Voz da Beira nº98 20-11-1915

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ANO 2.º

CERTÃ, 20 DE NOVEMBRO DE 1915

AVENÇA
N.º 98

 

REDATOR PRINCIPAL:

Fructuoso Pires

ADMINISTRADOR E EDITOR:

A: Pedro Ramalhosa

Cir

Redação e Siminial -apãor
“Qua Br. Santos Bulente
MORTA.

“Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Braíil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 IS.

Propriedade da O ne ara

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

DEFEZA DOSHINTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

 

ã EI z
Pezos e medidas

Ainda não ha iiieão semanas
que aqui démos conta duma apre-
ensão de pezos falsos feita pela

guarda republicana e: em pleno mer-
cado.

Ora quer-nos parecer que redo-
brando de vigilancia não seria di-
ficil encontrarem muitos casos des-
ta natureza tanto em pezos como
em medidas. .

À falsificação é hoje, por via de
regra um abuzo quotidiano que en-
trou nas normas do viver comum,
sancionado pela brandura dos nos-
sos costumes,

Quando se falsificam todos os
geros de consumo que admitem es-
sa operação, que admirará que se
falsifiquem – tambem “as proprias
medidas, os proprios pezos e as
proprias balanças,

— Anda meio mundo para enganar
outro meio, o que faz com que até
haja individuos que uzem de duas
medidas: uma para venderem é
outra para comprarem,

mquanto a pezos é já bem co-
nhecida a anedota, ou antes histo-
ria, dum individuo que tinha fama
de honrado servindo-se dum Jo
de, 900 gramas de pezo!

Com as-balanças tambem o ca-
so não muda de moral. São conhe-
eidos uns certos negociantes am-
bulantes que apezar de já defrau-
darem, o povinho no negocio de
carnes, fazendo-lhe depreciação o
teenyainda taes artes! de colocar
os pezos. nocextremo do braço da
balança, já fora do ponto de eguul-
dade devido, que mesmo nas bar-
“bas dos compradores os defrau-
dam em muitas gramas de peso.

Está a mte de 4 roubar muito
apurada e, dopois que a questão

“das subsistencias começun a fazer
pavor com o rebate da elevação
de preços e escassêa de generos
de consumo, mais se tem genera-
lisado essa febre de Introcinio que
não rerpeita estudos, edades nem
logares. : :

“Tem-se a certeza de que se é
enganado em qualquer negócio e
passa já como prover bio que quem
mais jura mais mente.

“Ora este estado de consciencin
social que se não compadece da
justiça e equidade a haver nos con-
trafos, representa um estado anor-
mal! a que urge pôr limites. IE! pro-
ciso que à nossa proverbial bran-
dura” de costumes, com que na
maioria dos casos se desculpam os

maiores crimes e embustes, deixe

de ser um entrave á justiça a/que
cada um tem direito nos seus ne-
gocios. ;

Todo o negocio é um contrato
em que um entrega e outro rece-
be, ou em que ambos se dão con-
sus que se repntam equivalentes, e
debaixo deste criterio é justo que
um ao outro deem as maiores ga-
rantias de equidade para que se
não diga depois: E. roubou-me ou
enganou-me.

Na questão de pezos e medidas
falsos ha uma má fé antecipada de
ludibriar o publico, que atravez
muitos mezes. pode ter vindo a
causar faudes consecutivas no va-
lor de grandes somas. Mas que O
não tenha cuusado, a moral é a
mesma pelo que aquela, perversi-
dade de carater deverá merecer
medidas severas de repressão que
u outros Cansem susto é recéto,

Não se póde consentir que im-
punemente se abuse da boa fé dos
compradores i
| sat negocios. ilicitos, com lucros
torpes.

Queira a guarda interessar-se
nesit assunto e terá ano para
uma longa tolha de serviços ao pu-

blico.

e como o bem pubico é o que mais
vale e o mais necessitado de defe-
zm, tolos aprovarão como dignos

rem neste sentido.

BENEXICEN TE

Passon no din 15.0 primeiro ani-
vetsanio uatalicio do pequenino
Raul, fjho do mposso, amigo Luis
Domiugos es du Bilva.

Liste nosso, amigo, querendo ce-
lobri-lo Coina cute ofereceu
5900 a enda vina das escolas dus-
ta vila para compra de livros pa-
va as crianças mais pobres, que us
frequentam,

Os nossos, agradecimêntos em
nome dos alunos.

Expedição do Moçambique.

Larguram já de Lonrenço Mar-
“ques a bordo do vapor Mocambi-
que os expedicionurios que lia um
ano para ali foram prestar servi-
ços na defeza da fronteira norte
‘da provincia. o

Não tardará pois muito, talvez
“um mez, para rerem restituídos ao
seio de suas familias que anciosas
esperam o seu regresso.

 

autos para reali-.

de Jouvor os trabalhos que se fize- ,

| anos no ano correnteç devem jr insi
As surprezas neste ramo de ser- |

viço são sempre o que nais vende |

 

+ » |
Coisas & loisas …|
Estrada do Onteiro :
Dizem-nos que está pedindo alguns |
reparos à estrada municipal que nos li-
gu com importantes povoações dos
Calvos é Outeiro da Lagoa,
Muilo-conveniente seria que sr. ve-
reador da camara, encarregado do res-
peuvo pelonro, provider e Do Sen-
tído. dê se fazerem as precisas Tepara- *
ções antes da epoca invernosal Esta es-
Lrada torna-se qnuito necessaria dado o
movimento constante de pedes e carro-
ças entre u Certa e aquelas povoações.
Lembrainos.

 

sobre a caça

 

O «Diario do Governos pulilicou já o
decreto pelo qual fica eim pleno vi
Wisposição do artigo 392 do codigo ci-
vil que permite aos proprietarios e cul-
tivadores no dependencia de licença |
alguma, usar de furão,
lagos e armadilhas de qualquer esp
ele, para destruição de aminaes bravios
que se tomem prejt 5 às sUUS Se-
menteiras ou pintas

3

Itecenseamnento militar

Para o efeito é cumprimento do dis-
po-to do artigo 37.º do regulamento mi-
liar de 23 de agosto de 4911, todos
os mancebos que compietem 10 e 19

 

ver-se pa secretario da Camara até 30

do corno.

Etetrotes

Mais uma vez voltamos a falar neste
assnnto, é não O Jargaremos de mas
emeoanto não vivmos que alguna Coisa
se jaz.
vam iniciados ha imais de nm: ano
beira hóstia cast ipilhia
adaquitin-so O preciso material e suspelt-
derum-se os trabalhos sem razão, Ad-
quiviu tambem a Camara um mictorio,
pagou-o à casu foraecedora é deposi
ton-0 na casa dos Jevros velhos.

Para que todo este aparato, se a Ca-
mara pão linha vonlade ou desejo de
fuger a obra?

Melhor seria que a Camara tivesse 0
capital em cofre na sua tesouraria,

 

Funcionarios
administrativos

O «Diario do Governo» publicou ha
dias um decreto mundando que não te-
nham, execução o arugo 4.º da Isi de
23 de agosto e os artigos [.º e 2.º da
lei de fd de setembro findo. Por esse
decreto deixam de pertencer às cama-
ras, como anteriormente, os emoltinen-
tos a que os. funcionarios adiminislvali-
vos linliam direitos

A regulamentação
do jogo

Segundo se diz, o governo já está es-
tadando a forma de regulamentar o jo-
go, de maneira que só possam jogar os
que possuem abustados meios e a evilar
que as classes proletarias vão deixar
nas cazas de lavolagem us seus magros
rendimentos.

 

Antncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço, convencional
Annunciam-se publicações de que se
Ea receLa um exemplar
Não se reslituem os originaes

 

Iecreto sobre cereais
Vae ser publicado ut decreto permi-

tindo a importação «te milho, cevada

centeio e aveia, até 30 d’abvil, e de feva

 

| até 30 demaárço de 1916, sejar qual

jon a proveniencia, mediante o direito
de 500,01 por quilograma,

Pelo mesmo diploma fica proibida a
exportação para os paizes estrangeiros,

 

ide milho do“ continente) ecilhas eo de

*uneros considerados
alimentação, nos
gislação vigente.

quaesquer outros
como necessari
termos da le

 

O ouro da Inglaterra

A semelhança do que fez a Prança é
outros paizes, a Inglaterra acaba de pro.
hibir a hã o de ouro, acaulcian-
do assim as suas enormes reser

A moeda de ouro é agora ré
nas transacções comerciaes na Ingl

 

ira. Foi toda subsliluida pelas, notas de

uma e meia libra,

Os passageiros que. pretendam ssliv
da Inglaterra não podem Lrazer consigo
t menor quantidade de moçda donro.
são obrigados a Lrocal as por papel.

A barba no exercito

Por decreto publicado: na «Ordem do
Exercito», Toi deterininado que” aos ofi-
ciaes e praças de ‘pré é perinitido o uso

 

de qualquer talhe de barba, não deven- *

do porém, o seu comprimento, ocultar
os emblemas ou numeros das
As pra le pré que de
talhe ile barla deverão previamente tle=
clara-lo aos respeclivos comandantes de
bateria, companhia ou esquadrão, a fim
destes Jhes dispensarem o apresentar=
se devidamente barbeados, não poden-
do alterar o talhe de barba sem nova
aulorisação dis mesmos comandantes.
Quando não façam iso de qualquer
falho de barba, os oficiais e praças de
pré apresentar-se-do sempre! devida-
inenite Darbeados..
uy vizh

 

EE sei es publicos

O aDiario do Governo» publicou a lei
determinando que as vagas que ficarem
existindo por virtude de aplicação da
let de separação do sevviço dos funcio-
narios desaltcios o cregimen, sejam
providas por individuos. reconhecida
mente competentes que tenham presta
do à Repnblica serviços comprovados,
sendo. preferidos, porém, em egualida-
de de circunstanciás, os funcionarios
dos quadros dos diferentes ministeros,

Foi esta a lei que provocou, por vcu
sião da sua aprovação no parlamento,
uma manifestação de desagrado aos de-

 

“ pulados democraticos feita por grande
numero de revolucionários do 14 de –

maio que ocupavam as galevias da ca
inura,

 

0080 BILHE TES Pos. :
TAES ILUSTRADOS com
vistas da Cerii 9OG9IY

Cada um 802, A! venda na
FARMACIA Z, LUCAS

acid caes co o

io eosm 802, A! venda na
FARMACIA Z, LUCAS

acid caes co o

io eos

 

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aeee cmo

Di ema mma mca pe

D 8. artinho –

Gorsen animada e -com todos os ele

wnentos precisos a taclianal que costo
nua dar por este mome. Não faltaram,

sivolitosao extranho cortejo que por dois

elas enodooa a lonra da vila ofenden-

«’o-a nos seus sentimentos religiosos.

“= Oque, ha anos, se vinha fazendo, e
«quo já e +1a de molde a irrlar a susceli-
uiidade de muitas pessoas, desatou es-
“e uro uma provocação violenta, alfa-
mente vexatoria do culto calolico que

va Tossa vila ainda tem grande numero

e adepios.

Não vinos -g facto; mas desde que no

«Va segue nos contaram os pormeno

pes dessa irreverente parodia, que por

uvaior irrisão chegou a meter insignias

«| giosas, então resolvemos formular O

“osso protesto para que não fique sem

“e pritmenda a-crimizosa façanha.

Dizemos criminosa mui intencional-
anente, pois é um dos casos previstos
au lei, probibindo tudo que possa ofen-
aler o culto religioso de qualquer rito.

Dum crime se trata, pois, previsto na
dei, uma vez de que se trata duma pa-
modia inreverente às cerimonias da Bzre-
ja Catolica e às crenças de Loda a vila.

Como se pode consentir que ande pe-
Jas ruas um cortejo, procissão on O que
xalha, em que entrem personagens em-
punhando insignias do culto catolico?

A alusão não podia ser mais direta
mem mais compreensivell

Mas é melhor descrever do que dei-
xar ao leitor uma impressão. incomple-
sa, confiada a meras suposições.

Não vimos, mas ouvimos dizer que o
«brio cortejo rompia à frente com uma
«cruz alçada, atraz ia um como pendão
«em funeral e a seguir, ladeado por Lo-
«chas acezas, um esquife, simulando tudo
ao vivo o Enterro do Senhor na sexta
feira santa.

Não exageramos; apenas descrevemos,
«somo nos pintaram, o ascoroso diverti-
anento que se deixou circular livremen-
te por essas ruas, dando a uns pretexto
à gargalhada soez te a outros motivos
SR sérias apreensões… .

Se um extranho observasse o que se
passou nesta vila na noite do dia 12, di-
ia que nós estavamos muito abaixo dos
hotentotes, porque estes apezar dos seus
instintos rudes nunca desacatam Os sim-
Zolos e amuletos do culto.

“Fruta dos tempos!

Emquanto por um lado se prohihe,
=ob grave, que o culto catolico, apezar

«la sua respeitabilidade, se exerça em

 

-gublico sem licença previa, hão «de con-.

=pntir-se estas exhibições ridiculas que,
além “do gue trazem de imoral e ofen-
sivo, podem ámanha ser o raslilho dum
«<«oníflito violento pela provocação que in-
volvem.

De duas unia: ou estes espetaculos se
4omam a serio e como laes leem de ser
sujeitos ao rigor da lei, ou se conside-
ra entretenimento de bebedos e como

tues Lem de ser prohidos para que da
US ExtertotáibRo não agspltem vexa-

Brintudeiras. de Dbebedos!,.. mas à
embriaguez & já de si um crime previs-
to na lei pelas consequencias a que no
de anvastar.

 

Ligação com Vila de Rai

Deu-nos a honra de publicar o
nosso editorial de G do corrente
sob a epigrafe de Ligação com Vi-
la de Rei o vosso prezado colega
«Jornal de Abrantes.

Os noss0s agradecimentos.

A proposito recomeudamos hoje

a, correspondencia d’ali na 3.º pa

sina

 

Deu rtridaa uas cadeias d’esta
vila na passada quarta feira, vindo
de Oleiros, Man el Catarino, do
Barigo. aquele pobre louco, que
rum ataque de furia, por se ver
preso, feio r o aierotro José
Martins dos Santos, de cujo esp ui
« mento veio a falecer,

Foi acompanhado até esta vila
pi soldados da guarda cepublica
Ma.

 

VOL Th

rama

DESASTRE MORTAL

 

Na pass
do Marmeleiro, deste concelho,
deu-se um desastre com arma de
fogo que deixou emocinada toda a
povoação,

O paroco da freguezin, sr. padre
João Dias Cardoso, quando carre-

caça, fel-o com tanta impreviden-
cia que a arma se lhe descarvegou
contra o corpo sendo atingido em
pleno coração.

Dada esta circunstancia é de
presumir que a morte tosse instan-
tanea.

O sr. padre Cardoso que ape-
nas contava vinte e cinco anos de
edade exa natural de Cardigos e
para ai tihi vindo ha quinze
dias, em companhia duma sua ir-
mã, a tomar conta da paroquia de-
pois da retirada do sr. padre Ar-
tur Mendes de Moura.

O cuso insolito fez convergir ao
presbiterio muita gente atr: raida pe-
la curiosidade de observar 0 esta-
do lastimoso do seu dssventurado
paroco e prestar á irmã os socor-
ros precisos em taes ocasiões. Co-
mo uma desgraça nunca vem só,
sucedeu que com o pezo daquela
gente o sobrado da saln cedeu es-
talando o vigamento, pelo que no
meio de grande confusão todos fo-
ram precipitados á loju.

Felizmente não houve maiores
desgraças a lamentar do que leves
escoriações e traumatismos provo-
cados pelo choque.

Consta-nos que a familia pediu
licença 4 autoridade administrati-
va para O feretro ser transportado
para a freguesia de Cardigos don-
de eva natal o desditoso padre
Cardo-so, assim colhido pela mor-
té na flor da edade.

Descance em paz.

 

Missa de aniversario

– Sufrayando a alma da snr* D
Delfina de Natividade e Silva,
mãe que foi dos snrs. Ednardo Cor-
reia Barata é Antonio Barata e
Silva foi na segunda feira manda-
da rezar uma missa. Assistiram,
alem daqueles’snis. ,asr.º D. Pphi-
genia Correine Silva, D. Eliza Ba-

Magdalena Barata e a menina Me t-
sous/ de” familia e amizade.

 

Combiio de vinhos

Devido à grande procura que se está
operando neste vamo de comercio na-
cional, parece estar assegurado dos la-
vradores uma boa to para os seus
vinhos.

Segundo nos consta, as ofertas de pre-
ço são leutadoras e como o grande con-
sumo é lodo para exportação é de crêr
que os mossos lavradores tenham um
ano excepcional de lucros, muito. supe-
viores à expétaliva.

– Ay menos, no meia deste encarecor
de generos de toda a ordem, valha nos
segundo Ri dos uoridA-

dit vo possue,
Podemos dispensal,

valiosas

nomia acional a emlrada de
somas PM ouro que compensarido em
muito as nossas despezas com à wquisi-
ção de Irigos

Bem precisa a lavoura nacional deste
auxílio para equilibriv o grande deficit
de produtos doulea natureza, queção ex
lrangeiro vamos buscar e que lemos de
pagar em ouro, mesmo sem o Ler de

 

Cuiid

 

1 ferça feira, no logar !

gava uma espingarda para sair à |

rata “Silva, D.Biatriz das Neves, D..

BEidá

| Secção literaria

 

DESTES ENO!
SC ONNCELI

Numa d’estas tardes merenco-
rias, tristes e brumosas em que,
na solidão do meu eseriptorio pli-
losophava sobre as coisas da vida,
ouvi um rumor estrepitoso nas Tá-
pido. Dir-se-ia um vendaval sus-
penso no seu impeto, Talvez a
queda de algum gigante…

Assomei á junella,

Alguns garotos em algazarra
corriam para os Judos da velha
egreja parochial.

E depois ouvi dizer.

—Cahiu o sacrímônio!…

*

O sacrimônio! Era assim que
era designado um antigo sycómio-
ro que, não obstante a vetustez
que apresentava, todos os anos,
pelas primaveras, florescia e se en-
ramava ao lado do velho templo
onde fui baptisado, onde casei, €
espero entrar, pela ultima vez,
quando fôr a caminho do cemite-
KO JE sia

*

Pobre sycómoro!…

Elle viu passar a seu lado umas
poucas de perações. A” sua som-
bra benéfica sentaram-se muitos
velhos decrepitos e novos cheios de
esperanças.

Bile assistiu a grandes alegrias
e presenciou as maiores dores. Viu
a terra em festa; os foguetes a es-
trugirem nos ares, e accordes mu-
sicaes a ecoarem em suas ruas,
largos e recantos. Presenciou en-
tusiasticas e delirantes manifesta-
ções de alegria…

Mas, tambem, quantas dores tes-
temunhon!… Quantos corações
despedaçados elle viu passar a seu
lado a acolherem-se 4 sombra
bemdita do templo, procurando um
conforto 1…

Quantas lágrimas em dias cala-
mitosos! Quantas ilusões desfei-
tas! Quantos lutos!

Ah! que se elle falasse! se elle
nos podasse dizer toda a historta
interessantissima que deverá ter
presenceado !

Elle nos faria transportar aos
tempos Delfos eppitrioriimae lesndque
ser da epocha em: que foi erigida
a egreja a que se abrigava.

E, por esses anos alem, o que
nos não dirin! Que segredos não
guardaria em seu seio!

*- Elle, sem duvida, foi testemunha
das grandes luctys que se trava-
ram quando esta patria se tornou
independente do jugo dos Filipes;
presenciou a invasão dos france-
ses e À sua expulsão; confrangeu-
se com as guerras civis; é por fim
assistiu á queda da monarchia…

E o pobre sycómoro, ao ver a
agonia em que se debate esta po-
bre patria, o nosso Portugal, não
“a mist… putu com estrepi-
to, ha pouco, n’uma destas tardes
meréncorias e fristes, deste cuto-
no Drumoso a sinistro, em que ha
guerras deshnmanas e ferozes,
quando ns outras arvores se desfo-
hum, é parece que dos seus va-
mos nús se despendem amaríssi-
mas lagrimas de sangue !…

 

Cusdigos: 1915-novembro.

Monge Cister

 

AGENDA

De regresso de Lisboa, volta-

 

NES
| Tam:

à Sernache os grs:; João, Orig
d’Almeida e Silva e Ria
Martins dos Santos;

ao Brejo, o sr. Daniel Bernardo
de Brito;

ao Cabeçudo, o sr. padre Alfredo
Correia Lima;

á Certã, os srs, Joaquim Pires-de-
Monra, José Antonio de Moura
e Fructuoso Pires.

—De passagem para “Lisboa,

dd o prazer da sua visita o.
– Adrião Madeira Gonçalves.
TORA a Alvaro o sr. dr. An-

tonio Mendonça David.

— Regressou a Almodovar por,
ter terminada a sua lincença | o srs

dr. Albano Frazão, integerrimo

Juiz de Direito naquela comarca.

—Com sua esposa esteve em
Castelo Branco, o sr. Carlos, Au-
gusto d’Ascenção, chefe do distrig-
to da Compenhia dos Tabacos.

— Esteve em Oleiros em serviço
da sua especialidade o sr. Joaquim
Vasco, alferes comandante da
Guarda Republicana, nesta vila.

— Esteve na Golegã, tendo já
regressado a sua casa nos Rama-
lhos, o sr, À. L, dos Santos Lima.

—”Pem estado na sua casa na
Povoa da Ribeira Sardeira com |
sua esposa e filhos, o sr. Acacio de ‘
Lima Macedo. :

—De passagem para Coimbra
esteve na Certã o sr. dr. Carlos
Martins. a

—Com sua esposa e filhos esti-
veram na Certã, o sr. Afonso Li- |
ma, do Cabeçndo. ;

—Da Figueira da Foz, regres-
sou a Liso, osr. Paulo | Henri-
ques Serra. de

— Regressaram à Pedrogam Pe-

| queno, vindos de Lisboa, o sr. Ade-
lino Nunes Mazinha e a esposa do ”

sr, José Gomes da Costa.

— Durante a semana vimos na.
Cextã, os nossos prezados assinan-.
tes srs. Antonio L. dos Santos Li- ‘
ma, José Pestana dos Santos, João |
Carlos V Almeida e Silva, Luiz An-
tunes, padre Alberto TODAS José.
Alves Corrêa, padre Antonio Fer- |
nando da Silva Martins, Francisco “
Alves dos Santos, Antonio Antu-!
pesApumadios

Fez unos:

No dia 19
nes da Silva.

Fazem anos:

— Amanhã a gr
Moura e Costa.

— No dia 240 sr. João J. ea
co. à a

a gr.* D. Beatriz Nu-

at

*D. Julia Pires

—No dia 25 6 sr. Emídio Mac o

galhães e Gustavo Bartolo. Mi
Parabens. ‘

cao CIESESTOS

Na passada semana faleceu e
foi sepultado em Lisboa o snr, An-
tonio José David, importaante ca-
pitalista, do visinho. concelho de
Pedrogam Grande, aonde era ge-,
ralmente estimado.

Bra irmão do snx. Firmino José,

David e sogro do nosso patricio
snr, dr, Custodio Martiha de Paiva,
deputado pelo circulo de Leiria,

À estes nossos amigos envia a
Voz o seu cantão de sinceras con-
RRon-
RR

 

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20O-L-DL5

Via Dá

Elhá

 

Capela do Santissimo

A comissão das festas da Semana San-
ta que este ano se realisaram nesta fre-
euezia resolveu aplicar O saldo restan-
te das despezas à reforma dos estuques,
pintura e outras obras de que estava
carecida a capela do Santíssimo, cujo
estado de conservação muito deixava a
desejar.

O: saldo consta do. seguinle resumo
de receita e despeza que muito interes-
sará ao conhecimento de tados os subs-
critores:

Receita. . 1555865
Despeza ……v.. 0.0.» 1995285

Saldo =. ..s.csseres o. 0165580

 

neves

 

Mais saldo do ano anterior: 54700
Esmolas diversas… …. 15070
tals. sr. =0 > 0 == ADBADO,

A comissão, que presentemente ape-
nas dispõe destes fundos para fazer fa-
ce a uma obra orçada em quantia su-
perior a 1005000 réis, conta ainda com
alguns donativos mais,

Como porém essa cifra seja muito in-
ferior ao quantitativo de todas as des-
pezas, lalvez metade da importancia ne-
cessaria, apela para os sentimentos re-
ligiosos de Lodos e espera que, no nos
vo pedilorio a que vae procedr. todos
concorrerão generosamente com o seu
obulo para suprir aquela falta,

Por nossa parte achamos simplesmen-
te de justiça que os catolicos concor-
ram na medida de suas posses para cus-
tear aquela despera, sem a qual a nos-

» sa egreja, porventura o melhor templo
do concelho, se não poderá garântir a
decencia e segurança Radguentes ao
seu alto fin.

“Correspondencias

Vila de Rei, 9-Temos co-
mo verdadeira a mnolicia que. demos

“m’este logar ácerca do oferecimento ao

governo da importancia necessaria para
a construção da estrada que hade ligar
este concelho com à Gerlã, que para to-
dos ps nossos leilores representou e re-
presenta certamente um gesto generoso
se lhe não quizerem chamar patríotico.

O nosso concelho conta felizmente
avultado numero de fortunas e algumas
estão ainda a fazer-se alem oceano.

Tódos us nossos palrícios mesmo Os
que se encontram dislantes estão com
os olhos filos no progresso que já não
chega cêdo à sua Lerra nalal. Pelo me-
nos é o que alguns d’eles, os mais dedi-
cados talvez, nos leem dito em cartas
uma excessiva a amabilidade que muito
nos penhora e d’uma gentileza que mui-
to nos horra e por este meio aqui agra-
decemos afeluasamente prometendo con-
ones como pedem, na deleza dos in-
e deste concelho desprotegido
del 1ANAgAVeL, que muito se tem Iriba-
jhado pela ligação dos dois concelhos
mas lodos verão sossobrar as suas dell-
gencias empregadas junto das autorida-
des superiores que só cedem quanto lhe
batem o pé politicamente,

“Muito mumerosas reclamações e repre-
“sentações leem sido dyigidas ao gover
no pugoando pela velevida ligação, de
uma necessidade indispensavel no pro-
gresso imaterial e comercial d’esta te-
gião ias…

Quem sabe? Talvez haja quem informe
contra a nossa pretensão ou que diga
não haver dinheiro para a dotação, on
ainda que as reclamações MnnvagChega-
vam às secretarias ministerises nem
jamais foi Trdenada o estudo du liga-
cão. (1)

Os-jornais de maior e mais autentica
informação da capital contimam noti-
ciando dotações varias é choras; mas
para Vila de Rei…

Aqui declaramos sob» palavra d’lionra
que o estudo da estrada para a Certã
já foi feito pelo menos uma vez e que
varias. vepresentações já forum entre-
gues pessoulmente ao sr. Ministro do
Fomento. ,

Os nossos patrícios vão oferecer ao
governo a importancia necessaria para

 

essa ligação, é o que nos apraz consta-
tar aqui.
=—Negressou e reassumiu as funções”

 

do sen cargo o sr. Sebastião Camejo, |

veloso e inteligente tesoureiro da fazen-
da publica neste concelho.

—Suin para a capital o sr. José Hen-
riques Alves Froes.

—Teem-se malriculndo muitas crean-
ças e adultos de ambos os sexos na sec-
ção da escola movel com séde na Sea-
da e devido à competencia é hoa von:
tade da sua inteligente e muito gentil
professora sr.º D. Leopoldina’Simão teem
tirado olimo resultado todos os alunos.
Oxalá que a direção de tão util inslitui-
ção findolque seja o prazo de funciona
mento destas escolas prorogue esse
prazo para melhor aproveitamento.

— Estiveram entre nós os sis. Joaquim
Aparicio da Silva, Izidro d’GliveiraçgBraz,
José Henriges d’Oliveira e padre Manoel
d’Oliveira Pires. (Nº)

 

ESTANTE DA. VR Dá SEIA

 

Recebemos o tomo n.º 18 da:
História da Guerra Buropeia

E’ realmente digna de sêr recomen-
dada esta publicação, não só por estar
hábilmente elaborada mas tambem
pelo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, alêm de uma linda ca-
pa a córes, de optimo efeito, insere o
Diario da Guerra, de 23 de abril a 10 de
maio e seguintes gravuras:

Periscópio dum submarino; com o ofi-
cial comandante inspecionando a superfi-
cie do mar. Vista panorâmica do estrei-
to dos Dardanelos.

Não se póde exigir mais, e 6 muito
de louvar a iniciativa desta casajeditora,
pondo assim ao alcance de Lodas as bol-
sas uma obra ilustrada, inleressante, edu-
cativa e de flagrante actualidade.

Cada tomo de 32 páginas. 5 centavos.

Tipografia Gonçalves, 12, Rua do Mun-
do, 14 – Lisboa. Remessas, [ranco de
porte.

Recomenda-se esta casa por sêr p que
está publicando em folhetos todas as
leis da República desde a sua implanta-
ção,

grespasse de dndus-

tria Birotecnica
E
VENDA DE PREDIOS

David Netto e’filyva, da

Certa, lrespassa a sua industria de
ipirotecnico e vende carro, carroça, ca-
valgaduras e todos Os seus predios, tan-
to vuslicos com urbanos, sifuados na vi-
la da Gerlã e seus. limites; quem pre-

tender divigir proposta ao mesmo, à

P, do e 20, 2.º, LISBOA

 

Etc
tratar com Valentini daN SilvaD

—CERTA —

E, ma enem Viga

Venda de propriedades

Um olival com orta de semea-
dura. sito ao Vale de Pereuivo,

— Uma grande morada de casas
construeção moderna) com quin-
tal e agua de poço sita à Ro Mu-
noel Joaquim Nunes. qPestaBivila.

— Uma morada de casas com
servado de terra de cultura e o).
veiras e muitas arvores de frcto
são no logar da Passaria desta
frag agita casa serve para
qualguer ramo de negocio.

— Uma terra com pinheiros, so-
breiros e mato, sito ao vale do
Centeio, limites da Sorrá do Pi-
nheixo.

Trespassa-se o DR ofemon tá
de fazendas e mercearia, sito à R.
Candido dos Reis, junto á Praça
da Republica. d’esta vila,

Practa-se com: cAlbano Ricar-
do Matheus Ferreira–CERTÃ

“a quem maior lanço oferecer aci-

 

ANUNCIO
(1.º publicaç ão) dá:

No dia 19 do proximo mez de
dezembro, pelas doze horas, á por-
ta do Tribunal Judicial d’esta co
marca, no inventario orplinnologi-
con que se procede por obito de
Joaquim da Silva Matta, morador
que foi na Aldeia e freguezia de
Sernache do Bom Jardim, desta
comarca, vão À praça para serem
arrematados pelos maiores lanços
oferecidos acima dos seus valores,
os seguintes bens: Uma jterra com
oliveiras e mato sita aos Covões,li-

 

mites da Galeguia, no valor de/
quarenta escudos. Uma terra com |
oliveiras, sita ao Souto de Ferrim, |
limites do Outeiro, no valor ide)
vinte e dois escudos e cincoenta
centavos. Uma terra com oliveiras
e mato, sita ao Ribeirinho, limites
da Galeguia, no valor de quinze
escudos. Pelo presente são citados
os credores incertos para deduzi-
rem os seus direitos, querendo, no
prazo legal. GG
Certã, 17 de novembro de 1915
O Escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exatidão.
O Juiz de Direito==Matoso

ANUNCIO . |
2º publicação y
pc saber que no dia vin-
te e oito do corrente mes de

novembro, por dose horas, á porta
do Pribimnal Judicial d’esta comar-
ca, em virtude d’nma carta preca-
toria para arrematação vinda da
comarca de Evora e emanada do
inventario orphanologico- a que
n’áquela comarca se procede por
obito de José d’Oliveira Soares,
morador que foi na cidade de Evo-
ra, se ha de proceder á venda e
arrematação em haste publica pe-
lo maior preço que por oferecido
acima do valor que lhe vae desi-
gnado, do direito a metade dnm
olival sito na Ribeira Sardeira, fre-
guesia de Sernache do Bom Jar-
dim; avaliado na quantia de cin-
coenta escudos e vae á praça por
metade, ou sejam vinte e cinco
escudos Cabras inciso mes aro! 4 AZ DDOO,

A contribnição de registo fica a
cargo do arrematante. São citados
quaesquer credores incertos. ‘
Certã, 6 de novembro de 1915.

O Escrivão do 2.º nficio.
Francisco Pires de Moura.

Verifiquei:

O Juiz de Direito, —Mattozo.

 

Comarca da Geriã

1.º OFICIO
(1.º publicação)

NO dia 5 do proximo mez de
dezembro, ás 12 horas, á porta
do Pribunal Judicial deste Juizo.
em virtude dos autos civeis Vexe
enção que o Ministero Public
move contra Maria Rosa, viuva, «
outros, ausentes em parte incerta,
como herdeiros de Perreira
Vontes e mulher, do ‘Dojal, é pos

João
to em praça pra ser arremrtado

ma da avaliação: —Umas casas de
sobrado, pateo e quintal com oli-
veiras, no dito Jogar do ‘Pojal, fre-
suegia do Cabeçudo, no valor de
55500. a

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos, para deduzirem
seus direitos, querendo, no prazo
legal.
Certã, 15 de novembro de 1915

O Escrivão «Ajudante

José da Gloria Lopes Barata

Veiduia de Direito,—Matozo

 

ANUNCIO |y E

2 publicação ‘

pºLO Juizo de Dixeito da co-
marca da Cent e cartorio do
quarto oficio, correm éditos de
trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação deste no «Dia-
rio do Governo», citando os inte-
vessados, Antonio Martins e Ja-
nuario Martina, solteiros, maiores,
nuzentes em parte incerta nos Es.
tados Unidos do Brasil, para todos
os termos uté final do inventario
ovpanologico a que se procede por
obito de sua mãe Maria do Carmo,
moradora quelfoi no logar das Cor-
tes, freguezin “do Marmeleiro, d’es-
ta comarca, e em.que é inventari-
ante o seu viuvo Francisco Martins,

residente no mesmoflogar,

Lertã, 25 de Outubro de 1915,
O escrivão
Adrião Morais David

 

Verifiquei n exatidão,
O Juiz de Divcito,- Matozo.

, Comarca da Certã

j f, 3.º oficio

ANUNCIO
FAÇO saber que pelo Juizo de

Direito Vesta comarca e exrtorio
do escrivão do tercetro ofício, nos
antos de execução por custas e se-
los que o ministerio publico move
contra Joaquim Fontes, solteiro,
jornaleiro, do Vale da Mina, An-
tonio Nunes: Amaro, solteiro; “fer-
veiro, do Carpinteiro e João 5Per-
feira, solteiro, jornaleiro, do Casal,
VOrdem, vão á praça no dia 21
do corrente miez: por 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial: d’esta
comarca, para serem arrematados
em hasta publica e por metade do
seu valor a sequinte propriedade e e
tornas:

Uma. courela de terra de Dota-
réos com oliveiras e-mate no sitio
do Porto do Cailão, vae á praça
no valor de onze escudos (metade
do valor da avaliação)… .. 118000

À quantia de sete escudos, que
se encontra em poder da mãe do
mresmity die deve provenientec de
tornas que tinha a aver no inven-
tario por falecimento de seu pae

mMetonio Nunes, vas praça no valor

de tres escudos 8 cincoenta cen-
TEOR aaa a ndo ave 7 PAR io PORTO,
Pelo presente são citados quaes-
quer credsres incertos.
Certã 12 de Novembro de 1615
É O Escrivão,
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei:
O Juiz de Direito = “Matoso

“CASA RELVAS

Ma os foros que
esta casa cobra na comarca
da Certã e recebem-se propostas
para a venda de propriedades,
Practar com o solicitador;

Fructuoso flies =CE, ATÃ o:

 

go tá folha para

POTES azeite, em mui-

o bom estado, vende

Henrique Pires de Mouraque Pires de Moura

 

@@@ 1 @@@

 

Fa a sd ELE

merece eo aaa
caia

digas da Torda Gertã

A Água “mmnere-medicinal ‘da Foz
«da Certã apreserta uma composição

«limita que a disingue de Lodas as ou- ; H
ias até Moje usadas na Beraventica, ANIBAL MARQUES DE SOUSA |

 

7 938 &ê OTA

CPE
KITTY Te x rm ima SANTOS

 

e ta com segura vantagem Y q ds EL do JAM

a Pateta Dyspepsus e Catarros | Ra do Xargo do Corpo Sant, 6 4º a pad A
— — espirro
rasirica: ua os au parasitarios: — g 4 ART ,
qa rar ec ceripadas LISBOA Fazendas d’algodão, Jã, linho e seda. Mercearia, bebidas,
«das doencas infecciosas;-—na convales- OLICITA documentos Rea fervagens, quinquilharias, sola, cabedaes, ferro, aço e
Ex DATA mos Folha de Flandres, Chapeus, guarda-chuvas e Calçad

a das febres praves;—nas atontas dos 7 Sado E ARA olha de Flandres, Chapeus, guarda-chuvas e Calçado. :

«cens. fe É A O)portes, mesino a menores: re Agencia da Gompauhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE.

sgastricas dos diabeticos, luberculosos, | sorvistas, estrangeiros, etc, INFORMAÇÕES
Brighticos, etc:,—no gastricismo dos | TRANSPONTES—EMBARQUES de passa
exgotados pelos excessoson pr inações, geiros, m “readosias e bagagens em llo-
elc., etc. uagias Companhias. terrestres e mariti-
Mostra a analyse batereologica que a | mas, nas melhores condições, para os
Agua da Foz da Certã, tal como se | portos do aê razil, Argemílna, Afri-
“encontra nas garrafas, deve ser consi- | ca, America do Norte. etc. etc.
«lerada-como microbicamente | – E ; í
pura mão contendo colibaci-, Rapidez, Seriedade, Economia
tlo, nem nenhuma das especies patho- aid
y – geneas que podem existir em aguas. | Presta, esclarecimentos na Certa,
E pó . Alem ú’isso, gosa de uma “certa accão |“
Po: smicróbicida. O B. Thyphico, — Sruitroso A Gesmy Pires
E: : Diphterico, e Vibrão | as MS,

KR. <holerico, em pouco tempo n’ella ESTE,
R perdem ‘todos à sua vitalidade, outros J. CA ABRI DOSO j
a microbios apresentam porém resistencia | – e Ê Â ] T () 8 0 E Tu
maior. . To artificiaes em clodos os
stemas, Operações sem dor. En pur

;:, A Agua da Foz aa Certã não tem ga- |
Te acido, muito agradavel quer bebida | ros E. DOBRBE Y2X%

zes livres, é limpida, de sabor levemen- R. da Palma, 115, 2.º—Eiisboa
tpura, quer misturada-com vinho.

DEPOSITO GERAL AUTO-GALO a

CAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras

Deposito e venda de MACHINAS DE COSTURA
e e seus pertences avulso.
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: E xa, denominada a Quinta de Santo 7 gd C00006 SCCCOC add co. o gecco
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Jardim. ; OO O— vg a
Pa Quem pertentender à Rave AUTO ONNIBUS
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bed dA, dA AA db A le com frente para a “Pravessa do BARO UFIRO-=ALVAIAZERE

 

ee mae i À « PiQuempretenderipddedinigir-se Viagens todas as quartas é ga-

E “VENDE-SE cipa à com a penca prompti- EE E excurtado Pruetuo- | bados entre Payalvo e Certa,

o : EP rt OLA dia? ligeiraza s e execu- = Suhida de Payalvo, ás 3, depois ‘
TE : TM olival etestndasde mato si! | tam todos os trabalhos da arte PROPRIEDADES | e comboios de Lisboa, e Porto, .
tes to no Valle da E limites Ri Candido dos Reis — OBRPÃ rpendem-se todas as proprie- | € Gas E ne É da manhã

E ? dades pertencentes aos her- Rute ta Dent UNid da tardeite

em Ass

 

“A
ERA “da Junceira. ‘ Aria ai: ld chega a ‘Payalvo a t d a
tie à eiros de D. Emilia Flóres, que B y, RR RAD A
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ER Frnctuoso Pives : r a MR excetuando a casa de residencia.
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; R ny O OERTA- plo Felina tdo rca a og: | cará.”Practa da venda o solicitador: DINHEIRO À JURO
=| Pedidos ao Fabricante ; O Monte-Pio Certagi-
Dj o nense tem mil escudos
MARTINS. ‘ JOAQUIM LOPES —— CERA — — para Fan ane , aa
CR UZ do FUNDA fO-GERTÁ

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SE SM XROUTAM-SE com per-
feição todos os ipi |
da arte.

>= caeTA=—

E TIPOGRAFIA, PIELAPIA E RUCADERNAÇÃO e
R. Candido dos Reis — CERTÁÃ