provi-
sorio da Republica que, certamente,
terá merecido os applausos de to-
dos os portugueses, foi por certo
aquelle que solemnisóu o dia d’hoje
como dé festa nacional. o
Nunca podémos pila poa
motivo porque o cahido tegimen
quasi pretendia fazer esquecer O
“facto glorioso que em 1640 tornou
celebre o primeiro de Dezembro,
tanto mais que d’esse acontecimen
to derivava toda a grandeza da dy-
nastia reinante. ; Ao
“Não pode representar agravo |
para ninguem o-commemorarmos à
restauração da nossa independencia,
como nação. E” para lastimar, ape-
nas, que d’esse arranco sublime da |
nossa energia não sirapsenpanaiioras
para nos libertarmos egualmentede |
outros preconceitos que ainda hoje
suffocam o nosso avanço. paga
|” Nºesse periodo tenebroso das per-
seguições religiosas, outros povos,
comnosco, sofreram tambem o do-
minio d’esse bandido que se chamou
Filippe IL, assassino de seu pre
lh | 2 d on
graçados; mas, de todos esses po,
que a figura sinistra do duque, de
Alba, esmagava sob as patas dos
seus cavallos, sômos nós, infeliz-
mente, os que mais atrasados nos
encontramos quanto à educação
civica e instrucção popular. ‘
” Não véem, porem, estas conside-
rações pata diminuir a grandesa mo-
ral dos heroes que fizeram a obra
de 1640. Ella decerto que, em mais
do que um aspecto, não correspon-
deu ao ideal de muitos dos patrio-
tas de então; mas no seu conjuncto
deixa-nos a impressão de que em
todos os tempos Portugal teve ho-
mens de valor e de energia que;
sem desfallecimentos, sabiam enca-
rar- todas as situações e que, com
firmeza, levantavam bem alto o sen-
timento da nacionalidade.
— ICE
A Camara Municipal vae em bre-
ve representar ao ministro do fo-.
mento para que o serviço do cor-
reio entre esta vilia e Payalvo volte
a ser feito como no decurso de 1889
a 1902.
— seo
Em sessão da Camara foi resol-
vido que á Rua do Valle;seja dado
o nome de Rua Candido dos Reis
e á Praça do Comercio a de Praça
da Republica, devendo aentro em
breve ser affixadas as chapas esmal-
tadas com os referidos nomes.
———«DO(10c>— ———
No proximo numero daremos des-
envolvida noticia da fórma como
decorreram as primeiras provas na.
missão pelo methodo João de Deus,
no logar do Outeiro, e que tiveram
logar no passsado domingo.
acto”,
. A falta despaço obriga-nos o re-
tirara algumas locaes e correspon-
cias,on-
cias,
@@@ 1 @@@
Pelo mundo litterario
PROMESSA
Foi n’um dia de tempestade que
eu me puz a caminho…
A chuva, penetrante e fria, cahia
sem cessar, cada vez mais copiosa.
Relampagos azulados fuzilavam si-
nistros por entre o medonho ribom-
bar do trovão, e as nuvens parda-
centas mais e mais accumulavam ele-
ctricidade.
Que medonho temporal!
Foi n’um dia assim, em que a na-
tureza chorava, que eu parti da mi-
nha terra, com o espirito replecto de
suaves recordações do passado, de
um passado tão proximo…
Por entre as lagrimas ardentes que
me escaldavam a face, appareciam-
me como n’um quadro os bellos
tempos da infancia, os queridos com-
-panheiros da escola, os pittorescos
arvoredos da terra que ia deixar, a
casa que me vira nascer, todas es-
sas recordações emfim que em tro-
pel nos accodem ao espirito no mo-
mento solemne de abandonarmos,
talvez para sempre, os logares que
nos são caros.
Mom na aa a na a pn a eg aa os ad a na da
Como desespero no coração, des-
pedi-me da minha amada.
| Estreitei d’ºencontro ao peito aquel-
le busto gentil, e os seus delicados bra-
“ços cingiram-me’ ternamente, n’um
o violento, de paixão ferida.
‘eu, allucinado, fitando a vista
n’aquelles “olhos febris, que eram a
luz da minha vida, o céu puro da
minha “alma, depuz um beijo, na
fr. pura d’aquella creança que,
a, commovida, me dizia entre
o
s annos passaram,
ws soffrimentos fizeram com que
os meus cabellos, que eram pretos,
d’um preto tão vivo, se tornassem
brancos, duma alvura de neve.
N’uma tarde de verão, n’uma d’es-
sas tardes de agosto em que a natu-
reza sorridente nos mostra a exhu-
berancia das suas galas, regressava
eu á terra que deixara com tanta
saudade. Com um mixto de alegria
e de pezar avistei as primeiras casi-
tas brancas da minha aldeia.
O meu coração, velho orgão fati-
gado de tanto sofirer, desejava e te-
mia a presença d’aquella por quem
tanto palpitava…
Não foi longa-a espectativa. Ao
voltar a primeira esquina, ao chegar
proximo da casa que abrigara meus
primeiros annos, avistci aquella que
fôra o meu primeiro, o meu unico
amor, e fixando a vista n’aquelles
olhos que com tanta magua se des-
pediram de mim, notei-lhes um bri:
lho extranho, que a lividez do rosto
mais accentuava ainda, e á minha
imaginação exaltada pareceu que el-
les me diziam:
—Perdôa, sim?… Perdôa áquel-
la que não soube esperar!…
Ruy.
EE —
RESPOSTA
Disse ao grande Diogenes um rei:
— O que desejas, pede e eu te darei.
” *
O sabio respondeu com esta prece :
— Não me tires o sol, pois que me aquece.
*
Ai que se acaso alguem me perguntára
se eu queria riquezas e esplendor,
dava-lhe esta resposta simples, clara :
— Não me tirem o olhar do meu amor !
Alfredo Serrano.
coeso ca
SORRINDO!
Gosto tanto do teu riso,
| Do teu riso gosto tanto,
| Que fazes com que indeciso
| Eu vacille, se o meu pranto
|
|
Se alimenta do teu riso.
Gosto tanto do teu riso,
Do teu riso gosto tanto,
| Que vacillo se a um santo
Fazes perder o juizo…
Só por causa do teu riso!
Gosto tanto do teu riso,
E” tão bom o riso teu,
Que se eu “stivera no céo,
T’offertava o Paraizo… 9
Só por causa do teu riso!
M. Carvalho.
— e e—
Pensamentos
O mau morre antes de cessar de viver ;
o homem de bem vive ainda depois da sua
morte, :
— Não deve fazer-se um mal pequeno
ainda que seja para alcançar um grande
bem.
Pascal.
FACTOS E BOATOS
Pela Certã
A convite d’um grupo de conter-
raneos nossos, reuniu-se no dia 17
de novembro ultimo, no Centro
Antonio José d’Almeida, em Lisbua,
um elevado numero de pessoas do
nosso concelho e de Oleiros.
A” sessão presidiu o illustre almi-
rante Tasso de Figueiredo, para es-
se fim acclamado, e que escolheu
para secretarios os srs. Eugenio Lei-
tão e dr. José Carlos Elwhardt, ex-
pondo logo o fim da convocação —
congregar todos os elementos; do
“concelho e, se possivel Ed
“marca, pata se constituir a dapital
uma comissão que ali secunde os
esforços da: commissão municipal
da Certão, em prol do progresso da
região formada por: este antigo cir-
culo.
Sobre este assumpto fallaram os
srs. Martins Cardoso, Manoel Bri-
zio, João Romão, dr. Elwhardt, Eu-
genio Leitão e Baptista Ribeiro, re-
ferindo-se uns e outros ao estado de
atrazo em que, a todos os respeitos,
se encontram estes concelhos, e ain-
da o sr. Martins Cardoso a necessi-
dade de todos auxiliarem os esfor-
-ços da commissão municipal da Cer-
tã na sua acção de propaganda e
desenvolvimento da instrucção.
“Apresentada e lida na mesa a pro-
posta para a commissão de defeza
dos interesses do concelho e comar-
ca da Certã, foi por acclamação lo-
go approvada, e- os nomes que a
constituem saudados com muitas
palmas. Compõe-se dos srs. Tasso
de Figueiredo, Martins Cardoso,
Manoel Vicente Nunes, dr. Antonio
Dias da Silva, José Martins Alves,
Ignacio Costa e Francisco da Silva
Gonçalves.»
Voltou novamente a falar-o sr.
Martins Cardoso, manifestando a sua
boa impressão e frisando a conve-
niencia de haver sempre a mais per-
feita communhão de pensamentos
entre a commissão de Lisboa e a
municipal da Certã, á qual, segui-
damente, foi conferido por unanimi
dade um voto de confiança, sendo
ainda proposto e approvado um ou-
tro de agradecimento à direcção do
centro Antonio. José d’Almeida, ter-
minando esta importante reunião, a
que assistiram perto de 100 pessoas,
com a declaração feita pelo digno
presidente de que se encontra intei-
ramente ao dispor de todos os pa-
tricios, não só como membro da
commissão que acaba de ser accla-
mada, mas ainda mesmo individual.
1 mente.
Voz DO POVO |
“sr, Conego Manoel Anaquim, Su-
A-“commissão municipal d’este |
concelho era representada pelos srs.
dr. Elwhardt, Floriano de Brito e
Luiz Domingues.
— Seo
Falleceu em Africa, onde sé acha-
va empregado, o sr. Aureliano Ma-
rinha Nunes, filho do sr. Joaquim
Nunes, de Pedrogam.
A sua familia’o nosso sentimento.
wma
scolas Moveis pelo methodo
«João de Deus»
Realisou-se no dia 20 na missão
destas escolas, installada na Passa-
tia o exame de frequencia dos alum-
nos em conformidade com o art.º 8
do Regulamento e Programma das
Missões. A missão foi ali installada
em 19 de Setembro do anno corrente,
matriculando-se então 15 alumnos
de ambos os sexos, sendo a actual
frequencia de 59 alumnos de ambos
os sexos, tendo prestado provas 35
d’elles.
A frequencia ali tem excedido tu-
do quanto era de esperar, mas isso
é devido, sem duvida, a não ter ali
havido a má vontade que na missão
do Outeiro se manifestou.
O povo já se convenceu de que
os livros não estão envenenados e
de que não são coisas do demonio
o aprender-se a ler e a escrever em
seis mezes; tal facto é apenas devi-
do à proficiencia dos professores e
á simplicidade do methodo.
Accrescente-se a isto que ali só-
mente. se ensina a ler e a escrever,
pois em tão pouco tempo não se
póde ensinar o que as mães pódem
e devem ensinar em casa; ali não |-
se faz politica nem ponto estrategi-
co de outras manobras. .
Presidiu ao acto o cidadão Eduar-
do Barata Correia e Silva.
– Entre a numerosa assistencia |
bra-nos ter visto os srs. Cyriaco
Santos, J. Matheus, João de Albu-.
querque, Cardoso Guedes, Eduar-
do Barata, J. Anjinho, etc., e as
senhoras D. Maria Rosa Santos, D.
Edwiges Salles Santos, D. Amelia
Casimiro dos Reis, D. Maria José
dos Reis, D. Florinda Anjinho, D.
Piedade Nunes, etc.
Findo o exame os alumnos entoa-
ram o hymno a Sementeira que foi
bisada sendo os cxecutantes ovacio-
nados com uma prolongada salva de
palmas.
A impressão deixada no espirito
dos assistentes foi magnifica, retiran-
do todos satisfeitissimos.
Consta que já foi entregue pelo
perior do Collegio das Missões Ul-
tramarinas, o projecto de reforma
do mesmo Collegio.
EGO ENTE EI
O sr. dr. Virgilio Nunes da Silva
foi nomeado sub-delegado do Pro-
curador da Republica n’esta comar-
ca. ?
—eyoc>
PATRIA NOVA
A monarchia portugueza que, du-
rante nove seculos de contigencias
historicas resistiu a todas ellas, suc-
cumbiu aos erros e crimes dos ulti-
mos tempos entre as acclamações en-
thusiasticas-de povo no memoravel
dia 5 de outubro. ;
A transformação foi rude mas ne-
cessaria
Uma revolução que tem este epi-
logo merece os applausos dos since. –
ros liberaes portuguezes.
Em ambos os campos cahiram
obscuros combatentes.
Perante a memoria das victimas
de ambos os campos combatentes
nos curvamos reverentes. ;
Tornava-se necessaria esta transtorios e de tantas outras v
O
formação radical dos nossos costu-
mes e das leis. ,
Essa transformação é indiscutivel
que se vae realisando sob a direcção
dos homens de valor que consti-
tuem o governo provisorio que ho
je nos dirige.
– O povo portuguez’e: muito espe-
cialmente-os que amam a liberdade
e por ella luctaram souberam apoiá-lo
decididamente para que elle siga a
sua marcha triumfal de regeneração
e progresso social.
A confirmar esse. apoio tem tido
o governo as manifestações que o
povo lhe tem ido fazer a Lisboa, o
acolhimento delirante que recebe-
ram dois dos seus ministros no nor-
te e ainda o recentissimo reconhe-
cimento das potencias, a despeito do
que os reaccionarios propalavam
ácerca do mau acolhimento que por
aquellas tinha a Republica Portu-
gueza. 4
O povo portuguez, com à pro-
-clamação da Republica, o facto mais
culminante da nossa historia moder-
na, elevou-se extraordinariamente
no conceito dos outros povos civili-
sados, que não podem deixar de ad-
mirar a heroicidade, a nobresa e a
genorosidade com que a tropa eo
povo se portaram, ao levantar so-
bre as ruínas do regimen monarchi-
co uma patria nova, por cujo en-
grandecimento todos devemos tra-
balhar com fé, amor e dedicação.
Ao governo compete a obra da
regeneração que ha muito era am-
bicionada, ; f f
A Republica vae marcar o inicio
de uma’era nova de prosperidades
para Portugal.
Nascida ainda ha
confiam n’ella. À |
Que o Portugal de hontem, o
Portugal dos jesuitas, do credito
predial, do caso Hinton, dos sana-
pouco, todos
s go
desappareccu; não volta mais.
O Portugal de hoje é e tem de
ser o de uma nova era: tem de ser
como que uma patria nova, edifica
da sobre as ruinas do antigo regi-
men. É
Carteira semanal
Fiz:ram annos;
No dia 28, Irene Guimarães, fi-
lhinha do sr. dr. Figueiredo Gui-
marãeés. E RA
Fazem: akinoso coitado
Hoje, o sr. David Nunes e Silva.
Dia 4, a sr* D. Zulmira Moraes
Carneiro. ih
Dia 5, 0 sr. João da Silva Carva
lho. é
Tem estado entre nós, o sr. Luiz
da Cruz, :
Voltou para o Pará o sr. Angelo
Marinha, a quem desejamos boa
viagem e todas as prosperidades.
Está no Porto, com sua esposa,
o sr, dr. José Carlos Elwhardt, di-
gno presidente da commissão muni-
cipal d’esta villa.
As PATO NES e
Regressaram de Lisboa ap
Henrique e Francisco Pires de Mou-
ra. a ca
Retirou para Lisboa o’st. Anto-.
nio Guilherme França, sargento
Armada, ; k
Chegou a esta villa, assumindo
“logo as funcções de chefe da 3.º sec-
ção das Obras Publicas, o st. José
Diogo de Proença Saraiva, condu-
ctor de 1.º classe, a quem cumpri-
mentamos, TEATEA
@@@ 1 @@@
– Conselhos aos lavradores
Estamos no principio da quadra
“em que-o*nosso lavrador vae de no-
vo confiar á terra as sementes dos
pães de.pragana e por isso alguma
coisa lhe vamos dizer a tal respei-
to. Podemos considerar como sendo
«de uma importancia capital trez fa-
ctores que estão dependentes do
poder humano:
São: as lavouras, as adubações
ou estrumações e a qualidade da se-
mente.
As plantas alimentam-se da terra
onde, desenvolvendo as suas raizes,
ellas absorvem os elementos que lhe
hão “de servir para se alimentarem
€ consequentemente crescerem, des-
envolverem-se e produzirem.
E” um erro dos nossos lavradores
regionaes o fazerem lavouras pouco
fundas, as plantas querem encontrar
terra bem revolvida e quanto maior
fôr a quantidade de terra revolvida
tanto melhor se desenvolverão; assim
ha exemplos de trigo cujas raizes
teem sido encontradas a um metro
de profundidade, é claro que o velho
arado de pau não revolve senão uns
4 dez ou quinze centimetros e uma la-
voura para trigo deve ter pelo me-
nos “uns vinté centimetros de fun-
dura, isto é, meio palmo.
Os melhores trigaes serão os que
se semearem em terrenos que te-
nham tido uma cultura de legumes
ou de batatas.
Um ponto importante e que deve
merecer a maxima attenção aos la-
vradores é a adubação ou estruma-
ção,
O estrume é para a terra o que o
alimento é para os animaes ou pa-
ra o genero humano.
Mal alimentada a terra não póde
produzir bem, como os animaes mal
alimentados não podem trabalhar.
(Continua)
Nesta secção | responder-se-ha a
toda e, qualquer consulta sobre as-
sumptos agricolas que os senhores
essigpantes façam
A
o (A’ guitarra)
I
O choro é canto do triste,
A lagrima, a canção sua,
Quando a ventura me assiste
Meu canto não continua !…
Al Sifer.
eme
CORRESPONDENÇIAS
Villa de Rei, 28-Novembro.
“Ao encetar estas modestas icor-
respondencias no jornal que se pro-
põe defender os interesses da co-
marca cumpre-nos endereçar os nos-
Sos cumprimentos a todo q pessoal
de redacção e ao mesmo tempo fa-
Zer votos para que a duração d’es-
“te periodico seja bastante longa,
Sempre’nos orgulhámos:de poder
serutilá nossaterra, € é com este fim
que nos propomos fazer uso das co-
lumnas ‘d’este jornal, quando o espa-
– 9 ejo tempo nol’o permitam, para |
ne dos poderes publicosos me- /
“qJoramentos de que ella tanto carece, |
geo isso Feservamo-nos O direito
apreciar, sem paixão, todos os
detos officiaes das corporações que
Superintendem nos melhoramentos
este tão esquecido e até
materiaes d”
despresado concelho.
A Fespeito do noticiario promet
temos fazê-lo
“cialidade.
E este o Nosso programma.
A commissão municipal d’este
Coma maior impar-
VOZ
concelho foi ha dias a Lisboa cum-
primentar o governo e pedir a con-
clusão da estrada e da celebre pon-
te do Codes, que nos liga com Abran-
tes, cuja estrada e ponte está em
construcção ha mais de 30 annos,
não ficando ainda o assumpto defi-
nitivamente resolvido.
—A commissão municipal de Fer
reira do Zezere officiou á d’este con-
celho a pedir-lhe auxilio para uma
representação que aquella vae fazer
ao governo, a pedir a conclusão
d’uma estrada que nos liga. com a
villa de Ferreira do Zezere, em cons-
trucção tambem ha mais de 3o an-
nos.
E” bom que se saiba que no dis-
tricto de Castello Branco ha um con-
celho, que é o nosso, que não tem
nenhumas de vias communicação.
R.
Oleiros, 27 de novembro. —
Lemos n’um jornal de Lisbôa que
alguns cavalheiros, natúraes do con-
celho d’Oleiros e residentes n’a-
quella cidade, vão constituir-se em
commissão, com o patriotico fim de
pugnar; ante o governo da Republi-
ca, pelos interesses d’este concelho.
Louvando tão generosa iniciativa,
fazemos. vótos por que a illustre
commissão não encontre. escolhos
no caminho que se propõe encetar,
antes veja sempre corôados de bom
exito Os seus esforços.
—Foi nomeado secretario da admi-
nistração d’este concelho o sr. Fran-
cisco Matheus Pinheiro, a quem en-
viamos os nossos parabens.
—Regressaram, respectivamente,
de Castello Branco e Aguiar da
Beira, onde foram de visita a suas
familias, os srs. drs, Francisco, Re-
bello d’Albuguerque, Presidente da
Commissão Municipal e Manuel Fer-
reira da Silva, Sub-delegado de sau-
de d’esté concelho.
Na semana passada, estiveram
nesta villa os srs. drs. Albano Lou-
renço da Silva e Fructuoso Augusto
Cesan Pires, que exercem, respecti-
vamente, as funcções de advogado
e solicitador na comarca da Certã.
E
Pedrogam Pequeno,. 27 de
novembro, — No. dia 6 tomou
posse a nova junta de parochia d’es-
ta freguesia, que ficou composta dos
«Seguintes cidadãos:
José Arnaut, presidente, José Joa-
quim da Silva, Joaquim Nunes, Au-
gusto David e Silva e Joaquim Fer-
nandes Callado; e substitutos, Ma-
nuel Jacintho Nunes, José Custodio
Martins Vidigal, Antonio Antunes
Amaro, Apolinario Alves dos San-
tos e Antonio da Silva Barata Ju-
nior.
A posse foi-lhes conferida pelo di-
gno administrador do concelho que
proferiu um magnifico discurso, im-
pressionando favoravelmente todos
os assistentes,
A junta compõe-se de pessoas se-
rias e inteligentes, capazes de fazer
alguma coisa que saia da rotina.
É muito ha que fazer; o adro da
antiga matriz, o desenvolvimento do
mercado, os caminhos vicinaes e
outros muitos assumptos de certo
| já lhe estão prendendo a attenção,
Sabemos o pouco espaço de que.
dispõe este jornal é por isso não
alargamos hoje às nossas considera-
à ções, j
€;
Sernache do Bomjardim, 29
de Novembro. Saudoseffusiva-
mente o novo jornal e: cumprimen
to a sus redacção, a quem muito
agradeço o convite;para informador
* noticioso d’esta povoação.
Tenho em verdade grande prazer
em auxiliar com este modestissimo
DO Povo
|
toncurso a publicação do novo or-
do, na imprensa, dos interesses
Pcise concelho.
!—Tem causado aqui a melhor
impressão as informações que de
Lisboa teem vindo pelos jornaes e
pos noticias particulares, sobre a re-
forma do Collegio das missões.
Oxala que ella seja em breve ap-
provada e posta em execução.
:—A escola do sexo feminino já
esti funccionando, por ordem supe-
rior, no edifício que o «Club Bom-
jardim», a expensas do seu socio be-
nenerito, sr. Joaquim de Paula An-
tunes, mandou expressamente cons-
truir para tal fim.
—Já principiaram os trabalhos pa-
ra a construção do mercado “Betten-
court.
O projecto é do sr. B. Leder e é,
em verdade, elegante e de muito
bom gosto.
E mais um importante melhora-
mento que muito vem modificar as
condições de vida de Sernache, pois
satisfaz a uma reconhecida necessi-
dale.
E’ tambem feito á custa do sr.
Josquim de Paula Antunes, um ge-
nefoso e benemerito patriota, a quem
esta terra deve já grandes beneficios
e que da sua valiosa dedicação mui-
to tem ainda a esperar.
Este nosso presado amigo partiu
ha dias, inesperadamente para Ma-
naus, d’onde porém conta regressar
em breve.
Parece que no seu regresso lhe
será feita aqui uma carinhosa mani-
festação de gratidão e sympathia.
Bem o merece o prestante filho
de Sernache.
— Graças á intervenção da digna
Commissão Municipal Republicana,
já melhorou o serviço de iluminação
publica n’esta. povoação. +
ES meme mf
in 1! N
REVISTA BIBLIOGRAPHICA
“ Glancia.—Recebemos n’um ele-
gante vólume, este interessante ro-
mance, cuja deitura deve prender a
attenção das nossas gentis leitoras.
Nºuma linguagem rica e opulenta,
no genero do celebre Quo Vadis,
trata da historia d’uma infeliz grega,
filha d’um atheniense e que as leis
romanas fizeram vender como es-
crava para pagamento d’uma divi-
da de seu pae. Decorre a acção nos
primitivos tempos do christianismo,
quando ainda a figura grandiosa do
loiro rabi da Galileia vivia no espi-
rito dos seus discipulos, quando a
“sua doutrina pura, cheia de suave
bondade, não tinha sido ainda cons-
purcada pela maldade dos homens.
Nºella tomam parte Dyonisio, o ce-
lebre areopagita atheniense, Phoebe,
a valorosa diaconisa de Corintho, e
– Paulo, essa gigantesca figurade pro-
pagandista, cuja obra admiravel de
trabalho, de perseverança e de ta-
lento tem causado o assombro das
gerações.
Em Roma, em Athenas, em Del.
phos, em todos esses focos da anti-
ga civilisação oriental, perpassam fi-
guras dum especial relevo, como
que dando vida ás paginas que se
teem deante. k
Chega-se ao fim do ultimo; perio-
do com o espirito replecto das mais
suaves sensações é com uma admi-
ração respeitosa pelas grandes figu-
ras que ousadamente luctaram, n’es-
ses longinguos tempos, pela implan-
tação do ideal que era toda a sua
vida. : : ;
Ruy.
Empolgante romance de 180 pa-
ginas. Preço, 200 réis; pelo correio,
220,
Pedidos a esta redacção.
— ANNUNCIOS
DR. MARTINS GRILLO
Medico especialista
Doenças e hygiene da PELLE
SYPHILIS o doenças VENEREAS |
Tratamento das PURGAÇÕES
Tratatamento medico e cirurgico
das doenças da uretra, prostata e
bexiga.
Consultas diarias das 2 ás 6 ho-
ras da tarde,
RUA DO OURO. 292-2.º
DISBOA:
Aguas mineraes
do Monte Banzão
Combatem as dyspepsias — Facilitam
a digestão
Deposito na Certã: — Pharmacia
Z, Lucas.
Comarca da Certã
1 “4º officio rá 1
Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã, e cartorio do quarto
officio, escrivão: David, correm edi-
tos de quarenta dias a contar da se-
gunda e ultima publicação no «Dia-
rio do Governo», citando as coher-
deiras Adelaide Amelia Lima Perei-
ra Perfeito, viuva de, Antonio Pe-
reira Perfeito e Maria da Ençarna-
ção, viuva de Bemjamim Pereira
Perfeito, por si e como representan-
te de suas filhas menores impube-
res Maria da, Encarnação e Ilda da
Encarnação, residentes em Lisboa,
em parte incerta, para assistirem a
todos os termos até final do inven-
tario orphanologico por obito de seu
sogro e avô Joaquim Pereira Bara-
ta, morador que foi na villa e fre-
guesia de Pedrogam Pequeno, e em
que é cabeça de cesal a sua viuva
Maria do Carmo, residente n’aquella
mesma villa. !
Certão, 25 de novembro de igro.
— O Escrivão,
Adrião Marau David.
Verifiquei a exactidão :
O Juiz de Direito,
A. Silva.
Srs. Lavradores
Um nosso freguez do concelho de
Marco de Canavezes, escreve-nos
em 26 de outubro de Igio o se-
guinte:
«Devo dizer a V. S.* que todas as
vinhas que receberam directamen-
te ou indirectamente adubações chi-
micas, especialmente adubações
potassicas, resistiram mara-
vilhosamente ás diversas epi- .
demias cryptogamicas que este
anno flagelaram os vinhedos. A pro-
ducção que obtive foi optima e
bastante superior á do anno findo e.
de qualidade incomparavel-
mente superior.»
Este freguez costuma empregar
Phosphato Thomaz, cal azota-
da, chloreto e sulfato de po-
tassio, etc. ] :
O. HEROLD & C, — Adubos
chimicos de toda a especie em Lis-
boa é Porto.to.
@@@ 1 @@@
PHARMACIA 2. LUCAS
12 -LARGO DO CHAFARIZ—IS
CERTÃ
Esta pharmacia, fornecida pelas primeiras casas de Lisboa
e Porto, acha-se habilitada a servir o publico com promptidão
e esmerado asseio nos seus preparados. )
Nella se encontram, além de productos chimicos e espe-
cialidades pharmaceuticas nacionaes e estranjeiras, os seguin-,
tes artigos.
Aguas de Vidago, Pedras Salgadas, Foz da Certã, Curia,
etc., etc.; sortimento completo de borrachas para clysteres; in-
jecções, ouvidos, fossas nasaes; algodões e gazes medicinaes;
ligaduras, bombas para tirar leite; bicos de peito (de vidro e
de borracha); mamadeiras; tetines; seringas de vidro; suspen-
sorios; irrigadores ; algalias ; inhaladores; pessarios ; thermome-
tros clínicos; canulas e torneiras para irrigadores; tubo de caout-
chouc; sabonetes medicinaes de alcatrão, Sousa Martins, ich-
tyol, sublimado; callicidas; saes inglêses contra constipações;
lapis antimigraine; pós insecticida e massas phosphatada con-
tra ratos e toupeiras, etc., etc.
Grande variedade de sabonetes finissimos para toi-
lette, e essencias modernas
Pós dentrificos; rhum e quina; vigor do cabello; elixires
dentifricos; papel d’Armenia; pulverisadores; pastas dentifri-
cas; pó d’arroz; escovas para unhas e dentes,
Analyses completas de urinas e azeites
DAR Ee e
Eluisa Guedes Santos . Bilhetes postaos Mlrado
Modista de vestidos 6 chapens
Trabalha pelos ultimos figurinos;
execvção rapida, bom acabamento,
preçós modicos.
RUA CANDIDO DOS REIS
CERTA
Com vistas de Sernache do
Bomijardim, (clichés de J. M. Al-
cobia). ,
Collecção de 21…. 500rs.
A’ venda: em Sernache. do Bom-
jardim, J. Maria Alcobia.—Na Cer-
tã, Pharmacia Z, Lucas.
Recommendam os mais notaveis clinicos a
QUINARRHENINA
Na anemia E” o tonico melhor tolerado por creanças e adultos
Tuberculose | pelo seu agradavel paladar.
Convalescenças Augmenta a nutrição, excita muito o apetite e fa-
difficeis cilita a digestão.
No paludismo E” superior à outros preparados similares sem ter
ou sezões os seus inconvenientes. j
Instrucções em português, francês e inglês. A” venda nas principaes
pharmacias e drogarias.
Pharmacia Z. Lucas
Roda
Gomes —-C. da Estrella— 118
E E
à LEITÃO & ALBUQUERQUE
de. EM COMMANDITA
o Ra do Ouro, IO, 2,º=ESCRIPTORIO PORENSE=Teleg.* — LEQUE LISBOA
ED
Deposito na Certã —
» em Proença-a Nova »
» geral — Lisboa »
Commissões e consignações, despachos nas alfandegas,
‘| informações, remessas de encommendas para as pro-
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado.
EE DER
electricidade, etc.
— ore —
Rua da Victoria, 82 a 88 e Rua do Ouro, 166 a 170
LISBOA
Instalações completas de gaz e agua; gazometros para ace-
tylene desde 5 a 100 luzes; variado sortimento de candieiros, lus-
tres e lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de
diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha;;
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões ; grande sortimento de tulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
cencia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
Comarca da Certã
1 1.º officio !
Pelo cartorio do escrivão abaixo
assignado, do Juizo de Direito da
comarca da Certã, nos autos de in-
ventario orphanologico por obito de
Maria Joaquina, que residia no lo-
gar do Carvalhal Fundeiro, fregue-
sia do Troviscal, d’esta comarca,
correm editos de 30 dias, a contar
da 2.ºe ultima publicação do annun-
cio, citando o interessado Manoel
Dias, solteiro, maior, ausente no
Brazil, para assistir a todos os ter-
mos, até final, dos mesmos autos
dinventario; e citando ainda o cre-
dor José Baptista, de Cardigos, co-
marca de Mação, para deduzir os
seus direitos no mesmo inventario,
querendo,
Certã, 21 de novembro de 1910.
O Escrivão, :
Antonio Augusto Rodrigues.
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
4. Silva.
Tribunal do Commercio
Gomarca da Certã
I 1.º officio I
No dia 11 do proximo Dezembro,
pelas 11 horas da manhã, á porta
do tribunal do commercio d’esta
comarca, em virtude dos autos de
execução de sentença que Januario
de Matta Martins, residente em La-
gôa (Algarve), move contra José
Nunes Amaro, da Roda de Santa
Apolonia, e Manoel Louro, do Valle
da Carreira, freguesia do Castello,
desta comarca, —é posto em praça
para ser arrematado a quem maior
lanço offerecer acima da avaliação,
—um predio de casas, d’altos e bai-
xos, pateo e terra de semeadura,
videiras e matto, no logar do Valle
Gravatas — Fabricam se em
competencia.
da Carreira, alodial, no valor de
1658000 réis.
Nos mesmos autos correm editos
de 10 dias a contar da segunda e
ultima publicação do annuncio, ci-
tando quaesquer credores.que se
julguem com direito a deduzir pre-
ferencias á quantia de 2308000 réis
que foi penhorada pelo exequente e
que .se acha depositada em poder
“de Antonio Jacintho Duarte, da Ro-
da de Santa Apolonia, a apresentá-
la no cartorio, no praso de 10 dias,
findo que seja o dos editos, pois que
passado aquelle praso o receberá o
exequente,
Pelo presente são ainda citados
quaesquer credores incerto a dedu-
zirem seus direitos, querendo, no
praso legal. E
Certã, 18 de Novembro de agio.
Ciça | O Escrivão,
“Antonio Augusto Rodrigues.
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A, Silvã.
por Augusto Rodrigues.
Elegante volume ácerca
da vida do fundador do
obristianismo. Suas ma-
ximas e suas parabolas.
Pedidos à redaceno. da «VOZ
DO POVO»
Preço, 200 rs. franco de porte
Prluaso À, Cesar Pipas
‘ Solicitador encartado
Encarrega se de tratar de todos
Os assumptos judiciaes nesta ou
noutra comarca,
»m
Representação de ca-.
sas estranjeiras para ven- |
da por atacado de artigos de |
modas, fitas, rendas, galões, p
sedas, etc. etc. Machinas de .
costura, acordeous e bijou- |
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ESUS CHRISTO