Voz da Beira nº42 24-10-1914

@@@ 1 @@@

 

Po A AVENÇA
ANO 1.º ; CERTA, 24 DE CUTUBRO DE 1914 W.º 42

REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR :
A. Pedro Ramalhosa
B/D:

JJ. Santos e Silva

 

O Rndadito e E ratings j
co Bra Dr, Santos Valente DEUS ANO DO pe DE PN Ds na
CERTA SEMANARIO INS ENO ENTE

 

Assimatoras | DEFEZA DOS INTERESSES DA COMMACA DA CERTA O [paço sofria

E E Anno, 15200 réis: Semestre, 600 réis paginas cada linha, 30 réi

 

Brazil, (lracos) 55000 1s. Avulso, 30 rs di STO PEDOME TT T Noutro logar, preço convencional
‘ ç E ! PUBLICA-SE AOS SABADOS A Annunciam-se, publicações de que se
| Es == — t receba um exemplar
; “Propriedade da Empreza da Voz da Beira COMPOSTO E IMPRESSO NA mixgnva cerixDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA Não se resliluem os originaes

Ho É de. Tem de carregar o mais que : : Viação , 4

pe: Mercado pode para d’essa quantidade com Coisas y loisas DADA So EE ai

y E ‘ Na dislribuição de fundo para cons-

: k : egual despeza, tirar maior lucro. R trucção de estradas no nosso distrivto

No ultimo mercado faltou por| – Não é poisjnsto que ao termo | O famoso morteiro 42 | foi contemplrda com 11 contos a estra-

SP completo o peixe qpa praça, o que | da viagem quando os*animaes já | yr soldado alemão. n’este momento | 42,1? 119 que d’agui conduz à Oleiros,

o 8 RIR, sta V y is –

decerto causou embaraços ás clas- | veem exaustos por uma noute in- | na Suissa, deu as seguintes informações Esta verba foi dividida para dois lan

 

à 3 a . E a y 08, S o s i
i – ses pobres que teem na sardinha | teira de tração e as horas apertam | respeitantes ao famoso morteiro de 42, RE O ae
: o principal conduto. E’ possivel | para cada um tratar do seu nego- | que lão terriveis resultados deu em Na- | Sra de 5 contos d’esta DEP

Ê que isto fosse um incidente provo- | tio, se exijam esforços violentos ao | IMur e outros logares. «Cada bateria al- | Orais,

; % lema—diz o soldado—não possue mais + E 4 : :
cado pelo pequeno intervalo de- | gado ou se tenha de baldear a car- | 4, qua dois morteiros, e en cada um | Com tal dotação ficará concluida a li-

q – 3, ú 5 S ST
pois da feira; mas ha tambem | ga para ser tansportada a braços. | gé caminhar sobre calhas que os solda- gação entre a Certa e Oleiros, ha tantos

à e A Ea t a : | anos desejada por uma e outra vila.
quem suponha ser isto O reflexo do | O local, seja ele qual fôr que ha- a vão colocando à is SL as a Necêssariamente este Deneltio: para
conflito com os peixeiros.: ja desse destinar para novo mer- | las peças vão avançando. Um obuz de | qc povos das duas vilas é devido aos

4 . . – . . . 42 dá IT a 9 1- E

Para ocorrer a estas dificiencias | cado, não basta só que seja arejado dade pio ds ea a Re E esforços do ex.=º sr. Governador Civil,

: o A ; s: Os ar S e esti 3 ser- E o ee RR RR
e outras que se possam dar, filia- | e que tenha muitas sabidas. Re- ae Dr Alea de ser habeis | O Nosso prezado amigo dr. Prancisco
das na mudança de local e para | quere-se como condição principal | mechanicos, e postam-se a uma certa Rebelo d’Albuquerque, a quem felicita-

1 a : a RE E x ae ses Po mos por ver realisados os seus sonhos
maior coerção ao-respeito das dis- | que tenha bom acesso, visto tra- | distancia, descarregando a peça por de ha muito -mahifestados pelos cons-

 

posições camararias por parte dos | tar-se dum genero de negocio que meio de electricidade. Cada peça custa | tantos cuidados que sempre lhe mere-

é vendedores, abriu a camara um ! se faz em transportes pezados. uns 3 1:500 francos (cerca de seis contos | coy à estrada n.º 119

dito de 200 escudos destinados Não querenios: desconsiderar a | €.tesentoS mil réis). Todas as Daterias

E. eredito de Ge sun Roo S CESSONDOE EO É | são acompanhadas por alguns canhões | Agua

E “ao abastecimento do novo merca- | camara que, como primeira insti- | mais pequenos que servem para avaliar
Di do. tuíção do concelho, a todos deve | a distancia que o liro tem de atingir. | Voltamos a pedir providencias a quem
Ê Recorreu-se eia. a esse’| merecer respeito, e sinceramente | O fozo dos morleiros de 42 é dirigido| as deve dar, sobre o abuso constante
k processo, durante dois ou tres sa- | lamentamos todo o ocorrido como | 19: alto por meio de balões caplivos ou | de se tirar a agua do tanque de Santo
À dados, mas depois ou por desani | despretigioso para o brio e digni- | “NSSUs» tt au Rracnde ie a

a ú E ” s t 5) ar o a . –
) ) + m epois P PLEUSIOS OD; O p aplicação que a Camara lhe deu ao
b nio ou por exgotamento da verba | dade municipaes. A anarquia em | Limpeza, ; mandal-o construir. ‘
inicial deixou de concorrer ao lo- | que ss entron não nos merece a E ; Já é prégar no deserto!
| j Ea E Muitas pessoas que não teem -quintaes

tal, ha já alguns mercados, aplauso, está fora de todos os prin- | a desnnine AR e RE SS
da a para despejos, veem-se na necessidade | Correio
E Ignoramos o que sucederá hoje | cipios: de ordem. -Condenamol-a | qe procurar a ribeira à noute e proce- |
em vista da tensão de animo dos | por isso, mas tambem não quere-| der ahi à competente limpeza e lava-| – Continuamos a rececer o correio de-
Es sardinheiros, mas como o publico | mos que a camara por acinte, ou o | gem, O que é apenas para louvar. | pois das 3 horas da tarde. O carro que k
É não pode estar à mercê dos capri- | quer que seja, crie situações depri- Estes porem são os menos, porque 2, conduz as malas de Thomar nunca dá
|

 

muior parte, coufiada na impunidade, | entrada na Certã, antes das 2, chegan-
da largas à sua mã comprehensão de, do muitas vezes só de pois das 4, quan-
aceio chegando apenas acima da ponte | do deve dar entrada às 12,30.

chos sejam eles de quem forem, e | mentes que o publíco tão mal apre–
uma vez provado que o motivo da | cia.

 

Ê nega para conduzirem as cargas Obrou-se mais irrefletidamente | e… zur. Para este desrespeito às obrigações
ao largo das Acacias é a dificulda- | do que era para desejar na aplica- Devido a esta liberdade de acção que | do respectivo contracto, chamamos a

 

de do acesso, justo é que se indi- | ção: d’aquela determinação, sem a peilir “Cotrectivo, “estiveram “as | alenção doFste* Ditector dos “torreios
ê ç : ) guardas da ponte em misero- estado de | d’este districto.,

que um outro local, onde aquela | atender bem aos inconvenientes | na ão durante alguns dias.
escusa se não faça e ahi resultantes e aos interesses Quem por ali pa + eucontraria | Caiações
Somos inimigos da separação | que se iam ferir: dali esta invedu | nm docmnento bem ponco lisongeiro das
dos mercados, o que não quer di- tibilidade bairrista, que bem pode- qualidades de aceio. E era. isto
Zer QUE UBLAVEBOS BH HERNANES | FA dei Sigo sannda Dela camara, dt dia vid

que se continue como até agora | como foi proposto por um st. ve- iu ineio di Obrigarem estas

ç rem Os seus despejos
– n’um local acanhado e abafadiço. reador, sem termos chegado a um | qirectunente nariboira é só passada

 

Parece terem acordado os moradores

da voa do Vale: Ná MENS semi doa ali
mas caições se teem feito. Uxala que 0

sr. comandante da guarda republicana,
consiga fazer cumprir as posturas mu-

 

e ialiras t

 

: O que hoje é mau póde amanhã tal estado de coisas, Huma certa hora da noute? é: A parte que se relere a este
: tornar-se bom, feitas as devidas | Se se tratasse só de Interesses | A : E
E | o ,
é modificaçõesno sentido de o ada- | particulares, em nome dos quaes Va Aferimentos
ptar ao Liovimento crescente. . tanto se tem dito e feito, não. ou- A Iravessa do Caldeira, ali defronte Chamam a nossa atenção para a ma-

 

Desde que se tenha de fazer a | sariamos nós tacar no assunto, vis- | do lalho municipal. continua no seu es- | neira abusiva como é feita a venda de 1
separação, procure-se fazel-a em | to que todos são dignos de quea ca- tado interessante. ; vinho à ineudo. Copos aferidos ha mui-
circunstancias que TROCO agra- | mara os atendale Astro por Eles Os moradores que por ali se servem | to que não existem na pratica. O consu-

e a | m u » e

Y cial fazem prodígios de retenção vespiraloria | midor se não quizer ser enganado [em
var mais as penosas condições dos | as suas graças. Vemos principal- | sá para não respirarem aqueles miasmas | de se servir pelo litro ou meio lilro

 

carregadores. : mente nisto uma questão de pre- | que atingem até à rua do Vale. porque as. medidas inferiores são à
o Que a subida é E blenia não res- | juizo para a terra que terá como A passagem só se faz de corrida, | vontade do vendedor.
ta duvida, depois do que sucedeu | consequencia o afastamento do pu- mas ainda assimnias botas topam que Emquanto a pezos tambem ha quem
HORR en ioraTares idanfon dm: buido Gia diminuição. do mercado. baste para se envernisarem de furta cô- | conte as suas anedoctas, “ocorridas no
a : 8 o 4 res. 5 não haver uma vassoura [!! baixo comercio, genero tasca, em que N
E que, apesar de caprichosos e de | Isso nos Din a abordar o as-‘ Id ha Kilos desde 900 gramas até… pou-
: . disporem de gado vegalado, viram- | sunto. Prevenções da co mais.
se na necessidade de em plena pra- Muitos carregadores para se li- casa IXrupp | Nsautoridades competentes recomen-
“çaterem de aliviar o carro para | vrarem de incomodos, deixarão de ; damos este assumpto que bem merece

E ‘ . Dizem de Copenhague que as casas | ser fiscalisado a rigor, para benefício do
poderem subir a rua do Sentorio | vir, entretanto que outros abusa- | krypp, prevenindo-se contra as eventua- publico, !

Ora isto,que se faz uma vez,não se | rão da falta de concorrencia para. | lidades de qualquer ataque dos aliados,
pode querer que se faça sempre. venderem mais caro, d’onde resul- | ja construiram umas torres que elevam | Movimento Wospitadir

A á ‘ os projecleis a 8:000 metros. :
Seria um cumulo de estarneo pela | tará que o povo no conhecimento | Os projecleis E Durante o meziesetembro esliveram

 

sorte dos que precisam de vecor- | d’esta exploração procurará outros | Malas Oleiros em tralamento no hospital d’esta vila
E -rer a este meio para ganhar a vi- | mercados proximos. é É quatro doentes, dos quaes dois já vinham
“dal Entre zelar os interesses do po- Está a concurso a condução de ma- | do mez transacto. Sahiram lres curados ;

: g reio desta vi : : ficou um doente,
Quem vae buscar carga longe, | vo e manter uma opinião por me- MAE a DAR (o Ia DEUS “oi frequentado por tres

sinceramente que não pode perder | ro capricho não ha meio termo | Termina no dia 30 às [2 horas o pra | docntes que receberam socorros duran-
tompo-a andar o caminho de bal- | neste assunto, | | do para entrega de propostas. te dose dias.ose dias.

 

@@@ 1 @@@

 

VOZ DA BEIRA

 

CARTA DE LISBOA

De volta a Lisboa cá estou e)

nove mvestido | po minha missão”

de correspondente da Voz da Bei-

q

va. Quasi ão tive tempo para ob-

servar bem Lisboa ma sua vida

agitada de compre. Parece-me que ;
po

ia deem se modificou. Às mes-
ai egemtes do Cliado, os mes-

mros habituéês dos centros de cava-:

<o. Só mão € o mesmo assumpto
«las conversas.

“Quando deixei Lisboa todos dis-
cutiam a possibilidade ou impos-

sibilidade d’uma crise ministerial;

hoj todos discutem E e só
guerra.

A mobilisação do noádo ret fantaria a tres batalhões e

– é, porem, o que mais preocupa, e
«com razão, este povo de sonhado-
ves :a quem as trovas ao luar fize-
yam esquecer uma preparação mi-
litur que se não adquire emquanto
os alfuiates fazem fardamentos de
inverno.

-* Mobilisa-se? Não falta por ahi
quem afirme que a mobilisação se
mão fará. Teem razão os que tal
afivmam? Não sei.

O que ninguem de boa fé póde
negar é que foi mal recebida pela
opinião publica a noticia d’uma ví-
sita das nossas tropas aos acam-
pamentos de Joffre. ‘

Não discuto se devemos ou
não partir ao encontro da aguia

“salemã, aprecio apenas como jorna-

«lista o efeito que vrodúziu no po-

vo portuguez a notícia da mobili-

sação d’um exercito onde abunda
apenas a tradição honrosa do he-
roismo.

Todos sabem que não basta he-
roismo, n “esta luta em que o obuz
«de 42 lança por terra os fortes das
“cidades já meio danificadas pela
metralla dos famosos «Zepellins».

Se’ bastasse o heroismo. estaria
Já triúnfante a Belgica.

Devem saber, estas coisas 08 ho-

“mens que estão 4 frente dos desti-

 

 

– mos d’este paiz e se o não sabem,

melhor seria que se tivessem in-

formado antes de fazerem ofereci-

“mentos que por serem cordeaes
– não deixam de ser inoportunos.

* os

A” bora que escrevo esta carta

não circulam ainda” os jornaes da

– noite. Não sei, portanto, se será

verdadeira à noticia duda pelo Se-
culo, à ultima hora, de aconteci-

mentos anormaes no noxte do paiz.
A Nadu vi durante o dia nos placar-

“do dos jormaes. O que la? E o

que toda a gente por aqui pergunta

-sem obter uma resposta satisfato-
: Fia, Al

T-

Sertorio

s a

“Os jornaes de hoje dão conta de
au movimento monarquico em va-
tosspontos do pai.

 

7 “Parece que enc Mari ra foi onde.

“mais sefex sentir, pois ha, segun-
«dodiçent algumas amanhos! a ee

 

Diz-se: ter. sido sufveida o mo-
vimento em todos os pontos onde se
“deus estando-se.a proceder ás res-

diligencias porco princi-

 

Zafira, a apur er
er bs o a Cons r
tancio e continuam detidos os jor-

enalistas monarquicos.

PR : ) o Aa + A

 

Gmaerra Européa

O corpo espedicionario

Deve ser composto d’uma divi-
são, que só em meados de dezem-
bro pode estar pompta 2 embar-
car, segundo as declarações do sr.
ministro da guerra.

À divisão segue sob o comando
do general Jayme de Castro.

Segundo lêmos no Seculo a di-
visão será constituida com forças

| da primeira e setima divisões do
exercito, respectivamente com as.
sédes em Lisboa e Tomar, e delas:
+ lha de fortes crenças, sustentadas

farão parte, alem dos serviços au-

xiliares de saude e subsistencias, «

quatro grupos de artilharia à tres
baterias, quatro regimentos de in-
dois
grupos de esquadrões de cavala-
ria,

A artilharia & seguir, segundo
se afirma, será porém, reforçada
desdejá, marchando não quatro,
mas oito grupos, com um total de
96 peças. :

Os comandantes dos grupos e
das baterias de artilharia foram
mandados apresentar na escola de

| tiro de Vendas Novas.

A infantaria achar-se-ha repre-
sentada na dipisão, pelos regimen-
tos numeros 1, 2,5 e 16 da” 2.º di-
visão, e 7, 15,21 e 22 da 7.º di-
visão.

A distribuição dos batalhões a
mobilisar será feita por fórma que
cada uma das divisões mobilise
egual numero, ou sejam 6 bata-
lhões.

Attenta a sua missão especial,
as forças de artilharia do campo
entrincheirado não entrarão n’estu
mobilisação ER

Eis algumas das Fra expediciona-
rias:

A coapanhia de Sapadores mineiros,
que será comandada pelo capitão sr.
Ruy Fragoso Ribeiro, que tem o seguin-
te effectivo: 5 oficiaes, 201 parças, das
quaes 13 sargeulos, 47 solipedes e 7
viaturas. Secção de, telegraphistas de
campanha, do commando de um tenen-
te, e 80 praças, das quaes |H sargen-
tos, 30 salipede se 8 viaturas. Cinco gru
pos de artilharia de campanha; 80 of-
ficiaes, 2:040 praças, das quaes [48
sargentos, 2:164 solipedes e 248 viatu-
ras. Dois grupos de esquadrões: 37
officiaes e [66 praças, das quaes 40
sargentos, 772 solipedes e (7 visluras,
Duas brigadas de infantaria: 6 offiviaes
26 praças, 26 solipedes e 2. vialur;

o. regimentos e infantasia dt
put Migas: a olhic: e 13:448 prag

das quacs 185 são usa 5» ol
pedes e 184 viaturas. Ciuco hospitar
de sangue: 35 medicos, 245 práçãs,
25 solipedes e 35 viaturas. Tres colu-
nas da hospitalisação: 12 oflicizes, st
praças, 102 solipedes e 27 viaturas.
Duas columnas de transportes de feri-
dos; 2 ofciaes, 252 praças, [16 solipe-
des e 18 viaturas. Uma columna de
rmunições: estado maior é menor dos
a escalões, 10 officiaes, 4

2 solipedes, e 6 viaturas;
E munições de infantaria: 8 ob
208 praças, 222 solipedes e 74 vi
ras; secções de munições do artilharia:
6 olficiaes, 240 praças, 286 solipedes e
36 viaturas. Bima columna de vivores:
23 officiaes, 871 praças, 804 solipedes
e 142 viaturas. Dois grupos de metra-
Alhadoras: 12 olfícines, 176 praças, 80
solipedes e 28 viaturas.

No total, essas forças são: de 512
olciaes e 17:631 praças, ou 18:250
homens. 5:658 solipedes e 831 viatu-
Tas.
Os commandantes das
infantaria expedicionarias são; da 1.º,
o coronel sr. Jacintho Pinto Rocha, ten.
do como major o sr. Helder Ribeiro; e
da 2.º, o coronel sr. Oliveira Guima-
rães. O commandante da columna de
munições é 6 tenente-coronel de arti-

 

| lharia sr. Correia Mendonça,

 

brigadas de

 

Oito dias no Gabeçudo
(Continuação)

Verifiquei o que supposera e
que por fim as festas realisadas,
em Santo Estevão, vieram confir-
mar. Os excessos atrabiliarios da
lei de separação, as inuitas dispo-
sições vexatorias, incongruentes,
mascaradas de respeito pela liber-
dade de consciencia e singularmen-
te attentatorias de exercicio d’ella
esbarraram no concelho da Certã,
e provavelmente em concelhos vi-
sinhos, contra a invencivel mura-

pela tradição, pelo bom senso po-
pular intelligentemente compreen-
dido e respeitado pelo bom senso
das autoridades. Argumentam, ás
vezes, em Lisboa, alguns sophis-
tas da imprensa com o espirito to-
lerante(!) da tal lei da separação,
visto que, em diferentes localida-
des, hn sido mantida a liberdade
do culto, no seu antigo explendor
e na sua festiva, publica expansão.
Mas esquecem-se ou fingem esque-
cer-se de que não é ao espirito,
nem á lettra da lei que deve attri-
buir-se esse statuo quo d’uma paz
religiosa garantindo seculares cos-
tumes e regalias.

E, afinal, póde admittir-se n ‘um
mesmo paiz, desegualdade de di-
reitos e um systema accommoda-
ticio de interpretações, permitindo-
se aqui o que alem se prohibe, sob
visiveis pretextos; quaes são o da
proteção e segurança em favor dos
catholicos, quando pela evidencia
deslumbrante de incomparaveis e
ordeiras manifestações collectivas
se tem feito sentir á imprensa, ao
parlamento e ao governo a crença
eo desejo da grande maioria dos
portuguezes?

Nas minimas coisas se conhece
facilmente a indole geral.

Todos os que passaram pelo
Cabeçudo e por outras localidades
que eu puds visitar se descobriam
affavelmente, cumprimentando os
sacerdotes. Sirva esta familiar af-
fabilidade de compensação as váias
indecorosas e baixas que tantas
vezes o clero ouve, com proverbial
paciencia, nas ruas, sobretudo nas
viellas das grandes cidades portu-
guczas. Aqui, ha a cortezia tradi-
cional dos catholicos. primeiros
sempre em educação. Ha o carinho
envolvente a uttastar sentimentos
communs. Ha a simplicidade e a

; | honestidade de costumes, a fran-

queza cordeal, pura como o ar que
oxygena e vitalisa os pulmões, re-

confortante como esses efiluvivs |.

campestres, que a um tempo deli-
ciam os sentidos e a imaginação.
Se me perguntassem se eu queria
viver sempre aqui, diria que, não,
attentas as condições que enqua-
dram a minha existencia e os ha-
bitos contrahidos. Mas quereria
que nos grandes centros houvesse,
por entre a florescencia das élites,
na intensidade do convivio estimu-
lador, da graça esfusiante, da in-
telligencia e da arte, a mesma ale-
gria communicativa, sã, que n’es-
te viver campesino aljófra a alma,

econciliando-a com a vida, dei-
xaudo-lhe entrever uma harmonia
suavissima e perfeita, o reinado
d’amor e de benevolencia a que se
refero Garrett na linda deseripção
do Valle de Santarem.

(Continua)

“Pe João Vacondeus

 

“1913 e de. que

 

AGENDA

Retirou para Castelo Branco, o
sr. Carlos Augusto d’Ascenção, di-
gno chefe de distrito da Compa-
nhia dos Tabacos.

— Tem estado ligeiramente doen-
te o sr, almirante Domingos Tasso
de Figueiredo.

—Em serviço d’inspeção esteve
em Oleiros o sr. Joaquim Vasco,
alferes da Guarda Nacional aquar-
telada na Certã.

—Pelos nossos amigos e assi-
nantes 8rs. João Pinto d’Albuquer-
que e Manoel Antunes, e por es-
critura de 17 do corrente, foi ad-
quirida a casa sita na Praça do Co-
mercio onde presentemente está
instalado o Gremio Certaginense.
Consta-nos que o sr. Antunes, vas
estabelecer nos seus baixos um es-
tabelecimento comercial. Que seja
muito feliz,

— Encontra-se doente, ha já al+
guns dias, o nosso presado amigo
sr, Círiaco Santos, do Outeiro.

Fazemos votos pelo seu resta-
belecimento.

— Tem aguardado o leito com
um ataque de gripe a esposa do
nosso assinante sr. José da Gloria
L. Barata, amanuense da adminis-
tração do concelho.

—Saíu para Lishoa afim de
prestar as suas provas nos concur-
sos para conservador do registo
predial, o er. dr. José da Silva
Bartolo, advogado n’esta comarca,

—De Carcavelos aonde seacha-
va a veranear com sua ex.”? espo-
sa e filho, regressou a Lisboa o
nosso dedicado assinante sr. Anto-
nio da Costa Lima.

— Tivemos o prazer de ver n’es-
ta vila, o nosso assinante sr. padre
Antonio Alves Catarino, paroco no
Sobral, concelho de Oleiros.

—Por falta de numero não reu-
niu ante-hontem a comissão execu-
tiva da Canara Municipal,

— Continuam doentes o menino
Eurico Cesar Pires e a sr.º D. Bar-
bara do Carmo Craveiro.

— Durante a semana vimos na
Certã os nossos presados assinan-
tes srs.: Joaquim Ribeiro d’Andra-
de, José Gonçalves Rei, Carlos
Simões dos Santos, Manoel Antu-
nes, Antonio Antunes, da Frazu-
meira, João Cristevam Martins,

Bairo, Manoel Puto da Silvio Enbés
nio Martins dos Santos.
niversarios:
“Fizeram anos:
“No dia 18 a er.” D. Amelia Mo-
raes David.

No dia 20 0 sr. Thomaz Flo-
rentino Namorado, mui digno pro-

 

fessor oficial d’esta vila.

No dia 22 a gr* D. Maria do
Ceu Carvalho. .
Bodas de prata

Fez nô dia 15 do corrente 25 ”

anos que se realisou o enlace ma-
trimonial do nosso prezado amigo
st. dr. Albano de Oliveira Frazão,
então conservador do registo pre-
dial n’esta comarca e hoje juiz de
direito em Almodovar. Parabens.

—— ———e— ——
Audiencia geral

Está marcado para o dia 28 do cor-
rente a audiencia geral para julgamento
do crime de homicídio praticado na
Varzea dos Cavaleiros, em fevereiro de
são arguidos Carlos
Brizio, Manoel Martins e outros.e outros.

 

@@@ 1 @@@

 

BA-LO-DIA

Muda

DESA

 

Panta do jury comercial para o +,
4, semestre dê 1946

Abel da Conceição Ramalhosa. Abilio
“= Augusto-Corrêa, Abilio da Paz Medeiros
kr: “Abilio G.-da Silva Marçal. Adelino
Nogueira Godinho. Afonso Corrêa de
Lima. dr. Albano Lourenço da Silva.
-Albauo-Ricardo Mateus Ferreiva. Alívedo
Antonio Henriques Serrã
vino da Silva Goelho. Anibal da Silva
“Carvalho. Antonjo Cadete. Antonio da
Costa Mouga. Antohio Henriques Neves.
António Jouquim Fernandes. Antonio
Lourenço da Silva. Antonio Martins dos
Santos, dr. Antonio Nubes de Figueire-

 

“do Quimarães, Antonio Pedro da Silva

Junior. Antonio Pires. Mendes: Angusto
Esteves. Augusto Justino Rossi, Dernar-
«dinó Ferreira de Matos. dr. Bernardo
Ferreira de Matos, Bernardino Laia Fran-
co. Casimiro Antonio Prior, Celestino
Pires Mendes. Daniel Berardo de Brito.
Demetrio da 5 Carvalho. Domingos Alves
“ Junior. Domingos Henriques P. Vidigal.
“Emitho “de sã X. Magalhães. dr. Ermesto
Sande Marinha: Busebio do-Rosario. Fili-
“pe da Silva Leonor. Fernando: Martins
Farinha. Francisco Luiz Tavares. Pran-
cisco Martins da Silva” Roda. Frucluoso
A. Cesar Pires. Henriques Pires de Mou-
ra. João Antonio Rodriguês: João Cárlos
“d’Almeida e Silva, João. Cristovam Gas-
par. João Henriques de Moura Neves.
“ João Joaquim Branco. João Leitão. João
“Luiz, João Martins, João, Martins Colonia.
João Martins Rolo. João Pinto d’Albu-
“querque, João Ribeiro da Gruz. Joaquim
nonio de Oliveira. dr. Joaquim Farinha
“Tavares. Joaquim Ferreira Guimarães
Lima. Joaquim Martins Pereiia. Joaquim
Martins Rolo. Joaquim Nunes e Silva Jo-
sé Alves Correa. José Belchior da Cruz.
“José Crisostimo. José David da Silva. Jo-
sé Dias Bernardo. José Farinha Tavares,
dr. José da Silva Bartolo. José Gaspar
dasilva José Gomes da Costa. José
Joaquim de Brito. José Joaquim da Silva
Neves. José Maria Alcobia. José Martins

 

“- Jacinto. José Martins Viana Junior. José

 

Nanes e Silva, José Pereira Reis José
Vaz. dr. Julio Peixoto Corrêa, Luiz Car-
dozo Guedes. Luiz da Silva Dias. Luiz
Domingues da Silva. Luiz Inácio Pereira
Cardim. Luis Martins. Manoel Antunes
Clemente. Manoel Jacinto Nunes. Manoel
dos Santos Antunes. Manoel Ribeiro.
Maximo Pires Pranco. Nuno da Canceição
e Silva, Orlando de Campos. Sebastião
Farinha Tatares. Semião Lopes Tavares.
Sergio Pina. Teotonio Pedrozo, Barata
dos Reis. Verissimo da Silva Vicente

. Corrta. Zeferino Lucas.

Arrematação ;

Amanhã na sala das sessões da Junta,

“de Parochia da Certã, terá logar a ar-
«remalação dos foros que a mesma Junta
“cobra. A base da litilação é de 450 réis,

E o alqueire de trigo ou de centeio.

Correspondencias |

Sernache do Bomjar-
diva, 223 Rogressaram a Sernache
do Bomjardim os alunos do Colegio das
Missões que, em exercicios de canto pe-
s ruas — próprios da sua edade juve-

“nit—se preparam para começar o ano

de etivo no dia 26 do.corrente,

* — Segundo consta; foram dispensados
e pelo Director do mesmo colegio os ser-
“xiços dos professores Santos e Bernardo;
“ficando incompleto, por este facto, O
quadro nó prolessorado, ‘como já 0 e;
tava no ano anterior, por convenienci

Oleiros, 22
“ontem à esta vila o ex dr. Prancis-
“eo Rebelo Albuquerque, dignissimo
vernador Civil do distrito, que tem
ido cumprimentado: por. todos 03 Olei-
nses, seus dedicados amigos, , 8. ex,º
iu hoje pare o Estreito, onde foi as”
tir ao casamento do nosso amigo Joa-
quim Ferreira, Se as obris gações de” seu
targo o não chamarem urgentemento a
* Castelo go s, exº conta demorar-se
nós glgunsdigs. A caçhlamos. á
os denpda aos

 

«10. — Chegou

 

Alredo Vieto- |

 

—Foi dotada com 5:0005 a estrada
“distrital n.º 119, afim do conciniro lan-
co compréendido entre o Alto de Sendi-
nho e Oleiros. Trabalha-se alivamente
nos serviços de reconhecimento, cons
“tando-nos qué em breve vae ser aberta
a praça para a arrematação das ultimas
tarefas. Não ha duvida de que vamos
ver em breve realisadas as nossas aspi-
rações pelo qne respeita a esta via de
comunicação ha dezenas d’anos começa-
da. Faltariamos à justiça se não agrade-
cessemos ao ex.Ӽ Governador Civil o
interesse que tem tomado por esta ter-
va, que ele ama como sua, procurando
desds ha muito quebrar a imuralha da
China que nos asfixia. Sem pelitica. que
não temos, mas deixando unicamente
falar ao coração a linguagem do reco-
nhecimênto, receba s. ex.? os ossos
agradecimentas de oleirense, o menos
prestimoso, mas que a ninguem cede
no amor à sua terra. os

—Foi despachado professor de esco-
la movel do Vilar Barroco o nosso ari
go Francisco Mendes, do Estreito. Cre-
mos que o nomeado se haverá com o
zelo que no ultimo anó mostrou na es-
cola agricola de Vila Fernando. —()

 

Proença à Hova-=No dia 22 do cor-
rente reuniram-se na séde d’este
concelho os professores oficiaes,
afim de prestarem juramento pe-
rante o Presidente da Comissão
Executiva, conforme o disposto na
lei de ‘5 de julho de (913, regula-
mento de 31 de dezembro do mes-
mo ano e decreto de 5 de julho ul-
timo.

Houve em seguida uma confe-
rencia n’uma das escolas oficiaes
d’esta vila, presidida pele mui digno
inspector do ciróulo escolar, na
qual se trataram varios assuntos
pedagogicos.

— No mesmo dia hoúve reunião da
Camara, que, entre outras delibe-
rações feitas, deliberou que seja
creado um logar de varredor das
ruas publicas. Não podemos dei-
xar de louvar tão util deliberação,
que representa um melhoramento
para esta terra.

— De passagem para Vale d’A-
gua, esteve nesta vila a sr? D.
Palmira d’Abreu, professora oficial

| nomeada para desempenhar uma

missão de escolas moveis, ultima-
mente creada n’aquela localidade.

—Foi nomeada interinamente
para a escola oficial das Cimadas
à sr? D. Etelvina . Lopes Manso.
Parabens.

— Devido ao mau zelo que os
condutores de malas entre Castelo.

Branco e Certã, teem pela baga-
Fem Aos pASSASENAS, AESApALSÉEU
o dia 4 do corrente uma mala da
sr* D. Berta Lopes Sobreiro, di-

“Ena professora oficiul em Madeira,

“Oleiros. Fazenios votos para que
de futuro se não repitam d’estes
casos.

— Para Castelo Branco saíu o
nosso amigo sr. Luiz da Silva
Reis, zeloso empregado da firma
Viuva Jose Luiz. da Silva, desta
vila, —(C.)

Vila de: Ttei, 20 -—A recla-
mação que fizemos n’este logar às au-
toridades competentes contra à irregu-
laridade com que recebemos diarimen-
te o correio, procedente da capital,
produziu efeito contraproducente, Se
alé âquela reclamação o correio chegava
à estução d’esta vila: depois das 9,30
da maubã, agora chega depois das tD
quando as malas deviam ali dar entrada
“às 9 horas, mais luso menos fuso, como
se diz em linguagem moilerna,

* Chegamos a ter saudades, e com
justa razão, do tenpo em qneo ar-
remalante, que era outro, cumpria o
contrato: de condução de malas, de
motu-proprio ou compelido por quem
-da direito..Havemos de referir-nos mais
“delidamente ao caso eocupar-hós-homos

|

 

tamhem da morosidade .com que é feito
o aparte da correspondencia, | Secção de anuncios

— Ao digno chefe de conservação de
obras publicas desta secção lembra-
mos novamente que não poem conti-
nuar setn inaro as curvas apertadas, e
em sitios perigoso, sda estrada que
aqui conduz ao Codes, s. ex.” conhe-
ce muito bem a razão que nos assiste
e cremos que providenciará por forma
que mereça os nossos agradecimentos e
justifique a sua antigo reputação de
ser o empregado mais zeloso do distri-
to,

 

—Esteve no Pezo, de visita à sua
ilustre fumilia, o sr. Alfredo Oliveira
Pires, socio da acreditada casa- Vale do
Rio, da cidade de Lisboa. Durante à sua
curta demora foi muito comprimentado. |

—Tem experimentado algumas me-
lhoras a ex.P3 sr.º D. Binilia Tavares
Camejo, a quem desejamos rapídas me-
lhoras.

—Sahiu para Castelo Branco, onde
vae matricular-se no lyeeu o snr. José
de Castro, filho do sr. dr. Ednardo de
Castro, habil facultativo municipal deste
concelho. Desejamos-lhe muitas ventu-
ras.

—-Retirou para Lisboa o sr. Germano
da Silva, importante proprietario n’este
concelho.

—legressaram a esta vila as ex.”

 

sr.“ D. Blisa c D. Natividade de Matos
e Silva.

—Estão entre nós de vislia a sna .fa-
milia as sr.“ D Gertrades de Oliveira
Pereira e D. Maria Josó Gonçalves, de
Alferrarede.

—Vimos aqui os srs: padre José Fer-
nandes Raposo, de Abrantes, pare Jo-
sé Gregorio Tavares, de Curdigos. pare
José d’Oliveira Coelho, padre Izidro P
tinha, padre Acacio Mendes. palre Ob-
veira Pires, padre Sebastião d’Oliveira
Cardozo. Joaquim Aparício da Silva é
João d’Oliveira Xavier.

—Realisouú-se no domingo ullimo
egreja matriz desta vila, a festivid
do Sagrado Coração de Jesus.que ve
tiu à maior solenidade. Constou de mis-
sa, cantada pelo povo, sermões, com-
muthões e procissão que percorrem as
ruas principaes desta vila.

Invumeras creanças de ambos os sexos
receberam-a primeira comunhão e im-
primiram ao ato uma nota de maior
realce com o seu recolhimento edifi-
cante.

Todos os sermões agradaram muitis-
simo. A concorrencia à egreja tanto no
dia da festividade como nos tres dias
anteriores foi soberba; for mesmo gran-
diosa.

Abrilhantou a festa a filirmonica d’es-
ta vila.

—Ainda se não apagou entre nós a
profunda impressão causada pelo tragi-
co desastre que vitimou o sr. Manoel
Francisco dos santos, sua esposa € so-
brinho.

4 toda a familia enlutada à expres-
são mais sentida do nosso pesar. (X)

 

CORREIO

Dignaram-se pagar-nos a sua assina-
tura 0s nossos dedicados assinantes:
Antonio Nunes e Silva, de Cerl Luiz
Antunes, José Antonio de Sousa, José
Farinha Martins, João Luiz Junior, Manoel
Barata Heriques Pirão, Antonio Henriques
Neves, José Farinha Tavares, José da
Silva Froes, João Nunes e Silva, Anto-
niv Antunes, da Frazumeira, David Mar-
tins.

 

David Martins — Recebe-
mos & agradecemos as suas amaveis
referencias.

EXPEDIENTE

Áos nossos presados assiginantes
de Brazil e Africa, que ainda nos
não nos tenham enviado a impor-
tancia da sua assignatura rogamos
o favor, para regularidade de nos-
sa escrituração, de o Jaçerem enino-
tas, ou vales por meio de carta re-
gistada, afim de não ser interrom
pida a sua assigitatura no proxi-
mo ano,

 

É ANNUNCIO
Editos de 30 dias

(1.º publicação)

O Dr. Fernando Matoso Coite-
Real, Juiz de Direito da comarca
da Cerlã:

AÇO saber que pelo Juizo

de Direito d’esta comarca e

cartorio do escrivão que es-

te subscreve, nos autos de
inventario orphanologico a que se
procede por obito de Maria das Ne-
ves, moradora que foi no logar do
Sendinho de Santo Amaro, fregne-
zia d’Alvaro, d’esta comarca, em
que é inventariante o seu vinvo
Antonio Antunes, residente no
mesmo logar, correm editos de 30
dias a contar da segunda e ultima
publicação do respetivo anuncio
no «Diario do Governo» citando a
co-herdeira Carolina das Neves,
solteira, maior, ausente em parte
incerta, para deduzir os seus di-
reitos sem prejuizo dos termos do
referido inventario,

Para constar se passou o presente
e mais dois d’egual teor que serão
afixados nos logares que à lei de-
termina.

Certa 18 de outubro de 1914.

E eu, Francisco Pires de Mou-
ra, escrivão o subscrevi,

Fernando Matoso Corte Real

 

AMI U: NCI Q

1, publicação
ELO Juizo de Direito da
comarca da Certã, e carto-
rio do escrivão do 1.º officio
nos autos de inventario or-
fanologico por obito de Emilia
Angela Gonçalves Flores, que re-
sidia em Sernache do Bomjardim,
correm editos de 40 dias a segun-
da e ultima publicação citando o
berdeiro Raul Teixeira de Brito,
solteiro, maior, empregado no Co-
mercio, ausente em parte incerta
no Brazil, para assistir a todos os
termos até final do mesmo inven-
tario, dedusindo nele todos os seus
direitos, querendo,

Certã, 20 de outubro de 191+

Ioscrivão
Antonio RO Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito, —Mattozo .

 

 

ANUNCIO
1.º publicação

ELO Juizo de Direito da co-

marea da Certã, e cartorio do

1.º officio, no inventario orfa-
gico por obito de Emilia Angela
Gonçalves Flores, que residia em
Sernache do Bomjardim, desta
Comarca, correm editos de 30 dias
a contar da segunda e ultima pu-
blicação do anuncio, citando o le-
gntario, padre Hipolito Antonio
Gonçalves residente em Maceque-
ce, Africa Oriental Portugueza,
para deduzir seus direitos no mes-
mo inventario, assistindo aos seis
termos, querendo,

Certã, 15 de outubro de 1911.
: O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Venfiquei:

O Juiz de Direito, —Mattozoz de Direito, —Mattozo

 

 

@@@ 1 @@@

 

da Foz da Certã

R Mes > E vo
– Agua minero-medicinal da Koz

«da Cedã apresenta «uma com josição

chimica que a dislingue-de “todas as ou-

sas até hoje usadas ma terapeutica.

E” empregada com segura vantagem

“na Diabetes —Dyspepsias—Catar nos

gastricos, putr idos ou parasitarios;—
unas prepersões digestivas derivadas

dus Bia E74 fecciosas;—na »convales-
«censa das febr es fraves;—nas atontas
gastricas idos» diabeficos.’ “tuberculosos,
mbrichticos, ete:;-—no gastricismo. dos
«exgolados pelos excessos on privações,
sélc., etc.

Mastea a -analyse bateredlogica “que a
Agua. da F vz da Certa, tal como se
encontra tias garrafas, deve ser -consi-
«erada como microbicamente
pura mão contendo colibaci-
Jo, nemnenhumadas especies palho-
seeneas que podem exislir em aguas.
Alem «isso, gosa de uma certa accio
enicrobicida. O 33. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão

««holerico, «em ponco ‘tempo n’ella

perdem fodos a sua vitalidade, outros
‘róbios apresentam porém resistencia

 

auior
A Aguada -Fozida Certã’não tem ‘ga-
Z livres, é limpida, de sabor levemen-
de acido, anuito agradavel quer Debida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO SGRRAL

«RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.3
TELEPHONE 2168

Bedro Esteves
ge Es
b ALFAIATE
Fatos para homens é rapazes
“em todos 08 generos
Fireços Madicos
«Praça da Republica— CER TÁ

 

Fructuoso Pires
‘Solicitador encarta do

“Rua Dr. Santos Valente
/—=CERT×

a. da
SAPATARIA

CsERRA ANO

(om a maxima “prompti-
dão e ligeireza se execu-
tam todos os travAlhOs da arte

Rua Candido dos Reis — CERTÃ

‘CHALET

Ss ende-se um acabado de-oons-
7 tus no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condieções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de-agua.

 

| CRUZ do FUNDÃO-—CERTÃ

Faculta-se o pagamento. poden-

do ser de pronto ou a prestações.

Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua -Sá da Bandeira n.º 7 a 13,

TELHA MARSELREZA

Fabrica de telha tipo «Marselheza»,
telhões, tijolo e pucaros para resuia.
Preços modicos
Pedidos ao fabricante

JOAQUIM LOPES

 

ERES Mn
Minerva Celinda

RAMALHOSA & VALENTE é

TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO
R. Candido dos Reis — CERTÁ

AR PER Epa Ra E e

 

—RBE—

nn DD

—$ra

Vo OS AS DAS TAS. hs
fue

 

a. CARDOSO

DD: VB3 entiliciaes em “todos «os
sistemas. “Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2.º—Lishoa

y AUTOGRIO |

Gazolina, oleos, vazelma, aces-
sorios para bicicietes, tubagem pa-
xa manalisação para agua e aceti-
Jene.

 

Tene.

Vendas por pretos baratos na |

officina de serralharia de
ANTONIO LOPES ROSA

 

pic pedidos. ás impor-
tantes fabricas de Henry
Barcgofem & C., de Lisboa, ou ao
representante desta fabrica MA-
NOEL RODRIGUES

PEDROGAM GRANDE

 

: | na casa de

Montagens completas de aceti- |

 

Castanheiro do Japão

SS unicos que resistem “à doença
da Siloxemm são os caslanheiro do
Japão com eguaes vantagens ao ba-
celo americano no caso da doença
da nossa antiga videira. A” venda |

Manuel E
Pedrogam Girande.

4 o + >>
MEMORIA
A YAQUINAS de costura, e
MW. acessorios. Vendas a pronto

ea prestações. Pedidos ao corres-

pondente ANTONIO DA SIL-

VA LOURENÇO, com atelier de

alfaiate.

R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ

 

“gua ráz e outros pro-
dutos de resinagem. uns
preço do mercado vende todos os pro-

dutos de resinagemão fabricante MANO-.
BL RODRIGUES

Garage (7 AUTO – CERTA

Empe:

 

CAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
dar e pneus. Oleos ekgazolina.

EA SUA

Avenida Baima de Bastos – CER TA

 

IR CA SA COMMERCIAL

— IDE —

MAXIKO PIRES FRANCO

 

e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,

 

Pedrogam Grande

 

sombrinhas, cordas. tintas, cimento, cera
em velas e em grumo. tabacos, etc.. etc.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS E

Completo sortido de fazendas de algodão.lã linho E

E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE» ‘

 

debias usura e

Rua Gandido dog

Beis— Rua Br. Santos Balente,

 

pe DO | aintonio dVunes da Bonte

—=O-——
“ea TELIER D’ALFAIATE

RR si

 

ad Sá da aaa geI13, E q XECUTAM se
ss TAM-SE com per-
—COIMBRA— 1» feição todos os trabalhos

sas seas

58 Materiaes de construcção. Sa- da arte.

> meamento modemo. Cimento das & RUA CANDIDO DOS REIS
melhores marcas. Telha, .grés, &s

4) ladrilhos, azulejos, ete., cete. =0ERTÃ=—
Cal hidraulica. Fogões, cofres à

– prova de fogo e esquentadores
é em cobre. Camalisações em ferro

e em chumbo. Gauzomelros e
» candieiros.

5 o tt sê instalações de sé, a
-8 electricidade . *

& —Ome
S8 Esta casa é a unica denositaria,
6) em Coimbra, do incomaravel

E PCERESTT

sa magnifico preparado que torna
Si Ajpinassa absolutamente im-
sê permeavel. Unico preventivo,
Ruas contra q sálitre, húumida-
aaa AR derlhit, oficio qa

sé seu resultado já conhecido nas

€) cinco partes do mundo!!!

a END. TEL.: A SANITARIA
& Numero RO 512

 

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 8, 1.º
7 LISBOA

OLICITA documentos para passa-
portes, casamentos, baptisados,
enterros, ete., ete. INFORMAÇÕES =
TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, êr As

RARAS Ag BR RASA: a Comi ES dA
ca, America do socio! RAN

Rapidez, Seriedade, id

 

188 Presta escalarecimentos na Certã,
OROPODEPOPODO Srugtuoso Adega, Pires
Penas 90000000 0000G

SERGIO PENSA
à TomEROUL E INDUSTRIAL

FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
terines de construcção.

ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos fi-

nos, licores, outras bebidas e conservas.

Camas de ferro, lavatorios, Jouças, malas de viagem, espelhos e baguetes
“Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
e outros artigos funerarios

LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA