Voz da Beira nº30 01-08-1914

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DIRECTOR: L/ e
Dr. Antonio Victetino
ADMINISTRADOR:
A. Pedro Ramalhosa |

Fructuoso Pires

Redação e Almialaicaçãos
— Qua Br. Santos Patente

 

 

 

 

É CERTA SEMANARIO INDEPENDENTE
: a a DEFEZA DOS INTERESSES Ml OMARA DA CERTA peu cá ARNON Id ja

dê Brazil, (fracos) ErRUA RA rs. Avulso, 30 rs.

 

 

 

“Não so restituem « os originaes

Cultura. da oliveira

– Uma das nossas maiores, rique-
zas, senão a maior e principal ri-
queza agricola da nossa região, é
por sem duvida a oliveira,

Depois das mattas de pinho, que
ainda em grande quantidade e não
tanto como é para: desejar cobrem
os nossos terrenos de charneca, o
olival. domina como soberano em
tóda a extensão, nº um alargamen-
to de plantio que de a anno vae

conquistando novas areas.

O apropriado do terreno e mais
que tudo afinura do seu azeite,
que apezar dos velhos processos
ae extração, só encontra a, nos
afamados azeites. italianos, gran-
geou-lhe um exito seguro como
fonte de rendimento. , Dahi o afan
com que os nossos lavradores, em
parte surprehendidos nas suas Te-
ceitas pelo desaparecimento do cas-
tanheiro, outra arvore de tão pro-
veitosos fi uctos, se tem dedicado á
sua plan utação, como quem deposita
n’ela as suas melhores esperanças
de futuro…

| Pode-se bem dizer que a olivei-
ra, que desde todos os tempos me
receu aos nossos antepassados cui-
dados e atenções bem apreciaveis
pelo desenvolvimento que deram á
sua plantação m’essas grandes cou-
tadas que donde a onde nos apa-
recem como bosques sagrados da
religião do trabalho, logra ainda
hoje o melhor das, ambições dos
nossos lavradores. A oliveira é a
a arvore são: Pita: ENT Se MEI

com o amor “um idolo; vela se
o seu crescimento, namoram-se he
os. seus primeiros fructos, adivi-.
nha-se-lhe as crises aps Me toldam,
o verde eseniro.

 

Mas, se assim é ia Jado positi- |

va, “umquanto o olival se mostra
compensador de esperanças tão
Inrgamente acariciadas, outro tan-,
to não sucede na adversidade,
quando causas extranhas, tendo por
segredo as forças da natureza,
amençan: aniquilar pelo estiola-
mento esses troncos: vigorosos, que |
de folhagem cahida din, uma nota,
tão desagr adavelmente Imp: essio-
nante á prespe mi do futuro. .
Bo que é certo é é que já os pri-
nos rebates do perigo sonram
para a nossa região, toda ela amea-
cada. dum grande flagelo destrui-
dor, principalmente na parte norte
do concelho Os vales mimosos de
Amioso e Marinha do Vale Carva-

 

 

 

lho, as alturas (Jo À Masxial e talvez

proprio. Conto apresentam já
vestigios evidentes de ruina, a que
oprietario assiste de braços |

 

 

 

 

” PÓBLICA- SE AOS SABADOS
composto E. INPRESSO E MINERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

crusados, sem saber o que fazer
para obstar á marcha progressiva
d’este flagelo devastador.

Sobre tudo em Amioso e todo o
vale dá ribeira pára o norte, o pre-
Juizo. é já consideravel e digno de
registo, assumindo as: proporções
d’uma devastação da especie, tão
radical como a que aqueles povos
ha poucos anos sofreram com o
desaparecimento do castanheiro,
Considerada a exiguidade de re-
cursos agricolas de que aqueles
povos pódem dispôr, por estreiteza
dos seus terrenos, é de prezumir a
crise extraordinaria que dia a dia
os assoberba, se um exforço estra-
nho não fôr em seu auxilio.

Desculpar-se-hão os que, por
não saber, não podem. procurar
remedio a seus males; mas não se
desculpará a inação daqueles que,
podendo + devendo faze-lo, crir-
za os braços na inteypretação có-
moda do dulce far niente, sem ten-

tarem um passo para a cura do |

nial, Vae n’isso-a salvação das me-
lhores esperanças agricolas da re-
gião que outra riqueza não tem
que se lhe possa egualar ou se-
quer comparar. .

“Ao municipio, como entidade que
representa e defende os interesses
do povo confiados 4 sua guarda,
cumpre observar as causas deter-
mrinantes desta ruina que bem cê-
do poderá influir desagradavel-
mente na balança monetaria do
concelho. O que não poder fazer
por siy que o confie ao exame é
estudo de entidades competentes,
dt Ss deve Naver dA esBpoemNEo
de, proçurando a tempo salvar os
seus municipes do mal estar emi-
nente que a tolos acarreta. esta
evidencia do perigo.

Sobre a grandeza do mal. que

corremos já não póde haver, duvi-
“das nem considerações, sabido que
a oliveira é,a nossa principal ar-
vore de rendimento. Podo o movi-
mento de dinheiros dos nossos la-
vradores, dy maior ao mais peque-
no, gira “sobre o negocio do azeite.
Para a azeitona . bs Mind eles.

Q municipio “gastando pois qual-
Fquer verba n’este assunto bem me-
recerá es simpatias, de todos. por
não descurar tm negocio tão gra-
ve que traz perturbados! nas suas
contas e previsões grande parte
dos nossos lavradores,

Mais vale prevenit que reme-
diar. diz o ndagio, e nós ouvimos
a muitos que o unico remedio. 2%
lhes restará n’esta catastrofe se
emigrarem em bnsca de novas ter-
ras onde a vida lhes não seja tão
precaria, á mingua “de recursos na-
turaes para a sua conservação.

 

 

Coisas & loisas…

Programa

Nº chegada do mictorio que mandou |
vir a Comissão; haverá. musica, logue-
torio, luminarias e balão.

 

Vamos ver

Que soberho que deve ser 0 relatorio
da comissão executiva, a apresent; ar na
proxima sessão da Camara Municipal do
uso que fez das delibera tomadas
nas sessões de jancivo e abril.

Prometemos asd ja fazer-lhe uma
edição para dislribuir gratis aos muni-
cipes: E com gravuras, verão.

 

 

nes

 

Na mesma

 

à de pé, o art.º 47 do Codi-
go Administrativo e nem nos consta que
se pense em revogal-o.

 

O busto

Afinal não serviu de nada nós CGalar-
|
|-mos do estudo pouco decente em que

se encontra o bustó do dr. Guilherme,
As aranbas continuam tecendo as suas
ias onde se deposita o pó e-as folhas
as das arvores, e como andar dos
Lempos apenas pelo nome sube-
vão que alicestã. Nós não nos calare-
nios para não Lecmos de i ao
Lriste espectaculo do apar: da
erva na gola da sobrecasaca.

Povpem-nos o desgosto de voltar a
falar do assunto.

 

 

 

Alviçaras

Até à hora do nosso jornal entrar na
maquina moguem apareceu a reclamar
as álviçaras que prometemos 4 quem
i se para que contibuam em
nos passeios da rua do Valie
us pedras da antiga calgada.

A 50 à hora

Quando os srs. automobilistas se di-
gnarem andar mais pianinho, pelas ras
da villa, já os habitantes da rua do Val-
le, por exemplo, pole abrie as: suas
janelas e tomar um pouco dar puro.

E vamos que bem precisam.

Cronica ligeira

 

 

 

 

 

Tivemos o prazer da visita dos nossos
“umigos Ferreiro de Vaquinhas e seu
compadre Ventúra, que nos vieram par-
ticipar que no dia 3 do proximo agosto,
lavão parte do publico que hade assistir
às se da Cutnara.

Pedimos-lhe o favor de passarem à sa-
hida por esta Redacção, para os inter-
vistatmos, ao que gostosamente accede-
ram.

Temos então—Cronica lígeira,

Cordelinhos.

Ha quem diga para ahi, que se fez
a acquisição de novos cordelinhos, para
a temporada tauromachica: Se são fracos
tenham cuidado, porque se se partem,
leva-os o diaho.

 

 

 

Fontes e pontes

Não se descuidem os interessados,
olhem que estamos a dois dias das elei-
fes.

* Vejam lá, vejam, lay

 

 

 

 

 

 

Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que
receba um exemplar

se

 

KRevisão

A revisão deixou passar no ultimo
numero uma gralha formidavel. Nós
escrevemos “celebrou-s outra missa
por alma da sr.* D. Carolina T. de Fr
gueiredo,, esposa do sr. Tasso de Pi-
gueiredo, senador v almirante reformas
do!

( – Ivpographos lembraram-se de
alterar a nossa prosa € os srs, reviso-
res deixaram pa Ora vamos an-
dando com paciencia…

 

 

 

 

 

Descanço semanal

Ser

ma cas

redam-nos aqui do lado, que nn
do Estado, cã do concelho, se
contractarmm costureiras sob a condi-
ção de trabalharem ao domingo.
E então a lei do descanço semanal?
Isso é para os outros.

 

 

 

 

 

PONTE DA CARVALHA

Continua no mesmo estado de
ruin esta ponte que la um ano

ot um importante rombo n’um
dos seus pilares com a passagem
das madeiras.

Não deixaremos de chamar à
atenção da camara para esta pon-
te, certos como estamos de que, se
não se aproveitar a estação seca
para proceder és obras, teremos
em brevo de nos lastimar de maio-
res prejuizos que não se sabe até
onde poderão ir em importancia &
qualidade.

E por ali que se faz todo o tra-
fego das freguesias de Sant’Ana,
Paihaes, Marmeleiro e concelho de
Vila de Rei, e ainda que à ponte
é antiga tendo a substitui-la a no-

va ponte na estrada, de Proença,
nem por isso Geisa dC ger gran

de falta VA todos aqueles que
teem propriedades na margem es-
querda da ribeira,

Se grande é a importancia pra-
tica d’esta obra, não nienor é o
seu valor historico, pelo que deve-
rá ser considerada um dos mais
antigos monumentos da Certã.

Manso de Lima, escrevendo ha
200 anos sobre as pontes da Cer-
tã, diz;

«Tem 5 pontes de pedra sendo
a maior de 6 arcos, alem de outras
de madeira. Ha tradição que no Ji-
vro da Camara se acha assento da
factura da maior d’estas pontes de
pedra que tem 6 arcos e que cus-
tara 195000 réis: ditosos tempos
os em que uma ponte d’aquela
grandeza se fazia com tão mode-
rada despeza,»

Assim discursava o ilustre cer-
taginense na sua Certá enobrecida
mal cuidando que 200 anos após,
esta ponte ada resistia aos em-
bates da corrente e do tempo, tal-.
vez não tão perigosos como o des-
cuido dos homens,

sofr

 

e q a ap q

 

Ed q

@@@ 1 @@@

 

voz Dá

Bana

 

 

A revolta do Congo

“Trascrevemos d’um jornal de,

Muurenço Marques os seguintes
periodos “que, -sem qualquer «co-
ametario e sem «alteração “«d’uma

virgula, Ueixemos 4 apreciaçãudos

anossos leitores:

«Vejo parar-nos és’mãos uma «carta
-que, sobre a revolta-dortougo, “nos “diz
«qmeguinte:

«Diz-se que os povos do Congo se re-
=goltaram iustigados pelos missionarios
anglezes.

“Os revoltosos atacaram S. Salvador e
queimaram ainda algumas palholas.

Se não fôra o“Lerem ‘os nossos mis-
sionarios saido ao encontro “dos -revel-
tados, aconselhando-lhes “juizo e pru-
«Jencia,. todas “as cubatas “teriam -sido
queimadas.

No dia inmediato os revoltosos depo-
–seram o Rei do Congo e proclamaram
«outro.

Em seguida encarregaram os nossos
padres de irem apresentar do Governa-
«dor Geral sr. Norton de Matos, que
achava em Noqui, no Zaire, as suas re-
“clamações.

Foram os padres Rebelo e “Salvado
«que atravessaram, sem perigo -algum,
aola a região que separa S. Salvalor
«do Zaire, para virem conferenciar com
vu Governador Geral que, ao «chegar “a
“Loanda, surpreendido “pela influencia
«dos nossos paíres perante os inlligenas,
lhes fez rasgados elogios».

+

O sr. Norton de Matt
czsudo parte dama co
apa ás missões cao colegio de Serna-
«che do Bomjardim, disse, ha uns anos
passados, que tal celegio devia ser fe-
<hado, que as nessas missões deviam
acabar, e que as nossas «colonias «de-
viam ser entregues a missões estran-
-gueiras, as unicas capazes de civili-
sa.

“Hoje, o sr. Norton de Mattos(que jus-
fo castigo!) vê se forçado a elogiar os
filhos do colegio das missões, vai pedir
“ag sr. D. João Vidal, Bispo de Angola,
6 ou 7 missionarios para mandar para
o Congo revoltado, e, ao despedir-se
em Loanda. quando embarcava para
Lisboa, declara, em publico, que iria
empregar, perante o Governo da Repu-
blica, todos os seus esforços para que
o colegio das sões de Sernache do
Bamjardim continue a ordenar padres.
porque estes são indispensaveis nas
icolonias. a

“Ora, não ha nada como a experien-
«ja para ensinar.

D sr. Norton de Mattos teve uma du-
ra lição que tambem por cá ha-de che-
gar os atacados de missionario-fobia.

A justiça, embora tarde, vai sempre
aos que a ela teem juz.»

CAMARA MUNICIPAL

Reuniu na passada quinta feira,
a comissão executiva da Camara
Municipal.

Não podêmos, como costuma-
mos, dar aos nossos leitores o re-
sumo da sessão, porque nos foram
negados os esclarecimentos pelo
sr. chefe da secretaria, segundo
ordens superiores.

Não assistimos, porque temos
perdido muito tempo nos corredo-
res dos Paços do concelho, em pas-
sadas quintas feiras, à espera da
sessão que só tem logar quando
s. ex.“ se lembram, para desfastio,
de olhar pelas cousas d’este desgra-
gado concelho. De futuro promete-
mos não faltar a nenhuma sessão,
embora tenhamos que perder to-
das as quintas feiras do ano, para
bem informar os nossos leitores do
que se passa na primeira corpora-
ção do concelho,

Mas que se passaria n’esta sessão
para assim nos ser negado o re-
gumo? E

“Alerta municipes!

se

é quem, fa-
são de refor-

 

 

 

 

Portugal Durão

 

O districto de Quelimane

“Gom “este titulo acaba o nosso ilustre
potrício “sr. Portugal Durão de peililicar
em-apusculo a-sua brilhante conferen-
cia realisadada na Sociedade de Geogra-
phia-sóbre agricultura e mão d’obra ho
districto de “Quelimane. Este seu belo
trabalho é mais uma ‘prova a juntar “a

tantas-outras que «o distinclo colonial”

tem dado do-seu válor.

Tivemos occasião de admirar as suas
qualidades de inteligencia e as snas fa-
| culdades de trabalho quando sua ex*
na Sociedade “de ‘Geographia expoz em
liâguagem faclle estylo elegante o de-
senvolvimento que “tem adquirido os
terrenos“do distrito de “Quelimane sob
a administração da Companhia da Zam-
bezia de-que sua ex.? é mui digno di-
rector.

Nºeste trabalho apresenta o nosso il-
lustre-conterraneo todos os dados ‘ten-
dentes a demonstrar que este desen-
volvimento se não deve a factores «de
ordem natural, masao regimen dos Pra-
os da Corôa caos esforços da Com-
panhia. Friza com ironia que o predo-
sminio-do funcionalismo tem sido a ‘cau-
sa do atrazo dos nossos territorios.

“ No fundo, bem no fundo, seja di-
to aqui, e denunciemos assim um dos
mais graves aspectos da nossa questão
colonhal, o facto é que as colonias por-
tuguezas realisam um typo raro no
momento actual, no mometito historico
presente, é que ellas são essencialmente
colonias de funcionarios publicos”.

6 -distincto colonial aconselha a ge-
nerilisação do regime dos Prazos ‘da Co-
rôa ou antes a generalisação do princi-
pio, que o sistema representa, a todas
as nossas colonias.

Q opusculo a que vimos de nos refe-
rir e que bem merece ser lido por to-
dos aqueles que se interessam pelo
desenvolvimento economico das nossas
colonias, é, alem d’um bello trabalho de
um homem estudioso e intelligente, um
incilamento a todos aquelles “que tem
o poder e o dever de achar uma solu-
cão á crise presente que alravessa O
nosso império colonial,

Agradecemos penhoradissimos o exem-
plar que sua ex.? teve a gentileza de
oferecer à Voz da Beira.

SERTORIO
— aci ED ER GE

FESTIVIDADES

Foi esta semana bem completa em
festas religiosas, pois alem das anuaes:
Sant’Ana, na Cumeada, S. Coração de
Jesus, no Castelo, e 8. Neutel nesta vi-
la houve, ainda as festas jubilares do
vigessimo quinto aniversario do con-
gresso eucharislico que em todas as
freguesias teve consagração condigua.

Na egreja matriz alem da missa can-

tada, sermão e procissão houve grande
Movimento us copHssões é comuns,

calculando-se um numero superior à 300
as que reçeberam o sacramento.
ss. INeutel

Realison-se no dia 27, como de cos-
tume, a festa a este santo que se vene-
ra na capela sita a Santo Antonio,

Por motivo da festa teve logar a fei-
ra do mesmo titulo que se aprésentou
bastante concorrida de gado bovino e
azinino. Houve bastantes transações, prin-
cipalmente em bois, que eram disputa-
dos por compradores vindos de longo:
do Fundão, da Louzã o d’outros conce-
lhos distantes. e

A um destes negociantes ouvimos di-
zev que no genero estava sendo um dos
melhores mercados da provincia.

a,
7
Delivrance

Teve a sua delivrance, a sr.* D.
Maria Georgina Bartolo de Matos,
esposa io nosso a amigo e assinan-
te,sr. dr. Bernardo Ferreira de Ma-
tos, oficial do registo civil e ad-
ministrador n’este concelho.

Tanto a parturiente como o re-
cemnascido, estão de perfeita sau-
de. À

– Os nossos cumprimentos de pa-

 

rabens,

 

Secção literaria
Celeste

c4 rosa, -charmam-lhe rosa
E naida mis natural,

“Pois que sendo tão forinosa,
Outro nome estava mal.

Mas ‘Deus feq“te superior,
“De outras graças te reveste x.
E por isso, sem favor,

cÃ’ti chamam-te Celeste,

L. da Silva Dias
Pensamento:

cA saudade e a esperança são
dois ventos necessarios para a “via-
«gem da vida.

NOTAS À LARIS

Começam a aparecer sobre ‘a
nossa meza “de trabalho as respos-
tas ao nosso plebiscito, Ahi vão as
primeiras,

“Qual & o marido ideal,
Sr. Victor:

Não amei ainda, porque sou!
bastante nova eo amor na niinha
edade é apenas puro divertimento.

“Dizer-lhe. porem, que não idea-
liso um marido, seria mentir.

Eis o marido que idealiso:—alto,
desempenado, olhos castanhos mui-
to vivos, bocca pequena e bem
moldada, dentes muito brancos, le-
vemente moreno, cabellos pretos e
bigode peuco farto, que vista com
elegancia é saiba dizer com graça.

Encontrarei o meu ideal?

Pedrogam, cÃ.,.

Sr. Victor:

Esperava com anctedade O ple-
biscito.

Julgo que nenhum outro ágra-
daria mais do que este às leitoras
da Voz da Beira.

O marido ideal!! E” tão raro
encontrar-se!…

Emfim eunão sou muito exigen-
te. Terei encontrado o marido ide-
al se o homem com quem casar me
consagrar todo o seu amor. Amar-
me muito… muito, porque Pa-
mour est tout.

Guida

Bravo, Guida, bravo! Quer que
o homem com quem casar lhe!
consagre todo o amor. É diz com
ingenuidade ou… talvez com ma-
licia que não é exigente.

Diga-me, Guida, promette amal-o
egualmente? ,

A” gentil pedroguense cujo no-
me, segundo parece, começa por
umt À,, cumpre-me felicital-a. Re-
almente não tem mau gosto (phisi-
“camente fallando).

Se por estes sitios não encontrar
o seu ideal, peça ao papá que a le-
ve aumas termas. Ha por lá mui-
tos dandys que teem por profissão
serem bonitos. !

x Victor

AA PEA

Feriado concelhio

“Como foi determinado na ulti-
ma sessão da Camara Municipal,
é considerado feriado concelhio o
proximo dia 15 do corrente.

* Foiacertada a escolha deste dia.

 

AGENDA

Doentes:

Tem aguardado o leito, preza
d’uma pertinaz doença, a ex. sr.
D. Amalia Pires, virtuosa esposa
do nosso colega de redação Fruc-
tuoso A. Cezar Pires.

— Está de cama gravemente en-
ferma, a sr.º Maria Augusta, espo-
sa do sr. Sergio Pina, proprietario
da «Tentadora».

Desejamos-lhe prontas melhoras,

Aniversarios:

‘ Fazanos no dia 2 o menino
Armando de Magalhães Macedo.

Partidas e chegadas:

Afim de assistir 4 reunião do
Congresso, saiu para à capital q
gr. Senador “Tasso de Figueiredo.

Retirou já para Tomar, depois
de ter estado na visinha vila de
Oleiros, a comissão de inspecção
militar,

Dutante a semana vimos na Certã, os
nossos assinantes srs. José Alves Cor-
rea, José d’Oliveira Tavares Junior, Joa-
qnim Pestana dos Santos; Padre Manoel
Alves Pereira, José Martins é Joaquim F.
Guimarães Lima.

 

Campo de ciprestes

Na sua casa da Praia do Riba-
tejo, faleceu, contando apenas 26;
anos de idade, à sr.* D. Rosa
Cruz, extremosa irmã do nosso
amigo Luiz da Cruz, importante:
negociante de madeiras na nossa,
região e um dos primeiros indus-
triaes do paiz:

Enviamos sentidas condolencias:
âquele nosso amigo e a toda a sum.
enlutada familia.

Em Pedrogam Grande fimou-
se ha dias a sr.* D. Amelia Numes:
Caetano Rodrigues, esposa do zos-
so amigo Manoel Rodrigues, Bem-
quisto comerciante a quem: acom-
panhamos na sua grande dêr..

Na madrugada de quimta-fura, .
faleceu em cusa de seus: avós no
logar do Pampilhal, o mexizo Mia-.
noel Farinha Leitão, filho. do nos-.
su Brezaao HHijos, & assess Bh
José Antunes Farinha letão, so-
cio da importante firma comercial
de Loanda, Sá Leitão & Corapan-
hia, com escritorio mp rua da Pras
tan.º 93 da Cidade de Lisboa.

O enterro foi religioso, segundo
a vontade da famila do finado, e
realisou-se na mésma quinta-fei-
ra, tendo o corpo vindo encerr ado
em caixão de chambo para o ce-
miterio d’esta vila onde ficom de-
positado no jazigo de famiha,

É O enterro foi bastante concorri-
o.

Aos pres da infeliz ertança, que:
presentemente se encontram em
Loanda, acompanhamos no sem
intimo desgosto.

Faleceu ma preterita quinta-fei-
ta, na vita de Proença a Nova, o
nosso presado assinante e amigo
gr. Simão Luiz da Silva, benquis-
to comerciante e tezonreiro de
finanças na mesma vila.

A toda a familia enlutada a ex-
pressão sincera da nossa condolen-
cia.len-
cia.

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Calçadas

Aeha-se já reformado a espen-
sas’ida camara o pavimento da tra-
.vessa do Serrano, largo das Aca-
cias. rua da Portela e parte da rua
ds Vale de S. Pedro, cujas calça-

das estavam ha muito pedindo re-

paração. :

Uma vez que se está com as
mãos na massa, bom seria esten-
der este beneficio á travessa do
Caldeira que ha muitos anos se en-
contra em estado precario de con-
servação, Demais estando ainda
parte da travessa por calcetar, na
parte que vaê da rua do Vale de
8. Pedro até ‘4 casa do sr. Gaspar,
deveria agora proceder-se a êsse
trabalho, regularisando-a pará o
acesso dos carros é facilidade dos
moradores. a

 

Santa Casa da
Misericordia da Certã
Movimento hospítala? do ‘Bno dê 1913-1914

Doentes em 1 de julho de 1913: Fe-
mininos 2; masculinos 2; Total, 4.
Entrados até 30 de julho dê 1913: Fe-
mininos 10; masculinos 11; total, 21.

Sairam: curados, 16; falecidós 4; pas-
saram a junho de 1914, 5; tolál, 25.

Os falecidos eram: do sexo masculino
1; feminino, 3; total, 4.

Naturalidade: (Concelho da Cértã) fre-
gúesia da Gertã, 6; Sernache do Bom-
Jardim, 2; Troviscal, 4; Figueiredo, 1;
Varzea, 1; Castelo, 1; Garvalhal, 1; Mar-
meleiro, |; total, 17.

Fóra do concelho: Oleiros, 3; Proen-
ça a Nova; 2, Valença do Minho, 1; Pa-
redes dê Coura, 1; Niza, 1; tolal, 8. So-
mã 25. a

Os falecidos eram: Certa, 2; Oleiros,
4; total, 4: Em consequencia das enfer-
midades: Epilepsia, 1; tuberculose, 2;
lesão cardiaca; |; tolúl, 4

O geral de tratamento atingiu 695
dias que dá em media 2 doentes dia-
ios,

As enferimidádes registadas são: Tu-
berculose,3; entetite, 1; febre infeciosa,.
1; úlcera na perna, 3; desastre com ar-
ma de fogo, 2; uretrite, 1; gastrite, 1;
queimaduras 2:º grau; 1; contusões, 1;
epilepsia, 1; adenonia axilar, |; ósteite,
1; entefalite, 1; bronquite, 2: total, 21.

Edades: De 10 a 20 anos, 5; de 20 a
30, 7; de 30 à 40, 4; de 40 a 50, 1;
de 50 a 60; 1; de 60 a 70, 5! dê 70 a
80, 1; de mais de 80; 1; total, 23.

Operações cirurgitas: Extração de
adenonia axiliar, 1; ráspagem do péro-
neu esquerdo pur osteite, 1; total, 2.

Estes doeiites eram: Da freguesia do
pasteig: Le HH paRSattar di foi) a

Foram operadores os facultáfivos mu-
nicipaes srs: drs: José Carlos Ebrliardt
e Qualdim de Queiroz, aquele d’esta vi-
la e facultativo do hospital, é este de
Sernache do Bomjardim. ;

Serviço de bánco: Foram prestados
serviços a 8 doentes que teteberam 137
curativos.

Este humabitario serviço, iniciado ha
pouco tempo; lem prestado já relevan-
tes socorros aos necessitados; as con-
sultas são diarias, das 8 às 9,90 horas,
pelo facultativo, aconipatiado dos en-
fermeiros para os devidos tratamentos.

Alem das demais reformas por que
tem passado o hospital, possue um pe-
queno arsenal cirurgico que apesar dê
incompleto, satisfaz às mais instantes
necessidades do meio. ,

“Prestou Socorros à Sanla Casa, no
periodo a que nos referimos, mio valor
de escudos 889514, assim descrimina-
dos: ;

“5 1:088 esmolas à indigentes é

impossibilitados de traballtar

106500
26 esmolas anuaes a mulheres 7

 

honestas e indigentes a 33 78300

– Roupas de esma e vestario à
E pONrestRRRRR o. rea JJ DADO
Idem no hospital… o 182364
Medicamentos tio hospital… 99549

Idem fornecidos à doentes pa- —
ra tratamento nos domicilios 17566

 

Instrumentos cirúrgicos… … 50500

| Hospital de S. José. ! 49590

Transporte doentes …… o 48050
Alimentaçõos dê doentes hos-

pitalisados ..% «+. 157514

Iluminação . . 17575

Aquecimento .-. 3560

Pótal….. 889514
Possue o hospital atém de instalações
para doentes pobres, quartos para trata-
mento dê doêntês que 6 desejarem, pa-
gando uma diaria relativamente pequena.
À attual mesa administrativa não se
tem poúpado à esforços por colocar o
nosso estabtlecimento de caridade a
par de seu congeneres, ho limite de sua
renda e donativos, ho, que tem sido in-
cansavelmente auxiliada pélo facultativo
do estabelecimento sr. dr. José Carlos
Ehrhardt, estorços que merecem o apoio
dos que, bafejados pelá sorte, podem
Contribuir para suavisar o infortunió de
qéDlos que à Santa Casa recorrem.

E

SERNACHE DO BOMJAR-
DIM, 30 – 7 — Por iniciativa do
sr. À. P, Gomes, habil cirurgião
dentista que aqui se encontra no
uso dá sita profissão, fez-se nó dia
29 do corrente uma excursão á
Castânheira de Pera.

Suiram os excursionistas pelas
8 horas da manhã e chegaram cer-
ca de méio dia à Figueiró, onde os
aguardava um explendido altãoço.

D’uli seguiram para a Castanhei-
va onde galhardamente foram re-
cebidos pelo laborioso povo d’a-
quela vila e principalmente pelo
nossó amigo dr. Henriques Diniz,
que nos acompanhou na visita ás
fabricas é ao Alto da Serrá, d’oh-
de se destobrem largos hetisontes,
vilás e cidades e entre estas a bela
rainhã do Mondego, terrá dé estu-
dantes é de tricanás, de leúdas e
de amores.

Ab jatitar levantou o sr. dé. Di-
ntz um brinde à Serraché é ás pes-
soas que dignamente ali represen-
tavam à sila terrã. Na sua casa
ofereceu aos visitantes doces e vi-
nhos finos, deixando nó coração de
todos a indelevel lembrança da fór-
ma bizarra é cativanté Gonio às re
cebeu. :

E” digno de menicioiiat se o ser-
viço do automovel Federal do sr.
Panlas do Painho. Não hoúve uma
pane é fez-se O percurso com a ve-
locidade de qualquer outro áânto-
movel ligeiro, subindo à tortuosa
estrada que de Castanheira vae ao
Alto da Serra. Este lanço de 14
Jkilometros chegã a ter 30 ?f, de in-
cliriação.—(J.)

PELOS CONCELHOS

PROENÇA A NOVA, 27

No dia 25 do corrente realisarâm-se
n’esta vila os exames dé instrução pri-
maria do 1.º grau, presididos pelo mui
digno Inspector d’este Circulo, sr. Joa-
quim Tomás. Foram apresentados ao re-
fetido exame 4 alurias. pela professora
sr.3 D. Sára da Silva Cavallieiro, obten-
do 3 classificações de Bom é uma de
Suliciente, e 6 pelo professor sr. Domin-
gos É. de Almeida, que ficaram classti-
cados 4 com Bom é ? com Suficiente.

Pelo professor sr. Albano H Barreto
foi tambem apresentado um aluno de

 

 

 

 

 

com suficiente:

– Vindo de fazer vzo das águas termaes
de Unhaes da Serra, chegon a esta vila
o nosso amigo sr. João Baptista Diniz,
acompanhado de sua esposa e filho.
“Desejamos que tenham colhido bois re-

 

sultados, | “e

 

ensino particular, que ficou aprovado ;

 

703 dá BRA

— De Lisboa chegou a esta villa o nossô
amigo sr. Simeão Lopes Tavares, im-
portantê comerciante d’esta praça.

, OLEIRÔS, 29—A camara mu-

nicipal d’este concelho representou

ão Ministerio do Fomento, pedin-.

do o subsidio de 1.0003 para au-
xiliar às despesas do abastecimen-
to de ‘aguás potaveis d’esta vila.
Melhorameênto ha muito reclamado
pela população oleirensé, é que a
Camara não tem podidó réalisar
por absoluta falta de meios, por-
‘que as suas receitas ordinárias não
excedêm 2.0008 sabemos ter à pa-
trocina-lo a valiosa influencia do
Ex” Governador Civil. y

Estamos, porem, tão habituados
a ver càir por terrá os sonhos dou-
rados da noóssa fantasiá, que mos
rarós númentos do otimismo ima-
gina esté querido rincão entrado
definitivamente no caminho do pro-
gresso, qué tememos sé esváia co-
mo fimo mais esta esperança dé
um benefício que júlgâmos mere-
cer àô Estado.

Oxalá nos engánemos,

—Realisaram-se na 2.º feira ul-
tima, Como tinhámos nóticiado, as
inspeções aos recrútas d’este con-
celho, recenseádos nó corrente ano
para o Serviço do exercito é armá-
da. De 114 mancebos que se apre-
sentaram á inspeção apenás 34 fo-
ram apurados. ;

— “Tivemos o prázer de abraçar
nesta vila ó nosso velhó amigo pa-
dre José Farinha Martins, capelão
capitão de reserva, Sempre alegre
e robusto, desafiaido os estragos
dos ands é a furia das doenças, pa-
rece-nos 0 mesmo rapaz qué co-
nhecemos ha quási vinte anós ba-
tendo ds váles é trepando aos mon-
tes pará abater comi perícia de més-
tre as pérdizes visádas pela mira
da súa espingarda quasi infálivel.

—Realisoú-se honténi o ofício
de corpo presente é enterro do
abastado proprietário da Mouti-
uhosa, João Antunes, O seu fune-
ral foi bastante concorrido. —(X.).

 

VILA DE Re, 97.-=Na nossa
anterior correspondencia, goe es-
ereveinos niuitó à pressa, não fo-
mos cotho desejavanios e deviantos
ter sido bem explititos, na párte
em que nos referimos ao lariça-
mento de Hma cOnERInHIERA BA faz
so da Camara Municipal d’este
concellio aproveitar o niesmo alvi-
tre de fazér aúiria exploração de
aguas que merecendo o apldtso
de todus fissem canalisadas para
o centilo d’esta vila, o que nos pa-
recé um empreheridimerito de ne-
cessítria realisação. Essa Contri-
buição deve ser lançada somente
aos que aproveitem, do benefício.
Fica assim esclafécido o cáso, cuja
oniissão, involuntarianiente feita,
podia set mal intorpretáda.

— Estiveram n’está villa, na se-
mana passada, os srs. padre Ma-
nte] d’Oliveita Pires, parotho da
freguezia do Dezb é José Augusto
de Oliveira Pires; industrial de
Cuidigos. À

—Realisoti-se nô sabado ultimo
a festividade de S. Martinho que.
como fios annos anteriores, foi
muito concorrida. À” noite hotive
anatial e fogo de aftifício fornecido
pelo sr, José Nines e Silva, d’essa
vila, que satisfez pleilamente:

Abrilhantou a festa à filarmonis

| 6a desta vila que continua pro-

 

 

ls

gredindo com a habil regencia do
seu mestre sr. Madeira.

—Tammbem se realisou, hontem,
na Fundada, a festa de Santa Mar-
garidá que foi muito concorrida;
como todas as que se realisrm n’á-
quellã freguezia, devido aos senti=
mentos religiosos d’aquelle Bora
póvo. Foi abrilhantada pela filãr-
monica dest Vila. :

—Comemoórando o congrésso
eúcharistico dê Lourdês, celebrou-
se hontem na egreja matriz d’está
freguesia, ás cinco horas da tárde,
un) sóléne Te-Deúni, com a assi-
tencia de muita génte. Duranté à
cerimônia cantou! ô povo com 6
cleró, sób à direção do sr. padre
João José Alvares dê Moura, que
mais uma vez nos deú provas bem
exuberantes do seú savoir faire, tão
corrente fói à execução. Nos tres
dias que precedérâm o Te-Deúm a
concorrenciá dé povo à egreja foi
enormissina, o que constatamos
com à maior alegria.

— Está entre nós o sr. Germaho
da Silva, grandé proprietario n’68z
te concelho. ;

—Sairâm hoje para Portálegra
e Lisbóa, respetivamente, os srê.
Francisco Antonio Madeira, habil
regente da filarmonica d’ésta vila
e José Joaquim de Moura Neves;
acreditado comerciante na Nossa
práça.—(X.)

Mandaram satisfázer a sua assinatura
ds nossos assinantes Sor. Joaquim Pes-
tana dós Santos; Padre Jósé Ribeiro
Mendonça, Jósé Queiros, Manoel D. An-
tunes: Padre Manoel Alves Pereira. Joa-
quim P, Guimarães Lima, Padre Alberto
Correia Lima, José Martins, Antonio B.
Carvalho Leitão, Dr. António Nunes de
F. Guimarães, Alfredo da Silva Mendes,
Antonio A Roza Mélla, Alberto Tasso de
Figueiredo, Companhia Viação Ferreirem-
se: Jósé Farinlia das Neves, Antonio Pe-
reirá Cardim; Antonio Meireles Cardoso
Gramacho, Rufino Valente é Antonio, Va-
letim da Silva.

 

 

 

ANUNCIO

Pelo juizo de Direito da comar-
ca dá Certã e cartorio. do escrivão
Correa e Silva e nos autos de in«
ventario orphanologico a que sa
procede por falecimento de Car

melino Christovam; morador que
toi no logar da Erazumeira, fre-

guezia d Alvaro, correm editos de
30 dias que se começarão a contar
desde a segunda e ultima publi-
cação do presente anúncio no « Di-
ario do Governoncitando para to-
dos os termos até final do mesmo
inventario o coherdeiro José Chris=
tovam, viuvo; negociante, morador
no Rio de Janeiro, Republica dos
Estados Unidos do Brazil, em par=
te incerta, sob pena de revelia.

Pelo prezente são citados quas-
quer credores incertos.

“Corta, 24 de julho de 1914
Verifiquei
O duiz de Direito,
Fernândo Mattozo Corte Real
O Escrivão
Eduardo Barata Correa é Silte

 

TT. a Madeira de E
V ende-se gueira e de cas=

tanho,=’Prata-se com José J. de
Brito —Quinta da Povoa — SER»
NACHE DO BOMJARDIM,

@@@ 1 @@@

 

$

 

AS

 

” nas prever “sões j

702 DA BEIRA

 

cio couve a
Dario
-23 todos os

RV YOTTO
des ma A A o sa dani ido” fd
mM rabalhos desta arte, para que
Ba grande variedade de material.

à 24 de digosto o y
|
|

“Aceitam-se em commendas para |

o Brazil e Africa.

4 Tr rar

R. CANDIDO DOS REIS —CERTÃ

3 em todos, os
ções sem dor.
2º-Lisboa

=:
=

rio TA DB
Ru alo
le cereijeirgfem diver- É
as larguras e coimprimentos À

vende-se, podendo 0 preten-
ente dirigir-e a João Rodrigues da Sil-
va= ‘Froviscal — MARIA DONA).

 

Ima, 115,

R. da Pa

 

 

a
2 andares e
enida Baima

E da

ENDE-SE/co

is sita da

e Bastos d’esta vill

“”Practar com Pobsidonio Joa-
quim Branco, da Mangueira.

AUTO-GALO
Gazolina, oleos, vazel;

, ACes-
sorios para bicicletes, tubagem pa-
ra canalisação para agua e aceti-

ene.

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lene. )

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acessor. id idas a pronto

 

 

ea prestações. Pedidos ao corres-
pondente CANTONTO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.

R. CANDIDO dos REIS — CBRTÃ

 

ATO “BABAGD

MEND

Automo

&

y ALBUQUERQUE
is d Aluguer, óleos e gazolina.

PRACA DA REPUBLICA

—GERTÊ–

 

Agua da Foz da Certã

A Agua minero-mesicinal da Foz
dz Certã apvese uma composição
chimica que a d » de tolas às ou-

 

in
tas até hoje usadasana thevapeutica.

 

» segura vantagem
epsias—C atarros
— gastricos, punidos u parasilarios;—
digestivas derivadas
das doenças infecciosas;–na convales-
censa das.febres grades;—nas alonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc, —no gastr ictsmo dos
exgotados pelos on privações,
elc., ete.
Mostra a arame hatPreologica que a

Agua da Foz Cebtã: tal como sp
encontra Has trafo, déxe ser Const

derada como mierobicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir cm aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa acção
microbicida. O 13. Whyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
micróbios apresentam porém resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada! com vinho.

— DEPOSITO GERAL.
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.
TELEPHONE 2168

E’ empregada cg
na — Diabetê

 

 

 

Fatos para homens 8 rapazO

 

Ena SR “em todos os. ma
Rreços Modicos .

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TELHA MARSELHEZA

Fabrica de tell Hp vaMarselhezam,
telhões, tijolo e plcaros pararfesina.
Preços motlicos

Pedidos ao fabric.
JOAQUIM LOPES

CRUZ do FUNDÃO — GERTÃ

CAPITAL

Erpem-o as ni dia de Pe-

%S drógam iPequeho, a juro

 

magico od
ractar como Notario Carlos
David.

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIDENSE

mroDos “dias, Gom exceção
dos domingos, esta Empresa
tem carreira d’auto-oninibus entre
a estação de Payalvo e w villa da
Certa.

A pautida da Certã é 4s 12 horas

 

 

-perfixas’e da estação de Payalvo ás

2 SER
Mingo n do de cons-
MA cris no Phi rrode Santo An-
gienicas, quintal Que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Facnlta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
“Tratar com Carlos dos Santos,

n’esta vila, ou em Coimbra, na
‘ Rua Sá da Bandeira mobi a 19,

| tonio, com todas Qu x pre hy-

 

 

 

 

E Ea SsbLLSiHAtS SL ARA LEO

tes des
poR

E Ceni sortid
e seda. Merceprin
Papelariã,

“em velas e

ps aaa tbtad

CASA COMMERCIAL

 

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ferragens, quinquilharias

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——CERTÃ=

Centro União Agricula

Fabrica a vapor
de adubos chimicos

 

—pE—

FRANCISCO MORAES
ALFERRAREDE

Do Sindicato Agricola de Pernes, em

4 de novembro de 1913:

“ev temos O pad de o informar que
a PORGUEIRA – BB. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que AE nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
to em batata, como em milho
e hortas.

Mais o informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—aAzote 3º/ — Acido fosforico: 2,78 Jo
—Potassa 3,18 º/ de que temos b oletim.

E, pois, uma PURGUBIRA recomenda-
vel a todo o desejoso de seméar com
exito.

O Secretario da Divéção,
(a) Bernardino Rosa

E

E” unico nôsso depositario desta e
Uiy” T Bias td CERTÁ, JOÃO JOA-

Semea de 1.: tida Douro
teawx para engordo de animaes
sulfato de cobre, sal, etc.

JOÃO d BRANCO
—=CERTÃ-—

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