Voz da Beira nº53 09-01-1915

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“ANO 2º

 

CERTA, 9 DE JANEIRO DE 1915

AVENÇA

 

REDATOR PRINCIPAL:

Fruetuoso Pires º

* ADMINISTRADOR ;

A. Pedro Poa
EDITOR:

 

‘“J. Santos e Silva

Aeadação e &dministração:.
– Buu Br, Santos Uulente
CERTÃ

 

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

 

sk : DO Rea RINGS
“Anno, 18200 réis; Semestre, 600 réis
Bragil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 is.

Propriedade da Empreza da Vox da Beira

O nosso
vo | aniversario

“Com o presente numero entra o
nosso modesto semanario no seu
segundo ano de publicação.

«Criado sob os melhores “auspi-
cios de fomento regional, n’uma
area inmensa em. que tantas ri-
quezas se perdem. por falta de
imiciativa. industrial, mercê da via-
ção pouco menvs que vudimentar,
todos terão apreciado a fórma co-
mo nos temos havido no desem-
penho do nosso programa.. Como
sabemos e podemos, temos sempre
encarado a nossa missão pelo lado
pratico, apontando a utilidade e
convenieheia da nossa região para
a qual não deixaremos do” recla-
mar os favores dos poderes publi-
cos, sequestrada, como se encontra
ainda do movimenta do resto do
paiz. ; ;
Mui itencionalmente “temo- -nos
arredado de discussões de que qua-
si sempre “esvurmam odios e des-
peitos, 4 mistura com as retalia-
:des, pessoaes. Tomaramos nós-ve;
bem unidas todas as forças de que
épossivel dispôr, para mais e mais
têmos:pezo na: balança onde se
quinhoam os dinheiros publicos.
Não está infelizmente a nossa re-,
gião tão completa de grandes ho-
mens de valôr e prudencia, que
Bassano adam mamesayjnhatos
donde tantas vezes resulta o embo-
timento deenergias aproveitaveis.
Que cada um faça o mais’que po-
der a bem do concelho ou região
onde estão vinculadas as suas tra-
dições de familia e afloram assuas
aspirações de fucturoyserá o nosso
maior empenho, pelo que só: tere-:
rios de aplaudir’e nunca vituperar
taes disposições d’animo. Deseja-
xiamos até ver:uma bem compre-:
hendida emulação de iniciativa é
de trabalho que respeitando os di-
xeitos: “alheios “fosse o despontar
duma nova exa de vida. :

– Nem todos terão apreciado por
este lado à nossa orientação, tão,
arredios temos andado de tudo
que seja campanario e tão pouco
nos metemo s em assuntos que não
eeadaes o nosso ponto de vista!

‘Tambera nem a todos terá agr

A a nossa fórma de velar pela!
mantença. das garantias que o mu-
nicipio nos concéde em seu -codi-
go de posturas; quereriam uns:
mais rudeza na profligação | dos.
abusos, (e outros: mais benevolen-.
cia que os isentasse de culpa.
—Mas coro sempre temos procs-

 

| DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

– PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTÃ

dido a dentro duma certa inde-
pendercia de apreciação, como ci-
dadãos livres d’uma’ demoracia,
não nos magôam os meios em-
pregados para nos mostrarem o
seu desagrado, Considerado este
nosso modo de ver pelo que se
prende com o municipio e desen-
volvimento do concelho, todos te-
rão observado a maneira como te-
mos encarado a questão patriotica
na presença do conflito europeu.
Mau grado nosso o dizemos: nun-
ca esperavamos que tão cêdo o de-
senrolar do drama nos havia de
dar razão por uma fórma tão bras-
ca que bem castigados tem deixado
os que só se julgavam bem, respi-
rando a atmosphera dos combates:
Merece-nos todo o disvelo a gloria
da nossa patria, e independentes de
partidas como somos, só desejaria-
mos verá frente dos negocios pu-
blicos uma administração honesta,
isenta de suspeições. que soubesse
e quizesse conduzir o povo. portu-
guez por caminhos rectos a ocupar
o seu logar de honra, outrora tão
valurosâmente ganho.

Assim continuaremos pois as
os mesmos processos que mais e
mais faremos por revigorar num
criterio de imparcialidade.

As opiniões que aqui expandi-
mos não obedecem a intimativas
de fóra, nem representam compro-
missos tomados em obediencia a
im posições SipenoTes. /
des dSpaidenas indepaenenanida-
te das nossas conviceões pessones,
todas mos servem desde que cor-
ra ao – desenvolvimento
material da nossa região, Debaixo
d’este ponto de vista somos livres
em expressar a nossa maneira de
sentir, e bemvindos são todos que
quizerem cooperar comnosco n’es-
ta crusada.

Serão os nossos clamoxes q vor
perdida no deserto, resta-nos toda-
via n satisfação de que nem todos
nos acusarão de que não cumpri
mos o nosso dever.

— e reger tm.

Um oferecimento patriotico

O sr. Bispo de Angola, D, João Evan-
gelista de Lima Vidal renovou ao go-
verno o seu oferecimento para acom-
panhar as pedições militares.

Nesta hora. gravo em que filhos de
Portngal cafram por terta Do campo da
batalha em defeza” dos nossos territo-

 

“rios «Palem mar, o oferecimento “do sr.
“Bispo de Angola é digno da nossa maior,
admiração, porque ravela 0 mais acen-.

drado patrioti no e põe em cheque

esses que tanto gritavam per guerra é!

agora “ficam Pena em suas
casas, aa e; ob tados

 

Coisas & loisas…

 

Talho

* Subio o fornecimento de carnes ver-
des de chibato, para 200 réis o kilo,
Em bua verdade. era-preço para, já
se dar boa carne ao publico, mas esta-
mos certos de que continuaremos à ter
a mesma ignobilidade. Num talo bem
policiado não se’consentíria que fossem
abatidos: para o publico” rezes “magras
comu por. vezes aqui sucede e o resul-
tado é que a carne em vez de Lempe-

rar a panela ainda vae absorver o Tes-,

tante tempera.

Um verdadeiro inferno: para as cosi-
nheiras que só encontram lercas e ners
vuras, para entreter. a, debilidade, dos
patrões. A celebre costeleta, eslufada
é cousa que já não vigora nos moder-
nos meéndús.

Mercado

Um “perfeito vexame, o que vimos.

no ultimo sabado. Por causa d’uns Ovos
esteve a praça em estado de sítio “alé
meia tarde.

A Guarda cumprindo as suas ordens
não deixou vender “a mais da! tabela;
e as recoveiras prolextaram pela liber-
dade. “de, comercio: — que cada um
era senhor do que era seu, que não
havia ordens que as obrigassem a vender
por menos do que era’ sua vontade e
senão que não voltavam mais à praça.

Esta ultima. aposirophe encontrou

“echo na maior parte dos circunstantes

que: aplauídi iam calorosamente: não se
volta cá mais, sim, quem quizer que
vá prochral- os por essas serras fóra.
Aqui só nos conhecem para os vavisas
da. dleeim; sim. que zelam os inte:

 

est albMentavam com estas, e
ontras razdos a que por fim não. ese;
pou o brio municipal é os creditos da
vila que tudo consentiam-

«Por nossa parte apreciâmos o caso
muito no nosso intimo o sentimos des
véras que para conjúrar aquele vexame

 

ultrajante vara a honra d’uma terra que,

é e quer ser progressiva Não honvesse
na vila um homem que se impozesse.
Muito póde a falta de homens.

Notas falsas

Tendo aparecido notas falsas do 105
e 205 esu., imitando grosseiramente as
do Banco de Portugal, previne-se 0 pur
blico para que, ao receber qualquer
nota deste. lipo, a examine afim “ue
evitar” o seu prejuiso, por meio «de
descuido na cobrança, pois que a nota
falsificada de modo algum pode confua-
dir-se com a nota verdadeira, (ão im-
perfeita ela é, A

As janeiras

Como de costúme a, rapasiada andou
por essas casas, sem respeito “pela
chuva que foi torrencial, a pedir as ja-
neiras no primeiro dia do Ao.

As cantigas estropiadas de ano para
ano fazem recordar um “costume que
provém de remotas epocas e que o

“nosso povo mantem n’uma religiosidade

que agrada, |

 

Anuncios
Na 3.º 6 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que. se
receba um exemplar
Nãa se restiluem os originaes

Couto

-Apezar de todos os pezares e com-
quanto pos custe bastante dizel-o, o cou-
to este ano tem-se transformado num
perfeito valha-coulto para os amigos da
alhéio. A lande e azeitona nos dias de
grande chuva, quando os ranchos não
pódem, romper e os donos repousam
incansolaveis da prejuizo, é procurada
por esses oulros ranchos sem patrão
que a seu Delo prazer cruzam as pon-
tes da “vila carregados de cestos € ‘sa-
cos, sem haver quem lhes intercepte o
caminho,

Estão mal os donos de oliveivas sa
continuam confiantes no zelo dos outros
pois hão de convencer-se que a melhor
guarda nestes tempos” é um Ear das
chuva:

 

Iluminação

Chamamos a atenção do sr. vereador
do respectivo pelauro: para. a falta de
luz que ha na;rua do Castelo onde de-
semboca a travessa do Cabeço, Mesmo
de dia é am precipício aquela pas
desguarnecida de grade ou qualquer re
paro mama altura de tres metros. De
nouté tem abi sido frequentes os de-
sastres dos desprevenidos cahindo em
cheio sobre a calçada.

Com um candieiro. emquanto
faz O parapeilo do muro, benefi
hia em muito aqueles moradores,

 

Estrada,

Estã verdadoramente intransitavel a
estrada que vai desta vila para Tomar
ou a N.º 56.

E não haverá quem alho por esta
estado de coisas,

Cheias

 

Fita prof
tadonas, Felizmente não houve como: já,
tem sucedido, prejuizos de maior, áparte
umas pequena edes de suporto de
ter marginaes. rd

Consta-nos que a: nova ponte em
construcção ma Galeguia solrera tams

Dem algum damno num encontro.

Prohibição de material
” de fogo

Dizem de Londres que o Capitão Ge-
neral do departamento de Dublin pro-
hibiw o fabrico é a venda de armás do
fogo, munições ‘e explosivos, na região
dacapital inlandez:

Esta medida é consequencia da efers –
vescencia reinante entre 0, povo ivlans
dez pelo andamento dos acontecimentos
da guerra,

 

Arrematação

Foi anunciadoso-dia para -arremataçã
do lixo da estrada nacional que atrav
sa esta vila, mas Os concorventes desis=
tiram de arrematar porque a praça não
foi aberta nem tampouco aparecew” al-
guem que: superintendesso no acios

A secretaria da-3.º secção de Obras
Publicas esteve abertas é perlo, e trans,
queala aos concorrentes, mas o encar-
regado de mandar abrir a praça não apa-
recem: Quem sabe, tdlvez caisse n’algu-
ma tova, das muitas. que há na estrada
entre Sermaçhe eva Gerta!, .

 

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VOZ DA BEIRA

 

Festa dos Reis

Mais uma vez ainda a Esreja

xnthólica compsemorou a festardos
Reis.

Apeznr de tantos vaticinios: em
«contrario e de tantas confuras
=ppostadas a derribar “o sectlar
=wonumento do catholicismo, este
Yi vae realizando as prophecias
«le melhor origem, sempre respei-
tado e sempre crescente, haurindo
=áda da propria guerra que lhe
mnovem.

-Digitus.Dei est fic — o sdedorde
Deus está aqui, dissera «outrora o
gharaó, e quem bemestudar ascmu-
=as da expansão “do Evangelho
atravez lutas e quesfões insupe-
nuveis ao exforço humano, certa-
mente terá de repetir as mesmas
yalavras que são o melhor timbre
para :inferirmos «la irvidlabilidade
«le tão elevada doutrma. Ê

“E que-as:gerações passam com

elo nose Al religião fica “in-
anntavel como a virtude. ‘Passam
«98 homens com a sua phobia em
-obediencia 4 moda de livre pen-
ar eo sacerdocio continua grave
<-austero dentro -dos limites :da
alisciplina-e dafé. N’aqueles «reina
= dissolução que destroe e ani-
«quila;-n’este-domina ascrença que
zemana “e associa “OS povos sem
distinção de olasses, Alem vuge a
soberba que se enfeita com a ex-
<centricidade | de opiniões novas,
=sidrede inventadas para satisfazer
ao prurido de aplausos baratos;
aqui hasteia-se a verdade simples
«e Inminosa, tendo por base a hu-
amildaile e como recompensa a pro-
anessa d’um premio ;posthumo que
«e mão póde gosar adentro das for-
amuilas vitues.
Tmbalados n’esta esperança, e ao
diuúfluxo «d’esta crença se tem vin-
alo-a suçeller as gerações de vinte
segulos de christianismo, cada ano
Hestejando as suas datas gloriosas
« comemorando os seus misterios
Imofnveis.

“ O Natal, a Circumcisãoe os Reis
marcam no christianismo as pri-
meiras etapes d’um grande cyclo
de progresso para a humanidade.

Estrophe da mesma epopeia, a
«mjo rithmo tantas transformações
APTR BA termyanarado, andaPesia
tente à cunho vádo grand Senti-
anentos de amôr.

Por isso a familia, portugueza,
ma sun totalidade catholica cele-
bra com demonstrações de jubilo

sesta festa, outróra tão ruidosa pa- |

aá os primeiros christãos.
Envinm-se. saudações novas em
Honra do natalício de Jesus, reu-
mem-se os filhos ausentes no lar pa-
ferno, , cumprimenta – SE ON amigos,
dão-se treguas aos trabalhos e tudo
isto que representa wi interregno
na luta de odios e de discovdias
por que se reparte a vida, marca
cada ano umh era nova para os
laços da familia e glorias da reli-
gião. E te Levita

TROVOADA

Por oc; ocasião “das ultimas troyoa-
das, cahiu sobre a torre da Egreja
da Freguezia do Marmeleiro, uma
faisca que a damnificou conside-
ravelmente.

Segundo consta outras faiscas
cairam por estes sitios sem que
tivessem causado algum prejuizo.

 

Secção literaria

 

NOTAS A LAPIS

“iCaprichos quasi imfartis, peque-

mas desintelligencias e depois a
ausencia, tudo iatoltonbabuil pa-

ra “que ella a pouco é inca o e

quecesse,

Emquanto se ia apagando o bri-
lho d’aquele amor, umoutry “astro
surgia mo horisonte da sua existen-
cia, e embora pouca, bem” pouca,
fosse a luz «que Felle nratiava,
a verdade £ que os seus olitos fo-
ramese habituando a vel-o todos
os dias.

Um dia constou-me que a luz |

ficticia d’aquelle astro lhe quei-
mava à alma como a luz do can-
dieiro queima as azas da borboleta
enibriagada. Não ssei se alguem
colaborou na aproximação d’aque-
les dois entes. E” provavel,

Chegou o dia combinado para o
casamento e Já Loram -a’ caminho
da Egreja. Quando so padre juntou
ú-sua pequenina não a mão “do
noivo, ella empalideceu.

Recordar-se-hia então Paguelle
que ella tão levianamente esque-
cera? Talvez. Passaram | poucos
mezes, “o durante elles bem poncos
dias de felicidade houve n’aquelle
lar. À vida d’aquelles dois entes
era um mysterio. À separação tor-
nou-se inevitevel.

Estava ainda fresca :a lerdo di-
vorcio. À sentença lavrou-se, e
elles partiram em direções opostas!

Ela fôra desgraçada, mas agora

tinha diante de si a felecidade que,

desprezara….
Ao ver aquelle que ella havia

| esquecido cahiu-lhe alegremente

nos braços, esclamando: — aqui ;

me tens, sou tua!

Mas, elle recuando um passo, dis-
se em voz repassada da mais pro-
funda tristeza:—«é tarde! entre
mim e ti existe hoje um abysmo.
Son crente; tu és divorciada. e ja-
mais poderei ajoelhar’nos degraus
d’um altar para unir o meudestino
ao teu. E” tarde! o teu esquecimen-
to fez-nos desgraçados.»

Com efeito assim foi. Sonbe ha
dias que o infeliz cahira vitimado
por uma tuberculose; e ella vive
puashsaquane de frdoa pray da
felecidade preparasse no arvoredo
que lhe rodeia a triste habitação.

Victor

QUEDA

No primeiro do ano, quando su-
bia a escada de sua residencia, o
sr. Maximo Pires Franco escorre-
gou por tal fórioa que caindo des-
locou o braço “direito. Felizmente
devido aos esforços dos distintos
elinicos srs. drs. Matos e Silva,
Gualdim de Queiroz e Silva Faia.
este nosso amigo está perfeitamente
bem não tendo ficado com contu-
zão ou signal algum, estando reti-
do por casa apenas como medida
preventiva,

 

Dr. Albano Frazão

Esteve n’esta vila, tendo já re-
gressado a Almodovar, este nosso
muito prezado amigo que durante
mais de vinte anos exercem n’esta
comarca o logar de Conservador
do Registo Predial,

 

No Primeiro Aniversario
DA

VOZ DA BEIRA

Meu carissimo leitor,

Hoje é dia festival

Cá p’ra gente do jornal!
Toda a casa anda mum sino!
Tudo carta, tudo pula,

Tiudo ‘se sente felig

Fagrum ano o seu petiz!

Ora, pois, viva o menino!

 

Como está Tindo e guapo,
Todo ajiambrado, jovial,
Nedão, catita, etc. e tal!

2Sré mesmo que é um regalo?
E apenas um ano tem

Cá o nosso pilvête,

Que parece ter já sete!
Quem havéra de pensa-lo!

Atirou logo cojos cxeiros

O demo do rapazola,

Tomande ar’s de mestre-escola,
Pratico, douto, expedito,

Mui senhor do seu nariz!

E desde que veio á luz

Toda a gente se conduz

P’lo que nele vem escrito.

Tomou devéras a peito

A bem louvavel missão

De converter seu torrão

Num brinquinho, num primor!
Levando p’ra seu tabaco

Os humildes varredores,

Mas os nobres senadores
Pancadinhas. .. só de amor!

Todo aquele que fez aros,
Todo o que foi jardinar,

Quem mos veio visitar,

Quem caiu doente na cama,
Quem deu soirée com chásinho,
Quem’na ruà se esta? lou,
Todes! nenhum escapou

De ir na trombeta da fama!

Tamnbemtem mais outra prenda:
P’ra inventar um elogio

Cá o melro é de assobio!

Assim fez todo q assignante
Muito honrado e inteligente

E brindou toda a leitora

De formosa, encantadora
Donairosa e catipante!

Novidades Pespavento

Ele as dá! tem o brejeiro

Raio Padaria! basbaque!
Dele inda espero à noticia;

(Coisa bem pouco trivial) gp

— Dona Fulana de tal

Com bom Sucesso deu um. . quel..

E vou pôr ponto Jinal,

Rico leitor duma fadiga,

Que não sei mais que lhe diga!
Porém antes que suspenda,
Peto que mande ao pequeno
Em vez de chi-corações,

Esso, que compra os melões,
Quee pra elea melhor prenda!

Rutra

— ee a Dem
Casamento

Em Elvas realisou-se no dia 26
de dezembro ultimo o enlace ma-
trunonial da sr.º D. Joana Carlota
da Silva Santos, gentissima filha
do-nosso conterraneo e amigo sr.
João Antonio dos Santos Sobrinho
com o sy. Daniel Antonio d’Almei-
da, comerciunte. Aos simpaticos
noivos € ao nosso amigo Santos
Sobrinho, | endereçamos o nosso
cartão de felicitações,

VO DÁ BEIRA

O mosso mumero de hoje, que é
| o inicio do 2.º ano de publicação,
| vai ser enviado pelo correio a mui-
tas pessoas que julgamos em con-
«dições de -o poderem assignar sem
sacrificio. E’elaro que o vamos
fuzer de preferencia aos naturaes
da região, que assim contribuirão
para o desenvolvimento Westa pu-
blicação que progredirá tonforme
o auxilio que lhe fôr prestado,
tendo apenas em vista ser util a
todos para, dentro da esphera da
sua acção, continuar pugnando
pelos interesses e melhoramentos
desta comarca.

Pensamos sempre ir progredin-
do até fazermos um jornal moder-
no;de larga informação circuns-
erita ao meio aonde-a. Vogda Bei,
ra exerce a sua acção, de fórma a
todos poderem colaborar por uma
fórma geral, para ‘o seu desenvol-
vimento, defendendo-lhe as suas
regalias e solicitando-lhe dos po-
Neres publicos os beneficios a que
tenha direito.

Foi nosso proposito introdwzir
já m’este numero alguns melhora-
mentos, mas não o podemos fazer
por varias circunstancias. Entre-
tanto em breve o faremos e assim
teremos correspondido ‘á amafbili-
dade dos nogsus assignantes. !

*
* +

Tendo terminado o primeiro ano
e estando ainda em debito alguns
dos nossos estimados assinantes
rogamos-lhes, para a boa, regula-
ridade da nossa escrituração, o fa-
vor de mandarem liquidar a sua
assinatura pela maneira que julga-
rem mais favoravel, pondendo oB
do Brazil e Africa fazel-o em no-
tas do Banco dentro de carta re-
gistada.

CÁ CAdministração
ago

UM GRANDE BENEMERITO.
Ha dias faleceu Em Lisboa, on-

nosso estimado conterraneo gr.
José Antunes Martins, natural do
logar da Madeirã, possuidor d’u-
ma grande fortuna que soube dis-
tribuir com muita caridade.
trela? SAAB ASR RE
to de caridade, 4 Mizericordia de
Pedrogam Pequeno, 50 contos em
inscripções de assentamento. da
Junta do Oredito Publico; 4 Mize-
ricordia da Certã, cinco contos
tambem em inscripções, e á Junta
de Parochiia da freguesia da Ma-
deirã (sua naturalidade) 50 contos
egualmente em inscripções e to-
dos os beris de raiz que possuia
naquela freguezia os quaes serão
possuidos pelo respectivo parocho.
Todos estes legados são acompa-
nhados de alguns encargos de nti-
lidade geral para as respectivas
povoações.

Acções d’esta ordem ‘são sem-
pre louvaveis e nobilitam quem as
pratica, demais quando se trata
de beneficiar | corporações cujo
principal objectivo é espalhar o
bem.

Bem haja, pois, o ilustre finado;
que assim soube dar um exemplo.
de caridade não se esquecendo de
repartir com os pobres que foram
os companheiros da sua infancia,
uma grande parte da sua imensa
fortuna, «

 

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D-1-Í9I5S

TOZ-DA DERA o

 

AGENDA

* Vindo de Oleiros está novamen-

 

lha o sr. Bagenio Leitão.
Regressou a Lisboa a reass
sumir as funções do sem cargo, o
grs. José A. Pinto, lente do Institu-
to de agronomia e veterinaria.

— Regressarám a Castelo Branco
os sr. Ignício’ Vidigul, Joaquim
das Neves Barata, Joaquim Bran-
co e Mario Ascenção,’ alunos do
liceu d’aquela cidade.

– —Sahiu para Lisboa, o sr, ap
Abilio Marçal superior do Colegio
das Missões.

—Regressaram do Estreito ao Cas-
telo, o sr. José Antonio Fiel, pro-
fessor h’esta freguezia.

—Pem aguardado o leito com
um forte ataque de reumatismo, o
sr. Jacinto Valente, chefe da tipo-
grafia do nosso jornal.

—Por egual motivo. está. tam-
bem doente o nosso assinante er.
José Antonio, do Marmeleiro.

—Considera-se quasi restabele-
cido da grave doença de que foi
“acometido à menino Enrico Cesar
Pires.

— Afim de contintar os seus es-
tudos na Escola Colonial sae hoje
para Lisboa o nosso culega de re-
dáção -st.-José Santos Silva.

,. —Está já mesta vila tendo às-

sumido a regencia da Pilatmônica

Patrióta Certaginense, o sr An-
rada.

— Esteve na Certh; de visita a

— qua familiayosr. Antonio O. Fer-

reiva Pires, socio da firma comer-
cial, de Lisboa, Ferreira & Souza,
É —Dutante, a semana vimos. na
Certã, os nossos prezados assinan-
tes srs. Antonio Ferreira Biscaia,
José Martins Junior, Francisco
Alves dos Santos, Manoel Nunes
da Silva, Verissimo da Silva, Jo-

— sé Maria dAlcobia, Antonio Mar-

tins Cardoso; Antonio Martins dos
Santos, e Pedi de Gastro Ma-
cedo.

Soirée

Na passads quarta-feira o sr.
dr. Fernando Matoso e sua esposa
exi! srt D. Albertina de Seabra,

PERSA EMA elos RR
– festa intima a que podetemos dar
o nome da festa infantil, pois: tra-
tava-se mais propr’ fimente! de tima
reunião e baile de ereanças, cole-
giaes de sua interessante sobrinha,
– Fernanda, a quem tal, festa era
dedicada, Vimos as meninas Maria
Guimarães, Ema Guimarães, Mar
noela Rodrigues, Maria José: Ba-
rata, Maria Bela de Moura, Maria
Ofelin Pires e Maria de Lourdes,
Pires, que dançaram animadamen-
| te até prosimo das 2 horas, tendo
* quast todas recitado algumas poe-
– slus quemiuito agradavams À in-
tervalos tomaram tambem parte na
festa os convidados. maiores, que
uizeram perder ‘a ocasião de
mostrar o gosto pela valsa.
*Dançarimise. tambem 2 quadri-
dia habilmente. marcadas pelo se.
1. Nunes Correia ‘
E E uma festa interessante: gue |
as crianças desejariam ver repeti-

 

“da muitas vezes e que muito pe-

nhoxou os convidados, tal foi a
órma fidaiga como todos foram
“tratados e recebidos pelos ex.
donos. da casa, E

te entre. nós com sua esposa e fi-

 

Er
Aniversarios:

Fizeram anos:

No din 1 0 sr. padre Francisco
dos Santos e Silva, vigario desta
vila 0%

—No dia 8 a sr.* D. Etelvina
de Magalhães Macedo.

Fazem, anos;

No dia 13, o ar. Almirante Tas-

so de Figueiredo.
– o Da 15 o s% dr. Fernando
Matozo, integerrimo Juiz de Direi-
to n’esta comatea ‘e o nosso colega
de redáção sr. padre Antonio Pe-
dro Ramalhoza.

A todos o nosso cartão de feli-
citações.

 

Correspondencias

Teo 6-—Apareceu no dia
trez do corrente, como tinhamos noti-
‘ciado, o semanario «O. Bem» boletim
“Semanal do arcipreste do concelho de
Oleiros.

Modesto no seu formato apresenta-se
conlado bem redigido: Pea’é que não
inclua nas suas colunas uma secção de-
dicada ao. noticiario profano; porque
destinando-se a propagar a religião se-
ria mais um motivo para tornar o jor-
nal interessante, e portanto melhor re-
cebido por todos os que zelam as Cau;
sss de sua terra.

—A Lempestade dos ultimos dias doi
xot n’esta vila um rasto de sangue.

A violencia do temporal. que abatia
arvores e alialava (edificios, provocou à
derrocada da habitação de uma pobre
mulher, que sepultada entre os escom-
bros da sua humilde chonpata, ficon
bastante jmaltratada.

Dizem-nos não serem de gravidade
os ferimentos, embora a idade avançada
da infeliz faça temer nm desemlace Lra-
gico.

A philarmonica Oleirense acom-
panhado pelo: seu Director, Bx.mº D.
Francisco Rebelo d’Albuquerque, visitou
no domihgo ultiião os socios d’este vila
apresentando-lhe os seus cumprimentos
de boas festas.

— Regressou a Lislioa com sua ilus-
tre famitá 0 Bx.Pº, Drodosé Antunes
binto, diguo lente do luslituto de Agro-
nonia e Verinaria dé Lisboa.

—bDesde o dia 2 do corrente que se
encontra aberto o cofre d’este concelho
para a cobrança das contribifões. (X.)

Proença a Nova, 81

Chamamos a atenção do sr. Pre-
sidente da Comissão Executiva ou
poiteno PERpSfiE, RAS sRESRENA!
nando esta vila. Os múnicipes, que
pagam as suas contribuições, ten
direito a mais alguma cousa. Lá

Rs Fã a :
candieiros (que não são muitos)
temos nósy mas luz; ., é quando
faz lua e já não é ponco. Promete-
mos voltar ao assunto. com mais
vagar. |

lê co TES oii Es Manteigas, on-
de foi visitar sua familia, o nosso
amigo sr. Braulio da Costa Mon-
teiro, digno tesoureiro da fazenda
publica, n’este concelho.

: —Foi nomeado professor do 2.º
logar da escolu do sexo masculino
da Sobreira, o nosso amigo sr.
Antonio Alves Lopes Manso, dis-
tinto professor em Galveias. (O.)

 

Vila de Wei, 5 —lReunia a
camara deste concelho! em sessão
conjunta, no diá 2 do corrente.

“Do que ali se passou apenas sabemos

“queo digno presidente da comissão exe-

cultiva, sr. Joaquim Martins Rolo, apre-
sentou o seu pedido de demissão, de-
pondo o seu mandato nas mãos dos co-
legas que ficatam de apreciar o pedido
e velirando em seguida da sessão.

— Lamentamos profundamente esta te-
solução « cremos que ela não se ufbti-

 

vará para bem do concelho que perde
o melhor dos elementos de que
a camara se compõe sem menoscabo
Para se avaliar dos. ser-
viços prestados a esta terra pelo sr. Joa-
quim Martins Rolo, como presidente da
camara, havia a lembrar os mais impor-
tantes da sua iniciativa e execução: cal-
cetamento da maior parte das ruas
Westa vila, constrição de varias pontes
no concelho, construção de um lavadonro
publico anexo à fonte publica daqui;
e projetava fazer uma avenida no Qutei-
ro d’esta vila para ligar a rua principal
com à estrada da Boafarinha pelo lado
nascente, e fazer a exploração de agua
polavel na canalisação para aqui, como
melhoramentos locaes “da aspiração de
todos & de urgente necessidade.

Julgamos lulerpretar. o sentir de to-
dos os municipes fuzendo votos por que o
ilustre presidente da câmara retome o
seu logar-que exerceu sempre com. in-
Leligencia, imparcialidade e honestidade
proprias do seu carater probo.

—Fez-se a mundança da estação tele-
grapho postal, como-noticiamos.

Bela têsa e bem situada e esperamos
que agora se conserve onde está para
acabar a lenda de que a mudança da
estação está sujeita ao capricho dos sen-
hores empregados locaes, que desta
vez não fizeram mais do que recolher
reclamações no séntido de tornar a es-
lação mais central. E assim fica” retifl-
cada a anterior nolícia que por: errada
imíofinução demos sobre o caso.

—Saiu ha dias para o Vergão, em
goso de ferias, a sr.º D. Maria da “Naza-
ré Nunes, inteligente professora do sexo

 

 

—Bsteve êm Mação, «tratando dos
seus negocios, o sr. Joaquim Martins
Rolo. —

—Relirou para Blvas, com sua: esposa
o sr. Pedro U’Almeltia Cruz, tenente do
exercito. 4 7

— “Tambem retirou para Castelo ‘Bran-
co o sr. Jose de Castro, aluno do liceu
daquela cidade.

— Esteve n’esia vila em serviço da
instalação do telegrafo o
Carvalho, engenheiro eletri
distrito.

Saiu para a Malagosa, com sua fa-
milia,.o.sr. José Nunes Tavares.

—Vimos aqui. os srs:padre Manoel
“Oliveira Pires, João Farinhã Portela,
José Inacio Gil. Eugenio Farinha da Sil.
va e Antonio Pero Farinha Portela, Lo-
dos: do bezo.

—egressou a esta vila o sr. José
Nunes, conceituado comerciante. (X.)

 

EE petistas

ESTANTE DA VOZ DA BEIRA

“O Bem?
Recebemos o primeiro numero
d’este sempnario de propaganda
publicar EO Carey prestada” d Pau
Olcivos ae é boletim. Pon que

 

não dizeljo: apresenta-se muito
bem redigido em, todas as: suas
«secções e desenvolve um belo pro
grama todo corisagrado educação
a formação moral do povo.

Desejumos longa vida ao novo
colega ‘a quem felicitamos amisto-
sumente e fazemos votos para que
o seu director, o nosso amigo rev.
Joaquim Pinto d’Albuquerque pos-
sa ver coroados de exito os seus
esforços. .

“o, Arauto?

Começou à publicar:se na cidade da
Horta, (Faial), sob a direção do conhe-
cido escritor Antonio Balista, uma revis-

ta quinzenal denominada: «0 Arautos,

que proclamará as belezas d’aquele dis-
trito, tanto as passadas como as aluaes,
reunindo os escritores mais notáveis é
ilustres d’ali que estreverão artigos de
ciencia e letras de propaganda, para se
tornar ailida mais conhecido dus extran-
geirus este bibelol du nalureza e atrair
“ali Os touristes que desconhecem os pri-
mores do uvquipelago dos Açores:
Divigir pedidos a Tomtaã Terra, Horta,
Fatal

 

MD —

Dignaram-se pagar as suas assinatu-
ras OS nossos prezados assipantes srs,
Joaquim Guilherme. João Batista, Manuel
Fernandes Junior, Joaquim Antunes, dr.
Gualdim de Queiroz, José Rodrigues Cor-
reia, Virgilio José Alves, padre João da
Cruz Prata, Francisco Alves dos Santos
Manoel Alves, padre Antonio Bernardo,
padre João Martins, Conego Benjamim
da Silva, Demetrio Carvalho, José Mar-
tins Junior, Manoel Nunes da. Silva, Ma-
ria dos R. Lopes da Silva, Euzebio do
Rozario, Jósé Ventura, padre José . An-
tonio Ferreira, padre Guilherme Farinha
da Silva, padre Antonio Luiz Dias. José
Farinha d’Araujo, e Custodio Francisca
daSiva.

 

Secção de anuncios

 

Venda de propriedades

Es todas as pro-
priedades rusticas que pet-
tenceram a Possidonia Nunes da
Silva, de Serniche do Bomjardim.
Quem pretender comprar póde
dirigir-se ao seu actual proprieta=
rio José Radrigues de Figueiredo
— POMBAL —

 

ANUNCIO 9 |
PENDE-SE uma magnifica
LY casa com bons logradouros,
dentro da vila de Pedrogam Pes
queno e bent assim algunas pro-
priedades situadas naquela fre-
guezia. Tratar com o notario d’es=
ta comarca Carlos David.

 

Almanaque Barato
para 1915 —— Ro 20 o
fp

1 A” venda nat Minerva Celinda

——CERTA-—
au UNCIO
/
4 * publicação
No o 24 do proximo: mez “de
Janeiro, ás 12 horas, & portafido
tribunal judicial d’este juizo, em
virtude dos autos tiveis ‘d’execu-
ção que o Ministerio Publico mova
contra Joaquim José e sua mulher
Carolinas de. Jesus, d’Arrifana, a
Antonio Jorquini, Casado, do Bai-
tão, são postos em praça, para ses
IRS OTBPEBERO NELA PAVARSS
ção, os seguintes bens:
1º—Duus casas terreas. com
dois queqienos quintaes, ima d’um
outra d’outro lado. da rua; no los
gar da Arrifana, no valor de 35800
220 dominio “util d’am praso
foreito nos herdeiros de Francisco
“Teixeira, da Sernache, em 27,188
e um fi ango, constituido numa cas
sa de Veside Gia, situada no logar
do Bailão, no valor de. ,. 32500
3.º Uma courela com oliveiras
no sitio do Porto da Cruz, limite
da – Arritana, alodial, no valor
ÃO 2 db dA A rar DO
4º-—Um cerrado, no sitio da
Antiga, limite da Arrifana, alodial,
no alo des o aea lato o DO DUO
5º—Um cerrado de terra da
cultura, sita 48 Barvodas, limite
da Matta, no valor des… 90300
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos pata deduzirem seus
direitos, querendo, no praso legal.
+ Vert, ade dezembro de 1914
O Eserivão,
Antonio Augusto Rodrigues
O Juiz de Diveito—Mattozoozo

 

@@@ 1 @@@

 

702 BL e

A ipa

GEE rs

 

 

— á
” i |
SiguT da Foz da Certã
“A iágna sminerosredicital da ! “Foz
esa” Cortã. apresetia sara “
bsnicaquea distimene “de todas asvou-
Peas atéhoje nsadasna IMerapeútica.
UR empregada com -segora vantagem
raa Diabotes— Dyspepsias—-Catarros
cosastr icos,puliidos ou parasitarios;—
RaiaSi + preversões — digesitvas derévadas
«desidoencas infecóiosas;-=na “cotveles-

Fructuoso Pires

Solicita dor excartado |
“Rua Dr. Santos ‘Dalente

—=CERTÃ-—

| =

reensa das febres graves;-nts atenias | A

«gastricas dos-&rabelicos, tuberculesos,

“briphticos; “etc:,—no gastricismo dos
se dRo E excessos’on jprivações,
a “etc.

«Mostra a análvse” Dateredlogica ; que à
pe gua da Foz ‘da Gebta, tal como se
«encofitra’ nas“garrafas, “deve ser, consi-
“erada como: microóbicamente
pura não contendo ccolibaci-
Jo, nem nenhuma das especies patho-
=Eeneas que podem existir em cagias.
Alem d’is + gOSA de “utma “certa accão
mmicrobicida. O 33.”
Wiphtericos

 

e Vibrão

«cholerico.’em pouco tempo neita”

– mendemtódosta sna vitalidade, . outros
snicróbios apresentam-porém resistencia
maior.
:A Apua da’ Fogida Gertã não’ tem ga:
-zes livres, éclimpida, de sabor tevemen-
te acido, muito agradavel quer Hebida
spura, “quer misturada -com’ viiho.
+ DEROSHO SERAL
IRUA’DOS FANQUE IROS,; “BL?
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(as e ligeireza se execu-
| tam todos os trabalhos da atte

Ei Candido dos Reis— CERTÃ

— QHALET |/

) nde-se um’acabado de coms-
Vire no ‘ Bairro de’Santo An-
tonio, com’todas as contieções’y-
“gienicas, quintel que se presta pa-
xa jardim, terra de cultura eum
“paço em exploração de agua.
“Faculta-se’o pagamento poden-
do ser-de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
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em’cobre. Canilisações em ferro
B e em chumbo. Gazometros e & |
& candieiros.

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&) em Coimbra) do incomparavel & j

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B CERESIT É |’sérvistas, estrangeiros, etc. INFORMAÇÕES:
59 magnilico preparado. que ctoria Es ‘=RANSPORTES =BMBARQUES de: passa-

& a argamassa ‘absolutamênte im- & gejros, mercadorias e bagagens. em to-
permeavel.o Unico preventivo,
eficaz, contra o salitre, bumida- más, nas, melhores condições, para os
E de e pressão de agua, sendo o é portos do EBrazil, Argentina. Afril-

é seu resultado já conhecido nas 8s “a, America do, Norte. etc. etes
À [7 á
€) cinco partes do mundo! (SB) Rapidez, Seriedade, Economia

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vagens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes & ma-

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MEERCEARIA de primeira tatidade; ginhos fi-

nos, licores, outras bebidas e conservas.

“Camas de ferro, Javaforios, Jouças, malas de viagem, espelhos e baguetes
Caixões, urmas, corôas em diversos tamanhos

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996 9008: HO099O9 SSGSHHOS 90096

” AVENÇA

660006 Fesesoades
deco edcscresasess

é

CERTA, 22-DE AGOSTO DE 1914 Nº 33

A DÊ

SEMANAHIO INDEPENDENTE

ANO 1º

REDATOR PRINCIPAL:
Frpctuoso Pires
ADRINISTRADOR;
A. Pedro Ramalhosa,
EnrroR:
«J. Santos Fr,
Bedação é Slatadatrapãos
Gus Br. Santog Daleate
CERTA.

ri PR a

 

 

ARDE

tin see

| das as Companhias terrestres e mariti.