Voz da Beira nº51 25-12-1914

@@@ 1 @@@

 

“AVENÇA ,

 

“REDATOR PRINCIPAL:
: Fructuoso Pires
“00 ADMINISTRADOR: ;
Ao Pedro Hamalhosa
BDITOR; Oo

; J- Santos é Silva. )

 

-* Redação e Sdministraçãos
— Rua Br, Santos Bulente
CERTÃ

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

“Assinaturas.

Anno,-15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (traços) 55QUO rs. Avulso, 30 rs.

E eppiedade da Empreza Es Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS. SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

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Na 3.2 e 4º paginas cada linha,-30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restiluém os originaes

 

QDAAMA

| A todos os nossos prezados assi-

nantes e a todos quantos nos auxi-
liam nesta cruzada da a imprensa a
– VOZ DA BEIRA envia o seu
cartão de

BOAS FESTAS

AEERER

Fesiá da Familia lhe chamaram
e comquanto huja nºeste eufemismo
*-uma grande dóúse de sentimento
“a amaciar as asperezas da substi-
tuição nem por’ isso deixou de ser,
para a maior parte da familia por-
tugueza, a festa religiosa por ex-
celencia.
Pretendeu-se seculatisar o facto
— mais poético do eyelo christão e eis
que o povo, ou por tradição piedo-
sa ou por impulso do primitivismo
da crença, continua no sem estilo
antigo à festejar o: Natal pelo si-
“gnificado! rigoroso do nascimento
“de Jesus.
“, Ha com efeito n’este facto. o
quer que seja de grande e mara-
vilhoso que se impõe á observação
do crente, pelos séculos fóra, até
– ás portas de Betlem, Um presepio
“erguido a meio do desconforto d’u-
ma cabanaçalguns pastores prosta-
“dos em adoração e uma! grande ve-
volução começa a operar-se no
eresnálga PesdalnAsti dg idos duma
Meia noite soou então no com-
* puto dos tempos, a marcaro tran-
sito para um novo ‘dia, e o munido
“antigo agitado pelas conclusões in-
“fames do paganismo acorda espa-
vorido de receio pela sorte das ve-
“las prerogativas dos Cezares.
Je Previdencias, precanções e intri-
Egnsh rdidas no secreto conselho da
ç sinagoga de nada valeram contra
– os. designios da Providencia, anun-
“eindos pela voz dos profetas. “Pal
era a atmosfera de messinnismo
“que adejava em torno do povo ju-
duibo qué atéa aybila Cumen e os
o corqeulos das: pitonisas se conjuga-
ram NOS Seus vaticinios ás esperan-
“car populares. ic
De nada valeram, pois, os con-
los dos despeitados. As des-
“aa “ confianças de: “Herodes, inflamadas
– aosponto de decretar a degolação
vs “dos inocentes, não lograram deter
mas malhas do infânticidio | exter-

a a ninador a Jesus nascido,
E a a Começa então a mais maravilhosa

e a ansformação social que a historia

 

j “o registar O “eliristianismo nascente

 

sua moral simplista os aspirações
mais puras da humanidade. Surge
uma nova doutrina e quando o
Evangelho começa à aflorar na
terra, no para sempre memoravel
Sermão da Montanha, sente-se que
uma nova força, até ahi desconle-
cida, marca uma barreira de divi-
são entre os dois mundos que se
defrontam: (O mundo pagão e o
mundo christão.

«Deixae a mim vir os pequeni-
nos» tal foi o grito que agitou à
hamanidade expectante para as
vovas conquistas do Bem e da
Moral.

E? por isso que este dia é gran-
de e festejado na familia; não to-
memos pois o efeito pela causa.
As poeticas tradições que fazem
aureola ao facto que n’ele se come-
mora, ainda não se extinguiram
de todo no povo portuguez para
que erre na sigmficação a dar ás
sttas demonstrações de alegria.

Exultem’ pois todos pelas gratas

versario, principio dá grande epo-
peia christã, que teve por lema a
liberdade dos povos.

Pela admiravel soma de Dene-
ficios que esta data symbolisa nos
anaes da Jumanidade, nós nos
congratulamos com todos os nos-
sos Teitores e assignantes, a quem
desejamos felizes festas, :

 

Monte-Pio Certapinense
No ultimo domingo teve logar
a reunião d’assembleia geral do
| Monte Pio Certaginense, pura a
eleição dos corpos gerentes, que
ficaram assim constituidos.
| DIRECÇÃO
DER ends Dna da
Silvar
! Dita osé Dias Ber-
nado Junior
Vogal-—Carlos dos Santos
Tesoureiro Joaquim Nunes * 8
Silva
Secretario— José Ventura

ASSEMBLEIA GERAL.

Presidente—Adrião Moraes Da-
vid à
Secretario — to.

Justino
Rossi
bet eteigo EDIR Ro do Rosario
y CONSELHO. FISCAL

Presidente— d Antonio Núnes
de Figueiredo Guimarães

“Relator E Ran Martins
Farinha 4
Secretario— Fr utuoso Augusto

 

| Cesar Pixes

recordações que nos traz esté ani-

 

Coisas & loisas…

 

Juro de inscripções

A partir de 15 do corrente. começa-
ram a ser pagos na tesouraria desfinan-

ças deste concelho os juros de inserip=

ções.
Pobre consumidor
Na capital os ovos já estão a dezoito

vintensa duzia e as galinhas a sete
tostões. O goveno considerou que “o po-

 

 

bre consumidor podia apanhar uma
indiges de ovos e galinha e per-

miliu a sua exportação para Os visinhos
caragos.

Isto é paiz em que só tem licença
de engordar, «ca divida publica,

Selo postal de
Assistencia

Nos dias 24, 25,26, 30, te 2 de ja-
neiro é obrigatorio v selo de assisten-
cia em todas as currêspondencias, ex-
ceplo nos jurnaes e publicações: litera-
vias,

Resenceamento
eleitoral

Aos cidadãos que estão nas condições
de poderem serem recenseados no pro-
ximo ano como eleilóres, lembramos
que é lempode irem é los os do-
cumentos que devem apresentar com o
ser requerimênto do respeclivo sepre-
tario do recenseamento desde 2 “de
janeiro. É

 

 

Fecrutamento militar

Nos termos do artigo 39.º do regula-
mento do vecrutameénto miliku: todos os
nnanG) abosagueralé Ybido ansr de jdes
197uDnos ue ulade, sao! obrigados a
rante o mez de jane iro de
ão do recenseamento na
Secretaria da Camara Manieipal do con-
celho em que vesidivem, que chegaram
à edade de serem dnscateloa no recen-
seamento militar.

Teem tambem obrigação de fazer es-
la participação a respeteito de sens f-
lhos, tutelados ou manechos sobre que
tenham acção directa, os pues, Inlores
ou pessoas de quem dependam os man-
cebos que se encontrem n’aquelas COn-
dições de edade.

A pena na falta de clitopiiiento d’es-
ta obrigação será de 505000 réis.

 

Aos contribuintes +

Desde o dia, 2 de janciro proximo em
diante está aberto o cofre para paga-
mento de lodas as contribhições do Es-
lado. !

Kteclamações

4 !
Os contribuintes que reclamaram de
5 à 10 de dezembro: do corrente para
anulação de parte da: sna contribuição
industrial teem que solicitar nos dias 30 e
dt Peste mez na respectiva Secretaria
de finan seu titulo de anulação.
Passados estes dias os lilulos que
não forem requisitados: serão “en viados
ao inspeclor de finanças d’estê districio

a quem depois terão que ser pédidos.

 

Luz electrica

Chegou já a esta vila todo o mate-
rial encomendado para a inslalação
desta luz do novo edificio do Thealro-
club:

A montagem que foi coufiadá ao nos-
so patrício sr. Carlos “Caldeira Ribeiro,
engenheiro electricista que ha pouco
concluiu O seu curso na Alemanha, está
já bastante adeantada, contando este
nosso amigo fazer as respectivas expe-
riencias em breves dias.

Cremos bem que o nosso amigo Car-
los Caldeira dará mais uma vez uma
prova das suas muilas aptidões.

 

Ketrete publica,

 

à em via de conclusão a relrete
pública, mandada construir pela Camara
Municipal. junto dos Paços do Concelho.

Brevemente será tambem colocado o
primeiro mictorio, que já. se acha nºcs-
ta vila, adquirido pela Camara na, Kim-
preza Industrial Porlugueza.

Encarte
dos aposentados

Foram dadas ordens. pelo: ministerio
das finanças para que todos os pensio-
mistas do Estado é aposentados entre-
guem nas repartições de finanças con-
celhias declarações aque se refere
o art.º 62,º do vegulamento de encarte,
acompanhadas d’um exemplar dos di-
plomas que, ao preço. de | escudo, se
vendem em todas as” thesourarias da
Pazenc a

 

ração de compromisso será
TR depois “dos , diplomas prehen-
chidos, nas repartições de finanças.

A guerra

Eis nma velação- exacta das perdas
sofia las: desde Os principigadaiguevra até
beliga rates;

ALEMANHA: 1 couraçado, 15 cruzado-
ves, 8 canhoneiras, 9 destroyers, 2
submarinos, 15 vapóres armados em
guerra; total 50 unidades.

Dão-se ainda como perdidos no. mar
do norte e no porto de Bruges outros
submarinos da esquadra alemã, mas
essus perdas não estão olicialmente
conficmadas.

INGLATERRA: Deonrignto, TO cruza-
dores; 2 canhoneiras, 2 submarinos e’2
vapóres avnados. Total 17 unidades.

FRANÇA; | cunhoneira e, | destroyer.
Total 2 unidade

RUSSIA; 2 eruzadores, | canhoneira,
e1 iorpedeiro. Total 4 núyidades.

AUSTRIAS 2 eruzadores, | monitor, e
E lorpedeiros Total 4 unidades,

TORQUIA: 1 couraçado e | canhoneira.
Total 2 unidades.

JAPÃO: 1 destroyer, ( torpedeiro, “e
| crnzador, Total 3 unidades:

Total das perdas das sete nações
mencionadas 82 unidades, ou sejam 54
pela triplice aliança 28 pela tríplice
Entente.

 

Xassoura

A travessa do Caldeira, ali ao desem-
bovar paia a rua do Vale, está em mi-
vel estado de limpeza O sitio é bem
visivel, mas 4 vassoura municipal faz
de conta que a quelha não é vila e pas-
sa adeante,eante,

 

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“2 ão tem vida, não ha cavaqueado-

“mulo 6 movimento ás quatro da

«do-se au rendez-vous nos teatros e

‘Paulo de Barros e Feio de Carvalho a

“LISBOA, 22 qossd-Oi inver-
mo fez-nos a sin costumada visita,
«apresentando-se triste e carranca-
«lo «e medimpanhado d’uma: chuva
auiudinha que€ owerdadeiro ter-
i les.
ar «esta eltava torna
=as ruas de Tiba « quasi intransi-
Aaveis. 3

O sapafinho elegante de veludo
mão tem dicença-de suir, o Chiado

 

 

mes á porta da Havanega, é quasi

turdema zuado Ouro, nem-ha ca-
-detes em frente do Gelo.

Em Lisboa não ha tanto frio
como na prosincia, mas osídias
«huvesos não são menos aborreci-+
«os,

“As noites, como -são diferentes!

Aqui, uma sociedade ávida -de
arazeres, de sensações novas, dan-

animatogtafos ou coçando as man-
gas pelas mezas dos cafés, olhan-
-do atravez das espiraes de fumo as
amulheres que-Adejanr como borbo-
Tetas, em torno dos globos de luz
eletrica.

Lá, na provincia, a vida patriar-
«cal da familia sentada em volta da
lareira onde crepita a lenha de pi-
nho; o Sa avó conta pela
«centessima vez 4 pequenada irri-
«qnieta-a historia do menino perdi-
«o mio bosque.

Aqui, à intriga política, a tor-
psza mascarada, a vida fictícia, a
luz que embriaga!

Lá, o socego dolar, a paz do
espirito, a alegria comunicativa, à
fraternidade familiar!

E’ tão diferente a vida olhada
por estes.dois prismas. ..!

Quaes serão os mais felizes:
aqueles em cujo dicionario a vida
é sinonimo de goso. ou estes que a
tncaram a serio, receosos di fu-
duro? |

Não sei.

a amigo! isto -nos 0 Na-

Ea festa da familia, a paz
a ao mundo pelos Menino de
Enio

“mis porque n’esta carta vos não

falo de politica.

Aee E leem deseja fes-
” “Sertorio

ks nà aja H
as

ze, Bernardino da
o P Albuquerque

* Tomou posse do cargo de
Delegado do Procurador da Repne
ública, n’esta comarca O sr cdr.
Bernardino Teles Albuquerque,

“A Voz da Beira felicita ‘s. ex!

 

à 40 CACRABE

1 —| Secção literaria

Moite de Katal

Noite santa de Natal,
Dóce aconchêgo d’amor!
Na nua o frio é morial
E em casavo terno calor
Dáconsólo espíritual:

A familia prazenteira

Está tada aconche, gada

Em tórno d’uma lareira;
Fuma e cheira a consoada –
Sobre as brazas da fogueira.

Tudo ali é bom, suave:
Não ha qanga, nem quiçilia,

Um grito ou gesto mais grave…

Sómente a voz da familia
– Canta como um trilo d’ave.

‘Que conforto e que harmonia
Nesta noite se traduz!

Que concertos de alegria
Louvaram o terno Jesus

Ate vir á luz do dia !…

Dá meia noite no sino,

Da ceia vem a festança
Entre o louco desatino :

Ai tempo em queera criança!
Ai tempo em que era menino!

José Osorio
Softs
NOTAS A LAPIS

“ «Qual é a esposa ideal?»

 

Ao nosso plebiscito vieram res-
ponder muitos dos nossos prezados
leitores e entre elles apareceram
alguns que pretendem fazer acre-
ditar que a mulher ideal é mera
phantasia de sonhadores.

Despeito? Desilusão? Sei Já! “Tal-
vez uma coisa e outra.

À esposa ideal deve, acima de
tudo, possuir qualidades moraes

que a tornem uma companheira

desejada, uma amiga dedicada tan-
to nas horas de alegria como nos
momentos de desventura.

A esposa ideal deve ser o anjo
do lar, a flor perfumada do mena-
gen deusa em cujo altar deve
ajoelhar cexanents Mp praise dedica
diferentes, opiniões vê-se que a es-
posa para ser ideal deve amar
o marido, possuir um coração bon-

doso, ser inteligente e delicada pa-

ra comprehender o marido e saber

“dominal-o pelas, caricias, é dotada

Puma franqueza e lealdade taes
que o: murido deposite nella a
mais completa, u mais absoluta

confiança.

A esposa ideal deve, enfim, – ser

EM
pela sup promoção a 1. classe e | uma boa dona de casa porque sem

faz votos para que “se – Conserve

isso não pode haver no lar verda-

atesta comarca até f sun minção deixa felicidade.

E eo Gis tenbivo Aa

 

——>— +
ESTRADAS.

Foi nomeada wma comissão composta
pelos engenheiros srs. Teixeira Cardoso,

 

«afim de proceder ao reconhecimento da
região atravessada pela “estrada mavio-
nal n.º 52, fias proximidade do rio Ze-
zere e propôr a divectriz “Conve-
(Siluação que deverá ter a
Mranspôr aquele

 

— oi concedida dola
trução do Janço (lá estrada comprehen-
dido entre Ferreira do Avuvre ea mar
gem do rio Zezeve.

 

Eis a esposa ideal!
Feliz de quem à encontrar, ..
Victor

TT

oo Du BEIRA

de qui á solenidade do dia,

o nosso escritorio e tipografia estão
O para a cons- hoje fechados. Por este motivo a |
emissão donosso jornal faz-se com
um dia do ant. ecedencia: o

 

Juma

AGENDA

Encontram-se já na Quintã, o
sr dr. Albano Frazão e sua espo-
sa st? D. Izabel Frazão, que teem
sido muito visitados por pessoas
«das suas relações, d’esta vila e de
Sernache do Bomjardim.

— De visita a sua familia está
em Phomar, o nosso prezado cole-
ga J. Santos Silva.

— Regressou já a esta vila a es-
posa do nosso amigo sr. João J.
+ Branco.

—Tem estado na Certã o gr.
Augusto Silveira, de Tomár.

— Regressou já da capital o sr.
dr. Abilio Marçal, superior do co-
legio das Missões. :

—Foi proposto para ajudante
do conservador do registo predial
d’esta comarca o sr; dr. Rafael Pe-
rejra Lisboa.

— Esteve na Certã o mosso dis-
tinto colaborador, sr. Albano Bar-
reto.

— Para Lisboa, afim de empre-
gar-se na companhia dos caminhos
| de ferro, saiu no passado domingo |
o nosso empregado de redação, Do.
mingos Carlos da Silva.

— De passagem para Lisboa es-
teve na Certão sr. Adrião Madei-
ra Gonçalves.

— Afim dé acompanhar seu filho
Manoel, que vae para o Pará, de-
dicar-se á vida comercial, passou
n’esta vila para Lisboa, o sr. An-
tonio José Matias, do Muro.

— Esteve em Oleiros, em serviço
de inspecção, o sr. Joaquim Vas-
co, alferes comandante da secção
d’esta vila.

Estudantes

Em goso de ferias já estão n’es-

ta vila os estudantes Joaquim Ba-

 

rata, Joaquim Branco e Mario As-
| cenção. |
Em Pedrogam está tambem o o|
sr; Inacio Vidigal. b
— Durante a semana vimos n’esta |
vila os nossos miti amaveis assig-
nantes srs: Padre Izidro Farimbe
Manoel da Silva Cardoso dos Reis,
Carlos Matias, Manoel Fernandes :
Junior, J. F. Guimarães Lima,
José Farinha, Manoel Mendes
Gaspar Barata, J. Oixiaco Santos
e José Alves Correia.
Ny É

 

 

Fizeram anos:
No din 22.0 menino Rogerio de
Marinha. Lucas, filho, mais velho
do nosso amigo Zeferino Lucas,
habil farmaceutico m’esta vila. Por
tal motivo este nosso amigo e sua
esposa reunivam em sua casa al-
gumas familias das suas relações,
para quem foram d’uma amabili-
dade extrema. À’ ceia, que decor-
reu com “muita animação, foi Je-
vantado um brinde aos donos da
casa e ao Rogerio, pelo sr. Joa-
quim Pomáz, lendo um soneto da
sua lavra, no qual senão esque-
ceu de felicitar os tios, as tias e os
LO o Pe TUA
O dr. Hermano, que não entron
na categoria de tio, como lhe com-
petia, por distração do poeta, pro-
mete vingu-se, mandando vir de
Vizer umas: boas! Pereiras para
presentear o vate.
— Fez tambem anos no dia 22
a esposa. do nosso amigo sr. dr.
| Bemmundo Ferreira de Matos, sr.”
D. Maria Georgina BartoJo de Ma-
tos. Este nosso amigo, para soleni-

 

sur este dia, reuuiu tambem em /

 

sua casa algumas famílias das suas
mais intimas relações. Cremos bem
que todos os convidados sairam
gratissimos pela fórma como ha-
viam sido tratados, pois s. ex.”
são sempre d’uma verdadeira ama-
bilidade e extrema delicadeza.

Nós, lamentando não poder ter
assistido, por virtude de . compro-
missos anteriores, aqui deixamos
consignado o nosso mais profundo
reconhecimento pela amabilidade
do seu convite e com ele os nossos
muito sinceros parabens.

No sul de Angola

Foi atacado mais uma vez o forte
portuguez de Naulila, na fronteira sul
gola, pelos alemães em numero
de 1:000, homens com peças de artilha-
ria e metralhadoras. O capitão Roçadas,
comandante da Terça expedicionaria que
ali está a chegar, procura reunir o
maior numero de elementos para entrar
em acção.

RE”
MOBILISAÇÃO

A ordem do exercito publicou já a
organisação de forças -que vão ser mo-
bilisadas, pertencentes à 1.º e 7.º divi-
são.

O numero total de homens é de
22:741 soldados, dos quas 720 oficiaes;
7:211 solipedes, 1:145, viaturas -e 41
automoveis,

Os corpos que fórnecem. elementos
para à comp
lharia 1,.2, 3,588, e infantaria 1,2,
3, 7, 45,46, 91 6 29,

Eine
Esclarecendo
uma questão

Sr. redator da «Voz da Beira»

Sant’Ana da Cumeada, 15-12-1914

Subordinada à enigrafe Por Sant Ana
publicou a «Voz da Beira» uma local
que, comquanto extemporanea por o
acaso» não ser já recente, é sobretudo
laconica e não enuncia bém a verdade
dos factos ocarridos,

O que n’esta frequezia sucedeu: com
respeito aos «mortos» foi o seguinte: O
presidente da Juata de. Paróquia, homem
le poucas ou nenhumas simpatias na
Iregubzia e com’éla bastante incompáti-
bilisado polas suas ideias avançadas e
caraler auloritario, imaginou facilmente
que, para se fazer uma, trasladação, de
ossos do cemiterio antigo para 0 novo,
bastaria adguitin dois ow (res Ju suosos
Suw exclusiva afeição, que ein qualquer
domingo por ele. determinado, ft o
seu sermão com o competente elogio à
sua ilustre pessoa, não sendo precis
mais coisa alguma ou de saber dos fe
da Ireguezia se n’esse dia quertam al-
guns sulvagios.

N’esta ordem de ideias iniciou o bom
presidente as suas ademarches» no fim
de em breve pôr em execução o seu
«desideratum», encomendando caixões,
falândo à filarmonica e convidando um
pregador do concelho que na melhor
das intenções, faço-lhe essa justiça,
aceitou o obsequio, imaginando: ser de
harmonia com os sentimentos religiosos
da fregue: Como, porém, toda a me-
dalha traz o seu reverso, a ex. dive

ção da filirmônica ao ter conhecimento
da maneira como os factos” se estavam
desenrolando, tendo prudentemente ou-
vido o paroco que a esse tempo estava
ainda quasi alheio ao assunto, apresen-
tou a sna é negando-se diguamen-
fe a incorpe mom cortejo que não
representava a vontade geral da paro-
quia. Egual resposta lhe havia de ser dada
pelo seu pregador. Aqui lremeu Troia,

Desesperado e profundamente abala-
do no set amor proprio por ver Os seus
intentos ‘malogrados, abalança-se num
diavá tarde, acompanhado do: vegedor,
dois senviçaes e apenas de um vogal da
juota,ca remover para O aovo cemilerio
às ossadas duma mancira q muis irre-

 

@@@ 1 @@@

 

2512-D14

VOZ Da BEIRA

 

por coisas sagradas e sem ‘cobligcimens
to do paroco. “Ou de «uma só» pesso:
freguezia! Grandes corações!

; “Ay a seguinte; TOS fieis tenda
‘3″Êntão conhéciniento de lão repugnan-
te infarmia como de tão nefandosdesacato
ás queridas cinzas dos seus antepassa-
dós mimo grande impulso de revolta,
protestam publica e solenemente ho
adro perante os autores de lão Selvali-

ligiosa, semão EA pequeno respeito

 

cos feitos, dando em resultado o digno |

presidente «beijar a a santa» “por algu-
“mas Vezes no meio d’uma grande vozea-
ria-e azedos comentarios, a que não:
+ quizeficar “indiferente o elemento feini-
mino, manifesta do tambem alguas prin-
“Neipios de-brios e disudado, pet “coisas
* “religiosas.

E Dias depois, recebe o reverendo pa-
$ cfrocçe is NErfidos constituidos em co-
E misto, “dizetdo intrêpretar a vonta-

“ ae da freguesia, pedindo e instando. com
= ele para no proximo dia 2 de novem-

E eo pela Bevejá’ comemo-
* ração destedos 05º fieis defuntos, sufras
– “gar com toda a, solenidade possivel, as
* almas pertencênies à quela ultima gera-

“ ção, parafo que-Se ofereciam já aehfta:
– alas. E ida procedendo-se em seguida
E ladação. Mas como; se
tavam enterradas, A no-

 

 

vo A frente da comissão vinha tam
– O exregedor e atual vereador// da; Ca-
“ara Municipal) Manoel” Marçal, ci-
* dadão bastante considerado nfestá ffe-
» Euezia e a quem ela bastante deve pêlo”
– Seu genio pacifiço-e conciliador de todos
* os tempos, “alvitrando à ideia, embora
talvez ridicula, -de-interceder coma sua
amisade Si doa o, io sub «delegado
Sideisaude; ou quem-sias veze ja, NO
fim de autorisar no antáoiE a exbuma-
ção das ossadas, de-mianeira que no dia
: dos, sulragios. estivessem presentes na
egreja, fazendo, “depois a trasladação ofi-
cial com fam panhamen! desnusica e
=óita a Pompa possivel, só em si-
«pmal de protesto pela selvageria” cometi-
da, mas tambem para que. alguem, de
futuro, ado, não viesse di-
zer ci mortdes dos seus an-
tepassados Haia sb sido trasladados fut-
tivamente à “menos” condignamente.

* Aproxou-se o alvilre com as necessa-
a reservas, cedendo o ex, sub-le-
legado de saude, a necessaria licença
AR REA com alguma relu-
saga fo prindo-so, no meio d’um si-
encio sepulcral e respeitoso, O cerimo-
| Miul fsvelre “propmios d’estes jatos; bas-

tante, (Comovedores e qu ENOZ da Bei-

rab 1/essê feitipó nolicion. g

Parece qie’ deveria aghi liquidar-se a
questão. Jnfelizmente, não: Os autores
“ade lão diabolica lembrança e não sei se
Ê alguem | de familia por eles assalaria
-spretenderam, despeilados, lirar por uma

“Ou duas vezes desforra a. troco de cace-
“olgsedpedras Chegmondosa s chaxgualisip en
que! tomba vo) g’ latorgavi a guate
cada republicana, mondar a freguezias, dos

domingos ?

 

 

; “Gai jo Dem! que não será repita! por
isso que tudo parece ter andado na or-
«item é ‘com certeza nádi? de “anormal
tevi aid Spa autoridade Jocal del
— de 6 principio se soubesse ir
a logar, pondo:

f JRa aqui está, sr. reduetor, 0 finda.
“mento da sua Joê; y

 

egrar no
se ao Jado da justiça

a

 

e quem digito ;
mente não sabe ou não quer cumprir

 

m os dev: eres jnheventes
alonguei me.

: pia «da o his pe

ta desenlpa de lhe roubar

 

doi rare BE Me .O NãO, por

“Bem seria preciso aliar da freguezia
“qualquer móta v5 famánio que. algue
oderia impulardho COMO Menos, :
“plinada e ordeira que ella sempre se
fanou des «Dão; nienecerai ty qi cols,

1» E basta, Se entender, sr. medactor, |.

ue estas linhas, apenas em honra à
verdade. item ser publicaias no!
Gi ado jornal,
dio o) ento e

 

 

da

+ UE nosso:

no-sew cargos jtistr,;-Antonio José Malias,

DD em ussuínpto, aque bastan= +),

– asse, ainda que por bulvo lado tam |

Correspondencias

“VIDA DE: REI, 22 — Não se

manifestou mais caso algum de ti-
fo no logar do Vale do Gron e to-
“dos os doêntos estão em-vias de
convalescença.
“A nosso ver muito convinha ao
publico, em geral, inquirir das
causas da epidemia que não viti-
mon ninguem devido ao zelo do
habil; facultativo municipal d’este
concelho, mas trazia em verdadei-
ro sobresalto os habitantes d’aque-
le logar,

Témos este modo de ver as coi-
“sàs e O cargo mito honroso para
nós, que desempenhamos n’este se-
manario impõe-nos o dever de o
exteviorisar com a franqueza e le-
aldude que caraterisa todos os nos-
sos atos,

—Foi mandado apresentar em
Castelo Branco, tendo deixado de
fucer serviço aqui o sr. Bernardi-
no Cardoso, cabo comandante: do
posto da Etnia, republicana des-
tarvilas ghihysy é

– Não rede mos tão inespe-
rada resolução porque o sr. Car-
doso soube desempenhar sempre o
“seu eirigo com ‘os escrupulos de

 

| quem deseja acertar, fazendo-se

respeitar como autoridade e resol-
vendo todos os conflitos com um
grande espirito de conciliação.

Intrigas, naturalmente, que são…
o pão nosso de cada dia,

— Satram para o Alemtejo onde
foram tratar de seus negocios os
“srs; Joaquim Martins Rolo e José
Joxquim de Moura Neves.

— Regresso a esta vila com

sua viituosa esposa, e filhas e jn-
Ri pupila oist. José Rodri-
gues de Mutos e Silva.
Saiu para o) Pará, onde foi
tratar de selis negocios, 0 sr, José
“Henriques Alves ra importan-
teipropretnrtore capitalista ]

— Em. goso de ferius e de visita
a suas familias estão entre nós os
srs,: José de Castro e Antonio Au-
gusto -Lavares,, inteligentes estu-
dantes dos liceus de Catelo Bran-

o e Coimbra. à

— Brevemente vae mudar a es-

tação telegrato-postal, d’esta vila.

Boas “eoyvéio VEinefuia Pa destões

 

| pessoaes que são frequentes emtis

os empregados da estação e os
proprietarios das casas. E” onde
vesidé o mal que todos! (pagam com
“as novas instalações —(X.

 

q RED,

j-se pagar a sua assignjtnra
nigos 6. assignantes srs.

farinha, João Raphael Bap-
Manoel da
fagslaso fes, Reis e Fanus Matias.

“Diguara

 

DITA
: Antonio É ngenio. Eu
Leitão, chefe da aporetaria da Ca-
mara municipal da Certã: Tons saber:
que “o periodo pará. inscrição no
‘redênseamento eleitoral a organizar
ma proximo anos começa no dia 2
de j Janeiro de 19156 terminará no
dia 21 do mesmo mez. Os recen-
Sendos que deverão ter pelo menos

 

ficará FER ua | 21 anos d’edade. ou completarem

“até 21 de outubro de 1915, inclu-

 

ça & 3
e E Sim PE
“Y É

sivés devem, escrever os seus re-,
“quterinre 98 pelovscu pusho, con-

 

forme respetivo modelo, fazendo
reconhecer anteriormente a letra «
dssignatira por notmão; ou pro
varem por certidão ou diploma es
pecial que sabem ler e escrever,
bastando, para tanto só o- reconhe-
cimento da assignatura. Os reque-
rimentos serão instruídos, com cer-
tidão d’edade e atestado de resi-
dencia, passado pelo Presidente
da Camara Manicipal, administra-
dor do concelho ou respetiva Jun-
ta de Parochia, –

Podos os documentos para este
fim são. isentos de selo ou quaes-
guer emolumentos ow salarios.

Certã, 20: desdezembro de 1914,

Antonio! Eugenio de. Garvalho

Leitão

Venda de propriedades

OR motivo: de mudança de resi-
dencia do seu proprietario, ven-
dem-se as seguintes:

Um predio de casas e trespasse do
respelivo estabelecimento comercial, na
rua Candido dos Reis.

Um predio de casas, ‘composto “de 1.º
andar u lojas, na travessa do Pires.

Um predio de casas com quintal, na
rua Sertorio.

Um predio de casas com lojas e ter-
raço, sitas na ria de Ourem.

Em quintal com metade dos jo
da donte-do largo das Acuciasy sito, na
rba do Vale de So Pedro. :

Uma terra de cultura com casas, oli-
veiras, vinha, agua nativa em lres nas-
centes, arvores de lruto, elc., no Casal
d’Orta.

 

Tin chão (le terra de semeadura com’|

 

casas, no Vale de Pero Corvo.

Todas estas prapriedades são siluagas
nesta vila & seus subnebio,
esclarecinentos dirigir-se ao seu

 

proprietario
Maximó Pires Franco
ES QBRTÃ-S
ANÚNCIO -1/
fo a 2º publicação K

Ne din 17 do proximo. Janeiro,
ás 12 horas, à porta, do tribunal
Veste Juizo, em virtude dos autos
eiveis execução: por divida de
custa e selos, que o Ministerio Pu-
blico moxe contra Manuel de Brito
casado, proprietario, residente na
Aldeia Velha, é posto: em praça
para ser arrematado a quem maior
lanço otferecer acima da avaliação
uma horta com sua testada de
matto & pinheiros, uma pequena
casa que ja serviu, de moinho, e
clio vis Erin) aflito Mid Sama
do, alodial, no valor de 195800.

Pelo. presente são citados os
| credores | mistos para. deduzirem

 

seus iepadna paca no praso
legal.
Cent, 15 de Det de 1914
O Escrivão –
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O duiz de Direito—Mattozo,

ANUNCIO

Wo publicação A

NO dia dez de j janeiro” proximo,
por doze horas á porta do Pribu-
nal Judicial desta comarca, se hão
de vender em hasta publica, pelo
maior preço: oferecido acima do
seu valor, os seguintes bens: Uma
horta com oliveiras e uma testada
de mato, no sítio do Vale das Bar-
roças, avaliada em quinze escudos.
Uima terrã calva” no mesmo. sitio
do Vale das Barrocas; avaliada em
dois escudos. Uma conrela de ter-

ra com oliveiras, no sitio da Costa |

da Arruda, avaliada em seis estu-
dos. Uma coureln de tera com pi-
nheiros é é estacas, sita ao Our:al

 

dos Vales, avaliada em oito escu-
dos. Um quintal com oliveiras, si-
to” ao salgueirinho, avaliado em
vinte escudos. Umas casas demo-
lidas, um currale estrumeiras, sita
no logar da Rebaxia dos Fausti-
nos, avaliada em dez escudos. Uma
courela de terra calva, sita no Va-
le das Barrocas, avaliada em vin-
te centavos. O dominio util dum
prazo, foreiro-a José dos Santos,
do Vale da Cortiçada, em cinco li-
tros é setenta “e nove mililitros de
pão conteio e a José Fernandes,
da Cardiga Cimeira, imposto em
uma horta-com oliveiras e mato,
no sítio do Vale das Barrocas, no
valor de dezeseis escudos é cinco-
enta e seis centavos. O dominio util
d’um prazo, foreiro anualmente em
seis litros e sete centos e sctenta e
dois mililitros de trigo e um fran-
go, à Joaquim Sonta, E Alberga-
rias-que se compõe d’um quintal,
uma oliveira e um curral, sito ao
Serrado Maxieiros, no Gabi de
tres escudos e dois centavos. O do-
minio ntil dum prazo, foreiro an-
nualmente à Irmandade de Sant-
Ana seis litros setecentos e setenta
e dois mililitros de trigo, que se
compõe de metade d’uma terra
com oliveiras e testada de mato
com sobreiros, mixta com José
Antonio, da Rebaxia, no valor. de
seis «escudos. & dezoito centavos.
Estes bens foram arrolados nos
atos civeis. deurrece adução de he-
vança jacente, por falecimento de
Alexandre Magno, exposto, resi-
dente que foi na Rebaxia dos Pa-
ustinos, d’este concelho e comarca.
Pelo presente são citadas as pes
soas que-se julguem > como diteito
aos mesmos bens, para que o de-
duzam reta

Certãy 5 ode dezembro de 1914,

O Escrivão
– Adrião Moraes David

sVenfiquer’a exactidão:
| O. Juiz de Direito,—Mattozo

nt CIO

 

a AR
2.º publicação

Pelo Juizo de Diveito da comar«
cada Certãe cartorio do 1.º of-
ficio, nox autos civeis d’embatrgos
d’executado, dedusidos por João
Francisco Fontes e sua mulher
dorunas Besasobnis falecidos;
Pojal, tregnesta do Cabeçudo,
desta comarca, d’execução quo
lhes moveu a Misericordia de Pe-
drogam Pequeno, correm editos de
trinta dins, a contar da segunda,
e ultima publicação do anmuncio,
citando Maria Rosa, viuva, Con-
ceição de Carvalho e peu márido,
José Carvalho, sulteiro,’e Manbel
Carvalho, solteiro, ansentes “em
parte incerta, na qualidade de her-

 

“deiros e representantes Vagnelle

João Ferreira Fontes, para nopra-
so de10 dias, findo que seja o dos
editos, pagarem no referido cnrto=
vio À quanta de 3890, provenien=
te de custasce selos emo divida no
referido processo, sob pena de, não
pagando on pãolnomeando á pe-
nhora bens suficientes, ser feira
esta nos que lhes, forem nomeados
pelo exequente e de seguir a exe-
cução seus devidos termos até in-
tegral pagamento.

Certã, 11 de novembro de 1914,

O Escrivao,
Antonio Augusto Rodrigues

Verifiquei a exuctidão:

O Juiz deDireito- Mattozo. *zo. *

 

@@@ 1 @@@

 

TA a a
Ro” ao

 

– TORA BEIRA
Garage AU TO. CERTÃ

SBB ILE É So RA en o

– dágua-da Foz da Certã

vw A Agua Er RR da Foz
eda Centã apresenta uma composição
echimica que a distinzue de todas as ou-
E Kas alé hoje wsadas-na Merapeutica. he
É + ( “B- empregada-com segura vantagem |. f
d ma Diabetes Dyspepsias—€. atarros

ugastricos, ; putridos ou par: asitarios;—

mas -preversões digestivas derivadss

«des dotnças infeccivsas;–na -convales-

«censa das febres graves;-—nas” atonias

Ja “eastricas dos«diabeticos, Iubereulosos, |
, iridhticos, ete:,-—no » gastricismo, dos
) E p «exgotados; pelos excessos:om arivações,
E selc., ate. ê
o * Mostra-a analyse Datereologica que a
“Agua da“Foz da Certã, tal como-se

«encontra-nas garrafas, deve: ser consi-
«terada-comp microbicamente &

» pura não contendo -colibaci- jo
o, nem nenhuma das-especies patho-‘ |
seencas que podem existir em “águas.

|Fructuoso Pires

Solicitador encartado

 

Rua Dr. “Santos Valente
(= 6 E RTÃ=

q-5-8-6-6-—

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presa tão

OM «2 io pronrpti-
dão e ligeireza se execu-
tam todos -os rabulhos da arte:

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vendo, Buima de Bastos – CER TÃ

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HAXIMO PIRES FRANCO

Adao

 

Alem-d’isso, gosa de «uma certa “acção
anicrohitida: “O T3.- Thyphico, ———
Diphterico, e Vibrão 7 Completo sortido de fazendas de algodãojJã linho
– «cholerico, em pouco’tempo nella | / + JA HALET ‘e seda. Mercearia. ferragens, quinquilharias
. perdem todos a sna vitalidade, “ontros | + Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
anicróbios-apresentam porém, resistencia ia um-acabado de cons- sombrinhas. cordas. tintas, cimento, cera
OT. . e 2 9
anai truir no Bairro de Santo An- em velas e em grumo. tabacos, ete., ete.

“A Agua da Foz da Certã não tem-ga-
=zes livres, é limpida, de sabor -levemen-
de acido, «muito agrallavel iquer hebida
spura, «quer «misturada com “Vinho.

“”DEROSITO «GERAL

RUA DOS FANQUEIROS, 84, Lº
» »PBBEPIONE 2168

“Ro Bedro Esteves. TA RT
a ; e ; : ópera TELHA MARSELHEZA

tonio, com todas’as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa- |
e jalidim; terra de cultura e um
“| poço-em exploração de agua.

“ Faculta-se o pagamento poden-
do ser-de pronto ou a prestações.

Tratar com:Carlos dos Santos,
“nesta vila, -ou em Coimbra, na
Rua -Sá da Bandeira n.º Ta 13.

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48) cinco partes do mundo!!! &

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