Voz da Beira nº108 29-01-1916

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AVENÇA
Nº 108

– REDATOR PRINCIPAL;

Fructnoso Pires –

ADMINISTRADOR E EDITOR: ;

A. Pedro Ramalhosa ;

 

Redação e ddministração:
Rua Dr. Santos Balgnte
CERTÃ
+

Assinaturas Ê

“FAnno, 19200 réis; Semestre, 600 réis

Brazil, (Iracos) da rs. Avulso, 30 1 Is.

%
Propriedade da item da Voz da Beira

SEMANARIO

 

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA OU CERTE

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

“Providencias

Poucas vezes a nossa região tem
atravessado um periodo tão agudo
de crise como o que se vem suce-
dendo ha mezes.

Apezar do agreste dos nossos,
montes, a mão laboriosa do pro-
prietario vae tirar rendimento das
“vertentes e encostas e não ha por
ahi palmo de terra no fundo dos
vales e corregos que não Fosse
avaramente disputado ás correntes
de agua n’uma luta titanica de
muitos anos, d’onde emerge o ver-
de, alegre dos milharaes. 4

Só mui raramente por um es-
tilícidio ou prolongada invernia se
faziam sentir entre nós os doloro-
sos efeitos da fome, que obrigassem
á importação de, milho para as
classes. menos abastadas. Feliz-
mente quasi todos tinham o preci-
so e aqueles a quem mingoava não
tinham dificuldade em se abaste-
cerem na praça.. Assim houvesse
“dinheiro que o milho raro faltava
entre nós.

Dos crescimos do nosso consu-
mo forneciam-se » folgadamente os

 

* povos visinhos n’um comercio leal

e honrosu que muito beneficiava a
nossa lavoura, posta fóra do circu-
lo dos grandes mercados. |

Caleulada a ultima colheita era
de presumir que este ano nos cor-
resse na mesma tranquilidade eco-
pomica, dregacaiagão Cenesasrr
rio á vida. R

Tal não sucedeu, porém, apezar
da relativa produção. e do bem es-
tar que todos ao. principio mostra-
vam fruir.

As aprehensões dos lavradores
originadas nas medidas economi-
cas do govermo, conjugadas à des- |
truição de grande parte das veigas

“da ribeira, deu loga a uma Crise

“mais artificial que real que vem

+
E
ve
” “e
e

“fazendo a tortura dos que apenas,

vivem do seu salario.

Por outro lado a falta de obser-
vancia policial deixwndo, cada dia
e a cada hora sair, para longe
grandes e repetidos curregi nmentos

“faz com que entre nós se esteja
atravessando uma crise sem prece-
dentes e que nada justifica.

Com que razão se poderá per-
meitir que sája para fóra o que a
-nós não faz mingoa? À isto chama
o povo: vender a tar, tura para
comprar a fome. z

“Ainda que ámanhã se pu a

“importar milho para suprir o defi- |

 

ento teremos de pagal-o por
preço! ito superior ao por que |

 

“agora se está vendendo, onerado

| como hade vir com varias despe-

“as de transportes, e outras alca-
valas, *

Para-garantir o bem estar do
povo e regular o mercado, sem in-
termitencias odiosas de factores
extranhos, É justo que não só aca-
bem as tabelas dando liberdade ao
vendedor, mas ainda mais que se
prohiba rigorosamente a saida de
milho sem que se prove que existe
o necessario ao nosso consumo,

— pas a
Palestras educativas

No ultimo domingo realisou-se
no Liceu Colonial em Sernache do
Bomjardim. a primeira palestra
educativa, de que foi conferente o
professor d’este instituto d’ensino
dr JoaquimeCorreir Salgueiro,
que escolheu para tema da sua
conferencia—CÃ educação da von-
tade e asfor mação do caracter.

A snla da biblioteca, destinada
á conferencia, estava ligeiramente
ornamentada mas com certo gosto,
estando todas as cadeiras ocupa-
das por muitos cavalheiros e se-
nhoras de varios pontos do conce-
lho’ que haviam sido convidadas
vela direcção do Liceu.

Eram 4 horas menos 20 minu-
tos, quando o sr. dr. Abilio Mar-
cal, director do Liceu Colonial,
tomou a presidencia, tendo á sua
alireitav o ‘sr: /dr, Fernando Matozo,
Sua esquerda”, 0) sr: Antonio Auá
gusto Rodrigues, administrador do
concelho, ocupando os restantes
logares, em volta de st, o corpo do-
cente.

 

O sr. dr. Maça expoz ao audi-,

torio o motivo do convite que ha-
via feito e a conveniencia d’estas pa-
“Jestras que constituiriam para os
alunos um elemento educativo, de-
pois do que deu a palavra ao con-
fexente.

O sr. dr. Joaquim ptia Sal-
gueiro, faz. o elogio do sr. director,
agradece-lhe as palavras que ho

divigiu e entrou no assunto da sua.

“conferencia, sobre o qual disertou
muito proficientemente durante
mais de cinco quattos d’hora.

Ao terminar o seu discurso os
assistentes irromperam numa pro-
longada salva de palmas, tendo si-
do muito felicitado.

O ar. director mifis uma vez

uzando da palavra felicita o con-
| ferente, agradece a todos 08 pre-
sentes, damas e cavalheiros a sua
comparência. e levanta um viva E
Patria e á Republica, que foi bas-
tante correspondido, o

 

Melhoramentos

Nos Paços do Concelho está-se proce-
dendo a obras no sentido de melhorar
e beneficiar a parte destinada à Secre-
taria da Camara Municipal.

Trata-se de fazer um gabinete para
a Presidencia, falta que ha muito se
vinha sentindo.

Travessa do Caldeira

Mais uma vez temos que pedir a aten-
ção de quem competir para o estado
imundo em que se encontra a Travessa
do Caldeira.

Uma arteria da rua pricipal da vila—
a rua do Candido dos Reis—deve me-
recer mais alenção a quem faz a polícia,

Ali tudo se vaza e a qualquer hora
do dia e da noite, de maneira que o seu
estado é sempre imundo.

Uma perfeita vergonha a Travessa do
Caldeira,

A mulher

O que Victor Hugo pensava da mu-
her…

«A mulher, que [ora perdição para
o pai Adão, para Sansão a morte e pa-
ra Salomão uma vingança, é para ome-
dico inn corpo, para o juiz uma ré, pa-
va O pintor um modelo, para o poeta
uma [lôr, para o militar um camarada,
para O padre uma fentação, para o em-

termo ima enfermeira, pára o ‘rómar
guele, para O gasliunomo uma cosinhei

ra, para a criança um colo e para noi-
vo um desejo,»

Sobreiro colossal

Em Souto da Velha, comarca de Mon-
corvo, foi recentemente cortado um 30-
breiro gigantesco, lalvez sem rival no
pais.

A sua altura atingia 30 metros; O
diametro da sua frondosa copa era de
40 metros; o diametro do tronco 4 me-
Lros.

A entrecasea Toi vendida por 555000
véis e pesava 3:390 kilos. A lenha car-
regon 100 carros.

Calenla-se a idade do notavel sobreiro
em cinco seculos, devendo pois contar
já 100 anos quando se descobria o ca
minho marilimo para a India.

E consente-se que um exemplar d’es-
ta magnitude seja cortado!!!

nisi! da Louzã
– a Belver

 

“Vai brevemente ser arrematado na
parte comprehendida entre Chão de
Lopes e Amendoa, um troço da estrada
n.º 120 de Louzã a Belver.

Valores selados

A Tesouraria de Finanças d’este con-
celho, está já habililada a fornecer
qualquer qualidade e quantidade de va-
Lores gelados.

 

INDEPENDENTE

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2 e 4.º paginas cada linha,

Na 3. 30 réis

Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que
receba um exemplar
Não se restiltuem os originaes

Casamento de Rosita

Esta já bastante adeantada a musica
para esta operela, que estã a cargo do
sr. Ferreira d’Andrade.

Este destino maestro conta poder
em breve expol-a à apreciação dos au-
tores da opereta e do grupo dramalico,

“Novo invento

O invento do distinto capitão de en-
genharia sr. Schiapa Monteiro destinada
a dar aos torpedos uma direcção deter-
minada é certamente já por todos €
nhecido. As experiencias realizadas p’u
ma das salas da Cordoaria parecem ser
de optimo sHado e agora que todos
us meios são poucos para u defeza do
paiz ainda o governo consentirá que
mais este invento vã para o estran-
geiro.

 

Notas de 358000 réis

A Administração do Banco de Ports
gal previne o-publico de que, em vire
tude de terem aparecido notas imitan=
do as de 55000 réis—prala—resolveu
retirar da circulação as notas d’este va-
lor.

 

vista desta deliberação as notas

de 55000 réis—prata — actualmente em
circulação devem ser frocadas por ou-
tras nas caixas da séde do’ Banco. em Lis

 

capitaes, ou districlos, DO. Continente

g
no funchal até 20 de Fevereiro proxi-
mo futuro.

Depois desta dala à troca só poderá
efectuar-se na Tesouraria do Banco em
Lisboa.

Conto do Vigario

Por intermedio do sr, Adminis«
trador do Concelho, recebeu já à
prezo José Pinto Barata a quantia
de 255000 veis, que havia passado
para a mão de Manoel Fernandes,
Canastreito, do Sesmo, pelo pro-
cesso do conto do Vigario, casa
que narramos no nosso penultimo
numero.

Adição na Ladainha

Por decreto de 16 de novembrá
de 1915 da 8. C. dos Negocios Eo-
clesiasticos extraordinarios, em se-
guida á invocação «Regina Sagra-
tissimi Rosarii» da Ladainha do

| Nossa Senhora, deve asrescentam

se est’outra invocação: «Regina Pax
cis». O texto do decreto publisa-o
a revista cActa ARA Rino Sedis»,
n.º 18, de 30 Ge moxembro de 1815,
pag. 498.e moxembro de 1815,
pag. 498.

 

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Camara Municipal

“Sessão de 27 de Janeiro

 

SSilya secretariado pelos srs. Car-
BostDavid e’Costa Mouga, estando
rpresentes mais’t3 srs. “vereadores.

Aberta = sessão procede-se 4
Weituraldavacta anterior. E! apro-
Ego . “yada depois de sobre ela pedir a
| ppatavra o er. Quintão que não
E «concorda-com-ela, por não-repre-
ste “mentar a expressão da iverdade,
É «pois não foram tão minuciosas as

 

*xinha, como “estão expostas, pe-
edinde,por’isso que ge fizesse a /de-
rvida rectificação.

“O sr. dr. Marinha pede a pala-
=vyra para dizerque na alta estão
merfeitamerite extractadas as’suas
| «gonsiderações, apela para Os srs.
BecA =perendores presentes que bem po-

«dem justificar a sua asserção não
tendo culpade que o sr. Quintão
mito ouvisse-as suas palavras.
Entre os:srs. Quinfão e Mar
– nha, trocam-se conjuntamente al-
Ê «gumas palavras que determinam a
É «presidencia a pedir-lhes que cada
«um falepor-sua vez e faz algumas
«considerações sobre a acta dizendo
»que ela em verdade perfeita com
: “conajderanções dosr. dr. Ma-
szinha.

—O sr. Antonio Agripino e De-
mmetrio Carvalho justificam a falta
=á ultima sessão.

—0 gr. Presidente apresenta as
«contas do ano anterior que lhe fo-
«ram enviadas pela comissão exe-
«cutiva e propõe que se nomeie uma
-comissão para as verificar e apre-
«sentar 4 Camara o seu relatorio na
E. Í aproxima sessão. É

—Procede-se á leitura do mapa
«da receita e despeza.

ny — O sr. Dias Bnardo diz que
É “The feriu o onvido a cifra de 60
“estudos que figura nas contas Co-
nmo verha gasta em litigios, e diz
«que não lhe consta que a Camara

os tivesse,

— O sr. Quintão justifica a verba,

 

«do processo instaurado por parte

/4 «Palgums srs, vereadores, contra o

praiito eita Dias Be fivafão! eliziaque

? he parece que tal verba não seria

da responsabilidade da Camwa.

—QO sr, Presidente regista que

, até sentença final que condene

: os srs. vereadores, tal verba é da

xesponsabilidade da camara.

& —O sr. de. Marinha faz algu-

‘ mas considerações sobre a falta de

) pn sessões e de serviços da Camara.

ae Extranha que a comissão executiva

; mão tivesse apresentado o relatorio

peer «los seus trabalhos como a Lei de-
no — tirmina, contra o que protesta,

Ra tre o sr, dr. Marinha e a Presi-

“dencia.

: —O sr. dr. Marinha pede que

ar sejam lidas algumas actas das ses-

] sõês da comissão executiva, o que

se faz. Finda a leitura e quando o

er. dr, Marinha se propunha a fa-

zer algumas considerações alguns

senhores vereadores da maioria

foram-se raspando á formiga, ten-

– do por isso o sr Presidente de

encerrar a-sessão por falta de nu-

mero € ficando aquele sr, vereador

Rs, sem poder continuar no uzo da

à palavra, :

‘Presidencia “do sr. dr. Wirgiho

«considerações do-sr. vereador Ma-.

«lizendo que foi gasta por virtude |

Trocam-se algunias palavras en- ||

 

ese e ES cm NAS

 

Vas Dá BELRA

Senhor d’ Agonia

À todos, quantos sentiam pezar
por verem esta artística e piedosa
imagem “relegada no “desprezo e
esquecimento da casa das «auto-
psias, damos hoje a grata noticia
de que já se acha -exposta É vene-
vação dos fieis na capela da Mize-
ricordia.-

Ao sr. Eduardo Barata “Correia
e Silva mui digno provedor d’aque-

la instituição de caridade, se deve:

este piedoso “ato de reposição’ao
culto, bem como os trabalhos de
reparação material por que aquele
templo ha pouco tempo passou e
a que aqui nos referimos.

Bem haja!

 

Gremio Certapinense
25-I-916

Mais um aniversario d’esta im-
portante -casa de recreio passou no
dia 25 de-Janeiro ultimo.

A direcção costuma, desde lar-
gos tempos, solemnisar este. dia,
promovendo uma reunião fami-
liar, para a qual, em regra, se
fazem lurgos preparativos que a
trazem por bastos dias ocupada e
as damas não deixam tambem de
confecicnar movas toiletes, pa-
ra de tudo resultar maior brilho
para a festa.

Foi este o primeiro ano que teve
logar no edificio proprio do Gre-
mio. por isso e porque o salão de
baile é de maiores dimensões e tem
os anexos indispensaveis, afora o
mobiliario adequado e a luz elec-
trica que mais faz realçar as toile-
tes das damas, a festa teve outro
brilho e acorreram a ela, de fóra
da Certã, damas e cavalheiros,
que maior brilho lhe vieram dar
com a sua presença,

A direcção esmerou-se no servi-
ço de bufete que era variado e
abundantissimo.

A’s 9 horas as duas filarmoni-
cas locaes foram à séde do Gre-
mio apresentar os seus cumpri-
mentos de felicitações á respectiva |!

direcção, tendo a filarmonica Pa-

triota ficado no Járgo do Munici-
pro Ea toparislsvmas pe do seu

*s 10 horas Ane Am a afluir
muitas damas, e pouco “depois a
orquestra do Teatro abriu a festa
tocando uma quadrilha que foi
animadamente dunçada e marcada
pelo sr: dr. Nunes Corria,

Muitas senhoras tocaram ao pia-
no a intervalos, tocando a orques-
tra uma grande parte das musicas
sobre tudo as quadrilhas.

A’s 12 horas, estava o baile no
seu maior. entusiasmo, servindo-
se depois o chá e bolos,

A’s 3 horas foi servida a ceia,
depois da qual se continuou val-
sando, dançando-se uma nova
quadrilha que foi marcada pelo
si. dr, Hermano Marinha.

Eram 5 horas quando as pri-
meiras damas começaram a sahir
do salão do baile dando-se fim a
esta festa ás 5 horas e meia,

E” nos inteiramente impossivel
daruma resenha completa da assis-
tenciu; entretânto tomanios mota
das seguintes pessoas extranhas á
Certa.

De Sernache do Bomjardim:
D. Cramelina Marçal, D. Amalia
Silva, D. llda Marçal, D. Mariá

 

Edith Mirça D. Maria Marçal
Antunes, D. Maria José Antunes,
D. Olga Antunes, D. Laura Ma-
chado, D. Ester Taveira, José Ma-

via PAlcóbia, esposa “e filhos, dr.)

Virgilio – Silva e filhos, Libamio
Girão Junior, Joaquim Ribeiro
Gomes, Francisco Thedeschi, Pa-
dre Aritonio Luiz Ferreira e Al-
berto Girão.

‘Do Cabeçndo:

“Sr! D. Virginia Baptista, D.
Laura Baptista e Francisco “da
Costa Mouga.

“Da Madeira:

Sr.” D. Cesaltina Silva e D.
Amelia Martins.

De Proença a Nova;

Sr. Albano Barreto “e João Ri-
beiro.

De Alvaro:

Sr. dr. Mendonça David.

—— DA ——

S. SEBASTIÃO

Realizou-se no domingo esta fes-
tividade ma sua capela sita no
bairro do amesmo nome, d’esta
vila.

Prégaram’os rev.” José Fran-
cisco, da Varzea e Izidro Farinha
de Sant’Ana.

Abrilhantou o arraial e procis-
são a Sociedade Musical Recreio
Artista que executou a missa de
Bordezi.

 

ARREMATAÇÃO

No dia 10 de fevereiro proximo tem
logar na Secretaria da Camara Munici-
pal de Oleiros a arrematação dos traba-
lhos do 1.º lanço da estrada municipal
de Oleiros à Isna.

A base da licitação ‘é de 8655410 e
e as respeclivas condições estão paten-
tes ao exame dos inleressados naquela
secretaria.

DESBEDID &

Francisco da Silva Martins, sua
esposa e filhos, tendo de retirar-se
para a Afiica Oriental, e não po-
dendo despedir-se pessoalmente
de todas as pessoas das suas rela-
ções. vem faze-lo por este meio,
oferecendo-lhes a sua casa e pres-
“timos na avenida Latino Coelho,
na cidade de Lourenço Marques.

 

Recebenios (0º primeiro numero
d’este quingenario que se publica
em Celavisa. E” impresso na tipo-
grafia do nosso colega «A Comar-
ca PArganil» e apresenta-se bem
redigido e impresso em optimo pa-
pel.

Vamos estabelecer permuta e de-
sejamos ao novo colega muitas
E

 

Se o pregador nos não mente
e se o mueslro nos não falla.,
iremos ter brevemente,
não surgindo inconveniente,
obra tealral cá da malta.

Há revista ‘e há opereta, o
—coisas de sabios maduros
que para arranjar uma cheta
assim lhes deu na linela—
sempre a lal questão apuros…

Contra tudo que se trama,
se me meto tambem em brios,
boto comedia ou antes drama
que o publico ingenuo grama,
pois será de sete ussobios.

Dr. Sabido,

nes da Sia É q

 

De passagem para Alvaro e vin-
do da capital, esteve na Certã o
sr. dr. Antonio Augusto de Men-
donça Daviá.

— Com sua esposa e de visita a
seu primo sr. Joaquim Pinto d’Al-
buquerquetesteve em Oleiros no
seu magnifico Minerva osnr.João
Pinto d’Albuquerque.

—Vindo de Lisboa e de passa-
gem para Alvaro, esteve n’este Vi-
la o snr. padre Cesar Maria Do-
mingues.

— Está no Amparo, de visita
à sua familia com sua esposa, o
nosso assignante sr. Joaquim Lou-
renço. j

— Foram a Oleiros, de visita aos
seus amigos, os srs. dr. Albano
Lourenço da Silva, Daniel Bernar-
do’de Brito, Olimpio Amaral, João
Carlos d’Almeida e Silva e Anto-
nio Marthis’dos Bantos.

—Retirou já para Lourenço
Marques, «com sua esposa é filhos

o sr. Francisco da Silva Martins. .

Boa viagera.

— Estiveram em Sernache do
Bomjardim ‘sonde foram assistir 4
conferencia do wr. dr. Correia Sal-
gueiro, os srs. Carlos David, José
Gomes da Costa, Padre Antonio
Fernandes da Silva Martins, Nuno
da Conceição e Silva e José Ro-
drigues Correia, de Pedrogam Pe-
queno.

— Esteve no concelho de Olei-

, em serviço de inspecção ás es-
colas, o sr. Joaquim Tomás, ins-
pector d’este circulo.

— Sahiram já para Lisboa” afim
de seguirem no primeiro paquete
para a Africa aonde vão assumir
os seus cargos de missionarios 08
srs. Padres Alberto e Alfredo Cor-
reia Lima.

—A tratar de negocios da sua
casa comercial esteve na capital o
sr. Ernesto Martins Cardozo.
—Com sua esposa retirou para To-
mar, aonde vae fixar residencia, o
sr. Valentim da Silva, pai do nos-
so colaborador sr. José dos Santos
SileaDe visita ao gr. dr. Rebelo
d’Albuquerque, vão hoje a Oleiros
os srs. dr. Fernando Matozo, dr.
Luiz Lereno, dr. Bernardo de Ma-
tos, Eduardo Barata, Augusto J.
Rossi e Fructuoso Pires.

— Esteve entre nós o sr. Fran-
cisco Alves dos Santos, de Pedro-
gam Pequeno.

— Durante a semana estiveram
na Certã os nossos assignantes srs.
José David e Silva, Manoel dos
Santos Antunes, Izidoro de Paula
Antunes, Antonio Pedro da Silva
Junior, Adelino Lopes da Silva,
Joaquim Nunes e Silva, José An-
tonio, Monsenhor José Maria Fer-
reira, Padre Domingos Lopes da
Cruz, José Maria d’Alcobia, Josó
Ventura dos Santos, Padre João
da Cruz Prata.

Aniversarios
Fez anos:

No dia 25, o er. dr. Virgilio Nu-

Faz anos: ‘

No dia 3 de Fevereiro a menina

Maria Autora da Silva Santos.Santos.

 

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e 29-1-916

 

VOZ DA BEIRA

 

“Cartas intimas.
Snr. Gideon. ,

À gua carta alterou profunda-

mente o curso das minhas ideias e

ldou’ o ceu risonho da minha
xistencia feliz e descuidada.

São decorridos oito dias apéz o
momento, em que anelante a rece-
bi e ainda me não foi possivel des-
vendar o insondavel-misterio que
ela para mim constitue! Ah! meu
Gideon!, que mudança radical se
operou em si, que outr’ora era tão
alegre e para quem a felicidade —
essa visão feiticeira, tinha sempre
um meigo sorriso! |

Que é feito da limpidez do ho-
risonte que o iluminava, dos pra-
zeres doces e inocentes dos seus
vinte anos e dos seus dias alegres
e descuidados?!

Que descrença é essa que gela
a sua alma dotada de tão nobres
sentimentos, como os que já tive
ocasião de lhe fazer observar?!

Ah! Gideon, Gideon! Como de-
ve ser dolorogo o estado da sua
“alma!—como deve estar doente! .
“e não poder eu ser a sua enfer-
meira desvelada!!

E’ nobre o seu ideal, él—mas,
infelizmente, a sociedade não o en-
cara da mesma fórma, não!

“Como devem ser belas essas xe-
giões desconhecidas a que a sua

, Imaginação ardente vôa u’um so-

nho ideal! Se os seus gritos d’alma
fossem ouvidos, e as suas teorias
aplicadas, como seria feliz a socie-
dade! Bem se deduz dos seus la-
mentos, aliaz justos, que o am-
biente que o cerca é obcecante e
desolador!

Como me sinto contristaio ven-
do-o sofrer tanto!

E eu que lhe escrevi dna
do-me e dizendo-lhe que sofria,
julgando que me enviaria algum
lenitivo na sua carta, e afinal vejo
que ainda sofre mais do que eu!

Mas que diferença, meu Deus!
entre o meu sotrimento e o seul!..

Quando eu sofro apenas por
causa d’um «ente» que me não
comprehende, ou finge não me
comprehender, Gideon, á seme-
“Thança dos martires, sofre por amor
da Humanidade! antes
ds oba ra faro 1/4 (Aa af paras 0 pa a (6 à oia

Parece que até o amor, esse no-
bre ideal, poema e dógma de tudo
o que é grande, sublime e venera-
“ vel, deixou de ter guarida em seu
terno coração, para sómente viver
entregue á lucta em que se debate,
o que ha de bem depressa minar-
Tie a penosa existencia!

Peço-lhe de todo o coração, meu.
bom Gideon, afaste de si essas
ideias torturantes para uma idade
em que a vida devia sorriv-lhe
cheia de ternura e delivias.

Oh! não se deixe invadir por ta-
manho desalento;—ponha de parte
essas leituras modernas, que são
sem duvida a origem de todo o
seu mal-estar. Não: deve ser tão
“pessimista!

O estado desalador da sua ad
“depende tão sómente da tristeza
que o oprime, da saudade que o
invade e enfim da nostalgia que
vai paulatinamente pn a
existencia.

Procure tomar resignação e
alento e confie sempre na sua mui-
to amiguinha,

—por amor

 

à EG

 

Coimbra…
terra de amôres

E o nome da peça em um prólogo e
tres actos que Vicente Arnoso fez subir
à cena Bo Nacional para mostrar ao pu-
bilico lisboeta como é bela e cheia de
emoções a vida academica de Coimbra.

Escripla toda ella n’uma linguagem
pogtica, em que é primoroso o mimoso
poeta das Cantigas, lepa-as o vento, O
seu enredo é, como não podia deixar de
ser, urdido em volta de amôres emba-
lados ao som das aguas do Mondego.

Tricanas, estudantes, esses entes cu-
jos nomes “andam ligados um ao outro
n’uma epopeia linda de juvenis amóres,
uma velha servente, Lronco carcomido
duma arvore a cuja sombra se acolhe-
ram algumas gerações academicas, e o
popular Luizinho.

O primeiro acto passa-se em casa de
Manuel, o protagonista, onde Deolinda,
uma gentil e insinuante tricana, n’um
rodopiar constante, procura arrumar Os
pequenos nadas d’aquelo quarto d’es-
troina, antes que das aulas volte o seu
apaixonado.

Rie canta como se a vida lhe fôra
um manancial de – ventnras, emquanto
a servente, numa linguagem rude. de
mulher inculta, recorda com saudade
um passado em que tambem riu e can-
tou,

Gerações que passaram. «amóres que
se perderam n’uma balada de despedi-
da!

E’ interessante o diálogo entrê a ser-
vente e Deolinda, que sente apoderar-
se d’ella um pouco de tristeza ao ouvir
a velhota dizer com amargura: os estu-
danles são todos os Mesmos, meninas;
pão- se embora enunca mais Se lembram
de nós…

E” uma nuvem que passa ligeira e
Deolinda voHa a cantar uma quadra que
o amante completa ao entrar. salisfeito
no quarlo,

Passa-se então uma scena de amor
em que ba beijos quentes e alegrias
palpitantes.

Antonio, um estudante amigo de Ma-
nuel, vem couvidal-os para um jantar
ao àr livre, convite que é logo aceite.
Vem juntar-se-lhes oulra tricana, a na-
morada de Antonio, e os quatro, dando-
se os braços, la vão cantando alegre-
mente à caminho das margens do Mon-
dego.

O segundo acto passa-se junto d’uma
tabernola à beira do rio ondo os cópos
se tocam em brindes entusiastas e o
bom humor se lraduz em phrases e ga-
lanteios. Adére à festa um velerano que
numa meza proxima se banqueleava
com um caloiro sobre o qual chovem os
epigramas d’aqueles hobemios e a fin-
ginda a das suas Ra com-

PAM tondi Sata
gnamente. q Rosa ,
aproxima cantando à guitarta,

[a palmas e vivas, e a Rosa fica en-
tre eles a participar um pouco d’aquela
alegria,

Eu sou o fado, diz ella…e na voz
d’aquella mulher, nas vibrações do seu
canto é alé no olhar ha um não sei
que de melancolia, E” uma dessas crea-
luras que por Já licam abandonadas por
um amôr que as fizera infelizes!

Pedem-lhe que cante, e elta, sentan-
do-se à vontade sobre uma Losca meza
de pinho, pega da guilarra e canta,
numa voz suavemente Lriste, O fado,
essa musica sublimé que o ceu desta
Patria inspiva, essa melodia quasi divi-
na que os rouxinoes do choupal tantas
vezes acompanham ehilreando em noi-
tes de luar,

Um discurso do pobve caloito, obri-
gado a falar da cima duma pipa, uma
saudação de Manuel às aguas azues do
Mondego; os cópas locam-se de novo e
o: -segundo acto Lermiga do som do fado

 

que ,se

 

que a triste Rosa arranca a sua guilar-

bi O

O terceiro aclo é de todos o mais
sentimental, B’ o bolão de rosa desse
banquet de poesia que Vicente Arnoso

E” noite de São Juão. Ouvem-se aqui
acolá descantes e a São

 

que dão largas à sua À alegria correndo

às [oguciras pelo braço dos estudantes! | Ô SACOS. saminuuesesenas

 

Antonio e Carlos, o antigo caloiro,
esperam Manoel e Deolinda n’um ponto
combinado do choupal. Passam se as
horas e, como não apareçam, encarre-
£am, a troco d’uma pequena gorgela, o
Luizinho da academia, de ir procural-os.
Vem juntar-se-lhes Candida, a namora-
da de Antonio, anciosa por dançar, por
cantar, por gosar aquela noite linda’de
São João.

Quando os dois amantes chegam já
os não encontram.

Vem tristes! Deolinda caminha apnia-
da no braço de Antonio. la lagrimas
nos’seus olhos e amargura na sua voz.

Foi ha quatro anos, em noite de
São João que se viram pela primeira
vez! Foi alem, n’aquele cotovelo da es-
lrada que ele apertando-a muito ao
peito lhe poisou nos labios o primeiro
beijo d’amôr…!

«E” o ulimo S. João que passo jun-
to de ti, Manuel. Em Ne estarás

formado e não mais te lembraras de

mim»—diz ella em voz maguada.

Os protestos de Manoel não conse-
guem afastar-lhe da alma o presenti-
mento de seu proximo abandono.

Começam a surgir os primeiros cla
rões da aurora. Ai! como é lindo o ama-
nhecer no choupal! Nem a poesia d’uma
manhã de Junho, nem os ranchos que
cantam ao longe conseguem aliviar um
pouco a tristeza da pobre Deolinda que
se recusa a visitar os pontos do chou-
pal a que estão ligadas tantas recorda-
ções do Lempo-em que fóra feliz,

Là ao longe, alraz de Santa Clara
vae-se erguendo a manhã, mais linda
agora, estendendo os seus braços pela
copa do seu arvoredo. Parece sentir-se
o leve perpassar da briza na folhagem
e o murmurio da Natureza que vem de
acordar risonha! Ha folhas que caem,
como se um osculo matutino lhes rou-
basse a vida e outras que se desenro-
lam n’uma saudação de ventura…

Ouve-se, então, d’enlré o arvoredo
do choupal uma voz que canta numa
toada dolente.

B’ a Rosa, a encarnação viva do fado,
soltando ao vento essa quadra tão co-
nhecida:

O amor dos estudantes
Dura apenas uma hora;
Tôca a campa vão p’ras aulas
Dão-se as ferias vão-se embora!

Deolinda ergue-se, como se aquela
quadra à feriva em pleno peito. Sim!…
elle partirá e não mais se lembrará
d’ellas..

A guitarra geme ainda… e Deolinda,
como quem busca abraçar uma espe-
rança que se evola, cae soluçante nos
braços de Manvel, que a envolve na
negra capa, companheira de tantos dias,
confidente discreta de tantos REjos ds a-
mort…

4 Não admira, pois, que tenha tido um
lão grande exilo a peça de Vicente Ar-
nobê numamente pol ta, Cal h
alma de lodos os que n am nesta
terra de sonho, enche de saudades lo-
dos os que uma vez foram estudantes
e é, para aqueles que passaram horas
felizes da mocidade, cantando às gui-
tarvadas, noites lindas. pelo choupal, a
evocação saudosa d’um passado que
não mais volta.

 

Santos e Silva
E

AGRADECIMENTO

Antonio Joaquim. Ferreira d’An-
drade completamente restabeleci-
do da doença que o deteve duran-
te algum tempo sujeito ao leito,
agradece por este meio a todas as
pessoas que se dignaram interes-
sar-se pelo seu estado mandando
indagar das suas milhoras ou visi-
tando-o pessoalmente.

A todos um profundo reconheci-
mento.

v &DUBO CATALY-

N da fabrica de Ay-
Eres dS EA do Rio

Maior. E

Vende o seu agente em Sernacho: d
Bomjardim, Antonio da Silva Serra,
Cada saca de dO kilos. … 1320
5550

ANUNCIO
2º publicação

No dia 30 do corrente mez de
Janeiro, ás 12 horas, porta do
tribunal deste juizo, em virtude
dos autos civeis d’execução da sen-
tença que o dr. Antonio Rodrigues
de Matos e Silva, casado, proprie-
tario, morador em Sernache do
Bomjardim, move contra Francis-
ca Maria, viuva de José Mendes
“Patricio, moradora no logar da
Portela d’Oliveira, da mesma fre-
guesia, é a seus filhos, como her-
deiros deste, são postas em praça,
para serem arrematados a quem
maiores lanços oferecer acima dos
valores que lhes são designados,
os seguintes bens, a saber:

1,º—Um predio rustico que se
compõe duma terra com oliveiras,
no sitio dos Loureiros. limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
25500;

2.º—Um predio rustico que se
compõe duma terra com oliveiras
e videiras, no sitio dos Lameiros,
do limite da Portela d’Oliveira, no
valor de 50300.

— Um predio rustico que se
compõe duma terra de cultura com
oliveiras, videiras e testadas de
matto, no sitio denominado Amiei-
ros Altos, limita da Portela d’Oli-
veira, alodial, no valor de 40300;

4º-Uma terra com oliveiras,
videiras e testadas de matto, no
sitio do Olival do Cravo limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
8500;

5º—Uma terra com oliveiras
videiras e matto, no sitio da Horta
Nova, limite da Portela d’Oliveira
no valor de 32300;

6.º—Uma terra com oliveiras,
videiras e testadas de mato, no si-
tio da Cova do Coelho, limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
22300; qm

7.º— Uma terra de pão, videiras
e matto e uma casa que serve de
adega, no sitio do Cabeço, limite
da Portela d’Oliveira, no valor de
40300;

8.º— Uma terra de cultura, vi-
deiras e oliveiras, denominada a
Horta da adega, limite da Portela
d’Oliveira, no valor de 28300;
tu eMTnapromormiteda do lins
sinha, limite da Portela d’Oliveira
no valor de 7350;

10.— Uma terra com videiras
e testada, no sitio dos Lateiros: li-
mite da Portela d’Oliveira no vas
lor de 50800;

11.º— Uma pequena terra de mas
to, no sitio dos Lateiros ou Ribei-
ro do Patronilho, limite da Portes
la Oliveira, no valor de 3300;

12.º-—Uma terra de cultura e
oliveiras, denominada a Chã, no
vulhor de 50500;

13.º—Uira terra de cultura e
oliveiras, denominada a Chã, limis
“te da Portela d’Oliveira, no. valor
de 50500;

14º— Uma casad’habitação com
terra de cultura. oliveiras e mato,
sita 4 Portela d’Oliveira, no valor
de 150800;

Pelo presente são citados os cre-
doves incertos para deduzirem os
seus direitos, quando no prazo les
gal,

Certã, 5 de Janeiro de 1916

O Escrivão ajudante

 

José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei:
O Juiz de Direito, —Mattogo .eito, —Mattogo

 

@@@ 1 @@@

 

A
as

gi

 

VAR

To

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E EE

as

 

Agua da Foz da Certã
* Agua munero: -medic: indi da Foz

ek (Certã apresenta uma composição

aBjnaica gue à distingue de todas as ou-
Etesvaté Roje vsallas na lherapeutica.

e empregada com segura vantagem
ma Diabetes —Dyspepsias—Catarros
apadtricos, pútridos eu parasitarios;—
“mas
«xfas doenças infecciosas; -na convales-
«pensa tias febres praves;—nas atonias

sastricas dos -diabeticos, tuberculosos,

Mr iadred cetc:,-—no gastricismo dos

“sc gotados pelos excessos on priva cões,
=eic.yélc.

— Mostraa amalyse Asteneno sita que a
«Agua cla Foz da Certã, tal como se
=elcuntva nas-garrafas, déve ser consi-,

«aerada tomo microbicamente
pura são contendo colibaci-
=tJo, nem nehuma das especies patho-
=pgencas que podem existir em aguas.
Alem-bisso, gosa de uma cerla accão
emicrolitida. O B. Yhyphico,’
Wiphterico, e Vibrão
elirolexico, em pouco tempo nella
ep todos a sua vitalidade, outros
Ea apresentam porém resistencia
a a da Foz da Cextã não tem ga-
mes livres, é límpida, de sabor levemen-
«te acido, muito agradavel quer bebida
«pura, quer misiurada com vinho.

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