Voz da Beira nº113 04-03-1916

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ANO 3º

 

AVENÇA

REDATOR PRINCIPAL;
Fructuoso Pires.
ADMINISTRADOR E EDITOR:

A. Pedro Ramalhosa

| Redação o Sdiminisiração:

Sua Br. Sumtos Balqnte
CERTA

SEMANARIO INDEPENDENTE

Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis

* Brazil, (fracos) 59000 18. Avulso, 30 rs.

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES ] COMA DA CERTA

PUBLICA-SE AOS SABADOS

COMPOSTO E WIPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAHALHOS

CARNAVAL

Bem podéramos hoje dar suelto
“mos trabalhos jornalisticos e dar-
mo-nos ao vivido entretem dos di-

– vertimentos que outrora faziam

enlevar de alegria as ruas e as ‘sa-

“las, mas é tanta a gravidade que
– se respira por toda a parte, sem

um estalo, sem um dito, sem uma
«partida que quasi nos Julgamos i in-
duzidos em erro, no termos de dar
credito ao kalendario.

Será carnaval isto que se vê,
«eom o aspéto carrancudo de todos
-a quem peza o cuidado da vida?
Sinceramente que não, e ou a gra-
ça portugueza está em maré de
grande obtuzidade ou o almanaque
veiu fóra de tempo pregar-nos
“uma partida de Retitio entru-
do.

Estamos todos oa pela

-certa;o carnaval, o verdadeiro car-

naval do povo, alegra e zombe-
teiro, caricato e trapalhão que ar-
rebentou o coz das calças dos

– nossos avoengos. á força de rir a

bandeiras despregadas, emigrou

e regiões novas, procurou no-

Pyas raças de menos cultura philo-
sophica.

O espartilho da civilisação, com
que o quizeram aperaltar, fez-lhe
coceégas impettinentes na axila,
cerceayam-lhe a liberdade impon:
deram fager dim bobo um: Somicó,
e por isso o converteram n’um es-
tafermo incarateristico que, para
não fazer má. figura, se esconde e
não aparece.

“Ha quem aprecie esta auzencia
por diferentes modos de ver; a nós
nos parece que ela é a maior ma-
nifestação de inteligencia que se
lhe póde reconhecer.

Fugir a tempo!?…

Sim senhor, é a melhor tatiea.
de guerra quando os creditos do
general estão a pontos, pela insu-
ficiencia do armamento, de fazer
ehapeu velho. |

O carnaval, como folião velho

e é, calejado na astucia e na ta-
tica dos ajuntamentos populares,
comprehenden a tempo o fiasco a
que o queriam sujeitar e deserto
envergonhado, corrido | como um
Toueos y

“A eivilisação quizera trahil-o,
enredando-o nas suas miragens de
luxo, e ele, o cinico, quemil vezes
fingiva não pereeber o laço, ao
— ver-se conto, escapa-se pelos refo-
“Jhos das rendas com que o quize-
ram ecaricaturar e não ha mais

Ene h A
vi E

Esqueceram-se de que caricatu-
ral-o seria amortalhal-o e ele, que,
Ale velho, tem aprendido muito,
finge-se morto e logra as esperan-

em herança de ano para ano.

Foi-se,
tempo; agora, com o mau cheiro
que exala, é tapar o nariz e fugir
portas a dentro,

Até a guerra lhe fez mal. Os es-

faltaram éste ano, é o rapazio, à
quem de ordinario a Providencia
sempre distribuia dez réis para es-
ta despeza, não tem este ano mar-
gem para o tiroteio das ruas, erpjas
como uma catacumba.

Tudo se aliançou n’este ano pa-
ra maior contraste ao ruido car-
navalesco doutros anos. Nem a
goma nem a farinha nem os ovos
de côr terão o condão de arreliai
o viandante das ruas. À elevação
das subsistencias, conjugada auma
profunda depressão moral no âni-
mo do povo, tem cavado um abys-
mo imenso na alegria popular, on=
de muitos riem para não chorar e
outros choram por não poder tir

«Mal consola um desconsolado»
diz uma sentença do povo, & eu
não sei como haverá na atual con-
juntiva quem se arrogue o taliz-
man da felicidade para poder con=
duzir os outros ao banquete do
Prktegria alimenta-se de espe-
ranças e o ceu portuguez, de tra-
dições diaphanas é dum azul poe-
tico, vemol-o chumbar=se a espaços
de arremedos tão tragicos, onde só
lampeja o fuzilar da tempestade,
que mal nos é consentido esperar
uma mudança na folha onde se

tias da vida racional.

Por isso que importaria que o
carnaval este ano nos deixasse a
sós com os nossos pezares! Perde-
riamos rásgando no almanaque
uma das folhas mais queridas

| de nossas avós. mas ganhariamos

em espirito de observação pata a
luta pela vida,

FERIADO

Uma portaria do Ministro ida
Justiça e dos cultos manda que ex-
cepeionalmente o dia 7 de março do
corrente mez seja considerado fe-
riado em todas, as repartições de-
pendentes deste ministerio, para
todos os efeitos; incluindo-o os de
vencimentos e protexto de lctrrs.

ças dos que pensavam ctonvertel-o |

Mataram-no antes de

talosda China feitos na Alemanha |

tem escripto, dia w dia, as amgus-,

& TALENTE — CERTÃ

Navios Alemães

Conta o «A B G» de Madrid, em infor-
mação de Lisboa, que-na noute da.v
pera da intimação aos comandantes dos
diversos vapores alemães, o «Hochen-
feld» suspeitando do que estaria para
se passar, acendera as caldeiras e se
raspara para alto mar sem ser presen-
tido.

Se assim foi, o que não abona nada
a policia do porto, andará a estas horas
mais um corsario pelos mares, real
do proezas misteriosas como fez o
«Mocuve», O »Appam» e o «Weslburn»
ge ha dias entrou no porto de Venerife
desfraldando o pavilhão alemão com
grande admiração dum crusador ibglez
ali Tundeado:

E” a segunda vez que aquele porto ê
procurado por navios de torso o que
por certo não estapará à vigilancia das
esquadras dos aliados pára “garantia do
socego dos mares:

Talho

Reabriú no domingo o talho mhhjci-
pal, fornecendo carne de chibato ao
preço de 240 reis q kilo.

Esperanto

Faleceu na guerra em França, vili-
mado por um desas 3
im comboi indo atráve
KO alude, preside “te da Un

ranto Asocio:; Bra capilão do exevéito in-
tlez e a sua morte foi muito sentida “no
meio espetantistá principalmente em
Inglaterra, otide era presidente da As-
sociação Esperantista da Gra-Detanha:

Curioso parentesto

Casei com Uma vitivá que tinha tma
“fillo já em edade de se casar. Meu páe
que i ia visilar-tios múilo à meudo, apai-
sonou-se por miblia enleada e casou
com ela, De sorte que met pde ficou
sendo meu genro e minha enteada fi-
cou sendo mintia mãe, por set mulher
de meu pae. Teinpos depois, inifhia smu-
her teve um filho que ficou sendo cu-
nhado de meu pae e meu tio por ser
irmão de minha madrasta. À mulher de
meu pae (minha enteada) teve tambem
um filho; escusádo será dizer que este
filho, sendo meu irmão é mei neto,
por ser filho de minha filha; Minha vho-
her eva minha avó porque era mãe de
iminha mãe. Bu eri, to mesmo (tempo,
marido e neto de minha mulher e como
o Marido da avó dima pessou É avô
dessa pessoa, eu era avô de mim mes-
mo.

Curioso parentesco;

não ha duvida.
Enxofre para Fortúgal
“O governo italiano concedeu licença

de exportação de Lodo o enxofre dd
do por Portugal, num lola) de QU:525

* toneladas:

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas
Noutro logar, pr
Annunciam-se publicações de que sé
reseba um exemplar
Não se restituem os originaes

Navios afundados

Segundo uma estatistica do Dai
Telegraph para explicar a carestia dos
fretes, a perda de vapores desde o vo-
meço da guerra tem sido como se vô
dos seguintes numerc

Inglaterra 485 vapores bum total dê
1.506:413 toneladas.

As outras nações aliadas leem pedida
167 barcos, com 282:478 loneladas.
alemães perderam 60f barcos vom
1.276:500 toneladas.

A Austria 80 barcos com 267.664 to-
neladas.

A Turquia perdeu por completo à
sia frota composta de pequenos barcos.

Os neutrais perdetam 756 barcos com
442.472 tonelada

Em: rezumo: os aliados perdéram
ta barcos; os austro-alemães 681 Db

» fóra Os lurcos, Pos neutros 7365
nm total de 2.060 barcos ecid
229 toneladas.

A crise do papel

Um jornal de Hamburgo taléula quê
os jurhais alemães não estão em condi-
ções de fazer late a umã últa de 40o/6
no preço do papel. Já suspenderam até
à dala à sua publicação cerca dé 2.000
periodicos e revistas.

Ninha ferrea de ‘FTomatf
à Nazareth e Leiria
vao conte leio dO qdo Pedro Vecrs
ling ot à empresa por ele consliluidá
a conistrhcção do-camihho de lerro de
Thomar à Nazatelh e seu ramal pará

Leiria.

Nota interessante da
posse do navio «Euteclrs

Conta-se que, quando se tomou poss
se do Luteck, os olltiaes que dessé
serviço se encarregavam, Um 1,º tenente
da avimada e um 2,” tenente machinista
viram-se aflitos, é » termo, para se en
tenderem como espitão. O 1:º tenciita
começou falando inglez e o capitão, por
gestos, mostrou que não conhecia a lins
gua; é depois, o 2.º tenente mabhihista,
em frances, tentou lambe explicar ad
que iatn. Novos gestos megalivos e duz
vante uns bons dez iminíos, tim 6 ous
tro, deram lralos à Imagiiação comb
(se haviam de fazet etiterider. O Capitão
soíria; € quando à allição daqueles ofiz
ciaes era maior, O Capilio Sielegi; em
magiifico portuguez, totivitoi-os à en-
trat à sua cainara é, entre boa cer veja;
centertatam o Camhihho à segtiit: Fica:
ram Dois amigos. »

Fabrico de notás

Está-so a trabalhar nas. oficias do
Banco de Portugal; com Loda a actividaz
de no fabrico das. notas de, 1005000;

205000, 55000, 255002paia hrevemigilz
te serem postas em circtilação:»

As de 25500 só aparecerio. reconhia:

cendo-se 4 sua nei
tur os Lrocos;

idade para (aci para (aci

 

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“YPOR UM OCULO…”

“ES com efeito 4manhã que sobe
:pela printeiza vez á’cena a revista
de costumes-« Por um oenlo» ela-
: borádw pelos srs. “dr”Lereno, Pa-
velre’Fogquima *Pontás e Frnctuoso
“Pires.

Dada arcuriosidadecique “a “sua
representação está revestindo para
==: maior: parte do -público, por
– constituir “um expectaonlo “sobre
»motivos-certuginenses, é de presu-
=auir que a casa tenhamuma «grande
– enchente que satisfaça as aspira-
e ções dos seus autores erdequantos
em’ela tomam parte.

Consta-nos que alguns “num E-
“os, onde mais carateristicase tor-
axa à encenação, devem despertar,
eeom furór a gargalhada da plateia

tal tem sido o fervor e escrupulo
<om que a peça vae ser posta em
“cena,

“ Do resultado: final, por: parte
dos amadores que n’ela tomam
paste seria redundancia de pala-
cxmaspcrescentar mais alguma cou-
“suno-que tódos já esperam do tra-
“balho tantas vezes admirado de
“Rossi, Adrião Mouras, Ascenção e
mqutvos,

Portodos estes motivos, pela
=assidmidade que-houve nos ensaios,
apela.graça da musica, grande par-
etebriginal-do sr. Andrade, pela va-
«s4nnteide* cenario e pela verve in-
“stroduzida em tado as quadros, é de
«esperar que o espectaculo onde to-
selos teem caprichado fazer o me-
Ehor que pódem consiga marcar nos

amaes do nosso tlieatro uma noute
«de; grata. recordação.

“Sabemosque de varias partes
«postem recebido encomenda de bi-
Quetes-e quê-a empreza fuz -extor-
etosspara que por sua parte nada
ulte ao bom “desempenho do es-
apectacalo, por fórma quetodos le-‘
cem uma agradavel impressão.

Pelo desenvolvimento dos qua-
vdros; cuja enuneração segue adian-
“te no-programa, poder-se-ha fazer
manan-ideia do que-seja o assunspto
«demevistu equal a crítica que os
«sewe-aútores’lhe souberam impti-
wutrrrpara a tornar mais vasta, im-
pessoal e variada, É

Tguss0 de igueiredo

Moi nomeado para fazer parte
Ra comissão administrativa dosar-
viço de transportes ;maritimos,jun-
mo-dos vapores alemães adquiridos
pulo Estado, o sr. Tasso de Piguei-

 

medo, 1.º tenente da administração

maval.

HA QUEM DIGA…

Que este ano o Jayme se quer explicar
por forma a alrair Os amigos.

Que o Celestino mostrará tambem o que
vale um cavaleiro andante em tempo
“de guerra, apezar de tudo o que se
diz. ] !

 

Que o Milheiro so não despediu dos
amigos, como convinha, ao imuar
de… estáda,

Que o Zezinho, depois que móra na ca-
sa nova, se esqueceu das praxes usa-
das : RR
Qui o ácario traz isto tudo apontado
Ho canhenho e promete fazer escale-
che do caso, ,
: É
Que à «Alma Nacional» está desiludida
com o lepvor
gregados.

de muitos dos stus cons

707 DA DUIDA

Notas a lapis
(CARNAVALESCAS)

Era o quarto amo de casados e
nos tres anteriores o sr. Pereira
levára a sua gentil esposa no bai-
le de-carnaval em casa das Pires.
Este anno, porém, recusára-se a
fuzel-o. o que dava que pensar 4
sua esposa. Sónbe por alguem que
seu marido não faltaria ao baile
isto tornou-a mais aprehensiva
ainda.

do…
im era necessarioespreital-o
e resolveu5r tambem-no baile. “4

O marido subiu e ella ficou,
mostrando-se indiferente.

Aºs onze e meia da noite entra-
va nasala- de baile uma elegante
-pulher, vestindo de andaluza,

“Umas olharam-na-com admira-
“ção, outras com-curiosidade, e to-
das perguntavam “ás “Pires quem
era a “beldade, ao que ellas res-
pondiam-sorrindo’com corta mali-
cia.

O sr. Pereira éra dos mais curio-
sos. Desde o primeiro momento
sentira qualquer coisa de extraor-
dinario que’o não “deixava “estar
quieto. Anuncia-se “uma valsa e’o
sr, Pereira convida a formosa au-
duluza. O seu porte altivo, a;suz
figura insinuante, a maneira como
dança, descaindo levemente sobre
o braço do sr. Pereira, estonteiam-
no a ponto de arriscar a medo/ al-
guns monos labos que se perdem

no murmurio da sala. Mas, o sr.
Pereira não desiste e agora adama
escuta-o com intéresse.

Quando o piano soltou:os ulti-
mos acordes, o sr. Pereira, com as
faces afogueadas e o’elhar darde-
jante dizia com entlnusiasmo:—
sou livre’como a agluia, livreicor’o
o ar e ninguem, absolutam ste,
ninguem. poderá abstar á nos: «’fe-
licidade. 2

A andalnza, a pretexto’d . tomar
ax, ocultou-se no vão Pu a jane-
“ta. Precisava acalmar o seus ner-
vos. À leviandade deseu “mantido!
Loucamente apaixonrilo por’umia.
dama sen The ver sequer as fel.
chektiormona and: luza aconsltegou
mais a mascara “ voltou para a sa-
las E ;
O sr, Pere! a parecia querer de-
voral-a cor os ‘ólhos. Acabáre
uma mazy ka. Anmcia-se outra
valsa e 0 pobre apaixonado convi-
da novamente ‘n andalusa que o
recebe o mais amavelmente pos-
sivel. à

A musica parecia agora mais
melodiosa, ‘a ltz clara «do gaz em
briaga os sentidos do sr, Pereir
que continuava dando largas á sua
paixão. *

– Não creio que me ame, senhor
— dizia a astuciosa andaluza, dis-
forçando a voz—nunca me viu,
nem sabe quem sou. ,

—Vi-a hoje, sei que é um anjo,
e isto me basta-—responde o apai-
xonúdo. Peça-me en troca do seu
amor o maior sacrificio e eu não
besitarei um momento, –

— Veja o que diz… :

— Juro.

—Vou esperimental-o. Sain já,
e daqui a vinte minutos tenha um
automovel ali á esquina. Dermi-
now u valsa co sr. Pereira, como
aturdido, sae da sala,

Vinte minutos depois uma da-

Porque-scria? Acaso seu mari-.

pma envolta numa longa cava

aproxima-se dam antoro
fie que parára, momentos untes &
esquina da rua.
[A duma entra/ e, voltando-se
parao sr. Pereira ordena-lhe que
entre tambem. Este senta-se arre-
batadamente, e ando-lhe nas
ipequeninas mãos pergunta:—ago-
ra para onde vamos?

A andaluza, tirando a mascara:
—vamoslpara nossa casa!

À vara do er. Pereira…

Victor

Juiz substituto

Foi nomeado substituto do Juiz
de Direito nos auditorios desta co-
marca o sr, dr. Abilio Curreia da
Silva Marçal, de Sernache, ilustre
Geputado da nação.

— — encara.

ESTRADA DOS CARVALHOS

Vão em breve co» 1eçar os traba-
Thos neste troço deestrada, com-
preheridido entr Sernache e à
povoação dos G: cvalhos, ha tem-
pos crrecido de reparos urgentes.

 

DBRAS PUBLICAS

‘O depu’ado por este circulo,
“sr. dr. Moilio Marçal, reclamou
provider ias“no’parlamento para o
abando’.o em que jazem muitos
serviç: s d’esta repartição no dis-
trictr de “Castelo Branco.

RR o O ÃO
Estação telegrafica de

-Pedrogam Pequena

Afim de montarem esta estação

e ‘tratarem da instalação dos
ayjarelhos, seguiram para ali dois

empregados vindos de Castelo

Branco.
e eia EAD

“FESTA DA ARVORE”

Devido ão mau tempo. teve esta ‘ce-
rimônia logar na Carvalba, jufito ao edi-
flcio escolar, onde houve sessão solene
dida pelo sr. Augusto Rossi.

DESTA RA Pat ERC dd
quim Pires de Moura,

CAMPO DE CIDRESTES

tim Lisboa acaba de falecer ‘o sr. Jo-
sé Martins, proprietario, do logar do Ci-
no da Lomba, freguezia de Pedrogam
Pequeno, pai do tosso assignante sr,
Carlos da Silva Martins, proprietario “e
jante m’aquela praça.
ver ficou depositado em jazigo
de funilia, no cemiterio dos Prazeres.

A loda a familia enlutada o nosso
cartão de sentidos pezames.

 

domicilia da Silva
(e

Faleceu bontem, em casa de seu avô,
sr. José Nunes e Silva, distincto pyro-
tecnico com oficina n’esta vila, a meni-
na Domicilia da Silva, de 6 anos de
edade, filha do sr. Antonio Nunes e Sil-
va, falecido ha 15 dias, pouco mais ou
menbs, erda st.? D. Benedita, Nunes da
Sitra. desta vila.

A infeliz creança esteve apenas dois
as tdo ;

O seu funeral realison-se hontem e |

foi muito concorrido por pessoas do’ to-
das as classes da vila.

Djmante O lrajecto para o. cemiterio
am alternadamente as duas filar-
as locaes.

Acompanhamos foda a familia: Nunes
dilva, nu sua grande dor.

Maia À !

Com sua esposa e filhos está na
Povoa da Ribeira Sardeira, de vi-
sita a sua familia, o Sr. Braulio
Belmonte de Lemos, Aspirante de
Finanças em Pombal.

—’Tem — passado encomodada
de sande a menina Ligia de Mou-
ra, filha do ;sr. Fracico Moura, es-
crivão notario, d’esta Vila.

— Esteve em Alvaro, com sua
filha sr.? D. Maria Magdalena, o
sr. Eduardo Barata, escrivão-nota-
rio n’esta comarca.

— Tem sentido sensiveis melho-
ras o menino Rogerio Marinha Lu-
cas. ‘

— Da capital chegou a esta vi-
la o nosso assignante sr, Alfredo
Serra, comerciante n’aquela praça.
steve no Outeiro da Lagõa,
tendo já regressado á capital, o sr.
José Lopes da Silva.

— Está na Certã o sr. dk Men-
| donça David.

— Durante a semana vimos na
Certã as nossos assignantes srs.:
Conego Benjamim da Silva, Ma-
noel Femandes da Silva, João
Martins da Silva, Antonio Martins
Cardozo.

Delivrance

Teve a sua delivrance a esposa
do nosso assignante sr, Rafael Nu=
nes.

CASAMENTOS

No dia 25 de Fevereiro ultimo reali-
sou-se na egreja parochial desta vila, O
enlace matrimonial do sr. Manoel Mi-
lhero Duarte, Aspirante de Finanças
neste concelho com a sr.* D. Amelia
de Jesus Vaz, filha mais nova do sr.
José Vaz, proprietario d’esta vila

Paranynfaram o acto por parte do
noivo, o sr. Manoel d’Andrade Senna
Belo, de Idanha a Nova é o pai da noi-
va: e por parte dela suas irmãs sr.“
D. Maria Clementina Vaz e D. Ana de Jes;
sus Vaz Mendes Aa

Findo o acto religioso, foi servido um
opiparo almoço em casa dos noivos à
Rua Santos Valente, a que assisliram
apenas pessoas de familia.:

De Idanha a: Nova, terra natal do
noivo, vitrum assistir à cerimonia, além
pos Sones & sua esposa sus | Mania
de Luz Duarte Milheiro Soares, seu
cunhado e irinã, Na corbeille dos noi-
vos viam-se prendas de gryande valôr.

Aos simpalicos noivos desejamos uma
prolongada lua de mel.

No dia 29 de Fevereiro ultimo, rea-
lisou-se tambem na egreja matriz d’esta
vila, o enlace matrimonial do ar. Anto-
mio Vaz, proprietario, com a sv.” D. Mas
ria José Casimiro dos Reis, do Outeiro
“da Lugõa.

Serviram de padrinhos, por parto do
noivo, o sr. José Lopes da Silva, co-
merciante em Lisboa, irmão “da noiva,

 

Nesperal, c de madrinhas por parte da
noiva as sr. D. Conceição Maria Bran-
(co easr.*D. Clementina Va
Findo o acto religioso os noivos e fa-
milia seguiram em carros para a sua
casa no Ouleiro da Lagõa, onde: sfoi
servido um magnifico janta ”
Na corbeille dos noivos viam-se pren-
das de grande valôr, É
Os noivos sahiram para Lisboa a pas-
Sar a lua de mel.
Ãos noivos desejamos muitas felici-
dades.

 

PAPEL DE EMBRULHO

VENDE-SE úma grande quan-

“brulho.
N’esta vedavção he diz.

 

e o sr. Alfredo da Silva Mendes, do |

tidade de jornaes velhos para em-,
1s velhos para em-,

 

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4-3-916

“. Ê ae E Di VAR dei

CER era

o POZDA SELMA

 

“CARTAS ABERTAS,

Por falta de espaço não publi-
camos este original, o que faremos
Do proximo numero.

pri da ST,
– CIRCULAÇÃO FIDUCIARIA

Em 31 de dezembro de 1915

– atingiu 1155000 contos, ou sejam

mais 13:500 oontos do que no fe-
cho do ano’anterior.

NOVO ELIXIR

“O nosso amigo sr, Zeferino Lu-
cas, distincte farmaceutico nesta
vila, acaba de pór no mercado um
produeto farmaceutico de sua in-
“*venção, a que com justa razão deu
o nome de: Elixir antinervotico
com efeitos imediatos em todos os
padecentes, menos no auctor.

Este nosso amigo tem sido jus-
taniente felicitado pela sua inven-
ção.

Nós reservamos as nossas feli-
citações para quando o elixir lhe
produza tambem resultados ime-
diatos.

 

+ Melhoramentos locaes

“O nosso amigo sr, Acacio Mace-
“do acaba de ser encarregado pela
Cooperativa: Predial Portugueza,
de-levantar a planta de um predio
“a edificar n’esta vila e destinado a
substituir um egual que existe em
Monte-Carlo.

Segundo nos dizem, um dos
melhores. trabalhos do sr. Acacio,
no esboço apresentado ao. concur-
so, é a parte destinado a buffete.
* Especialidades. . .

 

Baixa de fundos
Baixaram os fundos do nosso
amigo Celestino Mendes.

O poço, que está mandando abrir |*

no Boeiro, tem já mais um metro.

— eee —
Belo automovel
Deve chegar na proximo terça-
feirain venta vila, /mim despendido
rate não ‘cançares; adquivido pelo
nosso amigo Carlos Ascenção, pa-
ya o transportar, depois dos ensaios

tentraes, & sua nova vivenda no
Bairro Liberdade,

“Folgamos com esta acquisição. :
– porque sempre apanharemos al-.

guma borla.
Não é forreta como o João d’AI-
buquerque… %

8a 7

 

Novidades a. registar

A arte de bem cavalgar do Celes-
Rad do Ne Sd
As fnculda

lda, ;
s assimiladoras do
Acacio;

A! pontualidade ingleza do dr.

Ernesto;

“ Os philtros amavicos do Fer-
nando; : |

“A wrbanidade do Henriques
O bom humor do A. Moura.

“A raiva mansa do Zepherino.
“A graça de bem. representar do
Rosi PMMA

“O aplomb do Chico; ;

“A elephantinzis do Luiz Domin-

IES. )

“A solitaria do Joaquim Tomás,

CERTÃ, 5 DE MARÇO DE 1916

ÁS 21 TIOBRAS

BEPRESENTAÇÃO da revista carnavalesca,
em 2 actos, original dos Srs. Fructuoso Pires, Joa-
quim Tomás e Dr. Luiz Lereno; musica original e ar-
ranjos do maestro Ferreira de Andrade

POR UM OCULO…

Personagens:
BELCHIOR FEI
UM CERTAG Era
D, FAGOTE BARAMBUM .

«Adrião David ‘
«IH. Moura

«A. Barata

«D. Dica Moura |

«D. Branca Ascenção

-D. Hedwiges Ascenção

«D. Eugenia Lereno

«D. Olivia Andrade

VANDES

 

CREADAS DE SERVIR | *

 

Mi «-D. Izaura Andrade do
[) AENDEDOR DE CANDIEIROS .. Moura E
E LUZ BLBIRICA. De Hedwiges Ascenção Eva
Sh$ ESTALO qto 2 os «A, Rossi Kay
3 BOMBA [ioos »L, Lereno A
EM PISTOLA |. «A. Fonseca EA
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Il ANDADOR DAS ALMAS | .. .FP. Moura =
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«ECO DA BEIRA» «4. Fonseca El
o «BOA NOVA» Hjornães .D. Heidwiges Ascenção Eu
É «VOZ DA BEIRA» : nia Lereno ao
é UM INFLUENTE DO VILAR, eiro et

 

UM ENVIADO DA SAPEIRA. A, Macedo
O HOMEM DA VIR AD. Carvalho
BRAZILEIRO DE GOES . «A. Barata

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«D. Engenia Lereno

«D. Olivia Andrade

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«A. Rossi

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UM BARDBIRO D’ALDEIA À <A. nos |
ALGO PAO… smjn o dar cr. Mora As
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“Oliraveiro a

ALMA NACIONAL |;

* sunsonições | À 44

UM POLITIGO-MANIA
BBRIO Ge 2 os RT
PROGRESSO
CANÇÃO DA CRRTI
GARTEINO

POPULARES, RONEIROS, ETC. ETC. ETC.

APONTNEOSE À CERTA
| NUMEROS DE MUSIOA :

“1 ºAGTO = Coro de abertura — “D. Fagote — Coro das crea-
das — Carestia dos alimentos — Luz eletrica — Fogos — Conquis-
tadores. . : ‘ ) |
2º ACTO = Coro dos jornaes — Coro. dos caixeiros — «Alma
Nacional» — Coro das subserições — Fado do ebrio — Canção lda
E MA É ;

ertã. eia S | |
ALBM DA REVISTA O ESPETAGULO COUPOR-SE-HA DE ALGUNS INTERVALOS COMIÇOS,

! PONTO: ‘
t osó da Gloria L. Barata
R “PREÇOS DO COSTUME
A marcação de logares póde fazer-se no dia 4 na Farmacia Lucas; due: À

ea venda avulsa é no dia 6, ;

ADUBOS organi-
co Sacas de T5%.
cos puras Esc, 2310
A” venda nas gasas: E
éM. cântunes & fo E Oiuva João
da Silva Carvalho—Certã

 

ANUNCIO

1, publicação.

No dia doze do proximo mez de
Março, pelas 12 horas, á porta do
tribunal d’este Juizo, em virtude
dos autos civeis de execução de
sentença que o dr. Antonio Ro-
drigues de Matos e Silva. de Ser-
nache do Bomjardim, move contra
Francisca Maria, viuva de José
Mendes Patricio, da Portela d’Oli-
veira, e seus filhos, voltam pela
seganda vez á praça, por metade
da avaliação, visto que na primei-
ra não obtiveram lançador, para
serem agora arrematados a quem
maiores lanços oferecer acima dos
vulores que lhes vão designados,
os seguintes bens:

1.º uma terra com oliveiras no
sitio dos Lameiros, no valor 12550

2º uma terra com oliveiras e vi-
deiras, no sitio dos Lameiros, no
valor de 25500.

3.º uma terra “de -eultura com
oliveiras, videiras e testadas de
mato, no sitio dos Amieiros Altos,
no valor de 20500.

4.º uma terrá com oliveiras, vi-
deiras e testadas de mato, no Oli=
val do Cravo, no valor dé 4300,

5.º uma terra com oliveiras, vi-
deiras e mato, no eitio da Horta
Nova, no valor de 16500.

6.º uma terra com oliveiras vi-
deiras e testadas de mato, no sitio
da Cova do Coelho. no valor de
11300.

T.o uma terra de pão videiras e
mato e uma casa que serve de
adega, no sitio do Cabeço, no va-
lor de 20300.

8.º uma terra de cultura, videi-
ras, e oliveiras, denominada
Horta d’Adega, no valor de 14800.

9.º uma pequena terra de cull
turae videiras, no sitio da Chã-

DO unas torrão com” videiras e
testada, no sitio dos Lateiras, no
valor de 25800,

11º uma pequena terra de ma-

to, no sitio dos Lateiros, ou Ribei-

vo do Patronilho,no valor de 1550, ,

12. uma terra de cultura e oli-
veiras, denominada a Chã, no va-
Jor de 25300.

13.º uma terra de cultura e oli-
veiras denominada a Chã, no va-
lor de 25500. i

14º uma casa de abitação com
terra de cultura, oliveiras e mato,
no sitio da Portela d’Oliveira, no
valor de 75900,

Pelo presente são citados os ere-—

dores incertos, deduzindo nele to-
dos os seus direitos, querendo, no
prazo legal,

Certã, 9 de Fevereiro de 1916,

O Escrivão-ajudante,
José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei.
O Juiz de Direito— Mattozo

Phaeton, parelha da
e E-SÊ muares “e arreios,

thdo om, é

 

Dá informações || ado
Danicl B: de*Brito = BREJO

 

@@@ 1 @@@

 

Agua da Foz da Certã

é * Egua mitero:medicimal da al É
abs Certa presenta uma composição:
“ebterica quesa distingue de todas as ou-
Nães até tojeaisidas ma Lrerapeutica.

« FE empregadascom -segura “vantagem
aa Diabetes— Dyspepsias—Catar ros,
egastricos,pulrídos eu parasibarios;—
amas «preversões digestivas derip idas |
gas doenças infecciosas;-—na – convales-
«censadas febres graves;—nas atonias
egastricas idos- diabeticos; “tuberculosos,
&orighbicos, etz:,–no gastricismo dos
=ec votados pelos excessos on priva-ções,
uelc.; etc.

Mostra-a-analyse-bateredlogica «que a
aiguadaFoz da Gerlã, como se
sencontra-nas garrafas, devé sér consi-
«tvrada-como smaterobicamente
apura não contendo/ colibaci-
Jo, nem neihuma dy especies patho-

 

“certa accão
amicrobicida. Qi bico,
Miphterico, e Vibrão
seholerico, empoucotempon’ella
mperdem-todes a sua. vitalidade, outros
«microbies-apresehtam porém resistencia
mmaior.

ZA Aguavta”Foz da Certã não tem ga-
ezes livres, é timpitla, de sabor levemen-
fZe -seido, muito agradavel quer “bebida
apuragquermistarada-com vinho.

– DEPOSHTO “GERAL

SRUA’DOS PANQUEIROS, Bgy
YTELEPIGNE 2168

 

edro E Esteves

ad JPAIATE

EFatosspara“homens: 6″ rapáges
em todos os generos

“Preços Modicos
“Praça da Republica — CERTA | TÁ

MARTINS

À LOJA NOVA
SSERNACHE DO BOMJARDIM

SENTIGA AGENCIA FUNHRARTA. — “Tem
«sempre em deposito, umas em mo-
sgno e:pau-santo, caixges «em ma-
«deira pólida ou forrados a pano,em
“todosros preços desde 23000 “réis,
seorõas “funébres e seus pertences,
-avulso para rapida execução “de
«Qualquer encomenda,

va SB A
MR a
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nal PA A Sena E
Ediyids
E at Epadnia od
dA UA. = SÊ E ú
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&, COMPRAM. SE

MINAS amostras, Escla-

recimentos á ipdacmóNia
Vozda Beira

| AZEITE DA CERTÃ

Ago
BrositlbE

ANIBAL MARQUES DE’ SOUSA
«Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 4.º
LISBOA,
ATA doc umentos para passas,
das as Companhias

portes, me:

servistas, estrang

==PRANSPONTE a
mas, mus melhores

portos do Errazil. A rg UItidas Afei-
cajjamerica do Norte. cte. etc.

Rapidez, Seriedade, Economia

Presta esclarecimentos naCertã, |

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sistemas. Operaçõe: dor.
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ra canalisação pao aceti-
Jene,

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lene. 1

Vendas por preços baratos na
officina de serralharia de

ANTONIO LOPES ROS.
—==SERNACHE DO BOMJARDIN——

 

VINISSIMO
Em todas as graduações, Vendas por
—Atacado— ;
Enviam-se amogstrasve 4
te-se aiqualidade

gar

Pedidos a N
dZanoel Gardozo

“R. Candido Reis— CERTÃ

Rig Canto dos Reis — CERTA

 

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Fabrica de telha” k «Marselheza»,

 

telhões, Bjo e puc. para resina.
eços dicos
picas f fabiNçante

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A UZ do FUNDÃO-CERTÃ

entonio dVunes da Ponte

ne TELIER DºALFAIA TE

E XEOUTAM SE
feição todos osjtrabalhos
da ante, |

 

X RN pda

O PIRES ==,

ES Solicitador encartado

Saia
drata Ê prockssos civeis, fiscaes, admi-
nistrativos e orfanologicos, cobrança de divi-
idas e administração de bens.

Escritorio: BA SANE TOS Vac

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UBE PIO dA a
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e seus pertences avulso.
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Preços fixos e mais baratos que em qualquer vasa
por isso só vende a “CONTADO”

SERNACHE DO BOMJARDIM

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