Voz da Beira nº155 11-03-1917

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“de 1917

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AVENÇA

N.º 155

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SEMANÁRIO INDEPENDENTE

sy Assinaturas

| DEFEZA DOS INTERESSES

DA COMARCA DA CERTA

 

brais das portas-ou nos bancos das
praças, sem lar, sem guia, sem

 

a norte,

) A vida?! E um redemoinho de
Fr Aa contradições!
“aa BO Qua, od = Ni A vida é. essa, pobre mãe que

busca na morte os esquecimentos
dos clamores dos filhitos que teem
fome e não teem pão, enquanto ou-
tras, ricas e orgulhosas, esbanjam
na luxo, na vaidade, em prazeres
loucos, rios de ouro que podiam
levar uma luz a quem não a tem,
pão aos que morrem de fome e fa-
to a tantas criancinhas que, envol-
tas em farrapos, choram tiritando
com frio. :

A vida?! :

Encaremo-la com cinismo.

«Desprezemos o rico, que rouba
o pão do pobre; o grande, que es-
craviza o humilde; o poderoso, que

Ésléssepélago Fevoltoso em nique
| vives; essa escuridão duma noite
“de formênta, é esse sopro que mal
“sentes, essa, voz .qué mal soa, um
suspiro que veloz desaparece!
— A vida?! Esuma misérialo ‘ cs
Avida é essa traição que armam
; cobardemente, é esse amigo, que
falseou, é é ac “ofensa que apunhala, é
a vingança, o édio, o crime! .
— obâvida?h E uma mentira!
E vida é 0 agitar dos revoluções,
a, guerra, que mata, “desgraça é
span essa multidão. de famin;

E tos que, quando reclamastera como
E posta a bala ‘ou a baioneta; a
vida é a infidelidade de tua esposa subjuga O fraco.

“que te deses) ra pi, é do]. Mas sabei vós, ó rícos, 6º gran-
“am des, Ó paderósos, sabei que” sois
iguais a esse a quem roubais, áque-
| | Poutro que escravizais e anida áque-

Poutro que subjugais;. sabej mais
que a. morte ha-de ‘ceifar a vossa
vida, sem. contemplações, da mes-
ma forma que ceifurá a do pobre.

HO vosso orgulho; é mesquinho, |
haveis de cair’e lá na escuridão de
uns sete palmos de terra o vosso
corpo. ha-de servir de pasto aos!
vermes, |.

“A vida?! É: a própria injustiça,
disfarçada em justiça!
Ah! a jústiça dos homens não é
Guria coisa senão a cubiça pelo,

im ciclone dao um labirin
de | rántos, 1 um vale, de lágrimas,
“oceano de F pezares, Um mundo.

oo a mi o ai que
irigia-os nossos passos; a!

a noiva
18, à casra
Autoro;; Cora

A ida Eamon pano é nada. | A causa é do rico, ganhá-la-ha’;
“A vidalé um mau sonho;do qual | o seu cofre é inexgotavel. A causa
fespertamos ao descer áalgidez do, é do pobre, quem olha para ela?
mol RREO e reto Não tem cofre, apenas o suor dum
AY aéo desencadear, de mil trabalho duro, árduo e fatigante.

ER SU ue ior das lutas, sem paz) A vida?! É as lagrimas da viu-
nem treguas, é aopressão dos gran vá, a orfandade dos pequeninos, os
“des é dos’ricos,-e a-escra dão dos, uns e prantos de outros,
3 eea desgra ça dêstes, a far-
enturo daqueles.

v
ntriga
da?!,.. A vida?l, ar

ar rdei
mos, ambições e. tirania
“ntA vida?! e att indeci
E 8 AUAGA POR dns!

3 Ade Alves.
álacio A EE ae.
Jões PE > ; o
su o a «decotes, S
nto ta
anil que puma humilde man
oúsa im, infeliz

 

em RS cida nes-
Nemendamente a po-
3 00% GEO imo da Ribeira, Verde-
Boa) Ee alha, sem. Ii dm pio, SS Diria limitrofes, cães raivosos,
185 do por .entre as fendas do |. “Em Oleiros; nosso visinho concelho,
tecto, durante;o inverno, a agua e tambem nos: dizem ter aparecido vm
area vento’às rajadas. * «ão atacado de hidrofobia, motivo Es
E ue daquela vila já seguiram. para Lis-
o “do Av vida io fssas, Crianças que Na a fin de se sujeitanem ao devido
or rmitam elizes em erços tratamento, algumas pessoas.
“ro, jenvoltas em roupas de seda, ao

Chamamos para este caso a Etaioão
passo que outras dormem nos hum- | do sr. Administrador do: Concelho.

 

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS

Anuncios
Na 3.* e 4.º paginas cada linha, 50 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se pulfficações de que se’
receba um exemplar: «
Não st restituem os originaes-

Valores mínimos da ex-
portação

Está já publicada a tabela dos valo-
res minimos, que se pode atribuir ás
mercadorias a exportar, quer pará o
estrangeiro, quer para as nossas colo
nias,

Como a grande maiorit dos generos, |
que se exportam, pagam direitos «ad
valorem» a nova tabela dos valores
oficiais sofreu grandes alterações; em
virtude da elevação do custo que mui
tas mercadorias teem actualmente.

Portanto, o vendimento dos direitos!
de exportação deve aumentar, em vis-,
ta da sua aplicação incidir sobre o va-
lor declarado.

“A referida tabela queise:torna Índiss|
pensavel aos exportadores e despachan-
tes, encontra-se devidamente anotada
na secção, de venda de impressos na|
Alfandega
, xolos
Correspondencia para os.
militares que se encon-
tram em França.

EAD indo muitas familias dos nos
sos soldados que se encontramem Fran-

|’ça que, a correspondencia a êles diri-

gida é jsenta’ de franquia, o sr. minis-
tro do trabalho determ nou, há já dias,
que toda a correspondencia. drigida de
|| Portugal aos oficiais e soldados que se
encontram naquele país para combater
os aliados desse expedida para

pap e arado
mo esclarecimento, devemos di!
zer que o novo endereço para escrever
aos oficiais e praças do corpo ex:
pedicionario é o seguinte : «nome, nu-
mero ou posto, batalhão, companhia

“ou formação a que pertenciam em Por-

tugal e as seguintes iniciais;—S. C,8
GC. E. P.—França».

Exemplo : Bartolomeu da Silva, sol-
dádo 375 E 2.º bataria de artilharia
2—S, P, 6. 8-C. E. P. França.

Sermão quaresmal

No ia fora ngo continuou a serie
das conferencias quaresmais o Rv.º
P.º Francisco de Matos, paroco de Pe.
drogam BRequeno, que tomou para te-
ma do seu discurso a educação da
mocidade como. (penhor dura a ]
do perfeita,

Depois de discorrer lirgainiento Ra
bre o assunto e tirar algumas conclu-
sões sobre o dever dos pais perante a
formação do caracter dos filhos, termi
non por uma sentida invocação patio |
tica que a todos sensibilizou.

O orador que por mais de meia,
hora teve cativa a atenção do nume-
roso auditorio que enchia a egreja,|
soube ‘ compungir até às lagrimas
quando já no final do seu discurso, alu
dindo aos soldados portugueses já a

braços com os horrores da ‘guerra,
implorou do altissimo uma benção de
paz para todos os orfãos que ali ve-
nham a: perder q pai estremecido.

Vinhos

A Inglaterra proibiu a importação
do’café e do cacau e só permite a im-
PoraçÃo do. vinho ‘na “proporção de

5 º/, do importado em 1913.

Mais uma desgraça para juntar ás
muitas que teem pairado sobre este
pobre Portugal.

Que dirá o Governo à isto?

Milho

Disserám-nos, mas aínda não vimos
em letra redonda, que fora ‘ suspenso
o decreto que mandava vender o mi-
lho a 950 réis os 20 litros.

E se o Governo em vez de se entre-
‘ter em fazer e (desfazer, mandasse vir
das colonias ‘milho “com abundancia,
porque ‘o ha’lá;’para’ nad haver falta
deste ‘cereal’de’ primeira necessidade ?
“Isso era Buro sobre azul.

Escadinhas do Forno .
sn
Meis uma travessa que estáa: pedir
vassoura.
Mas, afinal elas, são tantas que ‘enu-
meral-as se tornaria fastidioso.
Mas que fazem os, varredores mu-
nicipais ?
mé Bam ão dhesipgaeo é SRT cus Veni:
tuação de conesia. :

Novos coadjutores |

– Entrou | já no exercicio das suas fun-
Ea como coadjutor-do’ paróco desta
reguesia, o Rv.º P.º José Dias, sacer-
dote inteligente e ilustrado de quem
muito hu a esperar para o progresso
religioso da freguesia. *

Para: substituir 0 Sr. P.ºJoséDias
nasparoquialidade da freguesia-do Tro-
viscal foi para ali, despachado como
coadjutor o Rv.ºº Conego Joaquim
Mendes, cura do Nesperal,,

Emquanto não for nomeado novo
paroco ficará esta freguesia a cargo do
paroço, do Cab:çudo para os efeitos
espirituais. ]

Eita

» Está a 1 pedin uma inspecção banita-
ria o que-se passa junto a; laqnaas ca-
sas do Trinchote,

Pedem-nospara; chamarmos a aten-
cão da Guarda para o estado de imun-
dicie- em que se está convertendo a
visinhança dalgumas casas daquela via
publica, onde de dia e de; noite as
crianças vão fazep os seus precisos, sem

repreensão dos pais,nsão dos pais,

 

@@@ 1 @@@

 

MONTEPIO

conformidade com a sua lei or-
“vai a Direcção desta benemeri-

ganica, de
ta associação de socorros mutuos apre-
se assembl ia geral o relatorio €
contas de sua gerencia, referentes ao
o findo. Foi-nos facultado esse rela-
e é com a satisfação que sempre

os quando notamos O progresso

as coisas da nos-a terra, pela minima
manifestação que se prenuncie, que
constatamos O caminhar, moroso sin,
mas certo € seguro, da prestante SO-
ciedade. Modestos. são os seus recur-
sos, como grandes teem sido os bene-
ficios, prestados aos seus associados

em horas criticas em que um pequeno |’

auxilio, por direito recebido, vale mais
do que.o óbulo solicitado á caridade.
copementno no seu valor real, o pa-
trimonio social é pelas Direcções ro
deado de todas as garantias, nada se
perdendo, aproveitando todas as miga-
lhas, gerindo com carinho, emfm,
com usura talvez, para que seja manti-

da a fonte estancadora das lagrimas
amárgas do sofrimento, quando somos
feridos pela sorte adversa. Em todas

as verbas houve aumento de receita,
ando-se o fundo geral da socieda-
de a 3:7o7:91. Tambem em socor
ros distribuidos, houve o aumento de
41poL, tendo sido dispendída no total
de 212:)67, assim discriminados :

Subsidios pecuniarios….
“Medicamentos .
OEIRAS a Ra ida Do «..— I8g00
] Total… 212807
Serviços clínicos… .- «.« – 50800
t Total geral… 203827

‘ Haas despesa uma verba, contra a
qual sempre nos pronunciámos; é a

e décima de juros, cobrada pelo Es-
tado. Nada. mais iniquo e injusto do
que ir arrancar ao mutualismo uma
– parte da sua receita, proveniente dum
principio de caridade e dum auxilio
aos poderes publicos, porque .o. alivia
do, .encargo que deveria ter para com
os desprotegidos da sorte, em. transes
de infelicidade, Urge que a Federação
das Associações de Socorros Mutuos,
cuja sede é em Lisboa, onde a nossa
sociedade está federada, cuide a serio
dêste, assunto, até ver derrogada a lei

“que nos arranca todos os anos esses:

* centavos que-destinavamos aos nossos
consocios nas horas da doença e im
possibilidade de trubalho, .

Durante- o ano a que-nos referimos
foram- admitidos 11 socios novos. E”
animador, mas é pouco para a totali-
dade: 132 efectivos e 10 honorarios.

“Sobre este assunto muito ha: que dis-
correr, ‘e“melhor do que nós, aí estão
Os factos a! demonstrar, as vantagens

as classes trabalhadoras, teriam.

EO múida iso, de classe, fazendo.

| discurso com Jum; Viva a Cruz!

A maioria dos nossos consocios es-
tá presentemente a coberto dos socor-
ros sociais, revertendo por isso essas
vantagens nos restantes. Porque será
então que ás nossas classes trabalhado-
ras repugna o sentimento associativo ?
Que posição de destaque teria o nosso
Monte Pio se, em vez daquele nume-
ro, tivessemos 5vo associados, como
muito bem podia ter dado a população
artista e trabalhadora do nosso meio ?

Toda a prop-ganda que se fizer nes-
te sentido, alem de utilissima, é pa-
triotica. € é corresponder aos abne-
gados serviços daqueles que teem di
rigido os: destinos sociais.

E. Do
DSG
Pela victória das
Care nossas tropas

Por se referir a um nosso. patricio
o Rev,“º António Nunes e Silva, paro-
co da freguezia do Vale de Santarem
e filho do sr. José Nunes e Silva, ha-
bil pirotecnico nesta vila recortamos
do «Diario de Noticias» a seguinte cor-

respondencia :

SANTAREM, 22.-—Como dissemos, rezou-se
hoje pelas 11 horas, na igreja do Santo Mila-
gre, uma missa pela-victória das nossas tropas
nos campos de bataiha, sendo celebrante o rev.
cónego Augusto dos Santos.

Terminada a missa subiu ao pulpito o emi-
pente orador sagrado, gloria do pulpito por-
tuguês, rev. Antonio Nunes e Silva, paroco no
Vale de Santarem. Nesse momento notou-se
na numerosa assistencia, que enchia por com»
pleto o vasto templo, um movimento de an-
ciedade para escutar à palavra fluente daque-
le, já hoje consagra lo orador. Então, no meio
de um profundo silencio, em que cada um dos
assistentes parecia b:ber uma a uma as suas
palavras com receio talvez de, num momento
de involuntaria distracção, deixar escapar al
guma daquelas s a que a subtilesa do seu
espirito imprime um cunho fora do vulgar, co-
meçou o rev. Antonio Nunes e Silva a sua ora-

ão, que a todos cornoveu pela forma, como
foi dita. Perfeitamente convicto da verdade
que estava expondo, e servindo-se das paginas
mais brilhantes da nossa historia mostrou como
guerreiro e crente, fé e pátria se conjugam in-
timamente & levam os povos aos cometimen
tos que os enobrecem. Cheios do ideal cristão
tendo por simbolo a cruz e que os embates
por vezes violentissimas da onda reyolucioná-
ria ainda não conseguiram derrubar, ideal que
sobreleva a todos os outros ideais, meramen-
te passageiros c que agora resurgiu na Fran-
ça com toda a intensidade, conseguiram os
glerreiros portugueses os seus maiores feitos
de que todos nos devemos orgulhar. Por cer-
to que agora, cheios da mesma fé cristã, os
nossos soldados manterão O prestígioso nome
do nosso Portugal, abrindo-nos novos horison-
tes com feitos de armas que ficarão para
sempre gravados com letras de ouro nas pá-
gimas da história. Terminou o seu primoroso
iva a Pa-

tria | :

Damos apenas uma palida ideia de que foi

essa bela oração, pois publica-la na integra era

impossivel, trunca-la seria um crime.
“Ferminada a cerimónia religiosa, foi aberta

uma squête» para, os capelães militares, que

Vipceraperan om pano ocoserimilipeo.e mais

VOZ DY

ae: na a
PAÇOS DO CONCELHO

Registamos mais uma resposta ao
plebiscito que aqui abrimos sobre esta
construção:

Um alvitre

Na Certã não há longes, no que
concordam os comodistas pelo interes-
se proprio e dos seus afeiçoados.

Há porêm falta de casas para habi-
tação e cormerco, pelo que muitas fa-
milias menos abastadas se vêem obri-
gadas a viver em aposentos condena-
veis e outras recorrem á protecção de
quem lhos possa obter misericordiosa
mente.

A inesperada fatalidade do incendio,
que destruiu a casa da Camara. mais
veiu agravar esta situação até que no-
vo edifício seja construido, o que é as
sunto importante para estudar, para
que com a escolha do novo local se
possa melhorar a questão das casas
economicas na vila, pois está evidente
que o espaço da destruida casa é in-
suficiente para comportar todas as re-
partições a seu cargo, como de há mui-
to está comprovado.

A Certã, assim como outras terras
de menos população tendem de certo a
desenvolver se, pois não é de presumir
que o seu aumento de população con
tinui a viver amontoado, pelo que se
deverão rasgar novos bairros e animar
outros com edificios oficiais, para que
o movimento abranja rodas as partes
da vila e a todos os moradores che-
gue uma parcela no beneficio a colher
do seu progresso.

Se em tempos, quan.io se fez a es-
trada de Pedregam Pequeno, se lhe
tivesse dado para entrada na vila o si-
tio da Ponte das Vinhas, não lastima-
riamos agora que o bairro da Portela
esteja convertido num beco sem saída
e com poucas esperanças de remediar
o seu isolamento.

Para que de futuro a construção da
casa da Camara não seja um fóco de
recriminações para alguos dos seus fi-
lhos, por dever ser antes aqui do que
ali, é que nos parece dever trazer es-
te é outros casos á lembrança. A casa
da escola que há 5 ou 6 dezenas de anos
pareceria fóra de mão, mostra como
já nesse tempo houve quem procedes
se com independencia dando ao bair-
ro da Carvalha o seu principal inicio
de vida.

Convençamo-nos de que a Certã que
tem poucas casas para habitação e co-
mercio se quizer progredir tem de
aproveitar as entradas das quatro es-
tradas que para aqui caminham.

A de Oleiros lá tem já boas cons-
truções; a de Pedrogam desafiará pre-
sentes e futuros ao aproveitamento de
um belo local com proximas aguas
nactivas ; a de Sernache estã em Iden-

Heap gu mespêrs QPAGER AS drrtie

: Rea g
po algum merecimento, e a que segue
para Proença de certo a seu temp:
não ficará na obscuridade. 21:58

Havendo por isso tantos locais aber-
tos, convirá que a construção dos Pa-
ços do Concelho e repartições a cargo
do municipio se não faça exproprian-
do casas uteis e precisas, o que torna-
ria a obra mais cara, mas que se faça
em sitio desafogado onde venha a criar
um novo nucleo de construções, por-
que a obra não é só para hoje mas
tambem para os vindouros que louva-
rão ou criticarão os actos desta época.

JANE

Vindo de Lisboa passou para a sua
casa em Alvaro, o sr. dr. Mendonça
David.

—(CCom destino- à capital passaram
nesta vila a esposa, filho António e
neto José, do sr. João Martins da Sil
va, tesoureiro de finanças em Oleiros.

—Visitou-pos O nosso amigo sr. An-
tonio da Costa Lima, que há dias se
encontra no lugar dos Ramalhos.

—Com suas respectivas esposas saí-
ram para Lisboa os srs. drs: | Domih-
gos Lopes e Luís Lereno. –

—Foi a Lisboa. com pouca demora
o sr. Adelino Nunes Marinha.

—Fixou já residencia nesta vila o
sr. P.º José Dias Junior, que vem pa-
ruquear esta freguesia.

=-Para Lisboa onde foi colocado
como empregado dos Caminhos: de
Ferro, saíu o sr. Anibal Nunes Correia.

—bDe Santarem retirou para Mira,
onde foi fixar residencia o sr. José
Queiroz. que durante muitos anos foi
regente nesta vila da Filarmónica Pa
triota, É

—Foi pela ultima ordem do exerci-
to, nomeado alferes miliciano territo-
rial, o «r. Dr. Domingos Antonio Lo-
pes, facultativo municipal deste Conce-
lho, com sede em Pedrogam Pequeno,

—Em companhia de sua, familia,
tem estado no Soalheiro, a sr.” D. Ma-
ria Henriqueta da Camara Magalhães,
da Quinta. É

— Tivemos já o prazer de ver na
Administração do Concelho, orst.
Gustavo Bartolo, secretario! daquela
repartição, que em virtude da;sua gra-
ve doença esteve afastado por mais de
3 meses Jos seus deveres profissionais.

— Conta sair brevemente para Loan-
da, afim: desentrar na actividade da
casa comercial de que é societario, O
sr. João Farinha Leitão. ‘

—Saiu para a capital com demora

fo Wa! ostas AS TOR clima A ntOs

— FOLHETIM

Descrição da Vila da Certã |

NE A
13388 ANILi >

noxarifo Glau-.
o de Menezes e Cas».
tro; dirigida ao Prin-
ipe do Brasil D. João
o VI em 4794
Mmiupeol quanto SE 4 TO)
“Ha distancia duma leguade Ser |
“maché uma capela da invocação de |
“Nossa “Senhora da Estrela “no “sitio |
“chamado 6 Monte’ Minhoso onde se |
conjectura por alguns vestígios habi- |
taram Templarios. did |
Nesta capela diz todos os dias |
, tivos missa por intenção de S. A.
Real um capelão, obrigado tambem
‘ coadjuvar à paroco nos ministerios:
espirituais, e a este capelão que 5. A.
“Real nomeia, se dão por ano noven-
‘ta alqueires de trigo, 3
“Conta esta freguesia 1774/fregu

Pelo Almo
di

Pb, Or

“ses dos’ quais são adultos machos

607, adultas fêmeas 842, menores
“machos 169, menores femeas 156,

Ha dentro no lugar de -Sernache as

ERA]

capelas do; Senhor Jesus, de Santo,
Antonio e da Senhora da Conceição.
Fóra do lugar ha mais na freguesia a!
de: Nossa Senhora: do Desterro. a da
Zenhora da Esperança, a de 8. Berto,
a le 8. João Baptista, a-do. Espirito
Santo, a do Salvador do Mundo, a da
Senhora Neves, a da Senhora do Lo-

| reto e ade Santa Maria: Magdalena
[em um eminente serro a que concor-
| re grande multidão de devotos

A freguegia de S. Pedro Apostolo
fia cdldeia da Varge dos Cavaleiros

tem um Reitor:Gura, a quem se dão |
| pela folha um moio de trigo, vinte al- | guns indicios de terem residido Tem. ,

| mudes de vinho é bica e-ampooo reis, | plarios,

Tem coadjutor nomeado por S. A,
Real, que pela folha recebe oitenta
alqueires de trigo, um moio de sena
tejo e quigo réis. À fubrica desta)
egreja se dão 15500 reis, Uma arro-
ba de cera e oito alqueires de azeite
para a lampada do SS. Sacramento,
que nesta egreja se conserva. Dão-se |
mais ao paroco e padres da mesma |
pelas missas propopulo nos domin
gos e dias santos, 12800 reis.

Conta esta freguesia 1227 fregue-
«de que são adultos machos 505, adul-
tas femeas 351, menores machos/324,
menores femeas 247. ;

Ha dentro nesta freguezia no lugar
da Ermida uma grande capela de
Nossa Senhora’ da Esperança, ima-
gem milagrosa e de muita romagem.
Nesta ha; um capelão; nomeado por
S. A, Real, por cuja intenção ele apli-
ca a missa nos dias festivos &> ano, €
recebe pela folha noventa alqueires
de trigo com obrigação de condjuvar
O paroco nos seus ministerios. |

Ha mais no distrito desta freguesia,
a ermida de 3. Carlos e a de Sant-
Tago no lugar do Mosteiro do mesmo
nome, onde há tradição e mesmo al-

(Continua)Continua)

 

@@@ 1 @@@

 

: ser vimos na Ce
“no nantes srs; Daniel. Ber-
nardo de Brito, Jaão Carlos de Almei-

ha, Antonio João, Manuel Fernan-
des Junior. João Martins da Silva, An-
* tonio Martins da Silva, Manuel Mar-

Alves Correa,
efilhos.!< 11
Oss) Amd
Fazem anos: j
No dia 16 o sr, Joaquim Crriaco San-
tos. Dri
No dia 17 a sr.* D./ Judit Tasso de
Figueiredo. f

). F. Guimarães Lima

versarios

Parabeus.

* Correspondencia de lisboa
on DE E O A E
Querida Ausente,

o de
“Anda fados revoltos contra a sociada-
delibditid A | 411

Pod

E’
M
no Pecado?… Ra
Será!,.. Porque a Bondade infinita se ma-‘
nifesta sublime castigando o Erro, vergastan-
do o Crime. . GOTO TEC –
Uma chuva torrencial começou hontem a
| cahir sobre Lisboa e uma terrifica procella
pai re-nós, com relampagos e trovões de

er Suprémo do Creador potente do
Se indigna da nossa reincidência

dores das coisas Santas…
Nunca um estado d’Alma achou melhor re-

tin 9 619 VEN
EA Eid d’grânde motivo dessa obra

o se sobte as grês cabeças, —triste tambem me
encontro, —eu que mão sou melancholico e
muito menos hypocondriaço, eu que nasci

= para compreender a alegria estranha duma tar-
de de Sol, dum amanhecer de primavera, com
gorgeios de passaros, e canções desafogadas,

 

f Emfim, que eu er Re megas tris-
tezas se nunca puderá partilhar das minhas
O TeGest PPA nd o ara oa
“Passemos. + nr á
Sobre a meza de trabalho onde espalho so-
bre o papel todo o meu aborrecimento de eter-
no enfastiado, harmonizando com o meu tedio,

– engrandec. p com a mais requintada bel-
leza Fado. alguns livros wcentemente

E sabam fe Orchideas, obra prima
do sentil licado de um grande, Artista,

o ]
EE ntre a vulgaridade ultrajan-
q e mundo nos oferece, em grande

t
iorias o
PBpitadeor Ledo Pimenti)
– Ex.* conhece-o das j te!
o

ofereci há tem
vro de Oraçõe: ME a

Vou remeter-lhe este tambem que é mara-

ilha superior a todas as outras,

Nelle há-de tudo. co sos ;

Delicadeza, sensibilidade, espirito, Ideia e

Rerfeição, estranhamente se cazam com um

sterio insondavel que o meu coração admi-
elmente sentiu há muito é só as creaturas
privilegiadas comprehendem,

E E uma obra de contrastes.

3 sente: a. Alma dum Poeta no
ma ado entido que esta palavra possa
— ter, asphixiada num ambiente de mediocridade

los “seus proprios de-
ue hontem rasteiramente o li

E que era elle, no meio delles, o
Portuguez honrado é entre os
pretos, isto é, um Deus :

isflva ndo ora mos nós
spererti Ha Md & F,
o air ente mahifeitação à f –
que os nossos Integralistas levaram a eflei-
lo no Hotel Central, à 24 de Fevereiro ultimo,
Unidade, Força moral, Clareza de Princi-
pios, Nobreza de atitudes, =eis 0 qt daquela
esta saiu brilhantemente demonstrado,
“Commove audesprriar decisivo do Portugal
Antigo, dum Portugal Melhor que a mentira
revolucionária dos ultimos seculos parecia ter”

rias. que
—<dlma ajoelhada, Li

frente do Intre

irremedii EE Peg çies :
rabapel a geração!
bre pes brito
uno Alvares

“Na proxima lhe falarei sobre
novidades-litterárias.

– Adeus!
sos y

pois de um prolongado sofrimen-
aleceu na segunda-feira passada,

252

ila, aonde se encontrava há dias,
o sr, Ramiro Bizarro, sub-chefe fiscal
dos impostos e que durante muitos anos
exerceu identico cargo nesta vila.
+ O tuneral teve lugar no dia imedia-
“to, ficando o corpo no cemiterio desta
ps “freguesia. Ne

— À toda a sua familia as nossas con

po pan Pedro da Silva!
Inácio Fernandes, Adelino Ma- |.

al, Manuel Nunes, Afonso Lima, José.

conter em respeito os irreverentes blasphema- |-

| trag ca de Destruição que vemos desencadear: |.

– mas almas candidas dos trabalhadores rurais… |

OZ D

BEIRA

“e

Vem cá meu amor, escuta,
Tu não sabes certamente
Como te ama loucamente
Este pobre coração ! |
Quero dizer te, mulher,

N’uma voz apaixonada,

Quanta esperança acalentada

Ao seio desta paixão ! (

Quero dizer-te baixinho- i
Muito baixinho, ouve bem, –
O que não disse a ninguem
Mas que tu deves saber :

Que esta paixão que me abraza,
Este amor que me devora,

E’ a luz da nova aurora

Que raiou no meu viver.

Quero apertar te nos braços, f
Unir minha vida à tua H
E dizer á branca lua, !
N’uma noite de luar: +
Eu sou mais feliz ainda
Do que tu, nivea rainha,
Eu abraço a deusa minha»
E tu só beijas o mar…

r

Quero oscular n’um desejo
“Os teus labios de carmim,

Ter-te sempre junto a mim

Hora a hora, dia a dia,

Viver de ti e tu só

Seres a minha pomba querida,

Imagem da minha vida,

Estréla que me alumia!

“Quero ser o teu cativo,
Do mundo tudo esquecer,
Eternamente niver
Nos laços dessa prisão.
Ser só teu e tu só minha,
E nesse sonho embalado
Ser sempre por ti amado
Eis a minha aspiração. ..!

by, dt ê

Lisboa,
Santos e Silva.

Secretaria de Finanças .

* Deve ficar instalada na proxima se
mana, na casa arrendada pela Cama-
ra, sita na Rua do Soalheiro, a Secre-
taria de Finanças. ; ENA

 

CORREIO |

 

-Dignaram:se pagar a sua assinatura
os, srs.: José Pestana, dos Santos, An
tonio Barata de Almeida, Manuel Gas-
par Dias, José Antonio Fiel, Dr, José
Dias Garcia, João Nunes de Matos,
Teotonio Peuroso, José Lourenço Real,
Januario, aa ii o Firmino

QUESNÇOA dB go yarariano Atonio
ERRATAS AS ido jan
dos Santos Pires, Celestino Mendes,
Fernando Bartolo, Francisco Moura,
Joaquim Crriaco Santos, P. Joaquim
“Tomás, João Gerardo Saraiva, João
«Luís Junior, João Pinto de Albuquer-
que, Pedro Fernandes, Antonio Alves
da Piedade, Antonio. Rerreirá Vidigal,
Domingos Henriques Ferreira Vidigal,
P. João Lucas de Moura, Manuel José,
ATODOS INTERESSA SABER

o melh “café torrado ou moído
EEE) f à tados os demais artigos de
mercearia E ende em Lisboa, na Vi
E a Estefânia F. F- A.
dedir ela de preços «

MARTINS

ALEMAS. ABRIDOLAS

DA
Fabrica do Tramagal

PREÇOS DA FABRICA
| Vende:

Martins Caídoso & Comp. Limit”

“ANUNCIO
> 1.º publicação
1
No dia vinte e cinco do corrente
| mês de Março, por doze horas, á por-
ta do Tribunal Judicial desta comarca,
proceder-se lá á venda e arrematação
em) haste publica, pelo maior preço
que fôr of-recido acima dos valores
da avaliação, que são os que lhes vão
desiguados, dos predios seguintes:
º*—Um olival sito á Corga de Bai
xo, limite da; Louriceira; no valor de
trinta e seis escudos—36poo.
2.º—Uma. terra comum sobreiro e
uma figueira, á Fonte dos Escudeiros;
no valor de três escudos c cincoenta
centavos—3;p5o.
3.º—Uma terra de mato e algumas
oliveiras, sitá ao Porto dos Cavalos; no

| valor de quarenta e cinco escudos —

45000.

4º’—Uma terra de mato e algumas
az-nheiras, no sitio das Cabrizes, limi-
te dos Escudeiros; em dois escudos—
2300.

5.º Um olival e mato, sito ao Vale
Longo; no valor de quarenta escudos
—40800. y 4

6.º—Um olival no mesmo sítio do
Vale Longo; no valor de dez escudos
— 10800: ]

7.º-—Uma . conrela de mato, sita ao
Legar Fundeiro, limite de Milheirós;
no valor de vinte e cinço escudos —
25jpoo. )

8º —Ums terra com olival, no Vale
do Fcjo, limite de Abilheira; no valor
de quinze escudos —15800.

Estes predios vão á praça em vir-
tude da execução que Manuel dos San-
tos Antunes, csado, comerciante, re-
sidente em Sernache do Bom Jardim,
move contra Joaquim José Francisco
da Silva, viuvo, e seus filhos José Fran-
cisco da Silva e Carlos Francisco da
Silva, ambos solteiros, residentes na
Fravessa das Recolhidas, aumero ol-
to, dá cidade de Lisboa, Alda da Con-
ceição +“ Silva, solteira, residente em
Sernache do Bom Jardim. e Victor
Francisco da Silva, solteiro, maior,
auzente em parte incerta na cidade do
Pará, Estados Unidos da Republica
do Brazil. tosa

“São citados quaisquer credores in-
certos. ‘! !

“Certã,’3 de Março de 1917.
O escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei
O Juiz de Direito
*- Matoso

“ANUNCIO

1.º publicação

ca Pelo THiGR o DUELO SUCO MAES
autos de justificação avulsa para habi-
litação a requerimento de Manuel Mar-
tins e esposa Maria das Dores, resi
dentes em São Domingos, freguesia
do Souto, comarca de Abrantes, Ma-
ria Luiza da Silva, viuva, do Casal da
Barca, Antonio M rtins e esposa Ma-
ria Engracia, Helena Martins e mari:
de Mantel Paulo Moço, Carolina Mar-
tins e marido José Paulo Moço, resi-
dentes no lugar das Valadas e Joaquina
Martins Freire da Silva e marido João
Lucas de Moura, residentes no lugar
do Milreu; freguesia de Vila de Rei,
desta comarca, todos proprietarios,
correm éaitos de trinta dias a contar
da segunda e ultima publicação deste
ânuncio no «Diario do Governon, ci-
tando as pessoas incertas que queiram

A

| opôs-se à habilitação referida, na qual

os justificantes! pretendem. habilitar-se
como lnicos herdeiros de seu sobrinho
Abilio Martins, menor de dezesete
anos de idade, filho ilegitimo de José
Martins Freire da Silva, já falecido e
de mãe incognica, falecido em vinte
de Janeiro ultime, na cidade de Lis-
boa, onde acidentalmente se encontra
va, sem descendentes nem ascenden-
tes conhecidos e sem deixar testamen-

dolencias,

CERTA mola

to ou qualqner outra disposição de ul-
tima vontade,

A citação deverá ser acusada na se
gunda audiencia que tiver lugar de:
pois de findo o prazo dos éditos; e na
mesma audiencia será marcado o pra-
zo de três audiencias para deduzirem
o que tiverem a opôr. /

As audiencias neste Juizo de Direi-
to fazem-se em todas as segundas e
quintas-feiras de cada semana, não
sendo feriado porque: sendo-o se fa-
zem nos dias imediatos, sempre por
onze horas, no. Tribunal Judicial des-
ta comarca, sito no Largo do Munici-
pio, desta vila da Certã. >.

Certã, 3 de Março de 1917.

O Escrivão,
Francisco Pires de Moura
Verifiquei
O Juiz de Direito
Matoso

Anunciou
Por sentença de 30 de Janeiro ulti-
mo, foi definitivamente decretado; o
divorcio de Daniel Eugenio Rodrigues
casado, empregado publico, morador.
na Certa, e D. Joana Candida. Rodri-
gues ou D. Joana Candida Barbosa,
cujo. ultimo domicilio. conhecido. foi,
em Lisboa, rua dos Fanqueiros, 156,
L.º e agora está ausente em parte-in-
certa. z
Certã, 3 de Março de 1917.
O escrivão ajudante,
José da Gloria Lopes Barata,
Verifiquei: es
O Juiz de Direito
“Matoso

ANUNCIO

2.º publicação
Pelo Juizo de Direito da comarcaida
Certã e cartorio do quarto oficio, ess
crivão David, correm éditos de trinta
dias a contar da segunda e ultima pu-
blicação deste no «Diario do Governo»
citando o interessado Manuel Luís,
solteiro, maior, auzente em parte in-
certa fóra da nação, para assistir a to-
dos os termos até final do inventario
orfanologico por óbito de seu avô
Manuel Luís, morador que foi no
lugar do Vale do Souto, freguesia do
Mosteiro, e em que é cabeça de casal
o seu tio João Luis, residente no mes-
mo lugar. ape
Certã, 12 de Fevereiro de 1917.
O escrivão . es
Adrião Morais David .
Verifiquei a exactidão. |
O Juiz de Direito
Matoso. *

TRAPO DE LAN

ã EomasIoriadoo réis desforrado e
Pracana á
R. Candido Reis,—CERTA,

CAIXEIRO OU SOGIO

“Ainda empregado e com algum ca-
pital. Carta a esta redação A. B, C.

Defeza Individual

Processos de selfadofense por melo do box e do jiu-
jitsu o risco português

A activa e conhecidissima casa edi
tora Gonçalves, da Rua do Mundo, 12,
Lisboa, sempre laboriosa e procurando
difundir a instrução e a educação, abor-
dando todas as formas dos conhecimen-
tos humanos, acaba de tomar uma es-
plendida inicitiva, publicando uma sé-
rie de Manuais Desprotivos e de Re-
creio, destinados a desenvolver entre
nós o gosto pela cultura fisica, o culto
da beleza: plastica, o amor pelo exer-
Cicio ginastico.

Pedidos à CASA GONÇALVES
12, Rua do Mundo, 14–LISBOA

Remessa franço de portede porte

 

@@@ 1 @@@

 

 

Ácua Da Foz DA CERTÃ

EA Água minero-medicinal da Foz
da Ceriã apresenta uma composição
quimica, que. a distingue de todas as
– ouiras até hoje usadas na terapeutica.

pr empregada com segura vantagem
ná vo Diabeles—Dyspepsias —Catarros
gastricos, púlridos ou parasitários;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na convales
“censaidas febres praves;—rias atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc.,—no gastricinismo dos
exgotados pelos excessos ou pr tvações
elc,; eles INF
Mostra a analise batercologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como micróbicamente pu-
ra não contendo colibacitlo, nem
nenhuma das especies pathogencas
que (podem existir em águas. Alem
disso, gosa de umha certa acção micro-
breida, O B. Thyphico, Diphterico
é Vibrão cholerico, em pouco tem-
póncia perdem todos asus vitalidade,
outros microbios lp porem
resistencia maior.
vcA Agua da Foz da Certã não tem
gazes livres; /€ limpida, de sabor leve-
mente acido; muito sgradavel quer be-
bia puras o mi isturada’ com ighigo

‘ “DEPOSITO “GERAL
DOS “BANQUEIROS, Bda
vu o TELEFONE 2168

J’ CARDOSO.

ENTES artificiais cm todos os
fi Operações sem dor.

R. da Palma, 145, 2 º*—Lisboa

ESA

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CELINDA

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TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO

Rua Candido dos Reis—Certa
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Box francês e inglês

Ilustrado com 40 gravuras

A setiva e conhecidissima casa edi-
tora Gonçalves, da Rua do Mundo, 12,
Lisboa, sempre, luboriosa e procuran-
do difundir a instrução e a educação,

abordando todas as formas dos conhe: |

cimentos humanos, acaba de tomar
uma esplendida iniciativa, publicando
uma série de Manuais Desportivos e de
Recreio, destinados a desenvolver en-
tre nós o gosto pela cultura fisica, O

‘culto da beleza plastica, o amor pelo

exercicio ginastico.

Numa edição popular, ao preço de
15 centavos cada manual, condensan
do em poucas paginas tods a materia
referente ao desporto, em volurses de
64 paginas é destin“do á descrição de
uma especialidade, separadamente, Co-
mo: Defesa Individual. —Foot-Ball. —
Box francês e inglês. —Luta Greco-ro-
mana. — Atletismo — Esgrima e vara-
pau, — Ciclismo. — Bilhar. — Desportos
pedestres, —Automobilismo.—Etc., ctc.

Resumos elucidativos é intuitivos es-
critos para todas as camadas sociais,
são no seu caracter compendiale for
mato portatil como que o vade mecum
do amador de desportos e de todos os
que se interessam pela coltura fisica,
A doutrira expendida nesta biblioteca
é coordenada dos mais perfeitos tra-
balhos no’ genero que existem em io-
glês, francês, etc.

Pedidos 4 CASA GONÇALVES
12, Rua do Mundo, 14—LISBOA

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lo relativo luxo da edição. O tomo que Al a E
meida, Cardoso,
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temos presente, insere o Diárioda gd
Azeites finissimos

ra, de 1 a 31 de Março de 1916 c
seguintes gravuras: o
ista panoramica da cidade de Bag- :
dad; Orfãos servios chegados a Mer-
selha e dirigindo-se do cais do desem-:
barque para o local do seu alojamento | |
provisorio. Destroços causados pelas | e
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Não se pode exigir mais, e é muito: A
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