Voz da Beira nº146 07-01-1917
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Ano 3:º
“REDATOR PRINCIPAL:
ruetuoso Pires.
UNISTRADOR E EDITOR:
AF Pedro “Ramalhosa –
Redação o ddministração:
E o Bum Dr. Santos js
f Assinaturas
Amno, 15200 réis; Semestre, 600″ réis
Bei), Afraççs) 59000 rs. Avulso, 30 rs,
peapagato da” ilibriza da Voz da Beira
; e 1
| Expediente
Vamos proceder à cobran-
ca, pelo correio, das assina-
turas que terminam o: ano
com o proximo n.’ 156.
Rogumos «os nossos preza-
dos assinantes se dignem sa-
tisfazer a importancia do seu
debito sempre que lhes seja
dpresentado o respectivo reci-
ração. |
“Ho alguns srs. assinantes
que estão em atrazo, devendo
por isso mais de ano. Cremos
bem que liquidarão por agora
o seu debito, para assim. po-
dermos manter o nosso jornal
com à mesma regularidade de
defepi e…
A Redacção.
“Familia e A os dois
mais. harmoniosos vocabtlos que
co têm a lingua de Camões.
“A doçura, do amôr desinteressa-
do, o suave carinho do balsamo
redentor: da amisade, o bem estar
fagueiro, que nos alimenta e exta-
dà
udo i isso se ER na fami-
Nao)
ja resi na-
eva Temos, €
por: él “que com uma coragem ‘de
ferro tudo arrostamos; é por ela, e
Só por ela que nos ed
neste encapelado mar da vida, ou
para. “chegarmos ao, porto da salva-
ção, ou para naufragarmos com a
corõa do martírio,
É – Quando é o findar o nosso! abs
tar” diario é chegamos ao lar domes-
tico, e que o nosso olhar baço. de
; REAR cruza com o da tami.
“o Ee: ;indescritivel felicidade não
f » bra aga a alma, e como abençoa-
mos as horas espinhosas que pAs-
sómos na luta pela vida
» “E ‘se-uma enfermidade. nos ata-
vá inopinadamente, quantas vezes
Eergad pes ho vad
ta que nos salva da morte
e não. as receitas do medico ?
“E porque “onde está a familia
está-o carinho, o conforto, a FREE
rança, a alma, a vida! –
ur
A familia é o éter que nos E
as cordas da consciencia; é a vira-
ção- que brandamente nos embala, |?
a estrela diamantina que nos guia!)
A magua que mais dói ao mori-
CERUMRO é
bo, à fim de nos evitarem des-
pesas e incomodos de escritu-
Dá
AVENÇA
N.º 146
REA BIA] Dic ad
DEFEZA DOS meses
m COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS, DOMINGOS
bundo ao. desligar-se da vida, é a
de deixar a familia.
Ela não existe só na humanida-
de, encontra-se até nos animais ir-
racionais,
aquela, que fende em linha a am-
plidão do espaço, e sem temer o
deserto do infinito se dirige Deus
sabe para onde? E” tudo uma fa-
milia, unida, compacta, que emigra
compreendendo-se, guiada pelo seu
mutuo amôr !
E aquele grande cardume de pei-
xes que nada em’ formatura, ca-
dencialmente, à mesma’ hora, na
mesma época do ano pelas profun-
didades dos oceanos? E” uma in-
separavel familia. que muda de
aguas em busca de novos alimen-
tos.
As féras nas selvas, lá teem a sua.
gruta, o seu repouso, e lá se cons-
tituem em familia !
E que frisante exemplo não se
encontra do que é uma familia, co-.
mo nas abelhas, onde é guardada a
mais imperturbavel ordem, zelo,
trabalho e amôr?
Um ente sem familia é como a
concha que impelida pelas ondas
veiu ter á praia adormecida e ali
ficou ignorada e solitaria.
“Quem não tem familia é um’ or-
fão do mais acrisolado afecto! E?
sósinho a lutar, e raras vezes ven-
ce, porque lhe falta a sombra da
sagrada arvore da familia que o
CRP e o anime.
E auto é o ideal virgem, do
é à [gm Ge túais sao Hoc |
die à vida tem de mais sublime!
“Quirino de Sousa.
— BDDEeee
* Filarmonica Patriota
“Esta filarmonica local, cumprimen-
tou os seus socios no passado dia 1,
acompanhada do director sr. Demetrio
Carvalho.
Teve a amabilidade de cumprimen-
tar tambem a Voz da Beira na sua
redacção, o que muito lhe agradece:
| Contribuições.
duo
“Desde o dia 2 de Janeiro corrente
que está aberto o cofre da tesouraria,
de finanças deste concelho, para a co-
brança voluntaria «as contr buições,
predial, gustica e urbana, industrial,
sumptuark, decima de juros e taxa
militar do corrente ano, que devem ser
pagas durante todos os dias uteis do
corrente mês.
Terminado o prazo da cobrança
voluntaria, ficam os contribuintes obri
gados ao pagamento dos juros de mo:
ra respectivos, proc dendo se, de con-
formidade com a Lei, à cobrança coer-
civa,
Que grande nuvem de aves é!
Estrada
Vão ser submetidos a’ aprovação o
projecto e orçamento na importancia
de 16:9472000 réis, relativos ao lanco
da estrada compreendido entre os Car-
valhos e o Rio Zezere, neste concelho.
Desncessatio se torna mostrar as
vantagens que adveem para o/ nosso
concelho, da conclusão da estrada dos
Carvalhos, a que se refere aquele pro-
jecto. Por mais do que uma vez nos
temos feito eco das aspirações dos po-
vos desta região, no tocante à conclu-
;| zão da estrada que nos liga coma vi-
sinha vila de Figusiró dos Vinhos,
Damos-lhes, pois, esta grata noticia,
e cremos bem que a aprovação do
projecto em questão será um facto €
que, por isso, em breve teremos a re:
gistar mais este melhoramento pára o
nosso concelho,
Azeite Fr
ore RE TR
Tem continuado a subir nos lagares
deste concelho, o preço do azeite.
Dizemnos que já se vendeu por
32250 téis o decalitro e que dia a dia,
de fora estão fazendo maiores enco-
mendas aos negociantes do sitio. O
azeite da colheita é magn’fico. pois ra-
ro’ tem sido o que tem atingido um
greu de acidez.
Por esta razão não nos repugna acre-
ditar que o seu preço irá anda alem
do actual.
Rs
O Manuel Martins Cardoso, aca
ba de adquirir um magnifico automo
vel Michegan (marca “imericana) da
força de 40 cavalos, que se propõe alt:
gar ao preço de 200 reis o kilometro,
E’ um magnifico carro com 6 luga-
res, que prestará, belos serviços ao
publico.
Crime da Portela de Oli-
veira
Parece estar já conhecido da autori-
dade administrativa o nome do assas-
sino. de Manuel Rodrigues ou Manoel
Bento, a que aludimos, no nosso ante-
rior numero,
Consta-nos, tratar-se de um indivi
duo natural da freguesia do Nesperal,
que apenas tem 23 anos de idade e há
uns 5anos’ reside em Lisboa, aonde
se entrega à vadiagem.
Até ‘á hora a que escrevemos não
nos age que tenha sido capturado,
Dr. Rebelo
“Tem melhorado consideravelmente,
o nosso presado amigo sr; Dr. Fran-
cisco Rebelo de Albuquerque.
Desejamos-lhe o seu completo res-
tubelecimento,
esta proibição até dois dias,
Anuncios
* paginas cada linha, 50º réis
Noilro is preço convencional
oi Na3.* e
=| Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se reslituem os originaes
Milho
Parece que se começa a manifestar
a escassez do milho nos mercados des-
ta vila, não obstante o seu preço, já
exagerado de ritz0o réis o alqueire
de 13,544. Dizem-nos que o sr. Admi-
nistrador do concelho está procurando
remediar esta; falta.
Oxala que tenhamos a registar mais
uma vez às seus bons oficios, como já
os registamos por outras vezes, sobre
êste mesmo ramo de serviço.
Moedas de 500 réis
Foi prorrogado até 31 do corrente o
prazo para a troca nas Tesotrarias de
Finanças, das moedas de 500 réiz’com
a efigie de D. Pedro V.
Marechal Joffre
Foi elevado á dignidade de Mare-
chal da Fran ça, o insigne General
Jofre, que tão relevantissimos servi-
ços tem prestado, ao seu país, na atual
guerra.
A Guerra
Na frente italiana os austriacos re-
cuaram 300 metros, realizando-se al-
guns combates de artilharia,
As propostas de paz. —A Alemanha
propoz a reunião imediata de uma con-
terençi: à laP RE DUM | país Neutro, A
em com ensação ne nhum “dus pálses
aliados liga importancia à referida no-
ta. Consta que os Estados Unidos pe-
diram o apvio do Brazil. |
A. Espanha não aderiu á nota ame-
ricana.
Martins Cardoso |,
“Regressou a Lisboa, o sr. Manuel
Maruns Cardoso, ilustre deputado por
este circulo,
Monog decretos
O «Diario do Governo» publicou
um decreto reduzindo em todo o país
a iluminação publca e particular proí-
bindo iluminações exteriores. nos edi-
ficios, restaurantes, cafés, lojasje casas
de espectaculos devendo estes termi-
nar ás 23 horas bem como os cafés; ;
asjojas fecharão ás 19 horas.
Um outro decreto foi tambem publi:
cado pelo qual se regula o abasteci;
mento de carnes, permitindo a matao-
ça de vezes bovinas do sexo femenino
sómente de idade superior a 3anos €
proibindo a venda de carne fresca um
dia por semana. podendo estender-se
Eh
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Recita Infantil
Como anunciamos no nosso ultimo
numero realisou-se na passada sexta-
-feira no Teatro Tasso a recita infan-
til promovida pelo sr. Dr. Fernando
Matoso, em beneficio do Gremio Cer-
taginense.
Por falta de espaço não podemos
por agora descrever o que foi esta fes-
“das creanças, mas fal o-emos no
proximo numero,
Consta-nos. que esta recita se repeti-
rá-com- alteração -de- alguns numeros
do programa, em dia ainda .não esco-
lhido, e o seu produto reverterá a fa-
vor da «compra de um piano para o
respectivo teatro, falta que se está tor-
nando bastante sensivel.
BOATOS DE CRISE
Os jornais da capital teem ultima-
mente anunciado com bastante insisten-
cia, boatos de crise ministerial, pare-
“cendo lhes averiguado que com a en-
trada do novo ano a crise se manifeste.,
Segundo os que mais do fino bebem,
o chefe do governo apresentará, e não
irá longe, a0:sr, Presidente da Repu-
blica a demissão colectiva do gabinete,
mas tal facto não revestirá caracter
politico e por isso se negam os boatos
que teem corrido a esse respeito.
Parece, pois, que haverá apenas uma
substituição ministerial conforme o ter-
mo empregado por alguns políticos.
»DoDÉGee
Jurados criminais
Foram sorteados no dia primeiro
deste: mês, na Camara Municipal, sob
a presidencia’ do sr. dr. Fernando Ma-
tozo, digno Juiz de Direito, os jurados
que devem:constituir as pautas do 1.º
e 2.º semestres do corrente ano.
No proximo numero. daremos nota
dos cavalheiros que compõem aquelas
pautas.
PAZ
Segundo um telegrama de Vashin-|
gton para o Nem York Herald, o sr.
Bernstorff crê saber que a Alemanha
e os seus aliados enviarão dentro em
pouco uma nova nota declarando-se
prontos a submeter á conferencia dos
representantes dos beligerantes as con
dições pormenorisadas da paz.
‘ Guarda Republicana
Foi feito convite a todos os corne-
teíros e soldados de Infantaria de Re-
serva n.º 15, que queiram alistar-se na
Guarda Nacional Republ cana.
FOLHETIM
Descrição da Vila da Gertá
“Pelo Almoxarife Clau-
dio de Menezes e Cas-
tro, dirigida ao Prin=
cipe do Brasil D. João .
“VI em 1791
ati
14
1 OM
Defronte desta casa se eleva no íneio
da praça o pelourinho em cujo capitel
se vêem de uma parte’o Brazão das
Armas Riais de Portugal, da outra o
timbre ou’ esfera do Senhor Rei Dom
Manuel, de outra a Cruz de Malta, em
outrá ‘as Armas ou Sertage da Sertã
com a sobredita ep’grafe. Fertilisam
a esta Vila’ e seu termo (pela maior
parte ‘montuoso) alêm das duas ribei-
ras que a cercam e se chamam a Ri-
beira da Sertã e a de Amioso, muitas
fontes algumas minerais e muitos ou-
tros ribeiros e ribeiras caudalosas, de
que as principais são a Isna, a Tamô-
lha, a Sardeira e o rio Zezere, de cu-
jas aguas todas é senhoria a Ordem,
“de Malta, e as afóra ou para moinhos
ou para caneiros, ou para regar hortas
e outras fazendas.
“Há na Sertã quatro feiras franças
VOZ DA
SECÇÃO LITERARIA
Scena intima
Como um ninho de toutinegra, es-
condido entre espesso arvoredo, assim
era a casinha branca de neve, isolada
na encosta duma serra á margem dum
riacho, sobresaindo por entre os sal-
gueiros que a rodeavam toda a sua al.
vura e simplicidade, Os peitoris das ja-
nelas, envoltas em perfumadas trepa
deiras, lembravam um véu, feito de fo-
lhagem, que a natureza ali tecera para
ocultar o lar feliz duns noivos.
Ela Maria, ele Rafael.
Era esta casa, retratada á luz do sol
pela agua corrente do riacho, um ver-
dadeiro ninho de amor, onde as horas
deslizavam rapidas numa paz de Deus,
no enlevo duma lua de mel longa e ju-
bilosa.
Uma manhã, Maria, preocupada com
as lides domesticas, levantou-se mais
cedo. ]
Rafael, numa sonolencia descuidada,
ficara ainda deitado, como que gozan-
do a aurora matutina que em raios de
luz lhe entrava pelas fendas da janela,
inundando lhe o quarto um ambiente
fresco e agradavel.
Soavam longinquos uns ecos harmo-
niosos produzidos pelo chilrear dos
passarinhos, que assim anunciavam o
nascer do dia.
De repente um. grito, como um ai
de angustia, soou no aposento.
— Rafael, meu Rafael! Vem cá de-
pressa! Ai a nossa filha !
—Que é? Que aconteceu?
— Corre, vem depressa !
Rafael, já de pé. tenta vestir-se num
instante. Na precipitação com que sal-
tou do leito tropeçara na mesinha de
cabeceira e deitara por terra a garrafa
da agua-que ficou em estilhaços.
A roupa de Rafael tinha caído de
noite no chão, a garrafa quebrada ala-
gara o sobrado, e tudo estava enchar-
cado. À
Afliissimo e numa atrapalhação inex-,
plicavel, não sabe o que ha de fazer;
entretanto Maria insta cada vez mais.
— Rafael, Rafael, não te demores’;
ai que já não chegas a tempo!
Rafael julga se vitima duma enorme
desgraça, Imagina sua filha em grande
perigo, e ele, pai, sem lhe acudir.
Nisto uma ideia lhe ocorre. Embru-
lha-se na coberta da cama e num im
peto doido galga a escada até o rés-do
-chão.
Maria está na salinha vendo a filhi-
nha rebolando-se no tapete, batendo as
palmas de alegria e rindo com as cari
cias da mãe que lhe está fazendo co
cegas na sola dos pés.
Ao fundo, entre os reposteiros, des-
taca-se a protesca figura de Rafael! co
anuais: a de Santo Amaro aos 15 de Ja-
neiro, a dos Passos na sexta-feira antes
da dominga de Ramos, a da Pascoela e a
de Santa Tereza aos 15 de Outubro.
Em todos os sabados do ano há tam-
bem um grande mercado na praça, dos
quais sempre o primeiro de cada mês
é maior por nele concorrerem na sua
grande varge muitos gados de venda.
Estas feras e mercados contribuem a
que a Sertã seja uma das povoações
mais comerciantes e que os seus na
turais sejam dos mais uplicados e mais
habeis para o negocio, As produções
do seu termo são principalmente o grão
de todo o’genero, os linhos tanto em
rama: como fabricados, os azeites, os
vinhos, a castunha e as madeiras.
Governo militar e politi-
co da Vila da Sertã
Tem a Sertã um capitão-mór e um
sargento-mór e quatro companhias de
ordenanças com seus oficiais, das quais
se recrutam soldados para o regimen-
to de Serpa, que está em Elvas. Tem
duas companhias d: auxiliares, de que
é Mestre de campo o mesmo que de
todo o priorado do Crato,
Tem mais uma companhia dos Ca-
zeiros e privilegiados de Malta desta
Vila e da do Pedrogam sua anexa. A
BEIRA
mo se fôra um turco embrulhado nos
seus panos; de olhos esgazeados, es-
correndo-lhe pelas faces, amarelas de
cidra, o suor frio causado pelo receio
que lhe incutira a instancia de Maria
chamando o tão repetidas vezes.
Ela ao vêlo:
—Que pena não teres chegado mais
cedo! A nossa filha estava encantado-
ra, não imaginas. Deitou-se no chão a
brincar com os pés e tanta volta deu
que chegou a meter um pésinho na
boca. Estava engraçadissma! Que pe-
na não teres visto |
A. C. Pessoa de Amorim.
Campo de Ciprestes
Na sexta feira, 2y de dezembro, fale-
ceu nesta vila o sr. Francisco da Silva,
viuvo, de 80 anos de idade, pai do sr.
Luís Domingues da Silva, proprietário
e capitalista.
Era um bom velho, muito querido
neste meio pelos seus belos dotes de
coração.
O seu funeral realisou-se no sabado
seguinte, e a ele concorreu tudo que
há de mais selecto nesta vila, tendo o
corpo sido conduzido na carreta do
Monte Pio Certag nense, de que o fi
nado cra sócio fundador.
Ao sr. Luís Domingues e a toda a
sua familia o nosso cartão de sinceras
condolencias. :
Em Lisboa faleceu tambem na pas-
sada semana, o sr. Antonio Mária Mar-
tins, de 56 anos de idade, natural da
vísinha vila de Oleiros.
Era irmão do sr, Manuel Maria Mar-
tins, empregado de praça da firma Cos-
ta, Caratão, Violante, Limitada, da ca-
pital a quem enviamos os nossos sen
tidos pesames.
Nova firma comercial
Por escritura lavrada pelo Notario
desta comarca, sr. Eduardo Barata, en-
traram como socios da casa comercial
que nesta praça girava sob a firma M.
Martins Cardoso, os srs. Ernesto Mar-
tins Cardoso e José Ventura, passando
a mesma a girar sob a firma Martins
Cardoso & C.* Limitada.
Foram convidados todos os 1.ºº ca:
bos licenciados de infantaria n.º 15 que
queiram servir nas companhias indige-
nas de Moçambique e bem assim os
soldados de infantaria da reserva que
queiram servir de chau/feurs na mes-
maprovincia de Moçambique.
Estes soldados alêm de todos os seus
vencimentos como: expedicionanios teem
direito á pratificarao diaria de 5oo réis
cedidas pelos Monarcas deste reino, e
Pontifices Romanos muitas isenções e
privilegios, dos quais ao presente se
lhes não: observa mais do que uma in-
significante parte mão obsiante serem
estes cazeiros pensionados com senvi-
ços à Ordem que se lhes não remune-
ram assás.
Compõe-se o governo político desta
Vila de um Juiz de fóra, a quem pela
folha do Almoxarifado se dão por ano
106:»666 reis e dois terços de rial; de
três vereadures e um procurador do
concelho, que são eleitos por pautas, a
que preside o Ouvidor do Crato e con
firma Sua Alteza Rial: de dois Almo-
tacés que a Kâmara elege em cada tri-
mestre: de dezoito Juizes de Vintena
para o termo, nomeados em cada ano
pela Câmara: de um Escrivão da Cã-
mara, de cinco Tabeliães do Judicial
e Notas, de um Esgrivão da Almota
caria, de Contador, [Distribuidor e En-
queridor, de um Escrivão das Sizas,
de Alcaide, Meirinho e Carcereiro, e
a este se dão pela folha 3o alqueires
de pão meiado de trigio e centeio, e
dez almudes de vinho á bica: de um
porteiro, a quem se dão pela mesma
folha 27000 réis por ano.
Todas estas patentes militares e ofi-
Ícios politicos são da nomeação de Sua
estes cazeiros da Ordem foram con-
Alteza Rial, excepto o esc rivão das si-
No Vale da Galega, e de visita a
seus pais, esteve alguns dias, tendo já
regressado a Lisboa, o’ sr. João An-
tunes.
— Regressou á capital
lano Martins de Paiva.
—Voltaram a Lisboa, os srs. José
Antunes Pinto, Carlos Caldeira Ribei-
ro e Dr. José da Silva Bartolo.
—Regressaram ao Liceu de Castelo
Branco, os srs. Joaquim Barata Cor-
rêa, e Inácio Vidigal, ao de Santarem
o menino Marcos Vinicio Cesar Pires,
e ao Liceu Colonial, o menino Eduar-
do Barata.
—Regressou á Certã, afim de assu-
mir novamente a regencia da Filarmo-
nica Patriota, o sr. Antonio Joaquim
Ferreira de Andrade.
—Regressou de Lisboa, o sr. Jóa-
quim Tomás, inspector escolar deste
circulo.
—A seu pedido foi transferido da
escola do sexo masculino de Proença-
a-Nova, para a da sede do concelho
de Belmonte, o professor e nosso amis
ge sr. Albano Henriques Barreto.
Sentimos a sua ausencia.
— Esteve alguns dias nesta vila em
goso de férias a sr.* D, Nazaré Nunes,
inteligente professora oficial em Vila
de Rei.,
—pDe visita ao sr. dr. Francisco Re-
belo de, Albuquerque, estiveram em
Oleiros, na passada quarta feira, os
srs. dr. Bernardo de Matos, padre
Francisco dos Santos e Silva, Eduar-
do Barata, Adrião David e Frutuoso
Pires.
—De visita ao sr. dr. Antonio Vic-
torino, conservador do registo predial
nesta comarca, estiveram na sua Quin-
ta da Povoa, os srs. dr. Joaquim Ri-
beiro, deputado pelo circulo de Tomar
e seu cunhado sr. dr, José Lebre, dis-
tinto medico da capital.
— Esteve na Certã acompanhada de
seu filho sr. Antonio Guimarães, a sr.*
D. Ernestina Coelho da Silva, de Ser-
nache.
— Esteve em Tomar a tratar de ne-
gocios da sua casa comercial, o sr.
Ernesto Martins Cardoso,
—A. passar as férias em companhia
de sua familia esteve na Gertã, a sr.º
D. Emilia das Dores Barata, inteli-
gente professora na freguesia do Nes-
peral.
— De. passagem para Castelo Bran:
co, estiveram: na Certã, com poucu de-
mora, o sr. Conselheiro Dr, Francisco
de Albuquerque Mesquita e Castro e
seu filho o nosso amigo sr. Dr. Fran-
cisco Rebelo de Albnduerdue.
zas, que é da Corôa, os almotacés,
juizes pedaneos e porteiro que nomeia
a Câmara, o alcaide que a Câmara
elege de três que lhe apresenta o al-,
caide-mór. Há mais um juiz dos orfãos
com seu escrivão e um monteiro-mór,
todos da nomeação de Sua Alteza Rial,
Entra na Sertã em correição por par-
te da Ordem o Ouvidor do Crato, no-
meado: por Sua Alteza Rial, e a este
se dão pela folha deste almoxarifado
26400 réis: e por parte da Corôa
entra nesta Vila.o provedor de Tomar,
Do oficio e obrigações do
almoxarife
E’ a Sertã cabeça de um dos quatro
almoxarifados do Priorado : nela resi-
de: um almoxarife, que juntamente é
juiz dos direitos riais com alçada de –
dez tostões, e a este ma r Sua
Alteza Rial, que o nomeia molos
de trigo, seis alqueires de“izeite trin-
ta almudes de vinho á bica, uma car-
ga de uvas para tinta e qbovo réis de
ordenado. Tem o almoxarife escrivão,
que vence de ordenado pela folha um
moio e quarenta e cinco alqueires de
trigo, moio e meto de’ centeio, uma pi-
pa de vinho á bica, dois alqueires de
azeite e 2:h000 réis em dinheiro.
o sr. Hercu-
(Continua)ua)
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VOZ BEIRA
Durante a semana vimos: na Certã,
os nossos presados assinantes srs.: An-
tonio José Matias, José Manuel, Fran-
cisto-Narques Reis, Antonio João, dr.
Gualdim de Queirós, dr. Matos Silva,
Ol mpio Amaral, Joaguim Nunes Cor-
reia, Antonio Pedro Silva.
Aniversarios
Fez anos:
No dia 1,0 sr. P.º Francisco dos
Santos Silva.
Fazem anos: .
Amanhã, a Sr.* D. Alice Gonçalves
Marinha. ?
No dia 8 a Sr. D. Etelvina Maga-
lhães Macedo.
Parabens
LICENGEADOS
Foram mandados recolher aos seus
respectivos corpos, quasi todos os li-
cenceados que se achavam domicilia-
dos neste concelho, com licença regis-
tada.
Cantoneiros
A partir de 1 do corrente é melho-
rada nos seus vencimentos a classe dos
cantoneiros em serviço das diferentes
direcções de obras publicas,
SECÇÃO RECREATIVA
Logogrifo
Formar os seguintes rios e cidades
da França com o nome de um guer-
reiro português :
57518, 14 0d
TEJIÓN, 5
TO, 2,0; 15
4, 16, 11, 13,
s » 16, 6, 6, 10
5, 9, 14, 18, 11.
12, 8, mp 16, 11
47 16,13,1,3,8, .
Bomjardim Gonçalves
met
» »Novissimas
Basta ! ofereça com cortezia—2, 1.
A pagina aperta o. preparado —2, 1
Não é boa a cidade com calabre—2, 1
O sacho de mondar é uma nota e
madeixa de cabelo—a, 1
Rei-Luar.
Decifrações do n.º 144
Bicephalo— Camarim— Catadura—
Gregório,
— DONAEGPONDÊNIAS |
Pedrogam Pequeno
Comemorando o 2.º aniversario do
passamento do benemerito José Antu-
nes Martins, foram mandadas celebrar
na capela da Misericordia desta vila,
pela mesa gerente da mesma, duas mis-
sas por sua alma, a que assistiu nume-
roso povo e tudo que há de mais se-
lecto nesta vila, sendo nessê acto dis-
tribuidas esmolas aos pobres da fre-
guesia, em numero superior a 400.
Em seguida foi inaugurado o retrato
do. mesmo ilustre benemerito e que a
mesma mesa gerente havia mandado
reproduzir em tamanho natural e a
óleo. Ê
Logo que o retrato foi exposto ao
publico, o e Provedor abriu a ses-
são, que: rdinariamente e exclu-
sivamente havia sido convocada para
este fim, proferindo em seguida um
brilhante discurso inaltecendo as qua-
lidades. do extinto e frisando bem os
altos beneficios que e, com os im-
ortantes legados deixados a este belo
nstituto de caridade e beneficencia,
prestou a esta terra e especialmente
aos infelizes que sofrem pela miseria,
fiindo o qual e sempre com numerosa
assistencia, S, Ex.º encerrou a sessão
em sinal de sentimento pela memoria
de tão prestante cidadão, lavrando-se
um voto de proíun ‘o sentimento pela
sua memoria. ;
Apraz-nos registar actos desta natu-
reza, para que assim conste que não
ficou no olvido pela mesa gerente, a
memouria de tão exemplur e caritativo
cidadão, e por isso felicitamos S. Ex.?
o Senhor Provedor e d:mais mesarios
por tão nobre iniciativa.
A.
vila de Rei, 2
Brevemente será exposta à venera-
ção publica, na capela de Nossa Se-
nhora da Guia, desta vila, a imagem
da Rainha Santa Isabel, adquirida por
subscrição da iniciativa do sr. Manuel
Martins Aparicio. Felic tamos este nos-
so amigo pelo bom exito obtido e pela
escolha da imagem, que é de uma
perfeição completa: !
—Em gozo de, ferias encontra se na
Boafarinha o menino José Leopoldo
Xavier, que em Ermezinde está estu
dando preparatorios.
— Saiu ha dias para Retaxo, terra da
sua naturalidade, o sr. Bernardino de
Almeida Ferro, inteligente professor
oficial nesta vila.
—jJá se encontra aberta ao publico
a escola movel de Seada.
— Esteve entre nós com sua esposa
o sr, José Maria Alves, inteligente pro-
fessor oficial na Fundada.
—Foi registada na Camara Munici
pal dêste concelho, pelos srs: José Ro
drigues de Matos e Silva, Germano da
Silva. padre Pedro Lourenço Viana,
Joaquim Nunes Campino e José Mar-
tins Aparicio, a descoberta de uma mi-
na de varios metais importantes.
x.
Pedrogam Pequeno
(Retardada)
No dia 25 de Dezembro realizou:se
nesta vila, na casa da Tapada, da sr.
D Inacia Vidigal, uma recita por ama-
dores pedroguenses, tendo subido à
scena as comedias—Rosas de todo o
ano e Ambos enganados, e os monolo-
gos— Tesoura, Terrivel, Deputado e
Dor de dentes. 5 5
Num dos intervalos, um distinto ama
dor de prestidigitação fez algumas sor-
tes que muito agradaram.
A recita fui por convites, e os ama-
dores houveram-se todos à altura dos
seus creditos. Depois da recita houve
baile, que esteve muito animado,
A.
CORREIO
Dignaram-se pagar a sua assinatura
os nossos presados assinantes Srs. :
Daniel Bernardo de Brito, José Nu-
nes Morgado, Casimiro Farinha, An-
tonio José Matias, Antonio Pedro da
Silva Junior, Antonio João, Francisço
Marques Reis, Joaquim Nunes Correia,
Dr. Gualdim de Queirós.
Estante da VOZ DA BEIRA
Os Submarinos — Com este
titulo apareceu á venda, editado pela
casa Almeida, Miranda k Sousa, L.ia
da Rua dos Poiais de S. Bento, 135,
Lisboa, um interessante livrinho, ao
preço de 200 réis, devido 4 pena do
conhecido escritor Mariotte E’ o 3.º
volume da colecção— Sciencia popular
—do mesmo autor, em publicação na
referida casa editora.
O livro aludido, de pouco mais de
100 paginas, fala-nos da evolução da
navegação submarina através as ida-
des, de um modo muito claro e ao al-
cance de todas as inteligencias, é che-
ga mesmo a descrever-nos a engrena-
gem e funcionamento dos diferentes
barcos e aparelhos de imersão, até ao
actual barco que no grande conflito
europeu tanto tem atraído a atenção
dos povos e dos seus estratégicos.
E” na verdade um livro” interessan-
tissimo, de muita oportunidade e digno
de ser lido por quantos desejem fazer
uma ideia nitida do que seja esse ter-
rivel barco de guerra denominado sub=
marino.
Cosinha moderna–Da Bi-
blioteca do Povo, R. de S. Bento n.º
279, de Lisboa, recebemos os fascicu-
los n.º 3 e 4 da Cosinha moderna, re-
vista ilustrada de conhecimentos uteis,
E? uma bela obra que muito interessa
ás boas donas de casa, a quem a re-
comendamos. O seu preço é de 100
réis o fasciculo de 100 paginas apro:
ximadamnete,
Acaba de ser posta á venda a:
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É a melhor puplicação que no genero se faz em
to o país
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SUMARIO:–Informações Judiciais,
Administrativas, Finanças e Camura-
rias; Divisão distrital, Continental, Ilhas
e Colonias, Juizes de paz, Juntas de
paroquia; Conservatorias e Adminis
trações; Contribuições: Predial, Juros;
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A’ venda na Tipografia Gonçalves— 2, R. do
Mundo, 4—Lisboa
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Lisboa, ‘sempre laboriosa e procurando
difundir a instrução e a educação, abor=
dando todas as formas dos conhecimen-
tos humanos, acaba de tomar uma es-
plendida inicitiva, publicando uma: sé-
rie de Manuais Desprotivos e de Re-
creio, destinados a desenvolver entre
nós o gosto pela cultura fisica, o culto
da beleza plastica, o arnor pelo exer-
cicio ginastico.
Numa edição popular, ao preço de 15
centavos cada manual, condensando em
poucas paginas toda a materia referen-
te ao desporto, em volunaes de 64 pagi-
nas é destinado à descrição de uma es-
pecialidad-, separadame.nte, como : De-
feza Individual. —Foot 53all. —Box fran-
cês e inglês.—Luta Crreco-romana.—
Atletismo. —Esgrima e varapau.—Ci-
ciismo. —Bilhar,— Desportos pedestres.
+- Automobilismo —Etc , etc.
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escritos para todas as camadas sociais,
são no seu caracter compendial e for-
mato portatil como que o vade mecum
do amador de desportos e de todos os
Agora expedida: Hesta biBligteca
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balhos no genero que esixtem em in-
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CERTA EDITAL
Augusto Justino Rossi, Chefe
da Secretaria da Câmara
Municipal e Recenseador
Eleitoral do Concelho da
Certa
Faço saber nos termos e para os
efeitos do Codigo Eleitoral, e da Lei
de 20 de Janeiro de 1915 que o periodo
para a inscrição no Recenseamento
Politico do ano de 1917 começará no
dia 2 de Janeiro e terminará no ulti-
mo. dia do mês de Fevereiro proximo
podendo inscrever-se como eleitores,
alêm dos que ficam do anterior recen-
seamento por terem a capacidade ele
toral exigida pela Lei, tados os cida-
dãos do sexo masculino, maiores de
21 anos, ou que completaremessa ida-
de até 8 de Julho devrgr7, inclusivé,
que estejam no goso dos seus direitos
políticos, saibam ler e escrever portt:
guês e residam no territorio da Repu-
blica Portuguesa. ge
Os recenscados deverão escrever os
requerimentos por seu punho, mencio-
nando a filiação, estado, profissão, na-
turalidade, dia do seu nascimento, lo-
cal onde foi feito o respectivo registo
e o ter a letra e assinatura reconheci-
das pelo notario ou ser escritos e as-
sinados perante o Presidente da Junta
da freguesia das suas residencias,
Juntarão aos requerimentos atesta-
dos da Junta ou do Regedor que pro-
ve que os requerentes residam á mais
de seis meses na freguesia por onde
requerem a inscrição. Os requerimen-
tos e documentos são isentos do im-
posto do sêlo e de quaisquer emolu-
mentos ou salarios, desde que sejam
sómente passados e aproveitados para
fim eleitoral. 3 dae
Certã, 23 de Dezembro de 1916:
O Recenseador Eleitoral, e
Augusto Justino Rossi
Modelo para fins de que trata
este edital E
Secretario Recenseador do Concelho de…
F… morador no lugar de… fre-
uesia de… deste concelho, de. ss;
anos, filho de… e de.., (estado),
(profissão), (natural de) nascido em…
de… de… tendo sido feito. o seu re-
gisto de nascimento na freguesia de…
concelho de… distrito de… sabendo
ler é escrever como prova com este
requerimento. feito e assinado por seu
punho e residente á mais de seis-me-
ses na morada acima indicada, como
prova com o atestado junto, requer
a V. Ex. que, em harmonia com as dis-
posições da Lei Eleitoral em vigor, O
inscreva como cidadão eleitoral no Car
qerno do MSecenscaticito va 4 chuc 54d
onde reside. —Fede deferimento.
(Data e assinatura).
Este requerimento deve ser reconhe.
cido pelo presidente da Junta da Fre-
guesia onde residir o requerente, que
atestará por sua honra que o requeri-
mento for feito e assinado pelo proprio,
na sua presença, perante duas teste-
munhas que tambem assinarão e de-
verão ser eleitores na respectiva fre-
guesia. Tambem pode ser reconheci-
do por notario,
fe(W)-— [
Atesto (ou atestamos) para fins elei-
torais, que F… (nome), (estado ou
profissão) reside neste concelho (ou
freguesia) de… ba meses.
(Data e assinatura ou assinaturas).
(Sélo branco ou reconhecimento da
assinatura ou assinaturas), 1
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E Água minero-medicinal da Foz
da Certã apresenta uma composição
quimica que a distingue de todas as
outnas| até hoje usadas na terapeutica,
E Inpre gata com segura vantagem
na: Diabetes—Dyspepstas —Catar: ros
gastricos, putr idos ou parasitários;—
o E eversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas ;—na convales
censa das febres graves;—nas atontas
gesiricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc. —no gastr icinismo dos
exgotados pelos excessos ou privações
etc., ele.
Mostra a analise batereologica que a
Agua da Foz da, Certã, tal como se
| encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente pu-
rã não contendo colibacitlo, rem
nenhuma das “especies pathogencas
Gsi podem existir em águas. Alem
ft gosa de uma certa acção micro:
bicida, O B. Thyphico, Diphterico
é Vibrão cholérico, em pouco tem-
po nela, perdem todos a sua vitalidade,
duiros microbios spresentam porem
resistência maior.
A Agua da Foz da Certã não tem
azes livres, é limpida, de sabor leve-
mente ado, muito agradavel quer be-
bida pura, quer misturada com v nho.
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rando difundir a instrução e a educa-
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conhecimentos humanos, acaba de to-
mar uma explendida inicisuve, publi
cando uma série de Manuais Desporti-
vos e de Recreio, destinados a desen-
volver entre nós o gosto: pela cultura
fisica, o culto da beleza plastica, o
amor pelo exercicio ginastico
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do em poucas páginas toda a materia
referente ao desporto, em volumes de
64 paginas é destinado à descrição de
uma especialidade, separadamente, co-
mo: Defeza Individual. —Foot-Ball.—
Box francês e inglês. —Lucia Greco-
-romana.— Atletismo. — Esgrima e va
rapau, — Ciclismo. — Bilhar,— Despor-
tos pedestres: — Automobilismo. —Etc.
Resumos elucidativos e jptuitivos,
escritos para todas as camadas sociais,
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mato portatil como que o vade imecum
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que se interessam pela cultura fisica, A
doutrina expendida nesta biblioteca é
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Estabelecimento a inaugurar no 1.º de Janeiro,
vendendo nesse dia tudo pelo preço do custo.
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Ns da buerra Hurapota
E realmente digna de ser recomen-
dada esta publicação, não só por ester
habilmente elaborada mas tambem pe-
lo relativo luxo da edição. O tomo que
temos presente, insere o Diário da Guer-
ra, de 1 a-31 de Março de 1916 e as
seguintes gravuras:
Vista panoramica da cidade de Bag-
dad; Orfãos servios chegados a Mer-
selha e dirigindo-se do cais do desem-
barque para o local do seu alojamento
provisorio.. Destroços ceusados pelas
bombas dos zeppélins em Londres;
Umacasa que ao derruir fez 10 vitimas.
Não se pode exigir mais, e é muito
de louvar a iniciativa desta casa edito-
ra, pondo assim ao alcance de todas
as bolsas uma obra ilustrada, interes-
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REDATOR PRINCIPAL:
Fractaoao Pires
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EITOR:
JS. Santos Bllva
Redação o CFeminislreçãor
Sa Br. Santos Glenda
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