Voz da Beira nº138 09-09-1916
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O SEMANÁRIO INDEPENDENTE.
l E Angie am Ea Anuncios
Arno, 15200 réis: Semestre, “600 réis
grazi, ice 55000 a Avulso, 30 rs À
Prspriiado da Empreza Pee da Beira 2 € 7
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Po não: ; termoã etdr contrn-
to com n casa que nos fornecia o
ppel de i impressão, em virtude do
seu excessivo preço, e por se no |
ter acabado o estoque que- tinhi E
mos em deposito, verao-nos força
dos a suspender a pu licação. da
“Voqda. Beira por 3.0u o Pos
oque núda prejudica 4 O
prezados assinantes vi
» Seu pagamento é feito
ros emão por periodos de tempo.
A: falta e o excessivo preço do
papel! tem obrigado n suspender a
publicação * de. muitos. periodicos
da provincia, e, neste caso, está a
Voz da Beira que se não houver
da parte dos seus assinuntes a pa-
“ga pontual. de suas assinaturas,
terá que deixar tambem de existir.
q Até, hoje: a Emprgza tem encon-
«trado’ cum deficit, pl to!
“grande e só o nuito desejo de; ser
utilja esta região tem, por sna
“arte, mantido Pao riena es-
tu publicação.
pe: ultimo, “abordamo
tão dum Aisãs de Credito: 2
pstegttarasr DednT Ane dg! Em
mo de” NErVIÇO, public “ando e espa-
Mando profuisamente o desen I-
-vimênto que ns mesnras – tgem tido
-entodo o pais ‘e beneficinndo-as:
con leis é decretos es A
«melhorar 8 RAP o “sur funcio-.
manento. f opel
— Boj evoltumos ao! asstinto, por
s julgarmos: de todo o ponto béne-
ficositoa interesses desta região.
A dispersão, destas instituições,
pt já visando o melhoramen-
% to dn ns condições, do meio “agrario
icomstitue,, indubitavelmente, uma
cotiinh fóur la eleva va no
MIR fim
“pacid dade, EUA fe 8
a e outras fórmus de cope-.
» prol e-,
— ma mais, , momentaneo e tambem
gravissimo « “da crise das subsisten-
cias, pódems essas -mutualidades ‘
prestar assinalados sexviços Resta”
ger de fomento:
si se tem misto nos | centros
“aonde os sindicatos se teem est-
belecido.
«1 Para debelar s-crisê de wmn’ de
terminado genero, os sindiçatos
= Bovorrém-sô de varios mieivs ‘sem-
ET
biados em parricul elos
esse: a É regions em geral, por
“que o que não é viavel conseguir,
[uma “ândividualidade particulas
consegue-o uma coletividade pel
força do seu” numero e pela cod
ração das congeneres.
“Com o ansilio” que o estada está
= | prestando á formação de creditos
agricolas ejnindicatos, bem podiam
» nonsos agricultores interessar-,
“se por sua propria utilidade, na
| exenção imediuta destes dois prins
cipaes factores, d ionltura na-.
cional, um conseg
em coustituido assunto de va-
rios Rrtigos publicados, neste se-‘
| cato Ag gricola entre, e nestes
temos Ansdlio ásia bed missão
junto do governos e ou assinala- |
dos serviços que à agricultura na-
ciona Prestgr “como forma de too-
perativismo, para que pos dispen-
semos de mais uma eai enume-
rar
Ra a NR
E os jorma Ra
|pital, está-se pensando o ereução
de uma Caixa de Credito, necessa-
Pa e Iieintiva. de alguem
a quem o! “interesses pa povos
| dali, alga atenção merecem.
Mas não deyeria ser sómente a
o pgptar na orinção. “de uma caixa
| dito de cAgricola a vila de:
Pedrogam Pesfeno À! Vertã como
ati e do concelho, e por » tem
tupi, condições. de vi e ia
Eae Pe Pesar
de todas
Assim, Com. a corporaçã
elus- orftpela menos do seu maior |
numero, pola sua grand popila- |
| ção agricola, po ia tima
forte coletividade. que a todas pres-
anta relevantes; serviços e traria
“4 ngrionipiro, vegional as conge-
quentes EM matei e pe
cuniarias: ;
Ha unia grande dóze de inação |
no nosso! povo, e sobretudo ente
povo fa Beira. Conservador por |
excelencia, ama as velharias é cus-
ram. Mas lembre-se que estamos
! em, plerto seculo, «vinte e, que mos
Fotineiros Processos agriculs ne |
antepoem, como: mais) salui TES, OS |
que: a civilisação e a experiencia
tios tem ensinado.
Penne-se minto é ce haja algun d da,
classe das agricultores, que tome à
iniciativa dos * Jetos pr paratorios,
“e verá que não são imporfituos os
sens trabalhos e que, prestom tiny
altisshuo serviço no seu concelho
em E e ú dica NL ips
tieulare o.
Ss + E aU !
‘ RE WE é
na de. EE os
ncia do outro..
manario, a for ada Sindir |
n
ta-Mem sair do meio em que vive-‘
av eja-so
ão sabemos se está na. alçada da
desta vila, junto da estradana-.
apraz ali dleposilar. Se esta, não tem
to tasdido que por ali yae; se não es- |
1ã, é impêl le aos dirigentes da Santa Cas
sa da Nizéricordia, olhar e velar pela
topa ana dosseus bes, e para es
RE E s à sua particular atenção,
dm E assim, deixará de ser
alameda, como se pretende fazer
Ei IE terréuo, para se tornar um te
le mercadorias, ‘
é deposito de tudo quanto, acada
»,
Pena de morte rm
CA
po estanelegia a peria’de morte nos
campos de batalha, sómente para o
exereito-em campanhastom q estrangei-
ei e sómente ali para aquele oi aques
lés quê não cumpram com os deveres:
“da honrá de soldado. A pen setá ine-
“distamênte abolida lago que o mosso
exercito deixe de estar em campanha.
Os parlamentares uniónistas, indepeu- |
dentes e os Socialistas Votaram contra o
restabelecimento e referida pao de
morte.
= À proposta destai “lei foi jafbaliênto
discutida € deu gar à varios iuciden-
| tes, dos 4 ne “resuftom à euptura de
dezenas pessoas, te indo havido cenas:
de ugiato li lguns: Cn
“abertura d caça
Estamos em pletio periodo “da caça,
Aicsatto primeiro de“ (Setembro. Todos |
podem dar caça ao-voelho, á lebre, cte.,
«desde que estej “munido “das comp |
o fia d’arma é
Ber A ft
“desGaçarenoo cn
“6 não pi geo
[estas licenças e
Republicana exen
giluncia, no), sentido
mente eumnprida e.par
| muiaos desde já à sua pa
Cão
lei sor afiol-
sie caso cha-
ticular aten-
Notas tala
* Circalam as motas, falsas das segiin-
tas series e ninmeros?
Do 505000 ro. serie BS, 913 “61;
Do 204000 rs. sente S, n.º (0789; Te
104000 rs. serie AR, n.º DI ;
5HOnO rs. serto 1, n.º 19756, 0)
+ Ami ficaro: aviso usa intereasadose |
Prq ana alemãs
Acer Min notas oficiais. re-
talivas ao noz “do julho, mais: 122540
alemães feram postos fóra de combate
de modo que a folalidado das perdas
alemãs sobe a 735.866 mortos em cons
sequencia de ferimentos, 48.534 por
doença, 157.975 prisioneiros, 109.642
desaparecidos. 425.175 feridos grave-
mento, €’ 1.299.000 feridos levemente.
Guarda Republicana olhar pelo abuso. dê, lodus e
tau nte de se fazer da alameda do | Santo Auto
| 10s aviões do nosso exeréito,
Na Jão 4 paginas cada linha, 50 réis
Noutro” logar, preço cotivencional
Annunciam- se pillicações de que sé
receba um exemplar
“Não se restilem os origibaes
Dea Junto à fonte dá
pio, se colocar uma carroça
com, uma. pipi, intercetando à passagem
de q quem quer cl se à fonte, atém
| de ja não ser tu este sistema de
transportar úgua de fontes, porque, pre-
‘judica o. publico. que precisa abaslecer=
se de agua para o seú trato domesticos
B tem a Camara um empregalo en-
carregado des fontes que só vê O PaiA
lhe, convem!
a
Aviões militares
“Na semana. passada, pairaram sobre
à Lisboa, em experiencia, os dois primei-
a população ciladina, em grande num:
toy à presênciar as vôos:
As experietibiis foram Satisfatorias;
judice o agricola
* Fotam já aprovados pelas. estações
superiores os. Bstathlos do Sindicato
agricola dá visinha vila de Pigheiró dos
Vinhos:
Ponham aqui’os nossos “lavradores
os setis olios.
dei portos ES gsm
Pelo ministerioido intetjat foi) expes
dida uma eitenlar aos governadores civis
difamênto a olitta de 12 Je agosto
irecerido que, tendo em vista
é PO ; g 44 8
o é pero Abs o Plnguco MAS É
das postas pola policia «respectiva ri
| emigração Clandestita, emqianto durar
orestado de guerra, não say validos os
| passportes de Macionae: SSutos -all-
teriormente: sda do ve decreto
embora competeatepento satos TS
termos do artigo 5.º da loi do 25. de
abril de 190 RRE sohre a data dos
mesmos pás: cit lenha pMeronrida
mais le eim ando,
mm fuces pois, dao prsvidentin Ri
ani pela eleculav a que acifha nos res
feriçios, 05 facionaes portadores da
aportes conferidos nos, termos da
ada; mas que Sobra, 4 sua data
Há decorcido roois de tm anna, terão
de mtinir-se de ottro cogferido nos Ler-
mos do agencionado dngreto 1.º, 2313
quando” pretenda; q DATA O estrane
geiro ou para as possessões portgues
zas do (liramnt, CIO achat-so silspana
sa q dispedsa de passaporte consignada
no n.º 2º do artigo [.º du já cilada lei
de 25 de abril de f907, como foi deter=
minado em pertaria n.º Ea “de março
do corrente-ániio,
Proposta de ei
sa
Consta que uma das propostas
que O:sr. ministro das fhanpas apresen
tavát ao parlamento, sera a que tr [o
| remodelação das confribuições gerai s do
Estado, 1%
acuditido ,tido
@@@ 1 @@@
Victor Hugo e: a]
pena de morte ..
* E ocitagenia grave questão.
que tanto enailteceu-os nossos sen
timentos Bumnnitarios como um
«tam maiores conquistas do pro-
gresto socinl, e que, presentenente
tanto interessa “a Opinião publica
mor causa da sum restauração, de-
sempnavio as duas curtas que 0
stre Vitor Hugo dixigin, uma a
aguardo, Coelho e outra n Brito
, pos ocestto da sua alboli-
Recaxtutmos do Diario de Noti-
cias
à, pois, a pena de morto abolida
* nobre Porlug: rquego povo que
m uma tão grande historia! Punhora-
a recordação da! honra qlme cade
nessa vitoria ilustre. Humilde operário,
do progresso, Cala novo passo que elo
avança ne faz. pulsar o coração Este é
auttlime. abolir a morte legal, defxando
4 morte divina” todo o seu direito, eto-:
do o sen misterio, é um progresso, au-
gusto entre todos.
lamento, os vossos pensadores, os vos-
“us escrilares, & 08 VUSSUS. Nlogofap Pe-.
leito a vossa nação ‘Pôrtuga! dá o!
e mmplo à Europa. ‘Bisfrutai de anteinão |
“said imensa gloria. A Europa. linitará 4
Portugal, Morte à morte. Guerra à quer |
! Quio ao odio!” Vida à vid! A liber-:
como a meu corapatriata na huma-
dade, e saudo o vosão. generoso é
eminente espitito 4 ictor Hugo.»
são sr, Pedro de Brito Aranha. —Fez-
me pulsar O coração à sia curta, +
Ja sabia a grande nova, é foime gra-
iu receber 0 éco simpatico, por seu in
lormedio,
“Não! Não ha povos nequenos: O que
ba é homens pequenos!
E algumas vezes são estes 08 que
govennem gs grandes ipovos.
s“povos-que Lesm despolas, Paecem,
s agaimados. –
Nro é glorífico.o seu ‘belo e Carte riaá
Eurtugal. B’ livre e por tanlo, é grande.
Portugal acaba «do «abolir pesa de
gnurtg. = e
Alingir este progesso, é é da
de passo da civilisação. , :
Desde hoje, Porlugal está à frente da
Europa.
Ós, 05 portugnezes, não haveis 10es-
sado dê ser navegadores intrepidos.
Taes- sempre para à frente, quirara no
Vceano, hoje na Verdade, Proclamar
pe incipioa é, ainda mais belo no que des-
cobriu À
preco
no: = Bloria poiquça ea
dicrfad
Aperto à sua mão cordial, — Victor
Flugo,a
Com efeito dá vontade de dizer
a o solitario de Jersey: — Não!
Não ha povos pequenos: O q que: ha | surge, :
| regatosito que o Sul socvo com lubrici-
|rdade- ss
é homens pequenos.
Mas o que dirin hoje o grande |
gigante do pensamento se, pussa-
“do já meio seculo de acerba pro-
puganda de liberdade, lh» fossem |
diz-r que em Portngal sé tinha:
“desdito aquela afirmação de pro.
egresso pela boca de um dos seus
ais avançados liberies?.
Contradições do pensamento e
das convicções humanas atravez a
jornada dos seculos !
x 4
CAPELÃES MILITARES
Constr que como medida de
acalmação, ua proxima sessão de
24 deste nz, a proposito dt ida
d» capelães militaves para a guer
ru serão diseutidas as condições
em que vão sor nomeados esses su-
torditos, – :
nor fiquem arquivadas nó nos- |
Felícito 0 vosso par:
le é nmã cidade imensa da qual to-.
nós somos cinadãos. Aperlo-vos a,
» 4 IP RRO Momo BOAS
Secção literária
No dia dos teus anos
-Salvé dia festivo!,—inolvidável dia, !
“Cheio de luz, de paz. de encantos divinais!. 4
Déscem anjos do ceu em mistica harmonia, –
Envolvendo-te.a fronte em coros triunfais!
nSorri-se.a Natureza! ha canticos suáves
No deslizar dailinfa ao longo da verdura;
Tudo fala de amores, cantam no bosque as áves
Suave melopeia em hinos de-ternura!
«Que-dia de prazer, meu Deus! quanta alegria! ..
— Que-mundo de: ilusões! para-longe os desengânos)
“Tudo bem.diz em córo o nome de Maria, —
Tudo festeja, “emfim, os seus vinte e dois danos
«Empgrináldam teu lár, nesta epoca tão linda,
“Rosas de meigo alvor, de-celica fragrância;
dna auréola de pár, duma alegria infinda
Envolve a tua fronte em meiga rutilancia!
Que as tuas primaveras sempre sejam .ditósas « « «
JE eu, cheio de fe, numa espressão tagueira,
Hrei pedindo a Deus que só encontres rósas
po decorrer feliz da tua vida inteiral
M. Correia da Silva
ARS
HORAS DE CALOR
“Correm vagarosamente estas horas
“elas de mornidão que narcotisa é es- q
tupidilica, com mna tonalidade – «morbida
a Cliancelar Os Crescendos termometri-
Cos.
A planície inteira é um incendio gene-
sico, con ondulações de escandencia
forte, a peneirarem-so Jargamente puma
vibração luninosa que cega…
Horas longas… parece que o relogio
que de vez em quando badula no mas-
guso campanario resequido, dormita, de
| puro aslixíado, para despertar estremu-
atado de onde em onde, e espalhar so-
moridades metaliças no quielismo da at-
mosjera num contraste flagrante com à
etepsyelra da inperatriz Irodora que
mais lepida entomava as suas perolas
megras, marcando horas de voinpia Tei-
ta duma candentia Lada oriental…
Bos aparlados montados veem echos
perdidos de noras gemebundas, que
devem de gotetar tagadas de agua fres-
ca que 0 Sol chapa…
Ax arvores desgvenhadas que se le-
vantam loucas, equi e ati, no meio da
calma, erguem ao cou cia desesperadas
aliludes de suplica tragica os braços
hintoz
Us is vumbem á sombra do ar-
voredo, € aim cavador, com a ensada,
além, esbeliida de Sol, está deitado de
bartiga para o ur, fazendo almofada da
jaqueta trapentae romendada, delaixo
da copada dum castbilihro: ando, que
rumalhudo v viçoso, no pé dum
No miradairo que dá sobre o parque
ensombradoe verde-negro, no fanda,
de onde se evolam perfumes queres,
drasticos, Uma solteirona anemica devo-
TA Cum os ol4os profiundos e negros co-
mo os lagos da Golconda, o panorama
esbalido que tem na frente, esmaltado
com pontos verdes nas oscilações da
colina que se desenrola eslirada ao Sol.
Naquela contemplação tem poses do
volupia sofrega e insaciada, indomita
na esterilidade sacrilega a que sé redu-
zila… a dar vigorosas sugestões de
gata estonteada por loucuras sexudes
bem eroticas…
Bla, sósinlta, arde tanto como: x «pla-
nura toda, núma ancia espasmodica do
progrear tuna dinpeingãa ido re-
presada.. =
E a bafugem que de. arige em longa
perpassa, vem ufagula com. cócegas,
com beijos loucos de fogo vulcanico
que, em face da sua esterilidade, semi-
Jhavam gargalhadas satávicas u queima
de gude pendem pomos cor de |
mem-na num martirio lento… a traze-
vem l4e saudosas evocações de paixões
passadas que He caem no cerebro co-
mo linguas de lume, entrajadas na in-
dolencia morna da volupia com lumpe-
jos de doida jacobinageim:
=-Aquele primo, alferes de cavalaria,
de uma plastica estonteante, que «ela já
contecia pelo relinir fadista dos Jacica-
test
Begon-a uma vez… no caramanchão
donde se uuvem Os cisnes e se ouve 0:
mmurutbar da cascata espamea. .,
Beijou-a e aliraçou-a… e ela fechou
os olhos quando ele he roçou «com 6s
bigodes loiros uas Taces acereijadas.. .
sentiu nom satie 0 quê. .. ecadorimecen-
lhe no hombro. ..
Já era nada a lua, rasgando a velatu-
ra de misterio doce em que se envol-
viam as quebradas silençiosas, aiendo
pertou daquele Sonho ardente. .
– Cançada-e ofegante.
—B depois aquelos passeios pelo
braço dele, nas alumedas do parque, ..
au entardecer,
E mma uvite, na sotrée… no rodo-
pio vertiginoso da walsa… enlaçado Er
treitame nte fu ao; NtrMÃQDA q
tros: QUE
8 depois… os cinmes,.. toda amo-
nada. . 4 alteracação no boudoir. ..
Mm
Que amor eu lhe tinha!
Ro ceretyro da solleirona, algo ana-
“fala, catcinava-so ao fogo esbrasiante,
que le acesdia o O Drazidy mal extincio
rapos de neve, ebrias da amor, se per-
seguiam em torneios caprichosos…
Entraram pola sala e foram pousar-
lhe na chaise-longue… prenhes de
amor… roçadas pelo lume da volupia
aus beijos… dos abraços. . « num rea-
lismo grande.
“—Só eu., só eul—mnrmurou inso-
frida, sucumbindo ás catadupas de fogo
que lã fóra sufocavam a Natureza intei-
ra q lhe requeimavam a ela o cerebro
numa paixão infnita, num sensualismo
brntal, violento… com reminiscencia
de tipos gaiatos de musculatura de fon-
glenrse..
Queria beijar… queria beijar…
E, com passos nervosos de dementa-
da, loge para a alcova, o seu ninho frio
e desanimado de solteirona, pega dum
oruciliso e queima com faúlhas de bei-
jos.. . com muitos beijos… ag fórmas
esqualidas dum Cristo livido de marfim
quo estertorisu naquele crepúsculo setl-
HOS0, i
Regresaou no Vergão, com sua
erposw.e filha, vindos da Figueira
da Foz, o sr. Sebastião Farinha
Tavares.
— Tem estado enfermo o meni-
no Rogerio de Marinha Lucas.
— Vae regressar a sua casa em
Vimioso a sr.? D. Berta Lopes, in-
teressante sobrinha do ar. dr, Do-
mingos Lopes.
— Esteve na Certã o sr. Tulio
Vitorino, inteligente aluno da es-
| cola de Belas-Artes.
—Vimosna Certã o gr. Antonio,
Guimarães.
—De Penela foi transferido pa-
ra Coimbra, o nosso patricio sr.
José Martins, aspirante de finan-
ças.
— Esteve na Certã com pouca
demora o sr. Ernesto Nunes de
Oliveira, 2.º sargento telegrafista.
—Com suas respetivas familias
| regressaram já á Certã on srs.
Francisco Pires de Moura e José
Farinha Tayares,
— De passagem para sua casa
na visinha vila de Oleiros, esteve
na Centã, o sr. José Antunes Pin-
to, lente do Instituto de Agronomia
4 e Veterinaria,
— Vimos nesta vila e deun-os o
prazer da eua visita, o sr, À, An-
tunes Barata, proprietario do res-
taurante Valmor, na capital.
— Regressou à Certã vinda da
Figueira da Foz a sr*D. Judit
Tasso de Figueivedo.
— E esperado nesta vila o nos-
so assinante sr. Calixto Nunes.
— Está nesta vila e deu-nos o
prazer da sua visita o sr. dr, Ra-
fael Lisboa. ,
– —Com sua esposa regressou já
á Certã o sr. José Carlos Ehrardt,
facultativomunicipal nesta vila.
—E’ esperado: ámanhã de re-
gresso de Caldelas, com sua espo-
E e cunhada, o sr. Antonio Bara-
e Silva aspirante de finanças
RE concelho.
— Por ter sido mandado a pres-
tar serviços na. Inspecção Geral
dos Rapostos, saiu para a capital
o sr. João Lopes de Almeida, fia-
us al dos imbostos nesta dr inda
esteve ) ou 4 anos à contehto da
todo o cencelho. U
— Esteve na Cartã, a sr D,
Maria da Nazaré Nunes, inteligen-
te professora de instrucção primas
via em Vila de Rei,
— Está na Madeirã o sr. Ânto-
nio Batista Ribeiro,
— Com sua esposa retirou já
para Lisboa o gr. Miguel da Con-
ceição Ribeiro.
— Durante a semana vimos na
Certã os nossos assinantes ars ;
padre Antonio Fernandes da Silva
Martins, Zuzimas Nunes Correia,
Joaquim H – Guimaries Lima, Joa-
quim Len Art Martins da
Silva, padre Antófiio Alves Cata-
rino e Antonio Barata d’Almeida.
Aniversarios
Fizeram anos:
No dio 7 o sr. Antonio José Ma-
tias. aa
maiou
Nodia 8 a sr* D Branca As.
cenção.
Parabens 8.
@@@ 1 @@@
09-09-1916
É Estrada do Outeiro
Foi de novo concertada esta es
trada. que por partes apre dente
8” ando os e Juizos, estando em »)
guns sitios nas preunatangias de
qualquer caminho. ?
Avsim, ns valetas estão obstrui-|
das, os aterros alugados, o empe-
«deúdo róto as VoBzas alán pas-
: seios irregulares,
Se não fôra oste’e outros repa-
ros, a que de tempos a tempos ali’
– se tem procedido, poder-se- Ja afir-
mar que a estrs da estaria hoje in-
traneiravel para caros, tal súriu
a profundidade: des regueiras e |
córte feito pelo rodar dos veiculos.
“Ora, ligando esta estrada com
uma das mais ricas regiões do con- |
“celho, onde ha mais movimento de
população, de negocio, de indus-
tria e de agricoltura, e além disso
á distancia de 3 quilometros da
testa doutra estrada que vindo de
Sernache está parada no Nesperal,
parecia de bon politica que se en-
“vidassem os precisos, esforços para
que a ligação se fizesse, não só pa-
Aa salvar da ruina algumas deze-
nas de contos gastos em ambos Os
ramaes, como para auimar o tra-
fego comercial que ficaria encurta-
do em alguns quilometros.
Lucrariam as capelanins de Ou-
eiro e Calvos consideravelmente |
aproximadas de Sernache e folga-
“riam as aspirações do Nesperal |
cortado por uma via publica. que
lhe encurtaria a distancia para a
“séde do concelho.
E! sabido como alguns, dos mo-
“radores dessa freguezia, para se
darem 4 comodidade de vir 4 Cer-
tã em carro, teem de ir dar à vol-
ta pelo Alto Ventoso, num longo
percurso de retrocesso,
Constando além disso publica-
mente que alguns lavradores e
proprietarios mais abastados da-
quela localidade estão na disposi-
ção de contribuir com importantes
donativos de dinheiro e de terve-
nos nos sítios que vierem a ser:
«ortados pela ligação fatura das
É “duas estradas, muito conviria que
* individualmente om municipalmen-
te alguem. estudasse este asstuito,
eotejando as conveniencias que |
“dabi adviriam ao desenvolvimento
Rr GR IO 2uf dO pat
“8 sua realisação.
, Presentemente temos dois ra-
gloes que para nada. servem a não
ger para estarmento: duma má
“orientação politico-adminintrativa,
+ emquanto que com um HenuEno
esforço de 3. quilometros, se ia
aproveitar um vasto capital que
“nl joz a deterioror-se din a dia, é
“se hun alargar os horisontes da ri-
queza daqueles povos…
PARA À GUERRA
i sDitendor que a-missão militar
frandi legou na oltima
– quart efeito à Lisboa e que’no din
seguinte tivera uma, sessão em que,
vários asaU
jo concermenten é rTos-
ea ida para os campos de batalha
, ficaram resolvidos, Corria com cer-
“ta insistencia que 60: 000 homens
não j já partir.
Crêmos que se dê a nossa |
y “tioipação na guerra de uma fórma:
amais activa, mas julgamos prema-
taro tudo o que se diga sobre as
“uoliberações militares, não aó por-
g—
tt)
qui esxas del: iberações serão zessr-
vadas Nua ainda porque r não hnve-
via tempo, chegando a comissão a!
Lisboa na quarta-feira, de serem
tomadas deliberações definitivas e
toruapem-se já conhecidas no dia
seguinte,
o que de positivo sabemos é que
u comissão de oficines francezes e
“inglezer que vêm trata) da nossa
partida para os campos de batalha,
devia ficar edificada com os tu-
multos ocorridos em Lisboa no dia
seguinte ao da sua chegada,
Isto sim, jato é que é positivo, 8
nada depõe à nosso favor. »
e ERerogação
O nos: raRo) eo da en-
pital, Diario Nacional, publicava
em grossos normandos o seguinte:
, 4
Artilharia portugueza em
Salonica — São esperados
15.000 soldados por-
tuguezes
PARIS, 4. — Um tele-
grama de Anthenas pa-
ra o «Matin» diz que o
jornal grego «Embros»
anúncia o desembarque
de um destacamento de
“artilharia ‘ portugueza
em Salonita, e assegura
que dentro em pouco
Erro rcarão ali quins
mil soldados nismtrto
pus Haras,
—— o ria
BOMBEIROS
VOLUNTARIOS
Subscrição aberta para aquisição
do material preciso para a cons-
tituição de uma corporação de
bointbeir os voluntarios:
Teansponte, esti. + 298500
Fernando Bartolo +… E 5500
Gustavo Bartolo. . . «+. ke 2500
Anibal Diniz Carvalho + ce 1500
De, Antonio No É, Guimarães . 5500
D. Conceição da Silva Batista. 1500
D. Barbara Craveiro e Filhos « 1850
Joaquim Nines ecSilvas + + 2850
Padre José Marques de ifáteio 650
Padre José antonio Ferteira ..-— 1500
iloxé Nunes e Silva . cas 2500
Joaquim Cardoso + sea 850
José: Ventura ssa ses vs 1500
Ê Soma. . « «321500
era A receber-se donati-
vos: para a aequisição do material,
preciso paia n Associação de Bom-
beiros Volvntarios:
— 2 — es megas como
Di a Capital que é menos ver-
dade que o governo pense em de-
exetar qualquer imposto sobre os
depositos em. dinheiro ou Aios
Bancos do paiz. ;
Ora aqui está uma cousa “que
tanto se nos dá que sim como que.
não.
Fado o Ad ira e
— Serviço militar
A partir do primeiro do mez de
| setembro, todos, os cidadãos dos
20 nos 45 amos, devem andar mt-
nidos de: ‘docimnento que, prove ter
cumprido, ou ferem; “sido isentos do
serviço múilitars )
Todos: aqueles que forem encon-
trados sem ese documento, serão
“eompelidos ao serviço militar, é
São os
entreguen ma unidade do exercito
Umas prosa,
*
PEIÁ
cao
Senhora da Contianço |
Celebron-se hontem, sexta feira,
esta festivi
quirido.
Na vespera hotive arrainl:e a
de artifício, fornecido pela pirote-
enia do” sr. José Nunes e Silva,
desta vila, que durou até á ma-
drugada, e durante este tocaram
alternadamente as duas filnrmoni-
cas: Pedroguense de. Pedrogam
Pequeno e Recreio Artista, desta
e, aquela sob a regencia do
rev.” paroco padre Matos e esta
sob a-diseoção do sr. Albano Ris
cardos
gn
– Por editaes da administração
deste conrelho, são convidadas Rs
praças licenciadas do regimento de
infantaria: nº 15, que queiram
prestar serviços nos atitomoveis a
irem áquela secretaria fazer as
suas declarações.
—— as mos
Filarmonica Patriota
“Por divergencias entre a direção
e parte dos socios executantes da
Filarmonica Patriota Certaginen-
se, tom a qual se solidarisou-o dis:
tinto regente sr. Antonio Joaquin
Ferreira de Andrade, abandonot
este e aquela « respectiva socieda-
de que, entretanto e com o carao-
ter provisorio,se manterá até ao
fim do cortente ano, sob a regen-
cia e ditecção do socio executante
sr. Carlos dos Santos, depois do
que se procederá à eleição de uma
nova direcção que reformará e re-
modelará os séus estatiitos de ma-
neira a entrar núina nova faze de
vida, |
Sendo a ros TER Patriota
uma sociedade que bastante brilho
dá ‘a esta vila, nós certagihenses,
muito lamentamos que no set seio
haja pot vezes dessidencias que
redundam em prejuizo de toda a
colectividade e até da nfobria ter-
ra, quando com um poúto de bom
senso, tudo se poderia evitar, har-
monisando-se o criterio de: cada
um ás NiEcaataneino do trinento
Ea)º8s. PE sadaSo daCErtgdodto dE ei
a e engrandecimento.
Reconsidere-se de parte à parte
e cada tim faça por ser gertaginen-
se; so algum desejo! tem de ser util
e prestavel a este belo torrão:
Laura. Teixeira
vo Professora de piano
Dá lições a pregos combinados; /
em Sernache e citcumvisinchan-
ças incltsivé a Certã, podendo pa-
ra mais, explicações e ajnste ser.
procurada & rua Torta, em casa
do sr. Izidoro de Panta Antunes.
Sernache do Bomjardim
Historia Resumida da Gueisa
(AGOSTO 19 (4-MAIO 1916)
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Aº vedda na Livraria Fi igneini-
nhas, tua das Oliveiras, 75,
—=PORTO-=..
idade com a pompa e |
solenidade vorrespondentes & fama
que desde lurgos tempos tem ad. |
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MANUAL
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PORTUGURZ E INGLES
“POR
“ugust6 de Castro
Entre os diverãos livia da ines=
ma indole que ha publicados, ng-
thum como este está ao alcance de
todas as inteligencias, nenhum é
de tão facil assimilação.
Oiganizado e compilado tigoro-
simente de actotdo. com os mais
racionaes processos d’ensino, o fies-
no Manual pode dizet=se um tra-
balho relativamente completo no
genero e tanto quanto o fim à que
se detina e O seu preço vd permit-
tem set. )
O negotio, o guarda-livros, o
mais simples empregado no Cu-
merçio, nele encontrarão tm guis
explicador seguro que lhes garah-
te adquirir dentro de potico tempo
tim conhecimento muito apretinvel
da lingua inhgleza.
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nos estabelecimentos industriaés
Lei de 14 do AbnI’ de 1894, 16 de
Março de 1893 6 diversas portarias.
Preço 104 tentivos
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12, Rua do Mundo, 14=- Lisboa:
“O Lugiadas
=apo-
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Edição do lurc, fotitato bifon, própria
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oncadeinada em peroalina
6 folhas donritdas
“Com úm Prefheio Robre Camões
ea Epopeia Nacional e um elaei-
dario histórico, mitológico e preo=
grafico do poema. Reprodução. da
Í.ºedição de 1572, prefusamenteo
ilustrada com fotogravinris,
Ene. em percalina, 60 cent:
-“Broe. 40 conto €
tis franco de porte; Pedia
dos á Tipografia Gonçalves, Rua
do Medo, 12– Lisboa.
@@@ 1 @@@
VOZ Dá : SEISA |
RIO DE JANEIRO PROCURATÓRIO | xkhigiibddatithidtsidadd did
“Ernesto Gomes de Castro, rua Visconde de Inhauma n.º 52, Rio de
Eunciro, encarega-se—com todo o zelo e mediante commissões módi-
«ua—de receber e fazer prompta Pomessa de rendas de casas, juros,
divi-
eBendos-e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis n’aquela “capital.
“Tambem se encarrega de mandar faser nos predios os concertos ne-
cessarios, fisealisal-os, pegar impostos, eto.
Rformações-no Rio de Janeiro:’com «qnalquer banco da praça ou/
«om as importantes casas Gomes de Castro & Ce João Reynaldo,
Coutinho -&’C.º% e em Portugal:
Na Certas — Maximo Bires diranco
mm Sernache «o a —Qlimpio do dimaral
Agua da Foz da Certã
)
E Agna minero- -medicinal da Foz
“a” Certã epresenta una composição
ehimica que a distingue de todas as Ou-
tas até hoje usadas na Hrerapeutica…
EB empregada com segura vantagem
ma «Diabetes — Dyspepsias—Catarros,
gastríces, pnlridos ou parasiterios;—
eras prepersões digestivas derivadas
das dad tnfecoiosas;–na convales-
mgensa, das Jebres grapes;—nas atonias
astricas des diabeticos, tuberculosos,
Sie etc:,–no gastricismo dos
megulados pelos exc2ssis ou pr iiragoEss
etc.,ceto:
Mostra à aealyse bateredlogica «que a
Agua da Foz da Certa, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies palho-
gencas que podem: existir em aguas.
amicrobicida. O 3. Thypkico,
Diphterico, e Vibrão
chnlerice, em pouco tempo q’ella
gerdem todos à soa xitafidade, outros
microbios apresentam Ra ea
«maior.
“A Agua da Foz da Centã não Lem ga-
zes livres, é limpira, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel qmer bebida
pura, quer misturada com vinho.
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