Voz da Beira nº33 22-08-1914

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ANO E

eee

 

– “REDATOR PRINGIPALO os
O x
Fructnoso, Pires

ADMINISTRADOR:

p A. Pedro Ramalhosa

EDITOR: k
J- Santos Silva Ê

 

* Rodação o administração: Pu
” sa Br Santos Balente
o & |. CE R TA

CERTÃ, 22 DE

 

AGOS TO DE 1914

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

 

Assinaturas .

“Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Propriedade da Empreza da Voz da Beira
e : d ;

1

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA GERTÁ

 

PUBLICA-SE

AOS SABADOS

COMPOSTO E IMPRESSO NA miseRvA CELENDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço conve ncional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restituem os originaes

 

VIAÇÃO Robe

Está o nosso: concelho n’um
atrazo enorme de estradas. ”

Salvo a estrada n.º 56 que de:
Tone conduz a Castelo Branco,
cortando-o na direcção leste-oeste,
o resto está tudo em começo ou pa-
ralisado por falta de contacto na
travessia dos rios. Sucede isto na
estrada para Figueiró, felizmente
agora em prespectiva de ligação
por meio da ponte da Bouçã, é dá-
se o mesmo na de Pedrogam Pe-
queno interceptada pelo desfiladei-
ro do Cabril. ‘

A de Oleiros está perto do seu
terminus e a de Vila de Rei para-
Jisou a dois Kilometros da vila, no
Vale de 8. Gião.

O troço da Madeirã a Pedrogam
e os ramaes da Quintã, Povoa,
Nesperal, Outeiro e Cabeçudo com-
pletam o grafico da viação no nos-
so concelio a que ha apenas a
acrescentar o troço da Varzea dos
Cavaleiros em via de construção
pelo cofre municipal. ,

Vê-se bem que, apezar do pouco
incremento que taes serviços teem
tido entre nós, é a parte leste do
concelho a que menos regalias
frue neste genero.

Ou por falta de representação
de quem faça sentiras suas neces-
sidades, om por mero olvido da par-

te do municipio, aqueles povos até
hoje teem sido os mais despreza-
dos do: concelho. N’uma região to-

“da montanhosa, cortada frequente

mente por, arrebatadas linhas de

agua, o transito torna-se dificil e
pEnOSo paia os tralhos agricolas,

quanto mais para operações mer-
cantis.

E” preciso descrever longas cur-
vas para vencer o desnivel do ter-
reno todo cavado de pregipicios:
passam a custo os: homens e com
grande dificuldade os carros de
transporte, expostos, sempre nas
“suas viagens a desastres e preju-
zos de valor, dos quaes’o menor se-
vá a-perda da carrada pelos resva-
les da encosta.

Desde o Troviscal e a seguir

pelo, Figueiredo e Ermida até Pa-]

lhes os caminlios são o mais ru-
“dimentares possivel.

Rarissimas. pontes se encontram
e estas ainda em condições de fra-
ca resistencia para galgarem as
aguas torrenciaes de inverno.

“Como consequencia deste iso-
lamento forçado que traz aqueles
povos sequestrados do progresso e
do comercio, a sua, vida social é
acanhada per Ega ludo que

e encare,

 

Não logram industrias aprecia-
veis, e a agricultura que os pode-
ria determinar ao trabalho apezar
do terreno ingrato, jaz esmorecida
por falta de saida dos seus produ-
tos.

Sucede-lhes isto com o azeite,
sempre vendido com grande abate
para as despezas do transporte, e
peior ainda com o milho, trigo e
centeio que, por serem menos va-
liosos, não. compensam sequer as
despezas do carreto,

Povos engeitados d’além da ri-
beira lhes Cias alguem e com
razão, tão carecidos teem andado
de que com eles se reparta o pa-
trimonio municipal.

Estando agora á discussão a
aprovação d’uma ponte que vá be-
neficiar aquelas gentes, e isto sem
prejuizo. d’outras obras já aprova-
das, parece gravemente acintoso
o embaraço que se tem posto á sua
apr Ov ação.

Poder-se-ha discutir a sua loca-
lisação ou a sua arquitetura pe-
rante a magreza do cofre munici-
pal, mas o que é inegavel é a sua
necessidade aqui já demonstrada
em ve urios numeroa.

Em ves de discussões frivolas,
sobre pontos que tanto devem im-
portar ao fomento do concelho, me-
lhor fôra que, posto de parte o par-
ti pris, se encarasse a serio o bem
dos povos.

Por nossa parte desejariamos
vêr toda a região rasgada de es-
tradas e crusada de pontes, estu-
dadas-de harmonia com as maio-
res conveniencias. futuras do con-

polho: Só assim o progresso; sim-
bolisado nas industrias. artes, co-

mercio é agr icultura, poderia trans-

; E ,
formar as condições de vida d’esta
grande região.

 

ONRECÇÃO

A

VOZ DA BEIRA

Povoa 15-8-914
éMeu caro Fructuoso

Quando v. deliberou publicar
um; semanario na Certã, destinado
exclusivamente á propaganda de
melhoramentos e defeza ‘dos inte-
resses da comarca, lembra-se cer-
tamente da minha relutancia em
acceitar a sua direcção e dos mo-
tivos em que assentava a minha
recusa.

Depois de muito instado “e pela
estima que v. me merecia e merece,
e pela muita consideração que tinha
pelo padre Ramalhosa a quem mui-

to prézo, acedi sobre determinadas
condições.

Trazendo o numero de hoje uma
local subordinada ao titulo de
Entendamo-nos que se não con-
fórma com o meu modo de ver, por
se ferir a nota pessoal, julgo dever
afastar-me da direcção da Voz da
Beira, deixando o referido cargo

a quem melhor do que eu o desem-
penhe. Com a minha simpathia por
todos os que fazem parte da reda-
ção, faco votos pelas prosperida-
des da Voz da Beira continuando
a ter por esse semanario a mesma
consideração e interesse.

Seu amigo muito afeiçoado

(a) Antonio Victorino

 

Depois do que acima se lê é do nos-
so dever exprimirmos a nossa magua
pela retirada de s. ex.*, por quem con-
tinuaremos sempre a ter o maior res-
peito, a maior estina, a maior admiração.

Lamentamos sinceramente que, por
uma menos refletida redação d’aquela
local,tenhamos de dar conhecimento aos
nossos leitores da renuncia de s. ex.*,
| e conviclos estamos de quê todos, admi-
radores como nós da sua apreciavel no-
breza de caracter, muito sentirão por
uma tal resolução.

Creia porém s. ex.º que o logar que ocu-
pou com tanto agrado da redação e de
todos os amigos da’ Voz da Beira, on-
de os seus meritos e lidimas qualidades
gratamente influiam, ficará por muito
tempo vago e laivez tanto até -que
julgue desimportar-se do atual caso.

Aceile s. ex.? as nossas mais penho-
rantes manifestações de saudade e sim-

patia pela sua correta figura moral que
tánio nos impressiona n’este momento
e permita-nos que o contemos sempre
como o nosso melhar amigo

*

A retirada do nosso querido director
obriga-nos à uma pequena alleração no
pessoal da redação da Voz da Beira.

Fica vago o logar de diretor; mas,

 

a desempenhar o cargo de redator-prin-
cipal o nosso colega Fructuoso Pires,
indo ocupar o logar. de editor o nosso
amigo Jose dos Santos Silva.

A Redação

 

 

 

Coisas % loisas…

 

Pedras, pedras, pedras

mos referido, mas desta vez a Cama-
ra Municipal vai tomar conta do caso,
pois deliberou, sob proposta do sr. Al-
mirante Tasso de Figueiredo, que se pe-
disse ao sr. Director das Obras Publicas
d’este distrícto, a sua remoção, em be-
neficio não só dos moradores da Rua do
Valle, mas dos traseuntes,

Acabará o caprichinho?

Ponte
Pela Camara Municipal foi marcado o
“dia 29 do corrente, para a arrematação

de duas empreitadas da Ponte da Gal-
leguia,

 

para satisfazer à lei da imprensa, passa:

Ainda são as mesmas a que nos te-.

 

Nossas

À Camara Municipal deu já começo a
uma fossa, sistema Maure, junto aos
Paços do Concelho.

Ora ainda bem, começa-se a ver algu.
ma cousa.

Fontes

Em virtude das obras a que se man-
dou proceder na nascente das aguas
que abastecem esta villa, para maior
captagem, está-se sentindo consideravel-
mente a falta de agua nas fontes pit
cas.

Ilusão dº’optica

Dizia um jornal de Vigo que um ae-
roplano portuguez havia feito alguns
vôus sobre o territorio espanhol.

Aquilo provavelmente era algum ba-
lão qne deitaram em noite de arraial
n’alguma romaria da nossa fronteira.

Ou será piada?

A guerra

Os jornaes esfalfam-se a afirmar que
a esquadra allemã está engarrafada no
Baltico: La isso estã; mas a esquadra
ingleza se quizer cumprimentalia ha-
de penetrar pelo gargalo da garrafa, e
o diabo é que aquillo é uma especie de
garrafa de gazoza.

Greve

Estão em greve os varredores cá do
sitio, Têm razão os ilustres escrivães da
penna grande porque as vidas estão
curtas e os Lempos não vão para maça-
das.

E’ gosar emquanto é tempo.

Itegistando

O sr. chefe de conservação de Obras
Publicas disse com certo risinho nos
labios que não tira as pedras, as taes
decantadas pedras, iporque não quer.

Nós ja.o sabiamos, mas registamos a
+ Hb HO ES-= Dito OS dRuidas

Ainda o busto

-«Temo-nos calado de proposito a dar
tempo que a Camara mandasse limpar
o busto do dr. Nunes Marinha. Lá está
na mesma para mostrar à tados aquel-
les que visitam a Certã que n’esta terra
bem cedo se esquece a memoria d’um
homem ilustre e que a limpeza é ave
que ha muito baleu as azas, pairando
tão alto que não a atinge o telescopio
do nosso municipio.

O” senhores! Lembrem-se que estamos
no extremo ocidental da Europa, embo-
ra seja relativamente pequena a distan-
cia que nos separa de Marrocos.

Non xe xabe…

Porque é que alguns camaristas na
sessão da 2.º feira, à primeira puchada
do cordelnho, se foram raspando à
formiga, como quem vaialli e já vem…
e não voltaram?

Está provado

O homem efectivamente errou as
contas, não era aquilo que elle queria.

Foram feitas de manhã, ao acordar,
não admira.ra.

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a ERES CSS

VOZ DA BEIRA

ape

Ponte sobre o Zezere.

(O «nosso presadissimo “assinante
ser. Almirante Domingos Passo de
Figneiredo em carta dirigida a
esta redação em 19 do «corrente
pede-nos-a publicação d’uma outra
por sna Ex enviada ao nosso
presado colega O Figueiroense, a
que gostosamerte accedemos. E
ela do teor seguinte:

Ex.Ӽ gr. redator de O Fi-
gueiroense.

Só hoje, a proposito duma trans-
cripção feita pelo jornal Eco da
Beira, vi no seu jornal de 25 de
julho de 1914 um artigo com o

“titulo Nas Margens do Zezere em
que V’ Ex. faz ou pefilha uma
afirmação que não é absolutamen-
te a expressão exata da verdade.
Refiro-me a atribuir .ao valimento
e patrioticos esforços do Ex.” er.
dr. Abilio Marçal o início dos tra-
balhos e dotação da Ponte sobreo
Z zere que hade ligar os concelhos
de Figueiró dos Vinhos e Certa.

|O caso da primeira dotação
d’aquela ponte passou-se da se-
guinte maneira: Em 1912 na epo-
ca propria da distribuição de fum-
dos, eu, desejoso de ver realisado
esse melhoramento que sempre
reputei de altissima importancia
não só para os nossos dois conce-
lhos, mas para os-dois districtos e
para o desenvolvimento do Pare,
mas preferindo que ele fosse devido,
não a um individuo nem a um
partido, mas sim á Republica, re-

“digi d’accordo com os parlamen-
tares representantes do circulo
Norte de Leiria e Sul de Castello
Branco uma representação ao Ex.
Ministro do Fomento, que fomos
todos entregar-lhe ao seu gabinete
no Ministerio. ‘Os signatarios da
aepresentação eram os srs. De-
putados: Victormo Godinho, Ri-
beiro de Carvalho, Silva Barreto,
Moraes Rosa e Americo Olavo, e
Senadores: José Nunes da Matta,
Martins Cardozo, e o signatario
d’esta carta que, como V.* Ex.* vê
representam todos os partidos po-
liticos.

N’este ano de 1912 a nossa pre-
tenção não poude ser atendida pe-
Ja exiguidade da verba orçamen-

tal. Em 1913 repetimos identica
representação, que desta vez foi
entregue ao Ex.Ӽ Ministro no pro-
“prio Parlamento, vendo coroados
“Rs nosso Esforços com 4 primeira
dotação da ponte. No presente ano
de 1914 não “era necessaria ne-

Dhuma lembrança porque, por for-

“cu da Lei da Republica de feve-
meiro de 1913, tendo tido dotação

-o’ano passado devia tel-a este ano

ô assim sucessivamente até 4 sua

“eonclusão. Eis como os factos se

«passaram.

o Se por ventura só de mim ze
tratasso eu não revindicaria a sua

dia! mas trantando-se de co-

“Jegas meus, de quem eu solicitei o
apoio e que com o maior entusi-
asmo me acompanharam, eu não
podia deixar de estabelecer a ver-

sdade dos factos, ;

+» Evidentemente esta narração de

«factos não quer dizer que o ex” sr.

“dr. Abilio Marçal não envidasse

tambem os seus esforços para a
effectivação d’esse melhoramento
e as conversas qne em tempo tive
“vom sua Ex.” sobre o ssumpto le-
Vani-mê’a crer que assim fosse,
porque tanto clo como eu “reco-

 

| ALERTA

Oconcelho não póde nem
«deve pagar mais

E spreciso que o concelho da Certã
esteja “alerta com «o procedimento da
maioria dos individuos que se assentam
nas cadeiras municipaes e que se dizem
eleitos para gerirem ‘9s seus negocios.

Coritinua-em discussão a percentagem
que deve incidir sobre as receitas do
Estado. –

Em 4943 essa percentagem sobre a
contribuição «predial para o municipio é
instrução foi de 60%, o que dava as
importancias respeltivas de-3.311522 pa»
ra o municipio e de 1.640572 para a
instrução: -e de 35 %% sobre as contri-
buições surgptaaria e industrial:que pro-
luzia 826542 para o memitipio-e 609562
para à instrução.

Atualmente o Estado, ;para simplilicar
a escrituração, mandou englebar todas
as contribuições e adicionar n’uma só
verba, de fórma que se forem aplicar as
mesmas percentagens sobre as receitas
do Estado que são: contribuição preáial,
7.296581; “contribuição industrial, esc.
2.957854 o concelho da Certã terá de
pagar para (o mumcipio uma impor-
tanoia superior a 22000800 a mais que
mos anos anteriores!

isto ‘ohama-se «esfolar o contribuinte,
esfelar 0 povo.

São os seus representantes, ‘é a imaio-
ria da Camara que se diz eleita pelos
mumicipes que agora os quer espoliar,
sem ter -a minima “atenção com as jua-
tas de parequia, a quem consuitou em
abril, deixando assente que não agrava-
ria os contribuites; sem ter em conside-
ração o estado geral da Enropa, em que
fatalmente estamos envolvidos; sem al-
tenderá miseria crescente do concelho,
ás calamidades que pezam sobre nós;
quando o paíz inteiro procara prevenir-
se para um futuro muito duvidoso que
se nos ant’elha, os vereadores da Gerlã
querem aumentar as contribuições do
concelho,

Alerta, pois, povo da Certa! Alerta
com os que se dizem vossos represen-
e vereadores municipaes !

 

 

Morte de Pio X

Estão de luto os catolicos de to-
do o mundo. Morreu 8. 8. Pio X.

Contava 79 anos de edade e ha-
via nascido em Veneza, Foi eleito
papa em 1903 por morte de Leão
XIII.

O sr. Patriarca de Lisboa deter-
minou a todos os parocos que se fi-
zessem responsos furebres. :

Ronda

Eugenio Leitão

De visita a sua familia e em
companhia de suas ex.” esposa e

fila está esta vilt este Hosao
amigo e assinante, t

 

k
Hospital da Misericordia

Movimento do mez de Julho

Doentes que passaram de junho, 5;
entraram em julho, 2, total, 7.

Sabiram: — Melhorado, 1; curados, 3;
passaram para o mez de agosto, 3; to-
tal; Tiga ;
Serviço do banco:

Frequentaram o banco durante o mez
8 doentes.

 

 

nheciamos a importancia de tal
melhoramento.
Agradecendo, desde já, a publi-

cação que certamente V.* Ex.” se |

dignará fazer d’esta carta, sou com
toda a consideração.

Vo Ex?
Muito Att.º e Venr.
Certa, 19-8-914.
(a) Domingos Tasso de Figucirsio

| Secção literaria
NOTAS & LAPIS

“Qual é v marido fdeal” ?

Sr. Victor:

Achando ihmensa graça &o seu
plebiscito, não posso deixar de es-
ponder-lhe.

Todas as senhoras que desejem en-
contrar um marido ideal, devem pro-
curalio n’um velho de 70 anos ou mais,
muito atacado de reumalhico, e por
isso com probabilidades bem reduzidas
d’uma longa vida, uma fortuna de So
a 190:contos e nada ciumento.

Eis pois a minha opinião sobre o
que é o marido ideal.

Vale Percorvo 7-8-g14

Sceptica

 

Sr. Victor

Qual é o marido ideal?-—E” o
homem que seja inteligente, cduca-
do, bondoso do coração; emfimt
que tenha wma alma que saiba
sentir; é todo «aquelle que conside-
re a mulher como symbolo de ter-
nura e amor, que veja wella a sua
doce companheira: e que compre
henda bem a egualdade que existe
entre estes dois seres, pois a mu
lher é tanto ou mais que o homem,
porque sofre e sabe safrer..

Thomar 16-8-g14

Ferida

Sr. Victor

Um gentil cavalheiro que seja rico,
amavel, bom doro de casa, que
saiba cosinhar para assim evitar
que a mulher tenha trabalho; que
lhe satisfaça todos us caprichos, e
que nunca olvide que ella é como
as rosas que para serem perfeitas
precisam de mil carinhos e dispelos.

Despreocupada

16-8-914

Certã

Diz-me alguem ao vuvido que
Sceptica não ésincera. Bu não ou-
sarei afirmar tal; mus o que nin-
guem póde duvidar é da sua am-
bição. Se a sua carta é a expressão
do seu sentir, Sceptica tem do ca-
samento uma noção tal que lhe
permitte pôr a preço os sens cn-
cantos, & sua formosura e a sua
juventude. Porque eu, apezar da
sua excentricidade, julgo Scepti-
ca formosa, encantadora e jovem
ainda. E quem sabe, pode ser que
me engane. ..

A segunda carta que hoje pu-
blicamos vem assignada com o
pscudonimo de Ferida, E sempre
assim, gentil colaboradora. Quan-
do u áza negra de uma desilusão
nos fere a alma cahimos no senti-
mentalismo puro; e o seu ideal é
um producto d’esse sentimenta-
lismo. Não admira, porque, quem
tem no peito aberta uma ferida
não pode deixar de idealisar um
marido com uma alma que saiba
sentir.

A sua afirmação de que a mu-
lher’é tanto ou mais de que o ho-
mem porque sofre e sabe sofrer,
! parece-me um pouco exagerada!
O pobre sexo masculino tambem
às vezes sofre… e não pouco.

“Despreocupada” idealisa um
marido que a torne uma flor de
estufa. Quer um marido que seja
rico (que ambiciosa!) amave] e Bai-
ba da arte culinaria,

 

“Qual éo marido ideaP?….

 

Na verdade, “Despreocuprda” é

cohereite, porque, com essa des-
preocupação que Deus lhe deu,
certamente deixaria entrar com
frequencia o bispo na cosinha.

Victor

 

 

Sessão tumultuosa

Reuniu ne passada quinta-feira
a camara municipal sob a presi-
dencia do er. J. Ciriaco Santos
secretariado pelos sra. Carlos Da-
vid é Antonio Pedro da Silva Ju-
nior,

A acta é aprovada com uma le«
ve alteração na sua redação.

+ O gr, Emidio lembra que tendo
logar na camara o sr. chefe da
conservação das obras publicas a
camara deve dirigir-se de prefe-
rencia a este senhor para serem
afastadas da rua do Valle as pe-
dras que ali se encontram ainda.

Em seguida discute-se quem
deve deixar a camara, visto ter tos
mado assento o sr. Tasso de Fi-
gueiredo.

O gr. Tasso de Figueiredo en-
tende que não deve ser o sr. Mar-
çal que deve deixar a camara, vis-
to que este sr. foi eleito por maior
numero de votos do que um outro
substituto que está em exercicio.

O sr. Quintão não concorda por-
que não quer que seja o ar. Mar-
çal que fique.

Quer a questão resolvida por
votos.

A camara começa a agitar-se.

O sr. Tasso de Figueiredo diz
que o sr. Quintão faz uma ques-
tão de mmorias e não de principios
eafirma que a questão será resolvi-
da superiormente se a maioria vo-
tar pela sahida do sr. Marçal.

O gr. Quintão não receia coisa
alguma e diz interpretar a lei co-
mo deve interpretal-a. Não receia
coisa alguma e diz que tanto lhe
importa ter mais um como menos
um.

O sr. Figueiredo requer que se
dê a materia por discutida.

Pesto á votação o requerimento
é regeitado.

Perante umas observações do
sr. Figueiredo sobre a maneira co-
mo decorre a votação o sr. presi-

dente titubia., a
À assistencia manifestou-se com

palmas e gargalhadas.

O gr. presidente ergue a voz
para responder às manisfestações.
Não comprehende como o seu e-
quivoco fosse alvo de gargalha-
das c garridices (sic). Em voz ma-
guada diz: eu chego quasi a cho-
rar por ver que assim se corres-
ponde ao trabalho dos que aqui
estão a trabalhar pelos interesses
de todos, Está encerrada a sessão!
Está encerrada a sessão!

O tumulto longe de serenar au-
gmenta de proporções. ‘Trocam-
se palavras azedas entre os assis-
tentes e alguns vereadores da
maioria. Avançam uns para 08 ou-
tros. Ha ecenas de pugilato em
prespectiva, evitadas a tempo por
alguns mais calmos.

Ao desceren a escada alguns
vereadores, grita-se: Fóra! Fóra!
* Cá fóra os grupos discutem o
incidente a seu modo e nós retirá-
mos a coligir as nossas notas de
reportagem,

Camara municipaltagem,

Camara municipal

@@@ 1 @@@

 

22 s.9l4.

 

Crónica ligeira
Não nos foi possivel estar na
Certã na passada quinta-feira, por-
que serviços dá nôssa Zétnicé nos
chamaram a Torres Novas, dé ma-
neita que não podemos procurar,
como queriamos, o bom Ferreiro
de Vaquinhas nem o seu compadre
Ventura. Ficariamos pois alheios
ao que se passara na sessão Muni-
cipal se por um acaso da Provi-
dencia não encontrassemos pelas
alturas da Roda, proximo de Ser-
nache, ahi por volta de Zero horas,
um camarista nosso amigo e as-
signante. Mandámos parar o auto-
movel que nos condúzia e depois
dos cumprimentos do estylo abor-
damol-o.sobre o assumpto. –
—Então meu caro amigo que se
passou hoje por lá? Esteve natú-
ralmente na sessão?
—E’ verdade e agora vou ali ao
Rio tomar banho e já volto.
—Mas diga-nos alguma cousa.
— Que lhe eide dizer, men caro,
aquilo está por lá mau. Nós bem

queretnos fazer alguma cousa de

util, mas os senhores. ..
= — Nós?! ., Ê ;
Sim os sets patritios. Estão

sempre à criticar de tudo é de-‘

pois. .: Veja lá até palmearam o
Mouga. Se isto se admitte.

— Perdão, se palmearam o Mou-
ga é porgtie é rasoavel é alguma
cousa fez de geito. Ahi tem à pro-
va de que não querem contrariar
tudo, Lembre-se que o Motga é
um seu amigo politico:

“— Está bem, mas…

—Mas… )

—Mas elle não devia ficar sen-
tado á votação. E

— Percebo. O meu amifro quer
então que elle seja um nianeguim,
que faça sómente o que os senho-
res quizerem. E” direito,é o que se

vê; pols d’esses é que nós pretisa-,

anos na Camara. Ali não deveria
haver niaiorias nem minorias, mas
homeis amigos do seu concelho e
assim alguma tousa se poderia fa-
ger. )

— Pois sim, mas flós acima de
tudo temos que obrar conforme as
instruções.

—Percebo o caso; não se é
Camarista pata zelar os interesses
do coneelho,mas para condescender
com as imposições emanadas de

Rá ritéi, +. Id AGels IUCU Galo

Ah A At da CORA

e até breve, Estendeu-nos a sua

mão que apertamos efusivamente

e mandámos largar até 4 Certã

aonde chegumos de perfeita saude.
E Bom-Oilvido

a CORNER

Monte-pio Certaginense

= Movimento duranta O 2.º semestra

RECEITA

 

Quotas de socios. afeclivos… 12506 |

Uma estante para o archivo.. 3570

 

DE asa
= — =

Descanço semanal ;

Alguns comêrciantes de Sernache do
Bomjardim pedem-nos a publicação
ná Voz da Beira do seguinte requeri-
mênto apresentado à Camara Municipal,
sobre o destanço semanal:

JN e Exmo Presidente e mais
vogaes da Camara Municipar

Os signatários, tinicos negociantes de
Sernache do Bomjardi que desde a
publicação dá regulamento do descanço
semanal pará este coicelho, o leem
observado e tômprido, acliando-se com
isso bastate prejudicados nos seus le-
gitimos interêsses, pare o resto dos
negociantes d’esla aldeia à não cimprem
e teem mantido os seus estabelecimen-
tos abertos fazendo vendas, nas vinte
e quatro horas que à câmara deliberou
ser prohibido fazel-o, veem perante
V.Ex:*º fazer a presente participação e
pedir providencias. Os signatarios vindo
com esta participação a V.Ex.º*, fazem-
n’o confiadamente appelando párá 0 Bs:
clarecido enterio e equidade que a
V.Bx.”* deve animar no cuidado e inte-
resses legitimos de todos os municipes;
fazendo que as leis e regulamentos se-
jam para todos, e ninguem, seja quem
fôr, possa valer-se de sophismas, expé-
dientes ou proteções, caprixosas para
prejudicar quêm tem eguaes garantias
nas leis da Republica.
Saude é fraternidade.

Sernache do Bomjardim, 12 d’agos-

to de 1914,

José Maria d’Alcobia

V.« de José Antonio Serrá Jitnior
Antonio da Costa Moliga
Antonio Martins dos Santos

 

——

Tasso de Figueiredo

Pomou posse do seu logar de
verentlor municipal, na passada se-
gunda feira, o st. almirante Tasso
de Figueiredo:

8. ex. que por motivos de ter
de ocupar o seu logar no senado
nacional, não podéra desde o prin-
cipio acomparihar os trabalhos do
nosso minicipio como eta seti in-
atante desejo, produziu urna bela
prova da sitã atividade e Compe-
tencia distutiudo vatios pontos de
interess: municipal,

 

O SE
Dr. Hermano Marinha

Com uma boa classificação con-
cluin a sita formaitnta em Direito,
na Universidade de Coimbra, este
nosso querido antigo e conterraneo.

Ao dr. Hermano e à todos os
seus as hossas felicitações.

 

Ei

É

Bia nes sem

|

Ê
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e Ã

Juros decapitaes mutuados .. 44592
Capital distraciado…. …..0 100500
o Seo + aSoima,.,c cm 100568
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Legalisação de documentos… 545
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Pintura da taholeta .. cs. e. 0. 1550
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ERR ciomal qe. – 0 sensei! 2500
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iphios a socios doentes…
Renda de casada associação. . 20500
Vapital mutuado a juro de 8% 145500
IRES Samma……. 208501

|

Hr
|
7!

 

VOZ DA DRIBA.

 

AGENDA |

PELOS CONCELHOS

 

Com sua esposa é filho foi ve-
ranedr para Caréavelos O Nosso
presado amigo st. Antonio dá Cos-
tá Lima.

— Com sia esposa +
suá casa nesta vila o nosso bom
amigo Antonio Joaquim Simões
David: »

—oi passar algum tenipo com

suá familia á Ermida, O nosso às-
sinante sr. padie Manuel Álves
Pereira, digno pároco da freguezia
do Amparo,
— Estiverão ha Certã ds srs: Anto-
hió e Alfredo Menidoaça, filhos do
nosso assinante sr. dr. Antonio A.
de Mendonça David, d’Alvaio.

— Esteve em Oleiros de visita Ã
sua familiá o nosso preíado assi-
hatite sr. Alfredo Cardoso; habil
fatmauceutito na capital.

—A fazer a suá estação de
aguas sairam para S. Vicente de
Entre os Rios, os nossos amigos e
assiriantes sts. Henrique Pires dé
Moura e Anibal Diniz Carvalho.

— Continua sentindo ligeiras
melhoras à esposa do nosso cole-
ga sr. Fructitoso Pires.

—Veio fixar a sua residencia
em Settiaclie do Bomjardim, tendo
assumido, segundo nos consta, O
cargo de perfeito no Seminario das
Missões 0 nosso amigo st. padre
Candido da Silva Teixeira.

— Deve chegat hoje a esta vila,
o nosso prezado pátricio sr, Anto-
nio Ricardo Mateus Ferreira, cd-
pitalista residente no Porto, que
comi sita esposa é filhos tenipora-
riamente veem aqui fixar & suá re-
sidentia. ) 5

—Retiroti já para Torar com
sua esposa, O libsso Amigo e dasi-
nonte sr, Manuel Augusto Frade.

Greniio Certagirenss

O baile que fio ultimo doifirgo se
rualisou fi’esté Qrefriib foi muito conicor-
rido.

Ao piafio execulirâm as seguintes
muzicas às sr.” D: Brútéstina—Bety
Walzer e Amor de Principe. D. Arminda
Eravdi—Valsa d’Qiseleur. D. Fausta Soa-
rês—Merinh Valse. D: Mária Magdalena
—0 Moreninho—Pas de quaite. D. Er-
nestina David—Triste. D. Laura Carnei-
ro—Ptemito, d’Ámor: D:, Fausti-—Onidas
Palitedrs? p Ebmibidão Baphitiá-PAolr
el Prifitemps. k j

O menino Alfredo Mendonça étetrtou
com cerla cotteção a valsa Bijou cheri,

N. S; dos Remedios

Decorreu no mio da maior animação
esta festividade, este aíto aumentada no
seu esplendor, Goino riolitiamos houve
festa reliosa no dia 15 e f6. Foi cele-
brarte nos dois dias 6 rev.” Francisco
Marinha, de Pedrógam e prégatam: no
primeiro, o rev.º José Dias, do Trovis-
cal é no segundo O reyº Izidro Farinha,
de SatiV’Ana. )

Tanto no dia 14 como no dia 15, Ã
noite, houve fogo de artifício, setido
grande a conçorreficia de forasteiros
que de longe aqui veem cumprir os
seus votos. :

Fazia deslumbrante efeito o arrua-
mento dos botequins e barracas, circun-
dando fodo o arraial com enorme pro-
fuzão de luz, semelhante a uma larga
avenida:

Em ambos os dias reinou à melhor
ordem tanto to que respeita à festa de
egreja como ào’ arraial. ;

Deve estar satisfeito o rev.” capelão,
padre Guilherme, por ver cortoados de

 

| bom resultados os seus trabalhos:

 

Viia de Rei, 16-Dissemos
na bossa anterior corréspondencia que
estava em Esltido à exploração de aguas
e sua Cdiiálisação para aqui, no que
houvé un ral entendido da nossa par-
te, pois a verdade é quê ainda se não
passou do campó dó eú dou .:. tantô;
Julano.:: tanto, été, para essá grandé
oóbra, por certo o melhoramento publico
mais importanté que em todo 6 conce-
lho se tem feito. Tráta-se de substituir
uma água perigosa à sáude publica, é
por isso não temos duvida nenhuma
em aflimar que essà Substituição ha de
fazer-se a bêm da higiéné, Custe o que
custar.

E” um problemã delicado pela falta
de recursos de que pode dispór a ca-
mará municipal? Que está dê O que po-
der; e por subscrição conseguir-se-ha O
que faltar. Com circunspeção e boa von-
lade, quê não falta ads dirigentes dg
toncelho, o abastecimento de aguas
nesta vila será um facto. E

—Tem estádo doente à sr:* D. Rosa
de Mourá Neves Xavier, estremecida
esposa do sr. dr. José d’Oliveira Xavier,
da Boafaridhá à quem desejamos as
melhoras.
| —Chegoi hã diás à esta vila a sr.º
| D. Maria Amaliá Neves Marques, géhlil
“filha do sr. José Anlonid Marques, co-
meréindte na nossa praça, que durânte
algum tempo esteve em Sálamanca re:
celénido instrução.

— Realisou-se, Como noticiamos, a fes-
tividade a Nossa Senhora do Pranto, Ca-
ja Capela está erecla num dos pontos
mais pitórescos dos suburbios desta
vila: À concorrencia foi grande: À” foite
houve arraial iluminado a acétilene, ten-
to à filaroriita d’está vila abrilhantado
a festa. . “e

—Bntrou em convalescença 0 st: José
Nes Tavares, professor olícial d’esta
vilã.

—Está entre nós o sr. Germano da
Silva; proptietarig tn’este concelho e
industrial ná cidade de Lisboa.

=hNetiram hoje os estucadores que
aqui e na Boafarinha andaram nos pre-
dios dos ses. dr. José Xavier, José Hen-
riques Alves Froes é Joaquim Martins
Rolo. Dizein-nos que fizeram verdadei-
ras obras de árle:

—Vimos hoje n’esta vila o sr. José
Henriques d’Oliveira, professor oficial
no Vale dit Urra:

Fez honteim anos à sr.? D: Leopol-
dina Neves Marques, estremecida esposa
do sr. José Antonio Marques; d’esta vi-
la —(É.)

Sernache do Bomjardiim
d estabele-

TRESPASSA-S | cimentos

mais antigo; com [atenda ferragens,
mercearias é miudetas, pelo proprieta-
rio ter outros negocios e não poder estar
à testa, fem boa elientella e trespassa-se

pelo valor detual das fazendas.
Presta esclarecimentos só
RH b

auacopia ANE U

 

“O Bacliarel Antonio Ildefonso
Victorino da Silva Coelho, Presi-
dente da Junta de matrizes do
concelho de Certãt

Faz publico que nos terthos e
para os fins designados nos Antigos

predial, se acham em teclamação
na répartição de finanças d’este
concelho, pelo espaço de 30 dias
a contar da data d’este, as matíi-
zes prediaes rústicas e urbanas
organisadas de conformidade com
a secção I do capitulo IÍ do citado
codigo,

“Para constar se passoil este e
outros do mesmo thedr que vão
ser afixados nos logares do costu-

me.
Certa, 18 d’Agosto de 1914.
O Presidente da Junta,
| Antoftio Hidefonso Victorino da Sil-

| vd Coelho.

 

 

£º

57 é 60 do codigo da contribiição-s

@@@ 1 @@@

 

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o 4a Certã aprásenta uma composição

-chimica queça distingue de todas as ou-
as até hoje A na fherapeutica.

E’ empregada tom segura vantagem |.

na Diabetes— Dyspepsias—Catar ros
gastricos, putr idos ou parasitarios;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecclosas;-—na convales-
censa das febres gnaves;—ras atonias
gastricas dos diabelicos, | tuberculosos,
brivhticos, ete:= gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
etc., etc;

Mostra a analyse batereologica que a

Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-

rada o Icamente
Asi ada cor ) miexod co pente

e fem Hen “das especies pá
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
poierabiçido., 9 BB. Thyphico,
Diph erico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior.

 

– A Agua “da Foz da Cerlã não tem ga-

185 livres, é limpidas de sabor Tevemen-

te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

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