Voz da Beira nº29 25-07-1914

@@@ 1 @@@

 

e AI Y)
, 25 DE

 

JULHO DE 1914

 

 

 

omecron: EL

Dr. Antonio Vicig
ADMINISTRADOR ;

 

 

EDITOR E PROPRIETARIO:

Fructuoso Pires *

Redação o Edministração:
Bua Dr. Suntos Balente
CERTA

 

 

 

 

e

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

aa

 

ASSIGNATURAS

* Ano, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (Tracos) 55000.rs. Avulso, 30 rs.

Não se restituem os originaes

DEFEZA DOS INTERESSES

DA COMARCA DA CERTA

 

a? “PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO É IMPRESSO NA minERvA ceLINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

ANNUNCIOS

a 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

 

PROPAGANDA
POLITICA

js
Segundo rezam os jornaes de

grande circulação, os tres grupos
politicos com representação no

| parlamento vão fazer por esse pa-
iz fóra uma grande propaganda
politica, expondo ao povo, cada

qual, o seu programa como o me-

lhor e o mais capaz de fazer pros-

perar este parz, onde o alheamento

da vida nacional parece ser o tris-

te symptoma d’um aniquilamento

de si mesmo. E” justo, legitimo e

* racional que os partidos percor-
ram o paiz n’essa cruzada eleito-

cd ral que terá como epilogo o trium-
pho do mais forte, mas, não devem

os partidos ou os homens que se
apresentarem como candidatos lu-
dibriar o pobre povo com discur-

sos bombasticos recheiados de a-
trahentes promessas que o echo

das nossas montanhas reproduz

mas que suas excellencias esque-

cem, apenas transpõem as portas

“ do palacio de Sãv Bento:

-Um caminho de ferro a valori-
zar uma região, uma estrada a be-
neficiar um concelho, uma fregue-
zia ou uma simples aldeia, eis os
foguetes de luzes com que os ha-
beis pyrotechnicos costumam en-
treter o povo soberano.

– Foi sempre assim e assim’ con-
tinuará sendo apezar d’esta longa
caminhada pela estrada do seculo
q XX. –

Estamos fóra dos partidos; o
que equivale a dizer que seremos

simples expectadores da lucta que
” Já começou a desenhar-se no Por-

to e a que Silves tambem não foi |

extranha. 7

“+ Aguardaremos com a pruden-

cia que a nossa situação na im-

— prensa nos impde a vealisação das
promessas que, por ventura ven-
ham a fazer os candidatos por es-
te circulo, reservando-nos, o“ direi- /
to de llas lembrar, se no decorrer
da legislatura suas excelencias se
; esqiecerema o UM qto, son
E” um direito de que não abd

cumos, nem devemos abdicar so]
pena de faltarmos ao dever que
uos impuzemos quando lançamos!
“este semanario ao vento da: publi- |

 

“cidade, Lcetiho
Pouco nos importa a côr polit
— eados homens que forem eleitos
x pór este cirenlo. Sejam, porem,|

quem forem, de todos exigiremos’
o não esquecimento d’esta enorme.
– Tegião que parece situada na mais

 

 

 

 

 

Coisas & loiges O
Alviçaras a –

Damos alviçaras a quem nos disser
porque continuam amontoadas nos pas-

sejos da rua do Vale as pedras que cres-
ceram da antiga calçada.

Boa partida

O Separado lembrou-se de regar com
as aguas das Cataractas celestes a rua
do Vale, pará fazer partida ao Bernardi-
no, (mas Bernardino cantoneiro) que tei-
ma em não querer a rua regada.

Faça-lhe pagar a multa seu Bernar-
dino…

WVoguetes… foguetes…

A comissão executiva da Camara já
começou a executar. Lã fez a encomen-
da de meio mictorio.

– Vai por partes, mas vai indo…

A” falta de foguetes nas pirotecmas
não poderam fazer-se as manifestações
que o caso requeria.

Carnes

Segundo resa o contrato da Camara
com o fornecedor das carnes de vaca,
nos mezes de julho, agosto e setembro,
o preço será de 260 rs. por cada quilo;
pois no primeiro sabado de julho ven-
deu-se a 270 rs. como em qualquer ou-

tro mez. – ASA
Que diabo seria isto? Ae

Naturalmente falta de superavit..
Iluminação ‘

Continua a ser deficienlissima a ilu-
minação da Certa, Sernache e Pedrogam.

E depois parece que o petroleo está,
como nós, em greve com a Camara.

Quanto mais a Camara teima em
acender os candieiros, mais eles teimam
em Se apagar: E

Peimosos uús e outros.

& ,

N. S. dos KHemedios

| Como de costume deve realisar-se
nos dias 14 e 15 do proximo mez de
agosto a festa em louvor de N. S. dos
Remedios, nos suburbios desta vila.

O rev.º capelão, sr. ré Guilherme

 

 

-neira q tornala uma lesta verdadeira-
mente atraente, tanto com referencia à
parte civica como à religiosa.
– eae

 

4

 

* E” tempo do Progresso entrar
resplandecente de luz m’este can-
tinho da Beira onde a giesta flores-
cee o pinheiro continua aguar-
dando o silvo estridente do dra-
gão de forros” “e saia mir
— -Aquelles que no parlamento aci-
“ma da politica mesquinha coloca-
rem os interesses da região que os
| elegeu terão de nós, não palavras
de agradecimento porque não te-
mos que agradecer aquillo a que
temos direito, mas o nosso apoio
caloroso é o nosso modesto au-

 

Respondendo

oculta: sob o pseudonimo de Ouvinte,
se a reunião da Camara Municipal em 3
do proximo agosto, é determinada por
força da Lei, ou se será em consequen-
cia de renuncia da comissão executiva,
para nova eleição desta.

E” necessariamente por determinação
da Lei, presadissimo assinante.

Não nos consta que tenha renunciado
do seu cargo mais que o sr. Luiz Do-
miugues, quando foi da questão do mer-
cado do peixe, em que a deliberação
foi derespeitada.

É ainda bem.

Um doce…

Damos um dôce a quem de noite for
ao Chão da Forca sem quebrar as per-
nas.

Mas se isto assim é de noite, nem
por isso o perigo é menor para quem
de dia transita por aquele caminho com
carros. E” o caso de junto ao ribeiro de
Amial estar o caminho interceptado por
uma profanda vala de irrigação, sem ao
menos estar coberta por meio de qual-
quer viaduto.

Examine-se.

 

Ponte na ribeira,
limites do” Mosteiro
Quando aprecio, ou critico as resolu-

ções do Senado Muvicipal, parto sem-
pre do principio, que cada um dos ilus-

| tres senadores deliberando no campri-

mento do dever que sua situação lhe
impõe, está animado das melhores in-
tenções para proceder em proveito do
municipio que representa.
“Daqui vem a claresa com que até
agora lhes tenho falado, e bem assim a
franquesa da minha exposição, cujo fim
unico é Jeval-os ao cumprimento d’uma
alignavel obrigação, como acto necessa-
HO, justo & de álios inleresses para O
concelho, a cujo destino s. ex.*” presi-
Qi, ma

“Continúo pois com as mesmas dispo-
sições, e cumprindo o programma que
me impuz, vou entrar na apreciação dos
interesses resultantes da ponte, que
por acaso venha a construir se entre a
freguesia de Sant’Anna e a Galeguia.

Nunes Marinha, esforça-s por lhe dar A meu ver, em face da situação: fl-
este ano o maior brilho possivel, de nã | namcia do cofre municipal, a construc-

ção da referida ponte representa não
só um disperdicio de capital, mas muito
principalmente um erro politico, o que
vomos demonstrar, 1

Para que um concelho possa florescer
e progredir, é indispensavel animal-o,
pelo desenvolvimento comercial e in-
dustrial, fazendo convergir todos os seus
elementos de vida e de força, unindo-os,
estreitando-os, para d’esse conjuncio
brotar o progresso & a riqueza.

Em concelhos como o nosso onde não
existem industrias dignas de menção,
onde o commercio se límita ás transac-
ções proprias das mecessidades locaes,
“é indispensavel canalísal-o pela sua sé-
de, sem o que esta perderá a importan-
cia de que carece para manter o pres-
tígio que a situação lhe impõe.

Dividir o movimento concelhio é ani-
quilar o seu valor. e
Cada uma das freguesias que com-

 

 

Engate ia inatepção da Africa

EPP a

| xilio, o ad Rod

a rt

“1 póem o concelho com seus logarejos,

Pergunta-nos um assinante, que ses

x
áparte pequenas excepções de logares,
não podem ter vida independente e pro-
pria sem a ligação com a séde do con-
celho que os fortalece.

E” uma necessidade pois, centralisar
ou antes procurar fazer convergir toda
a actividade e movimento commercial
do concelho para a sua séde, sem o que
haverá um desperdicio de força que a
ninguem dará proveito.

Ora a construcção da ponte da Gale-
guia está n’estas condições — dispersa
o movimento do concelho; quero dizer:
começa a abrir comunicações que, mui-
to embora no momento, actual nada re-
presentem na vida municipal, podem
mais tarde sordir pessimos resultados.

Ha um certo movimento entre as fre-
guesias da Fundada e outros povoados
dos concelhos de Vila de Rei e Mação,
que transicionam a toda a hora com a
Certã. Ha mesmo um movimento com-
mercial no inverno, que é o do azeite e
todo ellv se relaciona com a vila. No
dia em que abrirem uma comunicação
facil entre estes povos e a passagem do
Lezere, basta que se lhes encurte um
ou dois kilometros para que se desvie
todoro movimento, sem resultado ne-
nhum para o municipio, trasendo-lhe co-
mo consequencia graves encargos.

A Camara Municipal terá de conser-
var vias que abriu em proveito dos ex-
tranhos, que lhes deixarão em paga,
simples vestigios da sua passagem

Atravessarão o concelho e facilmente
hão de ir deixar a outro concelho-e dis-
tricto, o que a curta distancia não con-
sentiam que cà dentro deposilassem.

Tudo o que assim se fizer é pois em
proveito dos extranhos, poisaos do con-
celho, provaremos que a quasi nenhum
aproveita.

Padre Farinha
Tao o co ROLO Dn

LUZ ELECTRICA

Parece estar resolvido o prable-
ma da illuminação nas principaes

terras d’este concelho par meio dá
luz electrica.

Para proceder ao preciso exame
dos terrenos e respectiva queda
Jagua esteve já resta villa o gr.
Eduardo Aguiar Bragança, enge-
nheiro electricista, apresentando a
casa ingleza Thompson— Horton —
Iberica, com filial na cidade do
Porto, que tendo feito um minu-
cioso estudo por toda a margem
da Ribeira Grande, desde o Martim
da Boa até aos suburbios do Qu-
teiro da Lagõa, escolheu este nlti-
mo ponto como o mais proprio é
conveniente para a installação por
ficar a trez kilometros d’esta villa
e a cinco de Sernache do Bomjar-
dim. ; ei
Por estes dias conta-se com a
chegada do sr, Glodomiro Guima-
rães, engenheiro technico, que pro-
cederá aos competentes estudos a
fim de se realizar com a possivel
brevidade este melhoramento,

Bem hajam os iniciadores duma,
obra de tão grande alcance e oxalá
não encontrem dificuldades na sua
realisação,

 

m

Esp:

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Esp:

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É

SAE

 

|
|

 

CAMARA MUNICIZAD

ts
Comissão executiva
Sessão de 14 de julho

Recebido um ofício da camara
de Figueiró dos Vinhos a pergtn-
tar o que esta camara tenha resol-
vido acerca de uma queda d’agua
no rio Zezere para instalação da
luz eletrica, resolveu enviur copia
d’este oficio ao presidente da co-
missão encarregada do estudo da
iluminação.

— Mandou satisfazer ao secreta-
rio de finanças, a quantia de 6300
para expediente do actual ano.

— Aceitou a exoneração pedida
pelo professor da freguesia do Ca-
beçudo, sr. José Alves Cardoso
Lopes da Crmz.

— Aprovou as plantas para con-
strucções apresentadas pelos srs.
Adrião Moraes David e José Anto-
nio de Moura.

—Mandou enviar ao Delegado
da Pecunria deste distrito O livro
das actas e mais papeis referentes
4 ultima exposição.

—Concedeu licença ao sr. À-
drião David, para depositar mate-
riass na via publica.

“—Indeferiu o requerimento do
gr. dr. Albano Henriques d’Almei-
da, em que pedia fosse provido no
logar de medico do partido de Pe-
drogam Pequeno.

Deve ter logar mo dia 3 do proximo
mz de agosto a primeira reunião d’es-
ta epoca, da comissão deliberativa da
Camara Municipal.

Não reuniu pa preterita quinta feira
a comissão executiva. %

— ==> as e — — . a
Masica

+

Na Praça do Comercio tocou
na passada quinta-feira a Puilar-
manica Patriota Certaginense, sob
a habil regencia do sr. Queiroz.

a EP
Missas de trigesimo dia

Resaram-se na passada segunda
feira na egreja matriz trez missas
por alma dor. João da Silva Car-
valho, À enorme «concorrencia de
pessoas de todas as classes e condi-
ções foi mais um testemmmo de
quanto este nosso desditoro amigo
era apreciado eestimado por todos.

A? mesma hora e com à mesma
assistencia celebrou-se outra missa

por alma da ex.”* gr.* D. Carolina
“Passo de Pigueiredo senador e al-
mirante reformado.

Entre a assistencia recorda-nos
ter visto, alema das pessoas de sum
familas: as sr.“ D. Maria Sande e
filha D. Izabel, D. Piedad: Car-
neiro e filha D. Laura, D. Enfigo-
niae filha D. Maria Madalena. D.
Arminda Elwhardt, D. Albertina
Silva, D. Marin Cristina Ribeiro,
D. Judith Figuetredo, D. Florinda
Magalhães, D. Ernestina M. Da-
vid, D. Laura M. Lucas, D: Con-
eeição Batista, D. Elisa Barata, D.
Maria Joana, D: Maria Guimardes,
eossrs. dr. Antonio F. Guima-
rães, Adrião David, Eduardo Ba-
rata; Fernando Bartolo, Antonio
Barata €. Silva, Joaquim Nunes
e Silva, Milheiro Duarte, Emidio
Magalhães, Francisco Barata, Al-
varo Cunha, Manoel dos Santos,
Luis Antonio, ete., etc.

A Voz da Beira fez-se repre-
sentar pelo nosso colega da reda-

são Sautos Silva-

Toz Dá
AGENDA

Casamentos:

ne

 

No sabado renlisou-se no logar
do Villar do Meio, freguezia da
Madeirã o enlace matrimonial do
nosso amigo sr. Gustavo José da
Silva Bartholo, secretario da Ad-
ministração d’este concelho, com
a sr* D, Maria do Carmo Louren-
ço da Silva, filha do nosso tambem
amigo sr. Domingos Lourenço da
Silva.
pe O acto civil realisou se em casa
do pne da noiva e o religioso na
egreja particular do Villar do Meio
tendo servido de padrinhos o pae
da noiva e o irmão do noivo sr.
Fernando Lopes da Silva Bartho-
lo, contador do Juizo de Direito
d’esta comarca, e deznadrinhas, as
sr.” D. Maria das Neves Silva e
D. Maria Sezaltina da Silva, tia e
irmã da noiva.

Depois do acto foi offerecido pelo
pae da noiva, aos assistentes, um
opiparo jantar.

Os noivos chegaram a esta villa
ás 23 horas, e depois de curta de-
mora em casa de seu cunhado, sr.
Bernardo Ferreira de Matos, ad-
ministrador deste concelho, segui-
ram paraa Quinta da Estrada, on-
de vão passar algum tempo em
companhia do pae do noivu, o nos-
so bom amigo sr. José d’Azevedo
Bartholo, rico proprietario d’esta
villa.

Aos simpaticos noivos, Os nossos
sinceros parabens e uma prolonga-
dissima lua de mel.

+
* *

Ainda à proposito do enlace do nosso
querido amigo dr. Albano Lourenço, de-
vemos fazer a seguinte rectificação:—
Foram padrinhos por parte da noiva

eus irmãos, D. Laura Maria da Silva e

Antonio P. da Silva e por parte dos noi-
vos D. Izabel Frazão e dr. Albano Fra-
são represeutulos pelos srs. Jayme Ra-
ul da Silva, padre Prancisco dos Santos
Silva e Antonio Lourenço da Silva e sua
irmã D. Adelaide Silva.

Como promettemos damos a seguir a
lista das prendas:

Do pae da noiva uma pulseira e brin-
cos cravejados de brilhantes, da noiva
uma abotuadnra com brilhantes; do noi-
vo um bonito e valioso par de brincos
com brilhantes montados em platina;
da lia da noiva, D. Carolina Lambert, un
pedantif em platina com brilhantes; de
D. Laura Moraes, para a noiva um anel

om brilhantes: do.sr. Daniel Bernardo
de Búto pardo noivo, um ImMaguíico al-

finete com brilhantes; de D. Laura Maria
da Silva para à noiva uma salva de pra-
ta; de Jayme Raul da Silva para a noiva
uma queijeira de crystal e prata, e pa-
ra O noivo um estojo com tinteiro de
prata e chupador de prata; de Antonio
Pedro da Silva Junior, pra o noivo
uma charuteira de prata e duas Dogui-
Jhas d’ambar e ouro, e para à Toi
uma mala de viagem com estojo; «

José Maria d’Alcobia e seus filhos, para
a noiva, um estojo com apanha miza-
lhas e prato, e para 9 noivo um galhe-
teiro, salva de prata e uma garvala do
toillete eum bacarat e prata; de D. Joaqui-
na Malla para a noiva, wima caneca pa-
ra agua com tampa de prata e uma sal-
vinha de prata; do sr. Manuel Rodrigues
e D. Amelia Rodrigues, um estojo com
6 chavenas em bacaral e prata para a
noiva; do sr. Floriano de Brito para o
noivo, uma cesta de prata para pão; do
sn. Manuel Oliveira, para o noivo,
uma caneca de crystal e prata para
vinho; do sr. Fernando Bartholo par o
noivo um estojo com ciuzeiro de prata;
do sr. João Nemezio da Silva para Os
poivos ama salva de prata e um, par de
argolas de guardanapo; do snr. João Gar-
los d’Almeida e Silva nm relogio do pa-
rede; do sr. Libanio Girão e esposa, ao
| noivo um estojo com 13 colheres para
chá; do sr. Olympio do Amaral para o

 

 

 

 

 

BEliA

noivo um estojo com 12 colheres para
doce; do sr. Antonto Pedro Ferreira
Biscaia e esposa, para 0 noivo um es-
tojo com 12 colheres para chá; de D.
Anna Ludovina de Brito para a noiva
um estojo com 7 colheres de prata; do
sr. José Joaquim de Brito para o noivo,

 

dr. Antonio Victorino para O noivo, um
estojo com trinchante de prata; do sr.
Antonio Martins dos Santos um estojo
com talher de prata para peixe; de seu
filho Antonio Luiz, um despertador; dos
rev.” Blias, padre Serra e José Adriano
nm elefante bronzeado com um relogio
de pendula; de D. Ermelinda Silva para
a noiva, um estojo com colher de pra-
ta para dôce; de Fernando do Amaral e
esposa um estojo com copo e escova de
prata para toillete; de D. Conceição Ser-
ra, um centro de solitarios; de’ Dr. An-
tonio Rodrigues de Mattos e Silva um
estojo com apara-migalhas, em prata;
de dr. Gualdim de Queiroz, um estojo
com 3 objectos de prata para peixe, do
padre Francisco dos Santos e Silva pa-
ra 0 noivo | salva de prata; do sr.
Antonio o da Silva para o noivo
1 paliteiro de prata e para a noiva um
guarda-joias em bacarat e prata; de D.
Adelaide Silva, para a noiva, um estojo
com caixa para pó d’arroz em bacarat
e prata; do sr. José Lopes para o noivo
um tinteiro de prata; de D. Maria do
Carmo Silva, 1 par d’argolas para guar-
danapo; de dr. José Dias Garcia uma
garrafa para vinho de trystal e parta;
do dr. Abilio Marçal uma caneta de pra-
ta, com que se assignou o registo; de
dr. Antonio Dias da Silva e esposa, um
estojo com biscoiteira de crystal e prata;
do sr. José de Sousa para a noiva um
broche d’ouro para retrato; do sr. AL
fredo Pires e esposa, um talher de prata
para peixe; do sr. João Chrisostomo pa-
ra o noivo f estojo com fosforeira de
prata; dos irmãos da noiva Antonio,
Laura, Jayme e Joaquim, um serviço
para chá em loiça do Japão; do sr. Luiz
da Cruz, para o noivo um serviço de
loiça para chá do Japão; do reverendo
João Martins ! estojo com 13 colheres
para chá; de Joaquim Antonio da Silva
para a noiva, uma jarra de ccrystal e
prata para agua; de dr. José Garcia um
jarro-de crystal e prata; de D. Izabel
Frasão duas compoteiras de crystal e
prata; de D. Laura Mendes, atilhada do
noivo um descanço em selim bordado,
para relogio; de D. Maria Henriqueta
Magalhães um centro de crystale prafa,
e lanparira com relogio; da sr.” Alber-
Bigueira para os noivos um estojo
inzeiro de prata e um dito com
s escovas e pente de prata; de D.
stina Mendes, um soberbo almofa-
dão de seda bordado; de Louduvina
Agripino uma bandeja para foillete; de
sr, Mathilde Russa uma fructeira; do
sr. Antonio Pedro da Silva Matta, um ser-
viço de loiça da China para chá e café;
de D. Josefina Nunes um cheman-se ta-
ble em renda ingleza: de D. Henriqueta
de Miranda um afmofadão bordado; de
grn.3 Lucrecia de Jesus uma caneca para
tetho» GR Gia Ad navio Uia Mabe
de porcelana; de sr.* Maria Farinha,
um par de jarras para toilette e um
passe-partou; de sr.? Conceição Cabral,
um par de jarras; das creadas da noiva:
Maria José um almofadão em setim; de
Mariana, um jarro de vidro com tampa
de metal; de Nazareth um jarro de vi-
dro com tampa de metal e da Maria uma
chavena para caldo, etc.

 

 

 

 

 

 

 

Partidas e chegadas:

Para as Caldas da Rainha, a
passar algum tempo com sua fami-
lia. sahiu na passada 2.º ferra a
sr“ D. Virginia Marinha Rodri-

gues, esposa do nosso assignante”

sr. Antonio Augusto Rodrigues.

A Tomar, afim de assistirem 4
conferencia que ali realisou’ o sr.
“dr, Brito Camacho, no passado

| domingo, foram os sr” senador

Tasso de Figueiredo, dr. José
Carkos Erhardt e. Luiz Domin-
“gues da Silva.

Está na Certã o nosso: colega
da Patria Nova, sr, Carlos Ascen-
«ão. :

 

Secção literaria

 

Tr SONHO

Amei-te cheia de esp’rança

um estojo com cigarreira de prata; de | Com loucura, com paixão. Ê

Eras um anjo, uma diva!
Era azul essa visão, . .

Hoje cobrem negros crepes
Este meu viver tristonho,
Tu eras o impossivel, .

O meu amor era um sonho!

Certã
J. Silva

Pensamento:

Dormir ao pé da mãe é estar
acordado junto de Deus

NOTAS À LAPIS

Não sei se alguem havia já es-
tudado a minha psycologia.- Hoje
não me resta duvida de que ella ja
mereçeu a analyse d’uma gentil
leitora que a modestia fez occultar
sob o pseudonimo de Airam.

Chama-me romantico! !

Olhe, gentil cAiram, é cédo ain-
da para me conhecer atravez das
minhas notas.

Eu, porem, tenho esperança de
vir, não muito tarde, a conhecer
v. ex’, porque, certamente, terei
muitas vezes a honra de ouvir-lhe
a opinião sobre varios assumptos.
E porque sei que lhe interessa o
thema que escolho para o plebiscito
feminino, espero que será das pri-
meira a responder.

Eis o plebiscito:

“Qual é o marido ideal?,,

Todas as respostas a este plebis-
cito devem ser dirigidas para a re-
dação a

Victor

 

 

Vindo do Rio de Janeiro, che-
gou a sua casa no logar das Cor-
tes, o nosso prezado assignante
sr. Antonio Martins.

Encontra-se entre nós o sr. Joa-
quim Branco que concluiu o seu
3.º anno do curso dos lyeeus, ten-
do ficado aprovado. 7

 

Aniversarios:

Guuig Bino de Egueiredo. No
dia 23 a sr.* D. Maria do Carmo
Morra. No dia 24 a sr? D. Maria
de Sande Marinha. é

Faz hoje annos o nosso querido
amigo Adrião David. escrivão de
direito desta comarca.

Encontra-se: em serviço n’esta
vila a Junta de Recrutamento,
composta dos sr. Timotheo de
Sousa Alvim, tenente coronel, dr.
Monteiro, medico e padre José
Farinha Martins, secretario.

Vimos durante a semana na
Cextã, os nossos presados assip-
nantes srs. dr. Guilherme Paria,.
Adelino Barata de Figueiredo,
João Carlos d’Almeida e Silva,
José Joaquim de Brito, Possido-
nio Branco, Joaquim Nunes e Sil-
va, Manoel Farinha Martins, Abi-
lio da Paz Medeiros, José David
da Silva, dr. Abilio Marçal, padre
Antonio Bernardo, Antonio – Mar-

 

tins Cardozo, Antonio Christovamr’
Gaspar.ar.

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=

 

Fogo de artifício

Do nosso colega «A Verdade» que se
publica em Tomãr, recottamos a se-
guinte noticia referénte ao fogo de arti-
ficio queimado naquela cidade e forne-
cido pelos habéis pivotecnicos d’es
Ja, os nossos amigos sis. José Nun
Silva e David Nunes e Silva:

 

 

«Nas noites de 29 e 30 queimaram- |

se na Avenida Marquez de Tomar visto-
sos fogos de artifício, havendo algums
foguetões de surpreendente efeito.

O fogo da noite de 29 foi conteciona-
do pelos tgpeis pirotecnicos da Certa,
muito conhecidos é apreciados mesta,
cidade, e o de 30 peló não menos hábil
artista d’esta cidade, sr. Manuel Duarte
da Silva, que mostrou conhecer o mis-
ter a que se dedica, apresentando fogos

“nada inferiores em qualidade do do seu
colega da Certã.»

Segundo nos informam, o fogo prezo
e do ar, foi cofecionado nas oficinas do
sr. José Nunes & Silva e O aquatico nás
do sr. David Nuts e Silva, tendo um e
outro agradado extraordinariamente,

a E :
Bonte da Bouçã

Continuam com grande actividade os
trabalhos de construcção d’esta ponte;
um dos maiores melhoramentos que o
comodo e conveniericia publica dos dois
concelhos limitrofes, Figueiró e Cerlã
ha muito vinham reclamando dos pode-
res publicos À

Consta-nos estar ali empregado já
grande numero dé operários é artistas
e que monetariamente está assegurada
a construcção das obras por todo esle
ano.

*

Gremio Certaginense o

Realisou-se no passado domingo a
costumada reunião quinzenal que foi
bastante concorrida; dançándo-se ani-
madamente. Ao piano executaram Os se-
guintes numeros de musica as sr;

D. Laura Carneiro: «Glissant», pds de
quatre. D. Conceição Batista: «A engei-
tada», valsa. D. Ernestina Marinha: «A
Morna». D: Pausta Soares: «Two slep»:
D. Ernestina Marinha: «Pas de Patineurs»
e «Betty Walzer», valsa. D. Fausta Soa-
res: «Dança dos apachos» é «O Bombei-
ro», pas de quátre: D. Conceição Bútis-
ta; «Amour e printemps: D. Laura Car-
neiro: «Casta Suzana»,

“A BOA NOVA,

Recebemos 4 visita d’este novo cole-
ga que se começou a publicar nltima-
mente, m’esta vila, como Doletinr dos
arciprestados da Certa, Oleiros é Proen-
ra a Nova. y E

E’ seu direfor-proprietario o mui rev.”
arcipreste desta vila, padre Praneisco
nos Santos e Silva. e o seu programa

mitose d jsihiedo Lelimiada, oO
elemento de regeneração social.

Saudamos o novo colega, a quem de-
sejamos mil prosperidades, e folgare-
mos que dentro do seu programa de
tão nobres instintos moraes, possa c00-
perar para a muior perfeição de bonda-
de d’aqeeles a quem se consagra,

Por nossa parte os parabens de boas
vindas, como companheiro da mesma

“arma com quem deseejuremos sempre
mantes aletuosas relações,

 

 

PELAS FRESUEZIAS

PEDROGAM PEQUENO —Es-
tá n’esta vila de visita a sur fami-
lia, 9 nosso querido amigo sr. Jo-

sé Henriques Ferreira Vidigal sua
esposit e filhos, a quem apresenta-

 

mos OS Nossos respeifosos cumpri-

mentos, y
—Consta-nos ter sido. indefevi=
“do o requerimento do sr. dr. Alba-
no Henriques d’Alnveida, en que
pedia para per provido no: partido
» medico d’esta vila. –
– , Não-conhecemor a razão: do ii

 

 

 

 

VOZ DA BEIRA

deferimento nem queremos entrar
em apreciações, o que se torna
preciso é que o partido seja provi-
do o mais breve possivel.

SERNACHE DO BOMJAR-
DIM— Esteve na quatta-feira n’es
ta localidade um grupo de damas
e cavalheiros do visinho concelho
de Ferreira do Zezere,

Almogáram no jardim do nosso
particular amigo dr, Gualdim de
Queiroz, que aos distinctos exGitr-
siodistas ofereceu, depois do pas-
seio ao Cabeil, um opiparô jantar
primorosamente servido.

À noite passou-se em casa do
nosso director. da Povoa, dançan-
do-se inimadamente até ás quatio
horas da manhã. | )

Era preposito. d’aquellas illus-
tres familias almoçarem no Cabril.
porém, a traiçosira pane mum
dos dutomoneis que as conduzia
retardou a chegada a esta locali-
dade,

O nosso prestimoso amigo João
Carlos Silva bizarramente se offe-
receu e mandou o seu explendido
automovel á quelle concelho para
transportar os excursioriistas que
não tinham podido vir no Minerva
do nosso amigo sr. dr. Joaquim
Ribeiro, deputado por Phomar.

Vieram de Ferreira as exgm.”*
sr” e sr;:* dr. Joaquim Ribeiro
e irmã D. Maria Henriqueta, Au-
gusto Gouveia e sua esposa D. So-
phia e filhos, D. Maria José Felix,
Antonio Soeiro e sua esposa D.
Palmira e filhos, D. Manuela da

 

‘ Costa Felix e sua mademoiselle e

D. Irenne, Guilherme Guerra e
sua esposa D. Elisa, Antonio Co-
trim e sua esposa D, Leonor, Ar-
mando Bastos, estudante, Joaquim
Ferreira, da Balança e Manuel
Baptista.

Alem dos illusttes forasteiros e
das famílias do dr. Gualdim, do
dr, Mattos e do nosso director, to-
maram parte no baile as exnr!
sir: D. Alice Victorino, D. Er-
nestma Ludovina da Silva, D.
Izatra Girão, D, Amelia Girão,
D. Carmo Andradese os sr dr.
José Bartholo, Alfredo Victorino,
João Carlos Silva e sobrinhos, Jo-
«é Maria d’Alcobia, Tulio Vietori-
no é Antonio Mmtins dos Santos.

Foi um dia de festa para esta
terra e para todos os que ella
tomaram parte:

Tem estado n’esta Tozalidade. o
nosso amigo sr. João Nemezio da
Silvas

Faleceu em Cascabaço à sr?
Marin do Sacramento, viuva de
Marcelino Nunes da Silva e so-
gra do sr: José Mendes Nimes da
Silva, membro do senado maurici-
pal deste concelhos –

 

E —s”

PELOS CONCELHOS

+“
OLEIROS, 2 1-7 =Cansou magnifica im-
pressão o ultimo artigo da «Voz da Bei-
rã», que cumprindo o seu programa
traçado no primeiro numero, prégava

 

 

a necessidade de satisfazer às legitimas
es dos oleirenses concluindo a

 

aspir
strada distrital n.º 119. –
Sabemos, de parte segura, que o

| Es Gevernador Civil tom empregado |

todo o seu valimento em favor desta
obra, o espera não abandonar o distri-
to sem ver realisado este melhoramento.

Está pois entregue em boas mãos 4
nossa causa; confiamos em que 8. Ex.”

Va palrocinarã com verdadeiro interesse,

soiro sobre as

 

 

 

e tenhamos todos a certesa de que semais
uma vez forem iludidas as nossas espe-
ranças não é por falta de boa vontade
da primeira autoridade do distrito em
realisa-los.

—Realisa-se nó dia 27 do corrente,
2.º feira proxima, a inspecção aos man-
cebos d’este concelho recenseados para
o serviço do exercito e armada no cor-

rente aro.

—Na repartição de finanças trábalha-
se ativamente no serviço de revisão de
matrizes, que nos dizem estar quasi
concluido,

—blelebra-se no proximo domingo na
freguesia do Estreito a lestividade da
Senhora dá Penha ima das mais con-
corridas d’este concelho.

 

—pelo Éx.”º Prelado desta Dioceses,

 

foi dispensado da parochialidade da fre-
guesia do Estreito o rev.º padre Antonio
Martins, é entregué d cura da mesma
ao rev.º Joaquim dos Santos, parocho
das Sárnadas:

Este facto tráz, consequencia necessa-
ria a remossão para a secretariado te-
gisto civil dos livros do registo paro-
chial, os primeiros do coticelho que vão
dar entrada n’aquela repartição.

—Apresentamios 0% nossos mais sin-
cdros parabens á «Voz da Beira» pelos
melhoramentos introduzidos no seu ul-
timo numero. (X.)

ESTREITO, 20—4’s seis horas da man-

hã da ultima quinta feira, quando o
sol espargia os séus brilliantes raios de
cumeadas dos montes,
uma lugubre scena se desenrolava num
pequeno logarejo, Povoa da Ribeit
que tão conta mais de uma meia dúzia
de fogos, pertencente à [reguezia de
Villar Barroco, proximo daqui.

O factó emocionou profumidamerité à
alma sensivel e ingenua d’esta gente
das serras, não só por estar completa-
mente desabituada à presenciar aconte-
cimento d’esta natureza, mas tambem
porque a unica protagonista deste pun-
gente drama era una cridrça ainda,
no desabrochar d’uma adolescencia que
devia ser candida e pura, sem que os
espinhos dos desilusões a tivessem
ainda ferido.

Trald-se, nem mais nem menos, do
suicidio de uma pobre rapariga de
qualorse annos, de nome Maria do Ro-
sario. filha de Manoel: Rodrigues e de
Maria Emilia, do logar a que nos refe-
vimos. É 4

Após uma pequeria danga com a mãe,

 

 

| a tresloncada pega m’uma corda de que
| ela mesma se servia para apertar os

feixesitos de lenha que ia buscar p
alimentar o fogo da pobre lareira, diri-
ge-se a um casebre isolado, att-a a um
caibro, faz um laço e mete-lhe a cabeça!
Passados poúcos instantes, a mãe da
desventuraáda €& uma sua visinha vão en-
contra-la pendente da corda no estre-
mecimento e estertor da mortes
Aterrorisadas, cortam apressadamen-
te a corda, na vaga esperança de pode-
rem ainda salvar à infeliz, mas, triste
degitt são esta tio tinha já um sopro de
&
Como é que naquele cerebro infantil

a

 

 

germinou a ideiá do suicidio; aos 14
anos, no começo da primaveria da vida,
quando todo o mundo se vê por um

prismia côr de rosa?

Extranha psicologia a daquela crian-
ça nascida e criada entre penhascos,
analfabeta; sem que x leitura deleteria
de romances baratos podesse exercer

 

 

“nella a acção perniciosa que nos gran-

 

des centros invade os cerebros de
nane creatuvrinhas no alvorecer da vi-
a!

Ha casos que nos fazem seismar:

– Seria uma dessas criaturas de inato
desiquilibrio mental?

E de crer.—(M. U.)

VILA DE REI, 21 — Muito se
tení falado na má qualidade das
aguas que abastecem esta vila,
atribuindo-se-lhes à causa de mui-
tas doenças que costuniam visitar-
nos principalmente na estação cal-
mosa, sem que até hoje se tenha
averiguado’ até que ponto são ver-
dadeiras estas queixas.

 

A actual fonte publica com os |
“fanques anexos

representa um
grande melhoramento que se deve

 

 

 

 

 

 

4 rasgada iniciativa do sr. Joaquim
Martins Rolo, digno presidente da
camara municipal d’este concelho,
mas, se as aguas estiverem inqui-
nadas, de esperar é que se cuide
da sua substituição. [5 porque não
havia de fazer se uma exploração,
de aguas que a medicina aconse-
lhasse e podessem vir para o cen-
tro da vila, ainda que tivesse de
recorrer-se a um excepcional lan-
camento de contribuição? Pensem
n’isto os nossos leitores e a cama-
ra municipal.

— Em serviço oficial estiveram
ha dias n’esta vila os ses. Jonquim
Tomaz, inspector escolar do circu-
lo da Certã, Izidro d’Oliveira
Braz, José Henriques d’Oliveira e
João Lucas de Moura, professores
das escolas do Pezo, Vale dn Urta
é Milreu. à

—Eutiveram no Gerez, 4 fazer o
seu liabitunl uso das aguas, a sr.*
D. Leopoldina Neves Marques e os
srs, dr. José d’Oliveira Xavier é
José Joaquini de Moura Neves.

— Vimos hontemi n’esta vila e com

[muito prazer cumprimertamos o

sr dr, Antonio Victorino, ilustre
director da Voz da Beird e os srs;
Antonio Martins dos Santos, José
Maria de Alcobia e o menino Hi-
gino de Queiroz, todos de Serna-
clie e o sr. Afonso Lima do Cabe-

—=A feira anual que hontem te-
ve logar nesta vila foi muitissimo
concorrida tendo-se feito bom. he-
goócio.

—Conisstá-nios que estarão ton-
cluidos muito brevemente os tra-
balhos de alvenaria e tertaplena-
gem das avenidas e ponte sobre o
Codes, faltando porém o empedra-
mento que será metido – depois do
recalque.

—Pem passado muito mal o sr;
Julio Pereira de Matos, digno se-
cretario de finanças d’este conce-
lho, a quem do coração desejamos
rapidas melhoras.

—Tambem viníos hontem n’es-
ta vila os srs. Casimiro Luiz da
Silva, abastado proprietario & ca-
pitalista, da Lágoa Fundeira e Jo-
sé Hentigues de Oilveira, initeli-
gente professor oficial do Vale da

Urra—(X.)

 

 

CORREIO

odabihiso Bioniios 4 Hd qasjoda:
tura Os nossos prezados assinantes Srs.
Padre Joaquim Tomaz; Antonio A: Fer-
nando Barata, Manoel Antunes Junior,
José Vaz, Possidonio Joaquim Branco,
Adriano Josó Alves, D. Piedade de Sil-
veira Ribeiro de Carvalho; Pedro Bste-
ves, José Ilnriques d’Olivera, Sebastião
Farinha Tavares, José Azevedo Bartolo;
João Nemezio da Silva, Memes & Ca;
Manoel Nunes, de Lourenço Marques,
Antonio Martínis Cardozo, de Santos.

 

ANÚNCIO

Pelo Juizo de Direito d’esta co-
marca e cartorio do segundo offi-
cio; nos autos cíveis daeção com
processo ordinário, for decretado
o divorcio difinitivo dos conjuges
Celestino Pires Mendes, residente
na Certã e Dona Maria Margari-
da Gaspar Romão Preto, residente
na Quinta da Serra, frezúesia da
Solheira, comarca do Fundio; por
sentença de onze do corrente mez

Certa, 24 de Julho de 1914

g O escrivão,
“Francisco Pires de Moura;
Venfiquei: E
O Juiz de Direito=Mattozo

@@@ 1 @@@

 

mal DA BEIRA

 

 

 

XRBeNT AM-SE todos -os
ir ibalhos. «desta arte, para que
ha grande variedade de material.
Aceitam-se emcommendas para
o Brazile Africa.

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sistemas. Operações sem dor.
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a: guras e comprimentos
vende-se, podendo -o preten-
ente dirigir-e a João Rodrigues da Sil-

va = Troviscal.

 

 

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de Bastos d’esta vila.

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Agua da Foz da Certã

A Agua minero-medicnal da Fog
da Cerlã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na lherapeutica,

E” empregada com segura vantagem
na Diabetes—Dyspepsias—Catarros
gastricos, putridos ou parasitarios;—
mas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas;—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc:,-—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
elc., etc.

Mostra a analyse batereologica que a

Agua da Foz da Certa, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
Hear GOO fuiGE: sBtraments
da não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O 3. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior.
A Agua da Fox da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor Jevemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL
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drogam Pequeno, a juro
modico. ;

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Pauta.

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE

0D0S os dias, com exceção

dos domingos, esta Empresa,
tem carreira d’auto-omnibus entre
a estação de Payalvo e a villa da
Certa.

 

 

A partida da Certã é 4s 12 horas |

perfixas e da estação de’ Payalvo ás
2 horas |

CHALET

f Mp terão um acabado de cons-

f truir no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.

Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.

Tratar com Carlos dos Santos,

 

n’esta vila, ou em Coimbra, na

Rua Sá da Bandeira n.º-7 a 13;

 

 

 

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Ramalhosa d Valente

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——CERTA-—

 

| Centro União Agricula

Kabrica a vapor
de adubos chimicos

— PE —

FRANCISCO MORAES
— ALFERRAREDE

Do Sindicato Agricola de Pernes, em
4 de novembro de 1913:

+“… temos O prazer de O informar que

a PURGUBIRA A. BB. O. SUPERIOR

| COMPOSTA, que V, nos vem fornecendo

de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
e hortas.

Mais 0 informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—azote 3º — Acido fostorico 2,78 9/o
—Polassa 3,18 9 de que témos boletim.

E;, pois, uma PURGERIRA recomenda-
vel a todo o desejoso de seméar com
exito.

O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa
= y=—
E” unico nosso depositário desta e
outras marcas na CERTA, JOAO JOA-
QUIM BRANCO

Semea de 1.º qualidad e-“Pour-
teaux para engordo de animaes
sulfato de cobre, sal, etc.

JOÃO d. BRANCO.
—=CERTÃ-—

 

 

é com a maxima prompti-
dão e ligeireza se execu-
! tam todos os trabalhos da arte

Rua Candido dos Reis — CERTÃ

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“q XECUTAM-SE com per-

feição todos os trabalhos

4ã da arte.
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TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
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S nos, licores, outras bebidas e Espera: E
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Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos (8)
E e outros artigos funerarios

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