Voz da Beira nº56 30-01-1915

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AVENÇA

 

 

Err tuoso Pires

— ADMINISTRADOR:

A. Pedro Ramalho
EDITOR:

-—J. Santos e Silva

* Redação e Sdmiaisteação:
Qua Br. Santos Dalente
CERTAÃ

SEMANARIO

INDEPENDENTE

 

Assinaturas

“Amno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (Iracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
E COMPOSTO E IMPRESSO NA mixgRva ceLiNDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

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Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que
receba um exemplar
Não se restituem os orig

PELA ORDEM

Para ninguem, habituado á lei-
tura dosjornaes de informação, tem
sido destituidos de curiosidade os
sucessos da ultima semana. Ape-
zar do velamento dás noticias de
sensação, percebe-se bem que al-
gum grande acontecimento esteve
prestes a produzir-se na vida na-
cional.

“ Aquelas proibições de mformes
+ e de minucias diziam mais no seu
mutismo do que todos os grossos
normandos empregados em oca-

* siões de sensação.
A grande novidade desta vez,
porém, era tetrica de mais, por de-
“nunciadora d’um mal estar geral

que chegou a vibrar de colera o

organismo da defeza nacional.

D’ahi a pressa, o afan “com que
se pretendeu encobrir a verdade á

provincia não fosse o caso que a

onda encontrasse planície à desco-

Derto por onde alastrasse sem di-
“ques, O grande acontecimento con-

“finou-se por isso apenas ás mu-
ralhas da cidade de marmore e de
granito sera outras consequencias
mais que a demissão do ministe-

“rio e 0 desassocego de milhares de

familias ameaçadas no seu futuro.

Mas o silencio ás vezes fala mais

alto que o troar dos canhões e hoje,
” apezar da rolha com que liberri-

mamente se amor daçou a impren-
sa, todo o paiz formula . Ra tie

Pás Ob pufeR
paes BraRSTARUÊga
– que a propria verdade dos o

Nas entrelinhas das notas ofício-
sas o paiz adivinhou que se estava
explorando com factos inverosi-
meis á custa das convieções pa-
“trioticas do exercito.

“Constatou-se depois que o exer-
cito em nome de certas revindica-
ções de caracter disciplinar, pre-
tendera fazer subir um protexto
respeitoso junto do clefe de Esta-
do, proibindo-lhe o governo esse

* gesto com a prizão em massa de

* todos os oficiaes que compunham
o grupo. D’ahi o conflito.
» D’um lado o governo receioso
duma sublevação militar, a trans-
formar em orgãos de segurança
“ publica elementos civis de proce-
– dencia anonima; do outro o exer-
“cito solidarisado pelos laços do es-
pirito de classe repelindo a afron-
ta governamental que o subalter-
“nisava vexatoriamente a bel-pra-

“ zer d’uma instituição ilegal e sem
— eserupulos de ordem ou de disci-

plina.

* Acalma do sr. Arriaga, muito

superior em dudicação patriotica

 

ás fementidas abnegações dos che-
fes politicos —tão “repassadas de
egoismo que para eles só existe a
gloriola partidaria, posta ainda
acima dos destinos da nacionalida-
de — deixon-lhe ver a raiz do mal
e, aceite logo a demissão do gabi-
nete malquisto, confiou o governo
nas mãos d’um homem que sendo
militar poderá, pelo seu prestigio,
remediar os inconvenientes que se
vinham avolumando no elemento
oficial com grande perigo da segu-
rança publica.

No momento actual, qtando o
nosso exercito está dando provas
da sua dedicação e do seu valor
na deteza do torrão colonial e cá
no continente se vive num anceio
constante de surprezas á mão ar-
mada, venham elas d’onde vierem,
era de má politica andar desgos-
tando uma corporação tão presti-
mora com desprimores á sua no-
breza de intenções.

Do general, sr. Pimenta de Cas-
tro, chamado nesta hora angus-
tiosa da nacionalidade portugueza
a formar gabinete, ha a esperar
por todas as razões um ministerio
de força, extranho aos interesses
partidarios, que saiba fazer do po-
der o justo equilibrio para todos os
filhos do Portugal livre.

Para longe as ficções e os em-
bustes com que se tem trapaceado
o público transviando-o do conhe-
cimento directo da causa naciona]
e tornando-o indiferente á marcha

] ta |
eNtecidos’ Speedo! bee

se para o esquecimento os proces-

sos usados até agora de fazer pre–

valecer à opinião do governo con-
tra o sentir da Nação, e que a
Liberdade, espavorida de tantos
assaltos 4 imprensa, 4 opinião a-
lheia e à consciencia religiosa, vol-
te a aninhar-se confiada neste
paiz que se diz regido por institui-
ções liberaes.

O exercito ofendido vae ter a
stta reparação condigna na chama-
mento “á vida publica d’um dos
seus mais prestimosos chefes. Sir-
va-lhe isso de incentivo para revi-
gorar os suas dedicações patriori-
cas em todos as lances que pot-
ventura surjam a reclamar a sua
espada na defeza da Patria.

DR. ALVES MARTINS

Foi definitivamente nomeado
notario substituto no visinho con-
celho de Proençaa Nova, este nos-
so presado amigo e assinante,

Receba o agraciado os nossos
sinceros parabens.

 

Gremio Certaginense

ss

-1-915

Passou mais um aniversario dá
fundação d’esta importante agre-
miação de recreio. Vem de largos
anos o costume da direcção feste-
jar este dia, com uma reunião
familiar, para a qual, em regra, se
fazem largos preparativos, que
trazéênt as direcções ocupadas com
ornamentações, e as damas com
novas toiletes, para umas e outras
darem à festa o maior brilho pos-
sivel. Jiste ano, porém, como já
dissemos no nosso anterior nume-
ro, a direcção rexolveu não solem-
nisar este dia, porque estando para
breve à inauguração do novo edi-
ficio do .Gremio-Theatro de boa
administração era o fazer uma só
festa, mas condigna. Não apoiaram
as damas esta resolução, porque
seria coartar-lhes um direito, que
por vir de longe, lhe dava fóros

de posse, e por isso em comissão |

resolveram promover mais uma
festa, sem encargos para o Gre-
mio, e assim foi que tomando o
caso a peito, teve logar reu-
nião familar, na qual se dançou
animadamente até às 6 horas da
“| manhã. O serviço de bnfete era
variado e abundante. sala de
baile, estava ligeira mas gracio-
samente ornamentada com flores
naturaes; Dançaram-se 2 quadri-
lhas ambas macadas pelo sr. dr.

Nupgs Conrei

Lo podenius dar uma nota das
pessoas presentes porque nos to-
maria uma grande parte das co-
lunas do nosso jornal, entrefanto
selecionaremos is ext Sr” D/
Maria Celeste de Magalhães (AI-
vaiazere) D. Margarida e D. Evan-
gelina Farinha, da. Quintã, D.
Laura e D. Virsinia Baptista, do
Tojal.

A” ex” comissão, que como já
dissemos eta composta das sr.“ D.
Pausta Costa, D. Izabel Marinha,
D. Lucia Magalhães, D. Branca
Ascenção e D. Elvira Correia, as
nossas felicitações por verem coro-
ados de bom exito os seus esfor-
ços e com elas os nossos agrade-
cimentos pot nos haverem propor-
cionado uma bela reunião em que
se passaram numas horas muito
agradaveis.

BRENDA cao
Secretario de Finanças

Foi promovido por antiguidade
e colaendo neste concelho, O se-
eretaro de fuunças do concelho
desAronea, sr. Judo Gerardo Mar-
tins Sutaiva :

uma

 

Coisas & loisas…

Está bem

Em virtude dos ultimos acontecimen-
tos, foi suspensa a Lucta e seladas as
Fi da respectiva redação e adminis

Está bem; isto agora é outra cousa:

Missões ultramarinas

Por despacho de 4 do corrente foram
admitidos como alunos internos no Go-
legio das Missões Ultramarinas, em Ser
nache do Bomjardim, Antônio Gameiro
Alves, Francisco Antunes da-Silvia, Clau-
dino Anjos Alves, Manoel Rodrigues
Mendes, Juão Marcelo, José Mendes Vaz
e Carlos Sequeira Lopes.

A guerra

O ministro da guerra inglês, que é
uma das primeiras notabilidades milita>
res contemporâneas, disse ha dias a
certa dama que, curiosa como tódas
damas, lhe perguntára quando acabaria
io

as

Sei que vai
primavera.
ro-0.

A ser assim leremos ainda de fazer
uma nova substrição para refrigerantes,
ja que a dos abafos não foi precisa

começar na proxima
Agora quando acabara, tgno-

Nova amoedação de
escudos

Tendo à moeda-de um escudo actual:
mente em circulação apenas O caracter
comemorativo da proclamação da Repu=
blica, e revertendo os lucros da amoes
açao, (Ne foi de mil contos, «PATAÇO fuma
do tá Casa du Moeda! cá Temjhitgeh dE
um novo lipo, do mesmo valor moneta-
rio, que deverá entrar em circulaç
por todo o proximo mês: de fevereiro,

A nova moeda à lançada no ams
cado na importancia de 5:000 contos:

Os legtiries que curam

O que nos diz no grande jotmal o
«Temps» o dr. Ilelme:

Batatas. —luram a diabetes diz O
prol; Mossé de Polossa, devido aos sáis
de polassio.

Cebolas. — São diurélicas.
Mongour, de Bordeus. cora os hidrópicos
com cebola. Os antigos comiam caldo
de cebola, para cnrar a embriaguis.

Alho.—R contra a peste e contra 4
cólera. Cura à astma e mala OS vermes:

Alcachofra. —Combale as felites e à
diabetes,

Cenouras. — Fluidificam as fezes
um hom digesli

Alfaces.—São Inxalivas.

Couves.— São boas para as! doenças
de pele e viús respiralorias.

Espinafres.-=Pelo Jerroy
anemicos

O prof

São

úlels aos

Aloso,

Peso nas may desintetante;

Abobor; jo nilesj==Contta à tós
Did:

Tomates— Combalem o aetrilismo,

Lspargos. — Culmante do coração.

 

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ESBTADEDISADA

*Iysboa, “26-1:915-—Faz “hoje,
— aprecisamente, un amo-que tombou
«desaistradave violentamente-o -pri-
aimeiro-ministerio-lemocrático.
“Tan ano “decorrido — suprema
risão-do idestino!-—cahe por ter-

– Fxmo segundo ministerio,

“Não me-campre a mim, humilde
«cronista dum pequeno semanafio,-
— Bhistorimza vida ephemera do minis-.
“Merio Victor Hugo. Nem o tempo.
“e espaço-de-que ; disponho m’o con-
=sentem.

“A sua “queda; porem, não é um.
“=enso banal sobre o qual se possa
passar ligeiramente, mas um facto
— umportante; pelas circunstancias que
“o revestiram.

“O ministerio sabia «muito “bem
«eue’ tinha contra sia opinião pu-
Ehlica e-se não fosse seu unico ob-
*SBectivo “fazer eleições, . custasse o
“que eustasse, teria abandonado o
rpoder logo nos, primeiros – dias da
“sua existencia,

: Não o fez; e em’vez deevitar
atritos, parecia procural-os dia a
a.

O sr. ministro da guerra foi o
«galvario do ministerio.
“Asolidariedade andava por ahi
mão escarnecida por toda a gente
«quero sr. Cerveira – d’Albuquerque
“Julgou que podia impunemente pôr
«em vigor oijú-celebre: principio: da
«certeza moral,

“Mas, pola/frente- surgiulhes um.
“=golosso-com que ele não contava.
1A oficialidade quasi’em pezo’recla-
Ema justiça-e oministerio, por maio-
rres exforços que fizesse para se
“ssegurarnopoder, teve de acom-
Epanhar na queda o ministro da
«guerra.

“Já todos sabem como os factos

: merpassaram.

“Ao anoitecer do dia 24, o Mun-
— do afixava um placard no qual se |:
anunciava que o ministerio se con-
isiderava demissionario.

“Pois-bem. Na manhã do dia se-
— sguibmte-o ministerio surge vivinho da
«gosta a- reclamar ao chefe d’Estado
ipienos poderes para dominar a si-
— atuação!

Rea o:fim em «vista?

1 Não;procuro investigal-o; limi-

oieee SPARTA o
i sto. , É
general PimentadeCastro toma |
“posse de todas as pastas e nomeia
governador eivil o sr, Cassiano
a “Neves. – é
As nuvens negras quê nos ulti-.
mos-dias se acastelaram sobre o.
– hoxisonte-d’esta infeliz patria ain-
aja mão desapareceram por com-|
* pleta, A “Simples chamada do ge- |
“meval Pimenta | “de Castro pôde re-
Aa por agora o problema da.
“oxllem publica, mas a situação po-
Ertica não deve considerar-se escla-
mecida.

Todos sabem que o Ro o E
je composto quasi exclusivamen- |
Mg demoeraficos e que segundo
Ru pera ser onyocido

 

O congresso, ningúem
E A de imeidinta-

 

ao ministerio. a
y Ou o nrinite

 

 

E : m

 

AUDIENCIA GERAL

“ea: hontem logara audiencia
geral para julgamentodo reu João
da Silva Maio, acusnão de na noi-
te de 15 de agosto “ultimo, ‘ tentar
assassinar traiçoeirmnente o sr.
Angelo Henriques Vidigal, n’uma

das ruas de Pedrogam-Pequeno.
A audiencia foi-aberta ás 12 ho-
ras, sob a presidencia do integer-
imo juiz de direito sr. dr. Fernan-
do Matozo, ocupando a cadeira do
Ministerio Publico é digno delega-
do sr. dr. Bernardino d’Albuquer-
que. À -defeza “foi oficiosamente
confiada ao sr. dr. Farinha Tava-
res,-e 0 processo estava a cargo do
escrivão do 2.º oficio sr. Fancisco
Moura, servindo de escrivão de
turno o do 4.º ofício sr. Adrião Da-
vid. Feita a chamada das testemu-
nhasde acusação “visto «que a de-
feza as não produziu, e dos jura-
dos, procedeu-se ao’sorteio d’estes,
tendo sido sorteados os srs. Fran-
cisco Ribeiro d’Almeida, José Cri-
sostomo, José Nunes e Silva, dr.
José da Silva Bairtolo, Alfredo Vi-

torino, Joaquim de Castro Mace-

“do, Manoel Alves Garcia, José
Marques e João “Lourenço Tava-

res.

*Constituido “assim “o tribunal,
procedeu o sr. escrivão “á leitura
do: processo, nas suas peças espe-
ciaes, depois do que o digno advo-
gado do reu dictou a sua ‘defe-
za. Procedendo-se: á insquirição
das testemunhas de acusação, fo-
ram os seus depoimentos unifor-
mes, costatando a pratica do cri-
me, que revela uns instintos pre-
versos por parte do reu, taes fo-
ram as cireustancias em que ele
foi praticado.

Feita a imquirição das testemu-
nhas foi dada a palavra ao douto
agente do Ministerio Publico, que
com muita clareza fez a exposição
do crime, habilitando o jury a dar
um vereditum adequado, segrtiru-
se-lhe no uzo da palavra o digno

| patrono do reu que se exforçou

por demonstrar que no crime não
houve intenção de matar. Ditados
os quesitos pelo meretissimo pre-
sidonte do tribunal, recolheu o ju-
ry em conferencia, dando o crime
como provado nas suas varias eir-
cunstancias motivo porque o reu

pr minas ÚRoP eNák A geB ANOS
de 10 de depredo ou em 20 anos
de degredo em alternativa.

NUNES DA MATA

Este nosso patrício, senador e
contra-almirante sr. José Nunes
da Mata, lente da cadeira de as-
tronomia “e navegação da Escola
Naval, publicou em separado, em
nitida “edição saída “dos prelos da
Imprensa Nacional, o artigo que
s. ex. fez inserir no anuariod’a-
quela Escola, de 1918-14, intitu-:
lado «A vida do Cosmos Infinito é
a vida nebulur de Laplace».

 

parlamento, e n’esse caso salta por
cima da constituição.
Esta é que é a grande questão

| que nós não VeRIOB bem Como re-

pa

Não julguém os optimistas que
isto agora vie correr ás mil ma-
ravilhas. Não basta energia; é ne-
cessario, principalmente, pr udencia
e tacto politico,

Sintorio

“ forte bastante

Secção literaria |

 

Controversia
| dAmor,

 

‘ Se eu podesseddesamir |
A quem pe aan |

Cida. Espero da Ponte.

Se-eu nunca esquecer podesse
Quem de mim já se esqueceu
E só mil venturas desse
CÁ quem só pexar me-ieu
Eu estaria bem vingado…
E talvez assim fizesse
ceMeu-coracão adorado.

|

Se acaso morto estivesse |

Coração que me vendeu !

E se me tambem morresse |

Este amôr que em mim nasceu I

Já não seria trocado, .. |
Eltalvez assim fizesse

Meu coração adorado,

“EMas já nem posso enganar
Coração: que-me enganou
Que assim me fez estimar”
Quem, depois, de mim irocou
Virgem bella sorridende
Que deixou a suspirar
éMinh’alma triste e doente.

Manuel Ferreira David
sa
NO dpi A LAIS

«O amor passa, a ami-
zade encontra-se sempre,
depois de ter dormido
mais ou menos tempo.

‘Jeorge Sand»

O amor é um mero acidente da
vida, uma folha que o vento arras-
ta, um som que passa ligeiro ; quan-
do tem por berço aiparzão menti-
rosaque a voluptuosidade gera..

E” como a luz da véla que o
vento leve apaga. E” como a flôr
orvalhada que q primeiro beijo
dam raio de sól do estio faz pen-
der emurchecida.

O amor que nasce da aproxima-
ção de duas almas que, dia a dia,
procuram comprehender-se é o:

“nico
nico Muentnbeiste nquque tem PQs

 

 

ão humano; — a amizade.
O amor mastíido na amizade é
para resistir nos
embates das tempestades da vida.
Vive porque nasceu na amizade.
Vive porqueo embalou a amizade,
Vive porque o acompanha a ami-
«ade que só o abaudona no tumu-
lo.

co

Victor
Ex
fia

 

MINISTERIO

Ficon assim Consfituido o novo
ministerio:

Presidencia e Guerra:— Pimen-
ta de Castro.
Interior;— Gomes Teixeira.
* Marinha:—NXuvier de Brito.

AGENDA

De visita a sua familia está em
Sernache do Bomjuim, o nosso as-
signante sr. padre Daniel da Silva
Ladeiras,

— Do Vale de Santarem, regres-
sou a-esta vila, a sr D. Clemen-
tina Numes da Silva.

— Regressou a Lisboa, o nosso
amigo sr. Antonio da Costa Lima.

— Regressou da capital, o sr.
dr. Abilio Marçal, superior do
Colegio das Missões.

—Yem nassado incomodado de
saude o nosso bom amigo e assig-
nante sr, Antonio Joaquim Simões
David.

— Está na Certã, o sr. En
Silveira, de Tomar.

—Pem aguardado: leito o nos-
so amigo sr. Anibal da Silva Car-
valho.

— Tivemos’ o prazer de ver
no domingo o sr. José Antonio, do
Mosteiro-da senhora dos Remedios,
ultimamente recolhido :ao leito.

—Vimos:na Certã, o sr. José
Maria’da’Camara Magalhães Vas-

concelos (Alvaiazere).

—Com. sua esposa «e «de visita a
sua fumilla está na Certã, o nosso
amigo ‘sr.’dr. José Dias Garcia,
habil notario do visinho concelho
de Oleiros.

—A tratar dos seus negocios
comerciaes esteve na capitalo nos-
so assignante sr. Antonio Cristo-
vam Gaspar, comerciante estabe-
lecido no Figueiredo.

—Vimos durante a semana os
nossos queridos assinantes srs.:
João Rodrigues da Silva, Antonio
Martins Cardozo, Domingos Go-
mes, Viriato Davide Silva, Joa-
quim Fernandes da Silva, David
da Silva Mendes, padre Antonio
Bernardo, padre João Martins. pa-
dre Izidoro Farinha, padre Jos6
A. de Oliveira Braz, Manoel Mar-
çal, Olimpio Amaral, padre Daniel
Ladeiras, A. A. de Souza Guerra,
Antero Mouga, Marcelino Fran-
cisco da Silva, Antonio Simões dos
Santos e Silva, Bermardino Ferrei-
rude Matos, Joaquim Fernandes
Calado, Adelino Nunes Marinha,
Bento Filipe, Francisco Ribeiro
d’Almeida, Francisco Martins Cor-
rera e Manuel Alves,
Aniversarios:

Fazem anos:

No dia 1 de fevereiro à menina
Ema Marinha Guimarães.

No dia 3 a menina Maria Auro-
va da Silva Santos (Alto do Ven-
toso)

Parabens

Mizericordia de
Pedrogam Pequeno

Movimento hospitalar no semestre que de-
correu do 4 de julho a di de dezembro
de 1944

JULHO —- Bxi
ram 4; fe
AGOSTO

iam 2; entraram 4; sai-
do
sam E entraram 6; sai-

 

Ú 1 ram 6; ficaram
Tinanças:e—Herculano Galhar- SETEMBRO — Existiam 2; entraram |;
do F sairam 3; ficaram O.
Fomento:-—Nunes da Ponte. OUTUBRO =Balraram 4; falecem 1; fi-
Colonias:—”Peofilo Prindade. caram 3

o Justrução:—Goulard Medeiros,

“Justiça: —Dr. Guilherme Morei-
ta. rf À j
“Estrangeiros: –

 

Vago.

NOVEMBRO — Existiam 3; entraram 1;
sairam 3; faleceu 1; ficaram 0.

DEZENDRO Entra ram 1; ficaram |.

Total:-=-Bntraram 17; sairam 16; fa-
leceram 2; ficaram |.ram |.

 

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VOZ DA BEIRA

 

 

ING ENADA á

“ultima nevada cuida na ‘quarta-
– feira, dia 27.

Conteçon pelas 8 horas e pro- |

– Jongou-se até ás 11, chegando por

vezes a alvançar uma intensidade |
tal que velava o horisonte a pouca |

distancia.
As serras do Higueiados de Ami-
“oso e da Cava cobriram-se com-
pletamente apresentando hoje pas-
sados já quatro dias, um belo gol-
pe de vista, Pi da grande
“ altura atingida
— Consta-nos que a zona abrange-
xa até ás serras do Vale da Ursa.
— Em Semache e seus arredores,
“assumiu maiores proporções devi-
“do talvez á altitude local.
O carro do correio de Tomar,
– por este motivo só chegou a esta
“vila depois-do sol posto, tendo as
“muares por vezes dificuldades pa-
ra arrancar o carro no meio da
neve,

Os gados não poderam sair à
pasto e os lavradores tiveram de
dar descanço aos seus eperarios
na apanha da azeitona por ser im-
possivel arrostar com o temporal
on praticar qualquer serviço do
campo.

«Ano de nevão, ano de pão» diz
o adagio. popular; ao menos no
meio d’este desconforto da nature-
za valha-nos essa esperança colhi-
da na experiencia agricola de mui-
tas gerações. Reubastecem-se as
nascentes; purifica-se o arvoredo

| de muitas colonias parasitarias e
os campos sofrem com o degelo
uma das mais importantes opera-
ções agricolas, renovadora das ca-
madas superficiaes e aniquiladora
das hervas ruins.

São estas as compensações da

— atureza que o homem tão mal
aprecia e tão pouco agradece.

A ultima nevada foi a 2.de mar-
ço de 1909.

 

 

RESPONDENDO
O) GRACIOSO João Luso

Reconhecido altamente,

Diem essurosO, MAS cofuso,
Embafõie ia, JeãOnlabsarente,
“Que o deixava a descoberto,
— Com um abraço apertado,

— Em versos de pé quebrado,
Manda o Rutra, amigo certo,
Os seus mais cordiais mercis,
P’las refrencias tão gentis.

 

 

— Com que então muito o contrista
Não saborear gazetilha
“ Deste insôsso farroupilha,
* Seu lisongeiro e trocista?!
Não lhe sabia dessa falha!
Se torna, leva isso a mal
O furriel e não mar’chal,
+ Que se não tem vindo á batalha,
* Não é por ter desertado,
E sim por “star licenciados

“E quai tdo se ha de dispór

4 entrar em nosso quartel,
“Com munições a granel,

* Que manipula a primor?

— Não tarde e fique bem sciente
ESEDjer que o dia do seu imgresso
“Será p’ra nós um sucesso,
Festejado vijamente

“Com flores, palmas, vivorio,
Pungngós e foguetório///. a,

Pi gd op “ Rutra

 

Foi imponente o rare Na

 

Campo de ciprestes

nante ‘sr. José |
Silva. ‘

– Foi para nós uma sirpreza o
seu passamento. Pinhamol-o visto

Camara Municipal de que fazia
parte, parecendo vender saude,
pois contava apenas 39 anos.

Sucumbiu aos estragos d’uma
angina. Era um bom; geralmente
estimado no seu meio.

A toda a sua familia os nossos
sentidos pezames.

*

* Em Viana do Castelo
tambem”o nosso prezado assinan-
te e amigo st. dr. Antonio Joaquim
da Silva, que exerceu o cargo de
juiz de direito na nossa comarca
durante mais de 3 anos, aonde dei-
xou verdadeiras amisades.

Foi sempre um juiz criterioso e
recto, verdadeiro ornamento da
magistratura judicial.

À sua ex.”* esposa o nosso car-
tão de sinceras condolencias.

E Ra a

NOTARIOS

Nos concursos ultimamente rea-
lisados para notario, os nossos
amigos srs. drs. Joaquim Alves
Martins, notario substituto em
Proença a Nova e José da Silva
Bartolo, advogado n’esta comarca,
obtiveram a bela classificação de 1
MB e 4 B.

Muito folgamos.

mi SD a —

Festividade

Realizou-se no domingo a festa a S.
Sebastião. Constou de missa cantada
por musica, sermão e proc

Assisliram os rev.” pad vigario,
Macedo, Ramalhosa ‘e José Francisco,
pregador

Abrilhantou o atráial a Sociedade Re-
creio Arlista.

Pela tarde, devido à amenidade do
dia, juntou-se bastante povu e houve
bailes campestres.

 

Corrospondonoias

 

 

Sernache do Bomjar-
dim, 283 —Na sua apraziavel viven-
da dos Couceiros e confortado com os
sacramentos da Bgreja, faleceu em 23
do corrente o nosso amigo José Mendes,
digno vereador municipal.

– Deixa viuva e filhos.

No sen préstito compareceram varios
amigos do finado, encorporando- se no

 

Cl transferida para breve a vinda

do Ministerio da Instrução a esta, Jocali-
dade que, segundo consta, vem visitar
o Colegio das Missões, para em seguida
apresentar a reforma do referido esta-
belecimento. Este concelho muito tem
a lnetar com a decantada reforma, que
virá lrazer a felicidade destes povos e,
sobretudo, dos alunos do Colegio, de-
pois de quatro anos de esperança.

=0s alunos do Colegio das Missões
que ultimamente acabaram o seu curso
na Escola Colonial, dopois de instarem
com o seu Director para que resolves-
se da sua siluação, conseguiram já a
sua colocação em diversas possessões
ultramarinas, para onde partirão sem
demora, com vencimento nunca inferio-
res a 600500, Parabeus! –

— Regressou a Sernache do Bomliu-
dim o sr. dr. Abilio Marçal, muito digno

 

 

Director do Colegio dis Msssõus, Es)

No passado sabado faleceu no.
logar dos Couceiros. o nosso arsi- |
endes Nunes da |

havia pouco tempo ua sessão da |

faleceu |

 

 

OLEIROS, 20-1 — Depois de

uma ausencia de oito dias na cida-

| de de Castelo Branco, onde foi pas-

sar o aniversario natalicio com sua
ilustre familia, regressou a esta vi-
la o ex*º sr, dr. Francisco Rebelo

| Albuquerque.

Apre esentamos a S. ex.” Os nossos
cumprimentos de boas vindas,

— Celebrou-se houtem o enlace
matrimonial do nosso amigo Anto-
nio Gonçalves d’Andrade com a
menina Albertina da Conceição,
aparentada com à familia Guima-
rães d’essa vila. Depois do easa-
mento foi servido em casa da mãe
da noiva um lauto jantar a que
assistiram as principaes pessoas
dOleiros. Aos simpaticos noivos
desejamos as maiores venturas.

==() preço da castanha setca Ye-
gula por 8860 os vinte litros.

—Está quasi concluida a apa-
nha da azeitona. A colheita é re-

| gular eo azeite de primeira quali-

dade. Pena é que o preço não ve-
nha aliviar o pobre lavrador das
grandes despezas que o esmagam.

(3)

Vila de Rei 26 —No dia 11
de fevereiro proximo é posto em arre
malação, no visinho concelho de. Perrei-
ra do Zezere, um lanço da estrada que
terminará no rio Zezere até que sobre
este se fáça à ponte para ligar este con-
celho tom aquele, E” escusado encare-
cer este importante melhoramento. Ao
que se diz passará este concelho, . judi-
cialmente, para ferreira do Lezere logo
que se realise à ligação.

Diz-se tambem que em Abrantes se
trabalha ativâmente no sentido de para
ali passarmos judicialmente, sob 0 pre-
texto de se Ler coneluido a estrada e
feito a ponte do Codes, ao passo que
para a Gerlã são enormes e. dificilimos
os meios de transporte por falta de es-
tradas e de pontes.

— Regressou do Pará o sr. José Ilen-
rique Alves Proes, importante proprie-
tario n’este concelho, enconirándo-se já
na sua aprazivel vivenda do Gabeci
iveram na Ponte Sôr o
quim Martins Rolo e José Neves.

— Tambem estiveram na sua impor-
tante casa do Soulo o se. José. Rodri-
uuúes de Mattos e Silva e sua virtuosa
esposa e filhas.

— Encontra-se gravemente
sr. Julio Pereira de Matos,
de finanças n’este concelho.

— Estiveram entre nós os srs: padre
Izidoro Farinha, padre José Batista, pa-
dre José Oliveira Coelho, pabre Sebas-
magideiiveira CanlgroPralperidanar]
Silva; João! dos Santos Gualter “é Miguel
Augusto Barata.

> paleceu hontem nºesta vila o sr.
José Martins Rolo, com 75 anos de ida-
de. Foi um bom homem que todos es-
timavam pelas suas qualidades, motivo
porque a sua morte foi geralmente sen-
tida.
| No seu funeral, que se, sealisou hoje
encorpotou-se muito povo e à filarmo-
nica Jocal.

A toda a familia enlutada especial-
mente à sem irmão o nosso. presado
amigo sr. Joaquim Martins Rolo o nosso
cartão de condolencias.

—No dia 22 do corrente mez reuniu
a camara municipal d’este concelho, em
sessão conjunta, para aprovação do or-
camento, eleições e apreciação do pe-
dido de renuncia apresentado pelo pre-
sidente da comissão execuliva sr. Joa-
quim Martins Rolo, pedido que não foi
aceite por a camara se julgar incompe-
tente para se pronunciar sobre ela;
Procedeu a camara muito legalmente
sobre o caso da renuncia e oxalá que à
diplomacia de uns e o bom senso de
outros não faltem para que desapare-
çam mal entendidos e situações equi-

 

doente o
secretario

 

-Vocas que. muito prejudiciaes podem vir

a ser para o concelho.

— “Tornou-se muito reparado o movi-
mento desusado nos corredores do edi-:
fício da camara e assistencia à sessão
do comandanto do posto da guarda re-
publicana armado de sabre—(U.)

 

CORBEIO.

Dignaram-se pagar as suas assinatu-
ras Os nossos presados assinantes srs:
Adrião David, JM. S. Ferreira Pires,
João Antonio Nunes, João Miguel da Sil-
va, Agencia Brazil, padre José Prancis-
co, padre Antonio Barata Dão, padre
João Barata Dão, Joaquim Afonso Junior
Manoel Mendes Gaspar Batata, D. Aurea
d’Oliveira, Joaquim Macedo, D. Piedade
da Silveira Ribeiro de Carvalho, João
Nunes, do Vergão, Antodio Martins Car-
dozo, Luiz & Real, João Rodrigues da
Silva, Domigos Gomes, Adelino Barata
do Figueiredo, Manoel Francisco «da Cos-
ta, Luiz Barata Dão, é Augusto David e
Silva.

 

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O solicitador Pructuoso Pires recebe
propostas para a compra de quaesquer pro=
priedades situadas n’este concelho, pre=
tencentes a Casa Relvas,

AVISO,

O negociante de eras
che do Bomjardim, “Mars
tins”, proprietario do es-
tabelecimento a Loja Nova
tendo desde o principio do
corrente ano dado d sua
casa comercial a oriento-
ção de só vender a contado,
previne quem lhe deva
qualquer conta no seu es-
tabelecimento de que dez
verá liguwidar-ha até ao
fim do corrente mez, pois
que depois encarregará
dessa cobrança o seu pro-
curador

Venda de propriedades

ENDEM-SE todas as pros
priedades rusticas que pera
tencerani a Possidonio Nunes da
Silva, de Sernache do Bomjardima
Quem pretender comprar póde
dirigir se ao seu actual proprieta-

rio José Rodrighes de Figueiredo
P OM VE

 

E E asajas

f N
“ANÚNCIO fes
O dia 7 do gaita À Feve-
reiro, ús 12 horas, 4 poita
do tribunal deste juizo,
em virtude dos autas d’exe-
cução que o Ministerio Publico
move contra Jaaquim José -e sui
mulher, d’Arrifina, e Antonia Joaa
quim, do Bailão, volta pela 2,º vea
á praça, por metade avaliação,
visto que na 1,º não obteve -lança-
dor, para ser agora arrentatado
por quem maior Jurço oferecer
acima do valor que lhe yae desia
guado, o domínio util dum. praso
foreiro nos herdeiros de Francisco
Teixeira, de Sernaslte, em 27,1 88
e 1 frango, constituido n’uma ca-
sa de residencia no Bailão, Ho vas
lor de 16800. ,
»Pelo presente são citados os cre-
dare incertos para deduzivem seus
direitos, querendo, no priso Jegal.
Certã, 25 de Janeiro de 1915.
O Escrivão,

Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei;

O Juiz de Dixeito=-Mattozo,=-Mattozo,

 

@@@ 1 @@@

 

“Agua da Foz da Certa

A Agita minero-medicinal dar Fo
«da Certã apresenta uma “composição
echimica“gue a distingue de’todas as ou-
Has àté hoje usadas na Therapeútica.

– “F empregaia com segura vantagem
na “Diabetes — Dy-spepsi as—Catarros
pastri icos, putridos ou parasitarios;—

 

mas, reversões — digestivas derivadas
-das oerca infecciosas;—na convales-
pa a graves;—nas atonias
-gaslricas diabeticos. tuberculosos,

brighiicos, es ,=—no gastricismo dos
Sin «pelos excessos on privações,
ele.
, a “analyse hatereologica “que a
-Agua da Foz da Certa, tal -como-se
“ «encoitra nas-garrafas, deve ser «consi-
derada-vtomo microbicamente
“pura não «contendo -colibaci-
tJo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
“Alem disso, gosa de uma certa accão
microbicida. O B. Thyphico,
Wiphterico, e Vibrão
«cholgrico, em pouco tempo n’ella
perdem’todos a sua vitalidade, outros
anicrobios apresentamporém resistencia
maior.
– A Agua da Foz-da Certã não tem ga-
* szes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
«pura, “quer misturada com “vinho.

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amo 1º 1

CERTÁ, 22 DE AGOSTO DE 1914

AVENÇA

Nº 33

 

oa pra:

Frnctuoso Piros

ormiriaos:

A. Pedro Kamalhosa

EDITOR:

JS. Santos Silva

Redação é Admisistraçãor
ua Dr. Santos Batente

F CERTA

 

Ex? Sar.

 

SEMANÁRIO INDEPENDENTENTE