Voz da Beira nº157 25-03-1917
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De EAD 9-7
bio uctuoso Pires
MINISTRADOR E EDITOR;
Ea. Ro Raman
Redação ARA sado
Pur Br. Santos Balente:
CERTÃ
San INDEPENDENTE
Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
– Propriedade da Empreza da Voz da Beira
DEFEZA DOS INTERESSES Dá GONNA DA CER
PUBLICA-SE AOS DOMINGOS
Sindicato agricola
“Tantas vezes aqui temos clama-
– do pela constituição desta bela
* obra de cooperativismo que pare-
cerá já demasiado voltar ao assun-
| to; mas como entre tantos que nos
“lêem ainda alguns que de boa von-
* tade prestariam o seu concurso á
” formação desta empreza e como
temos já a apoiar-nos a valiosa
“opinião do nosso colaborador L.
— D. mais uma vez voltaremos ao as-
“Sabemos que alguns passos já se
teem dado para este fim e que da
maior parte dos nossos lavradores,
daqueles que por sua ilustração sa-
bem apreciar as vantagens dos sin-
dicatos para o desenvolvimento
“agricola duma região e mais ainda
| para defeza dos precarios interes-
dos lavradores, infelizmente su-
Sfpartido apoio cadesão à nossa ideia,
só esperando que algum de mais
rasgada ousadia ouse pô-la em
pratica.
Quer dizer, apenas se espera pe-
la iniciativa. Ora nisto, como em
* tudo, as cousas sempre hão de ter
“um começo, e uma vez que entre
” nós já está preparado O terreno pe-
“compreensão que os nossos la-
dores mais ilustrados teem tido
“do assunto, urge fazer uma convo-
ção de todos e io
bucos ou muitos, onde se tro
expor as bases berais do sia
A ÊR O, suas. conveniências e Rs e
“8 onde saia. nomeada uma comis-
são que se incumba de estudar o
o € dar-lhe execução.
Entretanto que os elementos ali
eunidos procurariam propagan-
earna sua esfera de deção e arran-
novas adesões, dando vigor à
ja € apoio à iniciativa, procura-
ja a comissão, pela leitura de es-
– tatutos doutras agremiações simi-
lares e do que por lei está deter-
| minado sobre o assunto, certificar-
se do. funcionamento dêstes orga-
nismos e trazer á nova reunião uma
“mais completa informação de de-
“talhes que removesse dificuldades
satisfizesse a curiosidade de todos.
Os outros, os rotineiros, que ain-
da resolvem todas as suas opera-
*sões agricolas pelo influxo da lua,
viriam depois arrastados pelo exem-
“plo ou: estimulados pelo interesse.
— Mal parece que á mingua dum
homem. de iniciativa: estejá ainda
* porresolver este importante melho- |
ramento do nosso concelho, quan-
do é certo todos os dias ouvirmos
Os nossos lavradores queixarem-se
da falta de protecção oficial.
O sindicato é a união e a união
faz a força. Reunidos os nossos la-
vradores como um só homem, a
sua vontade teria mais peso para
resolver muitas dificuldades e afas-
tar muito desanimo. –
Estudar-se-hia a questão da via-
ção rapida, para melhor saida dos
nossos produtos; as correntes de
agua dos nossos ribeiros poderiam
ser industrialisadas; os adubos se-
riam barateados pela aquisição em;
grande quantidade; os salarios ob-
teriam remuneração condigna sem
lesar o operário nem prejudicar a
cultura; é Os generos, tanto impor-
ta para a compra como para a ven-
da, livres dos intermediarios e
açambarcadores, alcançariam man-
ter uma egualdade de preço que
seria a maior vantagem do lavra-
dor. No presente estado de coisas
pode-se bem dizer que o grande
iucro da lavoura é apenas para O
negociante. O azeite, O vinho, os
cereais, a castanha, a cortiça e tan-
tos outros produtos agricolas são
objecto duma torpe exploração em
que o lavrador sofre prejuisos con-
sideraveis. Abusa-se da sua igno-
rancia, quantas vezes, pata lhe de-
teciár taddúlentjmente os seWS
eneros e compra-los a preço vil.
Ora o Sindicato é a defesa con-
tra estes processos de negócio que
teem feito a ruina da nossa região
em proveito de poucos. Denosita-
da ali a colheita do ano, este pro-
cura colocar nos grandes centros e
pelo melhor preço os generos dos
seus associados e como não rego-
ceia com algumas medidas mas
com inritas cer’enas poderá ob-
ter garantias de preço que o lavra-
dor isolado nunca obteria.
Da mesma sorte para a compra
de adubos, sementes, sulfato, en-
xofre e maquinas de uso agricola,
como compra em grande quanti-
dade é na proporção vo consumo
dos seus socios, encontrará preços
mais favoraveis e de qualidade mais
garantida do que porventura se po-
derão encontrar no comercio local.
Felizmente que temos gente que:
compreende esta diferença e que
espera apenas a abertura da ins-
crição para poder gosar as vanta-
“gens duma tal instituição,
14 e ” »
Excursão
À hoia a que estamos escrevendo |
esta assente uma excursão à visinha vi- |
la de Figuciró dos Vinhos, no domin- é
go. De entre os cavalheiros que a com-
põem consta-nos fazerem parte os se-
guintes: dr. Hernando Matoso, dr. Car-
los, Erhardt, dr. Bernardo de Matos,
dr. Joaquim Tavares, Eduardo Barata,
Adrião David, Augusto Rossi, Carlos
Ascensão, Aníbnio Bavata, Joaquim
Tomas, Ernesto M. Lardoso, Celesti-
no Mendes, Pinto de Albuquerque,
Zefermo Lucas e Frutuoso Pijes.
A partida em automoveis terá lugar
ás 8 horas, da Praça do Comércio.
Decálogo patriotico
Actualmente a população infantil das
escolas primarias da ltalia está deco-
rando O seguinte patriotico decálogo,
escrito por um professor de instrução
primaria, que contém os mais sãos
principios de patriotismo:
I=A guerra é tão duradoura, como
dolorosa; mas lembra-te que nos foi
imposta. Se teimassémos a continuar
neutrais, não nos teriamos livrado de
desastres e lutos ainda maiores;
Il—Nao faças caso «os que falam
nas, vantagens auma paz imediata. Ho-
je em dia a paz so convinha à Alema-
nha e á Austria, para evitarem uma
derrota, oprimirem-nos e esgotarem-
083
1ii—Necessitamos de uma enorme
quantida e de armas é munições. Dá
U abalo, dO caso dc Le chamar EM
se podes, Olerece o espontantamente;
IV—liconorisa o mais que puderes
e gasta apenas O estritamente necessa-
no para viver. Não bebas, não te di;
virtas, pois Os nossos irmãos sofrem e
morrem pela nossa felicidade;
V=-Dos generos que agora escas-
selam consome só o que fôr indispen-
savel, Lembra-te ue que ha numcerosis-
simas coisas indispensaveis para que
os nossos soldados possam viver, com-
bater e vencer, e de que os seus direi-
tos, assim como as suas necessidades,
são muito superiores aos nossos;
VI—Quando tiveres qualquer duvi-
da recorre a quem saiba mais do que
tu e conhece os motivos da nossa guer-
Anuncios
Na 3.* e 4.º paginas cada linha, 50 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restituem os originaes ‘
VIII—Não faças caso dos que quei-
i ram induzir-te a revoltares-te, O inimi-
go só espera lançar-se sobre nós, apro-
veitando as nossas dissensões e a nos-
isa fraqueza;
IX—Não te impressiones com boa-
tos alarmantes, geralmente divulgados
ra agentes do inimigo;
“Não se sabe ainda quanto tem-
po durará a guerra; mas não faças ca-
so dos que pretendiam fazer-nos acré-
ditar que durará mais do que podemos
resistir. Quanto «nais unidos estiver-
mos, mais depressa te acabará à guer-
ra é menos vitimas € sacrificios nos
custará.
Milho colonial
Dois vapores ex-alemães que pelo
governo foram cedidos à Empresa Na-
cional de Navegação, transportarão na
sua volta de Airica a metropole gran-
de quantidade de generos coloniais, es-
pecialmente milho.
—O governo autorizou o governador
geral de Angola a comprar naquela
provincia 40:000800 escudos de milho;
com destino ao abastecimento daquele
ccreal na metropole.
Bom será que a Camara Municipal
vá ja tratando cum tempo de lazer a,
sua requisição, a fim de que entre nós
se não chegue à sentir a falta dêste ce:
real, de primeira necessidade para o
nosso povo.
Conferencias inca
, H
da BROS anonva de de
passado domingo.
Tendo escolhido para assunto do seu
discurso a penitencia, soube desenvol-
ver em frase atraente o árido tema,
por forma a captar a atenção do vasto
auditorio.
Durante quasi meia hora gre se PS
morou no pulpito o sr: [2,8 Domingos
soube evidenciar-se um orador de me-
recimentos, a quem não é alheia a té-
enica oratoriy nem o segredo do senti-
mento. Diz bem e com certo brilho-li
terario, à que a sua entoação grave e
profunda presta um tanto de compun-
ção para mover o auditorio.
O orador que foi ouvido com aten-
ção e agrado teve por vezes figuras fe-
Et
er ouvir Ho
ra, começando pelo mestre;
VII-Se, na tua casa faltam braços,
redobra de esforços;
Apareça pois um homem ou
grupo de homens decididos a levar
por diante esta emprêsa e o con-
curso dos nossos agricultores apa-
recerá a dar apoio à iniciativa.
A semente está lançada e pare-
ce ter frutificado bem na consciên-
cia popular, só resta ampara-la e
lizes que muito amenizavam a aridez
da materia, tornando-a acessivel a to-
dos os que assistiram.
nascença como tantas vezes tem
sucedido a outras tentativas,
Será de mau agouro que. quan-
do là por fora todos os: concelhos
e mesmo freguesias se estão asso-
ciando para defender os seus in-
teresss agrícolas, só o nosso ve-
nha a ser nota discordante no país
cuida-la para que se não estiole á
.
e se reserve para o fim. |
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Lavoura local
Continuemos; À
Estes dois ultimos anos, foi de fran-
ca remuneração 4 nossa lavoura. Al-
guns proprictarios alarmados com o
estabelecimento de tabelas, requisições
de generos e outras medidas que sera-
pre combate os, por contraprudocen:
tes, não semearam trigo, arrependen-
! do-se depois em vista do preco que o
mesmo “atingiu. Alguns aconselhámos
nós a que semeassem todo o terreno
que pudessem, porque tudo seria bem
* remunerado.
Aqueles que o fizeram, que digam
da sua justiça. Aconselhámos sempre
€ com insistencia, para que os srs. la
vradores conservassem os seus produ-
tos, para subsistencia do nosso conce-
lho, não se fiando nas cantigas dos
açambarcadores, que preterdiam fa-
zer compras para cutras tesras, dei-
xando a nossa a braços com a crise
que se nota noutras partes, porque os
preços a obter pelos referidos produtos
em nossos mercados, não seriam infe-
riores aos oferecidos pelas referidas
entidades. O resultado é palpavel. O
lavrador vende o seu genero por bom
preço, o comprador enconira facilida-
de em adquirilo. Restabelece-sz pois
a harmonia da epoca. Caro sim, mas
encontra-se e compra-se. À divisão da
propriedade como é entre nós, se não
concorre para a grande lavoura, tem à
vantagem de todos procurarem produ-
-zir para abastecimento proprio, ven-
dendo um ou outro genero de que
prescinde, adquirindo outro que não
produziu, estabelecendo assim a natu-
ral permuta, que nos tem garantido
um relativo socego, nos tempos cala-
mitosos que correm, em casos de su
bsistencias, cujo terminus ninguem sa-
be quando virá. Mas, se tudo isto as-
sim é não segue que se eternisará; ou-
tros tempos virão, outros preços se
| estabelecerão e sea lavoura precisa
* de auxilio, para não vender ao desba-
rato as suas colheitas, em ocasião em
que o não deva fazer, mas em que
precisa fazer dinheiro, para fazer face
aos seus compromissos, saia do seu
comodismo rotineiro, constitua-se em
sindicato, agremie-se e crie a caixa de
credito agricola, no que terá o neces
sario auxilio ao seu desenvolvimento
e consequentes interesses. Em nego-
cios de vinhos, já os nossos concida-
dãos devem ver a desigualdade do
custo do arroteamento.
Uma grande parte da ultima colhei-
ta, tem sido vendida por preços infe-
riores aos do outro ano, porquê? Por-
que não tendo a saída que naquele ano
houve para o estrangeiro, a concorren-
cia dos centros produtores proximos
“ao nosso, preju lica-nos enormemente
FOLHETIM +
Descrição da Vila da Gertá
Pelo Almoxarife Clau-
dio de Menezes e Cas-
tro; dirigida ao Prin-
cipe do Brasil D. João
: VI em 1791 »
No lugar do Trizio, distrito desta
paróquia há uma capela dedicada ao.
apóstolo S. Pedro, na qual diz missa
nos dias festivos por intenção de S.
A. Rial, um capelão nomeado pelo
mesmo Senhor, ea êste se dão pela
folha noventa alqueires de trigo com
obrigação “de «ajudar o reitor da fre-
guesia nas funções psroquiais, Tem
esta freguesia mais a capela de Nos-
sa Senhora de Nazaré.
A freguesia de S. Simão apóstolo
no lugar do Nesperal, distante uma
légua da Sertã, tem retor-cura, a
uem pela folha se dão dois moios
k dê! trigo, um moio de centeio, vinte
almudes de vinho .à bica, cinco al- |
queires de azeite, 2h000 réis, mais
4800 para casas e 12m50o réis pelas
missas pro-populo.
Hánesta freguesia 446 fregueses dos
quais são adultos machos 122, adultas
e a importação faz-se sem peias nem
calculos, unicamente sa-isfazendo a ga-
dancia dos intermecdiarios, Como esta-
belecer a competencia, seo arrotea-
meato do solo entr: nós é muito mais
dispendioso de que lá? +,
Se alem disso. estes centros ainda
nos tiram em periodos necessarios, os
braços de que tanto orecisamos, ofe-
recendo selarios maiores, mas onde o
trabalhador, pela natureza” do terreno,
vai produzir muito mais? Só vemos
um -meio de defeza que é tributar o
genero que venha para consumo no
concelho, por meio de imposto muni
cipal, sobre negociante importador (li-
cença, ou constituindo’a lavoura o seu
sindicao para a venda avulso em to-
do o concelho, do seu produto, «m
competencia com o que possa ser im-
portado doutros municipios. Faça se a
estatistica municipal e verificados os
meses necessarios para o consumo da
nossa produção. definda-se a lavoura
por todos os’ meios, dando se depois
lire entrada à de outras pro.edencias,
porque em hada serão ou seremos pre
judicados. Assim como está é que não
pode nem deve continuar.
Voltaremos,
«VOZ DA BEIRA»
Por se ter tornado dia a dia mais di-
heil a situação da imprensa, devida á
carestia do papel e de cutros artigos
das artes graficas, resolvemos suspen-
der temporariamente, emquanto durar
o acilra] estado de cousas, a publicação
do nosso jornal
Aos nossos assinantes, a’nda em de-
bito, rogamos a fineza de saldarem as
suas contas para regularização da nos-
sa escrita.
Termina esta série com o numero
157, OU seja com o primeiro numero
do: quarto ano, pelo que todos terão
facilidade em ver ficar e satisfazer ao
certo a sua importancia.
Gratos ao favor de todos, esperamos
em breve poder continuar, como até
agora, a satisfazer as aspirações de ro-
dos que se interessam pelo progresso
da nossa região.
Correios
END:
4
A administração geral dos correios
e telegrafos solicitou se mande proce
der á reparação de que carece a cstra:
da nacional n.º 56, entre Tomar e Cer
tã, pois em virtude do mau estado em
que, se enecntra dá ocasião a que fre-
quentes vezes o serviço do correio sz-
ja muitissimo prejudicado,
Para conhecimento dos interessados
damos a ceguir as seguintes instruções
que vierum modificar a legislação so-
| bre relractarios:
1º—Que todos os cidadãos, com
menos dc 45 anos de idade que hajam
sido notados refractarios arts de 11
de Março de 19:6 e que ainda se não
tenham apresentado para cumprir o
dever militar,o devem fuzer até ao dia 30
de Abril proximo, para gosarem da
amnistia “de 17 de Abril daquele ano.
Que essa apres:ntação deve ser feita:
(a) as dos refractarios do activo, nas
unidades a que foram destinados; –
(b) as dos refractarios da 2.º reser
va, no distrito de recrutamento da re-
sidencia,
3.º—Que. devem apresentar-se com
as guias que previamente solicitarão
do secretario da comissão do recensea
mento militar do concelho em que fo-
ram recenseados, por si, ou por inter-
medio da autoridade administrativa da
residencia, ou do distrito de recruta
mento mais proximo.
4.*—Que todos os cidadãos que ha-
jam sido isentos do serviço militar, te-
nham recebido baixa do serviço mili-
tar, no exercito, por incapacidade fisi-
Ca, ou, que, por qualquer outro mot
vo, devessem romparecer perante as
‘iuntas de revisão per estarem com
preendidos no decreto n.º 2406-de 24
de Maio de “916, e não compareceram,
aem se apresentaram depois para pres-
tar juramento de fidelidade no distrito
de recrutamento da sua residencia, de-
vem fazer esta apresentação até 30 de
Junho proximo futuro.
5.º—Que os individuos compreendi
dos no numero anterior, que residirem
nas colonias e no estrangeiro, devem
lá apresentar-se ás autoridades milita-
res, ou aos consules, até 30 de Setem-
bro do corrente ano, para prestarem
juramento.
6.º—Que, se excepiuam destas re-
gras, os individuos compreendidos no
referido decreto n.º 2400, que se apre-
sentaram nos distritos de recrutamen-
to, ou nas camaras municipais, aonde
lhes foi indicado o dia e a hora em que
deviam comparecer perante a junta de
revisão para serem reinspeccionados
e que faltaram a cumprir este dever;
porgue, estes devem apresentar se ime-
diatamente na sede do distrito, se aim
da o não fizeram, afim de prestarem
juramento.
7º—Que os que não cumprirem es-
tes preceitos, estabelecidos pelo Go
verno, serão considerados refracrarios
em tempo de guerra e, como tais, su-
jeitos ás graves penas que, pelas Leis
Militares são aplicaveis a tão grave
faltar
CERTÃ-HOSPITAL
fêmeas 195, menores machos 70, me- 1
nores fêmeas 56. é
Contam-se nesta freguesia as cape-
las seguntes: a de S. Pedro apóstolo,
a: de Nossa Senhora do Livramento e
a de Nossa Senhora da Glória,
A freguesia de Santo António no
lugar do Marmeleiro, distante mais
de uma légua da Serrã, tem reitor-cu-
ra, à quem pela folha se pagam um
/
| 336 fregueses, de
moio de trigo, dois moios de centeio,
oito alqueires de azeite, 4560 réis
em dinheiro e mais 127800 réis das
missas pro-populo. A” sua igreja se
dão r5oo réis Tem esta paróquia |
que são” adultos |
machos ro5, adultas fêmeas 108, me-
nores machos Go, menores fêmeas 63.
Pelo falecimento de cada um dos
párocos e beneficiados curados sô-
cc
A
RSS
+
— Tem passaco incomogada de sau-
de asr.* D. Albertina de Seabra, espo-
sa do sr. dr. Fernando Matoso, Juiz de
Direito nesta comarca.
—Em serviço d: sua especialidade
esteve no julgado Municipal de Fer
reira do Zezere, o sr. dr. Albano Sil-
va, habil advogado nesta comarca,
—Retrou ontem para Lisboa, o sr.
Antonio da Costa Lima.
—Continua melhorando dos seus pa-
decimentos, a esposa do sr. João Joa*
quim Branco.
—[em estado com um ata
gripe o sr. Manuel Antonio.
— Esteve na Certã, o sr. Antonio
Martins dos Santos, conceituado co-
mercante em Sernache
-—De visita a sua familia esteve em
Sobreira Formosa, o sr. dr. Bernardo
de Matos, habii advogado nesta co-
marca.
—Fechado que seja o Parlamento,
é esperado nesta vila o ilustre depu-
tado por este circulo sr. Martins Car-
doso.
—bDizem-nos que vem brevemente a. –
Oleiros o sr. José Antunes Pinto, Len- *
te do Instituto de Agronomia e Vete–.,
rinaria.
a
que de
Durante a semana vimos na Certã
Os nossos assinantes srs.: Joaquim Fer-
nandes da Silva, A. Costa Lima, Santos
Lima, Manuel Nunes, Manuel Lopes,
P.º Izidro Farinhs, P.º Manuel Alves
Pereira, P.º Domingos Lopes da Cruz,
Pod J. Branco, José Anonio da
Silva.
Aniversarios
Fez anos:
No dia 22 o sr. Albano de Portugal
Durão.
Fazem anos:
No dia 27.0 sr. Anibal Correia
No dia 28 a menina Maria Helena
de Carvalho Tasso.
Parabens.
Notariado
Diz-se que vai ser criado um lugar
de Notario em Sernache do Bom Jar-
dim, fregucs a deste concelho
E” um grande melhoramento com
qual muito teem a lucrar os povôs.
daquela freguesia. E
breditos, que, receb Dm Ofentas dos É
dissimó Provisor” do Grão Pribrádo 1
do «-rato, a título de Lutuosa, algus
ma peta móvel ou semovente, e na
falta destas um marco. de prata, À
Folha dos assentamen-
tos do almoxarifado da
Sertã.
Além dos ordenados que S. A. Rial |
manda pagar aos até aqui menciona- 4
dos em cada um ano pela folha dos
assergamentos, assinada por Seu Rial
punho e dirigida ao almoxarife, se
manda tambêm pagar ao padre João
Monteiro Cotrim, cura aposentado na
freguesia de S. Vicente Martir do
Troviscal, um moio de trigo e 235000
éis enquanto vivo fôr; aos religiosos
Carmelitas descalços da vila de Fi-
gueiró dos dos Vinhos trinta alquei-
res de trigo: ao alcaide mór da Sertã
e Pedrógam do. priorado dois moios
de trigo, dois moios de centeio e
4ib0oo réis: a cada um dos quatro
Príostes trinta! alqueires de trigo é
trinta de centeio: ao medidor do pão
no rial celeiro trinta alqueires de tri-
go e trinta de centeio: ao couteiro
eposentado do parque do Bom Jar-
dim quBoo réis.
(Coninua)ua)
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* Eu não lhe merecia tanto, minha senkora!
“A minha defesa está de há muito corclui-
screvi-a cora o mais pucs do meu sangue,
mais desveliada intenção…
Não sou, nunca imaginei que fosse um mal
compreendido! ..
Tenho, porem, que noutros tempos seria
sem duvida um Cavalleiro indecifrável o
Cavalleiro-Eniéma.
; a 4
Lisboa foi há dias vivamente impressionada
por uma festa emocionante,
Senhoras lindas, fidalgas da mais pura no-
breza, num gesto de elevação e generosidade
dignaram-se florir-nos, antecipando a Primave
ra e em troca dalgum obulo para os Soldados
que partiram ou vão partir para O campo san
grento da Lucta deshumane e cruel em que ha
tanto tempo a Europa civilizada e civili-
sadora tem and«do metrida e ameaça metter o
Mundo inteiro.
Na limpida Comunhão do mesmo Ideal
fraterno aristocracia e povo, de mãos dadas,
fallaram e entenderamse.
Tal foi a Venda da Flêr.
Oxalá as flores não sequem; chegando a dar
o apreciável fructo que a doce e piedosa cari-
dade do Bem Povo Portuguêz quiz que
desse, regando as com as lagrimus balsamicas
duma verdadeira commoção!…
Oxalá…
*
Que outras novidades lhe hei-de apresg tar
minha amiga?…
Fallar-lhe do torpedsamento das eleições?…
em como desopilante…
a brilhante Cruzada do Integralismo Lu
itano!…
Dir-lhe-hei, minha amiga:
Eu tenho a dupla vizão das coisas e descon-
o, que daria um bom thelep:tha.
» No silencio ignorado do meu g«binete de
trabalho vejo e architecto Ilusões sustento
devaneios s crio imagens que pouco da-
pois se me deparam reslizadas por outfo. ..
— Que diz V Exa a ísto?..
Nenhuma fatalidade me apanha de impro
da so, rázão porque nenhuma graca da Forta-
ma consegue alterar a mascará phisio-
nonica da minh« Incomprebensibilida-
a q i
O rodapé do Noticias vai publicar um ro-
mance chamado o Romem Eniêma.
Escreveu-o Ségonzac—V. Ex. não conhece?
Breve lhe falarei nele,
O entrecho em nada se parece com o Dra-
“ma da minha vida que mais tarde publicarer
com uma designação identica, segundo reso-
lução ha muito sustentada!…
—&inda bem!…
*
* Que lhe direi eu minha amiga?…
ala:-ihe do pão de milho e semeas com o
eu respectivo recheio de vez em quando?…
* Da falta de Luz e de Juizo cá pela nobre
Lisboa hyper-civilizad
– Não penso em tal.
Da vida elcgante duma sociedade deselegan
te que tem o capricho de nos entastiar com
as suas toleimas presumptivas?
Seria impertinente.
*
Tem havido agora em Lisboa magnificas
exposições d’Arte, lindas maravilhas de so-
nhos dc Belleza…
E apetece-me agora tanto dormir, sonhar,
eCET,.
*
» Como eu devaneio… Ah!… Como eu es-
ço a minha presença na Terra e não ueixo
– unico instante de pensar na Ausencia e
istancia forçada Aquella que para sem-
api
“
[E cUNSCO ommatly ni) dv daucas tranças e olhos”
Os como, a, Duvida 4 at
an Manuel Ferreira David
Festa da Arvore
* Com um lindo dia de sol, realizou-se
no passado domingo a Festa qa Arvo
Te; pelas crianças das escolas de am-
bos os sexos, desta vila.. 4
» No cortejo, onde se desfraldava a
andeira nacional conduzida por um
“aluno, alêm dos professores D. Con-
pisR Baptsta, Namorado, Moura e
P.º Joaquim Tomás, inspector escolar,
“Incorporaram-se as duas bandas locais
e bastante povo. –
| cerimonia teve lugar no sitio da
Ei , junto á estrada nacional, e so
– bre o assunto discursarum os srs. P.º
Joaquim Tomás e Joaquim Pires de
Moura,
As arvores postas foram duas oli-
veiras.
Sindicancia
Em serviço de sindicancia aos actos
do professor da escola dos Corgos,
freguesia de Proença a-Nova, esteve
ali o sr. Joaquim Tomáz, inspector es
“solar deste circulo, ,
Em resposta ao pebliscito por nós
aberto sobre o local em que devem
ser «dificados os novos Paços do Con-
celho recebemos a seguinte carta: ‘
Amigo e Sr. Redactor:
Para de algum modo responder ao
seu plebiscito sobre a projectada cons
trução dos novos paços do concelho,
aqui lhe envio tambem, em resumo, a
minha modesta opinião.
Ninguem descunhecerá, decerto, que
a casa do Povo, numa determinada
circunscrição, é a casa da Camara,
por ser aí, onde os eleitos do povo
discutem, apreciam e regulamentam os
interesses da comunidade. Sendo as-
sim, para que construi la em local aca-
nhado e inadaptavel?
Não sendo possivel construir uma
casa de proporções tais que possa reu-
nir todo o povo da comunidade em
um determinado momento, é, todavia,
aceitavel, fazer um edificio, em lugar
mais ou menos amplo, aonde o povo,
pelo menos, possa reunir-se em epo-
cas de profunda emoção social.
A meu ver, pois, é absolutamente
indisp-hsavel que os novos paços do
concelho se edifiquem em lugar cuja
fachada deite- directamente para um
recinto ou largo regularmente amplo e
bem proporcionada.
Não vale pensar no antigo local des-
de que mão sinistra fez desaparecer o
velho edifício. s
Antes da construção do magestoso e
elegante chalet de Luis Domingues e
da bela e confortavel casa do Club
poderia talvez hesitar-se, actualmente
não.
A reconstrução da antiga casa, na
mesma rua, embora vasada em novos
moldes é hoje impossivel, e quem a
apoiasse não seria decerto humanitário.
Na Certã não ha longes, a sua area
é comesinha, e, nesta parte, estou ple-
namente de acordo com o parecer de
J, B. publicado no ultimo numero da
«Voz da Beira» ao dizer que não é
preciso demolir para construir. E, real
mente, assim é.
A Certã não é prodiga em cornstru-
ções para que irreflectidamente se pen-
se em derruir sem edificar, muito pe-
lo contrar o, é preciso poupa-las, em
bora muitas delas, em nome da higie-
ne e da salubridade publica, estejam
pedindo o camartelo destruidor. Mas,
porque a ocasião é das mais propícias,
convem pensar a serio na construção
de uma nova rua, avenida, ou arteria
que, abrindo novos e progressivos
horisontes a esta terra, faculte ao
mesmo tempo os indispensaveis terre-
nos para novas e futuras coustruções,
une o ar puro, rico de oxigenio, de
mistura com a explendida e fecundan
PeiZ AM dO! entrem a jorros pelas ja-
Nesta rua, avenida, ou como quei:
ram chamar-lhe, deverão construir-se
os: novos paços, do concelho, com as
comodidades necessarias para instala
ção de todas as repartições publicas,
inclusivé dos cartorios dos senhores
escrivães de «direito, não esquecendo
que as cadeias da comarca terão de
ficar proximas do tribunal, indepen-
dentvs dele e em local de dificil aces:
so ao publico pelos perniciosos efeitos
do seu contacto. postos bem em evi
dencia pelos ultimos acôntecimentos.
O espaço ds terreno ocupado pelo
antigo edificio deverá ser vendido para
construções, se bem que achasse pre-
ferivel ajardina-lo,
Prestar se ía, assim, mais um optimo
serviço à higiene da terra, alem de se
adquirir tambem um comodo retiro
para passatempo das tardes de verão,
pelo impressionante panorama sobre a
Ribeira Grande, porque tudo quanto
seja opor um formidavel dique ao de-
senvolvimento do terrivel morbus «a
tuberculose» cujos casos, ultimamente
tendem a avolumar-se, é revelar al-
truismo indisp.nsavel ao criterio civi
lisador.
A Certã precisa do muito ar e de
muita luz em todas as ruas « por to-
das as casas, porque a maioria dos
|seus habitantes estão pessimamente
instalados.
Com o produio da venda dos terre-
nos marginais à nova avenida faria a
Camars face às despezas da sua cons-
trução, e que não fizesse, ou os pro-
prietarios não quizessem tão cedo cons-
truir; nem por isso perderia jus ao re
conhecimento púbiico pelo inolvidavel
serviço prestado aos seus municipes,
embora com o sacrificio na hora pre-
sente, de mais três ou quatro mil es-
cudos, adicionados ao votado empres-
timo, talvez necessarios para a cons-
trução de tão util como importante
melhoramento.
Coisas a fazer
—Retirar o. deposito dos estrumes
da varredura das ruas, para outro lo-
cal, deixando a entrada da vila livre de
tal monturo que na época calmosa exala
um cheiro pestilento
—Varrer amiudadamente não só as
ruas principais como as travessas €
vielas da vila. à
— Evitar que na alameda do Hospi-
tal se faça deposito de coisas varias.
— Reclamar perante as estações com-
petentes para que seja reparada a Rua
do Vale que está quasi intransitavel.
— Determinar a zona em que se hão-
de fazer as caiações exteriores dos pre-
dios, no corrente ano.
— Proceder à limpeza da nascente das
aguas que abastecem esta vila.
B.
Soma e segue.
Capelães na guerra
A Comissão Central de Assistencia
Religiosa deliberou a cada um dos ca-
pelães que marcharem para o teatro
da guerra com as nossas tropas sejam
entregues 200700 para despesas preli-
minares e O subsidio mensal de Sooo,
garantindo tambem ás suas familias os
meios de subsistencia conforme as suas
necessidades.
Na Certã tem estado aberta uma
subscrição para este fim que, segundo
nos consta, já atingiu algumas dezenas
de mil réis.
Boa medida
Pela Administração do Concelho,
teem sido mandados abater todos os
cães que são encontrados sem açamo,
na via publica. ;
E” uma “boa medida que muito fol-
gamos registar, mas permita nos o sr.
Administrador que lhe lembremos a
conveniencia de recomendar ás pes-
soas encarregadas de tal extinção, que
sempre que apliquem a bola a qual-
depois Riot Ro Bscefi hay IDADE
sem ser removido durante horas, o que
é um espectaculo verdad=iramente tris-
te.
CORREIO
Dignaram-se pagar a sua assinatura
Os srs,
Adelino Nunes Marinha, Angelo Hen-
riques Vidigal, D. Eugenia Vidigal, D.
Inácia Vidigal, Antonio da Costa Lima,
Augusto Dias Lourenço, João Branco,
João – Martins, Rafael Lopes da Mata,
Joaquim Pires de Moura, Gustavo Bar-
tolo, João Antonio Martins, José An-
tonio (Marmeleiro), 2.driano José Al-
ves, Manuel Nunes:
ALEMÃS ABRILOLAO
D
Fabrica do Tramagal
PREÇOS DA FABRICA
Vende:
Martins Cardoso & Comp. Limit,*
CERTÃ
| CORRESÔNENDIS
Vila de Rei, 49
Real; ou-se ontem nesta localidade
a chamada Festa da Arvore aque con-
correram os alunos das escolas de am-
bos os sexos desta vila e da mista da
Boafarinha, com todo o professorado
desta freguesia.
Foi escolhida a alameda da Devesa,
onde se juntou muitissima gente, para
a plantação.
As crianças cantaram varios hinos €
muitas délas disseram poesias com
muita graça e correcção, tendo rece-
bido muitas palmas,
O sr. Bernardino de Atmeida Fer-
ro, inteligente professor oficial da es-
cola do sexo masculino desta vila, pro-
feriu um belo discurso que deixou ópti-
mamente impressionada a numerosa
assistencia que à aplaudiu com justiça.
O sr. dr. Eduardo de Castro, aba-
lisado facaltativo levantou muitos vi-
vas entusiasticamente correspondidos.
Tambem falou o sr. Antonio Dias,
Finda a festa foi servido ás crianças
um «lunch>, assistindo a tudo a filar-
monica desta.vila.
—Esteve em Lisboa o sr. Antonio
Neves, acreditado comerciante nesta
vila.
— Está entre nós o sr. Germano da
Silva.
—Continua sendo muito frequenta-
da a Escola Movel de Seada, com
aproveitamento para os alunos. Os po-
vos interessados satisfeitos com O re-
sultado esperam conseguir nova pro-
rogação de prazo da missão enquanto
não conseguem ali uma escola oficial.
—Está-se fazendo sentir a falta de
distribuidores rurais para entrega de
correspondencia nos domicilios. Que
os zelosos empregados dos correios
olhem e informem superiormente des-
ta necessidade são os nossos votos.
— Vimos aqui os srs, Izidro de Oli-
veira Braz e João Mendes,
C.
TRAPO DE LAN
Compra-se a 180 réis desforrado e
a 140 réis forrado.
Pracana A
R. Candido Reis,—CERTA.
ANUNCIO
1.º publicação
No dia 15 do proximo abril, pelas
12 horas, á porta do tribunal deste
Juizo, em virtude dos autos civeis de
execução por divida de custas e selos,
que o Ministerio Publico move contra!
José Jorge dos Santos, solteiro, maior,
BH pisca Mo RAT IBEST Rr SAR URANOR
quem maiores lanços oferecer acima
dos valores que lhes vão designados,
os seguintes bens.
1º—O dominio directo do foro anual
de 40,/632 de trígo (3 alqueires) e 1
frango, de que é actual enfiteuta José
Maria Ferreira, viuvo, do lugar dos
Carvalhos, imposto em uma, proprie-
dade com oliveiras, situada naquele lu-
gar, no valor de 3714. R
2º—O direito á quantia de 9850,
provenente dos foros dos ultimos 5
anos, daquele dominio directo, de que
o mesmo enfiteuta é devedor e que
vai à praça no valor de 6xng8.
Pelo presente são citados quaisquer
credores incertos, para deduzirem os
seus direitos, querendo, no praso le-
al.
Ê Certã, 15 de Março de 1917.
O Escrivão-ajudante,
José da Gloria Lopes Barata.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Matoso
CAIXEIRO OU SOCIO
| Ainda | empregado e com algum ca-
pital, Carta a esta redação A. B. C.
@@@ 1 @@@
Acua DA F/A CERTA
A Ápua mingPo-medicinal da Foz
da Certã aprfenta uma composição
quimica que À distingue de todas as
eutras até hoje usadas na terapeutica.
PR empregada com segura vantagem
na: Diabetes—Dyspepsias —Catarros
gasíricos, putridos ou parasitários;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na convales:
censa das febres graves;—nas atontas
grethicas dos diabeticos, tuberculosos,
righticos, etc.,—no gastr icinismo dos
exgotados pelos excessos ou privações
étc., elé.
– Mostra a ánalisc batereologica que a
Agua da Fo; da Certã, ral como se
encontra nas garrafas, deve str consi-
derads como microbicamente pu-
rã não contendo colibaclilo, nem
nenhuma das especies pathogentas
que podem existir em águas. Alem
disso, gota de uma certa acção micro:
bitida. O B. Thyphico, Diphterico
é Vibrão cholerico, em pouco tem-
po nela perdem todos a sua vitalidade,
outros microbios apresentam porem
resistencia maior.
“À Agua da Foz da Certã não tem
gazes livres, é limpida, de sabor leve-
mente acido, muito agradavel quer be-
bida pura, quer misturada com vinho.
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Acabamos de receber o Manual ;
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A activa e conhecidissima casa edi-
tora Gonçalves, da Rua do Mundo, 12,
Lisboa, sempre laboriosa e procuran-
do difundir a instrução e a educação, |-
abordando todas as formas dos conhe-
cimentos humafos, acaba de tomar
uma esplendida iniciativa, publicando
uma série de Manuais Desportivos e de
Recreio, desrnsdos a desenvolver en-
tre nós o gosto pela cultura fisica, o
culto da beleze plastica, o amor pelo
exercicio ginastico.
Numa edição popular, ao preço de
15 centevos cada manual, condensan
do em poucas paginas tods a materia
referente ao desporto, em volumes de
64 paginas é destinado á descrição de
uma especialidade, *cparadamente, ce-
mo: Defesa Individual, —Foot-Ball. —
Box francês c inglês. —Luta Greco-ro-
mana, — Atletismo. — Esgrima e vara-
pau, — Ciclismo. — Bilhar. —Desportos
pedestres, — Automobilismo.-—-Etc., etc.
Resumos elucidativos é intuitivos es-
critos para todas as camadas sociais,
são no seu caracter compendial e for-
mato portatil como que o vade mecum
do amador de desportos e de todos os
que se interessam pela cultura fisica.
A doutrina expendida nesta biblioteca
é coordenada dos mais perfeitos tra-
balhos no genero que existem em in-
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dad; Orfãos servios chegados a Mer-
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barque para o local do seu alojamento
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