Voz da Beira nº57 06-02-1915

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ANO 2º

 

REDATOR PRINCIPAL;
Fruetuoso Pires
: -ADIINISTRADOR :
. o Pedro Ramalhosa

E;

 

J. Santos e Silva

” Bodação é ddministração:

 

E: Aê

Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis

7 Qua Br. Santos Valente == a a a
| CERTA nº SEMANÁRIO INDEPENDENTE ;
Co imatums DEFEZA DOS INTERESSES, DA COMARCA DA CERTA Anuncios,

РAmo, 45200 r̩is; Semestre, 600 r̩is
– Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Estrada de
Vila de Rei

“Nem a todos os leitores passaria
“desapercebida a leitura da ultima
“carta do nosso correspondente de
Vila de Rei. Para aqueles, porém,
que d’ela não tomassem conheci-
“mento em toda a gravidade que
revela para a conservação futura
Рda nossa comarca, ̩ dever nosso
– fazer d’ela para este logar a devi-
“da papão Diz assim:

2 «No dia 11 de fa vereito proximo
é posto em arrematação, no visinho
“concelho “de Ferreira do Zexere, um
«papa da estrada que terminará no rio
Zezere até que sobre este se lupa a
ponte para ligar este concelho com
aquele. R’ escusado encarecer este
importante melhoramento, Ao que
sediz, passará este concelho, judicial-

* mente, para Ferreira do Zezere logo

7 que se realize à ligação.

Diz-se tambem que em Abrantes
se trabalha ativamente no sentido
– de para ali passarmos judicialmente,
sob o pretexto de se ter concluida
a estrada e feito a ponte do. Codes,

Рao passo que para a Cerḷ ṣo enor-

RR, mes e dificilimos os meios de traos-

porte por falla de, estradas e de

– pontes,»

“Quer dizer: devido 4 maior faci-

» lidade de comunicações, que ain-
| da são o melhor meio de encurtar

“ distancias, a nossa comarca está

* ameaçada d’um duro golpe na sua

integridade: desde já e Ferreira do
| Zezere logo que esteja lançada a
Рponte sobre o Zezere ṣo dois con-
“correntes valiosos & deslocação
“daquele ‘eoncelho que desde sem-
“pre com Oleiros é Proença a Nova,
fizeram. parte d’esta comarca.
Alem do que acima transcrevemos
“Ignoramos RASEEGUEE outras nego-.
“ciações feitas m’este sentido e não
je nos dá de acreditar que em no-
“me de certas represulias politicas
se pretenda: por este lado fazer
“Drecha á Certiã, prejudicando-a,
Esse campo porém é-nos veda-
do percorrel-o em obediencia ao:
NoskO programa.
Por nossa. parte e como defen-
sores de tudo “que diga respeito á
E “integridade. e mantença de rega-
“Jias da nossa região, cumpre-nos
“ apenas dar conhecimento do caso
a tempo de que todos lhe apreciem
a gravidade e procurem a tempo
, conjurar o périgo pela aplicação
“de remedio seguro.
j Eu um dacio go e-d’ha

 

tradas fazendo a ligação dos con-
celhos com a séde da comarca. Era
por aqui que se deveria ter orien-
tado a nossa politica de engrande-
cimento n’uma bem pensada rede
centralisadora, que de resto não ti-
nba grandes misterios a penetrar.

Têm-se porem passado os anos
malbaratando o tempo e dedica-
ções valiosas que melhor aplicadas
ao impulso d’um exforço da von-
tade, seriam suficientes para aque-
le desideratum, e hoje podemos di-
ger que ainda estamos muito
âquem do alvo das nossas aspira-
ções.

A estrada de Vila de Rei, come-
cada ha bons quinze anos está ain-
da a menos de dois quilometros
d’esta vila,

Entretanto, Ferreira e Abrantes
com ligações diretas ou proximas
a isso vão dispondo, em favor das
suas pretensões, de boas estradas e
pontes, como argumento de força
para convencer os interessados nos
negocios da justiça.

Se é pois aquele o motivo sobre
que assentam as probabllidades da
deslocação do concelho isso nos
deve desde já pôr de aviso para
que lutemos com armas eguaes na
defeza da sua conservação.

Convençamo-nos de que é pre-
ciso e até urgente em nome das
necessidades da nossa: região, tão
| mal amparada dos poderes publi.
| cos, exforçarmo-nos. pela conelu-
são da estrada de Vila de Rei.

Que os que teem responsabili-
Hades mrratbiaprindam o perigo
que nos ameaça se em breve não
correspondermos ás necessidades
dos povos com quem mantemos
relações.

. Bem sabemos que a distancia
para Abrantes é mnito maior e que
Ferreira precisaria primeiro de en-
trar na» entegoria judicial o que
importaria complicações com ou-
tras comarcas, mas…

Alem d’isso uma estrada para
Vila de Rei é algo mais do que a
união de duas terras que entre ei
manteem negocios de justiça e de
mercado; é a lização com o Alem-
tejo por Abrantes d’onde nos: po-
dem advir novas influencias de co-
mercio. Interessa toda a região
dentro da qual Vila de, Rei como
ponto forçado de transito ficaria
ocupando um logar de destaque
nas transações entre as duas pro-
vincias fronteiriças.

Que olhem bem por este estado
de coisas aqueles que se interes-
sum pelas prosperidades da nossa
ARS

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

Datas historicas

31 de janeiro

5

Fez no domingo 24 anos que
na primeira cidade do norte do
paiz se produziu o movimento re-
volucionario que aquela data sim-
bolisa.

A Republica triunfante não es-
queceu os seus percursores cele-
brisando esse dia no meio das suas
datas gloriosas.

“Por tal motivo os Paços do con-
celho, os edificios escolares e repar-
tições publicas tiveram hasteada a
bandeira nacional.

A guarda republicana, á noite,
iluminou a fachada do seu quar-
tel. a

1 de fevereiro .

Foi na tarde de egual dia do
ano de 1908 que’ em Lisboa foi
barbaramente assassinado el-rei D.
Carlos e seu filho D. Luiz Filipe,
facto este que anda consagrado no
paiz pelo titulo de aregicidio».

O assassinato reul provocou a
passos largos a deringolade dos
ultimos anos da monarquia que
veio a ter 0 seu termo na procla-
mação do novo regimem.

Teria ali fimo mal da nação
portugueza tão apregoado aos qua;
tro ventos da imprensa ?

E’o que ainda resta provar e
os ultimos acontecimentos dizem
muito em abono da duvida

Ataque de Marracuene

Fez no dia 2 de’fevereiro 20
anos-que teve logar em Africa 0
glorioso combate de Marracuene,
contra as forças numerosas do
Gongunhana.

Os regulos Mahazul, Zixaxa e
outros viram ahi sumir-se a estre-

la d’am poderio ephemero | que ter-

minou pela dertota e prizão.

No sitio do combate está hoje
edificada a pequena vila pottugue-
an de Marracuene, séde da 1.º eir-

cunscrição administrativa do dis-

trito de Lonrenço Marques. A pe-
quena distancia eleva-se um rude
monumento 4 memória dos solda-
dos portuguezes ahi mortos.”

No momento em que por Ango-
Ja as nossas tropas correm á ven-
tura atraz do mesmo ideal de glo-
ria que ha vinte anos imortalisou
tantos dos nossos oficines não é de
mais recordar este dia como um
exemplo a garantir uma esperança
de vitoria,

 

Noutro» logar, -preço’ convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar,

Não se restiluem os originaes

Coisas & loisas …

 

-, mm
Carnaval

Uma comissão de ooo da nossa
primeira sociedade, promove «para do-
mingo gordo e terça feira de carnaval
bailes de mascaras nas salas do Gremio
Certaginense. +

Andorinhas

Vimol-aS já nos beiraes do nosso te-
lhado em busca da sua pousada queedi-
ficaram o ano passado.

Bemvindas sejam as meigas percur-
soras da primavera.

«Formiga branca»

À extincão d’esta agremiação de de-
lactores parecê ser umha medida do pro-
grama do novo gaverno.

Ainda bem que.o pair var ficar Jiber-
(to d’esla «praga» peor que a.dos gafa-
nhotos.

Uma medida d’esfa ordem impunha-
se’como um gesto moral, para: bem do
regimen: q
O’“proximo carnaval

Nola-se uma correntescontraria às fes-
tas carnavalescas nas tuas.

Varios jornaes de Lisboa teem inse-
rido cartas nºesse sentido onde os sens
signatários advogam a” necessidade de
não “se permitirem folguedos* carnaval
lescos na vua, numa epoca em que a
Patria, sofre, e-no momenio.em que os
soldados portúguezes se batem em An-
gola. Concordamos com o alvitre.
Azeitona | :

Coma ultima semana ficou termina-
da-a apanhada azeitona por estes’s

A colheila foi regular em compar
dos anos transactos, mas não. chegou; a
atingir, a plenitude dum ano farto.

O preço do azeite nos lagarês oscila,
entre 2000 e 2200 reis Segundo a’maidr
ou menor graduação: Na qualidade todo
o azeile d’este ano é fino. sendo, lacil
abjer mostras de 2 e 3 decimos de aci

Estes azeites são de ordinavio procu-
rados com avidez por comerciánies de
longe para. melhorarem ow: beneficiar
outros de infima qualidade que o comer-
cio repuia por improprios de consumo.

Emquanto que nós somos os produ-
são eles os que gosam da fama
ão de marcas que não pode-
sislir sem à nossa venda.

Quando chegaremos nós-a; ter; uma
marca de azeite regional que faça «co-
nhecido lã fóra o nome da Certa!
Inverno

Depois d’uns dias lindos de, sól riso-
nho a córar de tonalidades mimosas a
perspectiva dos campos, voltou ‘o tem-
po chivoso: |

As ribeiras engrossam o seu volame
transpondo as paredes das varzeas mapy-
ginaes; as estradas converten-se em
patanos e alé nas vilas as ruas e os
passeios ficam intransitaveis com o ato-
leiro.

Naolha maneira: de nos livrarmos
este ano da impertinencia da lamã feroz-
mente conjugada ao frio vigoroso.

Mal de todos os que sofrem com esto
movimento de estação, mas peor dos quo
por precisão teem de arrostar de fren
té com à intemperie. D são tantos os”
que à noite não teem uma andaina ‘a
mais para mudar:de fato ou lenha para
o enxugar!!!

 

a greç, e

E pesã

AMRS if Sgpene rà À a€ a

 

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Lisboa 222- 915, — Constituido
o governo Pi imenta de Castro pa-
vece haver um pquee mais de tran-
quilidade, E qd mão se óde dizer
i RA paz em
lo. “demoeratico |

 

ç aee io emos quar-

tele procurará certamente crear-lhe
“) maior numero possivel de difi-
“euldades. Não sabenios, perante
elas, qual será a «atitude do novo
“governo; mas é evidente’que o gr.
Pimenta de Castro ao aceitar o en-
“cargo de organisar gabinete já de!
via calcular que esta seria a -atitu-
de do partido que amparava o me-
Miisterio anterior. — —.
De resto, toda a gente recebeu
– n’umal expectativa benevola. (esta
‘é a phrase consagrada) o novo go-
“verno de que fazem parte, segun-
do dizem, homens honestos e traba-
“dhadores.

“O paiz está Gta de tanta
luta pohtica, de tanta ambição, de
de tanta intriga, de tanta destrui-
ção. O paiz precisa de tranquili-
dade, precisa de alguem que, lhe
garanta a ordem parapoder traba-
Jhar, para poder produzir. E o sr.
Pimenta de Castro capaz ide meter
«os discelos na ordem e governar
«com aguella imparcialidade que
diz ser norma de todos os. seus
actos’?

“Se assim fôr, bei está; e o sr.

imenta de’ Castro assumindo a
“governação publica n’uma hora tão
grave, terá direito 4 admiração de
todos os portuguezes, quaesquer
que sejam: os seus idenes.

Em Portugal ha muito que se
não governa, Em Portugal procu-
ya-se servir as chentelas e satis-|
“fazer as ambições pondo de, parte
isso que se-chama paiz e que tem
“sido — ninguem póde negal-o— o
óde expiatorio dos aventureiros

 

Destruir é sempre, facil, porque
para a destruição não se exige
seiencia; basta um pouco de velha-
“caria aliada a um quasi nada de
“habilidade, ‘ y

 

tado o gr. Manuel d’Arriaga
«muma oecasião em que o chefe
«Estado sentiu mais do que nun-
nO pezo das suas responsabilida-

“Como foi chamado, já todos sa-
“bem: Ha, porém, uma coisa que é
necessario frisar porque ella é aim-
“da tim triste sintoma da desorien-
tação que lavra | por toda a. parte
“eque invadiu, até a. Recretaria da
presidencia.
P A’carta em que o sr. Manuel
“W’Arriaga, cansado e d
apela para a velha am

 

? Pimenta, de Castro, nunca deveria

“ter vindo á. publicidade” porque é
um, “documento. que, se prova a
vontade de acertar d’aquelle an-|

EN “atesta bem: claramente o

os em que se vives! rua
) i F
Sertori

 

Db ser as calo minações. do vene-

»rando Ponlifice Bento XV, realisam-se no

+ proximo dia 7, em Ne a Europa, pela

paz as

» Qelero ain la, a por tanto

todos os. calolicos a assistirem a este

« acto de culto que terá logar nºesse mes-

mo dia na egreja Eu pelas 12 horas |
da tarde.

 

enta de Castro foi cha- |.

 

EO

a VIRE

mo

 

|Seoção literária E.
à MIRHA Es

 

RELA

ces mademoiselle o a

o cdbiida mi, 6 diva casta épura
Que dos anjos herdáste a esbelta formosura
, Com que me fascinaste a luz d’estes meus olhos,
Transportando-me, enfim, d ‘este paiz d’abrólhos,
D’este mundo de dôres, , A este Infernal abismo.
| Em que eu jazia inérte aos pés do indiferentismo,
» P’ra divinais jardins d’olympicas regjões
Onde Venus exálta, em mysticas canções,
“Os nomes tmunfais dos castos filhos seus!.,
“Aki te vi então sentada aos pés do Deus
Que lança sobre a Terra as amorosas sétas;
Um ramo entretecido de goivos e violêtas

“+ Dos ômbros te pendia!, e então, toda anelânte,

Tinhas um meigo aspéto airoso, insinuânte,
Cheio de luz, de paz de excelso misticismo,
“Quál olympico deus do velho paganismo!
Nos lábios teus brincava um divinal sorriso,
Par’cendo derramár por todo o Paraizo
Uma fragrancia dôce, amêna, inebriante!. ..

Alabastrina côr ornava-te o semblânte,

“Como a douráda luz que adorna o sol-poente.
Co’a luz do teu olhar, qual luz de lava ardênte,
Inflamaste enfim meu pobre coração

Que árde em amor por ti, que estála de paixão!

Uma auréola depáz, de amôr te ornáva a frônte,..
Inundáste de luz meu amplo horisonte

í Limitado porti, ó Deusa casta e béla!. .
Pomei-te desde então por minha nnica estréla
Que eu seguirer buscando a luz, o-amôr, o alento
Ou um sofrer etérno, o infernál tormento !
Que rmérge em triste abismo os pobres corações.

Não foi o nome teu. mulher, nem teus brazões

Que me lançaram n’alma o amôr que por, ti sinto,
Mas sim o teu semblânte airoso e mui distinto,
Teu porte graciôsoe a luz do olhár téu!,

Por isso, ó casta Deusa!, abri-te o peito meu
| 1 St; 4 ,

P’ra te mostrár enfim meu pobre coração!,
P’ra te mostrar a luz, 0 amôr, esta paixão
Que me devóra a álma em chamejântes fógos;
Mas ái! no vêr que tu não cédes nos meus rogos,
Estála-se-me o peito em hórrido estertor!

bt Recebe pois, mulher, o fógo d’este amôr

Que me incendeia a úlma e me latéra o peito!,

Vem pois aliviar meu coração desfeito
“Que jáz na eterna dôr de imensa soledáde!,
– Ob! vem trazer-me a páz, O aniôr, a felicidade!

Eat do Bomjpardim, 27-

«Um preterido
IT 914.
ELUZ

 

ET Tá RFO

“SUL » ANGOLA

— Pertin, na quarta feira ás 15 ho-
TAS, de Lisboa, uma nova expedi-
ção militar “para Angola, Mais

“umas centenas de soldados portu-
guezes que vão juntar-se n’aquelas

inhospitas. paragens aos seus ir-

mãos d’armas, que longe das. ter-

ras que lhes foram berço, comba-
tem pelo bom nome da sun patria,
deste Portugal, , outrora. fadado
para, melhores destinos

O povo. de Lisboa, mais nma
véz saudou com entusiasmo as ex-
pedições | que saem, anima )
a sua presença ao. embarque, os
soldados que partem ao

 

Bandeira Nacional, MH

E b lá longe, nessas. regides afri-
canas, vastos. territorios que “por
vezes tão cubiçados, tee
que nos pertencem, por extorço e
ambição. de nossos maiores, que
mais e mais se afesvora O am.r

 

mig E
iço da,
Nação, para que ergam beim alto a

 

VEMAS-d nos

 

que togos q ú batia,
sentimento tão elevado que os fra-
[RPA se convertem em fortes,

A Vo “da Beira, um modesto;
semanario d’um canto da. provin-
cia, saudando a expedição que dei-|
xon as aguas do formoso Tejo de-.
seja-lhe boa | viagem e um glorio-
So regresso,

 

-e-e—s

Mm
INCENDIO

Na noite de 3 para 4 do corren-!
te denunciou-se um incendio na
casa do sr, Manoel Nunes Grilo.
(senmalheiro) em S. Sebastião.

«Aos, gritos; de. Alarme acudio,
mhita gente da visinuança, sendo!
possivel, em breve fuzer a extinção,

 

VU fogo, teve o na «400: ss
uma porção, «de lenha que haviam
deixado no Jar para enchugar,
donde. depois se transmitio pelas
layaredas ao vigamento da casa.

Alem dos prejuizos muteriaes
da caga cons a apenas do estrago

suma porção de enchido que esta-
va à Secar no fumeiro. a

 

Camara Municipal
Sessão de 4 de io
“Presidencia do sr. Ciriaco San-

tos; secretarios, srs. Carlos David
e Antonio Pedro. se

Poz não estar lavrada não. foi yotada
a acta da ullima sessão,

O vereador sr. Luiz Domingues pede
para se consignar na acta da presente
s O que se estivesse presente regei-

taria à moção apresentada sobre Os suc-
cessos de 27 de janeiro.

Na ordem do dia foi aproy ada a crea-
ção das escolas “do Duleivo da Lagoa e
Mosteiro da Varzea, proposta do sr.
Quintão. O sr. Luiz Hominçães propõe a
da Passaria.

– Resolveu-se vender ao sr. fe oo
Pires uma nesga de. terreno para ali-
nhamento dum muro, a Santo Antonio.

Foi presente um qlcio do inspector
escolar sobre reparos: nas escolas. pri-
marias de Sant’Ana e Conde de Perri.
ra, da Certã, e premios a professores.
Ficot para ser-tornado: em conta no or-
camênto suplementar, ,

Procedeu-se à leitura “das contas do
ano findo que ficaram á reclamação, não
tendo a comissão de revisão apresenta-
doo seu parecer.

Finda a order do dia” pedem ‘a pala-
vra Os srs, José Bernardo, Luiz Domin-
gues e Albano Ricardo.

O sr. Bernardo: faz varias considera-
ções sobre o imposto do vinho importa-
do e interpela a comissão executiva pe-
la não execução daquela medida, O sr.
presidente” dá as explicações” precisas e

 

à Camara concorda na aplicação da me-
dida votada. Faz ainda outras-considera-
ções subre farinhas e cereaes produzi-
dos na nossa região. f

O sr. Luiz Domingues começa, por di-
zer que se estivesse presente à ultima
s . Bão votaria a prorogação da
mesma, pela razão de se ter passado
um mea sem a Camar; reunir, Faz va-
tias considerações sobre; à autonomia
municipal, depois. da que, enumera fac-
tosse salienta a não compreensão de de-
veres entre camara deliberativa e exe-
cutiva, em que esta por, mais . dg uma
vez se tem mostrado – superior áquela
não satisfazendo o “pedido de locumen-
tos on informações. “5 Pergunta
ao sr.’ presidente da Comissão execu-
tiva se não existe na Camata” um oficio
da Camara do Fondão a pedir a ‘adhe-
são d’esla Camara para a reclamação a
fazét afim de livrar “os municipios do
encargo para a escola central do dis-
trito, encargo que sem atenção pela au-
tonomia ici garantida pela Con-
slithição do Paiz, é pelo governo: man-
dado descontar no seu rendimento; pro-
texta desde já contra a violencia. ,

A Camara que já tinha um deficit no
seu orçamento de cerca de ‘cem eseu-
dos, verá essa importancia: elevar-se
DOE er MALiNO 24300 915AND escudos;
que visivelmêtite WMleradusj tinha” feio

alguns partes, declara Ler recebido a
circular que manda vir para a mesa ón-
de é lida, dando «então! a Gamara’or-
dens à/ comissão, exetutiva para adhetir
à vepresentação da Camara , do Fundão.
O orador depois de responder a alguns
apartes promele continuar Ta EI a
semana.

Segue-so ‘0 sr. Albano Ricardo que
chama a atenção da’ comissão executiva
para o estado, lastimoso do ; sesviço de
limpeza publica, Responde-lho o gr. ve-‘
reador do respetivo pelouro prómetéh-
do tomar providências.

Em as PRA a dossã.

 

“Jornal da Noite”

Depois de uma suspensão força-
da por virtude. dos ultimos acon-
tecimentos, reapareceu, agora este
nosso De redigido colega monar-

“quico, que se “publica + nã capital

sobre a direção do sr. Rocha Mai-
uns.
| Ambicionamos-lhe uma longa

“vida, sem aqueles. incomodos, mo-

 

racs € EGUN a que se sujeitou,

 

4a De redigido colega monar-

“quico, que se “publica + nã capital

sobre a direção do sr. Rocha Mai-
uns.
| Ambicionamos-lhe uma longa

“vida, sem aqueles. incomodos, mo-

 

racs € EGUN a que se sujeitou,

 

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7-2-915

 

Tia DA SEIA

 

 

AGENDA

» — —Para a serra da Estrela, on-
“de vae sugeitar-se ap respectivo
– . tractamento, saliu no passado do-
mingo o sr. Anibal da Silva Car-
valho. , Tu
— Regressou a esta vila o er.
padre Joaquim Tomáz digno ias-
pector escolar d’este cireulo.

 

 

E ( los Caldeira Ribeiro, habil engen-
Ed heiro eletric sta
—Em serviço dé obras Publicas
É eem estadoem Oleiros os srs. João
E – Churro e Acacio Macedo.
k — —Estiveram emCastelo Branco.
E ós nossos prezados assinantes srs.
drs. Abilio Marçal e Virgilio Nu-
nes da Silva.
—De Proença a Nova vimos na

 

RE» sf os nossos, amigos, srs: José
Pa ; a Silva Cavalheiro, Francisco M,
E da Silva Rodã, padre Jayme Ta-
| vares, Domingos: F.’ Tavares e

Joaquim Martins Pereira:
— Tem sentido algumas ‘ mélho-
– xas 0 nosso amigo sr. Antonio J.
Simões David. sl
— Durante a semana vimos na
Certã, os nossos prezados assinan-
tes sr: padre João da Cruz Prata,
João C. dAlmeida e Silva, Anto-
nio Martins dos Santos, Manoel
Alves. José Martins, José Rodri-
gues da Silva.Alfredo Mendes, Jo-
sé David e Silva, A. Souza Guer-
ra, J. Ciriaco Santos. João Anto-
nio Martins, Antonio Pedro da
Silva Junior.

 

——————
VOZ DÁ BEIRA
A todos os nossos prezados co-
legas na imprensa que nos felici-
“taram. pelo “nosso primeiro aniver-
“sario, Os nossos sinceros, agradeci-

Rr mentos. é a,
, , : cá Redação

DEM M LE

Uma interessante profecia do monge
Johannes

 

| Varias profecias se dem. feito, relali-

Ee vamente à guerra actual, mais ou me-

nos singulares e impressionantes, como

as do monge Hermann, da condessa de

Flemberg, de Madame Thebes, de Ma-

; damus lemormende eUbhannes, que data

E E de: 1600; é falvez’a mais extraondinaria
Rc à e verdadeiramente surpreendente.

‘ N’ela se considera a França represen-

tada pelo galo; a Inglaterra pelo leopar-

do; a Russia pela aguia branca; a Ale-

manha e à sbria “pela aguia preta é

 

pela outra
Eis albuns passagens da alludida
profecia;
“o “«O verdadeiro Ante-Cristo será * um
Bo dos monarchas do seu tempo, um filho

de Lutero; invocará. Deus e fase pas-
sai: por sen enviado,
«Este principe da mentira, jurará pe-
É Ja Biblia; apresentar como o bra-
ç ço do Omaipotente, castigando os povos
op
e. «Só te)
: meros exercitos, que. lerão por: divisa
«Deus Está comnosto» parecerão legiões
infernaes. :
«Durante muito Lempo. procederá, com
“aslncia & felonias os séns espiões per-
correrão toda a terra; e possuirá os se-
k * sgredos-dos poderosos.
E uTerá doutores estipendiados, que cer-
: | Vificarão e acreditarão a sua missão ce-
A “Jeste.
é «Uma guerra lhe dará ensejo para ti-
% rar a mascara. Não se fará a um mo-
ea -narca francês, mas a outros, porque
E dentro de duas semanas se tornará uni-
versal, Bovolverá todos 0s povos cris-

 

—Sahiu para Lisboa, a sr. Car- |

tão, os mulsumanos e outros. Em todas
as extreminudes go mundo se formarão
exercitos,

«O Ante-Cristo matará sacerdotes, mu-

lheves, creanças e velhos: passará como
os harbaros, embora invoque Sempre o
Cristo. ”
«Às suas palavras de imposlura pare-
cerão de cristãos: mas Os seus actos se-
rão de Nero e dos antigos persegi
res romanos. Nas shas armas Lerá-uma
aguia.

Morrerá amaldiçoado A Papa Bene-
dito. ]

«Ver-se-hão sacerdotes absolver os
combatentes; porque pel primeira, vez
os sacerdotes combalerão como os, de-
mais cidadãos.

«Para O vencer será preciso patar
mais homens do que sa antiga Roma
n’unca teve.

Será necessario o esforço de todos os
reinos.

«A guerva far-se-há na-terra, na agua
do ar. a

«A aguia preta lançar-se ha contra o
galo, que perderá muiltas penas; mas
delender-se ha heroicamente com o seu
esporão. Em breve, porem, se esgotaria
se 0 leopárdo não o auxiliasse com as
suas garras. ;

A aguia preta, que virá do selentrião
surpreenderá-a aguia preta e a ontra
aguia invadirá completamente o paiz
do Ante-Cristo, d’uma à qutra” extremi-
dade.

«A aguia preta ver-se-ha. obrigada; a
deixar o galo, sara combater a aguia
branca, e o galo: devera perseg a
aguia preta no paíz do Ante-Lristo,
para ajudar a aguia branca.

«Os cadaveres encherão o leito dos
rios.

«Só se enterrarão os 1.º comandan-
fes e Os principes, porque a carnificina
feita pelas armas upir-se-ha à dos que
hão-de morrer de fome e de peste.

«O. Ante-Cristo perderá. a – sua corda
e morrera isolado e demente.

«Q seu imperio dividir-se-ba em vin:
te e dois estados; mas nenhum Lerá-ca-
sa forte, mem exercito nem va

«A aguia branca, expulsará a meia joa
da Buropa, onde só havera cri
inslalar-se-ba em Constantinopla,

aComeçará então uma era-de paz e
de prosperidade para 0 universo.

«Dilosos os que, escapando a tantos
perigos, puderam saborear-0 fruto, que
sera o reinado do Espirito e a santidade
da humanidade.»

Peladan, comentando esta profecia,
diz:

«O impevador-rei é um filho de Lule-
ro; só lem um braço; nos cinturões
prussianos lê-se o seguinte: Deus com-
nosco.

«Os espiões desempenham um grande
papel na policia do, Kuiser, e bem assim
os douloves estipendiados.

“ «A aclual guerra é elelivamente uni-
veisal.

«Os exercitos que vêm das extremi-
dades do mundo sau às e indias e

E DES

 

que Os seus actos são ni Nr

«A aguia alemã e a aguia austrígea
desigoam claramente a duplice 2

«O imperio do Ante-Grísio, dividido
em vinte e dois estudos, coincide exa-
tamente-com 6 numero de estados da
Confederação Germanica

«O novo Papa chama-se Benedito.

«Finalmente, nunca se vivam como
agora nas fileiras do exercito francês
uns quinhentos sacerdoles € numerosos
religiosos. )

«O que se não sabe é o que o Papa
Benedito XV fará.

«Amaldiçõará Guilherme ste exco-
mungarã-o sinistro-velho, o deerepito e

 

um braço: mas os sêus inn= | enguiçado Prancisco José,.o ultimo” do

Hapsburgos?». .
Do jornal «O: Primeiro de Janeiro»

 

CARNAVAL

Confetti, serpentinas, fogos de
artificio e outros: artigos proprios
para a gargallada!

A? venda nã papelaria de

& Valente
CERTA

 

Correspondencias

Sernache do HBomja-
ctim,—Volla o socegos d’esta povoa-
ção a estar à mercê-do capricho de al-
guns caceteiros que de noute impedem
o livre transito de «gente paecificaç, As
desordens sucedem-se a miudo provoca-
das pela embriaguez e maus inslinetos
da gente sem educacão, intrometendo-
se com’quem passá “e ameaçando os
que não lhes suportam às arremetidas.

Se o sr. comagilante da Guarda Re-
publicana não pensar em fazer por aqui
umas rondas teremos talvez que lamen-
tar qualquer caso de consequencias se-
rias.

A ninguem é agradavel que lhe gal.
tem à frente de noute à fazer intima-
tivas de cacete em punho, ou que lhe
andem a espreilar os passos e; a fazer

 

Haja quem meta os discolos na ordem
para álivio de todas e honra do bom
none d’esta terra.

—Consta-nos ter-se filiado no partido
evolucionista o sr. Jodo Carlos d’Almei-
da e Silva, capitalista é abastado pro-
prietario d’aqui. —(C,)

Oleiros, 3-1-915 — Dizem-nos
que a fina flor da rapaziada (olei-
rense se prepara para, mimosear-
nos com tuma- recita nos dias de

 

carnaval: Bravo seus moços! Oxa- |

lá possamos ir prestar-lhejo tribu-
to merecido das nossas palmas, co-
mo antecipadamente os aplaudi-

mos pela magnifica idea. Fr»
— Vêm estado entre nós os di-

gnos emprerados das obras:pabli-
cas srs. Churro-e. Macedo para
coneluirem “os trabalhos de reco-
nhecimento da estrada districtal

“aI9.

Segundo informações que colhe-
mos, w-arreinatação das ultimas
tarefas deve realizar-se no dia -5
do corrente.

—Celebron-se hontem, na cape-
la situada nãs margens da hossa
ribeira, a festa de Nossa Senhora
das Candeias, A concorrencia. foi
regular, embora o frio amedrontas-
se os menos corajosos, convidan-
ilo-os a procurar no conchego do
lur à suavidade da temperatura,
que nos campos ainda cobertos de
neve não podiam encontrar.

— Sepultou-se-hoje: o sr. Joa-
quim Munoel, abastado proprieta-
rio das Sardeiras de Baixo e pae
do nosso amigo padre. Antonio

Mago ti Tui desta d freguezia.

 

ts sintéras “eunidolênciás(X.)

PROENÇA A NOVA, 3
Esteve muito concorrida a feira
que se realisow’nesta-vila no dia 2
do covrente, efectuando-se nume-
vosas transações.

—De visita a sua familia tem
estado nesta vila o nosso amigo
sr. José da Silva. Cavalheixo Ju-
Diot,? Se

—No dia 1 E Emo foi ba-
tisada uma fila ‘do nosso particu-

“Jar amigo sr, Jaime Americo An-

tunes. Ao acto, que se realisou, na
Crujeira, assistiram as pessoas
mais gradas desta vila.

“Foram padrinhos os srs. dr. Jo-
sé Pinto da Silva Faia e D, Izaura
Antunes. k

— Sairam para Rortosendav a

n.º D, Izabel Antunes e José An-
ni do Rosario.

—Para, Lisboa saiu o nosso
amigo sr. padre Jusé Fernandes.

——Bucontra-se entre nós ‘o nos-
so unigo sr. Victorino Martius da

 

Silva, que ha fednos se encontra-
va em Evora.

— Tem estado um pouco doente
o nosso amigo sr, João Ribeiro.

* Desejamos-lhe rapidas melho-
ras. :

— Chegou a esta vila o nosso
amigo sr. João Baptista Diniz.

— Continua em Jaboração a fa-
brica de azeite da firma “Baptista
& Tavares. —(C.)

VILA DZ- REI, 3-—Durante to-
do o dia e parte da noite de 27 do
mez de janeiro findo caiu aqui uma
grande nevada, Tanto as aivores
como os campos apresentavam ain-
da no dia seguinte uma. belissima
paisagem, parecendo-se um pouco
com varios. panoramas da Russia.

— Pem esperimentado algumas
melhoras, com o que muito folga-
mos, o sr. Julio Pereira de Matos,
habil secretario de finanças deste
contelko.

— Fez hontem anos o sr, Sebas-
tião Camejo, habil tesoureiro de
finanças d’este concelho. —(0.)
Aviso convocatorio

Em conformidade com o artigo
26 1.º dos Estatutos do Monte Bio
Certaginense da Rainha Santa Isa-
bel, são convocados todos 9s socios
d’esta associação para coliiyparece-
rem na’sila das suas seysões) no
dia 7 de fevreiro proximo, pelas
13 horas, afim de serem aprovadas
as contas da gerencia anterior, ,

Certa, 29 de janeiro de 1915,

O Presidente da Assembleia Geral,
Adrião David

ANUNCIO
1º publicação 4
COMARÇA DA CERTA
ne SE publico que por sen-
tença, de 13 de Janeiro, go-
rente, que “fransiton “em julgado,
for antorisado doida dias o
divorcio entre os Conjuges Tomaz.
Florentino” Namorado,” professor
oficial, na Certã’ e De “Jeranima
Rijo ei tambem conhecida: por
Jeronima Luiza de Rijo Inso, pro-
fessora oficial em Niza.
Certã 30 de janeiro de 1915
— O esenivão,
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei

 

| Mutozo

o mid ANÚNCIO
O dia 7 do, proximo Feve-
retro, ás 12 horas, 4 porta
do tribunal d’este juizo,
* envívirhide dos aitos Aexe-
cução que o Ministerio Publico
move contra Joaquim José je sum
mulher, VArriflna, é Antopão Ton-
quim, do Bailão, A pola 2.º vez
à praça, por metade avaliação,
visto que na 1.º não obteve rea
dor, para ser agora arrematado
por quem maiyr lanço oferecer
acima do valor que lhe vae desi-
guado,-o dominio util dum praso
foreiro aos herdeiros de: Francisco
Teixeira, de Sernache, em 27,1 88
e 1 frango, constituido n’uma ca-

sa de residencia no Bailão, no va-
lor de 16900.
* Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para dednzirem seus
direitos, querendo, no praso legal.
Certã, 25 de Júneiro de 1915,
O Escrivão,

Antonio Augusto Rodrigues *
Verifiquei:

O Juiz de Direitoó-—Mattozo,

 

@@@ 1 @@@

 

Agua da Foz da Certã

à Água vrinero-medicinal a Foz

Fructuoso Pires RA

‘Solicitador encantado

 

«da Cerntã apresenta uma comp
. eimica
gas até hoje usadas na fherapeutica.

E empregala com segura “vantagom À

“ma Dinbetes— Dyspepsias —Catarros
apastricos, putridos ou par rasitarios;—
mtas preversões diges!
«das doenças infecciosas;—na convales-
«censa das febres graves, — atontas
“pgastricas dos diabeficos,
ibrighticos, ete:,—no reifdpismo dos

-sexpgotados “pelos excessos-on! privações,

«mel. ,cele.

Mostra a amalyse batereslogica que a |
Agua da Foz da Certã, tal como se,
«encontra mas garrafas, deve -ser consi-.|’

“ «lerada como microbicamente
“pura mão contendo -colibaci-

lo, nem nenhuma-das especies patho-.

geneas-que podem existir em aguas.

“Alem disso, gosa-de jr «certa accão –

micróbicida. “0 B. ‘
Wiphterico, ds

phico,
ibrão

-«<holerico, em pouco tempo n’ella,

perdem tedosa sua vitalidade, outros
enicrobios -apresentam porém resistencia
maior.

À Agua da Foz da Certã não tem ga-
«zes livres, é limpida, de sabor levemen-
4e acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer ;mistarada «com vkiho.

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