Voz da Beira nº156 18-03-1917

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mira Dor E EDITORS

= KA
A. Pedro Ramalhosa

ação o ddministração:
Ju Br. Santos Balente
o E R TÃ

tm o ubo?
a

ra (4

1 Assinaturas

“Ampo, 16200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Propriedade ‘da Empreza da Voz da Beira

“A QUESTÃO

13.4

apertadas as condições de vida na
nossa região, forçadas. pelas cir-
cunistâncias | extraordinarias do mo-
mento. |

Ainda go aBsim, para honra da nos-
sa lavoura não se teem evidenciar
do entre nós os 5 quadros. lugubres
que a imprensa diaria na sua infor-
mação das provincias nos vem dan-
do sobre, carestia de pão. e mani-
festações populares. .
— A mossa região neste ponto, seja
* dito com verdade, tem-se dignifica-

do perante o conceito agricola na-
cional,) bastando só) por si’& sua
subsistencia sem recorrer por em-
quan a, reclamações perante os
poderea publicos.
E mquanto outras regiões de
“maior nomeada e consideradas có-
“mo verdadeiramente agricolas es-
tão ha já. meses a suportar o peso
““da fome, sem ter um grão de cereal
* e-apenas fiadas nos favores do Es-
“ do, este nosso canto da Beira es-
ondido | entre montes e lavado pe-
Tas inundações das ribeiras, sem
– estradas nem ag de ferro,

Rr RSA a
p

kar

ranquilidade

| do país. a th43
—Isto-nos-nobilita nela e
fará: gom que se troq ne lá por fora

muto dê É a ma tu res são co tie
it ás )
da pé el pa dia itante de p oucos | Saca

men! tos, À A “nossa o será triste
e agreste, fa a de comodidades e
progresso, impressionando até mal
quem a 1 visita pela primeira vez;
GH n troca tem uma relativa far-
tura, ima apreciavel abundancia,
“um conjunt “de circunstancias tais
E a-tazem amada na hora pre-
sent por todos os que s
“d Viver sem, “mimos. nem ad
“mo

OMI

Ansa Lead ut sa

rias Vezes. aqui lhe AE re-
“créditos – de” região

sr

ã

«ainda feito sentir por, «Cá
“as mepercussões da crise cerealifera.
– Felizmente todos fazem por su-
+ prir as Exigencias de sua casa. Não
bao; grande Tavrador, mas em com-
ana o abundam os camponeses
mais ou menos abastados numa es-
” cala de rendimento que vai desde
“O proprietario até ao trabalhador

ma Ra

– Vão-se sentindo, dia a dia, mais:

pç! que anda e a resto ||

“agricola: e hoje o! fazemos tânto |

DEFEZA DOS INTERESSES

DA COMARCA DA CERTA

PUBLICA-SE hos DOMINGOS

PRESENTE

A subdivisão da propriedade,
repartida por ricos e pobres faz
com que todos tenham o seu pal-
mo de terra onde grangeiam’o mi-
lho, as batatas e hortaliças, e isto
que a muitos papecerá pobresa é
hoje o magno segredo do bem es-
tar da nossa região—cada um pro-
cura abastecer-se por si.

Tudo encareceu, mas a quem
não falte o dinheiro sempre a pra-
ça apresenta uma relativa abun-
dancia de generos que oxalá se não
venha a dispersar por força de cer-
tas medidas oficiais.

Raras vezes e só por força dal.
gum grave estilicidio se tem recor-
rido á importação de generos de
fora. O milho chega para o nosso
consumo & vai ainda beneficiar ou-
tros concelhos de inferior produ-
ção; a batata dá um grande exce-
dente para a praça de Lisboa; o
azeite é, como se sabe, a nossa co-
lheita rica por excelencia, e o vi-
nho vai em ordem a fechar a im-||
portação. Apenas o trigo vem nu-
ma escala inferior, mas por seu uso
‘mais restrito, o povo quasi lhe não |
chega a sentir a deficiencia para o
consumo.

te de braços para o amanho e

Riad) dys salarios: À falta é
ós para lavoura é O elevado

custo dos adubos mais veio com-
plicar esta situação, pela dificulda-
‘de em amanhar de pronto para as
sementeiras de ocasião.

Este mal, agravado com a inver-
nia prolongada e ainda a distração
que se está dando aos operarios
para o plantio de vinhas, cousa
por agora dispensavel, faz com que
muitas sementeiras venham a ser
feitas | ao destempo e que outras,
pela importancia do salario, mal
paguem a sementeira.
te sentido deveriam ser to-
Elia quaisquer medidas repressi-
vas para, “obstarem á distracção dos
operarios, para outros trabalhos
que não seja o das sementeiras da
ocasião, cereais e batata.

mento. apresentará ao parlamento
uma proposta de lei neste sentido,
restringindo o plantio da vinha e
criando um premio de 30 escudos

rural)

por hectar de terreno aos proprie-

A maior gravidade com que de|
| presente luta o nosso lavrador é a

dd Parece que. o sr. ministro do fo- |

ua que arrancarem as cepas e
semearem batatas.

Bom seria querassim fosse e aos
nteresses de todo o país e princi-

‘palmente da nossa região muito
|conviria que tal medida fosse pos-

ta-em execução rapidamente, para
maior extensão a dar ás outras
culturas.

Grémio Certaginense

Reuniu no passado domingo, 11 do
corrente, em sessão extraordinária, a
assembleia geral para deliberar àcêrca
da proposta da Direcção para conver-
ter a actual divida em obrigações e
consequente alteração nos Estatutos.

Raras vezes se tem visto, uma “tão
‘numerosa assistencia o que é justo frj-
‘zar-se pela demonstração evi Jente “do
muito interesse que os socios terna
pelo seu Grémio,

A assembleia geral, por uranimida”
de, pronunciou-se pela conversão, ha,
vendo apenas pequenas d’vergencias
quanto ao número de obrigações a
emitir, mas concluindo por aprovar à
proposta da Direcção, que é de emitir
até ao, maximo de 400 obrigações de
108000 réis cada uma aó juro de sea
anual, garantidas com o edifício social.
Esta operação traz para o Gremio uma
diminuição de encargos superion
toopnco e é de crerque as obrigações
“encontrem, facil colocação visto serem
garantidas, terem um juro que, senão
catislaz OS gunanciosos, é ainda bem.
‘remunerador e serem anualmente amor-
tisáveis.

Está já aberta a respectiva subscri-
ção e; tendo em vista que a Direcção,
se propõe fazer a conversão ainda este
mez, é de esperar que os bons amizos
é | ASitRo Hds Arda tolisa if e felis?
mente sem onus apreciavel; os que qui-
zerem subscrever podem dirigir-se á
Direcção do Grémio até ao dia 24 do
corrente.

A segunda parte dos trabalhos da
Assembleia Geral, alteração dos Es-
tatutos, decorreu por vezes animada,
sendo afinal aprovadas as alterações
propostas pela Direcção, com pequenas
modificações. Vê se a e presidiu á sua
confecção a ideja de bem garantir os
obrigacionistas e tambem a de deixar
a sociedade precavila contra desmaní
dos que comcerteza senão dariam mas
que a Direcção achou melhor ficarem
evitados.

Felicitamos a lustre Direcção por.
ver coroados de bom exito os seus es,

forços e, seja-pos licito felicitar, tam

bem a sociedade, pela forma como
soube corresponder-lhe.

tona vol

Está pronto a funcionar, podendo por
isso ser fretado para viagens a qual-
quer parte do país o automóvel da fir-
ma Martins Cardoso &e! ANE

O seu preço é de 250 réis por qui-
lómetro, 4

1 ‘ Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 50 réis
bio Togar, preço convencional!
Annunciam-se publicações. ide que je
, “receba “um exemplar pps
“Nao! sé restihiom o tigi aos 1

Zu OM TI St
ê : 1 vm
Capela de Santo Almaro

Mal julgavamos £ nós, quando; ha dias
reclamavamos providencias aos compe,
tentes, que tão, cedo O desastre, nos
havia de, dar razão. ;

Com efeito chamaramos , «atenção
de quem, competsse, para; 0, estado
de ruina em que se achava O alpendre
daquele templo, onde se poderiam
aproveitar algumas carradas de telha e
regular madejramento . de castanho,
mas como estes, edificios por sua na:
tureza religiosa não despertam simpa-
tia, o desmazelo dos competentes dei-
Xou correr O marfim e agora-vemos
aguele bonito, resultado, que é mais
util é pratico.

Foi no domingo, “dia, LI do corrente,
do. ano da graca de 1917, pelas 5 da
tarde, gue o desabamento teveslugar
à vista, de bastante, gente. que, áquela
hora, passava na estrada, não. se tendo
| dado desastres Besspalg devido. a al;
| gumas | pessoas, que. ali se, acoitavam
[da chuva, terem tempo de, fugir, pre;
| venidas pelos Rrigpeiros estalos das
madeiras.

E sabido que para as reparações a
fazer na capela e seus anexos se tinha
ha, tempo orgaDisado uma. comissão
patrocinada grandemente pelo auxilio
monetario do R.ºº P.e José Lerias, ex-
coadjutor desta freguesia, agora resi-
dente. no Brazil. Ao seu donativo, de
‘ron:000 réis vieram depois. juntar-se
outras, ofertas em dinheiro e madeiras,
como. em parte; consta. da subscrição
laberta, para esse efeito, que foi pu-
ibhcada neste jornal

Por, não ter;s do obtida. autonisação
para entrer em obras a;comissão sus-
pendeu as suas deligençias, neste sen-
tido. Abando, o alpendre cujas patedes
ficaram, resta. ainda intacta.a capela
ique nada sofreu e que está em bom
estado de conservação, carecendo ape-.
nas de reparações-Do É el E outras
CbTES dscdado Bate alt Aréo
He Na talh cada, sendo.o da car

5 s€81
ElRo boba lo renascensa LO 0 Te-
to desta em abobada,
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| Sobre a empena do

a cruz de “pedra, O ‘que “sinal.
elígios e é ão pis jo o o
sura . incuria pr ente Hb” no va
e 1

“E H
Novo amanuense.. E

Para suprir a vaga do amanue c
camara, Olimpio Alberto O VAVEITO, mo; ;
bilisado na expedição enviada á “Fran.
ca como. sargento milíciano, foi no;
meado na ultima sessão da camara,
seu irmão o sr. Antonio. Alberto Cra-
veiro, que já tomou posse do lugar. |
| A nomeação foi recebida com agra-
do,, porquanto não só o agraçiado é é
um rapaz digno pela sua honeanE ac E
bom comportam,n Etc
éstaya indicado ps –
a que os: empr o oe
eo Eiçér dao tituidos Da sua,
ausencia pelos i irmãos € m habilitações
para desempenhar esses se serviços :
Daqui enviamos as, nossas felici –
ções ao: sr. Antonio Craveiro e sem.
azedume lhe desejamos qlre se, demore
bem, pouco tempo no lugar pura em,

breve abraçarmos o seu proprietário. o seu proprietário.

 

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Lavoura local

Sempre que tivermos ensejo, trata-
remos do assunto que nos serve de
epigrafe, porque julgamos ser a fonte
principal da riquesa das nações e pro-

-gresso do nosso concelho. Não serão
talvez as nossas modestissimas consi-

Рdera̵̤es que iṛo arrancar ao seu co-
nhecido comodismo o nosso lavrador ;
mas ao menos que fique consignado
que essa entidade, aliás respeitavel, é
inacessivel, por comodismo, a arregi-
mentar-se, a agrupar-se, a constituir-se
em associação de classe, não só para
defesa dos seus interesses, como para
o progresso da sua profissão. Disper-
sos como estão, olhando com indife-
rença os que procuram trazê-los à ac-
tividade associativa, cometem um erro
palpavel, que a breve trecho reconhe-
cerão, quando a epoca anormal passar,
que um certo incremento trouxe aos
seus proventos pelos preços obtidos,
mas que não assentam em solidas ba-
ses e que infalivelmente virão para a

“tarifa da oferta e procura, em que en-
trarão como factores deprimentes, Ã
“falta de transportes rapidos e modicos,
beneficiamento rotineiro, falta de bra-
ços e consequente aumento de salarios.

E” publico e notorio como a grande
lavoura defende os seus interesses, não
se importando em nada com os pe-
quenos. :

Depois de por muitos anos sujeita-
rem o país a uma lei protectora, de

“pão caro, vias de comunicação acele-
rada, transportes por tarifas reduzi-
das, vê-se que pouco ou nada tem pro-
gredido, faltando cada vez mais o prin-
cipal Eae o consumo geral do país, o
pão. Pois para o pequeno lavrador na-
da se tem feito. Na nossa região, en-
tão, é de pasmosa lastima. Distantes
do caminho de ferro 60 e 70 quilome-
tros, pagamos de transportes até aí
uma percentagem sobre os produtos a
exportar, que varia entre 5 e 10 “p €
alguns 30 %o!! E

odos sabem e conhecem as dificul-
dades com que se pode amanhar um
bocado de terra entre nós, pois são os
outros, são os grandes, os potentados,
que em nada querem saber do peque-
no lavrador, que para os seus lados fa-
zem convergir os melhoramentos ne-

cessarios ao desenvolvimento da lavou- |.

ra e de que nós nos achamos privados
por completo. Urge, pois, ter decisão
e E encarando o problema de
frente. O Comercio e Industria são os
factores principais da riqueza das na-
ções, mas sem a Lavoura, a terra, es-
tes nada seriam. E” na lavoura que re-
side a base de tudo isso, E” preciso,
pois, que receba o auxilio a que tem
direito incontestavel, Como ?’ Até que
os poderes publicos não possam aten-
der a dotar a nossa região com meios

FOLHETIM
Descrição da Vilada Certã

Pelo Almoxarife Clau

dio de Menezes e Cas-.

tro, dirigida ao Prin-.

cipe do Brasil D. João
VI em 1794

A freguezia do lugar do Cabeçu-
do a ao SS. tree, tem
um Leitor Cura a quem se pagam
um moio de trigo, vinte seis almudes
de vinho á bica, uma carga de uvas
para tinta, 2000 réis, para casas |
abBoo réis e pelas missas pro-populo
12800 réis. A’ sua egreja se dão
3xooo réis, arroba c meia de cera é
“oito alqueires de azeite para a lam-.
pada da capela-mor. Ha nesta fre- |
guezia 653 paroquianos, dos quais.

Рṣo adultos machos 300, adultas fe-.
meas 283, menores machos 34, me;
nores femeas 36. Estão dentro nesta
freguezia as capelas seguintes: a do
Bom Jesus, a de 5, João Baptista, a
ida Senhora do Carmo, a da Senhora.
da Consolação e a de Santo Estevam.

A freguezia de 5. Vicente Martyr

do lugar do Troviscal, legua e meia

de transportes rapidos, ou outras me-.
didas de fomento, agreguemo nos, upa- j
mo-nos, constituamo-nos en Sindica- |

produtos, importação em globo do que
necessitamos para a nossa profissão,
regularização de salarios de verão e
inverno, venda dos nossos vinhos no
côncelho, impedindo a importação, an-
tes dessa venda, do vinho de putros
concelhos, constituição da Estiristica
Municipal, pela qual regularemys os
demais serviços.

São estas as principais resoluções a
tomar e urgentemente, para que, em
i breve, não vejamos cair este eat
progresso. que notamos, devido alcir-
feunstancias anormais que fogem o

dos os tratados « previsões.
+ Voltaremos.

Bombeiros Voluntario

Devido aos esforços do sr. Adriáp
David está já na Certã a bomba de in;
cendios que este sr. adquirira em Lis;
boa com o produto da subscrição aber,
ta para este fim |

À máquina que é montada em car-|
ro manual trás todos os acessorio pre-
cisos para O seu integral funcionamen-
to: escadas, mangueiras, ferramentas,
tanque, sacos de lona, etc. etc.

Pela simples inspecção parece um
bom móvel, bem conservado e em bom
estado de funcionamento. Pertencia á
Associação dos Bombeiros Voluntarios
da Ajuda, de Lisboa, « só deixou de
funcionar há poucos meses, devido

tos, para defesa dos nossos direitos, mais, coube 40, Rev. P.º Isidro Farí
colocação em condições dos; nossos | nha, de Sant’Ana, a honra de se faze

a aquela associação ter a!quirido uma
bomba automóvel.

De presente pensa aquele sr. em ar-
ranjar casa propria para a sede da
associação que entre nós se vai fundar
e em cujos baixos sc façu a instalação
do carro, o que deverá ser em local
elevado, devido à topografia da vila.

Daqui louvamos o sr. Adrião David
pela grande força de act vidade posta
ao serviço duma causa tão benemérita.

Hoje deve, pelas 13 horas da tarde,
na Praça do Comercio, proceder-se as
devidas experiencias para se poder
apreciar do funcionamento da bomba.

A rua do Val

Está uma verdadeira lastima a cal
cada da Rua do Vale, desta vila.

Devido”ao muito transito de veículos
que se faz por aquela rua e ao pouco
cuidado que se tem com a sua conser-
vação, a calçada está quasi sempre num
estado verdadeiramente lastimavel.

Chamamos, pois a atenção do sr.
chefe de conservação de Obras Publi-
cas, para este assunto, visto tal rua

constituir estrada nacional,

distante da Sertã, tem um reitor-cura,
a quem se pagam pela folha um moio
de trigo, vinte slmudes de vinho á bi-
ca, 2000 réis é mais 12udoo réis pe-
las missas pro-populo. Tem um coa-
djutor a quem se dão cem alqueires de
trigo, setenta alqueires de centeio, qua-
tro alqueires de azeite e 4$140 réis,
Dão-se mais a esta freguezia rib5oo
réis; uma arroba de cera e oito alquei-

hd

bs quaresmais

Na ordem das conferencias quares-

ouvir no passado domingo.

A igreja literalmente cheia abrangia
num mesmo amplexo fraternal, no vas-
to recinto das suas três naves, um
grande auditorio, desta e doutras fre-
gresias limítrofes, que se acotovelava
para alcançar lugar donde apreciar o
orador sagrado. br

Falou este sobre o pecado, e de tal
forma soube versar O ingrato assunto,
dentro dos limites da sciencia teológi-
ca, que a todos compungiu. Teve por
vezes similhanças admiraveis de efeito
e expôs em frase vorrecta todo o ob-
jecto do seu discurso, revelando se co-
mo um conferencista digno de ser ou-
vido.

Antes tinha-se feito, junto ao altar
do Santissimo, preces pela vitoria das
armas portuguesas, assunto que ao ora-
dor tambem mereceu relerencia. quan-

do na peroração do seu discurso, vol-:
tado para a cruz, implorava a miseri- |

cordia divina para os que, lá longe, fa-
zem por honrar o nome português.

Até 30 do corrente os lavradores,
deverão apresentar ao regedor da sua |
freguesia uma declaração devidamente
assignada na qual indiquem a produ
são e existencia de vinho comum e
azeite. Os interessados devem apre-
sentar tantas declarações quantas fo-
rem as freguesias onde os generos te-
nham: sido produzidos.

Baptisado

No domingo passado realizou-se na
igreja matriz desta vila, o baptisado da
filhinha do sr. Alberto da Silva Serra-
no

Recebeu o nome de Maria de Lour-
des e paraninfaram o acto a mepina
Zulmira do Carmo Barata e o sr. Eu-
rico Cesar Pires.

DCE

Isenção de franquia

Foram mal interpretadas pelos jor”
nais da capital as determinações do sr.
Ministro do Trabalho sobre a isenção
de franquia na correspondencia desti-
nada aos nossos espedicionários em
França, e daqui o muitos jornais da
provincia, entre os quais nós figuramos,
terem dado como isenta de franquia a
correspondencia dirigida áquele corpo
expedicionário.

ão é assim, pois, só é isenta. de
franquia a correspondencia dirigi ie pe-
los expedicionários de França ao nosso
país,

Fica assim feita a recrificação.

res de azeite para a lampada do SS.
Sacramento. Tem esta paroquia 726
freguezes do.lquais são adultos machos
198, adultas femeas 199, menores
machos 160, menores femeas 169.
Ha nesta freguezia as capelas de Nos:

Regressou já a Pedrogam Pequeno,
o sr. Adelino, Nunes Marinha.

—Retirou para Lisboa, o sr. Hen-
rique Pires de Moura.

— A Lisboa assistir a uma reunião
de tesoureiros de finanças, foi o sr.
Anton o de Figueiredo Carneiro, tesou-
reiro de finanças neste concelho.

—-Regressa por estes dias a Lisboa,
o sr. Antonio da Costa Lima.

—Esteve ligeiramente incomodado
de saude o sr. Antonio Martins dos
Santos.

—Tem peorado dos seus incomo-
dos a esposa do «r. João Joaguim
Branco.

—Tem estado em Sernache o sr.
Olimpio do Amaral.

—Repgressa brevemente a Lisboa
com sua esposa, o sr. Joaqum Mar-
ques Pires.

Vimos durante a semana na Certã,
os nossos assinantes SES.:

José Alves Correia, José Gonçalves
Rei, Inacio Fernandes, José Antonio,
Joaquim; Nunes, P.º Antonio: Fernan-
des da Silya Martins, Antonio Martins
Cardoso, dr. Hermano Marinha, dr.
Gualdim Queirós, Luis Antunes, Ma
nuel Nunes, Manuel Marçal,

Aniversarios
Fazem anos:

Amanhã os srs. Dr. José do Carmo
Barata, Eurico Cesar Pires, Anibal
Diniz de Carvalho c o menino Fernan
do Farinha de Carvalho.

Parabens.

MONTE PIO

Reune hoje, pclas 12 horas na sua
sede, a Assembleia Geral desta asso-
ciação de socorros metuos, para apre-
ciar e aprovar as contas ida gerencia
de 1916.

Dr. Silva Faia

Em serviço da sua especialidade es-
teve nesta vila na passada 3.º feira, o
sr. dr. Silva Faia, habil facultativo em
Proença e nosso presado colega de 4
Beira Baixa.

CAIXEIRO OU SOCIO

“Ainda empregado e com algum ca”
pital. Carta a esta redação A. B; €.

 

“uma Tegua, tem reitor-cura, que rece-
be pela folha dois moios de trigo, trin;
ta alqueires de centeio, vinte almu-
des de vinho á bica, quatro alqueires
de azeite, 2jpooo réis, mais quBoo réis
para casas e 12800 pelas missas pro-
populo. A” mesma Íreguesia-se dão
17500 réis, uma arroba de cera, um
alqueire de azeite e mais Iiogo réis.

Conta esta freguesia 2o7 fregueses,
de que são adultos machos 269, adul-
tas femeas 360, menores machos151,
menores femeas 127. Tem esta fre-
guesia as capelas da Senhora das Pre-.
ces, a de S, Lourenço, a de Santa
Apolonia e a de Santo Antonio, À

A freguesia de Nossa Senhora da’
Anunciação no lugarde Palhais, dis-
tante legua e meia da Sertã, tem um:
reitor-cura, que pela folha tem de or-.
denado um moio de trigo, vinte almu-.
des de vinho á bica, 27p000 réis, 48800
para casas e 12800 das missas pro-
populo Dão-se a esta freguesiavtg6oo
réis, meia arroba de cera e um al-
queire de azeite, Há nesta freguesia

407 fregueses, de que são adultos ma-
chos 140, adultas femeas 138, meno-
res machos 67, menores femeas 62.

sa Senhora das Dores, a de Santa | ;

Barbara e a de S, Bartolomeu.
A freguesia do Espirito Santo do
lugar o Castelo, que dista da Sertã

(Coninua),.£

(Coninua),.

 

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E

respondencia de Lisboa

laram -as Esphinges!… Que

rám ellas?… Apenas o bastante

A no prehenderega que nada tinham

dito, ou que fallaram demasiadamente

na linguagem mysteriosa e dupla dos
“Oraculos, das Pythonisas.

E desquem é a culpa, minha senho-
mapeada j

O Mysterio seduz-nos, a Sombra
tem encantos que prendem e o Se=-
gredo tem attractivos cariciosos…

E” um deslumbramento…

Eu interrogar a Esphinge?…

Era o desencantamento…

Se a Ilusão nos perturba e vence
Com energia as nossas amarguras,—
a “Realidade enerva-nos, irrita-nos,
prostra-nos!…

Questões de sensibilidade requinta-

Edo

Estou’ mesmo ouvindo-a, minha se-
nhora :

– —Devancios de Artista, anhelos de
Sonhador !… ,

Não tem rasão V. Ex,?, que é alta,
branca “loura, ideaimente linda, ima-
gem de Sonho que ha muito captivou
a minha admiração, —despertando-me
as suas Palavras. um culto que eu só

— encontro igual na adoração extatica das
Santas esculpidas nas Pedras do

ar. (
* Fallaram as Esphinges; que dis-
eram ellas?… +

“O bastante para se comprehenderem.
i .

Lisboa está deveras aborrecida; as-
orrorosa. & E
ç: lla a minha vida que o enigma
vela; é no entanto cada vez mais deli-

0 ciosa. ia É

— A” noute, envolta por completo no
rgo manto negro de Trevas infer-

é nais, ella surge-me cad: Yez mais se-
e juctora, como princeza antiga dos con-

: qo avósinha.
es ”

btus, auctor ou auctora que nos
ece sob um denso veu de Segre-
nos a Lisboa Triste duma
lidade melancholica superior.
um livro para juntar á Lisboa
gica de Abalo Forjaz de Sam-
e à Lisboa doutros tempos
ulio Cesar Machado, e à Lisboa
— Antiga se a qualquer outra Lisboa, de
” quaisquer outros auctores, que não se-
* boa arruaceira, a Lisboa boçal,
a faquista, a Lisboa negra, a
Lisbo SUAR a Lisboa de Soalhei-
ro; que actualmente existe.
Elie deal
Itinuam os ensaios da minha pe-

E E )
s Mal entendidos encontraram em

s, ali os os mais con-
aVErRdai

mente reconhe-

mbem a distribuição não podia
nais harmoniosa, nem mais a ca-
dos differentes personnagens que
figuram.

assarei a indica:

Visconde de Montemor—Sr. Fausto
e Rê

3 Alice de Montemor,
de—M.ito Olivia Bor-
ide Cerqueira e Ruy
bel Vaz de Barros ;

Corte Rea’

da feição,
aista —,
adros Pombal: Saldanha
iriado e Amigo—Anto-
ilva Pires; João e Alva-
teiro de Macedo.

Figueiredo; |
nio José da |

evantar o veu que vos en-
echo do drama.
s que o panno desça sob a

Não irei
“cobre o eni
‘ Esperem

3 Ara
remos depois. . :
e-hei por agora a fazer al-
s à maneira como o des-
rá feito por cada um dos
sos alumnos,

Antonio Eduardo

) dá .

eios de vontade, com uma intui?
ção artistica extraordinaria, almas boas,
duma limpidez só propria das suas ida-
des, nos tempos venenosos que vão
correndo, é vê-los com uma animação
cheia de vida, um sentimento natyral
e emotivo, com uma intenção prodi-
giosa, dando alma, sentimento, vida,
graça e desenvoltura aos personnagens.

Synthetisando : ‘

Msc Olivia é a prototypo perfeito
da candida e boa Alice que eu ideali-
sei.

Deu alma, a sua propria graça ao
velado esboço que eu tracei da Bonda-
de, da Belleza, da Verdade, emfim, da
Perfeição.

O seu desempenho é um poema
com aecentos ternissimos de oração.

M.lie Maria Christina personifica
a imagem angustiosissima do Sofri
mento, a Duvida desoladora e cruel.

E” a figura de Tragédia que Martha
symbolisa no drama.

Um parenthsis:—ouvia hontem can-
tar com M.l* Olivia um dueto lindo

Cantando admiravelmente pareceu-
me ver erguer-se das suas vozes qual-
quer das personagens do meu drama:
Alice de Montemor e Martha de Cer-
queira.

Vozes de Angustia e de Saudade;
vozes de innocencia e de ternura, de
tristeza mystica ou ironia transcenden-
te.
Maria Helena é superiormente in-
carnada por Mademoiselle Dulce Ri-
beiro,

E’ outra figura de Tragédia.

Direi que não haverá Artista consa-
fra que a possa egualar em natura-
idade, sincera mágua, e desespero a-
lapceado. :

E” de uma extraordinária emoção…

Ouvindo esse conjunto harmonioso
da noiva lyrial, da noiva reflectida, e
da noiva levianamente esquecida, que
respectivamente apparecem, como sym-
bolos, nos três personagens femininos
da minha peça, eu cerro ouvidos ao
mundo baixo e mesquinho que sou
obrigado a percorrer e pairo instantes
sublimes numa Athmosphera de So-
nho!…

Agora O resto do desempenho.

Côrte Real é a incarnação exem-
plar do verdadeiro fidalgo sem mancha.

Nobre, altivo, pundonoroso.

E’ o artista superior que o mundo
desdenha, como a raposa da história
desdenhou das uvas e como qualquer
de nós pode desdenhar as estrellas
que lá tão longe gravitam.

E’ o Poeta verdadeiramente, nobre-
mente obsecado pela visão Ideal que o
perturba e que uma santa apenas rea-
lizaria.

Reflecte-se neste desempenho a
Energia de alguem que sabe querer
e a transparencia enthusiastica da Al-
ma que nasceu para comprehender e
seguir jodoni pa VÃOS,
senna estantes he 1

Adeus… O tempo falta-m
paço do jornal tambem escasseia.

Adeus .. Respeitosamente vos sau-
da como um antigo cavalleiro, joelho
em terra, gorro de plumas ao vento,
beijândo-vos enternecidamente a mão,

Manuel Ferreira David

OCS Ee

Dignaram se pagar a sua assinatura
os srs.: José Antunes Arnauth, Domin
gos Lourenço da Silva, José Lop:s Ba-
rata Salgueiro, Antonio Lourenço da
Silva, P. José Martins da Silva, José
Maria de Azevedo, Antonio Martins
dos Santos, Dr. Antonio Rodrigues de
Matos e Silva, P, Antonio da Silva e
Serra, Jzidro de Paula Antunes, P.
José Adriano de Oliveira Braz, Izidro
Barata Girão, José Pedro Franco, Le-
mos, Pedro, Santos & C.º, Maria dos
Remedios Lopes e Silva.

TRAPO DE LAN

Compra-se a 180 réis desforrado e
a 140 réis forrado,
Pracana

2 R, Candido Reis, — CERTA,

r

RÁ.

Matrizes prediais

De um nosso assinante, e dos maio-
res contribuintes deste concelho, rece-
bemos o seguinte alvitre para a for-
mação das novas matrizes, com o
qual perfeitamente concordamos, dan-
Sae por isso gostosamente publici-

ade:

Um alvitre para a formação da
Matriz Predial

Parece que-a forma mais clara e

economica de organizar a matriz pre-
dial do concelho de Certã. visto que,
a que existia, foi totalmente destruida
pelo incendio de 4 de Fevereiro ultimo
seria convidar todos os contribuintes
que tenham predios neste concelho, a
apresentar onde lhes fosse indicado e
dentro do prazo que, para tanto, se es-
tabelecesse, uma relação com a descri-
cão exacta de cada um dos seus pre-
dios, com o rendimento que julgasse
equitativo, não sendo, porem, inferior
ao que tinham na matriz destruida, o
que poder-se-hia verificar pelos reci
bos das contribuições do ultimo ou
actual ano, e por essas relações for.
mar se a matriz.
: Os contribuintes que não cumpris-
sem esse dever, Os que indicassem va-
lor ou rendimento inferior e os que
actualmente não pagam contribuição e
se julgasse menos verdadeiro o valor
indicado, sujeitar-se-hiam á inspecção
directa nos seus prédios.

Para a matriz ser feita pelas cader-
netas da anterior avaliação, em 1887 e
1889, existentes no distrito, resultaria
um serviço imperfeito, porque, alem
doutras, ha as seguintes razões:

t*—Muitissimas mudanças e altera-
ções teem tdo a maior parte dos pré-
dos desde aquela data. 2.º—Não se-
rão muito poucos os nomes de contri-
buintes ali descritos que há muito já
não existem: 3 “—Sendo assim feita,
muito tempo.e não menos despeza te-
rão os contribuintes de fazer, em re-
clanações, acrescentando mais uma
vez que nunca poderá ficar um serviço
perfeito. 4º—Com a descrição feita
pelos proprietarios, certamente num
só prédio jincluiram muitos numeros
dos das’cadernetas, e assim menos tra-
balho haveria na Repartição de Finan-
ças, suprimindo artigos superfluos e
facilitando a identificação das proprie-
dades

Parece me, pois, que assim poderia
evitar-se o dispendio com a inspeção
directa em todo o concelho.

Um contribuinte que regularmente
conhece este serviço.

Industrialisação da avala para a alimentação
humana, e em particular para a do soldado

Agora que a carestia das subsisten
cius tem tomado um’ aspecto grave,
alarmante mesmo, pela natural ten-

| dencia para o seu agravamento, são

sempre acolhidos com o maior interes-
se todos os alvitres que viessem a mi-
norar um ponco a dificil conjuntura
creada pela conflagração europea. O
problema do pão é dos que mais tem
prendido a atenção dos homens pu-
blicos, e porque a sua importancia é
excepcional, já a sciencia se tem ocu
pado dele tentando dar-lhe uma solu-
ção tão satisfatoria quanto possivel com
o duplo fim de promover a acquisição

“de um alimento relativamente barato é

reconstituinte, pois é notorio o depau-
peramento de energias que as raças
actuais veem mostrando. E assim é
que, Mr. Bliu, da Academia da agri-
cultura de França, num substancioso
artigo publicado em 23 de Dezembro
com a epigrafe que nos serve de titu
lo, na magnifica revista franceza «La
vie agricole», desenvolve duma manei
ra brilhante o seu tema, demonstran-
do dum modo irrefutavel a superiori-
dade do bolo de aveia sobre os de fa-
rinha de trigo, milho, centeio etc, etc,
-=Mr. Bliu faz as suas exposições

scientifica e recnica, rematando-as por
uma esclarecida e logica conclusão.
Diz Mr. Bliu:

«Até ao presente, a ulilisação da
aveia na economia humana, havia sido
encarada mais particularmente sob-o
ponto de vista medicinal. Este grão,

“preparado duma maneira especial ape-

nas era considerado como producto
farmaceutico. Sab:-se porem, conti-
nua o ilustre agronomo; que o grão de
aveia torrificado não se deteriora, an-
tes pelo contrario, o seu gosto afina-se
tornando-se mais agradavel; é preci-
semente esta influencia favoravel da
torrefacção que dá idea de experimen-
tar a aveia como alimento do homem,
pois se ainda é mais rica em principios
essenciais que as outras gramineas,
No grão ha duas partes a distinguir:
—a amendoa e o seu envolucro, O nos-
so estomago digére a amendoa, mas
não digérs o envolucro. Se se fragmen-
ta o grão para ilucinar este ultimo a
amendoa que fica contem elementos
suficientes para lhe assegurar o mesmo
valor nutritivo e até a sua superiorida-
de sobre os grãos dos outros cereais,
sobretudo, depois da torrefacção.
Um dos efeitos desta torrefacção,
diz Mr. Bliu, é transformar em dese-
trina digestivel uma parte: do amido
que ela-contem e que não é digestivel.
Esta transformação, augmenta então o
valor nutritivo da aveia, e faz-lhe per-
der 10 por c. do seu peso de água.

A. Correia.

— CORRESPONDENDO

Vila de Rei, 13

Brevemente começará no Brejo Fun-
deiro, deste concelho, a construção de
um edificio para escola e habitação do
respectivo professor, subsidiada pelo
governo a pedido e da exclusiva inicia-
tiva do sr. Manuel Martins Aparício,
habil chefe da secretaria da camara
municipal.

Este nosso amigo quiz assim prestar
mais um serviço € importante à sua
terra natal que muito lhe deve. Não
pequeno serviço presta tambem à ben:
ditá causa da instrução que lhe mere
ce especial cuidado.

Interessando-nus tambem muito a di
fusão da instrução aqui felicitamos
aquele nosso amigo e os povos do seu
querido Brejo.
tempo chuvoso e frio que nos
não deixa há muito está prejudicando
a agricultura. Varias sementeiras per-
deram a oportunidade.

—Vimos nesta vila, há dias e 1ive-
mos o prazer de cumprimentar os srs.
dr. Gualdim de Queirós, dr. Silva Faia

ç Alberto Carlos da RAshBsecções nos

dias 28 de Fevereiro e T do corrente.

—-Voltou para Lisboa o sr. Germa-
no da Silva, i ;

— Esteve entre nós, com pouca de-
mora, O nosso presado patrício e ami-

o sr, Antonio, Rodrigues Baptista dos

antos, que foi cumprimentado pela fi-
larmonica desta localidade e por nume-
rosos amigos.

—Teem sido feitas na igreja matriz
desta vila conferencias quaresmais, sen-
do muito concorridas. ;

—(om sua esposa esteve entre nós
o sr, Joré Maria Alves.

— Vimos nesta vila os srs. padre Jo-
sé de Oliveira e João Xav er.

—Esteve em Castelo Branco o sr.
Bernardino de Almeida Ferro,

NEEM GAIOLAS

DA

Fabrica do Tramagal
PREÇOS DA FABRICA
Vende : ;

Mantis Canos & Comp: Limit?
CERTÁ

 

@@@ 1 @@@

 

voz

j ANUNCIO

à publicação *.

“No dia vinte e cinco do corrente
mês de’ Março, por doze horas, á por-
ta do Tribunal Judicial desta comarca,
proceder:se há á venda e arrematação

> em haste publica, pelo maior preço

gue/fôr “oferecido acima dos valores

da avaliação, que são os que lhes vão
designados, dos predios seguintes:

1.º—Um olival sito á Corga de Bai

xo, limite da Louriceira; no valor de
— trinta *e seis escudos— 3600. -.

“2º-—Uma terra com um sobreiro e

uma’figueira, à Fonte dos Escudeiros;

no ‘valor de três escudos e cincoenta
centavos—3:550.

3.º—Uma terra de mato e algumas

. oliveiras, sita ao Porto dos Cavalos; no
valor de quarenta e cinco escudos —

45%00.

* 4º—Uma terra de mato e algumas

azinheiras, no sitio das Cabrizes, limi-

te dós Escudeiros; em dois escudos—

2500. e

= Um olival e mato, sito ão Vale
Longo; no: Valor, de quarenta ESCUdEA
800.
*—Um olival no mesmo sitio do
Vale Longo; no valor de dez Sa
—rogoo.

7º—Uma enirreld de’mato, sita ao
Lagar Fundeiro, limite de Milheirós;
no valor de vinte e cinco escudos —
2500.

84=Uma terra com olival, no Vale
do Fojo, limite de Abilheira; no valor
de quinze, escudos— 15800,

Estes’ predios vão à praça ém vir-
tude da execução que Manuel dos San-
tos Antunes, casado, comerciante, re-
sidente em Sernache do Bom Jardim,
move contra: Joaquim José Francisco
da Silva, vinvo, e seus filhos José Fran-
cisco da. Egas e Carlos Françisco da
Silva, ambos. solteiros, residentes pa
Travessa das Recolhidas, numero oi-
to, da cidade de Lisboa, Alda da Coi-
ceição e Silva; solteira, residente em
Sernache do Bom Jardim e Victor
Francisco da Silva, solteiro, maior,
auzente em parte incerta na cidade do
Pará, Estados Unidos da Republica
do Brazil, |

São citados Apague credores i io-
certos.

dear 3 de Março « de” 1917.

O escrivão

Francisco Pires de Moura

cy Verifiquei
O Juiz de Direito
7 «Matoso :

sas

7 Sa “Alfaiataria Hilitar e Civil

2: publicação,

Pelo Juizo de Direito desta comar-
ca e cartorio do segundo afício, nos
autos de justificação avulsa para habi-
litação a requerimento de Manuel Mar-
tins € esposa Maria das Dores, resi
dentes em São Domingos, freguesia
do Souto, comarca de Abrantes, Ma-
ria Luiza da Silva, viuva, do Casel da
Barca, Antonio Martins e esposa Ma-
ria Engracia, Helena Martins e mari-
de Manusl Paulo Moço, Carolina Map-
tins. e marido José Paulo Moço, resi-
| dentes no lugar das Valadas’e Joaquiria
Martins Freire da S’lva e marido João
Lucas de Mours, residentes no lugar
do Milreu, freguesia de Vila de Rei,
desta comsrca, todos proprietarios,
correm éaitos cd: trinta dias a contar
da segunda e ultima publicação deste
anuncio no «Disrio do Governo», ci-
tando às pessoas incertas que queiram
opôr-se-á habilitação referida, na qual
os justificantes pretendem habilitar-se
como unicos herdeiros de seu sobrinho
Abilio Martins, menor de dezesete
snos de idade, filho ilegitimo de José
Martins Freire da Silva, já falecido e
de mãe incognica, falecido em vinte
de Janeiro ultime, na cidade de Lis-
boa, onde acidentalmente-se encontra
va, sem descendentes nem ascenden-
tes conhecidos e sem deixar testamen-
to ou qualgner cutra disposição de ul-
ima vontade.

A citação deverá ser acusada na se-
gunda audiencia que tiver lugar de.
pois de findo o prazo dos éditos; e na
mesma audiencia será marcado o pra-
zo-de três andiencias para deduzirem
o quê tiverem a opôr.

As audiencias neste Juizo de Direi
to fazem-fe em todas as segundas e
quintas-feiras de cada semana, não
sendo feriado porque sendo-o se fa-
zem nos dias imediatos, sempre per
onze horas, no: Tribunal Judicial des-
ta comarca, sito no Largo do Munici
pio, desta vila da Certã. i

Certã, 3 de Março de 1917;
O Escrivão, –
Francisco Pires de Moura
Verifiquei ;
O Juiz de Direito

N

éMatoso

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E” realmente digna de scr recomen-
dada esta publicação, não só por estar
habilmente elaborada mas tambem pe-
lo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ra, de 1 a 31 de Março de 1916 e as
seguintes gravuras:

Ata panorâmica da cidade de Bag-
dad; Orfãos servios chegados a Mer-
selha é dirigindo-se do cais do desem-
barque para o local do seu alojamento
provisorio. Destroços causados pelas
bombas dos zeppelins em Londres;
Uma casa que ao derruir fez 10 vitimas

Não se pode exigir mais, e é muito
de louvar a iniciativa desta casa edito-
ra, pondo assim ao alcance de todas y
as bolsas uma obra ilustrada, interes —— CERTÃ

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A Pedro Ramalhosa

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Redação o SPemlaleteeçãos

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