Eco da Beira nº11 29-05-1910

* SECRETARIO
Condições d’assignatura
Reino — Anno, Tib400; semestre, 700. Brazil — Anno, 23500,
moeda furte. Africa— Anno, 2000. Paizes da União Postal —
Anno, z9b200. Fóra da Sertã aceresce o porte da cobrança. Nu- | PROPRIETARIOS
mero avulso, 30 réis. Correspondencia respeitante á administração,
dirigida ao administrador.
leem razão
Dirigem-se-nos alguns [dos nossos assignantes
do concelho, mas residentes
em Lisboa, pedindo-nos instantemente
para que nos occupemos, a exemplo do
que temos feito com a estrada da Madeirã,
da do Fratel.
Da extensa carta que temos presente,
e que não podemos publicar na integra
por absoluta falta de espaço, vamos fazer
um brevistimo resumo; não porque
não esteja bem e correctamente escripta,
nem por menos consideração para
com os dignos signatarios que a firmam,
pois são todos nossos amigos, mas pela
razão apontada—a falta de espaço.
Dizem elles:
«O seu valente e bem redigido Eco
da Beira é que nos póde prestar esse
grande serviço (aludem à estrada referida);
c não sabémos se, depois de uma
campanha, sustentada com a valentia e
a orientação que V. sabe dar-lhe, merecia
que lhe offerecessemos uma penna
de oiro, ou uma penna de ferro, Merecia,
realmente, e sem favor.»
Mas vamos em resumo dizer aos nossos
leitores o que é que querem os nossos
dedicados amigos e assignantes de
Proença. Dizem na sua bem elaborada
carta; que muito necessario se torna que
o Eco da Beira insista tenazmente para
ue ‘se faça a estrada real do Fratel aos
afora: Porque, escrevem elles, havendo
estrada de Payalvo a Castello Branco,
ede Abrantes a Castello Branco, o que é
certo é que os povos de Proença-a-Nova,
Galisteus, Caniçãaes, S. Pedro do Esteval,
Varzea dos Cavalleiros, Sobreira
“Formosa, emfim, varias óutras povoações
que podiamos citar, teem que ir
no caminho de ferro de Abrantes ou a
Payalvo, D’estaterra a Proeriça vão 78
kiiometros, e de Abrantes, 60 kilome
tros. Logo, se se fizesse a estrada do-
Fratel; Jriam os povos de Proença e
contorn 08″ pelo Fratel, pois teriam de
estrada apenas 15 ou í6 kilometros. Dizem
mais os nossos amigos na sua carta,
que havendo uma grande colonia de
individuos d’aguelles sitios em Lisboa,
empregados no commercio, muitas mais
vezes iriam visitar as suas terras, do
que, além d’outras vantagens que é inutil
ennumerar, muitos benefícios resultariam
para o commercio local. E por
fim concluem: E :
«Muito seria para apreciar, sr. director
do Eco da Beira, se a camara de
Proença nos apoiasse a nós e ao seu
sympathico jornal n’este tão justo emprehendimento.
Com a delegação parlamentar
não contamos para nada, nunca
contámos, e agora menos do que nunca.
Se não fôr V.cora a sua conhecida energia
e entranhado am9r ao torrão natal,
escusamos de contar com mais ninguem.
Não nos. abandone, pois, sr. redactor,
e fique certo que a sua penna de Juctador
energicoha dé- encontrar apoio em
toda a grande colonia que reside em
Lisboa ena maioria do povo certaginense.
» É
Nenhuma: duvida se nosofferece em
pormos a nossa penha do serviço das
justissimas aspirações “dos nossos bons
amigos €e assignantes. É
Para isso mesmp é que se creou o
CARDOSO GUEDES
| Rua
Eco da Beira, como nma imperiosissima
necessidade que não vem de hoje,
mas de ha muito. E a proposito cabe
aqui repetir a nossa profissão de fé politica,
uma verdadeira declaração de
principios.
Este semanario fundou-se, não por
aidade pessoal, mas mui principalmente
e exclusivamente para defender os
interesses moraes e materiaes, Os necessarios
melhoramentos a que teem direito
o povo do concelho da Sertã, como
contribuinte, que tão esquecido tem
andado pelos partidos -da rotação. E’
republicano, porque são essas convicções
que oseu redactor principal mantem
ha largos annos, convicto de que só
essa honesta fórma de governo, racional
e em harmonia com a: dignidade
humana, poderá fazer resurgir o velho
Portugal, do secular marasmo em que
tem jazido, despertando-c para a vida
moderna do progresso e da civilisação,
caminhando à par das nações mais
adiantadas e florescentes da Europa e
da America.
Não fazemos, portanto, politica facciosa
nem de corrilho. Apreciaremos homens
das facções locaes, pelos meritos
e pelos seus serviços á causa publica,
sem nos preoccuparmos para nada com
as colleries em que estejam arregimentados.
Seremos opportunistas nos nossos
processos políticos, e radical a valer
quando a necessidade imperiosa impulsionar
o partido a que nos orgulhamos
de pertencer, para um movimento de
acção.
Já tivemos occasião dé expôr esta
mesma ordem de idéas. Não é muito
que de novo as affirmemos. Fique assente,
pois, que a nossa missão, politicamente
falando, é pugnar intemeramente
pela Liberdade, pela instrucção
do Povo e pela implantação do regimen
democratico, Socialmente falando,
a nossa missão é reivindicar, tanto quanto
nos for possivel, do Estado, todos os
melhoramentos a que indiscutivelmente
temos direito; todos, desde o mais pequeno
até ao maior. Contem, pois, comnosco
em absoluto; mas preciso é tambem
que nos auxiliem. Ficamos assim
entendidos.
D. Maria da Gloria
Acha-se bastante doente, de cama,
exha dias, a sr.” D. Maria da Gloria,
tremosa mão do illustre administrador
d’este jornal, o sr. Carlos
Ferreira David, dignissimo notário
da comarca, e dos proprietarios do
mesmo, os srs. Abilio e Antonio David,
O sr. Carlos David, como bom filho
que é, assim que sua mãe cahiu doente,
e conhecendo a gravidade da situação,
mandou logo chamar um medico;
cremos que o sr. dr. Gualdim, que
andou pressurosoj prestando os primeiros
soccorros.
Vae, segundo as ultimas informações
recebidas, um pouco melhor,a
excellente senhora, embora não de todo
livre de perigo.
Fazemos votos sinceros pelo prompto
restabelecimento da enferma.
Direcior -ABILIO DAVID
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
do Valle-SERTA
ABILIO DAVID E ANTO NIO FERREIRA DAVID |
Explicações precisas
Vamos resumir o essencial do que
temos dito nos artigos que, sob a rubrica
que epigrápha estas linhas, temos
escripto nos numeros q e 10 d’este
jornal, e que directa e immediatamente
interessa à empreza e aos ássignantes.
Dissémos que póde haver, e haverá,
com efeito, uma tal ou qual irregularidade
na sahida do Eco da Beira, emquanto
se não assentar definitivamente
nos cargos respectivos, e nas modificações
a fazer, até no proprio formato
do jornal, que é pequeno demais
para as exigencias e abundancia de
original que sempre tem. Ainda se
não publicou um unico em que não tivessem
de ficar de fóra duas, tres e
atê quatro columnas de composição.
Levrada que seja a escriptura de sociedade,
entre o director d’este jornel
e seu irmão, ou para a lavrar, irá o
director do Eco ds Belra à Sertã,
normalisará definitivamente a situação.
Entretanto, os leitores nada perderão,
porque terão as devidas compeusações.
Fiquem entendendo. Isto
não é jornal d’aventureiros.
Como já explicâmos no numero 10
da nossa folha, entre varios contratempos
que nos surgiram pela prôa, tambem
nos appareceram umas dezenas
de cavalheiros que foram lendo o jornal
emquanto lhes apeteceu. Logo que
lhes foi remettido o recibo d’assigaatura
devolveram, sem dizer agua-vae.
Ora a administração d’esta folha tinha
sido muito clara e explicita no expediente
que publicou tres ou góatro numeros
seguidos. Ahi se dizia que as
pessoas, ás guaes fosse remettido o
jornal e o não, quizessem assignar,
sem dispendio de um real sequer, nem
mesmo o gasto d’uma simples ciata de
papel, bastava pôrem na mesma cinta
a nota de denolvido à redação, para
nos livrarem de incommodos, e sobre
tudo de despezas estupidas e inuteis.
Saberiamos assin, quando muito em
seis semanas, com quantos assignantes
podiamos contar, pelos menos no
continente,
» Mais ainda: houve, segundo parece,
em tempo, para ahi uma qualquer publicação
cujo titulo e pessoal desconhecemos
por completo. Parece que
essa gente não foi d’uma seriedade e
correcção muito: para elogiar, pois,
tambem ao que nos consta, deglutiu
integralmente a importancia de seis
mezes de assignatura, sem sequer se
dignar apparecer, ou sé apparecer, ou
reappareceu, foi um tão limitado numero
de vezes, que os assignantes fi- |
caram zangados. Naturalmente. Houve,
por isso, algups nossos assignantes,
que se não permittem pagar senão no
fim do semestre.
Tenham paciência, mas+ não podemos
fazer-lhes isso, visto que não temos
aqui o oiro, a prata e as notas do
Banco de França, que é, como outro
dia dissémos, o primeiro banco do
mando. Nada temos com as asneiras
que outros fizeram. Elles, são elles;
nós, somos ‘ mos. Portanto, repetiremos
o que dissémos no numero passado:
«Ãos que: receberam e não pegaram,
|Jberdade de lhes
CARLOS DAVID
ADMINISTRADOR
Publicações
No corpo do jornal, cada linha 100 réis. Annuncios, cada linhs
4o réis. Repetições, zo réis cada linha. Annuncios permanente,
|| preço convencional. Os senhores assignantes teem o abatimento de
‘ 20 por cento. Os originaes recebidos não se devolvem.
Composição e impre—s Tsraãveossa das Mercês, 59 — Lisboa
io
vamos avisar particularmente para satisfazerem,
pelo menos os numeros
recebidos; e depois, se não quizerem,
passem por lá muito bem o calor.
Aos que entendem que só hão de
pagar ao fim do semestre, tomamos a
mandar .o recibo
d’uma colecção dos numeros recebidos,
até dez, por exemplo.
Aos que pregarem calote, depois do
aviso particular, sabemos muito bem
o que nos cumpre fazer, pois temos
aqui os «recibos com as notas do correlo.
Aquelles drs nossos presados assignantes
a quem faltem alguns numeros
que não tenham recebido, por falta
da administração ou do correio, pedimos
que os requisitem à administração
do Eco da Beira, pois não queremos
prejudicar ninguem.»
Finalmente, terminaremos dizendo
que a partir do 2.º semestre, o nosso
jornal apparecerá consideravelmente
melhorado: augmentará de formato,
terá algumas columuas de composição
em typo menor do que o actual, baixará
um pouco o preço da assignatura,
e passará a vender-se avulso, ao
preço de 20 réis, em diversos locaes
que já temos em vista, o que nos deve
dar um resultado rasoavel. Logo
que ligquidemos os setenta e tantos assignantes
que contamos em Africa e
vs cincoenta e tantos que temos no
Brazil, mandaremos impcimir as cintas,
poupando assim tempo e trabalho
à administração. Por ultimo, estabeleceremos
com o correio o contracto
d’avença. Por ora isto. O resto virá
depois.
Em seguida a este numero vamos
proceder ao resto da cobrança, bem
como às cobrauças a que acima alludimos,
pois para o regular andamento
do jornal, nos não é facil esperar mais
tempo. Chega mesmo a ser escandaloso
que, ja com onze numeros narua,
não esteja feita completamente a cobrança
d’um semanario.
De resto, se ha quem seja tão desconhecedor
da engrenagem intima do
jornalismo, que pense que os onze numeros
do Ico da Beira estão postos
na rua com alguma meia duzia de dezenas
de mil réis, enganam-se redondamente.
Podemos provar com, a escripta
e os documentos correspondentes,
que incluindo todas as despezas:
composição, impressão, papel, sellos,
renda de casas, ordenado ao secretamo,
etc., ete., nos estão esses. onze
numeros em cerca de trezentos mil
réis. E’-nos facil provar isto quando
quizermos.
O o omni – dee
Aniversario
Passa no proximo dia 4 de junho, o
anniversario natalicio da menina Isaura
Maximiliana David, filha do. director
d’este jornal.
Completa a menina Isaura 14 bem
empregadas primaveras. Damos-lhe os
nossos parabens, desejando-lhe um bello
e largo futuro.
— emp
amara Municipa
Não: sé realisou no dia 21 a sessão
camararia por falta de numero, devido
a afazeres dos senhores vereadores.
ECO DA BEIRA |
CARTA DE LISBOA
Estava eu a perros para atranjár assumpto
que-sérvisse. para encher alguns
uartos de papel, e já mesmo chegava a
perder de todo a esperançdae tal con
seguir, porque comquanto até aqui tenha
havido assumpto em barda, actualmente
escasseia. bastante; o cometa já passou
de moda, já se não dão por sua causa;
de madrugada, aristocraticos rendez vous
na alameda de S. Pedro de Alcantara;
já-ninguemtemmedo-que-a-cauda: do
admirador da bregeira Venus, nos faça
bichinha-gata; o escandalo do Credito
Predial já é bem conhecido de todos; de
modo que um chronista de fraco intellecto
vê-se seriamente atrapalhado para
escrever qualquer cousa, mas oh! deuses
olympicos, eis que quando menos o
esperava me surge na minha frente, qual
fada salvadora, uma entidade das mais
prestantes, que sem grande esforço me
dá assumpto não só para fazer a corres:
pondencia d’esta semana, como ainda
com effeitos therapeuticos e dos mais
energicos, para desopilar o figado.
Mas se por um motivo fiquei alegre,
por causa do figado e do assumpto, por
outro motivo fiquei bastante contristado
por yêr que com a força e vontade com
que a tal philarmonica vem, d’aqui a
pônco não existe sobre esta pequena panella
de terra que se chama Portugal,
nem uma amostra sequer de algum cidadão
que professe ideias liberaes.
Não sei se já comprehenderam que
estou fallando d’essa coisa que para ahi
nos appareceu para as bandas da travessa
do Cardal, a S. José, é que dá
pelo nome de Liga de Defeza: Monarchica.
“ Esta liga, sem fechos, propõe-se, nada
mais nada menos, do que salvar as instituições
monarchicas. Os remedios que
a mesma preclara liga receita para essa
cura radicalsão na sumula os seguintes:
Pedir ao rei que não conceda addiamentos
ou dissóluções das cortes, sem que
primeiro tenham sido applicadas as penalidades
regimentaes. .
Isto é, os deputados da opposição expulsos
á bayoneta.
Que os empregados publicos não possam
tomar parte em reuniões contrarias
á monarchia, e só possam lêr o jornal
do padre Mattos.
Uma syndicancia aos actos do dr. Miguel
Bombarda, e pedir para que o sr.
Marinha de Campos não possa continuar
a falar ou escrever contra as instituições
que felizmente nos regem.
Castigos rigorosos (a fogueira) para O
advogado Carlos Babo e. direcção do
centro Antônio José d’Almeida, por ata:
carem o regimenm: :
Que se empecça que os passageiros dos
comboios do Álemtejo soltem gritos
subversivos e terminaram o seu arrasoado
approvando para socios de merito o
sr. dr, Correia Leal, que mais jornaes
tem querellado, e o reverendo padre
Mattos.
Queriam melhor e mais desopilante
assumpto? E” porque são dificeis de contentar.
E agora’a monarchia que durma descansada,
porque com uns defensores
d’estes, o maior perigo que a ameaça é
ir fazer uma viajata, montada nos monarchicos
costados de tão conspicuos e
leaes vassalos: ;
Emquanto: aos republicanos e mais
amigos da liberdade que fujam, que
aquella liga é peor do que o cometa. E
nó fim de contas, talvez seja inoffensivo
como este.
—Sobre boatos politicos ninguem se
entende. Uns dizem que o sr. Beirão não
irá ao parlamento, porque o ministerio
cahirá. Outros dizem que a dissolução
vem a nove.
Carlos Amado.
se
Abel Botelho
us muitos affazeres–disseram varios
jornaes.
pren Poreugue:
Não ha duvida que foi esse o motivo
unico. Mas como alguas individuos,
mal intencionados, quizeram ver na
sahida do notavel homem de lettras
qualquer coisa de anormal no seio
d’aquella illustre collectividade, nós
podemos asseverar, visto queo director
do Eco da Beira é o primeiro secretario
da assembleia geral da Associação
da Imprensa, que sómente o
motivo apontado forçou o grande escriptor,
por ora, a abandonar os trabalhos
da direcção. Fique isto entendido
d’uma vez por todas, e os novelleiros:
de má-morte que vão ahi algures…
a Cacilhas, por exemplo. Ou,
se o proferem, a Cambrone, que é mais
cheiroso. )
Que taes estão os sujeitos, não querem
la ver? EL
Continuamos a pedir para que a estação
telegrapho-postal d’esta villa seja
passada a serviço completo.A despeito
da boa vontade do seu chefe, ella não
póde, de fôrma alguma, satisfazer ás
necessidades, sempré crescentes, do
serviço d’esta importante terra.
Por uma misera economia, força-se
o povo sertaginense a não poder servir-
se da estação postal, senão até ás 5
horas da tarde. !
A este assumpto voltaremos ems
quanto não formos attendidos.
DS
A camara mandou collocar na Praça
do Commercio uns bancos novos, fazendo
remover os antigos para o jardim
do Adro. . :
Aproveitamos o ensejo para pedir
que o velho e feio buxo, que por lá
existe, e serve de tapa-miserias a muita
cousa… séja cortado -a bém da decencia
e da moralidade.
Aqui fica o pedido. Será attendido?
aigu Eimii
A quem competir
Continua o pessimo e immundo costume
de atirar com as immundicies da
janella á/rua; quem estas linhas escreve
esteve prestes a tomar um baptismo
de agua fetida, um dia d’estes, na rua do
Valle. Pedimos energicas providencias
contra este uso e abuso.
O que faz a camara e a auctoridade
administrativa? Porque se não cumpre
o codigo de posturas?
“Venha policia para fazer cumprir o
codigo, e quando ella asylar nas tabernas
castiguem-nos, porque isto assim
está peor do que’ qualquer aldeia
sertaneja,
Depois digam – que somos más linguas.
DR A
Ao sub-delegado de saude
Approxima-se o verão e com elle o
desenvolvimento de fermentações nocivasà
saude; está na alçada de sua
excellencia o impôr-se, para que se
acabe de vez com a permanencia dos
suinos nas lojas, porque é prejudicialissimo
à saude como sua excellencia
muito bem sabe é improprio de uma
terra civilisada.
Somos de opinião que se devem banir
os suinos das casas de habitação.
Bem bastam já os fócos de infecção
que se não podem evitar.
Esperamos dever quaesquer providencias
energicas n’este sentido ao sr.
sub=delegado.
DR. MARTINS GRILLO
“Medico especialista
; Doenças e hyglene
MLS OA
ENEREAS E
Tratamento
urethra, prostata e bexiga. ca a
“» Consultas diarias das > às 6 horas da tarde. –
Rua do Ouro, 298, 2.º
, LISBOA
Corpus Christi
Realisou-se na villa, no dia 26, esta
procissão. Antes, houve missa a instrumental,
;
A’s duas festividades assistiu a philarmonica”
Patriota” Certaginense, que” estreou
os novos fardamentos, feitos por
subscripção entre os habitantes da Sertã.
; a E
Serviço de consultas
A todos os nossos presados assignantes
estabelece este jornal um servico
gratuito de consultas agricolas, bastando
tão sómente endereçar a pergunta ao
secretario,o qual segundo a urgencia ou
responderá directamente ou por intermedio
do jornal. neo
Carios Silva
“Passou em 27 do corrente mez, o 10.º
anniversario do fallecimento d’este conspicuo
cidadão e habil professor calligrapho.
Sem: exaggero foi na sua classe
um dos profissiônaes mais abalisados do
seu tempo, sendo ainda os seus trabalhos
n’aquella especialidade, e contando
dezenas de edições, os melhores que se
conhecem, estando approvados superiormente,
e adoptados em quasi todos os
estabelecimentos de ensino no nossa
aiz.
Dentre os trabalhos d’este distíncto e
saudoso professor, mencionaremos o seu
O Manuscripto, (excellente methodo de
leitura manuscripta), o melhor que ha
n’aguelle genero; as: Pautas caltigraphicas;
Os preceitos de civilidade, O Paleographo;
ete. j
E
Realisou-se no dia 17, o baptisado
de uma fililhinha do nosso bom amigo
Francisco Pires de Moura; a neophyta
recebeu o nome de Lygia, paraninphando
o sr. Sebastião Farinha e
ex.v sr; D, Julia de Moura, tios da
neophyta.
ema pei m
Em audiencia geral responderam
Antonio Ribeiro e Manuel Ribeiro,
accusados de diversos roubos é arrombamento,
tendo o primeiro sido condemnado
em três annos de prisão cellular,
e o segundo em dois annos.
Seguiram paraa Penitenciaria Central
de Lisboa, escoltados pela força
de infanteria que aqui se acha, e acompanhados
pelo official de deligencias do
primeiro officio, o sr. Jacintho Valente.
Es a
De quem competir chamamos a attencção
para o facto de uns ridiculos
pedaços de cartão, dependurados ahi
pelas portas das tabernas, annunciando
o summo da uva. E
Em tempos, foi prohibida essa exhibição,
e bem assim a de ramos; bom
será não deixar esquecer essa prohibição.
E pedimos mais que não se permitta,
como tivemos ccasião de ver, que
em Sernache, ou noutro, qualquer
ponto, se tenha, como réclamo ao tasco,
bandeiras com as córes nacionaes.
: Haja um pouco mais de civismo e esnto
tas PURCAÇEÓS |:
crupulo pela dignidade do symbolo da
patria.
Aos aeomsp réga
Pedem-nos’ para chamar-mos a attenção
contra a devastação que os re=
| banhos de cabras fazem no Couto, e
pelas diversas propriedades, pois só as»
sim se explica que individuos sem propriedades:
tenham quatro, cinco é dez
cabras, o que não custa muito caro,
pois que os mais é que as sustentam.
. Esperamos ver tomar as provideacias
que o caso requer.
mepa- t— —a—— —
Partiram para Lisboa, no dia 19, 0’sr.
Celestino Pires Mendes; no dia 20, O sr.
Antonio Malquete e para’o Valle de Santarem
o reverendo Antonio dos Santos
e: Silva – ê
emana ani
Desejavamos saber porque motivo se
permitte que os gallinaceos vagueiam por
diversas ruas cá da villa.
Acaso estarão ellas convertidas em
curral ou aviario do concelho?
—— —e modimot— e»
A respeito de candieiros?
Uns não accendem, outros não teem
lampeões, a outros o deposito bebe-lhes
o petroleo. ; E
Não será possivel que o sr. vereador
do pelouro competente olhe para isto
com attenção? Ahi fica, pela decima vez,
o pedido; e vamos passar a fazel-o em
todos os numeros, até que providenciaa
sejam dadas.
Continua o pejamento do largo do
Chafariz e do largo de Sertorio,;
Não ha carripana nenhuma que ali não
faça estagio. . a
A’ auctoridade competente pedimos
providencias; e egualmente pedimos que
não consinta que o largo de S. Sebastião
seja recolha de carriolas. a
Continuamos a vêr menores e mulheres
a guiarem carros, carroças, etc. etc.
Quando acabará isto?
Sd
Agradecimento e missa
– Luiz Augusto Cardoso Guedes e seus
irmãos agradecem por esta fórma, emquanto
o não fazem pessoalmente, a todas
as pessoas que se dignaram acompanhar
sua-fallecida mãe á sua ultima
morada, e participam que no’ proximo
dia 1 de junho, pelas ro horas da ma- |
nhã, na egreja parochial-d’esta villa, terá
logar uma missa suffragando a sua
alma, s E
j e
Ao «Times» da Vacariça
Desejavamos que nos informasse ácerca
do mano «Povo da Certã», que só
appareceu até ao n.º 6, apesar de ter recebido
o semestre por inteiro. E
Quem deve ir, pois, para a gaiola dos
cães? e o
Deposito doros
Antonio Damas d’Oliveira
(DA SERTÃ)
Fornecedor das principaes casas
deste bairro, e sempre por preços
muito limitados. * :
Rna-Gomes: Freire, 150-A e 450-B
(ão Bairro Camões)
LISBOA
ad
ECO DA BEIRA
Para
E (Coisas varias)
Ao meu presado amigo e ilustrado jornalista
Abilio David
O Marechal .Saldanha sahira victo-
.rioso e lográra com exito realisar o seu
pronunciamento casernal, a que emphaticamente
se convencionou chamar
o movimento regenerador de 1851. A
“rainha D. Maria Tl, aquella adoravel
mulher de azul e branco, que passeára
de carruagem sobre o sangue dos portuguezes,
fuzilados no Rocio; em 13 de
março de 1838, chamou, como era natural,
o duque de Saldanha para constituir
ministerio.
D’entre as personagens que mais se
salientaram n’essa constituição ministerial
foi a do manhoso e cynico Rodrigo
da Fonseca Magalhães. As outras
eram figuras decorativas.
Pela primeira vez era ministro das
obras publicas Antonio Maria Fontes
Pereira de Mello, esse homem sinistro
que ao lado do marechal desembainhára
a espada contra os revolucionarios
patuleias, na sangrenta batalha de Torres
Vedras, onde foi morto o heroico
Mousinho de Albuquerque.
A rainha D, Maria II fallecia no anno
de 1852: A regencia na menoridade
de D. Pedro V, foi confiada a D. Fernando.
O ministerio continuou o mesmo.
Em 1855 foi proclamado o novo
rei. ;
São d’essa epoca alguns casos que
colleccionâmos e vamos narrar aos nossos
leitores.
*
* *
O Marechal e o Roussado.—
Estava em ensaios no theatro do Gymnasio
uma revista do anno de 1855—
sob o titulo Fossilismo e Progresso.
Era seu auctor Manuel Roussado,
escriptor assás: espirituoso. A revista
era uma graciosa charge aos principaes
* successos occorridos em 1855.
Alguem informou o marechal Saldanha
de que figurava na peça com allu-
‘sões sarcasticas. Ficou Saldanha altamente
apprehensivo, mandando chamar
o collega ministro do reino, que
era Rodrigo da Fonseca, a quem &xpoz
o facto, e quanto o desgostava ser
exhibido em caricaturnao palco. Rodrigo
da Fonseca ouviu-o pachorrenta-
* mente, sorvendo a indispensavel pita-
“da, de simonte, objectando em seguida:
>» Deixe estar, marechal, esteja descangado
que tudo se remedeia,
“No dia seguinte convidava o auctor
dá revista a comparecer no ministerio
glo reino, a quem dizia pouco mais oh
menos isto:
–O sr. Roussado tem uma revista
do :’pmo em ensaios no theatro do
Gymnésioe,m que uma das figuras
é o nosso glorioso marechal Saldanha.
Elle está bastante incommodado com
isso. Peço lhe, portanto, a fineza de a
substituir. Olhe, sr. Roussado, toda a
carga que arrumava para cima do marechal
ponha-a. para mim, que não me
incommodo absolutamente nada com
isso. s
E despediu amavelmente Roussado,
que ficára deveras admirado com o que
ouvira. à ;
Roussado cumpriu o desejo do mimistro
por completo. a
maQUue differença entre estes homens e
“as estadistas de pechisbegue da actualidade.
Se hoje alguem ousasse troçar
do imponderavel sr. Beirão, o menos
que lhe podia acontecer era uma jornada
forçada a Timor. É
M
x” x
– Rodrigo da Fonseca e o pretendente.
-Por mais de uma vez o
ministro era apoquentado por um pretendente
infeliz, dos muitos que enxaisto
a regeneração
meiam as arcadas do Terreiro do
Paço. O ministro dizia-lhe sempre que
tinha em conta aq sua pretenção.
Certo dia o nosso homemzinho, já
descoroçoado, quando lobrigou o ministro,
seguiu no encalço d’elle e entrou
no respectivo gabinete.
A resposta do Rodrigo da Fonseca |
foi invariavelmente a mesma. Seriamente
quisilado o pretendente quando
ia a retirar-se fez um gesto a que os
francezes chamam gied de nez, e nós
dizem—o dsiz:er adeus com a mão fechada!
Mas o diabo é que esse gesto tinha
sido reproduzido n’um espelho e o ministro
tinha-o observado.
Este, sem perder a linha, agita a
campainha, apparece-o continuo e dizlhe:
-—Chame esse individuo que d’agui
sahiu neste instante.
Apparece o pretendente deveras atrapalhado,
desconhecendo o que o ministro
lhe queria. Este observa-lhe,
sorrindo:
—Considere-se despachado para o
emprego que requer. Mas olhe, não
diga lá por fóra quem foi o seu empenho!
»
* *
O Marechal e o Hermenegildo
Correia. —Discutia-se na camara dos
pares o desapparecimento do notavel
livro de cavallaria Tirante del branco,
da bibliotheca nacioúal do Porto, mais
tarde vendido no espolio do marquez
de Salamanca, em Madrid! A sessão
estava agitadissima,.
N’uma das gálerios publicas estava
Hermenegildo Correia, o revolucionario
do pão barato e o redactor do Ganha
pão dos meus filhos.
O marechal Saldanha era o presidente
do conselho, e estava sendo violentamente
invectivado por um procere
da opposição.
—Sr. ministro, é um acto digno das
mais acerbas censuras o descaminho de
essa verdadeira preciosidade. O procedimento
de y. ex.* é inqualific-vel, o
seu nome fica altamente prejud sado e
vinculado à historial O sen passado
glorioso fica empanado…
E por aqui fóra, n’uma objurgatoria
terrivel. É é
Ora devemos accrescentar que o marechal
que era innegavelmente um bom
cabo de guerra, como orador deixava
muito a desejar, equiparava-se n’esse
ponto ao grande historiador Alexandre
Herculano, e ao fogoso pamphletario
do Espectro, Rodrigues Sampaio, Outro
tanto succedia a José Estevão, que
era um grande orador mas um. jornalista
mediocre!
E” n’esta altura que Hermenegildo
Correia julga intervir, salvando o ma-
“rechal d’aquella situação enrascada e
critica.
Levanta se impetuoso sobre o banco
exclamando com voz de stentor:
—Quem é que se atreve aqui a menosprezar
o vulto glorioso do duque de
Saldanha? Quem são esses degenerados
patriotas que pretendem ferir no
intimo o-denodado caudilho da causa
da liberdade?! E
Pode calcular-se o efeito que tal
apostrophe produziu. O charivari foi
medonho e o presidente fechou immediatamente
a sessão.
Ioformado o marechal de quem fora
aquelle inesperado salvador, mandou-o
chamar ao seu palacio no dia seguinte.
* Comparecendo allio Hermenengildo
Correia, o marechal disse-lhe aflavelmente:
—O senhor salvou-me hontem: de
uma situação infernal. Estava deveras
atrapalhado. Agradeço-lhe o bom serviço
que me prestou. Desejo de algum
modo ser-lhe agradavel. Diga-me, portania;
se pretende algum logar publico?
O nosso heroe expoz-lhe nitidamente
qual o seu viver e as dilficuldades
pecuniárias com que luctava. Quviu-o
o marechal .com toda a attenção, e de
ahi a dias estava o Hermenegildo Correia
nomeado para um qualquer logar
da alfandega de Lisboa.
E aqui está como de um simples
bamburrio do acaso conseguiu elle alcançar
posição que jámais obteria.
Hermenegildo Correia era um homem
inteélligentee estudioso. Ainda o
conhecemos ha cerca de 30 annos.
E por hoje quedamo-nos por aqui,
pedindo ao leitor que desculpe a mas=
sada.
Lisboa, 20 de maio de 1910.
Paulo da Fonseca.
mg caem
A’ auctoridade competente pedimos
providencias contra uns grandiosos telheiros
que por ahi apparecem pelas
portas e que além de pouco artísticos
difficnltam a passagem pelos passeios;
e por esse motivo aqui deixamos a
nossa reclamação, que esperamos ver
| attendida.
sa cuesgpat clico
Deixa muito a desejar o asseio da
villa e isto ainda accrescido com o bello
systema de ter os suinos junto das casas
de habitação, exhalando um aroma
muito pouco agradavel. Quem póde
providenciar para isto acabar? f
Não póde nem deve continuar este
estado de cousas; é necessario cuidar
a sério de melhoramentos da villa,
tanto sob o ponto de vista da hygiene,
como sob o ponto de vista da esthetica;
por isso ficamos à espera de ver providenciar.
A este proposito vamos.citar um caso
que podemos garantir ser authentico,
reservando tão sómente o nome da
pessoa. g
Serve este para demonstrar a: falta
que faz a luz, e o que occasiona a promiscua
co-habitação de suínos com
entes humanos: :
Uma noute, em que a lua devia ter
mostrado o seu pallido disco, cá aos
mortaes do burgo, mas que não mos-|
trou, e que as lamparinas se não accenderam,
seguia um nosso amigo rua do
Valle abaixo, estugando o passo um
pouco, por causa da chuva. Da parte
de dentro de um cancello viu um vulto
e, como homem delicado, deu as boas
noutes, a que respondeu um grunhido
suinesco; ora O nosso amigo encavacóu
como se diz em linguagem vulgar, €
contou-nos isto, mostrando .que além
dos inconvenientes já apontados para
a saude publica, havia o de em noutes
em que as lamparinas offuscantes se
accendam, se deve confundir um suino
com uma pessoa, ou vice-versa.
Para evitar estes enganos e outros
prejuizos, pedimos energicas providen-
ClaS asi; à Sa
Primeiro, para que as lamparinas se.
accendam sempre que não haja lua,
embora ella devesse mostrar-se e fizesse
gazeta, porque nós, pobres mortaes,
não temos culpa das leviandades da
lua; e em segundo logar, para se acabar
com a pratica dos suinos a viverem
como que em familia, com os seus do-
AO
1.º publicação
Pelo. Juizo de Direito da comarca-da
Certã e cartorio do segundo officio-no |
inventario orphanologico de D. Innos
cencia Rosa da Silva, de Sernache-do
Bom Jardim, d’esta comarca, em que é
inventariante Verissimo da Silva, correm
editos de trinta dias, a contar da
segunda e ultima publicação do respectivo
annuncio no Diario do Governo,
citando o interessado Carlos Verissimo!
da Silva, ausente-em parte incerta nos:
Estados-Unidos da Republica do Bra:
zil, sem prejuizo do andamento do in:
ventario.
[PRAÇA
Para deduzirem os seus direitos, corre
egual prazo de trinta dias, citando os
crédores no mesmo inventario: Diog- da
Silva & Companhia, Alfredo Nunes de
Carvalho, Joaquim Pires Mendes, Alves
Vieira & Commandita, José Carlos
Pimentel, Paes & Ferreira, Oliveira
Soares—Successores, Joaquim Godinho
da Silva, David Lopes, M. Reis & Tavares,
todos da cidade de Lisboa, Pereira
& Bacellar, da cidade do Porto e
José Mendes Veiga, da cidade da Covilhã.
; “ é
Certã, 20 de raio de rg1o.
O Escrivão,
Francisco Pires de Moura.
Verifiquei— ,O Juiz de Direito—
CA, Silva.
ANNUNCIO.
7.º publicação
Pelo presente, faz-se publico que no
dia doze do proximo mez de junho, pelas
onze horas da manhã se ha de proceder
á arrematação em hasta publica, pelo
maior preço offerecido, acima do valor
da avaliação, constante do respectivo arrolamento,
de, todos os bens moveis,
generos e semoventes,* pertencentes à
massa fallida de D. Rosa Amelia d’Araujo
“Teixeira Santôs, viuva, de Villa de
Rei, d’esta comarca; e que por deliberação
do Tribunal do Commércio, a
mesma arrematação ha de ter logar na
casa que que foi de residencia da fallida,
em Villa de Rei, sendo por este tambem
citados quaesquer credores incertos
que se julguem com direito aos
mesmos bens.
Certã, 23 de maio de igi1o.
O Escrivão,
Eduardo Barata Corrêa e Silva.
Verifique—i ,O Juiz de Direito—
A. Silva.
A Administração do Concelho- da
Certã faz publico que se acha aberto
concurso por espaço de 20 dias à contar
da data d’estz para o fornecimento
do alimento aos presos indigentes das
cadeias d’este concelho, conforme as
condições expostas n’esta secretaria,
“todos os dias uteis, desde as 10 horas
da manhã às 2 da tarde.
Às prpxostas deverão. ser (feitas conforme
determina o artigo 146.º-do Decreto
dc 21: de setembro de 19or, devendo
satisfazer primeiramente ao preceituado
no artigo 1(8.º do citado Decreto,
nF quis
Para constar se faz publico.
Administração do Goncelho da Certa,
25 de Maio de igroa.
Eu, Gustavo José da Silva Bartholo,
secretario, o escrevi.
O administrador do concelho— João
Joaguim Branco. –
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2.º publicação
Por espaço de 30 dias, que começam
a correr no dia 23 do corrente mez de
maio, acha-se aberta a correição aos
ofllciaes de justiça, não só da séde d’esta
comarca como aos dos juizos de paz
comprehendidos na sua área, aos notarios
d’esta mesma comarca e dos
concelhos que a compõem, e ainda aos
solicitadores nos auditorios d’este Juizo,
devendo todos estes funccionarios
observar as disposições applicaveis do
decreto de 23 de janeiro de 1909.
Por este meio são chamadas todas
as pessoas que tenham queixas a fazer
contra os funccionarios sujeitos à correição
para, dentro do mesmo prazo,
m’os apresentarem, afim de serem devidamente
apreciados.
Sertã, 12 de maio de 1gro.
“E eu, Antonio Augusto Rodrigues,
escrivão do 1.º officio que o escrevi.
O Juiz de Direito —cAntonio Joaquim
da Silva.
ANNUNCIO
2.º publicação
Pelo Juizo de Direito da Comarca
da Gertã, e cartorio do quarto officio,
escrivão David, nos autos de inventario
orphanologico a que se procede
por falecimento de Maria Antonia,
viuva, moradora que foi no logar do
“| Carvalhal Fundeiro, freguezia do Troviscal,
d’esta comarca, correm editos
de trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação no «Diario do Governo
», citando os co-herdeiros Adelino
Farinha, maior, e Manuel Farinha,
menor pubere, solteiros, ausentes em
parte incerta na cidade de Lisboa; e
bem assim o credor José d’Oliveira Ta-
“ |vares, de Cardigos, comarca de Mação,
– | para assistirem a todos os termos do
“| mesr.3 inventario, deduzindo n’elle todos
c, seus direitos querendo.
| Senã, 10 de maio de 1910.
] O Escrivão
cAdrião Moraes David,
Verifiquei a exactidão, — O Juiz de
Direito — 4. Silva.
frererereeeeraases + $ Injecção Amarellas
4 Estaespeciavelm ifadzaerd uema
4 revolução no tratamento das doen-
“ças secretas.
E’, segundo os mais recentes
& conhecimentos scientificos d’estas
* doenças, a melhor, mais eflicaz e
menos offensiva, que existe na therapeutica
moderna.
Não produz dôr nem apertos de
4 urétra.
*& Algumas injecções (3 por dia)
42 a 3 minutos de permanencia no
canal urinario, são sufficientes pagra
debellar as purgações mais rebeldes,
tanto agudas como chronicas.
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se do cumprimento de deprecadas,
legalisação de documentos, averbamentos
de papeis de credito, compra
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no Diario do Governo, emprestimos
por hypotheca oulettras, cobrança
de dividas, rendas, fóros ou outras
pensões, da compra é venda de propriedades,
e finalmente de todos o.
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blicas, tanto d’esta como
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emprestimos perante a Companhia do
Credito Predial. es a
Serralharia Sertaginense
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concernentes à sua arte, assim como
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