Voz da Beira nº111 19-02-1916

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— REDATOR PRINCIPAL:

* Fructuoso Pires

ADMINISTRADOR B EDITOR: E

A. Pedro Ramalh osa

Redação o Rdministcaçõo
Sua Br. Santos Balente *
CERTA

SEMANARIO

 

Assinaturas
Anno, 15200 réis: Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

 

“DEFEZA DOS INTERESSES DA COMBRCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS

COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CELINDA DB RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

 

INDEPENDENTE

 

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Na 3.2 e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro; logar. prqco convencional
Annonsian-se pulblicaçõendie que se
receba um exemplar
Não se restiltuem os originaes

 

A LUGCTA COMERCIAL

Nunca como actualmente a lucta
mercantil se está tornando um
verdadeiro campo de batalha, em
que as natões presentemente em

* guerra se esforçam já em adquirir
posições com o fim de, concluida a
paz, poderem obter a supremacia
nos negocios. E” uma lucta em que

– os paizes neutros teem de tomar
parte, a fim de não serem arrasta-
dos pela onda que alastra e quer
dominar e esmagar tudo quanto
se oponha ao seu movimento im-
pulsionante.

As pequenas nações como a

* nossa não podem deixar de seguir
atentas o. turbilhão que tantos em-
bates tem desencadeado e tantas
paixões suscitado. A pacifica e neu-

“tral Suissa não póde escapar ao

turbilhão, sendo presentemente
teatro de uma batalha economica
de importancia consideravel, A
quem seguir n’esta questão que
realmente se dirime entre os dois
imperios centraes e os” aliados?
Se ha quem tenha simpatias pela
Alemanha, tambem ha quem a
censure por ter imposto a guerra
ao mundo, dando isso logar a que
fosse prohibida a: exportação de
produtos que a industria das na-
ções aliadas e neutraes recebia da
Alemanha. Entre esses produtos
podem eitar-se as anilinas, cuja
Ehreutshesoarprocunardm s iMtCOdAs

 

neo para satisfazer ás necessidades:

de tantas industrias pendentes
d’aquela materia.

A Suissa foi uma d’ elis, conse-
guindo libertar-se já dos imperios
centrars com relação a. certo nu-
mero de produtos, entrando no nu-
mero d’estes a anilina que actual-
mente se fabrica em Basilea, per-
mitindo o desenvolvimento de nu-
merosos sucedaneos, dos quaes al-
guns não tardarão a ser objecto
de um comercio consideravel.

Comprehende-se, pois, que o

pequeno Estado helvetico se pre-!

para para o futuro e mesmo para
remover as dificuldades do mo-
mento, e que não são pequenas,
“ante o bloqueio maritimo e as re-
présalias da Alemanha. Esta, para
não perder a supremacia que an-
tes da guerra tinha na industria
mundial, trata de defender-se co-
mo póde, primeirimente não dei-
xando passar carvão para as fa-
bricas de Basilea, e em segando
logar, . mobilisando na Suissa um
verdadeiro exercito de agentes pa-
xa à guerra economica. Os solda-
dos deste exgrciio, que úinda “não

 

estão naturalisados. sel-o-hão em

pouco tempo, a fim de nada os po- |

der deter na campanha que vão
mover e que consistirá em estabe-
lecer fabricas no seu paiz de adop-
ção, fabricas que nada mais serão
que a filial dos estabelecimentos
fabris alemães que, sob uma mar-
ca suissa, continuarão a inundar
os mercados mundiaes.

Deve reconhecer-se que a Ále-
manha sabe tomar as suas dispo-
sições e preparar-se a tempo para
a lucta comercial, como se prepa-
rou para a da guerra, Sabe como
nenhuma outra d’onde lhe pode vir
o mal e, sem perder tempo em
longas locuções, vae desde logo ao
principal objectivo, removendo di-
ficuldades e desviando obstaculos.

Por consequencia, a lueta co-
mercial, que desde já se esboça e
que, concluida a paz, tomará as
proporções de uma batalha formi-
davel, será mais uma campanha
economica de extrema importancia
para o mundo dos negocios e que
tornará decisiva a supremacia in-
dustrial é mercantil da nação que
melhor souber preparar essa cam-
panha.

Certo é que será uma. prepara-
ção a longo praso, sobretudo pro-
Jongando-se a guerra, como tudo
fxmcovárysabrredantiçe] querandio
pensiun em depôr as armas e con-
tinuam esperando à victoria deci-
siva, cada vez mais esquiva. .

Em todo o caso, o exemplo da
Suissa para as nações pequenas é
bem frisante e não deve ser perdi-

“do de vista.

 

Subsistencias

Nos ultimos mercados tem sido nota-
da a presença de muitos cabritos para
a venda, O que em parte pareco atenuar

“a crise da carne do talho posta em tges

condicões de preço que muilas causas
deixaram de se fornecer. –

“ Meparando porém que se faz indito-
rentemente a venda de machos e fe-
meas, parece-nos ser um critevio errado
seguido pelos criadores; pois mais tar-
de hade haver falta de vezes adultas o
que mais agravará a questão, das car-
RE]

– Devia-se E e muito, este
abuso que póde num futuro proximo ter
consequencias graves, sobretudo no que
diz respeito à-venda do femeas, que
muito cautelosamense deviam ser guar-
dadas para à procriação,

– Haja quem olhe por este assumplo
regulando-o conforme as exigências do
tempo que vamos atravessando.

Do ul ú INCHOs,

 

E” grande o prejuizo que alguns pas-
tores tem feito no couto, quebrando e
cortando ramos de oliveiras para mimo
do gado.

Tal não deve ser nem se pode con-
sentir.

À oliveira, que é a arvore por exce-
lencia da nossa região, deve antes mere-
cer uma assidua proteção de todos, pois
O seu rendimento é o que maiores be-
neficios traz a nossa economi

Gente anonima, sem calhegoria “de
sangue nem iniluencia de educação, vi-
vendo mais do medo do que do respei-
to, sente-se à vonlade em pleno dia
para perpelrar taes abusos com grave
prejuizo dos danos das proprielades.

Recomendamos o caso ao Sr. Coman-
dante da Guarda que, mma vez castiga-
dos dois tres, conseguirá pelo medo que
cesse este abuso, bem como o de cou-
lras pessoas que armilos de machado,
derrubam oliveiras, pinheiros, e sobrei-
ros para O fogo,

 

Jornaes velhos

Gentes vicas, gentes abastadas, não
é para vós o que vae ler-se; é para os
outros. para o grande numero dos que
precizam aproveitarítuda o que vepre-
senta algum «valor, alguma utilidade.
por bem insignificante que – À Gsses
Himihinos she o nisto

Não. deileis Jóva vos júnnaes! velhos:
servem para acender o Jumes subsli-
tnem algum vidro partido da vidraça,
emequanto não páde pôr-so um novos
dobrado eh varias folhas fornecem
quentes palmilhas; enrolados em volta
das pernas por dentro das calças, res-

 

“guardam o frio como as melhores meias

de Ja; do mesmo modo formam uma
couraça contra O frio, metidos nas coss
tas e no peito, entre o colete e a cami-
sa, à maneira de peitinhos. Sabeis qual
é o mais quente cobertor que usam os
proletarios de Londres? O Times aberto

“sobre à cama,

“A roupã envolvida em jornaes é pres
servada da traça; efecivamento o chei-
ro empileumático das tintas de impren-
sa desagrada lanto dos insectos, como
o «da canfora ou da pu e custa
bem pouco, Í

Batata para semente

Tem sido muito procurada esta bata-

la que se está vendendo: por elevado

preço, tal é a Talta que ha no mercado

Reclamamos em tempo para que da
quantidade a importar do França nos
fosse distribuida qualquer porção, mas
cremos, pelo silencio dos jornaes, que
não só o nosso concelho mas até o paiz
terá de ficar em esperanças ‘sobro a
chegada da dita semente.

Que, diga-se a verdade, muito mal
parecia que um paiz em paz fosse bus-
gar mantimentos q vulto cm guerra,

 

A emigração

Tendo sido recentemente expedida
uma circular aos governadores civis na
sentido de ser remida a emigração
clandestina dos mancebos sujeitos ao
serviço militar, aliaz ja muito recomen-
dada para todos os porluguezes em ge-
ral, pelo ministerio do Interior foi soli-
citado ao das Finanças para que as pra-
ças da guarda fiscal exerçam Da frontei-

z vigilancia, cooperando assim
importante serviço a cargo da
special de repressãu da mesma

ação, que pela seu muito limitada
numeio de agentes se larna por vezes
deficiente para exercer a necessaria vi-
gijáncia em toda a Irtontzira.

 

Cães

Segundo o edital. da administração
do concelho vae começar a de ê
dos cães que vagueiam pelas ruas.

 

Simplesmente temos que aplaudir
tão oportuna medida, em presença da
elevado numero que por ahi ha.

A crise que alvavessamos e que in+
felizmente se veflele em Lodos os ramos
da vida, não dá margem para que sa
consinta este disforme luxo de ter cão,
além do perigo que involve para a
saude publica;

 

Distros! TA Maias T
stencia do cães ra
concelho,

 

Içiloes da
ho nossa

 

e
Bom será por isso que a exlinção
não se limile apenas aos muros da vila,
mas que vá mais longe pelos povoados
de maior circulação, onde mais abunda
esta praga.

Iimprestimo

Consta que o governo acaba de con-
trair nos Estudos Unidos da America da
Norte um emprestimo de dois milhões
de libras esterlinas para correr às dis
ficuldades do tesonro nacional.

 

Por este molivo já o carábio melho-
rou um pouco nas bolsas estrangeiras,
estando à libra a 6.890, com lendencia
para baixo,

 

A. crise do papel

Para obviar à falla do papel, de ims
presão, a comissão de finanças da Cas
mara dos Deputados deu parecer favos
ravel ao projecto de lei do sv. ministro
do fomento, permitindo às empresas jovs
nalisticas: importar a quantidade de pa-
pel que fôr neces avia para a sua indis»
tria, com vedução de direitos emquanto
durar a alta de preços,

Emportav!. + .mas donde se aló fá “w
Hespanha e França se queixam do imen-
mo mal que nós e pensam eim reduzir
“o forimalo dos seus grandes diarios?grandes diarios?

 

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“FESTA DA ARVORE,

“Foi superiormente determinado
«gue a-«Festa da Arvore» se reali-
me em-todo-o,paiz -no “dia “27 do
«Sorrento.

Para este efeito-o sr. Inspector
«escólar deste circulo envioa a to-
sdos-os/professores a seguinte cir-
*cular-questranscrevemos:

«Por iniciátiva do SECULO AGRICOLA
>vae -realisar-se mais uma vez a «Festa
ENacional da Arvore». Não precisa 0 pro-
dessorado dôsterciteuto que eu volte a
«pncavecer-lhc o-valor e a significição
edesta festa em um .paiz que, «como o
m10SSO, “vive Quasi exclusivamente da
“agricultura -e que “tem ao abandono tan-
“os Lerrenos férteis-que seriam uma ri-

RE
Via

Secção literaria .

sk BELA

SAUBABES BO PASSADO

«Assim a vida passa vagarósa
«O presenteia aspirar sempre o futuró:
«O futuro uma-sombra melirósa!…

= cA.do Queitd!

Quadra dºamór que outróra me sorriste,
Castelos d”ilusões, vagas quimeéras!;

“Que é feito pois de vós?! já nada existe!. …
Toldou-se-o sol das minhas primavéras!

“Regressou Já de Lisboa, com
sua esposa, ‘o sr. João Pinto d’Al-
buquerque.
| —Passou para a capital o sr.

José Pereira Rei, comerciante de
Oleiros.

— Esteve na Certa de visita a
sua familia, tendo já regressado a
Mafra, o sr. Antonio Custodio Ju-
nior.

—Com sua esposa e filhos este-

 

ve alguns ias na Certã, tendo já
regressado á capital, o sr. Carlos
Pinto Tasso de Figueiredo.

— Esteve alguns dias na Certã,

P’ra onde festes vós, sonhos: doirados,
Auroras boreais da minha infancia,
Lindos jardins, palacios encantados
Rescendentes a exhotica fragrancia?!

«queza -se fossemagricultados. Não ca-
rece tamirem-de que lhe faça realçar o
aseu -caráclor-edicativo, para que-as es-
tó «colas exlraiam dela todo o-proveito’pos-

 

-sivel, fazendo desabrochar no coração
das Crianças sentimentos de amor e-de
reconhecimento para’com a árvore ben-.
«dita, que:é para nós a riqueza, a ale-
=gria e a saúde. B’o 5.º amo que esta
festa se realisa-no nosso circulo e “todos
os professores sabem o que -eu-penso
“dela-e-o desejo-que-eu teuho “de que:
<coneorna “para-a educação das crianças
=que nos estão confiadas. Realisa-se ela
“no dia 27 -do “corrente eé indispensa-

->vel que“todas “as escolas a celebrem,

nem que a falta de meios “para“lhe dar
“iodo ohizimento que “ela merece não
=seja desculpa de-quem “quer eximir-se
=ao incomodo “gue, “porventura, «possa
Mrazer. “Não faltam elementos a quem
=sobeja a boa vontade, ‘B não ha nenhum
cprofessor quenão «possa explicar aos
-seus alunos “o -sentido “da «Festa da
Arvore», imuma linguagem que: eles

=compreendam. Não se trata-de sermos

“oradores, ‘tráta-se apenas de sermos
seducadores.
* Naslocalidades onde “haja mais «de
“uma escola deve esta festa ser feita de
“mutuo acordo entre “todos os professo-
Fes e-professuras, devendo “o “professor
emais anligo tomar a iniciativa da sua
realisação e -convocar os sens colegas
rpara assentarem mo modus faciendi.

DESASTRE

Na quinta-feira á nonte o sr.
“Luiz Antonio Ignacio, “filho do sr.
“Luiz Ignacio, foi victima em plena
“ua duma explosão “de “gazolina
«de que“ficou gravemente enfermo.

Pareve que o Luiz, que é em-
“pregado no motor que produz a
«electricidade: para“o Gremio-Tea-
ficara como fato. bastante impre-
«gnado com as gotas que saltavam
para os lados, continaando a ‘sua
obrigação até às 12 horasida nonte,

De volta para casa, já em fren-:
“te da loju “do sr. Antonio Moura,
precisou de riscar um phosphoro |
“e com tal imprudencia o fez que a
gazolina de que:o fato estava im-
ipregnado se inflamou, comenican-
“do-lhe o fogo ás ronpas do corpo.

Acudiram varias pessoas, pois
=u8 chamas ilumimavam a rum, e
todos convictos do grave risco que
‘eorriaio pobre homem envolto nas
labaredas, não sem dificuldade, lan-
“çaram-se-lhe ao fato arrancando-o”

“com força. DE

Foi o que valeu, senão teriamos

a estas horas de lamentar uma
desgvaça. Condugido a sua casa,
uli lhe foram prestados os devidos
sUCOTIOS, se verificou que o bra-
qo esquerdo e mão direita ficaram
em pessimo estado, mostrando &
Carne vivas é
Lamentamos profundamente es=

 

| Ye desastre, tanto pelo pabre rapaz

que é tido em boa conta por todos,
como por seu pre, o sr. Luiz Igua-

1 ue q s
cio à quem expressunos 0 (10830
sentimento,

“Que é desses paraixos tão formósos
Que em horas de prazer idealizei?!, ..
“Passaram como fátuos vaporosos,

E hoje, aonde existem… nem eu sei!

E a mocidade fogel… a vida pássa,

O tempo córre pavorosamente!. …

P’ra mim já não ha amôr, nem luz, nem graça,
Em minh’alma só reina a dôr pugente!

Foi-se-me a dôce quadra do prazer,
Dos gósos, das quiméras, d’alegria!
Tudo p’ra mim são dór’s tudo-e sofrer!,
-Minhaalma vive imersa m’agonia!

“Que horror!. .. é tão amárgo o fél da taça
Desta vida tiranica, pungente!…

E a mocidade fóge, a vida passa!

“O tempo corre pavorosamente!

(Dumilicco em pespacação « SOMBTAS »)

M, Correia da Silva-

 

TEATRO

No proximo domingo em lhome-
nagem á direcção do Gremio Cer-
taginense haverá no nosso elegan-
te teatro uma recita promovida por
amadores de Sernache do Bomjar-
dim, coadjuvados pela Tournée
Lisbonense, composta dos srs. A.
Lencastre e D. Alexandrina Len-
castre.

O espectaculo, comprehendendo
pecamedada enfio, Tevadys nã cena
programa viniado que: por certo
muito interessará no poblico,

Representar-se-lho as seguintes
comedias envum acto: Os Meus
amores, Um intanticida, O que
são as mulheres, Emprezario bom
rapa, episodio comico-dramati-
coe Afarça burlesca-do Gimna-
sio de Lisboa Entre marido e mus
her. !

. Tratando-se d’um espectaculo
promovido por gente de fóra que
tão obsequiosamente se presta
dar-nos uma nonte de mte e pra-
zer teremos o maximo empenho,
de que a casa se encha,

;

A Filarmonica Patriota, sob a
regencia do sm Andrade, tocará
amanhã na Praça da Republica o
seguinte programa.

1.º Parte

1.º Passo Dobrado

À.” Sij’etais Roi (Quverture) Adam,

3.º Giroflo (Opereta) Ofembach.

ag 2º Parte

1.º Poste é Paisan (Ouvertuve)

2.º Alma de Diôs (MazuJin).

3.º Carabão (Canção Americana)

 

&.º Tabs Lobrado,

 

EPOCA AGRICOLA

Favorecido pelos dias de bom
tempo, que tem feito ultimamente,
vão muito adiantados os trabalhos
da sementeira da batata nos terre-
nos altos.

=—A postmra do barelo, que es-
te ano tomou incremento notavel
devido á subida do preço do -vi-
nho, tem-se igualmente feito a co-
berto do bom tempo, o que repre-
vrndores imtelessados, narophanta-
ção,
! | —Vae-se entrando no gosto pe-
la plantação de fruteiras, o que é

“digno de menção, sabida a grande

falta de fruta que havia entre nós.
A fruta não só é mimo para a me-
za e regalo para crianças, mas
é tambem um grande rendimento
que se deve tomar em conta para
a engorda de suinos, Às macieiras
as pereiras e as figueiras são ar-
vores que o agricultor deve cuidar
com esmero,

—A jorma dos trabalhadores
tem regulado a 300 reis, devido é
varestia de generos de mercado e
ao grande alargamento dos terre-
nos cultivados,

— stá-se fazendo sentir a falta
de gado bovino para a lavoura, o
que mais virá deficnltar a vida
agricola pelo levantumento dos
jornais,

eg

O nosso editorial de hoje trans-
crevemol-o com a devida venia do
nossa prezado colega a Gazeta da
Figueira. *

tendo tambem ido a Oleiros, o sr.
Manoel do Espirito Santo Lopes
Gonçalves, comissario de policia
| Da séde d’este districto,

| — Esteve tambem alguns dias
nesta vila, o sr. João Martins
Churro, Conductor de Obras Pu-
blias. a

—Foi passar alguns mezes na
capital, o sr. José Pestana dos
Santos, do Casal da Escusa.

— Esteve em Oleiros o sr. dr.
Bernardo Ferreira de Matos, dig-
no oficial do Registo Civil neste
concelho.

—Teem passado incomodado
de saude, o menino Rogerio Lucas,
filho do sr. Zeferino Lucas ea me-
nina Ema Martins, filha do sr.
João Martins. g

—’Tendo “terminado a comissão
de serviço para que fôra nomeado,
regressou á Certã, o sr. Manoel
Milheiro Duarte, aspirante de fi-
nanças, n’este concelho.

— De Proença a Nova estiveram
na Certa, na passada quinta-feira,
os srs. Francisco Martins da Silva
Roda, João Lopes Manso, Simeão
Lopes Tavares e Antero Rodrigues
Gonçalves.

— Esteve na Certã de visita a
seu cunhado sr. dr. Bernardo de
Matos, o sr. Claúdio Dias Louren-
ço, de Sobreira Formoza.

— Vimos nesta vila, na passada
quinta-feira, a sr.“ D. Amelia Sil
vorlogdr da Menideiras f

— Melhor da doença que o dete-
ve sujeito ao leito, esteve na Certã
o sv. dr, Silva Faia, medico em
Proença a Nova.

— Durante a semana vimos na
Centã, os nossos prezados assinan-
tes srg.; José Alves Correia, Do-
mingos Gomes, David Alves, João
Carlos d’Almeida e Silva, Joaquim
Ferxeira Guimarães Lima, Manoel
Fernandes Junior, Honorato Alves
Garcia, Maximo Pires Franco,
Domingos Vidigal, Adelino Mari-
nha e Padre João Martins.
Delivrance

Teve a sua delivrance, dando 4
luz uma ereança do sexo feminino
a sr.* D. Eduwiges Nunes Fernan-
des, esposa do sr. Pedro Fernan-
des, do Outeiro.

Tanto a parturiente como à re-
cemnascida estão de perfeita saude,
Aniversarios

Fez anos:

No 15, o sr. Fructuoso A, P.
d’Oliveira.

Vazem anos:

—No din 22, a sr” D. Branca
da Conceição Branco e o er. Ma-
noel Milheiro Duarte.

 

Parabens

 

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19-2-9216

 

“POR UM OCULO…”

“Tem continuado com actividade
os ensaios da xevista carnavalesca,

Por um oculo… escripta sobre

motivos certaginênses e “que um
grupo d’amadores projecta levar
á tena no domingo e terça-feira de
carnavalz A musica foi já dada por
prompta pelo distincto maestro sr.
Ferreira d’Andrade, terido come-
qado já os ensaios pela orquestra.

A direeção do Gremio fez já en-
comenda de Lisboa do cenario que
ha de servir para esta recita.

De E gd

Foi nomeado para a estação te-
legrapho-postal de Pedrogam Pe-
queno o er. Julio Leitão, encar-
regado da estação de Canas de
Senhorim.

 

Nomeações
À camara Municipal deste torn-
celho, na sua sessão plenaria dé
17 do corrente, nomeou para O
cargo dé facultativo do partido
medico de Pedrogam Pequeno, o
er. dr. Domingos Lopes, que pre-
sentemente exerce egual cargo no
“partido de Miranda do Douro; pa-
ra o cargo de fiscal dos serviços
e obras da carhara, o sr, João Joa-
quim Branco, actulmente estrivão
do Juiz de Paz do districto desta
“2 vila, e para o cargo de amannense
da secretaria da camara, o actual
amanuense interido st. Antonio

Barata Correia e Silva: :

– Aos nomeados as nossas feli-

citações, ep ÁS ea

 

Variola
Parece estar grassando n’esta
vila a epedimia da varíola.

ce meme mm

CALÇADAS

Tem-se procedido ao concerto
da calçada de algumas rias e tra-
vessas cujo pavimento estava roto.

E” digno de nota que este ser-
viço comete a ser feito pot artis-
tas da terra, não sticedendo coro
dlevado preço cmesabiba nigyralgor
teiros vindos de fóra, ás vezes de
competencia dubia.

 

“ Correspondencias
| Vila de E 16.

o A despedida do Silva

— A despedida d’este nosso pran-
de amigo, impressionou devéras to-
dos os seus amigos, (que são todos
aqueles que teem’a filecidade de
com elle conviverem) porque o
seu porte altivo, a sua educação
ea sua grande alma, são predica-
“dos que raramente se encontram
hoje na sociedade moderna.

Démos-lhe cont muita sandade
o abraço de despedida, fazendo vo-
tos prra que, novamente na dive-
ção da sua casa comercial no Pa-

“xá. usufrua todo à série de feliei-
dade, e que num futuro proximo

O vejamos novamente entre nós. .
– Elle decerto, hoje mais do que
“nunca, se não esquecerá, dos abra-

“gos tão apertados com que todos

“que a todos apavora, não seja

“do cofre da Assistencia Publica, ofereceu

o receberam é sia chegada, ao
sua tortão natal e de sua extremo-
sa familia que tão loucamente lhe
quer e que elle adora com todas às
veras do seu coração, principlmen-
te aquela bõa tia Luiza, sua mãe,
modelo das mulheres, e das mães;
d’ela só se reflete bondade e se
derrama doçura; em volta d’ea
tudo se unifica pelo sentimento e
sê irmana pela felecidade. Foi no
seu evangelho que se formou a mo-
ral dos seus tão extremosos filhos,
cujos frutos todos seles estão dis-
frutando; passou privações e não
pequenas nos seus principios, mas
encontra-os hoje bem compensados
com o respeito e amor que todos
eles lhe dedicam. O Silva lá vae
presentemente atravessando osma-
res e ela cá ficou invocando a pro-
tecção da Nossa Senhora do Pran-
to para todos eles em cuja guarda
sempre os confiou ém suas orações;
e nunca são debalde as orações
das mães, quando elas são pro-
nunciadas, com a verdadeira força
da Fé!

Fazemos sinceros votos pará
que nenhuma nuvem venha empa-
nar o doce viver de tão boas crea-
turas e que as felicidades, que
disfructam se prolonguem por
muitos anos, €.

Oleiros;16-2-916,-—Ticou
constituida na 2.º feira ultima, no edi-
ficio dos paços do concelho, a comissão
encarregada de angariar donativos des
tinados à iluminação publica destá vila.
Ds cargos foram assim distribuidos: Pre-
sidente, Dr. Rebelo d’albuquérque, Te-
sbureiro, Augusto Esléves, Secretario,
Conego Augusto Romão, Vogaes, José
Domingues Antuhes e Artúr Maria Ro-
mão: ;

Consla-nos que vae ser dirigida ma
tircular, assibada por aqueles cavalhei-
ros, à todas as pessoas do concelho,
que estão em circunstancias: «de “pode-
rem contfibuir para lão importante me-
lhorametlo; e nós que conhecemos a
generosidade dos nossos patrícios, sem-
pre prontos à atxiliaras boas iniciati
cremos que a si ão que vae abrir-
se produzirá à receila precisa para o
aludido cumprimehto: Oxala nos não
enganemos, e quê a trisé financeira,
motivo

uma

para ficar em simples projetos
obra tão necessaria.

—O cobturso aberlo pela Camara pa-
raia construção da avenida d
Ad DU o Mig CO !
ta-nos que vaé abrit-se novo coneniso
elevando à base das licitações, afim. de
atrair OS concorrentes, que fugiram es-
pavovidos diante da grandiosidade da
obra tomparada com à itisjgnificancia:
oferecida pata realisada. =
– ==Salem os nossos leitores quanto o
Ministerio do Interior, por intermédio

 

à Camara para ser distfibvido pelos in-
dividuos mais prejudicados: pelás ulti-
mas elteias? Cem escudos? parede uma
afronta atirada às faces da misevia, que
nós se fossemos Camara devolveriamos
à procedencia: E isto porque em nada
vem melhorar as cirennstâncias dos in-
felizes pejudicados, cabendo a cada um,
quando muito, dez centavos de indemni-
sação pelo sinistro,

—Estão quasi vonchiidas às obras de
teparação a que mlitimamente se tem
procediio no edifício destifiado à Tesou-
varia da Fazenda Publica. á

=-Pinou-se no dia (0 do corrente 04
sr; João Rodrigues, que durante Dastan-
tes anos exerceti o Cargo de feitor da
importante casa de lavoira do nosso
bom amigo sr. dr Rebelo dAlbuquer-
que. Empregado zeloso e honesto, go-
sando de muitas simpalias nesta vila,
deixa vitva e duas filhas em precarias
circunstancias. O seu funeral foi bastar-
te concorrido, e mele se incorporou
quasi toda à população VOleiros e mui-

tas pessoas de fóra, que ao extinto qui-

zeram prestar vsty última pruva da sua,

estima. A” familia enlútada Os nossos
sentimentos.

—Vimos em Oleiros na ultima sema-
na os srs: dr. Mendonça David, M’Alvaro,
dr. Berúardo de Matos, da Gertã, Manoel
de Espirito Santo Lopes Gonçalves, co-
missario de Policia em Castelo. Branco,
Teotoni6 Peilroso Barata dos Reis, do
Roqgúeiro é José Domingues Antunes
d’Abilúreirá. (X)
Vila de Rei, 16

Embarcaram em Lisboa no dia
15 do corrente para o Pará, ônde

vão novamente assumir à direção |

das suas casas Comerciaes, os nos-
sos amigos José da Silva Froes e
João Nunes da Silva. Feliz viagem

‘é o que sinterâmente lhes deseja-

—A menina Maria Amalia Ne-
ves Marques. filha do nosso aibigo
José Antonio Marques, comercian-
te desta vila, teve a infelecidade
de dar um golpe, com uma fada
da cosinha, de 2 centinietros de
profundidade no olho direito. En-
contra-se felizmente em via de res-
tabelecimento.

Tem sido seu níedico assistente
o abalisado e distinto facultativo
dr. José d’Oliveir Xavier. A enor-
me romaria de pessoas dé todas as
classes que teem ido visitar a dita

menina e seus paes, e se teem in- |,

teressado pelas suas melhoras, são
a prova evidente de quanto cela é
estimada e querida no nosso meio
Fazemos sinceros votos pelo seú
restabelecimento.

— Esteve hontem n’esta vila de
visita ào seu grande amigo Pimen-
tel; comandante do Posto da Enar-
da Republicana, à sr. Alferes Jonz
quim Vasco, comandante de Sev-
ção da mesma Guarda. S ex.” em
todas as visitas que faz a está vi-
la, faú-se sempre atompanhar, en-
quanto aqui está, d’aquele seu
amigo, até nas anus visitas parti-
enlares, porque só as informações
Pele, lhe são segura garantia, de
que às coisas por dqui a fespeito
da mesnia Guarda, correm às anil
margvilhas, 6 o que bastante o sa-
tisfaz..

—Fez hontem anos o nosso
amigo e sf, Jgsé Rodrigues de
Matos e Silva. importante proprie-
tario deste concelho, pelo que
sinesiiimmabeção fedicihosam dia 1
do corrente o nosso amigo, ar.
Joaquim Mavtiris Rolo, digno Pre-
sidente da Camara Munit
te concelho, pelo que o felicitamos.

, B:

ADUBO CATALY-
TIG à da fabrica de Ay
res de Sá, de Rio
Maior. l
Vende’o seu agente em Sertinche d
Bomjardim, Antonio da Silva Serra.
Cada saca de 50 Eilos:,.. 1520

 

| CORRERÃO

Dignaram-se pagar a sua assighalura
os sis. |

João Luiz Junior, Calisto Aníthes,
D. Piedade da Silveira, Ribeiro de Car-
valho. Antonio Custodio Junior, Elias da
Silva Paula e Antonio Joaquim dé Mou-
ra.

 

ANUNCIO

1.º publicação

pelo Juizo de Direito da comar-

en da Certã e cartorio do quar-
to officio a enrgo-do escrivão Da-
vid, correm seus termos uns aútos
de inventario orphanologico’ por
falecimento de Manóel Esteves,
morador que foi no logar do Fojo,
frepuézia do Troviscal, d’esta co-
marea, é em gue é inventarianté
cabiça de casa) Manoel Esteves,
residente no mestno logar; e nos
mesinos autos corre éditos de
trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação deste anuncio
no «Diario do Governo», citando
o interessado José Esteves, soltei-
Fo, maior, auzente em parte incérta,
no Brazil, para assistir a todos os
termos até final do mesmo inven-
tario. , ;

Certa; 14 de Fevereiro de 1916

O escrivão,

Adrião Moraes David

Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito—Matózo

 

ANUNCIO

1: publicação:

Faço saber que pelo Juizo de
Direito d’esta comarca e cartorio
do escrivão do terteiro oficio; nos
autos de inventario orphanologico
a que se procede por falecimento
de Manoel Rodrigues, morador que
foi no logur dá Urraca, fregutzia
da Amieira d’esta comarca, cor-
rem editos de trinta dias a titar os
interessados Maria Antimes e Emi-
lia Antines, solteiros, maiores, re-
sidentes na cidade de Lisboa; ent
purte incerta, para assistirem
todos os termos até final-do- mes-
andamento, jui ]

Certã, 26 de Janeito de 1916

O escrivão,
” Editurdo Barata Correia e Silva
Verifiquei,
O Juiz de Direito—Matozo

 

PAPEL DE EMBRULHO

VENDE-SE uma grande quan-
tidade de jornaes velhos para em=
brulhos.

 

Nesta redacção se diz.

7 MERAS ES ha k PL ;
RIO DE JANEIRO PROGURATÓRIO

* Ernesto Gomes de Castro, ria Visconde de Inhauma n.º 52, Rio de
Janeiro, encartega-se—com todo o zelo é mediante commissões módi-
cas—de receber e fazer prompta remessa de vendas de casas; juros, divi=
dendos e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis n’aquela: capital.

“Tambem se encarrega de mandar fazer nos predios os concertos nez
tessarios, fistalisal-os, pagar impostos, etc. ;

Informações no Rio de Janeiro: tom qnalquer banco da praça ou
com as importantes casas (Gomes de Castro & 0.º e João Reyiialdo;

Continho & O
Na Certã:

“ e em Portugal:

 

= Maximo Pires Ertanco

Em Sernache do Donmjurdiii — Olimpio do dimairal

 

@@@ 1 @@@

 

Alfaiataria Militar é Crvil

 

mareceme
pr

dEgua da Foz da Certã

% Ega mmero-medicnal da “Foz
aus Ceitã apresenta uma “composição
edbmica iquea distingue de. todas as ou-
Esesvaté hojesusddas-na lerapeutica.

“empregada com segura “vantagem
Fa Diabetes— Dyspepsias—C atarros
sgasiricos, apútridos emu parasitanios;—
suas preversões digestivas derividas

eds é cenicas infecciosas;—na conales

censa”das febres graves;—nas alo

ca “dosdiabêticos, Inberculosos,
OBrighéicos, etc:,-—-no gastricismo dos

== 30taos pelos excessos on privações.

melc.,rêtc.
Mostra a-analyse Datereologica que a

A guaaFoz da Certã, lal como se
=encoltra-nes-garrafas, deve ser consi-
«derada-como microbicamente
pura não contendo «colibaci-
to, nem nenhama das especies patho-
=geneasque podem existir em aguas,
“Alemvd’isso, gosarde “uma “certa “aceão
amicrobicida. ‘O BB. Thyphico,
Niphterico, e Vibrão
aobolerico, em pouco tempo nella
mperdemtodos a sna vitalidade, ontros
imaterobios -apresexitam porém resistencia
“maior.

“A Agua da ‘Fogida Certã não tem ga-
Raes livres, “6 impida, de sabor levemen-
“teracido, muito agradavel quer “bebida
apura, quer misturada com «vinho.

“DEPOSITO GERAL

RUA’DOS FANQUEZROS, 84, LL.
“TELEPHONE 2168

 

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