Voz da Beira nº109 05-02-1916
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DE 1916
AVENÇA
o REDATOR PRINGIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR E EDITOR:
A. Pedro Ramalhosa
Rodução e dedminisiração:
Bu Dr. Santos Bulente
CERTÃ
SEMANARIO INDEP
ENDENTE
Assinaturas
FAnno, 15200 réis; Semestre, 600 réis,
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso. 30 rs.
Propriedade da Empreza da Voz da Beira
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
SER MAE.
Ê Quando penso no que ha de
grande, de belo, de sagrado na
“missão d’uma Mulher que é e sabe
“ ser Mãe; na responsabilidade ‘tre-
do, pesa sobre os hombros da Mu-
lher que passou, uma ou mais ve-
“ves, pela crise santa da materni-
se uma Mulher que, tendo filhos,
esteja devéras á altura do seu pa-
pel, saiba, real e conscientemente,
ser a Mãe desses seus filhos:—mi-
nha alma se confrange numa dór
volta toda a decepção dum idenl
sempre irrealizado e o meu velho,
indestruetivei amor á verdade e á
humanidade.
Bem sei que cada qual faz na
vida o melhor que pode; que tudo
e todos ocupam, na grande-eadeia
– da Evolução, o logar que lhes to-
– ea; que ninguem merece censuras
por não poder ainda desempenhar
um cargo ou executar um acto com
wu perfeição que não está ainda na
– esfera dos seus meritos ou do seu
desenyolvimento. A grande e ver-
dadeira tolerancia consiste em não
“4 pedir a uma alma o que’ela não
póde dar num determinado estadio
evolutivo, em ter em linha de con-
ta, nas relações com o semelhante,
misericordiosamente, a sua falta
muantacanhga esceguel padespinitua ha
— Eu sei isso; mas quão doloroso
é aspirar á luz e só só ver trevas
“ainda que estas não sejam coisa
em si mesma, e apenas degraú de
de transição para a plena clarida-
de! – PR
Quão reduzido: é o numero das
Mães que, realmente, o saibam ser;
que compreendam ferigor o que é
“educar; que possuam as qualida-
des morais e mentais indispensa-
veis é sua missão: santissima!
Ser Mãe não é dar á luz; é educar.
“Não é formar corpos, só, mas,
principalmente, formar almas, E
– a maior parte das mulheres—do
Jorosa verdade!—não faz disto a
“menor ideia.
“Sois capazes de avaliar o supli-
veio moral dum pai que tenha, acer-
cn de Educação, quaisquer luzes,
CC queamea valer seus filhos e an-
“eeie devéras pelo seu progresso e
“bem-estar, e se veja ao Jado duma
esposa incompetente, incapaz de
Jhe prestar valiosa cooperação, an-
– “tes estorvando-o tom a sua acção
: * imconscientemente prejudicial? Só
“assim, tereis podido saber em que
“menda que, como um pesado far-
dade; e no quão raro é o encontrar- |
intima e profunda em que vae en–
consiste um dos tormentos do in-
ferno dantesco.
E o caso é mais comum do que
se vos pode figurar, desgraçada-
mente!
Ninguem pôde ser obrigado a
ser pai ou a tornar-se mãe, certa-
mente; mas quando, de seu livre
arbitrio, de quem assume tão pe-
sada obrigação, de estimar seria
que soubesse desempenhal-a a pre-
ceito, mesmo porque a consciencia
da ignorancia não atenua o crime
de quem lança filhos ao mundo
sem os tornar, pela Educação, pu-
ros, fortes, saudaveis e honestos,
uteis a eles proprios e á socieda-
de!
Quantas ‘ Mães sabem selo?
Pouquissimas… A” maioria das
mulheres faltam as qualidades exi-
gidas para educadoras da infancia,
Nem energia para se fazerem obe-
decer, nem força moral para se
tornarem respeitadas, nem tole-
rancia, senso, aprumo mora) para
se fazerem amar: para educarem,
amando, para amarem, educando.
Para ser obedecido, é preciso
saber mandar: inspirar confiança
pela calma e serena justiça, e pela
real compreensão da psicologia in-
fantil; mandar pouco e só quando
for indispensavel, mas obrigar, en-
tão, brandamente mas com firme-
za, as crianças a obedecer. E a
maior parte das Mies não sabem
mandar: mandam demais, a torto
seandireitoy senta dveniempdtd aa par
não, berram de continuo na ilusão
duma força moral que não pos-
suem, valham, resingam, tornam
e-viver das crianças insuportavel
estriste.
Não são respeitadas pelos filhos,
porque eles, com a sagacidade es-
pantosa das crianças, conhecem
perfeitamente a fenqueza das mães,
as suas ifresoluções, contrasensos,
injustiças. Não são amadas como
deviam ser porque não sabem fa-
ver-se amar, pois bem certo, axio-
malleo é que nós dependemos dos
proprius esforços e temos no mun-
do exactamente a «sorte» que me-
recemos, Aquele-que ebora e se
lamuria continmumente, é um mal
aventnrado, ser anti-magnetico sem
qualidades ntractivas, votado ao
insneesso fatal…
Ser Mãe; ser a modeladora de
almas, a alquimista que dos bai
xos metais da infancia intonscien-
te tem de fazer o ouro da virtude
e da inteligencia:—como isso é di-
ficil, escabroso, «e tão raramente
executado como devia ser! –
— E que, para formar alma, é
preciso, possui: alma; para dar,
a
O sino de S. Sebastião
Está a pedir mizericordia o sino de
S. Sebastião. Desde que entramos no
regimen do Separado correm dias alri-
bulados para a conservação do pobre
sino, constantemente alvo da persegui-
ção do rapazio local.
A peurada “é a arma de ataque favo-
rita, e não ha por ahi garoto da escola
ou que more nas imediações da ca-
pela que não lenha experimentado uma
e muitas vezes o disbolico prazer de
tocar o sino alvejando-o.
isto passa-se, diga-se a verdade, em
pleno largo da dita capela e na pre-
sença da força policial que por ali pas-
sa constantemente e que mais duma
vez se terá vido e admivado da ponta-
ria certeira dos alivadoves
A nós nos parece qne já se deveriam
ter Lomado providencias sobreo ca-
so que não só ofenda O respeito devido
ao templo, mas prejudica bastante a
sua conservação malerial migando o
telhado, pelo que chamamos à atenção
de quem compelir, ”
Frei Emiz de Sousa
Em França deu-se com um soldado
um caso curioso: Tendo sido dado oli-
cialmente por morto. mas tendo sido de
facto ap nado pelos alemães, o pô-
bre homem ao regressar à sua aldeia,
encontrou a mulher casada com um ou-
tro.
“Estamos “em preno Ssemindo- atty ido
vendo ça solução. do. convento, como
terminará esta peça que a mulher pre-
gou ao pobre soldado?
Predios devoluto
Os proprietarios, que liveram os seus
predios urbanos devoluto durante nu
on mais mezes do ano proximo passado,
devem apresenta? as suas reclamações
até SH de março proprio, requecendo
que Jess m passados titulos de
anulação pelo. tempo que os predios
estiverem devoluto.
é preciso ter; para ensinar, é in-
dispensavel saber; para educar, é
necessario ter-se sido educado, E
à mutor parte das nossas mullie-
res falta tudo isso, porque nós ou-
tros, homens, só as olhamos ainda
eomo corpos e não como espiritos,
porque queremos sómente gosar
e não amar, porque os actos mais
nobres e grandes da Vida mere- |
cem ainda a quasi todos, uma
atenção ligeirissima, nula em con-
front com a que se dedica aos
prazeres torpes e enganosos do
ser animal. –
Pobres mulheres! pobres crian-
gas! pobres de nos todos!…
cângelo Jorge
— DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARÇA DA CERTA
| GEES O error prepare gets 1
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Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Arnunciam-se publicações de que
receba um exemplar
Não se resliluem os originaes
Fontes
o. á 3
Está a pedir inspecção de moralida-
de o que se passa pelas fontes, do
anoitecer,
Para certos D. Juans de melenas,
áquela hora e n’aqueles logares, cor-
rem rapidos Lriumphos que podem ama-
nhã prejudicar em muito o bom nome
e a boa fama de muita gente.
Ha um certo grau nas relações pes-
soaes é familiares além do qual se
púde passar sem que a liberdade re-
dunde em abuso, e como nos consta
que ha quem se vale do silencio da
noute para ali se entregar a galanteios
que degeneram em alrevimentos com
ofensa da moralidade publica, por isso:
recomendamos o caso &o st. Coman-
dante da Quarda que, querendo, encon-
trará materia bastante para intervir.
E’ preciso pôr limites às liberdades
descabidas da imalla que infesta aque-
les logares, por forma que se não sinta
pejo em por ali passar.
Medicos
Segundo uma recente estatistica ha
na Europa 160:000 medicos.
Sao assim distribuidos:
Alemanha, com 55 milhões de habi-
600 medicos; Inglaterra, cons
Vas poe qe US: GO) meitost
medicos; Belgica, com 7 e meio milhões
deb. 3:800 medicos; Bulgaria,
3.309:900 h., 156 medicos; Dinamarca,
2.300:000 b., 860 medicos; Hespanha,
com 18.000:000 he b., 13;700 medicos;
França, com 38.000:000 de b., 19:800
medicos; 6 2.400:000 b., 300 me-
dicos; Holanda. 5.100:000 lh, 1:970
medicos; alia 38.200:000 h., 19:240
medicos; Noruega, 2.240;000 h., 1:080
medicos; Portugal, com .6.000:;000 de
h.; 2:000 medicos; Romania, 6,259:000
hos 1:000 medicos; [us 105.000:000
de b., 21:400 medicos; Suissa, 5. 200:000
:330 medicos; Suecia, 2.301:000
0 medicos.
Teatro Tasso
Domingo, 6 de fevereiro
RE
A comedia em 1 acto:
Que amigos!
e a engracadissima comedia em
3 actos, de grande successo:
08 PIMENTAS
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“POR UM OCOLO,
De ha tempos que « entre nós se vinha
Yalando na preparação d’ uma revista,
=sebre motivos lucaes, para ser repre-
=sentada no nosso theatro.
Como se tratava porém d’um especla-
“culo especial de que poderia resultar
prejuizos para 2 empreza, os seus au-”
‘ores dr, bereno, “Joaquim “Thomaz e
EF ructuoso Pires resolveram fazer-a lei-
“tura da peça perante a direcção do
stheatro ma presença do grupo dramati-
oco, para-assim se avaliar do mereci-
»nento e qualidade do seu trabalho.
Reunidos na quinta-feira no palco do
“theatro e depois do sr. Palre Thomaz
“ter feito m’um ligeiro preambulo a pre-
pparação dos convidados sobre o que se
iu ler, deu-se começo à leitura da peça
que os seus auclores *intitularam «Por
“um oculo».
Abre o primeiro acto por um arraial
“no adro onde concorrem em grupos as
raparigas com seus descantes e córos.
“Terminado o coro aparece em cena o
protagonista da peça, homem rico ha
ponco regressado de S. “Francisco da
stalifornia para onde foi tractar de vida
“ha vinte enos. Desconhecido no meio
«depois de tão grande ausencia, mostra
-a sua admiração pelos grupos “de rapa-
vigas. Todos Teparam m’este extranho
«que ninguem ‘conhece é admiram 0 seu
bom humor, quando o Fructuoso, “esta-
“cando comc que a evocar reminiscen-
“cias, grita afavel e cumprimentadeiro:
“Olha… Dlha… quem ele é! E* o Bel-
«gchior, e alude aos tempos de escola é
“aos mergulhos na ribeira. Travado co-
“mhecimento e avivadas as relações Lor-
a-se “Pruchuoso o inseparavel de Bel-
sehior “como seu «cicerone. Mostra-lhe
“uma a uma-todas as transformações da
«Lertã ce -aponta-lhe -os melhoramentos
«dignos de nota, entretanto que a meio
«do seu discorrer pelo arraial aparecem
emovos grupos simbolicos.
E? digna de menção a charge “à ilu-
nas petroleo, a dos fogueteiros
«e outras de que a simples leitura nos
“deu uma animosa percepção, com cer-
“eza ao depois muito realgada pela mu-
-sica dos»coros € aparato cenico.
Com o fim do arraial n’uma prolon-
gada chuva de lagrimas acaba o pri-
“ameiro ato em que ha verdadeiras ce-
nas de visada, tal foi a verve que seus
«uutores:lhe“imprimiram.
Com o segundo acto abre “a charge
pessoal, ‘bem delineada n’umi serie de
spertis de bom gosto literário, por onde
“Belchior toma conhecimento com varios
“vultos deminadtes no nosso meio. Pro-
“segue ainda a investigação critica “pela
Jxida certaginense e é assim que vemos
Seromperos coros das subscripções, da
“imprensa, das philarmonicas e outros,
PRE Te, passados de erp irito
esmo (6; segundo ultimo ae por
“uma apolheose a Gelinda em que a im-
prensa e os varios personagens «da pe-
ga saudam o progresso.
Ao terminar a leitura uma salva de
palmas acolheu os autores, ficando a
«direcção do lheatro de resolver e com-
“binar pequenas dificuldades de encena-
«ção pois se espera que a peça seja le-
“vada-pela primeira vez à cena pelo: Carna-
“val.
Convidaios pelos autores para for-
anularmos o nosso juizo sobre a sua
-contexiura, apezar da nossa incompe-
tencia sobre o assumplo, é-nos lícito
dizer que a achamos bem uvdida e va-
viuda nos motivos sobre que incide o
“seu estalpelo, havendo a esperar que
“1 parte musical confiada ao sr. Perreira
ide Andrade venha dar novo realce à
composição, suprindo EEE deli-
– “ciencia cenica. .
– A critica é bem feita e sem resaibo
“a intenções ofensivas, pelo que nos pa- |
Fece que alé os proprias visados*não |
‘duixarão de aplaudir o tomar parto na.
sua representação, tal 6 à finura com
que os anclores ao deleve beliscam os
sets personagens.
Uma outra qualidade que mereco ser
sulientada é o apromo da linsnagem
“sem phrases ambiguas ou malicio sus.
Lida na presença de senhoras, pólo
estalmente Tepresentarsse na presença
de todo o publico, sem que haja oca
Sião pura as allorações do pndor mal-
tratado.
Agradecemos o convite.
“Casamento de
Rosinha”
“Fez-se na ultima quinta-feira a
audição da musica do L.“aeto da
opereta—O Casamento de Rosi-
nha—a-que já nos:temos referido,
e-que se projecta levar á cena no
nosso teatro no proximo domingo
de Paschoa. E” sen auctor o dis-
tinto maestro sr. Ferreira d’An-
drade, que segundo nos“consta foi
d’uma grande felicidade na com-
posição. Dizem-nos que ha nume-
ros verdadeiramente originaes na
compostura e rhitmo’ e alguns
d’um verdadeiro sentimentalismo,
hão-de fazer brilhar a letra, fican-
do assim o popup uma perfeita
obra prima.
Sentimos que nos não fosse pos-
sivel, pelos nossos muito afazeres,
aceitar o conviteque recebemos
para assistir a esta audição, por-
que nos poderiamos explanar nas
nossas. considerações, embora a
competencia nos falte n’este ramo
“de arte, Entretanto certos de que
em breve teremos ocasião de apre-
“ciar, a seu tempo falaremos.
Gremio artistico
Um grupo de artistas está entre
mós trabalhando ma organisação
d’um gremio em que entrem as-
sociados das varias classes de tra-
balho.
Merece-nos especial apoio esta
iniciativa que desejariamos ver co-
roada de bom efeito, pelos re-
sultados-praticos que d’ahi pédem
udyir para a regeneração e educa-
ção do operario.
Além das duas sociedades mu-
sicues que ha na terra, sem outro
intuito ambas elas mais do que o
recreio musical, nenhuma outra
colectividade existe onde o artista
ou o operário possam ocupar ho-
te os seus ocios da noute
sem perigo do vicio.
Tudo quanto seja, por isso, ar-
zancar a mocidade á frequencia
da taberna e dar lhe meios licitos
de se instrair fornecendo-lhe uma
convivencia mais de elasse,coa-
sum ptos quie-dinectiymente-lhes in-
tevesem às suas profissões é digno
de apoio e de incitamento.
Por nossa parte não só louva-
mos à ideia “mas poremos as colu-
nas deste modesto semanario ao
dispor da nova organisação para
que ela vingue e frutifique. O que
por agora é apenas uma iniciativa
em embrião tem para nós o subi-
do valor de mostrar que ha quem
queira reagir contr, o desfalque
moral que entre “nós está produ-
zindo a taberna com o enervamen-
to das vontudes produzido pelo
Jogo e pela crapula.
EXPIONAGEM
Uma senhora que residia em Brux
las foi ao comando militar pedir, pa
parte para Paris, onde Linha sua mãe
gravemente enferma.
Dissevam-lhe que voltasse Tres dias
depois, o que «a dama (eg. Devram-lhe o
passaporte, dizendo-lhe: «À semtora não
nos enganou. Sua mãe está no sanhato-
vio do dr. X. Teve ante-ontem uma con-
salta de medicos e Joi resolvido fu
lhe mna operação urgente.»
A dama verificou que as informaçã S
do comando militar eram exactissinas.
ubium os nomes e apelidos dos
emuicos que concorreram à consulta, ;
BRANDO
À
“Nunca passou desapercébido o
aparecimento do primeiro cabelo
branco.
A mulher é que mais sente ar-
refecer a alma ao cair daquele pri-
meiro flaco de neve.
Se a doce realisação dum sonho
tantas vezesacariciado a não levou
ainda aos degrans dum altar, para
unir o seu destino ao dum ente a-
mado, arranca-o entristecida ou es-
conde-o habilmenite nas tranças do
penteado. É
Se o primeiro cabelo branco
aparece quando no jardim ha cri-
anças que saltam, a mulher sente
fugir-lhe aquela frescura que a fi-
zera amada, mas abençoa o desti-
no que em troca d’um fio de prata
lhe deu os fios de oiro duma mei-
ga criancinha.
O primeiro cabelo branco traz
comsigo quasi sempre, uma lagri-
ma de saudade, fazendo desfilar
pela nossa frente, como em. fita
animatografica, os anos, anos feli-
zes d’uma dascuidada mocidade.
Antes d’ele, sonhos d’amor, do-
ces idealismos, uma trova lançada
ao vento. um idilio em noite de lu?
ar, o perfil delicado duma mulher
bonita.
Depors d’ele… o passado em
ruinas como um velho castelo a
que’os anos vão roubando as ameias
seculares!
O primeiro cabelo branco é a
evocação do passado e a guarda
avançada do futuro. E” a mocida-
de que se despede e a velhice que
sé faz anunciar.
O primeiro cabelo branco!…
arranca-lo-a, quando hoje de ma-
nhã me vi ao espelho, se com ele
podesse arrancar os anos que já
me fazem. ;
Santos e Silva.
à LEA.
vês no nosso Leatro a cngnassadissima
comedia em um acto, Que amigos…
que será desempenhada pelos distinctos
amadores cerlaginenses srs. D. Branca
Ascensão, Francisco Moura, Augusto Ro-
ssi, Antonio B; , Herique Moura e
Fructuaso Pires. ;
O espectaculo terminá pela muita en
graçada comedia de Eduardo Schwal-
bach, Os Pimentas—em 3 actos, da
qual são interpretes aqueles amado-
res e mais as lambem distintas amado-
ras sr! D. Fausta Soares D. Rdviges
Ascensão e Carlos Ascensão.
* Nos intervalos far-se-ba ouvir à or-
questra do teatro sobra habil regencia
do sr. Ferreira d’Andrade,
A direcção do Lealro previne o publi-
co de que a abertura do espetaculo se
fará às 9 horas préfixas,
S2EDIDA
Valentim da Silva e sua esposa
Josefa da Conceição e Silva, ten-
do de sair da Certã e não lhes
tendo sido possivel, como era seu
| desejo, despedirem-se de todas as
pessoas das suas relações, vem
por intermredio da Voz da Beir
agradecer a estima que lhes dis-
pensaram num convivio de muitos
anos e oferecer o seu limitadissimo
prestimo cm Tomar,
Esteve em Lisboa, o sr. Luiz +
Dominguesda Silva.
— Esteve na capital o sr. Afon-
so Correia Lima.
—Com sua esposa esteve na
Certã, o sr, Maximo Pires Franco,
da Quinta -da Mata.
— Está em Sernache do Bom-
jardim, o sr. Rebelo, habil foto-
grafo em Tomar.
—Com suas respectivas esposas
estiveram em Alpedrinha os srs.
João Carlos d’Almeida e Silva e
José Jorquim de Brito.
—Sahiu para a capital o sr.
dr. Abilio Marçal, deputado por
este circulo.
— Esteve em Oleiros, com sua
esposa de visita á sua familia, o
sr. José Gonçalves Rei.
— Estiveram em Proença a No-
va os srs. dr, Albano Lourenço
da Silva e seu cunhado sr. Anto-.
nio Pedro da Silva.
— “Tem continuado a sentir sen-
siveis melhoras dos seus padeci-
mentos a sr. D. Laura Marinha
Lucas, esposa do sr. Zeferino Lu-
cas, habil farmaceutico na Certã.
— Durante a semana vimos na
Certa, os nossos prezados assinan-
tes srs.: Monsenhor José Maria
Ferreira e sobrinha sr.º D. Matil-
de-Ferreira, Antonio João, Anto-
nio Barata de Almeida, Padre
Antonio Bernardo, Manoel dos
Santos Antunes, José Joaquim de
Brito, Padre Francisco de Matos,
Ignacio Fernandes e Domingos
Vidigal.
AGRADECIMENTO
Laura Marinha Lucas, Zeferino
Lucas, Ernestina Marinha David
e Adrião David agradecem reco-
nhecidos a todas as pessoas que os
acompanharam na sua grande dór
pelo falecimento de seu filho e so-
hrinho Orlando e ainda ás que as-
sistiram ao seu enterro.
dia o Man PM es dede ARh Bia
Fuia patenteiam tambem o seu ré-
conhecimento pela grande dedica-
ção e carinho com que se dignaram
prestar-lhe os seus recursos medi-
cos.
— essere —
VOZ DÁ BELGA
CA todos os prezados colegas que
nos felicitaram por ocasião do nos-
so aniversario, Os nossos sinceros .
agradecimentos. ;
A Redação
Dignaram-se pagar
tura os srs.
Dr. Joaquim Correia Salgueiro, Anto-
nio Pedroso B. dos Reis, José Hipolito
Lourenço, José do Gloria L. Barata, João
Antonio Martins, Antonto Lopes da Silva,
Manuel Francisco Fernades, dr. Antonio
Vitorino, José Antunes Pessoa, Eurico
Lima Magalhães, Antonio Antunes P, Ba-
cata, Rufino Valente, José Manuel, D.
Serzelina de Brito Boavida, Carreira &
David, Francisco Marques Reis, Manuel
Antunes Clemente, José Farinha d’Arau-
jo, Manuel Farinha Martins, Padre Mano-
cl Alvts Pereira,
a sua assigna-
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—“D. Perpetua
— – que Deus haja”
– Não temos a veleidade de querer
fazer, n/um modesto semanario de
provincia; a critica thentral de
qualquer peça levada á scena em
theatros da capital; e se n’estas
colunas vamos falar na peça de
Chagas Roquete, já sobejamente
apreciada pelo publico alfacinha,
a D. Perpetua que Deus haja, é)
porque queremos aproveitar o en-
sejo de felicitar pelo triumpho ob-
tido o seu ilustre autor, a quem o
theatro Tasso deve a honra de ter
iniciado as suas recitas com uma
peça de s. ex.*. E porque nos cons-
ta que o publico certaginense vae
em breve ver representada no seu
theatro a peça que no Nacional
tem colhido tão grandes aplausos,
não será inoportuno dizer, embora
levemente e sem brilho de phrase,
o que é a engraçada comedia que
n’uma d’estas ultimas noites tive-
mos ocasião de apreciar na festa
de Joaquim Costa.
| São quatro actos cheios de bom
humor, quatro actos em que o seu
actor revela um grande espirito de
“observação das coisas e das pes-
sons, mostrando-nos como n’um
meio pequeno a maledicencia e a
politica pretendem enroscar-se, a-
quela em volta d’um lar, farejan-
do escandalos que não existem, e
esta em volta d’um homem pelo
“que ele possa pezar na balança
eleitoral.
A charge politica é bem feita e
Chagas Roquete alia ao brilho da
forma o discreto savoir dire de
eqnem escreve para um publico
ilustrado em que predomina o que
ha de mais elegante na nossa so-
ciedade feminina.
A vida da provincia é bem assim
como Chagas Roguete nol-a apre-
senta.
Carlos, o novel engenheiro que,
terminado o seu curso em Ingla-
terra, procura ser util á sua terra
aproveitando as quédas d’agua pa-
xa a montagem d’industrias, teria
que sofrer o cerco dos politicos lo-
– caes, os seus requebros e habilida-
pas queloyana aconsiganos m seus
quinhentos operarios. E, como
mito bem diz o circunspecto me-
dico, amigo de Carlos, quinhentos
homens representam mil votos por-
que decerto votariam, pelo menos,
em duas assembleias. )
Cintos de quem a educação in-
gleza fizera um homem ponderado,
olhando a vida pelo lado pratico,
procura alheiar-se da politica, sem
contudo poder evitar que o chefe
democratico o vá saudar com fi-
Mos e genro, cada qual chefe de
seu partido, e d respectivo acom-
panhamento da filarmonica da ter-
xa. f
O que a educação ingleza não
conseguiu, porém, foi inocular em
Carlos a freza amorosa de sen
“amigo William. Emqnanto este vê
-com indiferença us olhares apai-
“-xonados da Carmiínio, Carlos sen-
-te-se verdadeiramente apaixonado
-pela interessante Miss Kate, a
“companheira amiga de sua irmã.
-N’uma viagem encontrara alguem
-que lhe falára de Miss Kate e lhe
“deixara perceber que no passado
“daquela mulher havia alguma
“Coisa que a tornava indigna dele.
Carlos sofre calado, provnrando
no trabalho o esquecimento. Noi-
tes continuas desenhando plantas
sobre a sua prancheta; e William
que o acompanha ev comprehen-
de procura arrancar-lhe uma con-
fissão. Carlos pretendendo uma
vez mais oculta-lhe tudo, deixa
porém, transparecer na sua lin-
guagem a magua do seu viver,
Mas, a gentil Kate ama-o, as-
sim lh’o dizem aquelas flores que
mão oculta vem durante a noite co-
locar sobre à sua secretaria, mys-
terio que ele descobre acendendo a
luz no momento em que a sua
upaixonada, que o julga nos seus
aposentos de dormir, coloca no
solitario um lindo bouquet.
À intriga tinha de entrar n’aque-
la casa pela mão d’uma mulher,
e o auctor apresenta-nos um typo
completo de bisbilhoteira na velha
Guiomar. Das intrigas que esta
enredadeira tece sofre por varias
vezes as consequencias o seu alia-
do Belchior a quem Gaspar, um
mestre escola, espirra-canivetes,
apalpa quasi todos os dias o debil
costado.
A scena em que o mujor Freitas
e a sua digna consorte, D. Dioni-
sia, veem pedir a Carlos para sa-
ber das intenções de William para
com sua filha Carminho, a quem
Belchior, o rachitico e quixotesco
poeta, faz continuas declarações
santes e, a nosso ver só suplanta-
da por essoutra em que o rude e
interesseiro major, envergando a
sua antiga farda, vem pessoal-
mente inquirir das intenções de
William,
Recebendo-o com as demonstra-
ções de cortezia d’um verdadeiro
gentleman, William conserva em
todo o dialogo aquela feugma pu-
ramente britanica.
Cariíninho, vendo-se desprezada
por William, casa por vingança
com o lunatico Belchior, herdeiro
da tia Perpetua falecida horas an-
tes. , E
Miss Kate que deixara a casa de
Carlos apóz uma troca de pajavras
que um mal entendido originara,
voltxali pela mão do seu protestor.
Estendacantecin eita beotastajácdo
com alegria por todos, incluindo o
velho prior, amigo inseparavel do
medico, a quem este fére mais
uma vez com a sua fina ironia atri-
buindo o seu contentamento &
prespectiva dos emolumentos d’a-
quele enlance.
Chagas Roquete triumplion. De-
pois do Deputado Independente,
a D. Perpetua que Deus haja, pe-
ca que o publico acolhe sempre
com os maiores aplausos e que o
grande actor Joaquim Costa esco-
lheu para a sua festa no Nacional,
Não será. pois, de admirar que,
o theatro certaginense se encla
por completo ao representar-se es-
tr engraçada comedia. trabalho
de incontestavel valor e que muito
bomra o seu auetor,
k Ra Re
>, ADUBO CATALY-
da fabrica de Ay-
ii co e a Galde io
Maior. Ê
Vende o seu agente em Sernache do
Bomjardim, Antonio da Silva Serra.
Cada sacu de 50 Eilos….
d’amor, é uma das mais interes-:
“aqueles
2820,
AVISO CONVOCATORIO | vã dr. Albano Lonrenço da Silva, Liba-
São, poi este meio, convidados.
todos os socios do Monte Pio Cer-
taginense da Rainha Santa Isa-
bel, a comparecerem na sala das
sessões da mesma associação, no
dia 13 do mez de Fevereiro por 12
horas; afim dé em assemblein ge-
ral, se discutirem e aprovarem as
contas do ano anterior, e ser admi-
tido como socio honorario, o cida-
dão Celestino Pires Mendes, resi-
dente n’esta vila. ‘
Se no dia acima mencionado
não funcionar a mesma assembleia,
por falta de numero de socios, te-
rá esta logar no dia 27 á mesma
hora, funcionando então com qual-
quer numero.
Certa, 21 de Janeiro de 1916.
O Presidente d’Assembleia Geral,
Augusto Justino Rosst
Correspondencias
Oleiros, *2—A abertura da es-
trada districtal n.º 119 veio quebrar o
isolamento em que esta vila se conser-
vava. Ora surge um amigo trazendo-
nos com os seus abraços os parabens
pelo grande melhoramento, ora apare-
ce um filho, de surpresa, no lar pater:
no, fazendo derramar lagrimas de sális-
fação aos pais, Que o exlremecem, e
ha muito o viram partir, deixando-lhe
no coração a saudade, agora morla.
Pelo leito ainda mal preparado da
estrada, deslisam velozes automoveis,
transportando os felizes da sorte, ou
a quem a amisade obriga ao
sacrificio de alguns escudos para mais
depressa abraçarem entes queridos, e
arrastam-se carros de todos os [feitos
n’uma ancia de luta pela vida, que
obriga aos maiores esforços. Uns que
trabalham, alravessarndo serranias, sem
olharem à Deleza da paizagem, onlros
que se divertem contemplando magni-
ficos horisontes, e respirando o ar pu-
mo das mortanhas, que dá vida e
vence melancolias.
Bu creio que as pessoas que na ulti-
ma semana nos honraram com à sua
visita, e muitas foram elas, É
“Oleiros uma magnifica impressão, e
no adeus da partida onde resoaratn os
vivas, € se uniram os corações num
grande abraço, viram nos modestos fi-
lhos da serra a franqueza compativel
com o meio, é a lealdade que não teme
confrontos: á Í j
mundo, formada ra deitura, dos cdivros
—nossos companheiros de sempre-—
e nas viagens, onde melhormente se
aprende, nunca encontramos almas
mais puras, corações mais leaes, ami-
satle mais sincera do que a d’esta gente,
B’ o amor palrio que nos ofusca a inte-
ligencia, levando-nos a ver maravilhas
onde outros encontrarão miserias? Será.
Mas já agora deixem-nos morrer nesta
doce ilusão, e dizer ás pessoas que
Dos penhoraram com a sua visita; per-
doem a modestia com que foram (rata-
dos, mas não esqueçam a hoa voalade
com que em Oleiros se recebem ami-
gos.
No domingo ultimo estiveram em
Oleiros os sis di Corte Real. Juiz de
Direito, dr. Lereno, Delegado do FPro-
curador da Republica, dr. Bernardo de
Matos, alvogado, dr. Antonio Victorino,
conservador, Eduardo Barata e Adrião
David, escrivão do Juizo, Fruclioso Pi-
res, solicitador, João Pinto ‘Albuguer-
que, proprietario, Augusto Rossi, chefe
da secretaria da camara, Acacio Macedo,
empregado d’obras publicas, todos d’es-
sa vila, e dr. Antonio Mendonça d’Alva-
ro. Vieram cumprimentar o nosso bom
amigo sr. dr. Rebelo d’Albuguerque,
que recebeu os seus ilustres hospedes
com a franqueza e amabilidade filhas
do seu formosissimo caracter,
—bDe visita ao nosso amigo Conego
Romão estiveram p’esta vila os seguin-
tes cavalheiros de Sernache do Bom-
jardim: sr. João Carlos d’Almeida é sit
fio da Silva Girão, Antonio Martins dos
“Santos, esposa e filhos, Dapiel Bernardo
de Brito, Olimpio Amaral, Padre Anto-
nio Bernardo, David Mendes e Silva e
sé Fernandes. A” despedida, que se
alisou no sitio das Adiegas, trocaram-
se, entre o grupo que partia e os ami-
gos que ficavam, entusiaslicus .x
fez-se a promessa de uma nova visita,
que esperamos não fique em simples
projecto. *
—Vae novamente à praça, ro dia 10
do corrente. a construtção da avenida
da ponte grande. Oxalá d’esta vez haja
concorrentes, e possamos em. breve
noliciar. aos nossos leitores a realisação
de tão importante melhoramento; X.
Alvaro 2-De pissagem para
Coimbra esteve n’esta vila o sr. Joa-
quim Pedrozo Barata dos Reis, do Ro-
queiro.
—De visila ao sr. dr. Mendonça Da-
vid, estiveram aqui os srs. Eduardo
Barata e Adrião David, escrivães de di-
| reito ná Cerlã.
— Estão quasi coneluidos os trabalhos
de carpintaria no edificio escolar do se-
xo masculino e feminifio. Fica um dos
melhores edificios d’este genero, do con=
celho.
— Consta que a Cemara Mnnitipa! vai
proceder à construnção de uma ponte
y ria ia ribeira d’Alveolos, afim
s povoações dos Quartos, Pah=
se Povoa da Talvinheira. Esta obra
vem preencher uma grande lacuna, pois
muito se fazia sentir a falta de uma
ponte tm’aquela ribeira por via dds
creancas que frequentam as escolas e
tambem por causa dos enterros.
Felicitamos os povos bereficiados cort
este melhoramento.
— Cada vez se reconhece mais à n1e-
cessidade de uma ponte sobre o rio Ze-
zere que ligasse o nosso distrito com 0
de Coimbra, Era um melhoramento que
traria grandes beneficios à este coirce-
lho.
á já tia Penitenciaria J osé Pinto
Barata, d’esta freguezia, acusado de ho-
micidio na pessoa de sua mulher, caso
que à «Voz da Beiras narrou prometo
risadamente, em tempo: Que sirva de
exemplo:—(U.)
ANUNCIO
1.º publicação
AÇO saber que pelo Juizo
de Direito desta comarca é
cartorio do escrivão do terceiro
ofício, nos autos de inventario ot=
fanologico a que se procede porfa-
lecimento de Maria da Silva Matr-
ques, moradora que foi no logar
do Pampilhal, freguezia de Serna-
elu queDé inventariante co sjvinvo
José Maria de Lemos, cortem edi-
tosdetrinta dias à citar o coherdei-
vo José Maria Marques, casado, re-
sidente na cidade de Lisboa, mas
atunlmente e acidentalmente resi-
dente na Republica dos Estados
Unidos do Brasil em parte incerta
para todos os termos até final do
mesmo inventavio sem prejuizo do
seu andamento.
Certã 26 de juterro de 1916
O Escrivão * E
Eduardo Barata Correia e Silva
Verifiquei.
O Juiz de Direito,—Matoso
Erespasse de dndus-
tria Birotecnica
E
VENDA DE PREDIOS
David Nunes e Silva, da
Certã, lrespassa a sua industria de –
pirotecnico e vende carro, carroça, ca:
valgaduras e todos os seus predios, tan-
to ruslicos com urbanos, siluados na vi
la da Cerlã e seus limites; quem prez
tender dirigir proposta ao mesmo, &
P. do Municipio, 20, 2.º, LISBOABOA
@@@ 1 @@@
E. ia da Foz da Gertã
“a Agua minro- Re da E
fis Certã apresenta uma o |
susica que a distingue de todas as ou-
es -até hoje usadas na lherapeutica.
E” empregada com segura vantagem
“Diabetes —Dyspepsias — Catarros
“ma
«gastricos, putrisos eu parasitarios; —
tas – -prerersões digestivas derivados
«elos doencas infeccinsas;–na -convales-
««censa “das febres graves;—nas atoutas
eastricas dos diabéticos, tuberculosos,
Sa ete:,–no gastrivismo dos
«27 q9b atos palos excessos ou privações,
sete, -etc.
Nostraa analyse hatereclogica “que a
«Ioua-da log da Cevtã, tal como se
«neortra nas garrafas, deve ser consi-
“erada-como microbicamente
pura não contendo colibacis
dá Jo, nem nenhuma das especies palho-
=roneas que podem existir em aguas.
– Alem Cisso, gosa de uma certa accão
emicrobicida. O TB. Thyphico,
WMiphrerico, e Vibrão
«photerico, em pouco tempo n’ella
merderm todos a sua vitalidade, outros
nicrobios apresentam porém resistencia –
“amaior. y
A Agua da Foz da Certã não lemiga-
=zes livres, é Timpida, de sabor levemen-
ste acido, muito agradavel quer bebida
spura, quer qgisturada:com vinho.
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