Voz da Beira nº110 12-02-1916
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AVENÇA
12 DE FEVEREIRO DE 1916 N.º 110
ANOS *
“REDATOR PRINCIPAL:
Iructuoso Pires |
ADMINISTRADOR RB EDITOR:
em
A. Pedro Ramalhosa
Redação e didministração:
du Br. Silos Balente
penas A SEMANARIO INDEPENDENTE ;
etinert tureito A ne HT Or | ENTÃO Pies » Anuncios 7
mo, opeinararas | DEFEZA DOS INTERESSES DM COMARCA DA CERTA e a
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs. PUBLICA-SE AOS SABADOS Annunciam-s publicações de que se
: E ú 7 receba um exemplar
Propriedade da Empreza da Voz da Beira | COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA Não se restituem os originaes
NOVAS AVENIDAS o
E um facto reconhecido de to- | a compensar o municipio do capi-
dos a necessidade de abertura de | tal empatado.
– novas arterias para maior alarga- | Assim se faz lá por fóra.
mento da vila, acanhada como es- | As propostas apresentadas já
tá dentro dos limites da antiga po- | em Camara pelos srs. Tasso de
voação e sem area para novas | Figueiredo e dr. Ernesto Marinha, Í
é rd relativas ao projecto de novas nei Por abuso os vendedores começam Para muitos moradores da vila que
Alienados os poucos terrenos | nidas, traduzem em toda a sua ni- | já a fazer venda da sardinha na testa por não saberem ler violam as disposi-
– municipaes disponiveis, uns em | tideza necessidade que ha de aten- | da praça, junto ao arvoredo que tantas | ções das posturas municipaes lançando
beneficio de institutos de caridade | der o alargamento da população. | vezes já foi plantado. à rua toda a qualidade de aguas, de
É ” Cremos mesmo que reflectirão mais Nolando-se que o leito da rua, que lia ou de noute, sem respeito pelas
A pr no Da q lhes foi distinado, é suficiente para o | farpelinhas de quem passa, era bom
|, Agua vaey
o ‘ isto . j
PED OUADDALCCUIRO da expropriação | um estado do a uma simples | movimento d’aquele mercado, desde | que se restaurasse o antigo grito de ]
Er por utilidade publica, como meio | phantasia de embelezamento. que se aproveite convenientemente o | agua vae. 4
o. : de criar novos bairros hygienicos. Porém além destas quantas | espaço, era bom limitar-lhe o alarga- | Ha quem suponha que de noite nin-
: Um dos principaes fins a ter em | outras mais se não poderiam levar ana tra d’aquela zona. encon passeia e por Atas fnçam da e
– o 1 / 1 1 BIO. « 3 arvi S. nela agua vi sa e mai cheirosa, sei
vista seria, quando não podesse ser | à efeito? Ainda ha dias um amigo enão… adeus arvores of a ad
“o embelezamento com construções | que tem cadeira no a Aguada Linha ferrea de Leiria | prescrutador ou emitirem um aviso be-
i icu- | nos apontava a rua de Santo An- j n fl
a primor, ao menos a perpendicu pap É eira DER nefico.
laridade das ruas, prolongadas em | tonio como susceptivel de se trans- – lla dias… E
linha recta tambem, quanto pude- | formar n’uma bela arteria, desde | Os deputados e senadores do respe- | Mas não; fica para outra vez. >
se sel-o, é com uma largura que que se procedesse 4 sua regulari-., ctivo circulo, vão envidar todos os seus Milh
Rss 5 3 y = h Í esforços, para que o projecto de lei ARA
condissesse ás exigenciasda esteti- | sação. Quem conhece o golpe de A ) a É
E Aa Pt que autoriza a construeção do caminho Pareve que o governo, em vista das
ca, em trabalhos d’esta natureza, Ei que, 1 EAR o Wo 86 | de ferro que partindo da séde do dis- constantes reclamações que lhe tem si-
A vila precisa que se cuide a se- E eta aa a a IO faia a aa al Eai E RE ndE do feilas de todos os pontos do paiz,
E Ú – | mas construcções. e Pombal, Ancião, Figueiró dos Vinhos Je o milho está faltando e a fome se q
rio d’este assumpto como meio uni- ã ga ER Ae onde oslã fa se
RR er a Idad di E como este quantos outros si- | € Centã indo bifurcar com a lin manifesta: duma lorma alerradora, v:
Sp cuidades que dia |, A rua do Vale de S. Pedro, | Beira Baixa, estabelecendo a liga tomar já as necessarias providencias,
dia estã tand b Rea 1 | tre os disrictos de Leiria a Castel ;
UE OD | desde 7 Rr «— | lre os distrcios de Leiria a Castelo | mandando vir esse cereal das nossa co-
= : que se lhe abrisse comuni- | prnco : ads
tenção de casas capazes para resi- TOC EMO ivo ir ormenniTa E y lonias, onde o ha em abundancia, para 5
dencia. Desde o empregado publi- Roe AD DO abastecimento de todos os mercados do À
– 7 eiro, prolongando o Trinchete | O preço dos O TRE Sim iseia ;
co, que veio de longe, até ao sim- [1 14! E dy paiz. Oxalá assim seja.
plos artista ou operario, todos teem em linha recta até ao assude, fica- medicamentos
: p 42 aj xia sendo uma das principaes ar- o 3 Notas falsas
serios embaraços em conseguir um ET DA) : + di O «Diario do Governo» deve publicar , ao ú
arrendamento, tal éa, falta de ca- enas Ca vila em movimento € Cdi- | nojo à tabela das alterações provisorias Dizem ser enorme a quantia delas E,
ficações, pois tem uma grande mar- | ão aclual regimento dos preços dos me- | em circulação, especialmente de | 100%
gem de bela exposição ao sol nas- | dicamentos, as quaes importam n’um a que, no Alemtejo, se
“Prejudicou 14 i ste | consideravel ausmento dos preços em | fizeram, com ellas, transacções em por-
EO E Já a PESO mRENTOS Maui NQuidoR qn aquela, abela | PoWCAMGaSHuçedEla Na baliada,s. Velo
roganiyriabenta peloosLezivão, | cão augmentados de 30 0/º sobre os | dendo os lavradores O seu vinho por
“sas. À’s vezes sucede ser preciso
4 i andar em combinações entre qua-
| fro “e jeinco inquilinos diferentos,
ã de, pensadas e curiosamente estu-
F 7 3 1 $ e J rs] et q ” q
E – ALA 4 pois é hoje obvio se perdeu | actuaes preços, preço elevado sim, mas ficando sem el-
RE, Ê Punta Pera cabidela aja com ela a melhor maneira; de ani- le e sem dinheiro, pois que muito do
o – um recemvindo. mar o bairço da Portela, vindo to- | uz eleetrica, que receberam era falso.
+ + Ora um tal estado de cousas re- | q nana E nú Aqui fica um importante esclarecimen- »
RE SEDE DB eso Gê do o movimen CANTADO A camara municipal do concelho de | to; são falsas as uolas:
‘ presenta à piralisação € O Airazo | ar se pela Ponte das Vinhas, em | Figueiró dos Vinhos solicitou do gover- A ‘ é
50500—B 8S—0,1361.
20500— S— 10789.
«de construções que não teemacom- | direcção ao largo Ferreira Ribeiro, | ho que seja aprovado o, processo de
jpanhado o desdobramento da po- ou Praça do Comenta A preci- concessão para estabelecimento de uma J0S00DA RD0,3153
R ; t ) ” ER et ato E SPA A S00—A R—0,3153.
pulação, E pelo que teem de des- pitação e o mau sestro das cousas Siro Lg ; a a 105001 P—0,9825.
primoroso para o conceito da vila boi us et R licença de transmissão aeria para lrans ENOO p= 19726
dao RE “udicial da Gertã não consentiu aproveitar | porte de energia produzida pelo açude 5900— P— 19726. |
«on possa vir à ter de prejudicil | mma ocasião que já não voltará e | das Fevrarias da Foz de Alge, destinada à
j x : ARA A E “Tasso de Figueiredo
para as suas pretensões sociaes,de- | a sfvion para sempre o desenvol- | à iluminação publica daquele concelho, RE
y ve INETI cuidados Uta vimento da vila por aquele lado. | Por cá já vae passado o enthusiasmo. | O almirante sr. Tasso de Figueiredo
E Não querendo os particulares | Muito se remediava ainda desde AA presidente da Sociedade Portuguesa da É
‘ f ceder os seus terrenos para a ven- | que a Rua do Vale de S. Pedro Ponte da Bouçã Pap MR euros
À ahi RE a a embros da direeção da mesma Socie- /
da é Ju SEO, pelo que, dahi pode- | incidisse em linha recta numa Realisou-se na administração do con- | qude e de um grupo de maqueiros das
ria sobrevir de iregularidade Do | avenida que desde S. Sebastião | celho de Figueiró dos Vinhos o concur- | ambulancias de Lisboa, foi depositar no
«alinhamento dos predios, feitos á | fosse terminar no assude. so publico para adjudicação das obras | jazigo do falecido secretario perpétuo
trouxe-meuche e sem respeito pe- A Ceirtã ficaria assim com uma de arte da ponte sobre o rio Zezere, | sr, Mannel Roquete, uma corda ofereci-
HA E í m “| no ramal de estrada entre Sernache do | qa pela delegação da Cruz Vermelha do
da linha reta, como de resto se | boa entrada pelo lado de Thomas Bomjardim, Certã e Leiria. Pario goma ngaicadonins «Sendas
-vê por toda a vila, justificar-se-hia | e a casa dos Ribeiros, desoprimida Foi unico concorrente (o sr. Sebastião | nagem da delegação distrital do Porto»,
2 expropriação. Ea da travessa, constituiria já um fe- | Dias, de Figueiró dos Vinhos, que se e
»» Esta, feito o plano geral do no- | cho razoavel entre aS duas ruas Pio Ncanhal aê pet ui, de Novos jornaes ;
vo bairro, ou de simples ruas, em [ Almirante Reis é Vale de 8. Pe- 2 336500. E Anuncia-se o aparecimento em Lis-
orientação com o Já existente, e | dro. Ri É ; , boa, dentro de breves dias, de: dois é
divididos os terrenos marginaes Desviemos porém o pensamento | Estrada de Belver diarios; um da politica republicana con- ,
em talhões suficientes para o le- | das considerações d’este plano pa- a Louzã A PR à pon y
apud ento Ea pretos Sp ARInnas NES Quão no diga pi be Foi dotada com . 5:000 escudos esta | na guerra europeia e a servir mais ou
é tentes larguezas, não tardaria a |nos entretemos a architetar chi- | estrada, na parte comprehendida entre | menos abertamente os interesse da Al
fornecer local para novas obras e | meras, “| Pedrogam Pequeno e à ponte do Cabril, | lemanha. Él, | lemanha. É
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Comuna
Eppgeme emma
“A eakisou-se no ultimo domingoa’re-
eee que estava antnciada com a re-
mp=esentação das -comedias «Os Pimen-
iseso can“Teprise e «Que amigos» em
Eeremnóre, no nosso “leatro.
A casa estava relativamente concor-
seio sx endo-se na-galeria bastantes se-
sahoras Ta «srossa eprigeira sociedade.
siomo das-oulras vezes notamos a pre-
=sença’ de bastantes pessoas de – Seruacko
se Proença a“Noxa.
O desempenho correu lastante-mor-
anal e -sesmos féra-Keito facer «uma ob-
=servação apenas motariamos o tom bai-
=xo em que guasi todos declamam os
«seus! papeis, esguecidoside que -o-pebli-
=r0 vaeralimão so perever mas tambem
para ouvir-Este defeito; gue já vem de
Zonge, inulilizou em parte o eloito mo-
“val da comedia «Que amigos».
‘ Verdade -seja seue -a platem, ainda
canal acostumada-a respeitar «as «conve-
miencias teatraes, irrompeu dosprincípio
=ao fin numa gargadiada frança provo-
«cada pela vista dos “personagens, pre-
ildlicanão era muito -u “gravidade com-
tivel coma moralidade “da “comedia,
so fundo verdadeiro estudo de tese.
Ao fazermos este reparosnão ideixare-
«znos eguakmente Gercrititar a falta de
«correção com gueto ordinxrio se porta
«a plateia, ido -zo exagero não só de
wir prolongéiamente, -e-abaler-orfio do
«elialogo, mas ainda mais de fazer co-
amentarios ermviva “voz +acompartiados
=de lregéitos do corpo “e gesticulações
«alo mãos. E
Quem ásto escreve “teve ocaso de
-experrmentar o quanto custa à supontar
«suma tal visighança é o embaraço que
“Tuz à boa comprehensão-do espectaculo.
Não se vae ao leatro com a mesma
“Hranqueza que se vae a una feira, ape-
«zur dodireito «do bilhete de entrada.
Ha ocasião para rir -e aplaudir e, pos-
to que sabemos ser estero meHior mo-
do do publico manifestar à sua Simpa-
“ala e compensar o trabalho dos atores,
«não deixaremos de dizer “que -se não
«deve abusar-desse direito que a muilos
“parecera indiscreção-e fóra das normas
«sé respeitabilidade por que se regulam
“as casas ‘deespeckacelas.
Se amanhã a representação d’um
“slrama redundar num fiasco de garge-
Fada ninguem terá de que-se admirár.,
“A” direcção “do teatro ficaria bem,
mouco a pouco, por meio de igei
siccanezia propria do logar, com o que
Wridos teriam a lucrar. 4
f
“POR UM OCULO”
“Está já em ensaios a revista—
Eorsurr Oculo—que um grupo de
iapadores» mA projecta.
“Ino domingo gordos (ro, no o
A musica é parte originál do
aunestro sr. Ferreira V Andrade “e!
parte aproveitada de “conhecidas
xevistas e canções populares, ‘es-
tando contudo, “uma e outras, bem.
adequadas, o que daré sem duvida
au grande realce revista.
dão sr. Director
Obras Publicas
de
A dtininõe: a atenção do sr. Di- |
wector de Obras Publicas para o.
estado verdaldivamente ça
“vel emque se “encontra o lanço
e/ostrada compreendido entre ‘o|
Knsal Ovelheiro e Seimache ‘do
Tonel
Tem, é certo, sido feitos Ro
x»paros por parte dos cantoneiros
mas isto não & bastante.
Desde-qui gd ali já existe a pedra
suficiente o quasi suficiente. “para
um empedrado completo de todo
o lanço, bom seria que este servi-
qo se fizesse em condições e por
uma só vez, demnneira a ficar a
estrada em estado transitavel,
dmoestações, ir acostumando aplateia.
binho ferrea de Thosmar é
* Lamarosu
“Foi entregue á camara amuntei-
pal pelo empregado “tecnico “da
Imesmta, sr. José de “Noronha, o
projettordo caminho de Terro “de
via larga de Lamtarosam Thom,
eque-segue para o ministerio “do
“fomento, a fim de ser aprovado,
Mede o traçad
tendo “apenas uma “inclinação -a
,015 e sendo as “demais inferiores;
os raios das curvas são de 300 a
-25000 metros.
Naa construir duas pontes me-
talicas na ribeira da Lamarosae
da Bevelga.
Tem-um apeadeiro para pas-
sageiros em Delonga e outro em
“Santa Cita, este para passageiros
e mercadorias, servindo as fabri-
cas te Matrena e Marianaia.
“9 erçamentro é de 264:000 es-
cudos.
Para a reslisação de tão util
mmelhoramento:pera Thomar e con-
celhos“limitrofes, envidará acama-
«ra“toos os-esforzos, contando que
ainda antes de fuder a primavera
se dê começo nos trabalhos de
-gonstrueção. !
“Nós que welguma “cousa apro-
veitamos com este melhoramento
“folgamos que êle-se venha «a rea-
disar o mais breve, possivel.
SLOLTISAL
Da mercearia do sr. Francisco
da Costa Mouga, no logar da
Granja, roubaram os gatunos, na
passada terça-feira, a quantia de
vinte e trez escudos, que o seu
empregado tinha n’uma gaveta do
balcão. ;
Parece que os autores deveriam
“ter sido uns vendedores umbulan-
teside quinguilharias, que, pouco
“terapo antes de se dar pelo ‘roubo,
estiveram no-estabelevimento.
“O sr. Mouga-perseguin os su-
postos autores; mas nada’teve apu-
rado,
— siena q em
A auiliencia geral para julga-
mento de João Farinha, de Proen-
ça a Nova, acusado “do «crime de
“fogagpósta, querubgaa, aifivodas par
se terem requerido no processo
Ra delipencins.
GADO ga —
CASAMENTO
No dia 1 do eorrente realizou-
se em Proença a Nova o casamen-
to do sr. Francisco lda Silva Da-
rio, professor oficial em Aboborei-
ra, com a sr” D. Maria do Rosario
Farinha Tavares, abastado pro-
prietario em Martinho, concelho
“de Proonça a Nova.
Foram padrinhos os srs. Joa-
quim Farinha Tavares, advogado
nlesta comarca e o irmão da noiva
“de. João Calado Rodrigues, adyo-
gado em Mação, e as sr” D:
Virginia Farinha Tavares, irmã
da noiva e D. Maria Rosa Lopes
Baptista, tia do noivo.
Terminada a cerimoria religiosa
foi oferecido a todos os convidados
em casa do pai da noiva, um deli-
cado «copo d’agua». ‘
Em seguida os noivos partiram
para au Aboboreira onde foram fi-
xar a sua residencia. F
“Aos meivos desejamos as
maio-
“| ves venturas de que são dignos.
1 BN,
4:90, metros, ‘
“Os-sinos alem na igreja
“Dizemassim a tocar:
e eb rima vêr como-alveje
“Toda-branca . . “vai casár +.
CA brixamansa que passa
«Dando beleza e frescór,
Dize-lhe assim-uwna, graça:
weQue sejas feliz arór.
Evãos portais-as’velhinhas
cão verem as andorinhas
Como a beijar-lhe o veu…
Dizem na voz de quem canta:
«Que tu sejas uma santa»
«Para o teu lar sér um ceu.»
Leão Correia
Cartas intimas
MISS FANNY
Respondendo à sua ultima carta que
reconhecidamente lhe agradeço, eis que
slhecescrevo novamente, não só para
dar cumprimento a um dever que a sua
«esvelada dedicação e gráta amizade
que me conságra me impõe, como tam-
“bem para continuãr espôndo-lhe, ainda
que por frázes singélas e destiltuidas de.
«golorido artistico, o estado desValma
enressa e triste que, segundo julgo, es-
ta condenada a sofrer as agruras e dis
sabôres desta vida torlurante—vida
que mão invizivel, fatal e misteriósa
predestina, em taraléres de sáúgue, aos
desprotegidos da-sorte!
Sim, -Panny!, a dor que me Jacéra a
atma-—oste Lédio e aberração por tadas
as coisas que me cércam—os sofrimen-
tosvalrozes que me pungem a existencia
são tão ágros, tão Ínlensos, quanto é
“vma, desolada e triste a minha vida
aos vipte e tras anos!
Pedera, eruilo embora, classifcêr:me
de pessimista, gulgando-me uma criatu-
ta que encara a vida álravéz mn ‘prisma
borrorôso e sombrio!
Pois bem, Fanny!, sou maisaihda: do
que pessimista! — sou tma-criktara Opri-
mida pelo halito obcecante que cesta
sociedade espéle, em hakistos d’egoismo
atroz e deprimentel—soa, enfim, um
revoltado contra “o estado actual das
coisas—contra a ridicula engrenagem
da sociedade actual.
E RALO estioita: -me a ue reája con-
Do oiro ma e agradeço as suas
ternas é sinceras palavras, quo só ins-
piram resigaação e conforto! —
Porerp, fenho procurado rasgar o veu
da aniã: a tristeza, despedaçando as ca-
deias que me atrofiam a existencia, e
todos os meus esforços teem sido itm-
proficuos!–e a razão é obvia, Fanays—
é que, quando o destino fatal estende
as suas azas negras por sobre o limita-
‘do horizonte da nossa vida sobre a Ler-
ta, lapetando de espinhos-duros o ta-
minho que inevilavelmente seguirêmos,
escnsado será reagirmos contra os Te-
vozes da sorte!
Sim,—por mais Oplimisfa que eu fôs-
se, teria, fatalmente de queixar-moe
contra o horroroso scenario de tortu-
ras € sofrimentos que vão martrizatdo-
me a alma € corvosndo-me a existencia
duma maneira ágra, pira inalte-
ravel.
Não é a dor da saudade, da stat e
da soli que mais me contrista, “Pan-
“my!, não!— Ha uma força mais poderosa,
mais vohre é intensa que em mim pre-
domina, contribuindo assim para o do-,
loroso estado da minha alma-—para or
abatimento do meu todo moral e fsico!
E essa força é o fervilhonar constan-
te dum mundo de ideias novas que” eu
sinto dentro em quim, como um anal
sublime « redentor!—é a fermentação,
a criação intevina dum ideal risonho e
nobret—é, eutimo O incomparavel odio
tea cu vôlo d este mundo de -curnívui-
Secção literaria
ros eslomeados—a esta sociedade mes-
quinha, em que só predominam os vi-
cios, a prepotencia, o egoismo e a trai-
pão:
Oh! quem se não sentirá irritado, tor-
turado mesmo, ao ver tantas iniquida-
des—tantas dissenções e abusos—tan-
“tas-misérias & crimes, tantas desgraças
enfim?!.
| Jesus, Jesusi—quantos desgraçados
“jungidos aos grilhões do trabalho, ca-
minhbando, em alcaleias famintas pela
espinhosa senda da miséria torturante
amiílias anôrajosas, minadas
garras da fome.., e quantos. ri-
cos felizes, vivendo em palácios sump-
‘tnosos, cercados de prazeres e Orgias—
de bem estar e conforlo!. ..,
Estabeleçãmos a eguaidade entre . os
homens, e’a sociedade progredirá, vi-
vendo todos fetizes sem haver miserias
“e crimes!
—E em face de tudo isto
vo desalentado e triste, Fanny!
E” por “todas estas-coisas que a mi-
nh’alma sofre—que eg me sinto abatido
passando uma vida cheia -de dissabores
e torluras!
E” estremamente dolóroso «iver-se
assim aos vinte e Lres anos, quando se
estã na pujança da vida—quando um
risonho horizonte, repleto de venturas,
snaves iluzões elernas-cáricias, devia
“ertvolver a nossa existenciats. ;
—Ah! mas quando-a tristeza estende
o seu manto de crépes’por sobre o res-
trito horizonte que nos cerca, pareco
que o nosso-coração se sente impossi-
‘bilitado de dár-guarida a ternas emdo-
‘ções—a sublimes sentimentos que -z e-
dade exige, e a dulcissimas ilnzões que
mos transformariam a vida num des-
lumbrante paraízo, Cheio de ternura e
de sonhos.
Creio, Fanny, que um fatal “destino
me “condenou a eterno martiriol
Adeus
Sinceros-cumprimentos -do seu afetao-
so.
“Gideon.
ue eu vi-
KRA NTNINTAS
Escreve-nos o nosso amigo e
assignante sr. José Agostinho Dias,
ha muitos anos gerente do deposi-
to de bolacha da antiga Casa
Eduardo Correição e Silva, na R.
da Prata, em Lisboa, a dizer-nos
que está constantemente sendo vi-
ctima de roubos em encomendas
que lhe mandam desta vila e da
de Pedrogam Pequeno, donde é
natural. Desde o principio do ano,
não obstante ter decorrido um mez
Douvosnúdas fupos qirtivam degrés
vinho continham agua, uma porção
de enxido (15 Kilos) e um pre-
sunto de que apenas lhe deixaram
chegar á mão metade.
Pede-nos este nosso amigo, no
intuito de ser util aos seus patri-
cios, que previnamos o publico,
para que se acautele quando tenha
de mandar encomendas para a es-
tação de Payalvo, pois muito con-
vém entregal-as a carroceiros de
toda a confiânça ou mandal-as di-
rectamente áquela estação.
e
HOMEM AFOGADO
No passado domingo quando de
noute se dirigia a casa, de regres=
so do interro de seu genro Alfredo
Carvalho de Miranda, cahiu de-
sastradamente a um poço o sr.
Manoel Farinha, do Maxial da
Canreira, afogando-se.
A familia que não sabia expli- =
car a ausencia do falecido, igno- .-
“rando tudo o que se passava, só
na terça feira teve conhecimento
do desastre por encontrar o- cha-
peu avlado do poço.avlado do poço.
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de julho de 1986…
voz DA BEIRA
Com sua esposa sahiu para Lis-
boa o sr. João Pinto d’Albu-
querque.
—Regressou ao Pará (Brazil),
afim de assumir à gerencia da sua
casa comercial, o sr. José Alves
Fróes, da Boafarinha.
Boa viagem. ”
—A tractar dos seus negocios
esteve entre nós o sr. Luiz da
Cruz importante negociante de
madeiras.
— Esteve em Oleiros em serviço
d’inspecção ao posto da Guarda
Republicana daquela vila, o sr.
alferes Joaquim Vasco.
— Esteve nlguns diasna sua casa
em Sant’Ana, o nosso assignante,
gr. José Maria Canario.
Baptisado
— No dia 6 efectuon-se o baptisa-
do d’uma filhinha do sr. Antonio
Domingos Barata, do Outeiro, a
quem foi dado o nome de Ligia.
Foram padrinhos ps srs. Padre
José Francisco, parocho da Var-
zea e tio da neophita e madrinha
D. Gracinda de Jesus Ferreira, de
Lisboa. : ; –
«—E? esperado por estes dias, o gr.
Manoel Milheiro Duarte, aspirante
de finanças deste concelho, que
foi prestar serviços no de Góes.
— Sae na proxima semana para
– Lisboa, o sr. Celestino Pires Men-
des. ,
— Durante a semana vimos na
Certã,.os nossos prezados assinan-
tes srs.: Afonso Lima, José Anto-
“nio Cerdeira, José Antonio, José
Maria de Lemos, Souza Guerra,
Manoel Lopes, Manoel Luiz da
Silva, Padre Isidoro Farinha, Ma-
noel Nunes, Maximo Pires Frafico,
Augusto Dias Lourenço e Antonio
* Barata d’Almeida.
Aniversarios
Fez anos;
“No dia 10 0.sr. Padre José Fa-
rinha Martins.
—No dia 11, o sr. Elias da Sil-
valsa, emesrerado no comercio.
— Hoje a sr D, Ernestina Ma-
rinha David. Ea
“—No dia 14,as sr, D. Maria
Joana Guimarães e D. Henriqueta
Ribeiro de Figueiredo.
—No dia 1 o menino Filipe
Domingos Barata.
: a Blat pri
Aposentação dos
funcionarios civis
O sr. ministro das finanças, por
seu despacho de 20 do niez-findo
e segundo o parecer da Procura-
doria Geral da Republica, deter-
minou que aos funcionario civis,
com mais de 40 anos de serviço,
póde ser concedida a aposentação
quando a ela tenham díreito, sem
dependencia de exame medico,
quer a requerimento dos mesmos.
funcionarios, quer por determina-
são do governo, de conformidade
com o $ 2.º do artigo 17.º da lei
orçamental do ministerio das fi-
manças de 31 de agosto de 1915
“e artigo 1.º do decreto n.º 1 de 17
CAMPO DE CIRESTES
Na ultima segunda-feira faleceu
na sua casa em Sernache do Bom-
jardim o sr. Antonio Pedro da
Silva, abastado proprietario e ca-
pitalista. :
O extinto vinha padecendo ha
mais de quinze anos fuma” grave
doença de que veio a falecer.
Era um esplendido caracter,
muito querido no seu meio.
Era pae dos srs. Antonio Jay-
me e Joaquim Pedro da Silva e
sogro dos srs. dr. Albano Louren-
ço da Silva, advogado n’esta co-
marca, dr. Antonio Dias da Silva,
medico na capital e Antonio da
Costa Mouga, com ourivesaria e
relojoaria em Sernache do Bom-
qardim ?
O funeral renlisou-se no dia
imediato, ficando o seu corpo de-
positado em jazigo de familia no
cemiterio de Sernache, depois de
se ter celebrado um ofício de cor-
po presente na egreja parochial.
Ão acto assistiu à Filarmonica
Sernachense, muito povo e tudo
que havia de mais selecto n’aque-
la freguezia.
Da Certa, lembra-nos ter visto,
“os srs. dr. Fernando Matozo, dr,
Bernardo de Matos, Fernando
Bartholo, Francisto de Moura,
Adrião David, Antonio Augusto
Rodrigues, Henrique Pires Moura
e Fructuoso Pires; do Cabeçudo o
sr. José Alvês Correia e da Ma-
deirã, os srs. Padre Manoel Tomé
da Silva, Antonio Lourenço da
Silva. José Lourenço da Silva,
Manoel Gaspar Barata e José Ba-
rata da Silva.
No funeral a familia Silva Car-
valho, desta vila, era representada
pelo nosso colega er. Fructuoso
Pires é o st. Sebastião das Dóres
e Silva era representado pelo sr.
Izidoro de Paula Antunes.
A toda a familia enlutada a ex-
pressão sincera da nossa condo-
lencias
ES e ie rr
CASAMENTO ELEGANTE
Está ajustado o casamento dy
resido Mapia FF ani trade Melo
jal, irmã Udo sr. dr. Joaquim Ri-
beiro, ilustre deputado da Nação.
com o sr. dr. José Lebre, abalisa-
do medico na capital. »
“BROTERIA”
A revista com este titulo, cujo
ariuncio inserimoas no nosso jornal,
é dirigida velo eminente subio, de
fama mundial, o rev. Joaquim da
Silva ‘Pavares, socio de varias
Academias scientificas do globo.
Este homem, ilustre entre os
mais ilustres, é, pelo mascimento,
quast nosso patricio, pois que é
natural do logar de 8. Bento, da
visinha freguegia de Cardigos.
Recomendamos com o mnior in-
teresse a revista—c4 Broteria—
uma das mais bem redigidas do
mundo.
-*
PAPEL DE EMBRULHO
VENDE-SE una grande quan-
tidade de jornaes velhos para em-
brulhos. ; É
Nesta redacção se dia,
Camara Municipal
Terminaram os prazos para os
coucursos de fiscal e amanuense
da camara, medico de Pedroagm
Pequeno e parteira do concelho.
—oram nomeadas as seguin-
tes professoras:— Para Amioso,
Isabel Rosa Bernardo; para a Var-
zea, Amelia Afonso de Sousa; para
o Figueiredo, Clamentina de Jesus
— Ainda não se fechon a arre-
matação do fornecimento de car-
nes verdes, vaca e chibato, para
consumo publico deste concelho.
ESTANTE DA OZ DA BESSA
“Correio Literario”
B’ o titulo duma interessante re-
vista de Jíteratura.e arte que se publi-
ca em Lisboa ao preço de 120 réis por
trimestre.
E ilustrada e tem colaboração varia-
dissima em prosa e verso, onde figuram
nomes de nossos melhores escriptores; f
Recomendamol-a aos novos.
“A Ordem?
Começou a publicar-se em Lisboa es-
te importante diario calholico que traz
variadissima leitura e informação, con-
sagrada aos interesses da Egreja em
Portugal.
Dignaram-se pagar às suas assina
luras os 5 Manuel da Silva Cardo-
so dos Reis, Padre Alherto Correia Lima,
Padre Alfredo Correia Lima, Paulo Serra,
Padre João Martins, Artur Nunes, Altre-
do Mendes, José GC Martins Leitão Vi
gilio José Alves, Adriano José Alves, | » E
| aparecer 4 Chave dos Lugziadas
Luiz & Real, João Balista, Anibal Nunes
da Silva, Antonio Alves da Piedade, Joa-
quim Fernandes Calado, Januario Mata,
José Lopes da Silva D. Maria Eduard:
David e Silva padre José Martins da Sil-
va, pulve José Lopes da Cruz, José Ma-
ria d’Alcobia, Atiselmo Antunes, Manuel
Alves, José Joaquim, João GC. d’Almeida
e Silva, Maximo Pires Pranco, padre Jo-
sé Nunes. padre Antonio Nunes, padre
Antonio Bernardo, José Maria Farinha,
Joaquim da Silva, Ernesto Porfirio d’Arau-
jo, João da Mata, José Francisco Sar-
deira, padre José Francisco, Rafael Lo-
pes da Mata,
A NPLDINCAÇÃO)
AÇO saber que pelo Juizo
de Direito desta comarca e
enrtorio do escrivão do terceiro
oficio, nos autos de inventario or-
fanologico a que se procede por fa-
lecimento de Maria da Silva Mar-
ques, moradora que foi no logar
do Pampilhal, freguezia de Serha-
che do Bonjardim, desta comarca,
em que é inventariante o vitivo
José Maria de Lemos, correm edi-
tosdetrinta dias a citar o coherdei-
ro José Maria Marques, casado, re-
sidente na cidade de Lisboa, masy
atnalmente e acidentalmente resi-
dente na Republica dos Estados
Unidos do Brasil em parte incerta
para todos os termos até final do
mesmo inventario sem prejuizo do
seu andamento.
“Certã 26 de jaueiro de 1916
OQ Escrivão
Eduardo Barata Correia e Silva
Verifiquei.
O Juiz de Direito,—Matoso
“spresta ESPLENDIDA”
Acaba de ser distribuido o nu-
mero de janeiro, belamente ilvstra-
do, da Revista Brotéria, que não
tem rival em lingua portnguesa.
Para mostrar a sua utililade prati-
ca bastará apresentar o seguinte
sumario deste numero que tem 84
paginas de texto:
Importancia da agricultura, principal-
mente em Portugal. A conservação dos
frutos frescos e a secagem dos mesmos,
A laticultura é seus produtos em Portu-
gal. A cultura do Algodão em o Norte
do Brasil. Hig escolar. Receitas
uteis. Variedades; a falta de peixe; quan-
to fumam os portugueses; as colhe.tas do
trigo em Portngat nos ultimos annos; O
jogo; o monopolio dos materiais coran-
Les; os acroplanos na guerra; a valentia
dos nossos apreciada pelos alemães;
os emprestimos alemã um punhado
de coisas. Consultas. Bibliografia. tolie-
tim: Percy Wynu, novela americana.
Assignalura, 18500 sr.
Pedidos a:—JOSE D’OLIVEI-
RA TAVARES — GARDIGOS
‘ Luiz de Camões
A Chave. dos Luziadas
» Por José Agostinho. — Acaba de
por José Agostinho. E” um traba-
lho monumental, Na mesma pagi-
na que traz as estancias de Ca-
mões, apresenta a parafuse eas
respectivas notas. Ninguem que
saiba ler terá dificuldades em co-
nhecer essa sublime obra, talvez
a muior do mundo.
A Chave dos Luziadas serve
para a toda a gente, professores e
alunos, para artistas e curiosos,
para o povo e para os literatos.
Cada tomo ou canto custa ape-
eus lida enicadernação custa Todo
escudo. :
Pedidos, franco de porte. á Li-
praria Figueirnhas, R. das Oli-
viras—PORTO.
ADUBO CATALY-
TICO Sos de ses do Bão
Maior.
Vende o seu agente em Sernache d
Bomjardim, Antonio da Silva Serra.
Cada saca dé DO kilos. … 1920
“RIO DE JANEIRO PROCURATÓRIO
Ernesto Gomes de Castro, rua Visconde de Inhanma n.º 52, Rio de
Janeiro, encarrega-se—com todo o zelo e mediante commissões módi-
cas—de receber e fazer prompta remessa de rendas de casas, juros. divi-
dendos e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis n’aquela capital.
Tambem se encarrega de mandar fazer nos predios os concertos ne-
cessarios, fiscalisal-os, pagar impostos, etc, E
Informações no Rio de Janeiro: com qnalquer banco da praça ou
com as importantes casas Gomes de Castro & 0.º e João Reynaldo,
Coutinho & C.*; e em Portugal:
Na Certa: dHaximo Bires franco
| Em Sernache do Bomjardim: Olimpio do aimaralio do aimaral
@@@ 1 @@@
Agua da Foz da Certã
4 Agua inero-medicindl da Foz
diz Certã apresenta uma composição
emica que a distingue de tedas as oe-
Gus 2té hoje usadas na therapeutica,
!E empregada com. segura vantagem
ma Diabetes— Dyspepsias—C atarros
RR gputridos eu parasilarivs;—
e digestivas der inadas
euças infecoiosas;—na convales-.
Sea das febres graves;—nas atonias
sgastricas dos iiabetizos, ‘tuberculosos,
Roi gAticis, etc:;,—no gasinicismo “tos:
aegotailos pólos excessos on priva ções,
elc., élc,
“Mostra -a «amalyse Aeteredlogiva «que a
«Agua da-Foz da Certã, tal como se,
encontis mas garrifas, deve ser “consi-
ekerada como microbicamente
pura são contendo colibaci-,
to, mem nentioma dasespevies’palho-
sgencas que podem existir em aguas.
Alem disso, gosa de “uma certa accão
micróbitica. O B. Thyphico,
Wiphterico, e Vibrão
«cholerico, em pouco tempo n’ella
merdem todos a sua validade, outros
emicrobios aprescútam porém resistencia
enaior.
ms Agua da Foz da Certã não tem ga-
mes livres, ‘é limpida, &e sabor levemen-
He-acido, muito agradavel quer bebida
meira, quer misturada com vinho.
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