Voz da Beira nº114 11-03-1916

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REDATOR PRINCIPAL:

 

Fructuoso Pires

– ADMINISTRADOR B EDITOR:

A. Pedro Ramalhosa

—==—

dedução o dPdminisiração:
Buz Br. Santos Valente
R | CERTÃ

SEMANARIO INDEPENDENTE

, Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

Sean

pituação dubia
РSitua̤̣o dubi

Agrava-se dia a dia a nossa aitua-
ção internacional, deveras amea-
qada no seu pendonvr por um des-
tes revezes, para conjugar os quaes
é por vezes ineficaz a diplomacia.

Não se permitem impunemente
ás pequenas nações os grandes
gestos de audacia, ás vezes bem

— pagos á custa do sacrificio proprio.
* Que o digam a Servia e o Monte-
negro, cujos thronos abalados no
seu pedestal pelo troar do canhão,
tiveram de procurar em terra hos-
»pitaleira o amparo preciso á con-
servação precaria de suas indepen-
Cias,

Vae longa a odisseia de dór, que,
ha perto de dois anos, vem escre-
vendo no continente europeu os
exercitos das mais poderosas na-

– “ções, e quando vemos dia a dia en«
é furecer-se mais a luta num encar-
niçamento cyclopico de tempesta-
des de ferro e fogo, não se poderá
– dizer, com certeza, que seja mo-
mento oportuno para que os pe-
E quenos estados pretendam saldar
E 7 contas por seu motu proprio.
o
Ê Segundo é vóz corrente, trazida
nas azas do bouto a que até os jor-
naes mais otimistas dão curso, é
possivel que a estas horas Portu-
gal, por vontade dos seus homens
de estado, esteja quinhoando sem o
saber os amargos do pão de guer-
perdies «ilempiasagamaisid umilvergas
dee nós vêmos pela leitura dos
jornnes, alguns acusando o gover-
no da traição do silencio, que al-
guma cotiga de gravidade se ocul-
ta no povo. AM
e – Por outro lado as conferencias
secretas entre’os elementos da de-
– ‘feza nacional e a urgencia na apli-
cação ‘de medidas rigorosas ha
barra de Lisboa, como se suspeis
tnase que por ali nos póde vir qual-

— quer ataque imprevisto, são razões

* de sobra para nos fazerem supôr

que alguma cousa se receia e que

nos ultimos dias de fevereiro a

nossa situação internacional mu-

QGou muito,

Fala-se em nótas energicas, mal.
distarçando a tensão de relações

e é de crer que, seassim é, nós
tenhamos mui directamente de in-

P-: E na guerra justificando o nos-
‘Bo procedimento para com os na-

“ jvios alemães, feitos pedestal da

– nossa bandeira,

Se assim é, é caso para se di

– Ber que os nossos homens de esta-

do acharam maneiva facil para tão
azinha nos envolverem no conflito!
| em opeu, como era sua vontade cx- |

 

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
Propriedade da Empreza da Voz da Beira | COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA GRLINDA DE RAMALHOSA k VALENTE — CERTA

pressa desde a historica sessão de
27 de agosto de 1914.

Segundo rezam os boatos e até
pela leitura dos orgãos mais afetos
do governo, vê-se que a neutrali-
dade benevola, que até agora dis-
farçava muitas das nossas simpa-
tias pelos aliados, veiu a romper-
se de encontro á amurada dos na-
vios alemães e que já não haverá
«possibilidade de continuar nesse
engano de alma, sem ofensa dos
brios nacionaes mais uma vez pos-
tos á prova perante a curiosidade
mundial.

Ao paiz inteiro tão assoberbado
de males, desde n cavestia dos ge-
neros até ao exgotamento do solo,
sem braços, sem dinheiro e sem
inergias para conjurar a triste ei-
tuação que indirectamente a guer-
ra lhe veiu crear, só restava esta
desiluzão para mais apressar a he-
catombe finunceira que por toda a
parte se manifesta, avassaladora e
progressiva. =»

Se infelizmente se verificarem
os tristes presagios que a impren-
sa da metropolo tão discretamente
vem fazendo, e posto que não ha-
ja receio de sermos acometidos di-
rectamente, ainda assim o inimigo
terá ocasião de nos afligir tanto
mais intensamente quando maior
fôr a nossa necessidade de crusar
os mares em busca de generos pa-
ra o consumo nacional.

Se foi esta razão que justificou
mandandd avrialria; bandeira alemã
nos navios confiados ao nosso azi-
lo, é por ela ainda que estaremos
sujeitos a sofrer os mais rigidos
ataques que por ventura venham
a ferir o sentimento portuguez,

CARNAVAL ‘

Correu sensaborão. o camavyal
este ano; nem uma céguda só per-
correu as ruas.

As mascaradas que nos otitros
anos eram frequentes, este ano pri-
maram pela sua abstenção, ao pon=
té de ser nulo o negocio de masca-
ras e outros artigos carnavalescos.

De farinha e gomn mem um pó
a manchar as ruas, e as proprias
camoécas, genero cá da terra, só
demos pela do Ventura (não con-
fundi” com o Demetrio)-—

Outras diversões apenas houve
as recitas no teatro, os bailes do
Gremio e os das Sociedades Musi-
cais desta vila, que na segunda
e terça feira reuniu na sua sala
de divertimentos a familia dos socios.

Posturas municipaes

No sabado, em plena rua do Val, na
ocasião de maior concorrencia, à porta
do talho, vimos matar um cabrito, san-
grando-o para a valeta.

Achámos o espectaculo digno de vri-
tica, pela repulsa que naturalmente de-
veria causar a quem passava, e aqui o
duixamos consignado à apreciação do
sr. vereador do pelouro respectivo para
que uão consinta taes attos n’aquele lo-
cal,

Congresso pedagogico

Deve realisar-se em Coimbra, nos
dias !8, 19 e 20 de abril proximo, o

“2.º congresso pedagógico do (sitiicato

dos professores primarlos,

Versará os segnintes pontos;

f.º preparação e recrulamento
professorado primario;

2.º disciplina na escola;

3.º organisação administrativa do en-
sino primario.

do

A guerra

A guerra tremenda que está flagelan-
do.o mundo, deu-nos segundo a eslatisti-
ca, até fins de Junho de 1915. 5.289:000

mortos, sendo 460:000 francezes;
180.000 inglezes; 1.150:000 tus
49 000 belga: 1.630:000 alem

1.610:000 austracos, e 210:000 turcos.

Não estão inelúidas a Servia, à Bul-
ros; apontados aTRÍguem-sE o APUNAS ato
fios de Junho ultinal

Se adiconarmos ao numero de mortos
6.444:000 feridos, sendo 660:000 da
França, 200:000 da Itiglaterra, 1.080:000
da Russia, 49:000 da Belgica, 1.850:000
da Alemanha, 1.865:000 da Austria, é
140:000 da Turquia, teremos vm (otal
de 11,733:000 vitimas da terrivel guer-
Vas :

“Gado bovino

Realizou-se no ultimo sabado 0 iner-
ado mensal de bois que se apresentou
mal concorrido.

Operaram-se poucas transações e jul-
gamos ter onvido dizer que o gado
abatera consideravelmente.

Oxalá se confirme este hoalo, pre-
nuncio da debelação da crise alimenti-
cia que nos assolerba: mas quer-nos
parecer que a baixa, se a ha, será apa-
rente e de pouca dúração, emquanto Ã
guerra ditar.

No entanto, do mal o menos!

Trabalhadores para
4 Inglaterra

Consta que o governo inglez preten-
de que seja concedido aos nossos tra-
balhadores roraes o irem empregar-se
em trabalhos agricolas, mediante cer-
tas condições de que o referido gover-
no dev conhecimento ao ministerio dos
esltanigeiros.

“cia Os tarios suce

Anuncios
Na 3.º e 4,2 paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annuncian-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restiltuem os originaes

 

Na ultima semana tem sido desagra-
davel a temperatura, quasi a orçar pe-
lo nivel da Siberia.

De dia ou de nonte, em casa on na
tua, não ha resistir ao contacto da ara-
gem cortante que tudo pelietra e que
não respeita agasalhos nem confortos.

Está frio por toda a parte, é o grito
unanime que se ouve de todos, e mal
vae às classes pobres que apehas vi-
vem de esmolar o pão de cuda dia, so
a providencia lhes não supre à falta de
carvão enviando-uns dias de sol acari-
ciador; tão proprio dos dias que vão cor+
rendo.

Cousas da guerra

No ataque a Verdum foi tal a inten-
sidade do canhoneio de parte a parto
que o troar da anlilharia se ouvia a 180
kilometros de distancia como uma tem-
pestade infernal,

Um bosque que estavá minado pelos
francezes foi pelos ares com todo o set
arvoredo na ocasião em que uma divis
são alemã, atrabida poí uma tilada,
corria ali apoz as forças francezas, de-
saparecendo tudo.

Em alguns sitios foram encontradas
filas cerradas umas após outras de sol-
dados mortos, em pê, sem terem para
onde tombars
Op re valtode VA. Mom! qorime:
quadrados à lepra tremia sob as, cous
vulsões das descargas e.os vidros das
janelas partiram todos.

Os soldados francezes sanigravam dos
ouvidos, devido ao insistente troar dá
artilharia.

Durante a noufe vid-se como se fbra
ao meio dia, iluminado o campo de ha-
tallia pelos veflectores e pelas esplosões
continuas dos projéteis.

lfonve florestas que desapareceram
debaixo do fogo como se uma fonce
gigante movida pela mão d’algum ciclo-
pe as houvesse derrubado ceices.

Noute infernal de odio e selvageria
em nome da civilisação!

tiro Patria

A livraria Fischer vai lançar uma tes
vista franco-portuguesa, dirigida por um
fifular porínguês que se tem especiali-
sado em estudos diplomaticos.

A tevista aVerité», de Lyoir, val pu-
blicar uma secção em português, de
que foi encaregado cronista pariense
desta folha. ‘

Novo livro

Vai entrar no prelo o livro do ex-pra
sidente da republica, sr. dr. Mannel da
Avriaga, do qual o anctor relata é apre-
s politicos ocorridos
dencia,

durante a-stã prêsiªsi

 

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VOZ DA BEIRA

 

“POR UM OCULO…”

apa

Correu animada a recita desta
mevista levada ácena mo nosso teà-
xtro nos dias cinto e sete.

Como-estava previsto a curiosi-
«dade-do publico, avida duma re-
presentação de carcter puramente
docal, nraniestou-se-mima enchen-
se, tendo se nalgumas classes de
«criar bilhetes suplementares.

Pratava-se dum espectaculo em
-que intervifham elementos da nos-
«sa dlite, desde-os mitores da peça
até vos seus personagens, e por
disso mão é de admirar que a sum
apreciação despertasse tão vivo
interesse, demais sabendo-se que
mele estavam comprometidos os
creditos de muitos dos nossos ama-
dores do palco, apostados em dar-
mos uma recita hors ligne.

Antes de levantar opano, Adrião
num recitativo feliz, da lavra de
“Caos Ascenção, dá conta ao pu-
blico da origem da revista, seus
-comos-e porquês; “depois do que se
«lá começo ao espectaculo que, além
«las garantias pessones que firma-
vani as nossas esperanças de bom
exito, exceden a expectativa de to-
ados. :
E-assim foi; porque não dizel-o,
or um condão especial que-auto-
res e atores souberam imprimir a
“alguns numeros, -a hilaridade do
«sulão subiu por vezes ao rubro, e
mão sabemos quem maior vingan-
ça tiraria se os atores provocando
a gargalhada geral se a plateia
«obrigando aqueles a bisar alguns
mumeros. ?

As imitações feitas por Rossi fi-
«então “para sempre celebres na me-

 

smoria de-quantos assistiram -Á RSo

agita, Especialisaremos todavia a do
«Pado do Ebrio» em -que foi admi-
vavel de verdade conservando-se

“ até ao fim sem uma gafe que pre-

Judicasse o encantamento da pla-
teia.

Belos os côros das crindas de.

«servisvidas subsistencias, das filar-
monicas, dos fogueterros, da im-
prensa, dos conquistadores e das
«subscrições, e -as não menos belas
«canções da luz electrica eda Cer-
tã, tudo grandemente ajudado “e
Jasvindza- «a pantiura de Andrade,
No intervilo do primeiro para o
“segundo acto Antonio Barata ‘can-.
tou-com n sua reconhecida compe-
“tencia a cançoneta, O assobio, pela
primeira vez levada é cena entre
nós, no que foi eximio de graça.
Corcoreu muito prra a agra-
«davel impressão colhida do espegta-
“enlo, 9 cenario adquitido pela em-
preza, representando uma linda
= s a de campo. E’ obra do sr. Jor-
«gelGamboa, de reconhecidomerito,
que ali tem ama prova indiscativel
“la sua competencia artistica em
trabalhos daquela natureza.

— A concomencia das galerias que
“era seleta emumerosa, equal nunca
“a vimos desde a recita de maugn-
ração, entreteve-se nos imtervalos
Jogando o carnaval com serpenti-
nas, confebti e cocotes, o que dava
“o salão um aspecto inusitado de
vida e alegria, realçado pelas toile-
tes das damas. o

EkusltHonos ter vista varias fa-
miles «he Semiuche, Pedrcgaum é
Proença Nova, damas e cavalhei-
mas que, depoissde terminado o es-
peetacio, ficaram para o baile no
eão do club, cuide do danço ami-

“dopa srt D. Maria Teodora da
| Mata Ribeiro, viuva do sr Anto-

 

MOSS Cu.

| madimente, em ambes os-ins, até |

4 madrugada,

Ao er E esta curta resenha
deseriptiva-do que foi a recita da
revista, não deixaremos de fetici- |
tar os autores e atores que tona- |
ram prrte na sua vepresentaçã RO. |
«Aos primeiros pela felicidade que |
tiveram em produzir um trabalho
deseritica local sem ferivem os des-
peitos pessoaes, e aos segundos por
nos darem umas notites de Carna-
val, cheias “de gargalhada, ques
poucos as esperariu.

Agradecimento

A todas as pessoas que se digna-
ram-acompimiliar-nos por ocusião
do falecimento da nossa muito que-
vida Maria de Lourdes; a todos que
tiveram a amabilidade de lhe pres
tar a sua ultima homenagem en-
corporando-se no cortejo funebre;
«a todos que por -cartas.e bilhetes
nos endereçaram as suas condo-
Jencias; ás US filummonicas lo-
caes; dá ex” sr” D Conceição da
Silva Enpéisca gu professora e
ás suas alunas que tão sentidamente
manifestaram o passamento da
discipula e condiscipula;aos varios
jornaes da capital e de provincia
que nos endereçaram os sentidos
pezames e noticiaram a triste no-
va; todo o povo da Certã emfim,
que nos deu nas horas tristes da
mossa magoa, à prova sincera du-
ma estima que tanto nos veio sua-
visar a dór produzida pela perda
dum ente tão querido, o nosso mui-
to tributo de gratidão e um pro-
fundo agradecimento. &

câmelia Amalia Pires
Fructuoso CAugusto Cezar Pires

CAMEO DE CICRESTES

Faleceu na segunda feira ultima |
na ae em casa de seu genro

« Alfredo Serra o sr. David Nu-
nes e Silva, proprietario e pirote-
cnico mesta vila.

O extinto vinha de ha muito so-
frendo dei sengal Lgtre do solmina nica
medicas, aonde sinda se encontra-
va por conselho d’elas. – :

Era casado com a srº B, Caro-
lina Maria e Silva, pae da sr? D.
Maria Carolina Silva e Serra ca-
sada com o, sr Alfvedo Antonio
Henviqnes Serra, comerciante. em
Lisboa e irmão dos srs. José Nu-
nes e Silva. Joaquim Nunes e Sil-
va e Antonio Nunes e Silva, pro-
prieturios mesta vila.

A toda a familia do extinto o
nosso cartão de sinceras condolen-
cias,

Fuleceu tambem em Tomar em
“casa de seu gento o sr. capitão de
Infantaria, sr, Passo de Wigueire-

nio Nunes Wemeira Ribeiro, que,
por muitos anos exerceu O cargo.
de esctivãoe tabelião nesta comar-
“Ca, no

Tra mãe do sr. Marto da Mata
Ribeiro, comerciante no Pará e da
su* D, He uia da Nata Mi-

beiro de Pigicivedo ada cum
aquele se, Passa de Pigueicedo,
A toda fauvilia to tada o

cut suitido o qua as

Secção literaria

“tio do sr. José Miranda.

anção da Gertã

Da revista “POR UM OCULO. ..”

(Masica do Sr. |
Ferreira d’Andrade) |
Oh! Certã dentre as ribeiras! |
Oh! minha terra adorada!
E’s a flor das duas Beiras,
Entre montes burilada !
Oh! Certã, terra adoravel! |
Patria degregios varões!
Com Barriga e Condestavel
CA ilustrar ro brações.
*
Tuas grandes tradições,
Tao velhas e tão antigas,
São tambem os meus brações,
São a alma das raparigas.
Teu castelo medieval
Não cheguei a conhecer!
Dé Celinda o pedestal
Nem ruinas pude vêr!
*
En amo-te tanto, tanto,
Oh Certã dos meus amores !
Ee para mim um encanto,
Tu és a flor entre-as flores.
OR! Certa, g’rido brazão
De muito grande respéito,
Inspiraste esta canção,
Que de amor por ti é preito!

Feucinoso Pires

(Cantada pela Sr.º Dica Moura)

 

A passar o carnaval esteve na |
Certã o sr. Albana Barreto, habil
professor em Proença u NU

— Estiveram ho domingo ulti-
mo nesta vila, Os sts. ai Silva
Faia e padre José Fernandes, de
Proença a Nova.

— Esteve na Certã, o sr. Luiz
da-Cinziverih
Bomjtidimyde,visita 40 sr; dr. Ans |
tonio Victorino os srs. dr: Jonquim
Ribeiro, ilustre depatado da Na-,
ção e o sr. dr. José Lebre, medico.
ua capitalo

+ —Passon nesta vilt para a sna
casa na Cava, o sr. Libanio da
Silva Girão.

‘eem estado doentes a sr.º D.
Maria de Miranda e o sr. Tomás
Antonio, respectivamente esposa é

 

—Da capital chegon aos Paleiros
o nosso assinante sr, Carlos Silva
Martins. j

— Retivavam K para Idanha a
Nova os srs? Miunnel Sena Belo é
João de Campos Somves e esposa.

— steve em Lisboa, tendo qá
regressado à Quinta das Águias, o
se, dr. Albano Lourenço da Silva,

—Suiu para o Vilar dos Condes,
o sr. Gustavo Bartolo, secretario
dLAministração deste concelho,

— Esteve em Lisboa com sua
esposa 0 sr. Antonio Pedro da Sil-
vive seu irmão si. igusine Raul da
Silva.

— Retivon para Alinro o sr. dr,

Mendonça David,

dom leram passaro carnaval com
us toluduntes us:

“ui familias

cos puros,

quim Barata, Joaquim Branco,
mão ÁAscenção e Eduardo Barata
É Durante a-semana vimos na
Certã os nossos assinantes srs, Jo-
sé Ventura dos Santos, Daniel Ber-
nardo de Brito, José Joaquim de
Brito, Monsenhor José Maria Fer-
reira, Antonio Martins Cardozo,
Possidonio Joaquim Branco, Joa-
quim Ferreira Gimarães Lima,
Francisco da Costa Mouga,

| Aniversarios

Fezem anos:

No dia 14 0 sr, Joaquim Pedro-
zo Barata dos Reis.

—Nodia 17 a sr
Tasso de Figueido.

—No dia 16 o sr. Joaquim Ci-
riaco Santos,

D. Judith

Parabens.

SUBSCRIÇÃO PARA A
CAPELA DE SANTO AMARO

Conforme dissemos no penulti-
mo numero do nosso jornal orga-
nisou-se já a comissão encarrega-
da de tratar dos reparos a fazer
na capela de Santo Amaro; quê fi-
cou composta dos srs, João Joa-
quim Branco, Enzebio do Rozario,
Pructuoso Pires e padre Antônio
Pedro Ramalhoza.

Obtidas as convenientes antori-
sações da autoridade administrati-
va proceder-se-ha ás obras, para o
que se espera que todos concor-
ram de boa vontade, por fórma a
salvar da ruina um templo de gran-
de devoção e apreciavel trabalho
artistico.

Ao darmos hoje começo 4 subs-
erição inscrevemos em primeiro lo-
gar a oferta dum amigo da Certã,
que com tão quantiosa importan-
cia, apezar de separado pela men-
sidão do oceano, parece querer-nos
animar à proseguir nesta erp hos
sa tarefa.

Padre José Vicente Legal (Bra-

gts RE E ENS RO RA)
João Foi und Branco * 28500
«Voz da Beira» +…

53000

Resolvem a Camara obrigar

Os que à noite quizerem passear

A trazerem à cinluva ou na-mão
Lanterna, lamparina ou balão.
Perguntando aos vereadores qual o fim
Que os anima, vesponderam-me assim:
— «Poderá talvez parecer estrombotico,
«Mas é essencialmente patríalico.

«Os candieiros que alii. vê pendurados
«por petroleo são alimentados

«Bo peoleo, bem sabe o, cavalheiro,
«f? genero importado do estrangeiro.

“«Os “ELOS lamparinas, e lanternas.

“Que não são invenções: das mais mo-
dernas,

«São d’azeite ou de ceho, e ludo-d
“Que em oleo e cedo é fevtil O paiz.
cPortanto, o que queremos não É mais
«Que proteger os gen’ros nacionaes.
«Consentimos à no a feiticeira, 5
«Por não sabermos hem se ella é es-

trangeira.
«Resolvemos os “candieiros apaga To
«Cada um traga a lhz que precisar.»
Comentarios não faremos; –

Lampúrina usaremos. – t* mi
, po li

 

ADUBOS organ

Sacas de T5

Esc. 2810
A venda nas casas;

eM. cÂutunes & Cº e Viúva o

da Silva Carvalho -Certãarvalho -Certã

 

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MOEDA

BUIRA

 

— = – EEcEa Era
az 5
e ‘ o . … F
do t b t dá andamento, não executa ass propos- | bandeira “agia! à frente, que saindo | adega, no sitio do Cabeço, no va
qr As q er As tas aprovadas. Faz o que lhe apraz. da escola s iu ao local destinado Jor de 20500.
Principia obras que não acaba, gas- | paraca plantação da arvore. 8” “a
5 A É É > – 5 x “uma terra de cultura, vidai-
x Amigo redactor y tando entretanto somas importantes, Peila a cerimonia tomou o cortejo a É VER mad :
Agradeço a publicação da minha car- | sem planos, perdulariamente, como a | direcção do Adro, onde foi servida uma | TAS, €& oliveiras, Cenominada, À

ta. D

Como me foi notificado, não ferivei a
nota pessoal. Comprehendo o seu me-
lindre e faço-lhe a justiça de me julgar
incapaz de abusar da hospitalidade da
Voz da Beira,
Nesta Lerra que nos foi berço e em
que tambem debutei no jornalismo na
verdura dos meus anos, a vida era
tapetada de petalas, diluida na maioria
do tempo na Coimbra dos doutores, de
cuja lição me esquecia por vezes para
escutar a voz dos revoltados.
Inquieta foi a minha mocidade, que
não soube compreender e sentir o
– amor na dulcissima paz que aus outros
via fruir!
Mocidade perdida, talvez, se não fóra
a proveitosa e carinhosa lição de meu
Mestre e Pae. Valioso patrimonio este, pa-
ra poder encarar de [rerite a realidade
da vida com resignação!
Com resignação e segurança, sim,
mas tambem sem servilismo deprimente.
Resignado e modestamente leio as
leis aos poucos clientes, sem pretensão
“de as inlreprelar e de as fazer valer,
* Com segurança conheço a ingratidão
dos homens, aquem lealmente tambem

ajudei a lwepar, desinteressadamente.
“+ Porem, boje—eles, que tanto se inju-
riaram na mais abjecia das sus-
peicões— Ludo esquecem para o engran-
decimento do poder pessoal, — perdão
— para o engrandecimento e prestígio
“da Republica, meste concelho!.. .

Ema coisa lhes não esqueceu ainda :
— envenenarem a minha vida part
lar, profissional e porventura politica,
movendo-me a mais surda das campa-
nhas: reduzirem-me às mais anguslio-
sas contingencias maleriaes da vida,

– para que eu miseravelmente lhes esten-

da a mão suplicante, subserviente, afim
de generosamente me concederem o
que, a final, me pertence, por varios
“titulos.

-Julieis . deposilarios do quinhão dos
meus direitos, do activo que conquis-
tei à custa de sacrificios, de dissabores,
da saude e até com risco da propria vi-
da, luclando mas com lealdade pela
causa dos amigos, pretendem ainda >
mitanme o sagrado direito de livre
opinião e 0 de pugnar pelo desenvol-
vimento material e moral da minha
terra !

“E, comtudo, simples e legitima tem
sido à minha aspiração; de quem nada
lhes deve nem lhes pediu: — o deixa-
rem-me em paz; não me fazendo o
bem, mas lambem não: me apunhalan-
do pelas costas. |

“Mas, “ago reparo, “amigo redator,
Blo d esta Ci e ue a AD prensa dê

quasi todo o mundo atravessa a etunde
crise da falta de Era

 

Disto. eu, que na Camara se podia e
devia fazem o que ella não lem feito,

= Assi é. ‘

Ellastem descuvado, tudo + 0 que7d
respeito aos inleresses geraes do mu- |
a como seja a momentosa ques-
tão das subsistencias que dia a dia tor
ma a vida insuporiavel e que seria lacil

altenuar so, houvesse criterio e hoa
vontade; não providencia aficagmente
e dentro da sua esphera Jucção sobre
“ON prejuizos das últimas inundações que
tanta miseria causaram; não procura
Sader se a instrução póre ser beneli-
ciuda com uma Escola Central nesta
“villa; não diza importancia ao heneli-
cio que udvivia aus povos do concelho
Com à ereação x úma escola de Instr
cão. Militar Prep; amálovia, na Certã; não
promove a ampliação d’umagdas feiras
Wimestraes, quer asma, as nos-
5 “commerciass;

 

não ainflue

in Lenta para que as Camaras de Olei-
faltgrnitas

“vos, Proença e Vilã de Rei
à, concor vam para
“um partido veteni lario, lão util à eco-
nomia pecuaria; não promove o alatga-
mento de avenidas e conslrução. “de
“bairros, como o da alameda da Ca
la, em que à Camara não gasta di-
nheiro, — ;
São cousas secundi :
A “comissão executiva, 0 alter ego

da Camara, d Pe dadeira caltdid UU, «

celebre retrete publica e o não menos
«celebre mictorio,

A iluminação é porca e cara. Os ser-
viços de limpeza e lygiene é o que pa-
ra ahi se vê. A estrada da Varzea, se
lhe uão acodem, abre us snas entra-
nhas. A canalisação das azuas, corrom-
pida; e o deposito, um lóco de jmundi-
ce, levando a doença à população inte-
feza. Algumas escolas, uma vergonha!

Triste e incompleto sudario!

“De bom, [ez o pontão na Azenha, ou-
tro no Ventoso Fundeiro e a ponte da
Galeguia, que deveria ser obra econo-
muca, solida e de interesse geral de
primordial urgencia.

A commissão executiva, executa o
que pode Deneliciar interesses de poli-
tica pessoal, esquecendo por completo
os interesses geraes. do municipio.

Gaslou o melhor de 200 escudos, na
celebre questão do peixe, em que tão
mal ferida deixou a Camara, aban la-
lhando a sna auctoridade e prestígio.
Gaston dinheiro em edilaes impressos,
pondo em vigor o regulamento das ho-
ras dê trabalho que, por inepto é ivri-
to, teve de engulir. Decretou o impos-
tó sobre o vinho entrado no concelho,
o que foi uma habilidade e paponice ir:
risoria. O imposto sobre automoveis,
idem.

 

No que deixo dito, se resimiria o
relatorio dos trabalhos da comissão exe-
cultiva, se ella o apresentasse à Camara,
como lhe competia, na primeira sessão
de janeiro
Mas não. A commissão nega-se obstina-
damente a fazel o; desrespeilando a lei e
tornando-se suspe As contas da sua
gerencia, arrancadas a forceps, lá es-
tão à espera dum benevolo – pare-
cer da commissão revisora, O qual será
dado oportunamente, e, então e só em-
tão a camara reunirá depois de avisa-
da, para dar 0 respectivo biil.

Será de esperar, ao me nos.
solemne occasião, que
gueim ao seu destino.
saibam que ha
como das outr

 

tão
che-
toiros

para.
Us avisos
para que
e não suceda
em que verea-
por não serem
de quem Iodo

vezes,
ecem
deseijos

 

avisados dos

aque +
Amos de

não reuniv.

 

oportunidade, a camar
h amplos a lr
ar… é a comni quem foi da-
da carta branca, ua sua omnisciencia
tudo supprira. Sem lei, a tonhe travers
facil seria, mas pelo visto nem assim ..

E ha quem diga que tudo vae bem
na nossa camara, onde tudo é uma ilu-

ão. ab dizet una menti
das) diandes unia ides nada

nada são, é que só dizem coisas Ócas,

teem que se limitar à contemplação da
“grande mancha do triunpho.

Po’s seija… Amen,

 

Por hoje encerro a sessão, quja: Con-
tinuação destgno para O tempo santo,
das medituções
Aproxima se O folino carnaval e irei
vel-o por tm oculo. Verej se as masca-
ras Westa eterna comedia da vida. são
as mesmas, Dos pers magens ada divei,
porque a muledicentia é coisa ruim que
se não alberga no meu cor
que se uão alberga no meu coração.

Dizer mal, pelo mnager de mal di-
zer. nunca! ;

2 de março de 915.

TM.

Correspondencias

Sant? Ana da Eta do

S-3-1916 ‘

A Festa da Arvore”

Não se tendo feito q “Posta du Arvo-
re? no dia 27 de Pevereiro, como esta-
va superiormente determinado,
ao lempo invernoso que então decorvia,
vealizou=se no dia cinco” de Março com
e mesmo hlho dos anos an :

LoltstUli “a Sum

lecta

merenda aôs alunos oferecida pela Co-
missão de Beneficencia. Escolar, a casta
| do seu cofre, sendo tambem nessa mes-
[ana ocasião distribuidos pela mesma Co-
missão alguns premios aos alunos, À
Júnta de Paroquia, desejosa de que es-
ta festa fome de ano para ano maior
brilho, f»z-se representar. e abrindo
uma sybsecripção entre si com o seu
produto comprou um maço de canetas
que ofereceu aos alunos, à maneira dos
anos anteriores, pelo que se torna digna
de maior louvor.

Foram proferidos dois pequenos dis-
cursos pelos meninos Americo e Acacio
da familia Vaz Cor que agradaram
de sua di-
tambem por eles Jevanta-
à Co-

bastante pela naturalidade
ção,
dos

sendo
ivas à Patria, à Republic

issão deBeneficencia Escolar e aos seus
socios prolectores, e à Junta de Paro-
quia. que foram freneticamente corres-
ponilidos.

Depois de serem proferidas pelo pro-
fessor algumas pal; relativas ao
acto, recolheram às alunos. à casa pa-
roquial, oude foram locadas algumas
peças de música por gramofone, que
eles ouviram com agrado, lindas
quaes regressaram ao lar palero bem
cheios de ale

ANUNCIO |
2a

publicação.

No dia doze do proximo mez de
Março, pelas 12 horas, à porta do
tribunal d’este Juizo, “em virtude
dos autos civeis de execução de
sentença que o dr. Antonio Ro-
drigues de Matos e Silva, de Ser-
nache do Bomjardim, move contra
Prancisca Mara, viuva de José
Mendes Patricio, da Portela «POli-
veira, e seus filhos, voltam pela
seganda vez à praça, por metade
da avaliação, visto que na primei-
va não obtiveram lançador, para
arventa tado

sexem agora sa quem
maiores lanços ofedecer acima dos
vuloves que les vão designados,

! úntes bon

1.º sitio dus Lameiros, no valor 12550

uma terra com oliveiras no

2.º uma terra com oliveiras e vi-
deiras, no sio dos Lameiros, no
vabat aemi AA, cultura com
oliveiras, videiras e testadas de
mato, no sitio dos Amieivos Altos,
no valor de 20300.

4.º uma terra com oliveiras, vi-
deiras e testadas de mato, no Oh-
val do Cravo, no valor de 4500.

5.º uma terra com oliveiras, vi-
deiras e mato, no sitio “da Horta
Nova, no valor de 16300.

84 wma terra com oliveiras vi-
deiras e testadas de mato. no sitio
da Cova do Coelho, no valor de
11500.

7. uma terva de pão videiras e
mato e uma casa que serve

de& 0.” e em Portugal:

— Maximo

Cernache do Bomjardim:

Horta Adega, no valor de 14300.

9.º uma pequena terra de cul-
tura e videiras, no sitio da Chã-
sinha, no valor de 3575.

10.“ uma terra com videiras e
testada, no sitio dos Lateiros, no
valor de 25800.

11.º uma pequena terra de ma-
to, no sitio dos Lateiros, eu Ribei-
ro do Patronilho, no valor de 1550.

12. uma terra de enltura e oli-
veiras, denominada a Chã, no va-
Jor de 25300.

13.º uma terra de eultnra e oli-
veiras denominada a Chã. no vas
lor de 25300.

14º uma casa de abitação com
terra de enltura, Oliveiras e mato.
no sitio da. Portela d’Oliveira, no
valor de 75500.

Pelo presente são e ritados os ere-
dores incertos, dednzindo nele to-
dos os seus direitos, querendo, no
prazo legal.

Certã, 9 de Fevereiro de 1916,

O Escrivão-ajudante, |
José da Gloria Lopes Barata

Verifiquei.

O Juiz de Dixeito— Mattozo

ANUNCIO

1.º publicação

o dia 12 de Março, ás 12

ras á porta do tribunal deste

juizo, em virtude dos autos civcis
ed por divida de custas

lio-:

“Fazenda Nacional, que o Ministe-

rio Publico move comtra Pos ido-
nio Famuha e sua mulher Phere-
sa de Jesus, desta vila, é postp em
praça, para ser arrematado a quena
maior lanço oferêcer, o, direito 4
quantia total de, 23510 que aos
executados devem Antonio Domin-
gos da Silva e sna mulher Adelai-
de das Neves Martins da Silva,
desta vila, proveniente de 20300
que é o preço da venda feita por
José d’Azevedo e Silva aos execu-

tados, e de “quem aqueles são do-
natarios cuja venda for anulada, o
3570 de custas de parte na aceão
mesmos ekecitudospno cartorio do
3º ofício, e eujo direito vai 4 pra-
ça no valor de 17578.

“Pelo presente são cilados os
credores meertos pura deduzivem
os seus diveitos, querendo no pras
“o legal.

O escrivão ajudante

José da Gloria Lopes Barata

Verifiquei a
O Juiz de: Direito—Mattozo:

Foros

Nesta redação se diz.

super tores a 20 me-
didas Compram-se.

“Rm DE JANEIRO PROCURATÓRIO

Emesto Gomes de Castro, rua Viscond
Tan, encarrega-se—com todo o-zelo
cas—de receber e fazer prompta remessa de rendas de exsas, juros, divi-
dendos e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis naquela capital,

Tambem se encarrega de mandarfá;
CADA -08, pagar impostos,/ ete,

de Inhauma n.º52, Rio de
mediante commissões módi-

r nos predios os concertos n-

Sort cr po Giles to Castro & O é fógo Reynalvo,

Bires Franco

G’impio do Amaral

 

@@@ 1 @@@

 

Es
E,
F
ir

, mir

O LES RR R

Balae

dkgua da Foz da Certã
“8 fégua “pinero-medicinal da Fox

Рd̻z Cerṭ apresenta uma poniosi̤̣o

“mímica “que à “distingue de todas as ou-
Mas até hoje usadas ma lherapoutica.

“E’ empregada com segura vantagom
ema Diabetes — Dyspepsias—Catar. ros
ugastricos, putrítos eu parasilarios;—
umas preversões digestsras derivadas
«das doencas infecciosas;-—na convales-
«censa das febres praves;—nas atonias
«pastricas ‘dos diabeticos, tuberculosos,
ebrighticos, etc:;-=no gastritismo dos
xe gobbtor p «los excessos on privações,
«eetc., Btc.

Mostra a analyse hateretlogica “que a
-Agua da-Foz da Certã, tal como-se
“sencontra nas garrafas, deve ser consi-
vderada como mierobicamente
para não contendo scolibaci-
to, mem nenhmma das especies patho-

 

=gencas“que “podem «existir em «aguas, |

“Alem d’jsso, gosa de uma “certa accão
emicrobicida. 0 B. Thyphico,

Diphterico, -e/Vibrão
«vholerico, empojto’tempomn’ela
gerem todos a sua yitalidade, ontros

anierobios-apresentar porém resistencia
emaior. p

-A Agua da For da”Ceftã vão “tem ga-
“zes livres, é limpida, dá sahor levemen-
“te acitlo, muito agradavel quer “bebida
rpurasquer-misiavada-com”vinho.

“DEPOSITO GERAL
IRUA DOS FANQULEIROS, 84, L.*
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Pedro Este es
IATE |-
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em todos 0s’generos
Preços Modivos
Praça da, da Republica —CE! CERTA TÁ

MART qu

LOJA N:
‘“SERNACHE BO OMIARDIN

ek —

“ANTIGA AGENCIA P BRARIA. — Tem

sempre em depositó, ninas em mo-

– sgno espan-santo, caixões em «ma-

“&eira polida ou forrados a pamo,em |
“todos-os preços desde 28000 réis,
«orêns funebres e-seus pertences,
avulso para rapida execução de
«ualquer encomenda,-

Sae
: se o
a: 5 A
na
a
a
E y CE PR AD 4 ;
É Ma siE É
o MS, E ES E
Eli ANDES 5 agia por AQ SOL
e] A E ita RS
EO s.5 E | tú
SsO Tipi:
Eng ENE io co
S E AR
E ME sã E o
ves = s (E a
de ESA
ae é ora A
ER ER S E
‘ ; O pá
so ÉS Ê

COMPRAM-SE

MINAS amostras. Escla-

“recimentos á redação da.

ANIBAL MARQUES DE SOUSA

“Rua do’ Largo do Corpo Santo, 6,-1.º
LISBOA

MOLICITA documentos ‘ “para ‘passa-
portes, “mesmo a *nores, re-
servistas, est
TRANSPORTE S
geiros, mercadorias e IRgagens em to-

das as Companhias tejréstfes e mariti- |

portos do EBraz il, Argentina. Afri-

mas, “nas mélhores c) emu para os |
cajjamerica do Norte, etc.cete.

Rapider, Seriedade, Hist

Presta esclavecimentos na Certa,

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