Voz da Beira nº34 29-08-1914

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+ contribuinte

ANO 1..

o

CERTÃ, 29 DE AGOSTO DE 1914

AVENÇA
N.º 34

 

REDATOR PRINCIPAL;
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR:

A. Pedro Ramalhosa
EDITOR:

«—J. Santos e Silva

Redação e ddminisiração:
Bua Dr. Santos Balente
CERTÃ

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

 

Assinaturas

Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS

COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CBRTÃ

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restituem os originaes

 

 

Impostos
municipaes

Quando no ultimo numero do

nosso semanario gritâmos álerta
aos povos d’este concelho, dizia-
mos: clara e terminantemênte: o
concelho não póde nem deve pagar
mais.
” Escrevemosaquelas palavras sob
a dolorosa impressão de que se
iam agravar, injusta e ilegalmente,
as precarias condições d’este pobre
povo, onde a miseria alastra dia a
dia, obrigando muitos a procura-
rem em inhospitas paragens uma
fortuna que aqui lhes não é dado
encontrar, e os que ficam, a arras-
tarem sobre estes ingratos campos
uma vida tormentosa, trabalhando
de sól a sól para ganharem o sala-
rio que mal chega para o pão de
toda a semana.

Acostumados mais aos erros dos |.

homens do que ao seu caminhar
seguro pela via da legalidade, re-
celavamos, não sem razão, que pre-
dominasse a paixão onde só havia
logar para o raciocinio.

Não se consumou o acto esboça-
do n’uma sessão da camara onde a
tempestade começou a desenhar-se
por entre o acastelar de grossas
nuvens. é

‘Friunfou o bom senso e nós-só
temos que regosijar-nos com esse
facto. : y

A percentagem de 60º, sobre
EonENBuIGHES HO Palhdo: vatida em
30 de abril com a assistencia da
maioria das juntas de paroquia, In-
cidia sobre um numero que foi al-
terado pelo Estado.

Ora, mantendo-se aquela percen-
tagem sobre o nuinero alterado, o
seria consideravel-
mente agravado.

A relutancia da maioria em ace-
der aos esforços da minoria da ca-
mara que queria a receita munici-
pal equiparada á anterior, fuzendo-
se a diferença nas. percentagens,
não se explicava senão pelo receio
de diminuição de receita; mas os

“numeros coligidos e apresentados

nas duas sessões anteriores por es-
samesma minoria não deixavam du-
vidas e foram q bp con-

firmados pelos que dépois tambem

coligiu o sr.
executiva. — ; é

Este importante assunto podia
ter sido resolvido na primeira ses-
são em que foi dado para ordem
do dia e tm que teve larzuissimo

Pa da comissão

“debate; mas não se entendeu assim.
Na sessão de segunda-feira, de-

|

 

pois de se ter reconsiderado sobre o
caso e de ver o falso terreno que se
estava pisando, concordou-se com
a boa doutrina é assim a camara
unanimente votou que as percen-
tagens fossem: de 45 º|º sobre o
imposto predial, 28 , sobre a in-
dustrial e sumptuaria, e 23 *[, pa-
ra instrução.

A resolução tomada foi, repeti-
mo-lo, a unica que a logica e o
bom senso indicava,

Tem sido o nosso lema a defeza
dos interesses d’esta região, e, por-
que não estamos dispostos a aban-
donar esta ardua tarefa em que
nos empenhâmos, não deixariamos
passar sem o nosso mais altivo
protesto essa monstruosidade d’um
aumento de contribuições, sobretu-
do ria presente conjutura, em que
podemos ser atingidos pela cares-
tia dos generos de primeira neces-
sidade ou pelos constantes sobre-
saltos que necessariamente produz
nos povos o desasocego europeu.

Bem hajam, pois, todos os que
pugnaram tão vehementemente
por este resultado pelo qual a
Voz da Beira felicita os povos d’es-
te concelho.

 

 

Coisas & loisas…

 

Pedras de… algodão

Do nosso colega da capital—«O Paiz»

sBm Pozcõa, o povo exaltudo com os
eutndbistus, porquê não quizeram lomar
conhecimento de uma representação
que lhe foi dirigida, correram-nos à pe-
drada, à sahida da sessão municipal,
Um grupo de mnlheres, capitancadas
por D. Palmira Viegas, ingressou dehtro

 

“da Camara, fazendo suspender todos os

serviços é invectivando os edis presen-
Les,

Parece, no entanto, que havendo va-
rias cabeças de molim, não appareceu
nenhuma cabeça quebrada.

Ovas pelvas de Fozcõa tem a con-
tundencia do algodão, ou os camaristas
são blindados de puro aço, tal qual co-
mo os fortes dos belgas.

Pois é penua; porque o povo quando
lapida lá tem às suas razões…»

Estas pedras não são necessaria-
mente como as da nossa região.
Mercado de peixe

Foi tal a abundancia de pescado no
ultimo sabado, que o povo teve dois
mercados à escolha: o da Camara, no
largo das Acacias para onde logo de

“manhã veio a carroça do Colegio das

Missões com um importante carrega-
mento, e o dos peixeiros no seu antigo
local.

– Antes assim, porque da abundancia
vem a fartura,

 

 

Profecias

A ser verdade o que dizem as nigro-
nantes, Guilherme Il pode ir fazendo o
acto de contrição. R’ o ultimo chefe do
imperio allemão que se desmenbrará
nos tres pequenos reinos: a Polonia,
Saxe e Hanover. Dizem-nos que o Kaiser
não acredita em bruxas. Só assim se
explica que ele tivesse dado começo à
luta.

Concordando

Afinal vieram concordar com a boa
doutrina, Não podia deixar de ser, por-
que o contrario seria abrir um conflito
que Deus sabe onde chegaria.

Eles não são maus de todo.

O peior são os maus conselhos…

A guerra

Os allemães já tomaram a capital da
Belgica e julgo que não terão hesita-
ções em avançar pela patria de Voltaire.

Parece-nos que ainda d’esta vez será
mais dificil os Francezes irem jantar a
Berlim do que os Allemães irem almo-
gar a Paris.

Sustos

A chamada dos reservistas à admi-
nistração do concelho fez borbulhar,
nos olhos das mães aflictas, verdadeiras
fontes de lagrimas.

O aspecto da guerra, horrendo de
sangue e desgraça, começa, pois, a fa-
zer das suas pelas nossas humildes po-
pulações da aldeia.

Imprensa

Na terça-feira foram aprehendidos
pela auctoridade administrativa os nu-
meros do jornal a Restauração, que vi-
nham para a venda avulsa n’esta vila,

Merecem-nos a mais completa repro-
vação laes medidas repressivas, quando,
é certo, existe uma Lei de imprensa
aprovada em pleno parlamento,

CAMADA MUNICIPAL

SESSÃO DE 24

Presidencia, — Ciriaco Santos
Carlos David
Seoretarios, — ntonio Pedro

 

 

 

 

Presentes desoito vereadores—

“galerias repletas.

Poi aprovada a acta da sessão ante-
rior.

Trocam-se explicações, entre o sr.
Tasso de Figueiredo e Presidente da
Comissão Executiva, à cerca do inci-
dente da ultima sessão.

EXPEDIENTE:

Foi lido e tomado. conhecimento da

correspondencia recebida,
PROPOS TAS:

—Do sr. Vidigal, para que o julgamento
das multas passe para Os juizes de Paz.

—Do sr. Albano Ricardo para que se
mande rebaixar e alargar a viéla das
traseiras dos predios situados no bairro
de Santo Antonio, à margem da Estrada
districtal n.º 119, afim de dar facil sai-

da às aguas pluviaes.

 

 

—bDo sr. Herminio Quintão para que se
sollicite do governo a creação de quatro
escolas moveis para oconcelho, respon-
sabilisando-se a € amara por casa e luz.

—Pelo sr. Tasso de Figueiredo foi apre-
sentado um crokis e discripção de
projecto de uma avenida que partindo
do Outeirinho siga pela rua da Nogueira
a ligar com a estrada Districtal 119 no
Bairro Liberdade (a Santo Antonio,) re-
querendo ao mesmo tempo, que fosse
enviada á Comissão encarregada do es-
tudo da proposta apresentada pelo dr.

Ernesto Marinha sobre a alameda da

Carvalha. Assim se resolveu.
De todas estas propostas foi addiada
a discussão para à proxima sessão.

ORDEM DO DIA:

Officio do facultativo Municipal, sr. dr.
Gualdim de Queiroz, sollicitando 30 dias
de licença: concedidos. —Olfficio do Con-
cional de Tiro, pedindo um sub-
sidio. Não havendo verba no orçamento
não pode ser attendido e mesmo por ter
já a Camara resolvido não dispen-
der quantias que não sejam de inadia-
vel urgencia.

—Posto à discussão a oficio do sr.
Administrador do Concelho que capeava
a circular do Ministerio do Interior sobre
a remessa das actas, é apresentado pelo
sr. Tasso de Pigueiredo o seu parecer,
que pede para ser transcripto na acta.

Foi resolvido adiar a sua discussão, apro-
vando-se, porém, a parte em que man-
da enviar, desde já e diretamente ao
secretario do Governo Civil, copia das
actas d’esta Camara.

— Circular do Governo Civil sobre per-
centagens para a cobrança do imposto
cumulativo com o do Estado.

—0 sr. Presidente da Commissão
Executiva apresenta uma proposta para
que fiquem reduzidas as referidas per-
centagens a 45 0/º sobre predial, 28 %%
sobre industrial e sumptuaria e 23 %
para instrucção.

—0 sr. Luiz Domingues fazendo uso da
palavra, congraltia-So Com a Camara,
por vor satisfeitos e realisados os seus es-
lorços e da minoria, pelos quaes tan-

 

 

| to combateram nas anteriores sessões.

Felicita-se e felicita a maioria por ter
finalmente enveredado pelo verdadeiro
caminho da lei. Prefilha a proposta por
ser egual à que tencionava apresentar
e que é do conhecimento da meza e de
alguns vereadores. Nota, com satisfa-
ção, que a proposta em discussão vem
confirmar os aumentos e numeros apre-
sentados por si nas anteriores sessões.

—O sr. Tasso de Figueiredo fázeguaes
considerações e alnda mais por, du-
rante tres sessões, uma parte da Cama-
ra ter demonstrado reluctancia maquel-
la diminuição.

—O sr. dr. Emesto Marinha informa a
Camara de quo a Comissão, nomeada
para estudar e dar parecer sobre a sua
proposta de alargamento da alameda da,
Carvalha, está habilitada a dar as suas
informações na proxima sessão.

—0 sr. Tasso de Figueiredo propõe
que se organise o regimento das sessões,
nomeando-se uma commissão para, no
intérvalo d’esta e da sessão de novembro,
proceder à sua elaboração.

— Aprovada a proposta, foi nomeada
a comissão, composta dos vereadores
srs. Tasso de Figueiredo, Luiz Domin-
gues, Brnesto Marinha, Carlos David a
Herminio Quintão.

Em seguida foi encerrada a sessão,

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A caiiaito não =

derinha, Carlos David a
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Novas axenidas

 

 

 

 

Foram presentes à Camara duas apre-
pendente da apreciação Ei “comissã
“que seja progresso que nos sentirmos
dentro da nossa vita «de tão hisloricas
grande alcance social.
tem em vista a vegaarisação da -alame-
vento.

eiaveis propostas «de embelesamiento lc
cal, «cuja discussão «está por emquante
para tal efeito nomestda. :
» Tão artedados temos GRÃO de tu
& leveras Satisfeitos por ver que” ainda ba,a
recordações, quem “procure influir para
a realisação de melhoramentos de ‘tão
“Trata-se de dois projetos: um, apre-
sentado pelo sr. tr. Ernesto Marinha,
da da Carvalha, na parte comprehendi-
da entre «à estrada e a cêrca do con-
Por expropriaçãoobteria-se o terreno
Ari para garantir a regularidade de

, fis largura d’aquela parte da alameda
= 4 que como todos sabem é cortada em
diazonal. O acrescento iria até encontrar

9.e xo da axenica Baima de Bastos (vul-
go Trinxele) que ali teria O seu segui-
mento.

. Para garantia de novas construções e
para compensação dos gastos da expro-
pêi “ão e obras, ficaria reservada à Ca-
rara ema lacha em todo 9 comprimen-
to, que esta poria à venda em talhões
«de 2) metros de face, com a condição
expressa de ser para constrações.

Outra, da inicialiva do sr. Tasso de
Fig teivedo, propõe a abertura duma
grande arteria que, partindo da estrada
n.º 149. a St.º Antonio, passe pelo Ci-
mo da Vila. desça pela rua da Nognei-
ra e a’ravessando tods o bairro da Por-
tela va ter fim numa rotunda sobre a
ribeira de Amioso, ao Outeirinho.

– Conhecida a dificuldade de obter ter-
fênos pata construcção, com que luta
a maior parte das pessoas que lem pro-
curado coustruir entre nós, alem das
pessimas, condições locaes que são bem

patentes, em qualquer dos pontos da

trajectoria marcada a esta avenida,

presumimos que este projecto em todos

deverá encontrar apoio para a sua rea-
– Esação.

A venda dos terrenos limitrophes, o

inuior movimento de contribuições a
cobrar, O alargamento da aria de popu-
Jação sobre uma maior zona que se
dosdubraria em novas edificações e no-
vos estabelecimentos comerciaes, O
umaior duginento da receita, pelo maior
campo para a aposição dos impostos,
compensariam, em poucos unos,
a Camara do pingndia feito com tão
boas obras.

Depois a vila necessita imperiosa-
mente que se atenda ao seu estado de
terra antiga, modernisando-a. Ha bair-
7os secundarios com casas mal geitosas
feitas a olho, sem respeito pela estetica
nem pelas conveniencias municipa 3
“ne precisam ser remodeladas e afevi-
das áj usta, pelo codigo de posturas.

Ee diz BHO dl Vila
» Pol e a A nao 6 6 dit

biseião. one às vielas tortuosas e casa-
rio em ruinas estão à muito à pedir O
ulhar complacente da Camara.

– Bom seria que, de tempos a tempos,
se Organisassem umas pequenas visilas
q estes bairros, para so tomar conhe-
cimento pratico das suas condições lo-
cars.

Hoje, que a Camara tem completa
à sua planta cadastral, facil é fuzer a in-
dicação das alterações a realizar. Póde
faltar O dinheiro, mas é de crer tam-
bem que muitas coisas s2 não fazem por
no de iniciativa e de quem pugne pe-

a sua efeclivação. É

“Oxalá “que aos dois projectos apresen-
tados não suceda o mesmo.
gi ted SCCO
Pe José Vicente
+ Entrou definitivamente para o corpo
redaciorial do Africano, de Lourenço
Harques, este nosso presado patrício,

ne dora ávante abi exercerá o cargo
e director,

Felicitamos – “cordialmente o nosso
amigo padre Vicente, antigo companhei-
vo na falange missionaria portugueza,
pela prova: de consideração que lhe
“dispousaram os seus admiradores; e ao
“Africano, o intemerato jornal de Lou-
reoço Marques, na pessoa do seu reda-
or! oão Albasini, um abraço de para-
43 pelos melhoramentos introduzidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MERCADOS

Volta a agitur-se a irritante
mestão do mercado do peixe.
4 Camara prosegne na delibe-

| reção de fazer respeitar as suar
| determinações, tormadas publicas

per meio de editaes anteriormente
“afixados. , E
| Como os vendedores tivessem
em desprezo oque estava determi-
‘nado sobre tal assunto, voltando a
ocupar o antigo local, a Camara,
mediante um credito de 200 escu-
dos votados para esse fim, resol-
veu adquirir por sua conta O pei-
xe necessario para garantir o abas-
tecimento da nossa praça e por
meio dos seus oficiaes multar os
grevistas contraventores.

No sabado de manhã seguiu para
o largo das Ácacias (nova praça)
uma carroça particular com canas-
tras. Como a muar não podesse
vencer a subida que para ali dá
ingresso, foi preciso conduzir &
mão duas canastras. Mais tarde,
ás 1) horas, veio nova curroçada
que provocou, da parte dos grevis-
tas algumas frazes de surriada;em
vista da dificuldade com que as
muares lutavam para tirar a car-
ga pela rua Sertorio. ,

Entretanto no antigo local fa-
zia-se o negocio ordinaro de to-
dos os sabados, sem outro precal-
ço -alem de intimação para paga-
mento da multa, por transgressão
das ordens da Camara.

Consta-nos que em ambas as
praças se fizera bom negocio, ven-
dendo-se toda a sardinha, pois a
dos vendedores, ordinarios apare-
cera d’esta vez em menor quanti-
dade.

Ficará assim liquidada esta
questão que parecia levar de ven-
cida a dignidade da Camara, com
desprezo do principio da autori-
dade ?

E o que resta ver, e disso nos
dará já hoje uma prova o mercado
que vae efetuar-se.

 

FO D——

Ao Sr. Directordos Correios

Queixa-se-nos O nosso assinante
sr. José dos Santos Junior, do Al-
to Ventozo, fregueziw de Sernache
do Bomjardim, de que não só o
nosso jurnal lhe não é entregine

eo Sevida restilanidáde, conto
tambem a restante corvesponden-

cia, pois que tendo o destribuidor
rural, no seu giro respectivo, que
passar junto de sma cusa, acontece
que muitos dias deixa de o fazer,
retardando-lhe por isso a corres-
pondencia 2 e 3 dias.

Recomendamos o caso ao sr.
Director dos Correios deste dis-
tricto.

HA QUEM DIGA Es:

 

 

Que se passasse a percentagem dos 5 2h
ou mesmo dos 50, a Camara abiscoi-
taria este anno, mais uns 500 escudos,
numeros redondos;

 

que se não é a questão do referendum,
a cousa passava;

que em todo o caso este augmento so-
ra uma compensação das falhas;
bao 7 dns
que em suma 500 escudos, ainda davam
para umas obrasitas;

que afinal de contas quem pagava os
assuntos era o pobre Zé Povinho,
que. os elegeu.

Bom Ouvido

 

BEIRA .
Secção literaria

A ti

Quero deixar-te e não posso!
Quero fugir-te e não sei!
Debalde tento esquecer

Esse amor que te jurei.

 

Se te vejo, mais ainda
Se confunde o meu viver;
“Mas, longe de ti, a vida
E” um contixuo sofrer.

Escuta, meu querido amor!
Ouve a minha petição:

“Deixa que eu viva assim preso
Dentro do teu coração…

J. Silva

— ===>

NOTAS À LAPIS
“Qual é o marido ideal” ?
Sr. Victor:

Amo a arte, a sciencia, as letras
e seria para mim o maior de todos
os sacrifícios casar com um homem
que me não comprehendesse quan-
do lhe falasse de pintura, quando

o interrogasse sobre historia ow

quando lhe pedisse a opinião sobre
Eça.

Para mim o marido ideal será
aquele que, sendo muito instruido,
fale com muita correção e me leve
a muitas reuniões onde eu possa
orgulhar-me de o possuir.

Lisboa 22-8-g14

Alda

x

SEO Mas
Exmº Sr: mo
* Qual o marido ideal?

Ulhe Victor, eu não sei.
Deria ser ideal
O homem que outr’ora amei.

Ideal! Que és tu na vida?
Mentira! . .cruel visão
Que iludes a mocidade,
Que matas o coração!

Sernache
; Lili

Alda tem razão. Em Lisboa
ama-se a arte, a sclencia, as letras
mas tambem se amam as reuniões,
onde à elite das matinées do
«OMR SE JuHIA Dara filar da
moda, para desdenhar das virtu-
des de A, ou dizer segredinhos “o
ouvido sobre os amores Ge B.,
emfim, para discutir nos interval-
los das valsas tudo. ..menos Ã
arte, a sciencia, as letras,

Não se zangue comigo, Alda.
Isto são talvez preconceitos de
quem nasceu entre giestas e tem
vivido entre pinkeiros, onde geme
o triste mocho nas noites frias de
iuverno.

Pobre Lili! Quem não hade la-
mental-a?

Nova, gentil, encantadora é com
o coração sepultado sob a lage fria
de uma desilusão. A dôr fez de Li-
li uma poetiza, como faz do atheu
un crente.

Olhe, Lili: —E” devota de Santo
Antonio? Reze-lhe muito todos os
dias. Pode ser que elle opere o
milagre de fazor reviver esse po-
bre coração que: talvez não esteja
morto, mas simplesmente adorme-
cido.

 

Ca

READ 2

 

| Crónica ligeira

 

5.º feira

Sentados à nossa meza de trabalho,
quiz o acaso que deitassemos a vista
atravez dos vidros da porta que nos re-
serva dos maus olhados e notassemos
que alguem pa rua lia com toda a aten-
ção o nosso placard do dia.

Pareceu-nos, pela sombra que se re-
fletia no fosco dos vidros, figura muita
nossa conhecida e por issso nos levan-
tamos, com a curiosidade propria do re-
porter que precisa de assunto para en-
cher as paginas d’um jornal de provin-
cia, onde ele em regra escaceia, e de-
mos de cara com o Vagz-Upa.

O Vaz-Upa, (não sei se os que nos
lêem EVA é uma figura tipica do
nosso meio. Reside no Chão da Forca,
logarejo que suburbeia a Certa, aonde
vem, quasi todos os dias, exercer o seu
mister de cortador. Bom homem, na
verdade, é um tanto Da-Vide, e quer
tanto à Repubiica como vêr os fun-
dilbos das calças rôtos. E’ um fraco do
homem, coitado, e por isso osgarotos,

ao ve-lo, lhe gritam sempre: — Viva a
Republica; ao que ele invariavelmente
responde: — E viva tambem Deus e a

nossa vergonha.

Não quizemos perder o incomodo de
nos levantarmos e por isso, abrindo Ã
vVidraça, lhe demos as boas tardes e o
convidamos a entrar na nossa redação.

O homem, como que desconfiado da
franqueza e não se sentindo bem no
meio, teve alguma relutancia, mas por
fim acedeu e foi entraudo. Oferecemos-
lhe uma cadeira e ao mesmo tempo
um dos nossos turcos, para O pormos
mais à vontade, depois do que entra-
mos na conversa.

— Então, amigo Vaz-Upa, que nos diz?
ainda a esta hora por cá tão socegado na
leitura do placard ?

—Eu lhe digo: o pica-foices do Fer-
reiro de Vaquinhas foi hontem levar-
me uma podôa que lhe havia encomen-
dado e esteve lá a dizer-me que tinha
estado na Camara, à reunião, e quo viu
lã o bom eo bonito. Que a Camara que-
ria subir os impostos e que no fim hou-
ve zaragata e algum calor. Aguçou-me

 

o apetite, e o caso é que hoje assim
que deixei o açougue, raspei-me logo
para a casa da Camara, mas esperei,
esperei e nada; os homens não apare-
ceram, e por isso vou d’abalada até ao
Chão da Forca e que fiquem com Deus.

= Não houve então maioria para a
reunião, naturalmente?

—B’ isso mesmo que lã disse o sr.
Cirico; não havia maioria.

—Não admira; isso é pecha velha:
Quando a coisa não agrada, já não ha
maioria. Hoje como hontem, meu ami-
go. Sempre politicos

—pDiz bem; mas adiante, lá o leem lá
9 leem. Sabe no que eu agora penso?

é no que estava à ler all no letreiro
fa sua By & na BHEFRS HOR é diam 3h Bot
O meu rapaz, parece-me que está entá-
lado, tambem lá vae bater com as cos-
tas.

—Então, vai defender a patria, é O
dever de todos nós.

— hi é que nos dóe: a patria dos
outros. Mas seja o que Deus quizer, en-
trega-o a gente ao Altissimo. Fique-só
com Deus, que eu vou até ao Chão da
Forca, porque “são muito boas horas.

—Pois viva o meu caro Vag-Upa.
Obrigado pela companhia. Adeus.

Abrimos-lhe de novo a porta, para
lhe dar ar é nós voltamos a sentar-nos
à meza, a escrever esta cronica, à faltá
de melhor assumpto.

Bom-OQuvido

 

 

 

 

 

João J. Magalhães

Sae amanhã para Lisboa com
destino a Quelimane, onde se vai
dedicar á vida comercial na Com-
panhia da Zambezia, o er. João.
Jesé Magalhães, filho do nosso
amigo e assinknte sr. Emidio de
Sá Xavier Magulhães,habil farma-
ceutico n’esta

Que veja chroadas de bons re-
as agpirações,é o que© o que

@@@ 1 @@@

 

29-E-DIA4.

AGENDA

De passagem,
na Cava, esteve

 

para a sua casa
westá vila o nos-
no assinante sr. Albano Sequeira

— De fazer a sua estação de
geims Jú regressou a sua casi, na

Cumeada, o nosso assinante sr.
João Marçal Nunes:

—De passagem para Tomie, a
tiny de se encorporar no batalhão
de Infantaria que segne para Mo-
cambique, passou nesta vila o
nosso amigo e assinante sr. José

 

fantaria n.º15

-—Em goso Pie feria sAb ida nd
Certã o nosso conterraneo sr. Jos
J. Lourenço, aluno do curso colo»
nial.
* — Foi transferido de Oleiros pa-
rn Peramacór, o fiscal dos impos-
; tos e nosso prezado assinante sr.
A Marcelino Gomes Namorado.

—Com sna esposa e filho Fer-
nando está n’esta vila O nosso ami-
“go Firmino José David.

— Sahiu para Unhaes da Serra

 

 

 

» “o nosso, presado colaborador sr.
“Albano Barreto.

e. — Para a capital sahiu o nosso

E assinante, sr. Acacio de Lima Ma-

cedo.

— Foi a Rio de Moinhos bus-
car y sua interessante filhinha o
nosso amigo e assignante sr.
Dias Bernardo Junior.

— Encontra-se já n’esta vila com

cio sr. Antonio Ricardo Matheus
“Ferreir à É

S. ex! que já ha anos aqui não
vinha, estabeleceu a sua residencia
no bairro de St”. Antonio, con-
tando demorar-se durante alguns
mezes..

Comprimentamos o nosso ami-
go e fazemos votos para que a
sua demora entre nós possa “ser
“nais efectiva e duradoira do que a
duma simples vilegiatura.

+ —Vindo.do Porto e depois de
demora de alguns dias env Sema-
che, passgu n’esta vila com dire-
ção ao Pezo, o nosso amigo padre
“Sebastião d’Oliveira Braz, secreta-
rio particular do sr. D. Antonio
.de Sousa Barroso, venerando bis-
– po do Porto,
“—Pivemos o gosto de ver na

JOSSA RSA o nosso prezado
nngo osé Ventura dos dan-

e tos, ac mpanhado: de sua ex.”
y filha,

 

nin, na passada quinta feira; a Ca-
y mary Munieipal.
——Em Oleiros tem estado gra-
vemente enferma x menina Nativi-
dade, filha do nosso assignante sr.
João Martins da Silva, digno Pe
soureiro de Pinanças A ‘aquelle con-
“— celho,
Vindo de Figueiró dos Vinhos

 

E. ede passagem para Ferreira do

Re – Yegere, vimos na Certã o nosso

unigo e assignante sr, padre José:

Eavinha Martins, capião secreta-
) : q do distrito do reerutamonto
5 Ki Us, . ,

é ir ol a nzo er agmas. para

“ap termas da F wdugosa o nosso
asmjnabte sr. José Antonio, do

Aymeleiro, et udilho

“=-Pivemos o gosto de ver. n’es-

tpvila durante a semana os nossos

presados assitantes srs, João Mar-

ciel Names, Pedro Fernandes, Do
À mingos Vidigal, Carlos David,
Mancel” E Almeida, Joaquim.

 

 

 

b Parinha dns Neves, tenente de in- |

José

sua esposa e filhos o nosso patri-,

— Por falta de maioria não ren-.

,

:

 

VOZ Dá BEIRA

? Nunes dá Silva, Mnrevlino F. da | PIAS AIEA)

“Silva, José David da Silva, José

Santos Junior, Antonio Cristovam
Gaspar, José Antonio Lopes Pa
rente, padre Manvel d’Oliveira Pi-
res,

Aniversarios:

Fez anos no dia 27 o nosso pre-

“sado amigo sr. dr. Albano Louren-

ço da Silva.
— Hoje faz anos o nosso queri-

ido amigo sr. dr. Francisco Nunes

Corrêa, dignissimo Delegado do
Procurador da Republica nesta
comarca.

 

é
Fructuoso Pires

Passa no dia 1 o aniverssario
natalicio d’este nosso querido ami-
go e redactor principal deste se-
manario. À

Ão nosso prezado colega da re-
dação um grande abraço de felici-
tações,

 

Dr. ailves Martins

Deu-nos o prazer da sua visita
o nosso amigo e assignante Sr. dr.
Joaquim Alves Martins, que veio
á Certã tomar posse do logar de
Notario substituto do Concelho de
Proença-a-Nova.

Os nossos parabens pela sua
nomeação.

 

q — o

Dr. Guilherme Marinha

“Peveiogar na passada terça feira
o 7º aniversario do passamento
deste ristro cidadão, que foi um
dos niais prestimosos filhos d’este
concelho.

Por este motivo resou-se uma
missa na matriz desta villaça que
assistiram: a viuva do finado sr?
D. Maria Sande, suas filhas D

Ernestina, D. Laura, D. Izabel. |

as

seu filho Jaime Marinha e as sr
D. Maria Lemos, D Maria Guima-
rães, D. Maria Adelaide e o repre-
sentante da Voz da Beira.

E E VE

 

Afogado
Proximo de Maria Dona, frezne- ,
sia do Troviscal, no sitio do Pego,

15

Negro, morreu afogado no dia
do eobrente: Manoel domo, Eu
de 25 annos, natural do Vale

Laço, da mesma tregnezia.
“O cadaver só foi encontrado
dia 18.

RR A ea
Gremio Gertaginense

Começou já 0 reboco externo
do Gremio Certaginense, estando
quasi coneluido o trabalho E car-
pinteria interna.

 

 

GARAGE
Deve sahir hoje para Lisboa o
nosso amigo sr. Anibal da Silva

 

Carvalho, que vae capital fazer

 

“aquisição dum automovel para
“| alnguer,
Consta-nos que este nosso ami-

go com o sr. José Curreia, um dis-
tinto chanfier mecanico, estabele-
rão n’esta vila uma garage, onde,
além do aluguer d’antomoveis,
se farão reparações, com venda de

“oleos e gozolina.

Que sejam muito felizes com a
sta empreza é o qu. sincerumento
lhes desejamos,

 

Inaugurámos jáo nosso placard,
com noticias
mento da guerra europeia.

Para isto encarregámos o nosso
correspondente na capital de nos
fornecer diaria e telegraphicamen-
te as ultimas noticias sobre o as-
sunto ou sobre qualquer outro que
prenda a attenção do publico. ‘

TA IEEE Om

Musica

– Na quinta-feira passada a Philarmoni-
ca Patriota Certaginensse executou na
Praça algumas peças do seu vaslo Te-
portorio, que muito agradaram,

 

LESBIAN AS

Foram chamadas ao efetivo, pa-
ra serviços extraordinarios, as pra-
ças resenceadas em 1913, por es-
te concelho, devendo ter-se apre-
sentado mos respetivos corpos hon-
tem ao toque de companhias.

—————-——————

Alistamento

Foram convidados os re
tivessem lido o periodo da instrucção,
a alistarem-se na Guarda Nacional Re-
publicana de Lourenço Marques, ou a
incorporarem-se ros batalhões expedi-
cionarios que vão seguir para as pro-
vibcias de Angola e Moçaunhique.

O vencimento. pret, ajuda dé custo e
rancho para a Guarda Nacioual é de
35525.

a Ss.

 

 

| Festividade

| Se

Realizou-se no dia 23, no logar
de 8. Domingos, a festa do costu-

 

“me, Todo correu na melhor ordem, ape-

tzar d ade aglomeração de povo.
Foi festeito o se. Joaquim Silva, do
Uimo da Ribeira, que à todos os seus

| convidados ofereceu um abundante jan-

 

 

| tar

Depois das nove horas da noite foi
queimado um variglissino jardim de
fogo, que durou até às 3 horas da
manhã.

Abrilbantou à festa à Filarmonica Pa-

triota Gerlaginense,

— —

“Noticias da Beira,,

Voltou a nasumir a direcção d’este

 

‘ nosso prezado colega de Castelo

 

Branco, o sr. dr. Gastão Correia
Mendes. :

— — cs Ge = —

Correios
Poi elevada á categoria de esta-

“ção postal a caixa da freguesia do

“Proviscal, Peste concelho, a cargo
do sr. Adelino Barata de Figuei-
redo,

 

ESTATE u VOZ Dá A DEI A

 

 

co da Beira-Recebemos
om” ? deste semanario ,’ consagrado
à politica demoeratica, que lem a sua
redação em Serngche do Bomjardim.

 

Recebemos mais um volume da En-
crclopedia das Hamilias, o referente
ao mez de julho.

Cada vez se está tornando mais in-
tevessante esta revista é por isso 0 re-
comendamos aos nossos leitores.

 

Recebemos a visita do nosso prezado
colega O Raio que se publica em Mora,
com quem gostosamente vamos estabe-
lecer premuta,

Ee,

˼ chamada dos reservistas, 4
administração d’este concelho.
compareceram 503,

|
|
|

sobre o conheci- |

 

rvistas, que |

‘ Julio Pereira de Mattos,

da +
Elitar,

 

Correspondencias

 

Cabeçudo —Realisa-se nó proxi-
mo domingo, dia 30, a festa de N. 8,
da Piedade que venera va capela de
Sarto Estevan, situada (ruin dos pontos
s pitorescos dos suburbios «esta
aldeia.

Haverá missa à grande instrumetital,
pregando um dos grandes oradores de
Lisboa, procissão e, à noite, grandivso

 

 

 

 

fogo de artifício.
E’ de esperar grande concorrencia
de forasteiros. Â

Vila de Rei, 24
a terraplanagem das avenidas d’aquein
e d’alem Codes, que ligam com a ponte
e, segundo nos informam, brevemente
será feito o empedramento, por fórma
que estarão establecidas as vias de co-
municação d’este concelho com os con-
celhos visinhos do sul, no tum do cor-
rente mez, Isto é; faz-se a Lerraplana-
gem eo emped mento das avenidas
sem o indispensavel recalque. As aguas
do inverno farão abater os volumes e,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

como consequencia n temos
que a estrada ficará intran
Pensaria misto o empregado que diri-

ge os trabalhos? Se não pensou aqui fi-
ca o caso recomendado ao sr. diretor
das obras publicas do distrito, para que
comunique tambem ao seu colega do
distrito de Santarem.
—Yoltou para Lisboa o sr. Germano
da Silva 1
m esperimentado
lhoras a sr.” D. Rosa de
Xavier, da Boafarinha.
—Em goso de licença
Sardoal, acompanhado de

algumas me-
Moura Neves

 

saiu pára o
sua familia,
sedrétario de
finanças n’este concelho. a

—saiu para a Matagosa, acompanhado
de sua fámilia, o sr, José Nunes Tuva-
res.

—Realisa-se amanhã a inspeção mi-
esperando-se aqui, hojo, os mem-

| E A
* bros da comissão. —(X.)

| Pessoa,

‘ rae Os nossos prezados assinantes

ema Aa SAS A A

CORGELO

Dignaram-se pagar as suas assinatu-

 

 

 

Abilio David, Manoel Francisco, José Ma 1
ria de Miranda, Anibal Campos, Dernar-
dino Cezar Guerreiro, dr. Joaquim Ri-
beiro, dr. Augusto Mendes Barata, João
Henriques Martins Moreira, José Antunes
Domingos Tasso de Figueiredo,

 

 

 

! Augusto Mateus.

 

— | Rua Dr. Santos Valente

 

Carro para creanças
Veia com rodas de borracha,

capota de mimar e desdrimur,
com dois ogares oe seus

sorios. N’esta ção se diz,

acea-

 

Fructuoso Pires

Solicitador encartado
TESES ESSA te

 

 

—= CERTA =—

Vende-se Madeitade no-

gueiya ede cus-
tanho.— Trata-se com JasesJ. de
Brito— Quinta da Povoa — SER-
NACHE DO BOMJARDIM,

 

 

Tinerva Gelinda

Bamalhosa- db, Valente

Tipografia, papelaria 6 encidormação

EE metem

almanaque Barato
para 1815 —— Preço 20 18,

= CERTÃ == ==

@@@ 1 @@@

 

TZ DA BEIRA

 

 

toada

dora

KECIUTAM-SE todos es
trabalhos desta arte, para que
ha grande variedade de material.
Aceitam-se -emcommendas para
o Brazil e Africa.
ais

R. CANDIDO DOS REIS —CERTA

 

 

 

Ga8

ENDE-SE com 2 :
lojas sita na Avenida
de Bastos desta villa.
Tractar com Possidonio Joa-
quim Branco, “da ARpPe Dos ida uiheira.

AUTO-GALO

“Gazolina, oleps yvazelma, aces-
sorios para bicidletas, tubagem pa-
ra -canalisação para agua é aceti-
lene.

Montagens completas de -aceti-
lene. ]

Vendas por preços baratos na
oficina de serralharia de º

ANTONIO LOPES ROSA

—==SBRNAGHE DO BOMJARDIM— —

“|[“MEMORIA”

AHAQUINAS A stura, e
mM acessorios. Tendas do pronto
ea prestações. “Pedidos do corres-
pondente CANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO,com atelier de
alfaiate.

R.’CANDIDO dos REIS — (ERTÃ

 

 

 

 

Automoveis d’ Alugue.

»oleos e gazolina.

PRAÇA DA REPUBLICA

—ERTE-

 

Agua da Foz da Certã

A Agua minero-medicinal da Foz
da Cer tã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
fas até hoje usadas na therapeutica.

EB empregada -com segura vantagem
ma — Diabetes—Dyspepsias—Catarros
gastricos, pitridos dar -asitanios;—
mas preversões digestipas derivadas
das doencas infecoio
censa das febres gra
gastricas dos diabeti uberculosos,
brighticos, etc:,-—no gasiticismo dos
exgotados pelos excessos 0: EA

 

etc., etc.

Mostra a analyse batereolôgica que a
Agua da Foz da Cen. a tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
AGEAAS Loo micrabicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que, podem exislir em aguas.
Alem disso, gosa de uma certa accão
microbicida. O B. TYThyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella

 

perdem todos a sua vitalidade, outros ||

microbios apresentam porém resistencia
maior.

A Aguada Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer Ee com vinho.

DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.*
TELEPHONE 2168

 

Rreços Modicos
“Praça da Republica CERTA

em todos os generos !

TELHA MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «M, iselheza»,
telhões, tijolo e pucanos” arc
Preços mo «
Pedidos ao fabricante.

JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO—CERTÃ

GAPITAR
To MPRESTAÇSD 5008000
réis, a juro, 8º, devida-

mente garantidos. |
N’esta redação x diz.

 

 

 

Empreza Vidção

 

DOS osidias; com exceção

dos domingos, esta Empresa

tem carreira d’auto-omnibus entre

a estação de Payalvo e a villa da

Certa.

A partida da Certã é 4s 12 horas

perfixas e da estação de Payalvo ás
2 horas

CHALET

mende-se um acabado de cons-

truir Ea de Santo An-

 

tonio, com todas as cândicções hy-
gienicas, quintal que Se presta pa-
ra jardim, teriy de chltura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dostSantos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na

 

 

 

Rua Sá da Bandeira n.º 7 a 13.

Dvd deb od deh

sombrinhas, cordas,

deb ol o A Loud

 

CASA COMMEROIAL É

em velas e em grumo, tabacos, etc., ete.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

 

Qua Candido dog Reis— diva Br. Santo Valente,

 

É DE —

HAXIMO PIRES FRANCO

& Completo sortido de fazenda
e seda. Mercearia, ferrag
Papelaria, chapeus, guafãa. chuvas,

 

l as, algodão, lã , linho
8; quinquilharias

 

tintas, cimento, cera

 

Sernache do
Bom Jardim

TRESPASSASE cimento

cimento-
mais antigo, com! fazenda ferragens,

 

 

mercearias e miudezas, pelo proprieta-
rio ter outros negocios e nã poder estar
á testa. Tem boa clientella e trespassa-se
pelo valor actual das fazendas.
Presta esclarecimentos José Maria
d’alcobia—SERNACHE DO BOMJARDIM

 

& R. Sá da Bandeira, 7-13
—COIMBRA —

A

é&

sB Materiaes | de, constfucção. Sa-
3 neamento moderno. Cimento das
melhores martas. Telha, grés,
(3) ladrilhos, azulejos, ete., etc.
Cal hidraulica. Fogões, cofres à
prova de fogo e esquentadores
em cobre. Canalisações em. ferro
e em chumbo. Gazometros e
é candieiros.

& tum, 8 instalações de Tom É Eaz
«8 electricidade . –
EE

Esta casa é a unica depositaria,
em Coimbra, do incomparavel «

e

&
és
ge
o
E
&
Ge
o

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magnifico preparado que torna
a argamassa absolutamente im-
permeavel. Unico preventivo,
flcaz, contra q sulitre, humida-

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4 seu resultado já conhecido nas
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Numero telefonico 512

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da arte.

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portes, casamentos, baptisados,
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TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
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das as Companhias terrestres e marili-

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