Voz do Povo nº2 11-12-1910

@@@ 1 @@@
” Anno
Certã, 11 de Dezembro de 1910
DIRECTOR |
Augusto Rodri gues E Ê
Administrador cm
ZEPHERINO LUCAS (|
– Editor o .
“Lu Domingues da Silva Dias e : f
ga Assignaturas REDACÇÃO E. ADMINISTRAÇÃO TEARS
Anno ,.. EIBaDe: Semestre… Goo rs. Travessa do Serrano, 8 Na 3.º
CERTÁÃ
Para o Brazil.
Pago adiantadamente
Não se restituem os originaes
5apooo réis (nscbao
Typographia Leiriense — LEIRIA
Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
Annunciam-se publicações de que se receba
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e 4:? paginas, cada linha.. 30 18
N’outro logar, preço convencional
um exemplar
EXPEDIENTE
“Agradecemos, reco-
nhecidos, a todas as pes-
soas que se dignaram ac-
ceitar o nosso jornal.
gn Dk |
AR na reda-
eção alguns numeros, de-
volvidos, mas sem as res-
pectivas cintas.
Não podemos saber
“assim os nomes das,pes-
soas que fizeram a devo-
– lução. Para nos evitarem
mais despesas, pedimos-
lhes que nos enviem, ago-
ra, a cinta que acompa-
nha o jornal.
Vida nova
No. primeiro. numero. deste
jornal e debaixo da mesma epi-
graphe, algumas palavras escre-
vemos na generosa intenção de
congraçar, pelo menos tempora-
riamente, os, diversos elementos
do nosso concelho para uma
“acção commum na defesa dos
legitimos interesses da comarca
– da Certã.
Ao redigirmos esse pequeno
artigo, com a sinceridade e com
a boa fé que pômos em todos
os nossos actos, estavamos ple-
namente convencidos de que el-
le representava apenas a forma-
graphica do pensamento de to-
dos nós,
Agora, Sentimos jáo receio |
de .que as nossas palavras não
vão encontrar a repercussão no
espirito de todos aquelles que,
ig a acção, podem contri-
irspara essa necessaria união.
ueremos, ainda assim, acre-
] ir que este receio não passa-
rá d’um, pessimismo da nossa
parte.
Não podemos crêr que E
condemnavel capricho possa inu- .
tilisar o espirito de concordia de
que nesta hora vemos possuidas
tantas pessoas, pois que esse ca-
pricho pode ter gravissimas con-
sequencias . para a integridade
– deste concelho ou comarca que .
não. sabemos se está realmente
ameaçada, mas que a nossa des-
união pode pôr em perigo.
Esqueçamos as razões de quei-
xa que cada um de nós possa
allegar, estabeleçamos uma pla-
ta-—forma politica em que cai-
bam as aspirações communs, e
com a auctoridade que dá a ra-
zão e com a tranquilidade que
advem do cumprimento dum
dever cívico, vamos-—todos jun-
tos—até aos poderes superiores,
pugnar pelas regalias da terra
onde temos, uns é outros, os in-
teresses ligados.
Em todos os grupos ha sem-
pre homens prudentes que aci-
ma das paixões collocam os di-
ctames do bom senso; que esses
se imponham aos mais, irrequie-
mento não é propicio para a-ex-
hibição de puerís vaidades e ca-
prichos, e que teem muito tem-
po para gastar o seu dinheiro,
para se inquietar a sie aos seus,
para arruinar a sua saude, para
se inimisar com os seus patri-
cios e visinhos e para contribuir
para o desprestigio das institui-
ções.
Aos filhos da Certã nos diri-
gimos:
Que elles meditem nas nossas
palavras; que se ‘compenetrem
de que nós não queremos que
seja quem fôr abdique dos seus
direitos ou dos seus ideaes: ape-
nas advogamos a necessidade
duma leal conjuncção de: esfor-
ços no sentido de elevarmos esta
terra ao maior grão de progres-
so que seja, compativel. com a
sua situação, e de fazer frente—
com probabilidades de victoria —
a qualquer assaito que aos seus
justificados direitos porventura
seja dirigido,
Se alguns actos ha pratica-
dos que possam contrariar ou
prejudicar esta desejada união,
uns que voltem atraz e outros
que esqueçam o possivel resen-
timento; e assim, vamos para à
frente, cada um com “as suas
sympathias particulares, mas to-
dos tendo apenas uma aspiração
—o bem da nossa terra, o pro-
gresso da velha Certã, tão cheia
de tradicções do passado, mas
“desenvolver e progredir.
que a sua falta de patriotismo,
seus adversarios.
e DRE
Foi prorogado o prazo de apre-
damentos, até 20 do corrente,
tos, fazendo-lhes ver que o mo- |
em tão boas condicções para se’
Que a divisão dos seus filhos,
a não entregue desarmada aos
sentação das relações sobre arren- |
| À marcha da democracia
Consolidada a Republica Portu-
gueza e posto seguidaménte em exe-
cução todo o programma tanto po-
litice como administrativo do actual
governo provisorio, a marcha da de-
mocracia desenha:se clara e nitida-
mente nos seus mais insignificantes
contornos, porque o problema tão
complexo como vasto, comprehen-
de não só o que as reivindicações
democraticas têm como demaior va-
lor-e alcance social, mas as aspira-
ções do proletariado.
A acção nefasta é anti-parriotica
de muitos que, a pretexto da reli-
gião, cuidavam apenas de enredar a
politica, deve considerar-se termi-
“nada
Algumas das medidas tomadas
pelo’governo devem produzir o de-
sejado effeito de depurar o nosso
meio social, e Os eternos inimigos
da Liberdade devem reconhecer que
as suas criminosas ambições sofre:
ram um grande e irreparavel golpe.
Por toda a’ parte a liberdade re-
cupera já uma parte dos seus: di-
reitos cerceados, e como progres-
sivo restabelecimento da normalida-
de pólitica, esses indeclinaveis’ direi-
tos ir-se-hão afirmando mais e mais
sahindo certamente gloriosos do
triumphante movimento revolucio-
nario, as mais sagradas garantias
individuaes, os verdadeiros direitos
do homem e do cidadão.
A descentralisação politica admi-
nistrativa, previdentemente iniciada
pelo governo provisorio, levando as-
sim a toda a parte um regimen hu-
manitario e patriotico: de paz e tra-
balho, fomentará sem duvida, a pros-
peridade ea grandesa da patria.
A secularisação do ensino em to:
dos os graus, será, por certo o ini:
cio da rapida diffusão da instrucção
popular, sem a qual o regimen de-
mocratico regularmente organisado
teria dificuldades.
A esta medida-segair-se-hão, sem
duvida e como consequencia imme-
diata, providencias que regularizem
a situação da Egreja, sem nunca es-
pio da liberdade dos cultos.
nal republicana é da policia civica
com 6 fim de garantir a ordem so
cial é tambem um dos relevantes
serviços do governo provisorio.
Esta organisação- completamente
nova, tendo em vista acabar de vez
com prepotencias e abusos, não é
copia do que-se fez no estrangeiro.
Alguns mal intencionados com o
intuito de amesquinhar os homens
que constituem o governo proviso-
rio especulam, fazendo afirmações
– gratuitas de que a marcha politica-
administrativa é uma copia do que
se faz no Brazil e em França, quan-
do é certo que algumas d’essas me-
.didas só foram tomadas muitos an-
nos depois de lá ser “implantada a
republica.
“ “Convem desfazer desde j já essas
atoardas com que mais tarde se ha
“de procurar especular ainda mais
interessantemente..
quecer o grande e generoso princi- )
A organisação da “guarda nacio-
Y – Consolidada a depublicana a E o
deira lucta, lneta fecunda de justi-
ça, progresso e civilisação, princi-
pia com a convocação dos collegios
eleitoraes para a organisação da
grandiosa obra da Assembleia Cons-
tituinte.
A republica ha de collocar a nos-
sa patria ao lado das nações mais
cultas; foi para isto que ella se pro-
clamou e hade da a sua. mis- !
são.
A obra de saneamento a que: HO
governo provisorio se impoz, de-
monstra claramente a boa vontade
de que os homens que o constituem
se-acham animados, e*que O sangue,
dos martyres da revolução não cor-
reu baldadamente.
A patria libertada dos preconcei-
tos que estrangulavam a sua acção,
carece do auxilio de nós todos: se-.
jamos mais uma vez patriotas de-.
dicados e coadjuvemos os que tão.
brilhantemente teem procurado cum
prir com o seu dever. F
Escolas Moveis pelo Methodo
de João de Deus E
– Como dissemos no numero ante-
rior, realisou-se no dia 27, no Ou
teiro, o exame de frequencia dam
são destas escolas ali installada.
Existem. ali actualmeate matticu-
lados 44 alumnos de ambos os se-
Xos.
Presidio ao acto o cidadão Ciriaço |
Santos, vendo-se na assistencia os.
senhores Torres Carneiro, João Lo
pes, Pinto Bastos, João de Albu-
querque, Cardoso Guedes, etc e.as |
ex srs D, Henriqueta Pinto’Bas:
“tos, D. Maria Rosa Santos, D. H
: cuigsa Salles Santos, D. Maria José
dos Reis, D. Amelia Reis etc.”
Se estabelecermos o parallelo en
tre a frequência da missão da Pas
sária e esta somos forçados a con:
fessar que os alumnos que frequen
tam aquella, demonstram mais vonta
de “em. se instruirem de que os que |
frequentam esta, pois que ao pass
que na missão da Passaria se ma.
tricularam 75 alumnos no Outeiro
matricularam-se 56. N’aquella a fr
peu é de 59. alumnos dan
Jaldade não «
– das profe;
conhecido | m
bré povo das!
mal intencionados, quand
“rior missão, ali Sam
crupulo algum,
mos deixar de: ada
sas eliana pelas
pedir lh
guerra Ria lhe mov
“seus desígnios. de
nte, pae |
* gnantes Artonio eJ sésé@@@ 1 @@@
|
|
É
Eu
Collegio das Missões
Ultramarinas
Como dissemos no numero ante-
rior, foi apresentado: pelo sr. cone-
go Anaquim o projecto de reforma
d’este estabelecimento.
Devido á falta de espaço nada po-
démos dizer a tal respeito o que fa-
zemos hoje.
Segundo consta a reforma é am-
pla, assentando em bases rasgada-
mente liberaes.
E’ augmentado o numero de alum-
nos mas nem todos serão com des-
tino ao curso ecclesiastico, pois tam-
bem os haverá de artes e officios;
a par d’isto far-se-ha a laicisação
do ensino, que era até aqui privati-
va do clero. +
Pela nova reforma o collegio per-
de completamente a sua forma e
feição monastica para se converter
n’uma verdadeira escola moderna,
com curso dos lyceus.
Modificam-se as condicções de
existencia dos professores; dos a-
ctuaes lentes ecclesiasticos serão
mantidos aquelles que se recommen:
dem; pelos seus conhecidos sentimen-
tos liberacs, dando assim garantia de
ministrarem ideias sadias e novas
aos alumnos, desapparecendo assim
o receio de que aquelle collegio pos-
sa ser um viveiro de jesuitas.
Melhora-se assim fundamental:
mente e n’uma orientação nova, o
serviço das missões.
Pelo que respeita á região onde
se acha instalado o collegio, a retor-
ma é um grande melhoramento; de-
vendo para a sua approvação con-
globar-se todos os esforços dos que
desejam cinceramente o progresso
da sua terra.
O superior do collegio tem sido
incançavel e a elle se ficará deven-
do, n’uma grande parte, este me-
lhoramento. :
Os alumnos sahirão ainda habili-
tados com noções de agricultura €
conhecimentos de pomicultura e
horticultura nacionaes e coloniaes e
cultura dos paizes quentes etc, para
o o se cria o respectivo ensino.
o
uída-se tambem com muito par
ticular cuidado da hygiene e educa-
ção physica dos aluúmnos, de forma
a fornecer cidadãos validos e robus-
tos aptos a bem desempenharem os
serviços que lhes forem confiados.
Casamento civil
Perante o digno administrador
deste concelho, exercendo as fun-
cções de official do Registo Civil,
* reulisou-se, no dia 6 do corrente, o
-‘casamento da sr.* Emilia de Jesus
com o sr. Manuel Jorge, do logar
do Bravo, freguesia de Pedrogam
dica ‘ ; R
estemunharam o acto, que foi
muito concorrido, os srs. Adrião
David’e Augusto Rossi, assignando
a 10go dos nubentes os srs. dr. Er-
nesto Marinha é Antonio Barata.
O official do Registo Civil dirigiu
aos nubentes uma bella allocução,
que foi coberta com muitas palmas.
—— — apare
O sr. João Pinto Duarte foi victi-
ma d’um desastre, fraturando uma
perna.
Desejamos-lhe o seu prompto res-
tabelecimento.
Um nosso assignante de Lisboa,
amavelmente nos escreve, lembran:
do para tratarmos da estrada do
Fratel para Proença.
Não ha duvida que essa estrada é
um melhoramento de grande justi-
ça: não o esqueceremos, e em ten-
do todos os elementos que nos ha-
“bilitem a tratar convenientemente
do assumpto, logo o faremos com
toda a boa vontade.
ds
VOZ DO POVO
Commissão de defesa dos in-
teresses do concelho da
Certã. ;
Esta comissão eleita n’uma as-
sembléa onde estiveram mais de
100 pessoas, convocada por alguns
cavalheiros naturaes ou domiciliados
no concelho e residentes actualmen-
te em Lisboa, tem por fim geral o
que a sua denominação indica, e es:
pecialmente :
1.º dar, tanto quanto possivel, to-
do o seu apoio às comissões Muni-
cipaes e Parochiaes Republicanas,
legitimamente constituídas; a, ouv!-
das ellas;
2.º promover, por todos os meios
ao seu alcance, o desenvolvimento
da instrucção já pela criação de es-
colas officiaes, já por meio de mis
sões das escolas Moveis convenien-
temente dessiminadas;
3.º promover a educação civica
dos povos da região, quer por ma-
nifestos ou outras publicações, quer
por palestras e conferencias, quer
por comícios, chamando á vida acti-
va política os que até hoje teem si-
do indifferentes, tentando congraçar
os elementos que se degladiam em
differentes partidos ou seitas da ex-
tinta monarchia, hoje ipso facto dis-
solvidos, reunindo-os todos na aspi-
ração commum do bem da região,
da Republica e por consequencia da
Patria;
4.º diffundir, por todos os meios
adquados, os sãos principios da ver-
dadeira democracia, fasendo a to-
dos compenetrar dos seus legitimos
direitos politicos e correlativos -de-
veres civicos;
5.º trabalhar activamente, no de-
senvolvimento material do, Conce-
lho, diligenciando transformar o os-
tracismo a que elle tem sido | vota-
do, na protecção a que tem incontes-
tavel direito, já pela densidade da sua
população sempre crescente, já pe-
la importancia dos seus productos
naturaes, que só lhe falta ser va-
lorisados por vias de communicação;
6.º pugnar pela construcção d’um
caminho de ferro que partindo do
Entroncamento siga por Thomar;
Ferreira do Zezere, Certã e – Olei-
ros até á Covilhã, traçada esta pro-
posta pela associação dos Engenhei-
ros Portuguezes, com toda a auctori-
dade da sua competencia profissio-
nal e techinca, o que prova que ella
não favorece só uma região mas é
util a todo o paiz; :
7º solicitar que, com a brevida-
de possivel, pelo menos se concluam
as estradas da Certa a (Oleiros, da
Certã a Figueiró dos Vinhos o lan-
ço da estrada da Certã a Belver,
comprehendido entre aquella villa e
Vaquinhas, e se aproveitem as expro-
priações pagase terraplanagens feitas
da estrada chamada do Couto, ho
je abandonada contrariamenre a to-
das as normas da boa administra-
ção, e que além de atravessar a re-
gião mais rice, liga muitas povoa-
ções importantes a distancia da se-
de do concelho, entre outras, das
freguesias do Amparo e Pedrogam
Pequeno; y
8.º cooperar, quanto possa, para
a satisfação de todas as pretenções
ligiumas dos seus conterraneos, an-
tepondo sempre as vantagens colle-
tivas ás conveniencias individuaes;
9.º prestar a todos os seus con-
terraneos, sem distinção, os servi-
ços pessoaes de que elles careçam
em Lisboa;
I0.º reunir-se com as commissões
| congeneres dos concelhos que for-
mam a comarca e na falta destas
com os delegados dos seus habitan-
tes, para tratar dos assumptos de
interesse commum, e depois com
todos os concelhos do districto, pa-
ra o mesmo fim,
FACTOS E BOATOS
Acta da sessão d’installação da com
muassão executiva dos cidadãos na-
| turaes da Certã e residentes em
Lisboa.
Aos 23 de novembro de IgIo, pe-
las 9!/a da noite, estando presentes
os cidadãos eleitos na reunião de 17
d’aquelle mez, e ainda o cidadão
Henrique Pires de Moura, antigo re:
publicano e membro da commissão
administrativa da Certa, foram aber-
tos os trabalhos pelo cidadão Do
mingos Tasso de Figueiredo, esco-
lhido pelos vogaes da commissão
para presidir aos trabalhos.
Procedendo-se á distribuição dos
cargos da commissão ficou esta as-
sim constituida :
Presidente, Domingos Tasso de
Figueiredo ;
Vice-presidente, Manuel Vicira Nu-
nes;
Secretarios, Manuel Martins Car-
doso, e Francisco Gonçalves;
Thosoureiro, Ignacio da Costa;
Vogaes, dr. Antonio Dias da Sil-
va ie José Martins Alves,
O cidadão presidente, agradecem
do a deferencia da commissão, fez
varias considerações sobre a missão
a realizar.
A commissão, depois de ligeira
troca d’impressões, resolveu:
reunir ordinariamente todas as 4.º
feiras, pelas g horas da noite, na sé-
de do centro de S. Carlos; effectuar,
mensalmente, uma reunião a que
compareça um representante de ca-
da freguesia do concelho da Centã,
para apresentação de quaesquer al-
vitres ou reclamações de reconhe-
cido interesse para o concelho ;
solicitar, por intermedio dos jor-
naes, aos cidadãos que sejam natu-
raes da Certã ou tenham interesses
ligados ao mesmo concelho, a sua
inscripção no registo da commissão ;
enviar aos mesmos cidadãos uma
circular pedindo o seu auxilio mo-
netario para occorter ás despezas
da comissão, sendo a quota mibi-
ma de 100 reis mensacs;
dar conhecimento, por meio da
Imprensa, aos Interessados de que a
commissão os ouvirá e lhes fornece-
rá os esclarecimentos de que care-
cam todas as 4º feiras, das 8!/a ás
9 horas da noute, no Largo de 8.
Carlos, 4, 2º. ;
Deliberou ainda a comissão in-
cumbir o digno. presidente de se in-
formar, pelas vias officiaes, do que
está resolvido acerca do policiamen-
to no districto de Castello Branco, e
ainda de elaborar o programima dos
trabalhos a cargo da commissão sen
do em seguida encerrada a sessão
eram 12 horas da noute. )
a TS DN A A
Em obediencia ás instrucções ‘do
Drectorio, se publica o seguinte:
Aís commissões distritaes e mu-
nicipaes chamamos ‘a attenção para
a organisação das commissões e cen-
tros que pedem o seu reconhecimen-
to. Qualquer impugnação deve ser
dirigida, fundamentada, ao Directo-
rio, dentro de dez dias, datados da
respectiva publicação, findos osquaes
será feito o respectivo reconheci-
mento.
Certã — Centro Republicano dr.
Santos Valente.
Lisboa, 26 de Novembro de rg1o.
Pelo directorio, Malva do Valle.
AG ECA Dm
À casa da nossa redacção acha-se
absolutamente à disposição de to-
dos os nossos assignantes.
PRB IO —
O dia um do corrente foi solem-
nisado com alvorada pelas socieda-
des musicaes Patriota Certaginense
e Recreio Artista que percorreram as
ruas da villa tocando algumas peças
do seu escolhido reportorio,
Pela Camara
Sessão de 7
Sob a presidencia do cidadão Ze
ferino Lucas de Moura com a as-
sistencia dos cidadãos vereadores,
Luiz Domingues da Silva, Henrique
Moura e Floriano de Brito teve lo-
gar a reunião da commissão muni
cipal.
—pPelo vereador Luiz Domingues
da Silva foi comunicado ter, conjun-
ctamente com o cidadão Domingos
“Tasso de Figueiredo, representado
a commissão municipal no cortejo
da bandeira que teve logar.em Lis-
boa no dia um do corrente.
—Foram concedidos dez dias de
licença ‘ao facultativo dr. José Car-
los Elwhardt, sem vencimento,
—Mandou se pagar ao Hospital
de,S. José, a quantia em divida por
doentes ali internados e pertencen-
tes a este: concelho, continuando
com a reclamação anterior.
—Auctorisou-se um concerto no
telhado da Escola: do sexo masculi-
no d’esta villa,
—Passou-se um attestado de po-
breza a Antonio da Graça.
—O vereador Floriano de Brito
informou acerca. da reclamação so-
bre a iluminação publica em Ser-
nache.
Resolveu fornecer . casa para alo-
jamento do futuro destacamento da
Guarda Republicana,
Foi mandado pôr novamente em
praçaso fornecimento de artigos pa-
ra iluminação, carnes, imposto de
peixe e terrado.
Pelo vereador (do pelouro respec:
tivo foi participado a morte do can-
toneiro da camara, Luiz Nunes da
Ponte. f «
= requisição do sub delegado
de saude foi auctorisado o forneci-
mento de formal e vaccina.
—Instalou se no dia 7 do corren-
te a commissão de saude d’este con:
celho, composta dos cidadãos, Ze-
fcrino-Lucas de Moura, servindo de
presidente da commissão municipal e
administrador do concelho, dr.
Gualdim dé Queiroz, sub-delegado
de suude, dr. Mattos e Silva: dr.
Julio Peixoto, e José Diogo Saraiva
Proença, chefe da 3.º secção de
construcção das obras publicas.
À commissão resolveu tratar da sa-
lubridade do concelho,
este
O nosso coilega de redacção’sr.
Cardoso: Guedes, – vae começar as
suas conferencias agricolas, realisan-
do-as nas freguesias ruraes, no lo-
cal e horas que previamente forem
indicadas ao povo. j
e ER
A’ imprensa
Recebemos já a honrosa visita
dos nossos presados collegas da im-
prensa, Covilhã Nova, O Meridio-
nal, Voz da Beira; O Rebate e O
Rebelde, aos quaes agradecemos a
sua gentilesa.
— Tambem fômos obseguiados
com a apreciada visita dos nossos
ilustre collegas da imprensa diaria,
O Mundo. Diario de Noticias e
Primeiro de Janeiro, aos quaes cum-
primentamos, é agradecemos, reco-
nhecidos. –
— —ampige-——.
A commissão municipal adminis-
trativa d’este concelho resolveu pôr
em arrematação o imposto do ter
rado, imposto sobre o peixe, o ‘for-
necimento de carnes verdes aos ta-
lhos. do, concelho, iluminação da
séde do concelho, de Sernache e
Pedrogam.
mete fo] amem
Concerto
No dia 30 de Novembro ultimo,
realisou o sr. 4, Rebel Fernandes,
um concerto de violino, na séde do
Gremio Certaginense, bz, bz@@@ 1 @@@
VOZ“DO: POVO
Com a proficiencia que todos lhe
reconhecem, executou o seguinte
programma:
Recuerdos de Espaiia, Synjonia
n.º 3, Sempre pensando em ti, Var-
soviana, Jota Aragonesa, Polaca
caprichosa, Elarpa Éolca, Elegante,
Ares andaluzes, Amor sem esperan-
ca, Ala… Ala…
Todos os numeros foram com
justiça múito applaudidos, receben-
do o st. Rebel, no final, muitos cum-
primentos.
—Consta-nos que o sr. Rebel deu
tambem, no Casmo Certaginense,
um outro conceito. Sentimos não
poder dar a seu, respeito uma noti-
cia mais desenvolvida, mas não pos-
suimos as respectivas notas.
a RR
Tasso de Figueiredo
Com suas illustres esposa e filha,
encontra se n’esta villa, o sr. almi-
rante Tasso de Figueiredo, um dos
cavalheiros mais prestigiosos d’esta
terra, que por s. ex.” tem a mais
dedicada sympathia,
O nosso illustre patrício antigo e
considerado republicano, conta de-
morar-se n’esta villa algum: tempo,
com o quesinceramente. folgam to-
dos os seus amigos.
No dia 6 do corrente foi o Hos-
pital da Misericordia d’esta villa, vi-
sitado pelo sr: Antonio Gonçalves,
inspector da Companhia de Seguros
Commercio e Industria.
Este cavalheiro, ao retirar-se, dei
xou um importante donativo.
— —S0C00€—————
Catalogo Theatral
Designando titulos, generos, actos,
numero. de personagens (homens e
senhoras) e preços de todo o repor-
torio antigo e moderno até hoje pu-
blicado: comedias, dramas, opere-
tas, monologos, cançonetas, etc.,
etc. Um interessante volume de 40
paginas dedicado aos amadores dra-
maticos. Remette-se pelo correio a
quem enviar uma estampilha de 25
réis á Livraria Bordalo, rua da Vi-
ctoria, 42—Lisbca. Z À
CERTO ADE AD ESSA a
Philarmonica Patriota
No dia 1.º do corrente, foi o 72.º
anno da’ fundação da: Philarmoni-
ca Patriota, d’esta villa. E” para re-
gistar o facto, não só porque os seus
membros merecem toda a nossa
sympathia, como pela circumstancia
ue deve ser raro, d’uma sociedade
“aquelle’ genero ter tão longa exis»
tencia. Fazemos votos para que pro-
siga sem ‘desfallecimentos, cumpri-
mentando- os seus directores admi-
nistrativo e technico.
— Seo —
Pequena correspondencia
Isidoro de Paula Antunes. —
Muito agradecemos os seus cumprimentos,
e já foram cumpridas as suas ordens.
General Sande e Lemos, —Rece-
bemos o vale de correio para pagamento
da assignatura do 1,º semestre. Agradece-
mos. : é
3. d’Almeida Anjinho.-—Recebe-
mos a importancia da sua assignatura, que
agradecemos.
3. 3. Alves. — Muito nos penhoram as
suas boas palavras. I’udo o que nos diz se-
rá tomado na devida consideração.
Marcellino Fernandes, — Muito
obrigado pelo seu postal.
Aos srs. Jose Arnauth, e Alber-
to Carlos Martins. — Agradecemos o
pagamento das suas assignaturas.
Eduardo Campiuo.—Recebemos o
seu postal, que agradecemos.
—12—910.
“ANNUNCIOS
ladeira de nogueira
em pranchas, vende-se grande por-
ção.
» Augusto Rossi — Certã
ODLILITADOR ENGARTADO
RAPAZ
Precisa-se, de 12 a 13 annos, que
saiba ler e escrever, para criado de
pharmacia.
Aguas mineraes
——— do Monte Banzão.
Combatem as dyspepsias — Facilitam
a digestão
Deposito na Certã: — Pharmacia
Z. Lucas.
DR. MARTINS GRILLO
Medico especialista
Doenças e hygiene-da PELLE
SYPRILIS o doenças VENEREAS |
Tratamento das PURGAÇÕES
Tratatamento medico e cirurgico
das doenças; da uretra, prostata e
bexiga.
Consultas diarias das 2 ás 6 ho-
ras da tarde.
RUA DO OURO, 2902-2.º
LISBOA
Augusto Justino – Rossi
CERTA
Trata por preços modicos de to-
dos os negocios judiciaes e cobran-
ça de dividas.
Comarca da Certã
sz 1.º officio I
No dia 18 do proximo dezembro,
pelas 11 horas da manhã, á porta
do tribunal d’este juizo, em virtude
dos autos d’inventario orphanologi-
co por obito de Manuel Jorge e sua
mulher Anna de Jesus, que resi-
diam no logar do Fôjo, freguesia
do Troviscal, desta comarca, são
postos em praça, pa’a serem arre-
matados a quem maiores lanços of-
ferecer acima dos valores que lhes
são designados, os seguintes bens:
:.º—Uma courélla com oliveiras e
matto, no sitio da Lameira Redon-
da, limite do Bonçô, freguesia da
Varzea dos Cavalleiros, alodial,: no
valor de réis 54bozo;
2.º—A terça parte d’um valle
com oliveiras e matto, no sitio do
Govario, do mesmo limite do Bon-
çô, alodial, no valor de 548020 réis;
3,º—Seis oliveiras comsua terra,
no sitio da Corga Cega, limite do
Mosteiro de São Thyago, freguezia”
ca Varzea dos Cavalleiros, alodial,
no valor de I4g410 réis;
4:º—Uma courella com cinco pe-
quenas oliveiras e matto, no sitio do
Barroco do Porco-montez, limite do
Mosteiro de São Thiago, no valor
de 38010 réis, alodial;
5.º—Uma courella com oliveiras,
no sitio do Valle Lonteiro, limite do
Mosteiro de São Thyago, alodial,
no valor de 488$or0 réis;
6.—Uma courella com trez so-
breiros, no sitio do Ribeiro, fregue-
sia do Figueiredo, alodial, no valor
de gBoro réis;
7.º—Uma courella, com oliveiras,
sobreiros e castanheiros do lado de
fora, no sitio da Tapada das Amei-
xoeiras, limite do.Fundêo, freguesia
do Troviscal, no valor de Gogoro
réis; a
8º—A quarta parte d’uma casa
de sobrado, no sitio do Fundo do
Ribeiro do Airado, limite do Mos-
teiro de São Thyago, alodial no va-
lor dê Ogo10 réis;
9.º—Um olival sito no Lagar do
Mosteiro de 8. Thiago, alodial, no
valor de 808010 réis;
10.º—Um olival no: sitio do Ri-
beiro de São Thyago, limite do
Mosteiro d: São Thyago, no valor
de 30$010 réis;
11.º—Um olival, no sitio da Ta-
padinha, ou Chão do Mosteiro Ci
meiro, freguesia da Varzea, alodial,
no valor de 24gor0 réis;
12º—0 dominio directo do foro
annual de 106,1659 de centeio e
3 quartos de galinha. que paga An-
‘ tonio Dias, do Fojo do Trovilcal,
no valor de 758950 réis.
13.º—O> dominio directo do foro
annual de 121,/896 de pão meado,
trigo e centeio. trez quartos d’uma
galinha e7 e 4/a litros de azeite,
que paga Antonio da Eira, do Mos-
teiro de São Thyago, no valor de
115$270 réis.
140 dominio directo do foro
annual de 16,/9jo de centeio e 1
frango, que annualmente paga João
Castanheira, do Carvalhal Cimeiro,
no valor de 133270 réis;
15.º—0O dominio directo do: foro
annual de 20,316 ae pão meado
(trigo e centeio), que annualmente
paga João Manuel, do Fojo da Ser-
ra, no valor de 158410 réis.
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no praso
legal.
Certã, 25 de Novembro de igro.
O ES Brivão:
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A. Silva.
! ANNUNCIO
Pelo juizo commercial da comar-
ca da; Certã e cartorio do: escrivão
do terceiro officio, nosautos de: fal-
lencia requerida contra Dona Roza
Amélia d’Araujo Teixeira Santos,
viuva, de Villa do Rei, desta co-
marca, se hão de arrematar em has-
ta publica, no dia dezoito do cor:
rente mez de dezembro, pelas onze
horas da manhã, á porta do tribu
nal judicial, as fazendas de algodão,
lã e seda, encontradas no: estabele-
cimento commercial da falida e
que não foram vendidas na primcei-
ra praça, com cincoenta por cento
de abatimento dos/valores . constan-
tes do respectivo arrolamento, vol-
tando tambem á praça todos os de-
mais objectos, taes como roupas de
uso, quinquilherias e outros artigos
sem valor e vendidos pelo maior
lanço offerecido.
Ficam citados quasquer credores
incertos que se julguem com direito
áquelles objectos.
Certã, 5 de dezembro de
E cu Eduardo Barata Corrêa e
Silva, escrivão que o escrevi,
Verifiquei :
O Juiz de Direito,
A. Silva.
Comarca da Certã
2 4.º officio 2
‘ Pelo Juizo de: Direito da Comar-
ca da Certã, e cartorio do quarto
officio, escrivão David, correm edi-
tos de quarenta dias a contar da se-
gunda e ultima publicação no «Dia-
rio do Governo», «citando as coher-
deiras Adelaide Amelia Lima Perei-
ra Perfeito, viuva de Antonio Pe-
reira Perfeito e Maria da Encarna-
ção, viuva de Bemjamim Pereira
Perfeito, por si e como fepresentan-
te de suas filhas menores impube.
res Maria da Encarnação e Ilda da
Encarnação, residentes em Lisboa,
em parte incerta, para assistirem a
IgIO..
todos os termos até final do inven
tario orphanologico por óbito de seu
sogro e avô Joaquim Pereira Bara- .
ta, morador que foi, na villa e fre-
– guesia de Pedrogam Pequeno, e em
que é cabeça de casal asua vitva
Maria do Carmo, residente n’aquella
mesma villa.
Certã, 25 de novembro de igro.
O Escrivão,
Adrião Moraes David.
Verifiquei a exactidão :
O Juiz de Direito,
A, Silva.
Tribunal do Commercio
Gomarca da Certa
Dx 1.º Oficio 2
No dia 11 do proximo Dezembro,
pelas 11 horas da manhã, á porta
do tribunal do commercio d’esta
comarca, em virtude dos autos de
execução de sentença que Januario
de Matta Martins, residente em La-
gôa (Algarve), move contra José
Nunes Amaro, da Roda de Santa
Apolonia, «e Manoel Louro, do Valle
da Carreira, freguesia: do “Castello,
dºesta comarca,—é posto Em praça
para ser arrematado. a quem maior
lanço oferecer acima da avaliação,
—um predio de casas, d’altos e bai-
Xos, pateo e terra de semeadura,
videiras e matto, no logar do Valle
da Carreira, alodial, no valor de
1658000 réis.
Nos mesmos autos correm editos
de 10 dias a contar da segunda e
ultima publicação do annuncio, ci-
tando quaesquer credores que se
julguem com direito a deduzir pre-
ferencias á quantia de 2308000 réis
que foi penhorada pelo exequente e
que se acha depositada em poder
de Antonio Jacintho Duarte, da Ro-
da de Santa Apolonia, a apresentá-
la no cartorio, no praso: de to dias,
‘findo que seja o dos editos, poisque
passado aquelle praso o receberá o
exequente.
Pelo presente são, ainda citados
quaesquer credores incerto a dedu-
zirem seus direitos, querendo, no
praso legal.
Certã, 18 de Novembro de igro.
‘O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues..
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
“O A Siva.
Comarca da Certá”:
a 1.º officio 2
Pelo cartorio do escrivão abaixo,
assignado, do Juizo de Direito da
comarca da Certa, nos autos de in-
ventario orphanologico por obito de
Maria Joaquina, que residia no lo:
gar do Carvalhal Fundeiro, fregue-
sia do Troviscal, d’esta comarca,
correm editos de 30 dias, a contar
da 2.ºe ultima publicação do annun-
cio, citando o interessado Manoel
Dias, solteiro, maior, ausente no
Brazil, para assistir a todos os ter-
mos, até final, dos mesmos autos.
d’inventario; e citando ainda o cre-
dor José Baptista, de Cardigos, co-
marca de Mação, para: deduzir os
seus direitos no mesmo inventario, ‘
querendo.
Certã, 21 de novembro de 1910
O Escrivão, )
Antonio Augusto Rodrigues.
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A, Silva,va,@@@ 1 @@@
‘ á lapis antimigraine; pós insecticida e massas phosphatada con-
r
co VOZIDOGENVO. | |
papai ego
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