Voz da Beira nº151 11-02-1917

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Ano eba

 

Certa, 1irde Fevereiro, de 1917

FO Ta

AVENÇGA

 

—RBDÁTOR PRINCIPAL;

o EE ao Pires

ADMINISTRADOR E EDITOR:

 

A. adro antalho sa.

Reda ão é Mdmintotra ão:
F ga
£
Buu Dr. Simtos Balente
CERTÃ

SEMANARIO INDEPENDENTE .

as Assinaturas
Apno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, Eram) Bau rs. Avulso, 30 rs.

Propriedade da Rica da Voz da Beira

%

“Dia a dia, parece que a aza da
desgraça vem rastejar os seus vôos
de mau agouro sobre este malfa-
dado concelho.

1 Ainda, ha pouco mais dum ano
aqui deploramos os efeitos assola-
dores da ultima grande inundação
que deixou na miseria a maior par-
te dos lavradores do concelho é
qui á-da comarca, quando já hoje
vimos lamentar perante os nossos
leitores uma nova catastrofe, cujas
consequencias não sé sabem ainda
bém medir, apezar dos, prejuizos
“já manifestos.

Um criminoso. incendio. acaba
de lançar em ruinas os Paços do
Concelho deixando a Certá privá-
da dum dos seus melhores edifícios
publicos e para sempre despojada
dos seus mais valiosos documen
“os da sua antiguidade historica,
social e politica.

Seriam três horas da manhã do
dia 4 do corrente, domingo, quan-
do grande parte da vila acordou
ao rebate do sino e se começaram

a ouvi primeiros gritos de alár-
the, atear ivos de que Javráva O

fogo nos Paços do Concelho. Bem
depressa e apezar do adiantado da
hora ali acorreu uma grande quan-
tidade de povo, de todas as cate-
gorias e idades que, infelizmente,
pouco ou nada pôde fazer para
salvação do edificio, tal era a in-
tensidade de fumo dominante nos
corredores da entrada,

Exteriormente as chamas come-
çaram logo a lamber o edificio
saíndo impetuosas pelas janelas já
agora eslilhaçadas ou carbonizadas
e interiormente, como numa con-
vulsão infernal, sentiam-se Crepitar
os AS bGR Ho o biTArOS e arquivos
sem: que houvesse meio de atalhar
O incremento do incendio que ra-
pidaméúte se comunicou a todas
as dependencias da casa, a come-
çar pelo tribunal em cujos baixos
foi o seu ponto inicial.

Entretanto que o fogo circunda-
va o edifício, comunicando-se do
tribunal ao gabinete do juiz, al-
guns corejosos já munidos de es-
cadas treparam ás sacadas da sa-

MA DOS INTERESSES

DA COMUNA DK GERTÁ

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS

E PAVOROSO INCEN

mm ta! ee eee

la de sessões conseguindo salvar
algum mobiliario ali existente e al-
guns documentos, não consentindo
a sofocação que fossem mais alem
onde estava a secretaria da cama-
ra e todo o arquivo, onde se en-
contravam documentos preciosos,
uns pelo seu valor historico e ou-
tros.pela sna utilidade actual.

Abandonado o edifício á sua to-
tal destruição pela impossibilidade
material de o salvar, e livres de
perigo os presos que sé achavam
na cadeia, que, diga- se a verdade,
ali passaram momentos, angustio-
sos; emquanto os’seus gritos de afli-
ção não conseguiram despertar as
primeiras pessoas que tomaram co-
nhecimfento do incendio, todo o
povo que circundava a casa teve
de se resignar a ser testumunha
pacifica do grande desastre. |

Por todas as janelas subiam ao
ar “as: labaredas rubras «à mistura
com rolos espessos de fumo, den-
tro estalavam os vigamentos dos
andares e sentiam-se os roncos dos

tabiques desabando sobre o turbi-
lido? das chamas e, como se nada

houvesse de ficar a acobertar aque-
le montão de ruinas, tambem em

breve o telhado cedeu ao seu pe-

zo vindo a precipitar-se na vora-
gem ardente com grande estrondo.

Foi então que na maior plenitu-
de do incendio o espectaculo se
tornou pavoroso e a todos incutiu
respeito e mugua. Às chamas fa-
zendo tiragem pelo corpo do edi-
ficio, agora convertido numa am-

pla, chaminé, subiam | imponentesaos

ares na altura de muitos metros e
vomitavam no espaço um enorme
penacho de cinzas ardentes, resi-
duos de papel e madeiras, que a
todos trazia uma impressão tectrica
e infernal,

Como numa derradeira despedi-
dades chamas erguendo hirtas a
prumo iluminaram toda a vila
com o seu fulgor destruidor, e de-
pois, como fera” que. tem já bem
segura a presa, na certeza de que
lhe não foge, baixaram lentas so-
bre o resto dos travejamentos e
continuaram o seu trabalho de

carbonização.
Rapido, no curto espaço de pou-

co mais de úma hora, o incendio,

realizára por completo a destrui-
ção de todo o edificio sem que aos
mais ousados fosse pessinst tentar
salvá-lo.

“Com ele idesaparêceraom todos

os arquivos das repartições! ali alo-
jadas; Camara, Administração do
Concelho, Repartição de Finanças,
Impostos: Fiscais e Inspecção Es-
colar. Sobreleva a todos-os prejui-
zos o desaparecimênto’ do arquivo
da secretaria da camara pela enor-
me copia de documentos antiguis-
simos ali existentes, ficando hoje o
concelho sem uma unica fonte his-
torica onde se possa ir fazer luz
no passado. :

De tudo o existente apenas fica-
ram as paredes, algumas agora
bastante deterioradas pela queda
dos vigamentos e expansão dos
gazes. Por estar na: parte inferior
do edificio e em sitio por onde o
fogo não tinha comunicação fica-

ram: intactas as portas da entrada;
tudo O imais se vbio à Consumir ou

jaz nos escombros.

NOTAS

O incendio foi devido a fogo
posto por dois presos, Francisco
Coelho e João Farinha, este já con-
denado a pena maior por incendia-
rio e aquele preso por homicídio
gue, talvez, mais com a mira em
arranjar um orifício no teto da pri-
zão para se evadirem, do que pro-
priamente com intenção destruido»

ra, comunicaram fogo por meio de

petroleo ao pavimento superior
correspondente ‘ao tribunal: Ou
por impericia ou por fatalidade o
fogo lavrou mais depressa do que
supunham comunicando-se ao rês-
to do sobrado e daí o desastre,

Só quando o fúmo já invadia as
prisões é que os restantes presos
sobresaltados se puzeram a gritar
à janela pon socorro que infeliz-
mente se demorava, visto no edi-
fício ninguem mais ficar.

Foi o sr. Carlos dos-Santos quem
primeiro deu fé dos gritos e ves-

ai,
N

IO

Ardem os Paços do Concelho sem que nada se

Anuncios

* paginas cada linha, 50 réis
a logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
se Testituem os originaes

Não

aproveite

tindo-se à pressa aparecia-a infor-
mar-se do que: havia. Era então
ainda ocasião de “dominar o fogo,
mas só, perante um tamanho peri-
go, o.sr. Carlos correu como louco
gritando, de porta. em porta .para
que acudissem e dirigia-se;ao sino
da capela da’misericordia“a dar-o
sinal de rebate à fogo.

Davam então 3 horas. .

Depois; emquanto: dum lado e
outro iapareciam: os primeiros so-
corros, foi a vertigem para aruina!

Alem dos dois criminosos a quem
se deve, este desastre, estavam
mais-na cadeia-osseguintes presos:
Joser Rocha: Cristo e Antonio Ma-
tias, dementes, José’da Graça, pre-
so para julgamento é duas múlhe-
res coniventes no crime da Porte-
la de Oliveira, atribuido ao primei-
ro: incendiario,

Dentre os salvados que se pu-
deram extrair pela janela da sala
das sessões conta-se apenas uma
mesa, varias cadeiras, uma balan-
ça decimal, uma: craveira, duas

maquinas de escrever é o Dust
em cgesso do anda pem lembrado

Dr. Guilherme Nunes Marinha que
bastas vezes naquela sala presidiu
aos destivos do municipio como
presidente da Camera. “

A casa que era relativamente mo-
derna, de 1879, fóra reconstruida

a esforços de Manoel Joaquim Nu-

nes, porventura o iniciador de qua-
si todos os melhoramentos mate-
riais da vila. Continha bastas e
ainplas; salas, para instalação. das
repartições publicas, como haverá
em poucos concélhos da província
e todas sobrelevava a sala das ses-
sões, pela sua ornamentação com

motivos históricos locais. D. Nuno

Alvares Pereira, Lopo Barriga,
Sertoriô, Celinda, alem doutros

“vultos dos anais Certaginenses, ti-

nham ali representação. condigna
em medalhões ao longo das pa-
redes,

“Toda a pintura fora obra’do ha
pouco falecido: pintor Valentim de
Sousa Bastos que, no conceito de
pessoas autorizadas, ali tinha uma
obra digna, de apreço.tinha uma
obra digna, de apreço.

 

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Consta [terem se destruido alguns
valores particulares importantes. As-
sim o sr. Augusto Rossi, chefe da se-
cretaria da camara tinha na sua secre-
tária alguns centos de mil réis, o sr.
Padre Jraquim Tomás, inspector esco
lar, a sua livraria e o sr. José da Glo-
ria, amanuense da Administração do
Concelho duzentos mil réis,

“Parece ter sido uma presa ha pouco

saída da cadeia e que ali tomara amo-
res com um dos criminosos, quem pas-
/ sara o petroleo. (hama-s: Albina de
1 Jesus e“é do Outeiro da Lagoa.
– Se não fôra a autoridade adminis-
trativa, O povo teria exercido dura vin-
gança sobre o criminoso, João Farinha,
iniciador do incendio Tanto um como
outro foram no dia seguinte transferi-
“dos para Lisboa, e os res antes presos
confiados à Guarda Republicana,

Nos comentarios particulares criti-
ca-se acremente o abandono a que se
deixavam os presos durante a noite.
De dia é sabido que a toda a hora co-
municavam com o publico que lhes
passava vinho, cigarros etc.; ulem do
abuso constante de peitarem testemu-
nhas para q defeza.

Mal parece tambem que tendo ha-
vido ha anos igual tentiva, felizmente
sucedida com melhor resultado para o
preso que conseguiu evadir-se, não se
tivessem adotado providencias de se-
gurança de maior alcance.

Infelizmente sabe se que depois de
haver aqui uma secção da guarda re-
publicana, esta não faz rondas á vila
que durante a noite fica à mercê de
quantos bandidos haja; y

Uma cousa sai apurada de todo
este desastre é que as prisões ha mui
to deviam constituir um edificio sepa-
rado dotado de vigilancia rigorosa.

» De dia compareceram no local o sr.

| Dr. Virgilio Nunes da Silva, presiden-
te- da camara e alguns vereadores de
Sernache que depois andaram em bus-
ca de casa capaz para a nova instala-
ção provisoria.

Pensa-se’ em providenciar com a
urgencia que; o caso reclama a uma
nova construção. ta 1

O, Tribunal Judicial, as secretarias
da Camara Municipal e da Adminis-
tração vão instalar-se no rez do chão
do Gremio Certaginense, e a secreta-
ria de Finanças está instalada ao lado
da Farmacia Magalhães.

As cadeias foram instaladas no Con-
vento de Santo Antonio, junto ao quar-
tel da Guarda Republicana.

4 4 “ = 1

O edificio estava seguro na Tagus

em 7:50it000 réis.

UM CORETO

Sobre esta epigrafe a Paíria de Ce-
linda, comenta a falta de um coreto
BUM Aos Posso E AitutAla GARIGAAO=
são de senhoras que leve a cabo esti
melhoramento. que seria inaugurado
quando da – volta dos nossos patrícios
que, soldacbs, lá foram a caminho de
Wrança, a honrar o nosso querido Por-
AURA ‘
Ja’ nós, por mais de uma vez, nas
colunas: da oz, nos referimos a esta
falta, lamentando que não tenha havi-
do dentre os certaginenses quem to-
masse sobre si o encargo de constituir
uma comissão para esse fim. Não vae
é certo, o tempo de molde a pensar-
mos em melhoramentos que teem de
ser custeados por um reduzido nume,
ro, visto que só a certaginenses apro-
veita a construção de um coreto, mas
porque não seja uma obra de dema-
sindo custo, não nos repugna apoiar a
idea do novel. colega, e, porque poz
as suas colunas d disposição da co-
missão que venha a constituir se para
tal fim, e inicia a subscrição. com de-
terminada cifra, nós, acompanhando-o,
pomos tambem, alem das colunas da
Voz, a modesta cifra de 2h000 réis, ú
disposição dc tal comissão.

— pDBEsee
«Voz da Beira»

Compra-se o n.º 6 deste semanario.
Enviar à Administração.

 

VOZ DV BEIRA.

UM BENEMERITO

No testamento com que faleceu o sr.
João da Cruz c Silva, natural de Pe
drogam Pequeno e residente em Lis
boa, cuja morte demos noticia no ulti-
mo numero, alêm doutras disposições
a favor de amigos e parentes, encon-
tram se os seguintes legados á Miseri-
cordia de Pedrogam Pequeno :

1.º—Na falta de seu irmão José Ja-
nuario da Conceição e Silva, dois con-
tos em inscrições para o Hospital da
Misericordia.

2.º—Na falta de suas irmãs D. Mar-
garida da Conceição e Silva e D. Ma-
ria da Conceição e Silva 6 contos em
inscrições, para o mesmo Hospital.

3.º—A propriedade de 6 contos em
inscrições, com obrigação de todos os
anos e perpetuamente mandar dizer
uma missa por alma do testador. com
reserva do usofruto para seu sobrinho
Augusto,

A Junta de Paroquia, daquela fre-
guesia tambem foi contemplada pela
seguinte forma:

rês contos em inscrições que se-
rão averbados com a obrigação de que
o seu rendimento será aplicado todos
os anos e perpetuamente para conferir
5 prémios em dinheiro aos 5 alunos
que mais se distinguirem nos seus es
tudos na escola paroquial de Pedro-
gam Pequeno, cujos prémios terão a
seguinte denominação: Prémios esco-
lares João da Cruz e Silva.

Deixa á mesma Junta de Paroquia a
quantia, de duzentos mil réis em di-
nheiro para pagamento da contribuição
do referido legado.

Deixa á referida Junta 15 contos em
inscrições, com obrigação perpetua do
seu rendimento ser distribuido todos
os anos em esmolas de 5 escudos a
cada um dos pobres daquela freguesia,
preferindo os cegos, aleijados, interdi
tos e viuvas, e tambem doze fatos
completos, incluindo calçado, a seis
alunos pobres da aula primaria mas-
culina e a outros 6 da escola feminina,
de idade não inferior a to anos, de-
vendo gastar-s: mais 5 escudos em ca-
da faro completo, fazendo se a distri-
buição todos os anos no dia do aniversa-
rio do falecimento do testador, rezan-
dose nesse dia uma missa por sua al-
ma e dando se no celebrante un escu-
do “e ao ajudante cinquenta centavos,
e neste dia e por todos os anos se da-
rá a titulo de gratificação dez escudos
ao professor e outros dez á professora.

Deixa ainda aos pobres da freguesia
de Pedrogam P: queno 5o esmolas de
dois mil e quinhentos cada uma, ten
do preferencia os orfãos, aleijados e
cegos.

Para exemplo dos posteros, damos
aquele CatumReis ShpPonvePenP PRO
distribuir a sua fortuna, sendo por uma
od tão condigna e util á sua terra na-
tal,

Não é a primeira vez que Pedrogam
Pequeno vê os seus filhos categoriza-
dos entre os benemeritos da patria. A
instrução, a religião e a caridade teem
ali encontrado sempre um campo pro-
picio á protecção dos seus filhos mais
protegidos da fortuna, e já agora, se-
janos licito dizer, há ali uma verda-
deira emulação de altruismo que mui-
to nobilita os seus moradores e que
não cessa de dar provas de quanto é
forte nos pedroguenses o amor pela
sua terra natal,

– Bem hajam da posteridade !

RSRS ES o
Recita

Está definitivamente assente que no
domingo gordo e terça-feira do carna-
val, haverá recta no Teatro Tasso.

Para este efeito o respectivo prupo
está já ensai:ndo a engraçada comedia
em 3 actos do reportorio do Ginasio—
Situação complicada.

O espectaculo completar-se há com
uns intervalos cómicos, naturalmente
de critica a actos e factos puramc te
certaginenses, ) «

Novo imposto

Como já em tempos noticiámos a
Camara Municipal deste concelho, de
liberou tr butar a exportação de carvão
vegetal, madeiras aparclhadas, e trans-
portadas pela via fluvial, taxando ago-
ra, em regulamento elaborado pela co-
missão encarregada, pela seguinte ma-
neira:

Carrão vegetal. Por cada saco ou
saca até 40 quilogramas….. 200,5.

Madeiras não aparelhadas. Solho,

 

por cada duzia de taboas….. oz
Forro. Por cadn duzia de ta-
gol.

DO4-

Vigas Por cadauma……. vol!

Madeiras transportadas pela via
fiuvial. Em barrotes. toros, travessas
para Caminho de Ferro ou outras pe
ças em bruto, por cada peça .. poo,5.

*

Ficam pois prevenidos todos os ex-
portadores daqueles artigos de que
teem de satisfazer préviamente «s ta
xas que recairem sobre os artigos a
exportar, e, bem assim, obrigados fi-
cam todos os proprietarios que forne-
cam madeiras para exportar pela via
fluvial a participar na Secretaria da Ca-
mara as quantidades dc peças vendi-
das e indicarem o nome do compra-
dor sob pena de responderem pelo im
posto que nelas recair.

*

O imposto sobre madeiras transpor
tadas pela via fluvial será pago antes
destas serem lançadas á agua. Os
seus exportadores poderão, contudo,
fazel o por meio de avença ou assinar
préviamente termo de responsabilida-
de pelo pagamento do imposto, que se
viér a liquidar.

Bispo de Cabo Verde

De passagem para Sernache do Bom
Jardim esteve nesta vila, acompanhado
de seu tio o sr. M.J. Alves, de Proen-
ca-a Nova, o sr. D. José Alves Mar-
tins, venerando bispo de Cabo Verde

3. Ex. que se dirigia ao Póôrto, es-
teve por dois dias hospedado em casa
do sr. Conego Benjamim Verissimo da
Silva, sendo depois acompanhado pelo
nusso amigo P.º Daniel Simões Lader-
ras, reitor do Colegio dos Orfãos, de
Coimbra, e que, nos tempos de mis-
são, fôra no Congo companheiro de S.

Ex.
Vencimentos dos profes-
) sores

Segundo lemos no Diario de No’t-
cios. parece- estar feita já a proposta
ve, lei que o sr. Ministro da Instrução
tido “qe Se tornar etica pará todos
os concelhos o aumento dos vencimen-
tos aos professores, nos termos da lei
n.º 404, restando apenas saber se o
Estado pode cobrir o deficit dos mu-
nicipios.

A ideia de restringir a 300000 réís
o aumento de cada classe parece estar
posta de parte.

MISSA

No dia 29 foi celebrada uma missa
de sufragio por alma do sr, Francisco
da Silva, pai do nosso amigo, Luís Do-
mingues da Silva. Ao acto assistiu es-
te sr, com sua ex.Mº esposa e outras
pesaoas da sua familia e relações,

“Noticias de Evora»
Estabeleceu comnosco permuta este

nosso prezado colega, o que muito
agradecemos

«O Celavisenser

Completou um ano de existencia
este nosso bem redigido colega que se
publica em Celaviza (es: ganil).

“As nossas felicitações.

Esteve na Certã, alguns dias, o sr.
dr. Antonio Augusto de Mendonça Da-
vid, d’Alvaro.

—De passagemYpara Castelo Bran-
co, estiveram na Certã, os srs. dr.
Francisco Rebelo d’Albuquerque e Co-
nego Augusto Romão, de Oleiros.

—bDe passagem para Vizeu/aonde,
foi em serviço publico, esteve na Cer-
tá o sr. Francisco Mateus Pinheiro,
secretario d’Administração de Oleiros,

— Vindo de Castelo Branco passou
para Oleiros o sr. Antonio Martins da
Silva.

— Tem passado incomodado de sau-
de estando por isso sujeito ao leito, o
sr. Antonio Gonçalves d’Andrade.

— Tem estado gravemente doente o
Monsenhor José Maria Ferreira, de
Santo Estevam. Desejamos-lhe rapidas
melhoras.

— Tivemos o prazer de abraçar nes-
ta vila, o nosso patriício sr. Joaquim
Nunes Campino, notario em Vila de
Rei.

— Regressou a Oleiros, o sr. dr.
Francisco Peixoto, facultativo munici-
pal.

— Esteve em Tomar o sr. Carlos
David, notario nesta comarca.

—De visita a sua familia está em
Pedrogam Pequeno o sr. Viriato Da-
vid e Silva, que já nos deu tambem a
honra da sua visita acompanhado de
seu sobrinho sr. José David e Silva.

—-Em serviço do seu escritorio es-
teve em Oleiros, o sr. Frutuoso Cesar
Pires, solicitador nesta comarca.

— Esteve em goso de licença o sr. Re-
medio, 2.0 sargento comandante do
posto da Guarda Republicana nesta
vila. Para o substituir está já coman-
dando o posto o 2.0 sargento da sec-
ção de Castelo Branco.

—Veio á Certã buscar sua esposa e
filha, tendo já regressado a Belmonte,
aonde foi colocado aspirante de finan-
ças, o sr. Ivo de Abreu Barata.

—Saíu para Tomar, o sr. Padre
José Farinha Martins.

—Esteve em Tomar tendo regres-
sado já á Certã, o sr. An’bal Diniz de
Carvalho.

*

Durante a semana vimos na Certã,
os nossos assinantes Srs.: Joaquim
F. Guimarães Lima, esposa e filhos,
Joaquim Vicente Farinha, José Gon-
calves Rei, José Maria d’Alcobia, 1a-
nicl B. de Brito, Antonio Martins dos
Santos, Olimpio Amaral, Padre José
Martins da Silva, Padre José Dias.

Aniversarios
Kazem anosi

Amanhã a sr.* D. Ernestina Mari-
nha David.

No dia 14 a sr.* D. Maria Joana Gui-
marães e à sr,º D. Henriqueta Ribeiro
Tasso de Figueiredo.

Parabens,

Carnaval

O carnaval este ano promete ser,
como nos ultimos anos, sensaborão e
estupido.

A proibição de divertimentos carna-
valescos decretada para Lisboa, não
precisa estender se até nós, nem a au:
toridade administrativa precisa publi-
car editais neste sentido.

Para a Certã foi publicado já há
anos um decreto com carácter perma-
nente,

Antes assim, que o temp São vai
de molde a divertimentos nem a rego-

sijos.
Guarda Republicana

Foi colocado comandante da secção
da Guarda Nacional Republicana, nes-
ta vila, o tenente sr, Durão, que bre-
vemente vem tomar conta do seu novo

| cargo. cargo.

 

@@@ 1 @@@

 

248

m

ç

%

Na

 

VOZ DA BEIRA

 

Campo de Giprestes

Na Varzea ‘dos Cavaleiros faleceu
no dia 26 do mês passado a sr.” D
Joaquim Fernandes, irmã do sr. Joa
quim Fernandes, professor aposentado
daquela freguesia.

A extinta era dotada das mais pere-
grinas virtudes e deixa um vacuo imenso
não sóna sua familia, mas ainda em to-
das as passoas daquela localidade, para
quai o seu porte era modelo e exem-
plo, $

Ao sr. Joaquim Fernandes e a todos
que lamentam de perto a falta da pie-
dosa senhora endereç-mos os nossos
sentimentos.

Azeite

Foi proibida a exportação de azeite
para o estrangeiro e vai ser mantida
rigorosamente a tabela de preços em
todo o país.

= RR
«PATRIA DE CELINDA»

E” o titulo do novo colega que entre
nós se começou a publicar sob a direc-
ção do sr. Dr. Ernesto Marinha e a
que já aqui nos referimos.

Recebemos o seu primeiro numero
que alêm de bem impresso se mostra
muito bem redigido, como era de es-

* perar do seu director, já suficientemen-
fe connedido nas lides da Imprensa lo-
cal,

Apresenta-se como semanario inde-
pendente e tem por divisa «Pela Ver-
dade e pela Justiça.»

Folgaremos que o novo colega a quem
desejamos longos anos de vida e pros
peridades e com quem esperamos man
ter as mais cordiais relações ‘de per
muta, consiga realizar o seu programa
a dentro das palavras que lhe servem

de lema.
ease

Ainda o incendio

Na Camara dos Deputados o sr.
Martins Cardoso, chamou a atenção
do sr. Ministro do Interior para o fac-
to lamentavel de terem ardido os pa-
ços do concelho, onde tambem estava
instalada a cadeia, pedindo-lhe um
subsídio, a fim de que o referido edi-
fício possa ser reconstruido, pois a ca-
mara municipal, não tem os haveres
precisos para realizar essa obra,

O sr. Ministro do Interior prome-
teu interessar-se pelo assunto, dizendo
ter já sido procurado para o caso pelo
sr. dr. Abilio Marçal.

*

Ao contrario do que em outro lugar
dissemos a Secretaria de Finanças vai
instalar-se numa casa pertencente á
Vinigads Antonio Nunes e Silva, sita

[a je :

Na passada quarta-feira esteve nes-
ta vila, acompanhado de um 2.º oficial
o sr. Vasconcelos Dias, inspector de
finanças deste distrito, que veio infor-
mar-se das condições da secretaria de
finanças e confrenciar com o Sr, Ge-
,rardo Saraiva, secretario de finanças,
sobre a iniciação dos serviços.

Toque de sinos

Lembra a Patria de Celinda a con-
veniencia de se regulamentar o toque
de sinos na igreja matriz.

Será caso de se olhar só pelo abuso

ué faz o tocador destes instrumentos
dficárda, no dia de finados.

“ Decerto, concordamos, que isto por
cá, ainda não é mau de todo,
Posto da Guarda
Republicana

Foi mandado retirar de Sobreira
Formoza é colocado em Sernache do
Bom Jardim deste concelho, o posto
da Guarda Nacional Republicana.

Até .agora não chegou ao nosso co-
nhecimento o motivo que levou o sr.
O mandante do Batalhão, a fazer tal
transferencia.

 

Sernache do Bomjardim

Teatro Taborda

Promovida por um grupo de alunos
do Liceu Colonial, deve realizar-se,
no dia 18 do corrente, no amplo teatro
de Sernache do Bomjardim, tma atraên-
te e interessantissima récita, em bene-
ficio das familias pobres da freguezia
de Sernache.

Pelo fim a que se destina o produto
desta récita, é de esperar que o teatro
Taborda seja pequeno para conter os
espectadôres.

Damos—a seguir—o programa da
récita que, como os leitores vão lêr, é
o mais variado c atraênte possivel.

1.º parte:
Os estroinas —(comedia em 1 acto),

Personagens:

Carlos M. C. da Silva.
Antonio L.J. de Oliveira.
Leonardo estudantes Verissimo Pires.
Eugenio Elídio Correia.
as Den clelaoteja Soh a.) LOIZ MACIO.
arnabé. . À. G. deO
IVCTOLIA = op jioio osso ot TR TO,

*
Pouca vergonha—(comedia em 1
acto).
Personagens:

Dr. Venancio. ……. José Marques.
Vicente, escrevente… C. da Silva.
Antonio – |]. Tomáz.
Augusto filhos de Venancio U. Diôgo.
Dr. Faisca, medico ele-

(CEM ERES aj» fe o nao RE L. de Oliveira.

Dr. Alviela, medico ho-
moepata………. «+ Luiz Inacio,
Conceição—(criada)… *. +.

2.* parte
—Acto de folies-bergers—
O Magala-(cançonêta)—por Ber-
telim Simões da Silva.
Ai…que filhas que tênho —(mono-
logo)—por Luiz Inacio.
O Zé da Aldeia—(cançonêta)—por
Elidio Correia,
3.º parte
O casamento do cabo de ordens—
(comedia em 1 acto).

Personagens:
Zebedeu-regedor….. José Marques.
O cabo de ordens… . Luiz Inacio.

J, Melrinhas, criado. V. Pires.
*
A casa de Babel—(comedia em 1
acto). :

Personagens:

Procopio, velho surdo… J. Marques.
Cezar, rapáz esperto … L. Oliveira.
Sir John, engenhei-

ro inglês. ………… Luiz Inacio.
Barnabé, crirdo lorpa…. C. da Silva,
Um policia…… . A.C. deO.

 

Rosita-espanhola. ……. * 4»

Garotices–(tercêto comico).
Personagens:

Ie Las otefoio a nie ta Sorteio da Silva
no cancer sro.) José Tomáz.

fencotos Dona. em |Utbano: Diogo.
.

A récita abrirá ás 20, 30.

ENDERESSO

Como o nosso concelho contribuiu
com um avultado numero de homens
para a expedição a França damos, pa-
ra conhecimento das respectivas fami-
lias, a maneira de se escrever aos ofi-
ciais e praças da expedição, direcção
que deve ‘empregar-se rigorosamente.

E” assim:

Nome…….. s

Batalhão, esquadrão ou bata-
ria (não se pode Indicar o nu-
mero do regimento)….

Portuguese Army;
A. P. D. Ss. 25 B. E. F.
FRANCE

Fed

A Tesouraria de finanças deste con-
celho, arrecadou durante o mez de Ja-
neiro para o Estado «298839 « para
a Camara 5,5864066 i

 

Exequias

No dia 31 do passado celebraram-se
na Egreja da Varzea exequias solem-
nºs por alma do sr. Antonio Martins
Farinha, ha pouco falecido em Lisboa,
de regresso do Brazil, irmão do nosso
amigo Padre José Martins Farinha, se-
cretario do districto de recrutamento
e reserva n.º 15.

Ao acto compareceram varias pes-
soas das relações do sr. Padre Fari-
nha, lembrando-nos ter visto os srs:
Isidro d’Oliveira Braz, professor do
Peso e Manuel da Silva Cardoso dos
Reis, da Delvira,

Dentre o clero local estavam pre-
sentes os Reverendos Padre José Fran-
cisco, parocho, Padre José Dias, Pa-
dre Isidro Farinha, Padre Antonio Fer-
nandes, Padre Francisco d’Almeida,
Padre Antonio B. Dão, Padre Antonio
Martins, missionario, Padre Guilherme
Marinha e Padre Antonio Pedro Ra-

malhosa.
Sulfato de cobre

O governo inglês autorizou, a ins-
tancias do sr. munistro dos negocios
estrangeiros, a saida de 1:500 tonela-
das de sulfato de cobre para Portugal.

Milho
Tem havido relativa abundancia des-
te cereal nos mercados desta vila.
O seu preço tem sido de 18000 réis
o alqueire de 13,544.

NGS Saco
Recitas

. Para as recitas que se projectam rea-
lizar no Teatro Tasso, nos proximos
sabado gordo e dia de carnaval, está
em ensaios a comedia— Situação com-
plicada—constando nos que os espec-
taculos se completarão com alguns nu-
meros que serão desempenhados pelo
grupo infantil, num dos dias e com a
comedia num acio—Um namoro en-
graçada —noutro.

CRSERA CE
Ministro das Finanças

– Parece não vir já a esta vila, como
se dizia, o sr, Ministro das Finanças.

Délivrance

Teve a sua délivrance dando á luz
uma criança do sexo feminino, a espo-
sa do nosso assinante sr. Alberto da
Silva Serrano, oficial ‘do 2.º oficio do
Juizo de Direito desta comarca.

SEDES
Refractarios
Foi prorogado até ao dia 30 de Abril
ERoSAETEDAS AO BrREasY da pRrASeDIA-
sideradas refractarias antes da decla-
ração de guerra.

CORREIO |.

Dignaram-se pagar a sua assinatura
os srs.:

Joaquim dos Santos, José Francisco
Ladeiras, João Pinto de Albuquerque,
José Antonio de Moura, D. Conceição
Baptista, Dr. Bernardo de Matos, Ze-
ferino Lucas, José Nunes e Silva, José
Ventura dos Santos, João Cristovam
Martins, Luís Francisco Lopes, P.
Francisco de Matos, Antonio A, Fer-
nandes Barata, João Nemesio da Silva,
P. José Farinha Martins, Anton o Cris-
tovam, José de Azevedo Bartolo, Car-
los Ascenção, Jeronimo Albino, Euze
bio do Rosario, Abílio Correia, Fer-
nando Bartolo, Francisco Moura, An-
tonio M, Vidigal Salgado, Anselmo An-
tunes, Manuel Francisco Fernandes,
D. Amelia P, Durão, João Antônio
Serra, José Martins Alves, Antonio
Baptista dos Santos, João Nunes da
Silva, Antonio J. de Moura, Joaquim
dos Santos Ferrador, Francisco Serra
no, José Maria de Alcobia, José Gon-
alves. Rei, Joaquim Vicente Farinha,
José Martins Leitão, Antonio da Silva
Ribeiro, José Vaz,

 

— CORRESPONDÊNCIAS

Vila de Rei, 5-2-917

* Realizou-se no dia 20 de janeiro fin-
do a festividade de S. Sebastião que
constou de missa, sermão e procissão.

Abrilhantou a festividade, que foi
muito concorrida apesar do.mau tem-
po, a filarmónica desta vila.

—Regressou já há dias a esta vila o
sr. Joaquim Martins Rolo.

—Voltou já para sua casa, em Serna-
che do Bom jardim, a ex.m? sr.º D.
Maria do Ceu Queiroz.

—Passou uns dias em companhia de
sua ilustre familia, tendo voltado hoje
para Lisboa, acompanhado de sua vir-
tuosa esposa o sr. dr. José de Olivei-
ra Xavier, medico muito abalizado,

—Vimos nesta vila“a ex.ma sr,*, D.
Ana Tavares Xavier e seu marido o
sr. João de. Oliveira Xavier, da Fun-
dada.

— Esteve entre nós o sr. P,º Joaquina
Tomaz, inteligente inspector escolar.

— Saiu hoje para a capital, onde vai
sujeitar-se a uma melindrosa operação
asr.2D. Maria Amália Neves Marques.

Desejamos-lhe feliz resultado,

— Produziu aqui geral consternação:
a noticia do incendio do edificio muni-
cipal dessa vila, sendo o “assunto de
todas as conversações e correndo so-
bre o incendio os mais variados ‘boa-
tos por ter chegado a esta vila uma
tão vaga noticia da ocorrencia,

 

Olimpio Alberto Craveiro, não; ten;
do tido tempo de fazer as suas despe-
didas pessoalmente, ao ter de se au-
sentar do pais por motivo de ser in:
corporado no. contingente militar; que
vai sair para França, vempor este meio
despedir-se de todos os seus amigos e
pessoas de suas relações a quem tes:
temunha a sua gratidão por todas as
considerações recebidas.

Anuncio

1.º publicação

 

No dia 18 do corrente ás 12 horas
á porta do tribunal deste juizo em
virtude dos autos civeis de execução
que o Mmisterio Publico move-contra
Antônio Mendes, viavo, do casal da
Magdalena, volta pela 2.º vez & praça
por metade da avaliação, visto que na
1.* não obtiveram, lançador, para se-
rem agora arrematados a quem maio-
res lanços oferecer acima dos velores
que lhes vão designados, os s:guintes
bens:

1.º—Uma casa de habitação. situa:
da no casal qu magujuira, muials
valor de 12000.

2.º—Um bocado de terra de cultu-
ra, em mau estado, no sítio do Porto
do Caro, limite do casal da Madalena,

Pelo presente, são citados os cre-
dores incertos, para deduzirem os
seus direitos, querendo, no prazo legal.

Certã, 5 de Fevereiro de 1917.

O Escrivão-ajudante,
José da Gloria Lopes Barata.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Matosas :

CAIXEIRO OU SOCIO

Ainda empregado e com algum ca-
pital. Carta a esta redação A. B. O.

‘ DA
Fabrica do Tramagal
PREÇOS DA FABRICA
Vende; – À bo carnchi ler

Martius Cartoso & Comp. Limit,”
CERTÃTÃ

 

@@@ 1 @@@

 

“VOZ DA BHIRA.

 

Acua DA Foz DA CERTA

A Agua minero-medicinal da Foz
du Certã apresenta uma composição
quimica que a distingue de todas as
outras até hoje usadas na terapeutica.

a empregada com segura vantagem
“Diabetes—Dyspepsias —Catarros
air icos, puíridos ou parasilários;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na convales
censa das febres graves;-—nas atomas
gastricas dos diabeticos, tuberculosos;
brighticos, etc.,—no gastr ioinismo dos
exgotados pelos excessos ou privações
elc., ele,

Mostra a analise batereologica que a
Agua da Foz da Certá, tal como-se
encontra nas garrafas, deve-ser-consi-
derada como microbicamente pu-
ra não contendo collbacitlo, vem
nenhuma das especies pathogencas
que podem existir em águas. Alem
disso, gosa de uma certa acção mitro-
breida: O B. Thyphico, Diphterico
e Vibrão cholerico, em pouco tem-
po nela perdem todos a sua vitalidade.
outros microbios PESAR porem
resistência maior. –

‘A Aguada Foz da Certã’ mão tem
gazes livres, é limpida, de sabor leve.
mente acido, muito agradavel-quer be-
bida pura, quer misturada com vinho.

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tos pedestres. — Automobilismo. —Etc.

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escritos para 1 todas as camadas sociais,
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mato portatil como que o ade riecum
do amador de desportos e de tudos os
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doutrina expendida nesta biblioteca é
coordenada-dos násis’per feto halhos
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História berra Burapol

E” realmente digna de s:r recomens
dada esta publicação, filão só por ester
habilmente elaborada mas tambem pe-
lo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ra, dç 1 a 31 de Março de 1916 e as
seguintes gravuras:

Vista panoramica da cidade de Bag-
dad; Orfãos servios chegados a» Mer-
selh= e dirigindo-se do cais do desem-
barque para o local do seu alojamento
provisorio. Destroços causados pelas
bombas dos zeppelins em Londres;
Uma casa que ao derruir fez 10 vitimas.

Não se pode exigir mais, “e dE muito
de louvar a iniciativa desta casa edito-
ra, pondo assim ao alcance de todas
as bolsas uma obra ilustrada, interes-

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