Voz da Beira nº4 31-01-1914

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ANNO 1.º

 

h

CERTA, S1ºDE; JANEIRO DE 1914

AVENÇA

 

DIRECTOR: AUTARITI)
Dr. Antonio” Victorino .

ADMINISTRADOR ;
A: Pedro: eira

EDITOR E PROPRIETÁRIO:

CE Pi res

 

 

 

E Masito e Ediministcaçãos as!
* Ruy Br. Santos Batente 007

 

Ea “SEMANARIO. INDEPENDENTE

 

 

» Não: se resliluenr os originaes

* LIQUIDAÇÃO.

‘A queda do ministerio rABiono

– Costas sendo um facto consumado |:,

de que resultou a victoria das acu-
sações que eram feitas à sua hones-
tidade veio constituir um: trium-
pho: retumbante para a parte sido
paiz que de olhos fitos no senado
“esperava o desenlace: final.

“ Sneceden como não podia dei-
xar-deser, desde que a governança
do paiz, levada a’ rumor d’uma:

tempestade ingente’ de ‘suspeições, |

ameaçava subverter todos as prin-

– cipios de ordem, sob a prespectiva
“de acontecimentos novos: Ei repre-
– salias imprevistas.

Com efleito, encarando de animo
imparcial a-questão politica do nos-
so paiz; nos ultimos: tempos tal-
qualmente a denunciam os orgãos
dos partidos e, como mais nitida-
“mente se ubserva atravez dos phe-
‘nomenos que dia adia se produ-

“ vem na nossa vida social, somos

Jevados a dizer que ou os homens
publicos andavam muito arredados
do seu dever, ou a nação estava

“ muito longe de attingir o alcance

de taes processos; que não entende
eaquenão quiz daro seu referendum.

Ha um homem que se levanta
no senado, fazendo as acusações
mais tremendas de que pode enfer-
mar a moralidade dopoder, echoa
este líbello de descredito em todos
os cantos, do. paiz levado nas pagi-

vas, dp jmiiaosardlaodepomngiio
ao nousndoi se tomassem as res-
ponsabilidados do caso para salvar
o prestigio da actoridade, | vimos
todos com a maxima admiração
que esse homem continuava impe-
territo nas suas afirmações, enquan-
to que o EarERto evitava a discus-
são. i

Com certeza, seja-nos licito dizel-
o, n’este lance grave como nenhum
outro para o prestigio das institui-
ções, havia muito mais a esperar
da austeridade governativa, em
defeza da sus isenção de processos,
quando não fosse sequer para apa-
xentar honestidade, ao menos para

“serena e iludir a: curiosidade da |.

nação. Ê
Apezar de ss os bianiiios

“e delongas empregados para dimi-

nuirem a importancia: da questão,
o escandalo está de pé e parece
“ter lançado raizes fundas na alma

] er alétaido uia |

 

 

– PUBLICA- SE AOS-SABADOS: iamos

“COMPOSTO, E INPRESSO NAM

 

risoria à honestidade do poder. ea
confiança publica.

Mal vae á tranquilidade dorpaiz
e 4. dignidade do, poder. quando
aos governos não sobra a indepen-
dencia, de caracter precisa: para
arrostar a peito descoberto com os
despuitos da opinião publica, sem-
pre implacavel em seus juizos; po-
rem muito peior quando esses des-
peitos começam a, encontrar san-
ção no silencio. !

A opinião pabivo sobresaltada
ao choque: de continuos: embates,
justa ou injustamente infligidos á
próbidade e credito dos homens
publicos espreita avidamente todos
os detalhes e minudencias de me-
nos importancia para tambem for-
mar o seu dossier que um dia polo
rá denunciar.

Importa por isso e em defezi do
prestigio das intituições, não lhe
dar motivos para suspeitas e repôr
o credito da administração publica
ao nivel d” unia confiança ilimitada
que satisfaça as aspira ações detodos.

A republica, que adoptou como
divisa essa trilogia sublime ‘que se
chama Liberdade Egualdade é Pra:
ternidade, não pode, sem prejuizo
do mandato que o povo lhe confiou,
consentir que “se façam. leis que

não sejam moldadas na convem»

encia e interesse da maior parte.
Vae n’isso a Egualdade. Leis de
erfeito parcial, com. corresponden-
giuidaintavestos psabiesquefendais
daderdódio! da” mais alta! isenção
deve estar muito superior ás sus:
peições da: opinião. publica.

O que não poderia consentir-se,
sem duprimor para o brio da nação
é que o governo continuasse alvo
das mais infamantes acusações de
venalidade, sem se justificar. .

O que serin vergonhoso e irriso-
rio é que houvesse quem teve a
hombridade de acusar nos tribu-
naes um ministro pelo crime de
peculato, e que este, afrontando à
liberdade da justiça, ousasse resis-
tir á onda de oprobrio que o cobria
sem se demittir, j
Não podia ser: depois do que se
havia descoberto em materia de
tão grande melindre para o brio
das instituições, o paiz não quiz
consentir por mais tempo esse tri-
pudio reles dum governo venal é

 

 

mercantil que transformara a vara

y & ;
rma 1r-

 

RA CEL TNDA DE Rintuniosa & VALENTE — SE A,

TA OI TROS 5

da jouéiça emo taloléti “de praça.

* Degradado’em todas’as virtudes,
não deixou saudades aos bóns re-
publicanos, porque a’sna vida foi
uma ‘refrega” constante “contra os
principios da Democracia. O poder:
apenas lhe sérvio para se: desmas-
carar na hypocrisia das formas
constitucionaes qué logo” répudiou
á sombra da impunidade, manifes-
tando-se em toda plenitude’Pum
voluntarioso.

Ainda bem, o governo sahio,
empurrado do senado pela porta
fora. Cahio: exautorado «da forma
mais vergonhosa que há memoria.

A sua herança é o, horror da
nação,—desmoralidade na gover-
nança publica; prepotencias: do
mando e vinganças cobardes. Nem
o propriô Homero vestirá Juto pela
sua morte.

 

GAZETILHA

ENDECHAS

Em maguatriste imerso, .
Gom ar de galo pingado,

Cumpro o dloroso dever,
Bm verso de pé quebrado

 

De dar-a infansta noticia
Ao caríssimo leitor,

Que o Affonso já cahia
Ja deu alma ao Creador.

Quem have »ra de di
Mesoilo goughie dá
Espicharia’o pernil!

 

Não: morreu de qualquer-doença,
Nem; a tivo, nema facas,

Morreu de acaso fortuito y
Morveu de; morte macaça!!

Tenho a voz dana nA

Suspenido, pois: minha lira
Constemada e incomparavel,
Não canta, apenas suspira! ,

Resta, nos, caro leitor, .
D’aspeto sombrio e funereo,
Ir em romagem piedosa
Até ao frio cemiterio

Render-lhe o preito singelo,

Plas suas jocosas tretas,
Desfolhando sobre a campa
Tristes goivos e violetas Hr

Etevar-lhe nossos-volos, :
Do coração e com almas, t
—Que à terra Jhe seja leve
E passe bem por-lá a calma!

RUTRA

 

ASSIGNATU mas. e TRA Os INTERESSES DA-OMARÇA DA CERTA vp 7 10r-ANNUNGIOS
: “Amno, 15200″ nestre, 600 réis [Na g.%e 4.º paginas cada Tinha, 30 réis
“Brazil, (fracos) subo rs! Avul5 So; so E “Noutro 1o2gar,

precó” convencional
Annunciam-se pablicacões-de que se
receba um exemplar

“81 DE JANEIRO

* A Republica Portugueza come-
mora hoje nma das suas datas mais
gloriósas, consagrada á memoria
dos seus percursores.

“Fica bem: aos bons republica-
nos, esta consagração póstuma aos
seus herões que pelo” mesmo ideal
derrâamaram generosamente o seu
sangue no campo da luta.

Então, umã aspiração que não
logrou vingar; hoje o triunfo da

“causa com todas as sitas glorias e

desilusões.

Dizemos desilusões é não pou-
cas tem sido neste curto de prazo
devida activa, retalhada de odios
e ambições, em que nem sempre a
realisação pratica do ideal, por
tantos anos acariciado, tem corres-
pondido á grandeza e elevação dos
verdadeiros principios, que tanta
dedicação mereceram à esses visto-
narios da Democracia.

“A Republica que ahi teve 0 seu
batismo de fogo, não sufocou aba-
fada pela onda de sangue saído do
coração dos seus defensores mais
leaes.

O sacrificio de tantas Signs, que
ahi encontraram o sem ultimo raio
de sol, servio-lhe de pedestal vigo-
roso para mais tade, passados 20
anos, alcança” à vitoria desejada.

Congratulem-se, pois, os bons
republicaios, neste dia de récor-
dagiasLosandos su eussiy ede
moral desses mortos LRSRTE da
da com’o sangite do martírio,

 

ESTRADA.DA VARZEA

A Camara na sua sessão penul-

“| tima deliberou proceder 4 conclu-

são do troço d’esta estrada, n’um
prolongamento de mais cem me-
tros, até atingir o ponto do Cru-
geiro d’aquella localidade.

E* justo que a camara atenda
por esta fórma os interesses dos
povos a. que preside, dando-lhes
facilidades donde resulte o seu de-
senvolvimento.

E Osta estrada começada ha mais
de cinco anos podia.e devia já es-
tar concluida devido a ser de cur-
ta exteusão e por ir servir uma/re-
gião, agvicola e Jaboriosa, tão caxe-
cida de mejos de comunicação.municação.

 

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o Vozda Beira

 

 

* arta de Eisboa

a a qd esta-car-!
ta for publicada já ahi terão) co-
nlieciwento «dos itristes acongeci-
srentos de hontera. Todos previam
aque alguma coisa de anormal se
“laria hontem em vista d’ama reu-
nião do Momgresso para onde opo-
sigões v govermamentaes tam de
animos exaltados pelas luctas poki-

“ticas dos ultimos dias. Mas o que

ningnem, mem O mais pessimista,
previa erao que e passou e que:
ficou a marcar, como um ferro em
braza, mais um dia sinistro para q
Bepublica. Desde que mos jormaes
apareceu o convite para uma ma-
mifestação ao sr. Affonso [Costa
exactamente no dia em que o con-
gresso, reunia, caloulando-se já uma
sessão tumultnosa, todos viram que

“a noite de hontem seria agitada. A

imprudencia d’uma tal manifesta-

ção era bem manifesta, e só a não”

viam aquelles que obcecados pelo
fanatismo partidario pretendem im-/
por.o direito -da força á força do
direito. A” auotoridade cumpria ter
evitado os -acontecnnentos d’hon-
tem, prohibindo à manifestação.
Mas o quê mais nos admira é

que 0 sr. Affonso Costa não tives-
se mostrado aos seus amigos a ino-|’

portunidade da manifestação, re-
usando-se, se, necessario fosse, n
zocebeloa, Qualquer homem publi-

co regularmente inteligente, qual-

quer estadista, conhecedor dos ho-
mens 6; das coisas, teria evitado
uma manifestação que, n’aquelle
dia, reyestia 0 caraotey d’uma pro-

Mocação aos seus -adversarios poli-

“ticos. Nãoo fez! Ahi ficamia pe-

zar-lhe sobre os hombros as res-
ponsabilidades dos acontecimentos.

– Esta é que é a verdade e ninguem
« deiboafé ousará contestal-a. A mi-
« nba imparcialidade jomnalistica não

deverá ser tão grande que me obri-
gue a dizer branco onde é preto e
vice-versa,

“Não escrevo esta carta.sob a im-
pressão terrorista dos grossos nor-
mandos dos jornaes da manhã; eu
assisti em pleno Rocio ao desenro-
lar dos acontecimentos, aos: gritos, .
deopgoteste, de: rave lit de dnignAo
68 pliusos o goveimoç” com plcto

Esta contramanifestação. teria
sido impossivel ha dois mezes; ho-
je não só foi possivel como-impos-
sivel se tornou o cortejo á residen-
cia do sr. Afionso Costa. .

Como os tempos mudam! |

Como os homens publicos caem
de pressa no desagrado das multi-
dões!

Poucas horas antes o ar. Affon-
so Costa, de rosa vermelha na la-
pela, erguia-se sorridente na sala
do Congresso, já abandonada pelas
oposições, para afirmar mais uma
vez a força é o prestigio do seu
governo.

E’ bem verdade que junto ao
Capitolio está a rocha Tarpeia!…

O gr. Affonso Costa cahiu, mas
podia ter cahido sem tanto ruido!
Podia ter-se retirado ao seu lar
sem as responsabilidades do san-
gue ‘que correu pelas ruas de Lis-

boa. O sr. Affonso Costa cahiu, e
cahiu… talvez Poa não mais sé
levantar!

E’ com tristeza que constatamos
estes factos, porque nos entristece
esta lucta feroz entre irmãos que
augmenta dia a dia e que ninguem
sabe onde irá. Basta de luctas!
Basta de vinganças mesquinhas!
Basta de retaliações! Inaugure-se

uma era de paz e de tranquilidade

u’este mosso. querido Eortugal bem
digno de melhor sorte. .

E d
« E

No momento em que Thes’estre-
vo não tenho elementos para ava-
liar qual seja a solução da crise,
dada a confusão que por aqui vae.
Qutro ministério democratico? Mas
agr] Bernardino Machado ainda
não veia! .

Um ministerio de concentração?
Mas será possivel concentrar as
opiniões tão contraditorias?!

Um governo da oposição?

E onde está a maioria?! .

Veremos como se resolve o pro-
blema. Em telegrama lhes direi o

| resultado. ;

SERTORIO

O aaa O aaa
gremio. Bertaginense

Como haviamos noticiado, teve logar
no passado domingo O anniversario “da
fundação desta casa-de-tecrcio, motivo
porque a sua, direcção ofereceu aos Ê

isociados, uma reunião familiar, que

correu na maior animação.

As salas, que se achavam lindâmente
ornamentadas com flores naluraes devi-
do ao fino gosto do sr. Zeferino Jucas,
estavam répletas.

Dançou-Se animadamente até 45 3 ho-
ras da manhã, tendo marcado as qua-
drilhas com muito gosto, Os srs. drs.
Fernando Matoso e Francisco Corréa.

O sr. João José Magalhães recilou com
correcção, a poesia A Mae, é 0 sr. dr.
Bernardo de Mattos, cantou, acompanha-
do 20 piano por sua ex.” esposa, uma
romanga de fino gosto. Todos os iater-
pretes foram muito aplaudidos.

O serviço de bufete, abundantissimo.
foi magnificamente servido. y

As filarmonicas locaes, foram compri-
mentar ‘a illustre direcção.

Esta festa deve ter deixado as mais
gratas;recordações.visto
D. LAtbbrtimos Matoso tda beta sEmS
rhardt,D. Adelaide Franco, D. Raia
David, D. Maria Olimpia .Guimarães, D
(Maria Joana Gnimarães, D. Elisa Barata,
D. Elvira Corrêa, D. Albertina Silva, D.
Amelia David, D. Zulmirá Tavares, D.
Ana Lima, D. Lanra Carneiro, D. Laútra
Marinha, D. Maria Madalena Córrêa, D.
Judith e D. Maria José Serrano, D’ Aura
e D. Lucia Magalhães, D. Conceição, D.
Virginia, D. Laura e D. Lucinda Batista,
D. Amelia Albuquerque, ‘D. Maria Faro,
D. Ester Lopes, D. Maria Marinha, D. Isa-
bel Marinha, D. Albertina Rossi, D. Faus-
ta e D, Joana Soares. D. Eloisa Santos,
D. Eugenia Barala, D. Georgina Mattos,
D. Etelvina Macedo, D. Maria do Ceu
Carvalho, D. Albertina Tavares, D. Emi-
lia Bartolo, D. Conceição e D. Candida
Bolen, D. Ignacia Moura, D. Maria do
Carmo Moura, D. Laura Lucas e D. Clo-
tilde Pires, –

: j
FESTIVIDADE

Realisou-se no domingo passado, dia
25, a costumada festa a S. Sebastião na

 

sua capélla sita à Carvalha, desta villa.

 

REPORTAGEM

LITERATURA

 

Tem estado nesta villa o nosso
presado assignante sr. dr. Antonio
de Mendonça David, d’Alvaro.

Sahiu para “Thomar o snr Anto-
nio das Neves Barata.

Faz mina annos, a menina
Emma Guimarães.

—Foi-á-capital, tendo regressado
Es a Sernache do Bomjardim o nos-
so amigo snr João Carlos d’Almei-
da e Silva,

De passagem para Lisboa, . esti-
veram n’esta villa, os nossos ami-
gos snrs. Antonio-Lourenço da
Silva, da Madeirã e Antonio Lou-
renço da Silva Junior, da Vinha-
Velha.

Já se encontra entregue aos cui-
dados de seu cargo, o nosso amigo
snr. Gustavo Bartholo, secretario
d’Administração d’este concelho.

Esteve nesta villa, o sr. padre
Antonio Alves Catharino, parocho
no Sobral.

Por ser considerado dia de feri-
ado geral, conservamsse hoje fecha-
das todas as repartições publicas.

Está no Painho, freguesia de
Pedrogam Pequeno, o snr. José
Rodrigues Paula.

Tivemos o ;praser de ver hontem
pod villa, os nossos presados as-
signantes srs. Angelo Henriques
Vidigal, de Pedrogam, João Mar-
tins, Antonio Martins Salgueiro e
Augusto José de Paula, d’Oleiros;
Joaquim Martins Rollo, de Villa de
Rei; Manoel da Silva Cardoso dos
Reis, da Delvira; Antonio Barata
d’Almeida, do Vilarejo e João. d”
Oliveira Xavier, da Fundada.

es
AUDIENCIA GERAL
Começou hontem a primeira audien-

cia geral do presente Lrimestre, à qual
são chamados pelo crime. de: homicídio

 

“|xolurtario praticado na; pessoa de: João

detento 4paúurzraledrevefaicolaleos9 (m)
os reos Carlos: Brizido e Manuel! Martins

«| Jurior, da mesma aldeia,

A audiencia começou às 12 horas, sol)
a presidencia do meretissimo juiz sr. dr:
Fernando Matoso, tomando o Jogar do
ministerio, publico o digno delegado. do
procurador da Republca, sr. dr, Nunes
Corrta. A defeza foi conhada, por parte
do reo Brizido, ao sr. dr. Abilio Marçal,
e por parte do eo Martins, ao sr. dr.
Bernardo de Matlos, sendo escrivão do
processo 0 do 2.º officio sr, Pires de
Moura,

Feila a chamada das testemunhas e
jurados, foi pedida a palavra pelo patro-
no do reo Brizido, que fazendo varias
considerações concluiu por requerer que
o julgamento se fizesse com intervenção
do jury mixto, nos termos do art.º 8.º
da lei de 1 de julho de 1867. O sr. juiz
presidente deu a palavra ao patrono do
reo Martins, que se não opoz a que fos-

“| se deferido o requerimento do seu’cole-

ga. Usando da palavra o Ministerio Pu-
blico, oppoz-se sobre varias considera-
ções, a tal requerimento, e o sr. juiz
presidente, deferindo, marcou novo jul-

 

gamenlo, sine die.

 

 

DESENCANOS

Uma senhora. muito-gentil -es-
crevia, ha dias, a uma amiga: «Pe-
nho vinte eum anos e a edade
tem-me feito abrir os olhos para
muita coisa que eu ignorava. Sou
uma mulher pessimista, vendo as
coisas por um prisma excepcional.»

O que, minha senhora, tão ce-
do? O pessimismo aos vinte e um
anos é como uma ruga na face da
donzela, como uma mancha em
vestido seda. :

Na sua edade todas as manhãs
eram para mim de primavera, os
prados eram sempre floridos, os
dias sempre luminosos, a atinosfe-
ra sempre amena. O meu espirito
esvoaçava por entre ilusões, que,
como ninfas, me sorriam -esperan-
ças e ventnras. No meu cotação
ainda não: tinha entrado o pranto
ese já uma vez por outra havia
sido beliscado pela dôr’moral, nun-
ca essa beliscadura havia deixado
vestígios duradoiros. E contudo eu

‘era apenas um pobre diabo com

12325 por mês e o regedor da mi-
nha aldeia a fazer-me favores.

Mas era 0 espirito que me não
consentia pessimismos nem desa-
lentos, bastando-me’ o olhar. tra-
vesso de alguma: camponêsa. que
logo de manhã passasse para a fon-
te ow para-as lides do campo, pa-
ra me aliviar de todos os pesade-
los e me deixar;para todo, o diano
melhor optimismo deste mundo. O
pessimismo veio mais tarde, talvez
com o primeiro cabelo: branco ou
com a primeira insidia: Em qual-
quer caso precedeu-o um afrouxar
da boa-e sã alegria, das gargalha-
das francas, do: Imefensivo-húmo-
rismo: Euw’lembro-me: de que na
minha “infancia:morava. perto de
mim uma; pobre-mulher que: pas-
sava a vida a fiar ea cantar, To-
do o dia fiava e todo.o dia «canta-
va. E não: havia ninguem que a
não estimasse e não havia ninguem
que, ao, passar”lhe não sorrisse
com um: sorriso janaigo é que tinha
um não sei quesde agradecido,
hominis rico o to k cespinizodtis
nha sorrisos e claridades erurale-
gria não: consentia ocios, Muitas
das pessoas: que lerem estas linhas
hão de me terouvido muita vez:
«Eu não sei porque agora me es-
timam menos. Porque é um-facto,
eu era querido pox quasi todos os
que me conheciam.»

Mas agora; já sei omativo da
diferença. São os desenganos e os
cabelos: brancos que me tornaram
seeptico e mtsantropo – E como a
sociedade me enviava o meu refle-
xo, deixou de me sorrir 4 medida
que eu me concentrava nas reser-
va e na monotonia, Já leu Gorki,
esse! original escritor russo, que
com tanto brilho e exatidão. nos
descreve as suas sensações, a sua
vida de vagabundo e de desgraça-
do? Não leu. Lé talvez os folhetins
imoraes c mdigestos que nos veem
dos adelos de Paris a- seis vintenss vintens

 

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Voz da Beira

 

 

o quilo, que lhe estragam o espi-
Tito e” desvairam “a imaginação.
e = “Adiante. Para ontra vez conversa-

 

tir no esbanjamento de dinheiros
do municipio, que bem pódem, ser
aplicados a cousas de mais provei-

PELOS: CONCELHOS

CORREIO

 

» Temos. Pois munca me «esqueceu | to, pondo de parte a tal classe de Oleiros E. XP. Ratio Ro Nêcebe-
ê uma pássagem dos Ex-Homens co-| varredores visto que para nada| . Ê Tá bilhete; fizemos a alteração
; E mo flagrante de filosofia. «Tens | serve. 27-1, 4 – o

5 s umas calças novas, diziã-ameum|. A quelha das e consti- Politica M. N. Marcal- Lisboa — Agradece-
q. s

dos ex-homens. . Não as deixes en-
-velhecer. Eu tambem já tive umas
denlens novas e então. tinha consi-
E eração na cidade. Mas coçar
‘se, desbo eram, envelheceram e os
homens | entraram de me despre-
Zar.»
k * Quer V. Ex” ter sempre a esti-
! “ma, a lisonja e até à adulação ‘dos

 

“e um anos e esses olhos belos e
“ esse rosto formosos ==

Certã-L-914.
: = dê CASSIO

 

 

 

 

 

 

homens? Olhe, tenha sempre vinte:

tue um verdadeiro vasadouro pu-
blico; ali como na travessa do Pe-
nedo, “de que já falamos, despejn-
se tudo quanto apetece a qualquer
cidadão.

A rua da Misericordia, uma rua
de segunda ordem, e nesta classe
amais frequentada da vila, pela
razão de dar passagem a quem se
dinje á igrejn matriz e á que’o

deveria merecer mais reparo e ac-
ceio; pois não obstante isso, aimun-
dicie junto das escadas do templo,
é cxtraadio arida ç

proprio nome indica, paréce que:

Não se assustem, caros leitores, ão
lerem o titulo desta correspondencia,
porque não está na nossa mente, nem
na indole deste jornal, exultar as víriu-
desfivanceiras do senhor Costa, os ta-
lentos do senhor Camaclio, ou as quali-
dades e mais partes que concorrem na
pessoa do senhor Almeida, trindade,
aliás Tespeitavel. que prende as atenções
do paiz e, por isso, não deixa de infivir
no nosso pequeno meio. *

“Seo Forum romaão era o logar ‘ des-
finado aos sabios,
filosofos, pára tornarem conhecidas as
suas descobertas, popularisarem os seus
versós:e ensinarem as suas verdades,
Portagal. é hoje um Forum, em ponto

aos poetas e aos:

grande, onde todos se julgam halsilita-=F

mos a sua oferta. A remessa de” dois
numeros era consequencia da op ao
de nome.

P. Lourenço la de Rei-—Ficamos
cientes da explica pão que nos dá e
agradecemos sua

 

Trampecelãof!vora — Recebemos: o
sen postal.e vagos” proceder de harmo-
uia com as sua Feciaveis ordens,

 

Dignaram-se pagar a sua “assigoalura
Os:nOssos assignantes: sr. José Simões
Aldeia ea sr* D; Piedade da -Suxeira
Ribeiro de Carvalho; de Lisboa.

£

EM

Agradecemos.

 

 

 

 

pe E E ninguem vê isto; e ninguem dos a fazer chi ca, presentar alvilres,a |” sr :
EE Ha QUEM dica Eae se mexe para O rigar os varredo-|aventar hypoigse, como se, em. politica, Secção d e nilncios
aire al pudessem fazér-se aticinios, que o dia E Ê
ç ANTE res’a cumprir.o Seu’dever. do amanha ni inda: 2

“Que mar: TalihesE Noiva as Voz dal Sejamos pobres, mas aceiados. E esta pecha chegou tambem até nós, RR Ta
: Beira, por causa dos, cehio- e xin- ! onde não só se esperam, com anciedade, sSernache do Bomjardim
a RO RT a k os jornaes, que nos trazem noticias dos

E MOTTA SA O SE ARE acontecimento ti r
TRIBO Vi ‘ Belas escolas s politicos, mas cada um STÃO. 4 venda: os Eri

 

– que um grupo de moços, socios do (Gre-
mio Cer ense, se prepara para
oferecer baile -no dia de: Carna-

 

Foi concedido o subsidio de 600 es-

discorre, não ao sabor das suas convie-
ções partidarias, que julgo avis rara em
Oleiros, mas deixando falar o coração,
quasi sempre bom conselheiro, que an-

Etexemplares desta monogra-
fia ao preço de 50 centavos. Pedi-

 

cudos para a construção de edificios es- dos a ão io, s-dos Santos,
E val; gafes em £arvalhal; Rigueiredo, Nespe- | ceia pela paz, onde todos se amem como | Sernache; fisco Simões,
DEAD |ea irmãos. rua dos ii n.º 234, ips
ae Mei arAro grupo se asa “e Mo Ea E “ Achamos bém que se fale em politica. |boa E
É ENO me ASR rem 7 “Por despacho de 19:do presente mez |E’ um entretenimento, em geral iuofen-|
res, para domingo gordo; foram concedidos. 30 dias de, licença, | siyo, e-que tem o grande merito de Num apendice se seis Ei
Fa . se; venci – nriosas antigut ades d
– que um grupo de meninas, ‘da fina so-|4 pi õ nao, Era fear Men. | ocupar fpacie do fopo que costuma gas- RE AG éell a
[5 ciedade certaginênse, vae tambem À o tar-se.”. . rufando. na Dela do prosimo. |Uertã e seu concelho.
Teeção do Gremio; pra, honra da Bis “A comissão executiva da camara des- Partido estas s E
led” 5 ta vila, em sua sessão de quinta-feira, | <. ; E E ANUNCIO
que a levar-se tudo isto a efeito, tere- | resolveu pôr a concurso as escolas mas- | -Terraina.no dia 8 de fevereiro. proxi- 4
; y culinas do Castelo e Varzea. mo o concurso, aberto perante a Cama-

RE: mos um carnaval de X. P. T. O.

“ooo il, Bxcodiundo,

 

 

 

A bandeira nacional

ra Municipal deste concelho, para pro-
vimento do partido médico. Alé hoje,
ainda uão deu entrada na respeliva se-

Pelo Juizo de Direito da comar-

ca da Certã, cartorio” do quarto |

officio, a cargo do escrivão David,

. = SUBSCRIÇÃO Ega ren de qualquer con;| ceem editosde sessenta dias; a
A Eno ao 24800 (ps li ibgus Dvs à G. “|contar dy segunda e ultima publi-
nl cm : ESPE CERA cação Veste annúncio do Diario do

RR (e Caindo ese) vemos a, unha lo- copia O es la B “ Governo, citando, para virem’res-
E : cal, sobre estaepigrafe, Mo. “pensa- Rm a sig “MW td [44 , pondere “á “culpa, os reus José,
sd vamos que teriamos de vir, logo Pedem-no a publicação do-se-| as 61-94 FR filho de tono Fernandes, pastor,

nE numero seguinte, falar do mes-
* mo assumpto,

«Ha muito -que não «passavamos
na rua da Misericordia, como tam-
bem o não fagiamos na quelha das
Regorices, dt forçou-nos,
esdaqui. o. eXaminanmos,o estado
tenda desça quebre “Be quáiudabae
mente lamentavel que, já não di-
zemos a guarda encarregada de!-

“fazer cumprir o codigo de poxturas
eos regulamentos “sobre salubri-
“dade publica, que para o caso de |
à A osda serve; mas o gr. vereador
“camara, à quem o caso compé
“não faça pelo menos entrar na
dem « os dois varredoies que.o mu-

 

 

 

 

é

“ dinheiro de todos nós. E’ justo que
se lhes exijam as responsabilidades
do serviço, visto que o municipio

– vencimentos. E

com 0s deveres de seu cárgo; ao
vereador encarregado, compete le-
var O caso ao conhecimento da, co-
missão executiva, para que esta 08
chame á ordem ou os demita, subs-
tituindo-os por quem seja mais
competente, O contrario, é consen-

 

nicipio. tem o à quem paga com o/4

lhes paga integralmente os seus|:

Se não servem, e não cumprem

guinte

PROTESTO.

Lavram publicamente o seu
imais: energico FERE contra a
fornia como;se julgam afftontados
Bútogaus bios ienidadeu pelo
só téqherinionto junto do” proces
so crime que devia ser julgado ho-
je m’este tribunal judicial, devol-
vendo a torpeza das insinuações
em nome dos. sagrados princípios |

o da Liberdade, Justiça e Indepen=*

dencia com que costumam proce-
der-quer particularmente quer no
lugar em que a dpficdada og color
ue.
Certa, 30 de janeiro de 1914,
Os jurados,
Jose’ Dias Bernardo Junior
Jose Nunes e Silva
Antonio Martins dos Santos
“Manoel Dias
Manoel da Silva Cardoso dos Reis
Antonio Barata d’Almeida
Alfredo Antonio Henriques Serra
João Martius
Antonto Lourenço da Silva
“ João Pinto d’Albu er que
João Christovam ar
Henrique Pires de M oura
“João Lourenço Tavares

 

Realisou-se no dia 20 a festa de
8. Sebastião com bastante concor-

ar Foi abrilhantada pela phi-

larmonica cá da terra, que nos fez
onvir bastas peças do seu variado
reportorio executadas com muito
mimo e afinação. Com a habil xe-
Eno “nr i liga passo hr
tem feito! considéraveis progressos
em’um futuro proximo não recea-
rá, 9 confronto das outrash bandas
cá do; districto. 1

 

E jon=se no dia 20 no logar do
Brejo: Fundeiro, o nosso amigo: An-
tonio dos Santos, proprietario n’a-
quelle: logar: Era tio do ‘sr-Anto-
nio Martins dos Santos; residente
na-Avenida dos Defensores de Cha-
ves; À. Mv’S, Lisboa, a quem ien-
viamos esá sumo ex” familia os
nossos sentidos pesames,

Deu á luz; com muita felicida-
de, no dia 25 do corrente, um ro-
busto menino, a ex”º sr.” D. Bea-
triz Alvares do Moura Campino,
esposa virtuosa do nosso amigo
Joaquim Nunes Campino, pelo que
os felicitamos,

 

C.

 

da Povoitha; Manoel, pastor em
casa de Manoel Potes dos Quar-
tos, “e Abiho, pastor em casa de
Domingos Áritimes, “ do Bêndinho
de Sarto “Amaro, desta” comarca,
e-actunlmente anzentes em parte
incerta, em virtude de .se acharem
pyopounçiadas nos autos depuocess
Ministerio Publico;
offensas corporaes e attentado ao
pudor, previsto e punivel pelo art.º
391 do codigo penal, com fiança
arbitrada em cem escudos.

Que não conpárecendo os yeus
no prazo marcado, se procederá à
revelia, sem oftrafertação para
qualquer acto Ão pyocesso, e pas-
sado o mesniá prizo poderão os
reus ser pres OB por qualquer pes-
sor do povo, e o deverá ser. por
todo o official publico, para serem
entregues 4 auctoridade judicial
mais proxima. e

Certa, 13: de janeiro de 1914

 

pelorermie de

 

O escrivão,
Adrião Moraes David
Venflquei a exatidão

O Juiz de Direito, — Mattoso

 

@@@ 4 @@@

 

Voz da-Beira

 

 

ANUNSIO

Pelo juizo de direito da comarca
“ E da Certã e cartorio do. escrivão
David, váe á praça para ser vendi-
do em hasta publica. pelas 12 ho-
ras do dia 25 do corrente mez de
janeiro, á porta do tribunal judici-
al, d’esta comarca, pelo maior lan-
co offerecido acima de metade do
valor da sua avalição o seguinte
predio:
Uma casa e quintal com figuei-
ras, sita no logarido “Tojal, avalia-
“da pelos louvadostem vinte e dois
escudos. ……. 22800
Este predio 106 carbrádo na
execução por custas e sellos que
o Ministerio Publico, como repre-
sentante da fazenda nacional move

contra ao Tartins’ (o Pisco).
solteiro, Ibiro, do logar do
Tojal, id uetid do Cabeçudo, des-

ta pi quantia de oiten-
ta e um Ns e quarenta e dois
centavos.

Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos nos: termos
da lei, ;

Certã, 12 de janeiro de 1914

O escrivão,
Adrião Moraes David

Verifiquei & exatidão:
; O mk cana Ra
á ttoão
LOJA EO A
João da Silva Carvalho

Praça da Republica—-CERTÁ

 

Fazendas brancas de algodão,

“+ JA, linho e sêéda; mercearia, ferra-

– gens, quinquilherias, papel, linho,

sola, relogios de mêsa, de. parede

e de prata para algibeira; louças

e vidros, candieiros, camas deferro,

vinhos finos e licôres; folha de

Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc, etc.

Gazolina & adybos químicos

Agente da companhia de segu-
ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACI-
ONAES E ESTRANGEIRAS.

Rc

Pelo Juizo de Direito da co-|

marca da Certã e cartorio idos es-
crivão David, correm seus termos

uns autos de inventario orphano- |.
logico a que se procede por falle-| |

cimento do Doutor Antonio Adol-
pho Sanches Rollão Preto, morador
que foi nesta villa’e comarea da

Uertã, e em que é inventariante |.

cabeça de casal a sua filha Dona
Maria Margarida Gaspar Rollã-

Preto Mendes residente nesta meso
ma villa; e nos mesmos autos cor

reniveditos de trinta diassa contar
da segunda e ultima publicação
deste anuncio no Diario Governo,

citando os credores 4 herança ‘re- É

sidentes fóra da comarca, Luiz Do-
via; de Coimbra; a Ir mandade. do
Santissimo de Cas
mandade do Sagtisfmo, de Alpe-
drinha; Joaquinf .dgs Santos Al-
meida “Moraes, Co merciante, de
Alpedrinha; José Maria Barbosa,
do Fundãe; Doutor José Luiz Men-
des Pinheiro; director d’um colle-
gio na Belgica e 0 Banco Hipote-
cario, Credito Predial, para assis-
tirem a todos os termos até. final
do mesmo inventario. |
“Certa, 20 de janeiro de 1914.
O escrivão do 4.ºofficio,
Adrião Moraes Drvid
Verifiquei a exactidão:
“O Juiz de Direito,
E Mattoso

 

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE
E jas, com exceção
s, esta Empresa
-omnibus entre
a estação de Páyalvo e a villa da

Certa. .

A partida dá Gertã é Às 8 horas
prefixas e da PeRaÇÃOE de Payalvo ás

 

13 horas

 

 

 

 

EEse

 

 

Muy Gfandido dog Reis— Rua Dr. Sintog Valente, »

e

º
E
,
,

a
por:
Eat

PRE RRUI REIS DE IA s o

CASA COMMERCIAL

— DE —

URRIMO PERES

FRANGO |

viido de fisendhs de algodão, Jinho É

e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas, –

sombrinhas, cordas, tintas, cimento, cera
em velas c em grumo, tabacos, etc., etc.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS :
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «FROBIDADE»

Je sine

 

o Novo; a Ir-|;.

 

 

00900096

C000600

A

E)

 

| |
END E em bom esta-

do, d cavalos, 4 luga-

res: “Quem: prgtender- dirija-se a
Enio. Tonrene —Rua do Castello

DIAS

SA-SE este esta-
ento com um peque-
no stocl de fizendas e armação ou
subarrenda-so parte das lojas.

Quem pretender dirija-se a L.
S. Dias, Rua do Onro, 265, 2.º D.
—Lisboa, ou a José Lopes da Sil-
va, Rua Direita-—Certã.

 

 

— DE—

RAMALHOSA & VALENTE

Ro Candido dos Reis

; io – CERTA

 

 

 

ASLASÃA à A ds

dVova io

24 de digosto

no Dario Nunes Suva

E –
Atrabalhos d

ha grande varie

M=8B. todos os
rte, para que

de de material. .

 

Aceitam-se ejhcommendas para
o Brazil e Africa.

E a

R. CANDIDO DOS REIS —CERTÃ

re ee Se ER a

ad

 

 

 

48-06.

O=8

 

e

 

O

(om a mixima prompti-

dão e ligeireza se execu-

Ria-Candido dos Reis —CERTÃ

PENDE-SE uma maehina

É photographica- 94:12 quasi
nova,
qrata-so com VAR IO CRAVBIRO — Contá

tam todos os trabalhos da arte!

| Antonio dVunes da Ponte

as D ALEAIATE E

 

fE-SE com per-
/os trabalhos

RUA CANDIDO DOS NEIS—Certã

MENDES & ALBUQUERQUE.

Compra e Mazeitos.

ê eites.
Praça CA =ferttet to Ui

 

CET mm

 

Ha

e:

 

SOS

«terines de constr ucção.

e outros arti
LARGO FERREIRA

0000090006

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