Voz da Beira nº107 22-01-1916

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AVENÇA

 

— REDATOR PRINCIPAL:

 

Fructnoso Pires
“ADMINISTRADOR E EDITOR:

A. Pedro Ramalhosa
Rodação o didministração;
eua Br. Santos Valente
“A CERTÃ

: a

 

Assinaturas

» Fanmo, 19200 réis; Semestre, 600 réis

: Brazil, (fracos) 58000 rs. Avulso, «30 rs, –

— == —

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

77

va

– Completou-se no sabado a liga- |
“ção da estrada, que d’esta vila con-
duz à Oleiros, com o troço que
d’ali vinha em direcção 4 mesma.

Nada menos de trinta anos le-
– vou este almejado melhoramento
para chegar agora á sua conclu-
são, atravez trinta e trez kilometros
de distancia que tantos são 08 que

“separam as duas vilas gemeas nas’

mesmas aspirações de progresso.
E Ninguem dirá, por isso; que não
“ foi sem tempo que uma tal obra se
E pois a muitos filhos
daquele concelho ouvimos por ve-
zes descrer da sua efectivação, tal
era à morosidade com que os tra-
“balhos proseguiam & as prolonga-
“das interrupções havidas no Gurso
– das obras.

* Felizmente chegou-se ao termo
de. tantas esperanças e desilusões
“8 aos oleirenses cabe hoje a alegria
de verem a sua terra natal ingres-
– sada no circuito da viação nacio-
“nal donde por tantos anos os ar-

redou a má sorte.
Rotas as quebradas das mohta-
“has por onde agora sepue O nia-
“ cadam a levar aos oleirenses o atn-
“plexo da fraternidade universal
dos povos, uma nova era de pros-
peridade se rasgará para as suas
aspirações e intexesses, até agora
asfixindos no apertado circulo das
O comercio. dilatará por mais
| sa horisontos a sua observação
E e aproveitará pela fa-

en

idade dos transportes novas fon- |

tesderiqueza que o seu isolametito
não permitia explorar.

A industria começará A Tançar
-raizes, Tio apr oveitamento de mui-
ta materia prima agora valorisada,
“ea agricnltma ajudada de novos
processos novas machinas e novas
Renta tepuarese potente pa-

ra don toa da felicidade: aos
ho rá, vivem e por ela
fazem os n es. saerificios.

E pois eh nova, “era de vida
te’yae Começar para aqueles po-
: Não vegetam as arvores 4
; sombra como. tambem se não póde
“progredir no isolamento, e o con-
celho de Oleir s cercado por todos
os lados de. terras onde à viação
ha) Já muitos anos tinha feito a sa
estreia não só não propredia mate-
“tialmente, mas o que é mais embo-
tava as suas energias de trabalho,
“como a arvore que por falta de
contentes, de ar se defmha e es-

possivel ita n’uii futáio bem
E minendamisada que sejna

 

ESTRADA DE OLE)

 

SEMANARIO

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS:
COMPOSTO E DIPRESSO “NA MINERVA CELINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTA

ROS

| estrada vu pelo menos regularisa-

 

convenientemente, se venha à
estabelecer entre as duás vias uma

onde diariamente se faça o trans-
porte da mala do correio e de pas-
sageiros, o que bastante contor-
rerá para dar animação ao seu
movimento e facilitar as suas rela-
ções pessóaes e comerciaes.

Desembaraçada esta dificuldade
que não será das menos importan-
tes para satisfação ás comodidades
de viagem, é de crer que o progres-
so introduza dia a dia novos mé-
lhoramentos com que todos ve-
nham à luérar na proporção de
suas forças e da quantidade de
boa vontade para dar lustre á sua
terra hatal.

Povos afins, unidos na mesma
tradição de raça e ligados pela
comunhão dos mesmos serviços de
justiça, séBtimo-nos do coração en-
levados no exame das considera-
ções que acabamos de fazer em
pré do desenvolvimento moral e
material do nosso visinho concelho
de Oleiros.

Para ele vão os nossos pata-
bens de sandação nºeste Momento,
bem coma a expressão sincera da
estima para muitos dos seus fillios
a quem nos ligam. fortes laços de
athigade-— es segs eme

SUBSISTENCIAS

Como já aqui lavimmos recla-
irado, começou no ultimo sabado
à fazer-se o mercado livre sem res-
trições de tabelas,

Assim se devia ter procedido,
ha mais tempo, antes que o mal
chegasse ao auge, porem agora de-
«pois de exauridas os Rn
sivel que pouco se remedei

“Na feira o preço regulou ht se-
guinte formai—trigo, 900; milho,
800; batata, 600.

Pe sido notada com desagrado
importante saida de castantia se-
ca que ultimamente se tem feito
no valoi de muitas carradas:

Caminho de Ferro de Tomar

A Comissão Executiva da Ca-
mara Manicipal de 1) omai esteve
ha dias em Lisboa à tractar de as-
sumptos referentes á construcção
deste caminho de ferro:

Parece que vae ser presente á
“camara dos deputados o projecto de:
Tei pedindo o emprestimo pia a
Dr to da linha. .

 

carteiralde viação, mala posta, por |

“bispos subordinados ao sr.

Coisas & loisas…

Cortiça

. Pelo representante do–governo na
fiscalisação da industria corticeira da
circunscripção da. Beira Raixa; com séde
telo Branco, foi enviada ao sr.
ristro do fomento à estatistica da
cortiça em prancha liscalisada e Runas
chada na area daquela c
durante o ano de 1915, verificando-se
ter havido uma diferença a menos de
184 fardos ho valor de 1:050 escudos
em relação ao movimento reatisado em
1M4, diferença esta que dá aínda var
tagem à industria corticeira da vefevida
região, Se se atender à enorme diferença
de cerca de 600:000 escidos que hou-
ve a menos na expurtação de 1915 em
relação a 1914.

Comparado o movimento da aludida
circunseripção dirante os anos de 19141
a 1915, o qual foi respectivamente de
40: 40:387, 64:950; 49:6/0 e
49:426 fardos, verifica-se ainda que o
movimento realizado em 1915 lot su-
perior ao de 1911-1912

O valor total da
ça naquela cireunsurição durante
de 1915, foi de escudos 3

Foi cateulado em
lór ue 17:800 escud
por efeito da ls scaliAição
circunscrição, ficou do paiz
de AUD e rolha

 

orlação da corh-
o ato

 

corliça que,
na mesma
para fabtico
al existen-

 

jo em 3Í
de 390 pes-
se 106 mulhe:

Cereaes

 

o é permilida a saida de cereaes
para “fóra dy concelho; “edino” Lanihem
Construcções escolares

A folha oficial publicou um. decreto
detevninando que as corporações adini-
ativas e entidades subsidiadas em
virtude da lei de 23 de julho de 1913,
pela verba orçamental destinada a cons-
Irutções escolares nos anos de [913
1914 e 1914-1915, poderão veteber os

 

subsidios que Jhe forem concedios com.

a olrigação expressa ue os
ao lima que se Se

aplicavem
nam, sem fovmali-
dades dos 88 1.º º do artigo 5.º da
leis que não são aplitaveis por-nada te-
rem oferecido os interessados. Os -pre-
calorios para o levantamento dos vefe-
ridos subsídios, dispetisam: o. visto do
fiscal, devendo, todavia, ser fistalisada
a sua aplicação.

Buita de Santa Ortizada

 

A concessão da Bala da Santa Cruza-
da foi tra da pela Santa Sé para o
sr. Cardia! Patriarca de Lishoa, que fi-
ta sendo o Executor apostólico é n’esta
qualidade já está assignando as Bulas,

O sr: D. Antonio Ayres de Gonveia;
Dispo de Belhsaiga é arcebispo de
Calcedonia, artigo comissario geral da
Bula, foi dispensado pela Santa Sé das
suas funções que ba bastantes aos
exercia no comissariado, ficando, no
que se refere a este serviço, todos os
L Cardial Pa-
triarcha e centralisado no Patriarcado O
cofre geral da Bula, que já está im-
pressa e distribuida,

 

INDEPENDENTE

Anuncios
Na 3.” 4.º paginas cada linha, 30 réis
Nontro lógar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
resela um exemplar
Não sé resliluem os originaes

 

; Huminação

O sr. Francisco Marrafas acendedor
municipal procurou Nos para nos infor-
mar de que a advertencia que sobré
este assumpto fizeramos no ultimo nu-
mero nada tinha que ver com cantão
em que faz serviço. Como porém ba
dois empreg zados ocupados n’este ser-
viço vão as culpas à quem de direito,
pois é já molorio na vila O pouto cui-
dado que em certas ruas se põe nó
aceio, limpezá e iluminação dos can-
dieiros. Talvez que isto obedeça à fins
muito diversos dos que tem em vista ó
municipio dotando convenientemente ser>
viço, mas desde que se trata d’un ser-
viço publico nós nada Lemos com as
conveniencias particulares, caso as la-
ja.

Contam-se a este respeito-historias
qne davam belos capitulos de tTómance;
que agora para aqui não convém
liar, mas donde se provaria que Os
acendedores munícipaes leem” uma in-
Auencia benefica nos preludios do casas
mento,

 

Não são pois eles os culpados visto
que a culpa apenas interessava aos que –

vivem do Silencio e do escuro da noute:

 

Feira de Santo Amaro

Covreu animada a feira que no did
t5 do corrente se costuma fazer m’está
vit ê

 

Sobrasahin porém o negocio de suiz
nos que n’esta [eira constitue Sempre O
priicipal negotio, pára o que, havid
grande cobcuiso de gado, lanto de ma
tança como de criação.

À arroba de carne orçou entre 55800
e 69000 réis, havendo bastantes com-
pradores: À” tarde” poucos exemplares
já havia é o gado de cria Ro desapare:
téuudo! SECURE elevado preço 6

Não consta Ler. havido ToNhos nem
desordens pelo que Lemos de-nos feliciz
tar, a bem da fana pacifica de que vem
EGRUo os povos da nossa região.

Leimbra-nos ter visto, entre à numero-
sa concorrencia, varias pessõas dos con-
celhos de Peltogaim Grande, Pigueiró;
Ferreira, Vila de Nei, Proença a Nova é
Oleiros.

 

Miserictordia de
Pedrogam Pequeno
a iz
Requereu ao Governo, a cedencia de
alguns eucaliptos para u cofistrucção UU
seu uovo hospital,

Pará a Penitenciaria

Acompanhado dos oficiaes do Juiza
de Direito, srs. Alberto Serrano e Ma
noel Nunes, Sahiu para Lisboa, aim de
dar entrada ta Penilênciaria, aonde vaé
cumprir à pena que lhe, for imposta; o
reu José Pinto Barata, acusado do er En
de homicídio na pessoa de sua
facto que natramos Morta ana
te em devido tempo:

 

Avwdiencia geral

Esta marcado O dia 28 do. corrente,
‘para 0 julgamento em audiencia geral
de Luiza da Silva, do Trovistal,: actisgz
do do erime de infanticidio:

Foi nomeado advogado ofcioso o St:

dr: Bernardo de Matos;

 

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germe
&arta de Lisboa
“2243-916.

Sá estamos mais uma vez no
meto Weste grande labirinto.

“Lisboa dá-me a impressão de
aque é pequena para tanta gente.

As ruas sempre-cheias; os cafés
«a abarroter; os teatros sem um lo-
«gar vago; um perfeito ‘torvelinho.

Mas por Deus aonde é quetan:
rta gente-se alberg Ê

Não vejo casas com a precisa
«cupacidade para esta ‘bixanal…

Verdee seja que muitos dos
«aque formam o computo de tanta
«gente, não-se albergam em parte
=alguma.

Peem uma casa de «grandes
«dimensões: a rua-que tem -por’co-
Mertura a grande abobada celeste,
-Aqui teem-o-seu quarto, a sua ca-
ssa dejantar o seu gabinete de
trabalho, tudo “em suma quanto É
qprecizo aum vivente para ir dtra-
-vessanto este vale de lagrimas.

E destes -a grande massa -de
ELisboa. 4

Miseria, muita miseria … .

x

Hoje vai à cena mais “uma vez
mo Nacional —“Dona Perpetua-que
“Deus haja—a engraçada-comedia
«do sr. Chagas Roquete, que ’teve
a amabilidade de “a ofererecer, já
Zha tempe, para ser levada no nos-

 

VLS esco

«so Teatro-Tasso. Lá iremos vela

para dizermos da nossa justiça «e
tambem para estudarmos e apren-
«der alguma-cousa com o interprete
«do papel que nos foi confiado.

*

E! ainda o assumpto do cavaco

mos cafés, no teatro, em qualquer
parte emfim “onde -se encontram

«dois portuguezes, o incendio do |
* Deposito de Fardamentos. E” caso
– =assente que tal incendio é objecto

de umcrime.

Autor ou autores e porque? –

As autoridades supõem-se se-
mhores da fio da meada; a seu tem-
po virão a publico os verdadeiros
motivos e conhecer-se-hão os au-
“tores.

* +

Hoje reunem:a/convite do nosso
su redacção,” a 7malon: partesdas
emprezas jornalisticas do paiz, pa-
ra se tractar da crise e excessivo
yreço do papel para impressão. Lá
iremos tambem representar O nos-
“so modesto semanario e cooperar
“com a demais imprensa do paiz
mo trabalho a seguir para se con-

seguir o barateamento d’este anti-

gos :
Até breve.
“Dr. Sabido
ee

Já depois de composta esta car-
tn mecebemos do mosso redactor
wjne uli foi presente 4 reunião o
seguinte telegrama com cujo con-

* eudo sinceramente nos congratu-

Jamos.

Reunião Imprensa re-
solveu beneficiar jor=
naes provincia e gover-
no isenção franquia e
impostos.

Redactor

Cessam assim muitas dificuldades
que oprimiam a vida jornalística
da provincia, uma das quars era
o penoso encargo das franquias
que em jornues de pequena tira-
gem absorvia quasi todu a receita.

 

VOL lá

BATISADO

“Na egreja matriz da freguezia

de Sernache do Bom Jardim, ren-‘

lisou-se no ultimo sabado o batisa-
do dosilhinho do nosso particular
amigo sr. dr. Albano Lourenço da

. Silva, distinto advogado “nesta co-

marca, residente na Quinta das
Aguias.

Ao neofito foi dado o nome de
Armindo, tendo servido de para-
uinfos o avô materno sr. Antonio
Pedro da Silva é a tia paterna sr?
D. Roza Barata Salgueiro.

– O sr. dr. Albano Silva e sua es-
posa sr.* D, Adelia Maria da Silva
para festejar este dia reuniram em
sua casa bastantes familias das
suas relações. aquem oferecoram
um opiparo Jantar, não nos sendo
possivel dar uma nota da assisten-
ciu pormão podermos dispor de
espaço.

e pu q a mm

-Monte-Pio Certaginense

Foram “empossados os corpos geren-
tes d’esta associação, e do relatorio que
“vae ser presente à assembleia Geral pe-

«Ja Direcção cessante, extrahimos os se-

guinles dados:
Capital sociál escudos 3:669566. D’es-

ite capital acha-se mutuado esc. 3:101.50

o restante em mão do Thesoureiro e

“Caixa Economica d’este concelho. A Re-
“ceila foi de esc, -387:43 e a Despeza de
“esc. 325:96.

“Dos diversos nuszeros da despeza
notamos os auxílios aos socios:

Subsídios pecuniarios 90510. Medica-
mentos 75813. Serviços clinicos 45513.
Funeraes 12800. Contribuição de Juros
37559.

Bem modesta é esta sociedade; mas
os socorros prestados, ha mais de vinte
unos, levam-nos a chamar a alenção
d’aqueles que mais teriam a lucrar com
sua inscripção no quadro social,

Referimo-nos às classes Lrabalhado-
ras; mediante uma modica mensalidade,
uma vez feridos pelo infortunio, a doen-
ça, lem direilo ao auxilio social como
subsidio, medicamentos, medico etc.

Não é uma esmola que recebem” é
um direito que lhes as A pouca
comprehensão que entre vôs aínda ha
do que seja uma sociedade de socorros
muluos, faz com que o seu quadro so-
cial seja resumidissimo, constituído ain-
da na sua maior parte, por pesso:
que felizmente não teem neces
dos auxilios que a lei da associação
lhes faculta
bro de d by Je td k pata Adiado,
Total 136. Excluídos 6. Palecidos 4.
tal 10. Passaram para 1976

Ao Estado tambem a associação vae
levar a sua quota para as despezas pu-
blicas, decimas de juros. E” um contra-
censo, uma anomalia, que julgamos em
breve remediada com a lei de isenção
essa contribuição. Não se comprelen-
de que uma sociedade de socorros, fun-
dada expressamente para esse fim, Le-
nha que desviar uma parte da sua re-
ceita para esse imposto que nada jns-
lilica, dada a naturesa dy sua origem,

A’s classes rrabalhadoras fazemos
um apelo, para que se inscrevam como
socios em tão prestante associação, le-
vando o impulso do progresso à coléti-
vidade, para que esta preste ainda
maiores serviços aos seusagremiados e
prebencha brilhantemente os fins para
que foi criada e a que tem inconlesta-
velmente direito,

 

Gremio Certapinense

* Solemnisando o seu aniversario

 

tem Jogar no proximo dia 25, uma |

reunião familiar nesta casa de re-

“creio, ‘
Como de costume haverá baile

que se espera será bastante unima-

do.

SEldA

Cartas intimas .
“MISS FANNY

 

“Bis que lhe escrevo hoje para ‘dár
“resposta à sua ultima carta, em tujos
periodos deixa transparecer o doloroso
estado da sua alma atribulada.

Sempre’6 mesmo aborrecimento, Fan-
nyi—sempre a mesma aberração pela
vida!

Pelo que vejo, o seu viver m’aldeia
de Tórma alguma se coaduna com o seu
modo de ser. Nuda a distrai, —nada à
deleita,—nada a diverte!— Nem a lei-
tura de livros ou periodicos,—nem o
tráto com outras pessõas,—ueim, enfim,
os belos quáilros, com mil variantes,
que a Natureza ostenta, lhe servem de
lenitivo!

Oh! como a sua maneira de encarar
a vida,—como o seu modo “de ser ini-
mo se coaduna com o meu, Fanny! Na-
da la que me proporcione, sequer, um
momento d’alegria, ainda que passagei-
ro fosse!

Tudo o que me cerca me inspira tris-
tez, tudo para mim são lorluras,
aborrecimento e sombras!…

B Fanny investiga as causas, —indaga
“os molivos porque vivo lão triste!

Oh! por Deus, Fanny! naquinsista em
Tazer-me tal pergunta! Atenda tão só-
mente ao meu estado d’alma—ás cir-
cunstâncias em que me vejo e verá se
não lenho razão.

E Fanny acaba de fazer-me inumeras
promessas, com mil protestos d’amiza-
de, jurando-me que…

Não é lanto assim, Fanny. Não sou,
“como talvez julgue, um homem previ-
legiado, perante o qual possa estender-
se um risonho futuro, cheio de inesce-
diveis delicias e bem-estar ineguala-
vel, não!. ..—sou um elemento medio-
cre—uma criatura -desalentada — um
torturado da vida!

Desejava ser feliz consigo e, a ideia
de não poder sêl-o, enche-mé o coracão
de lristeza!

Oh! contudo, ‘à minha admiração por
si—pelo seu todo, quer moral quer
plastico, persiste sempre, Fanny!

Por isso quero ser sempre um seu
amigo intimo e, peço-lhe, consita em
ser tambem muito minhamiga.

—Deseja retirar-se MS campo e ir
habitar para a cidade, diz, e que talvez
consiga viver ahi mais ditosa!

Permila o ceu que m seja, Fanny!
Ah! mas ahi mesmo, n’esse. centro em
que a sociedade se vevolve n’um bulício
enervante, galhofeiro e confuso, peço-
lhe se recorde de mim— «esta crialura
uula que vive desalentada e triste!…
Oh! como tudo para mim é horroroso,
Fanny!— como eu aborreço as socieda-
des — como eu delesto este mundo
d’imbecis! y
SOS Inss suas dh
timo-a muito, Fanny! estimo-a
Tósse minha dedicada irmã!

Ficará, talvez, surprehendida, ao co-
nhecer, por esta, qual o meu estado
d’alima! :

Pois Dem, Fanny! —sou um acráta-—
um nihilista—um torturado, emfm!

Vóto um odio implacavel a esta so-
ciedade que eu comprehendo!…
—”Tenho horror à Vida e ao Mundo!

Esta sociedade está contaminada de
vícios, e contudo, os membros que a
constituem vão degladiando-se hora a
hora—batendo-se— lutando sempre por
exercer a egemonia—a prepotencia avil-
tante sobre as criaturas imbéles—sobre
os mais fracos—sobre os pigmeus!

Não se lembram que os homens são
todos eguaes—que todos leem o mes-
mo direito de viver é que, por isso
mesmo, todos devem ter eguaes repga-
lias e previlegios!

E que, na sociedade atual, não pre-
domina o espírito humanitario, mas
sin O espírito monopolista e ganancio-
so=-a sêde insaciavel de oiro! q

Ob! mas desculpe-me, Fanny, estas
coisas que constituem o desabafo da
minh’alma atribulada e opressa!

E” que, ume socielade assim, não
tem direite algum de exislir e por isso,
devia sev extinta sob a ação d’um feno-
menal cataclismo!. ..

Porque que é que tantos milhares de
vicos imbecis se banqueteiam com deli-
ciusos manj vivendo na ostentação

como se

huilisla,

e no lusv-n vt, CM-

quanto que tantos milhões de infelizes.

sófrem, estorcendo-se nas convulsões
dam —revolvendo-se nos paroxis-
mos d’agomia?!…

E devemos nós olhar para isto com
bons olhos?!

Não!. ..— isto indispõe-n’os, irrita-nos
—+ isto exaspéra e tortura!

Oh! mas parece que me esqueço de
que estou escrevendolhe, blagueando
tanto sobre tal assumpto.

Adeus!

Procure ser feliz,
pre do seu deditado

 

e lembre-se sem-
a q

y
Gideon

 

AGENDA

De Lisboa, vieram aos Rama-
lhos passar “alguns dias, tendo visi-
tado a Certã, os srs. Antonio. da
Costa Lima -e-José Fernandes da
Silva.

— Regressou de Pedrogam Gran-
de com sua esposa o sr. Antonio

 

-J. Simões David.

— Regressou a Lisboa, depois
“de alguns dias de demora na Cer-

tã, o sr. Paulo Henriques Serra.

— Tem estado em Castelo Bran-
co o sr. dr. Francisco Rebelo
d’Albuquerque.

—De visita a seu irmão o sr.
dr. Albano Lourenço da Silva, es-
teve na quinta das Águias o sr.
José Lourenço da Silva.

— Esteve ligeiramente incomo-
dado de saude tendo estado deti-
do em casa alguns dias o sr. dr.
Fernando Matozo, integerrimo Juiz
de Direito n’esta comarca.

— Esteve na Certã a esposa do
sr. João d’Oliveira Xavier, da
Fundada,

— Esteve na Certã, o sr. José
Vieira Magalhães (Alvaiazere).

— Durante a semana vimos na
Certã os nossos assignantes srs.
padre Manoel Alves Pereira, Fran-
cisco Marques Reis, padre Anto-
nio Fernandes da Silva Martins,
Adelino Marinha, Abilio da Paz
Medeiros, Manoel Antunes Cle-
mente, Manoel da Silva Cardozo
dos Reis, José Nunes Tavares,
Domingos Farinha Tavares, Fran-
cisco Farinha Portela,

Aniversarios
Fizeram anos: À
gues da Silva. i
—No dia 21,0 sr. dr. Antonio
Tidefonso Victorino da Siva Coe-
Parabens,

lho.

EEBBOADAS

 

Prevenção aos capitalistas.

Que andam por’hi notas falsas
dil-o toda a gente e os jornaes;
será inyriga dos TalassãSo
que são uns parias sem mesas,
ou dos alimões que pp os’taes?

A
Que são de cem/mil réis, as taes
que não tem o seu livre curso,
p’ra mim boas ou falsas, são eguaes,
n’estás cousas e n’outras mais
faço sempre figura d’urso.

Mas se o Diogo deixa de ser
um enviado da desgraça,
e começa de me vender
cautelas serias a valer,
vocês verão o que é Ler massa,

E depois mão faço questão
receber as falsas, as infieis,
beide fazer um figurão,
não quero moedas de tostão,
só quero notas de cem mil réis.

Dr. Sabido,

 

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“A Oleiros d’automovel

22-1-916

“VOZ DA BEIRA

 

– Uma caravana que se compu-
nha dos srs. dr. Luiz Lereno, Ze-
ferino Lucas, Henrique Moura,
Acacio Macedo, Celestino Mendes
e Fructuoso Pires, foi no ultimo
domingo de naxseio até á visinha
vila POleiros, em automovel.

Era o primeiro automovel que
girava sobre ns calçadas de Olei-
ros porque a estrada só no saba-
do tinha ficado ligada, por isso o
caso constituiu, como era de espe-
rar, um acontecimento sensacional
sobre tudo para muitas pessoas

“que nunca tinham visto um tal sis-
tema de transporte.

Afluiu 4 chegada do automovel

– muita gente ávida de o admirar

no rosto de cada bleirense se via
a satisfação que sentiam por terem
alfim a sua terra ligada a todo
o mundo. Quem escreve estas li-
nhas viu lagrimas de satisfação
em muitos dos oleirenses que
amam verdadeiramente o seu tor-.
ros” |

Todos 4 profia queriam obse-
quiar os visitantes, oferecendo-lhes
as suas casas e um logar à sua
mcza.

Os oleirenses são por indole
obsequiadores, bons no fundo,
amigos dedicados e sinceros, e em-
todos, ainda mesmo nos mais hu-
mildes, encontra-se sempre um
não sei quê de simpatico que nos
atrae e cativa.

Começára de espalhar-se pela
“vila a noticia da chegada de um

“ automovel e por isso se manteve

durante muito tempo o mercado,
gne ali se faz ao domingo, com

“um certo movimento na esperança

muita gente dos povoados visinhos
“de ver nasua terra um principio
de progresso.

Foi assim que muitos correram
a comprar foguetes para festejar o
acontecimento, chegando até um
para ter mais a certeza do bom
exito, a esperimental-os primeiro,
o que deu logar a correrias con-
vencidos de que estava já á vista
o automovel desejado.

Aceites alguns convites por par-
te da caravana, visitada a vila pe-
borigho ao nMoaconlfeciamioenoas aimia

« alguns cavalheiros que o aprovei-
taram numa pequena digressão
pela estrada, voltando todos 4 Ger-
tã, muito gratos e satisfeitos com
os oleirenses pela forma como fo-
xam recebidos e tratados.

E de
FRUCTUOSO PIRES

A tractar de assumptos de seu

 

* escriptorio esteve na capital este:

nosso companheiro de redacção.
se ? E

Fhilarmonica Patriota

Foi eleita e empossada a nova
Direcção d’esta sociedade musical,
composta dos cidadãos: À
Zeferino Lucas de Moura, Ce-
“Jestino Pires Mendes e Adrião Mo-
raes David. o

O A ——
“SA Democracia”

“Entrou no seu 4.º ano de publi-

* cação este nosso prezado colega
* que se publica na Covilhã.
“ Às nossas felicitações.

Paroroso incendio

“ks :

A população de Lisboa foi na
quinta feira dia 13, subitamente
alarmada com a terForista noticia
dum pavoroso incendio qne estava
lavrando no vasto edificio do Cam-
po de Santa Clara, onde estavam
instaladas as oficinas e depositos
de fardamentos dos exercitos de ter-
ra e mar.

Trabalhava-se ali activamente

no fabrico de artigos de fardamen-
to e, alem duma importante enco-
menda de unifomes para o exercito
inglez, que felizmente já tinha se
guido o seu destino, estavam ali em
deposito parn.o nosso exeroito entre
30 e 40 mil farmentos, 4000 pares
de botas-e grande numero de ca-
misolas para a marinha de guerra,
sendo consumido pelo fogo, que
tal incremento tomou, que era vis-
to de todos os pontos da cida-
Ms goes” ‘
– Alem disto tambem foram devo-
radas pelas chamas 107 maquinas
de costura e tudo o mais que ali se
encontrava, ;

– De nada valeram socorros que
foram rápidos, porque o incendio
depressa tomou todo o edificio,
dando causa a derrocadas, ficando
mortos sob os escombros dois bom-
beiros e feridos muitos outros.

Os prejuizos são caleulados em
2:500 contos, atribuindo-se a sua
causa a malvadez, porque a cada
passo se ouviam grandes estrondos,
que se supõe produzidos pela ex-
ploção de latas de gazolina ou bom-
bas de dinamite,

Correspondencias

Oleiros 19-—No domingo ulti-
mo vimos n’esta vila os nossos amigos
da Gerta: srs.: dr. Lereno, Zeferino Lu-
cas de Moura, Prucluoso Pires, Celesti-
no Mendes, Henrique Moura e Acacio
Macedo, que sabendo estar já viavel à
estrada distrital, quizeram honrar
oleirenses com a gentileza da sua visita
e fazer mo a rapidez de uma

 

os

viagem em antomovel Porque foi o pri-
meiro vehiículo d’este genero que atra-

35 a Mala e fez a sua en-4

REsp fo nd rain
coubeciam este rapido meio de lraus-
porte, e porque não dize-lo? ma pon-
tinha de inveja maquelas que só sabem
imaginar-lhe as vantagens pela grande
velocidade com que veem transportar
os oulros.

Os ilustres visitantes tiveram a ama-
bilidade de oferecerem um passeio. de
tres Kilometros aos amigos que apare-
ceram ao bola-lóra, e a paciencia de
palmilharem aquela distancia para se-
rem agradaveis às pessoas. que vieram.
visitar. . E:

Como tivemos a honra de nos contar
no numero delas, e aproveitâmos da
gentileza, aqui lhes fica o nosso agra-
decimento. Pena foi que a surpresa da
visita e O pouco tempo que ela durou,
“não permilissem que os nossos amigos
fossem recebidos como mereciam e em
conformidade com os nossos desejos.

—Regressou a esta vila o digno
administrador do concelho sr. Francisco
Couceiro Albuquerque. Ti

 

% : » n
—Tem experimentado algumas me-,

lhoras nos-ultimos dias o nosso amigo
Capitão José Farinha das Neves.

—Já se encontra definitivamente ins-
talado n’esla vila com sua ex.”* fami-
la o digno medico municipal sr.“ dr.
Peixoto Filho. /

—l clero deste concelho aderiu á
subscrição aberta em loda”a Diocese

ANUNCIO

1.º publicação

No dia 30 do corrente mez de
Janeiro, ás 12 horas, à porta dq
tribunal d’este juizo, em virtudg
dos autos civeis d’execução da sen-
tença que o dr. Antonio Rodrigues
de Matos e Silva, casado, praprie-
tario, morador em Sernache do
Bomjardim, move contra Francis»
ca Maria, viuva de José Mendes
Patrício, moradora no logar da
Poxtela d’Oliveira, da mesma fre-
guesia, e a seus filhos, como her-
deiros deste, são postas em praça,
para serem arrematados a quem
maiores lanços oferecer acima dos
valores que lhes são designados,
os seguintes bens, a saber: .

1,º—Um predio rustico que se
compõe durma terra com oliveiras,
no sitio dos Loureiros. limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
25800;

2º Um predio rustico que se
compõe duma terra com oliveiras
e videiras, no sitio dos Lameiros,
do limite da Portela d’Oliveira, no
valor de 50300,

3.º—Um predio rustico que se
compõe duma terra de cultura com
oliveiras, videiras e testadas de
matto, no sitio denominado Amiei-
ros Altos, limita da Portela d’Oli-
veira, alodial, no valor de 40300;

4º—Uma terra com oliveiras,
videiras e testadas de matto, no
sitio do Olival do Cravo limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
8300;

5.º—Uma terra com oliveiras
videiras e matto, no sítio da Horta
Nova, limite da Portela d’Oliveira
no valor de 32500; ,

6.º—Uma terra com oliveiras,
videiras e testadas de mato. no si-
tio da Cova do Coelho, limite da
Portela d’Oliveira, no valor de
22300;

7º—Uma terra de pão, videiras
e matto e unia casa que serve de
adega, no sitio do Cabeço, limite
da Portela d’Oliveira, no valor de
40800;

8º —Uma terra de cultura, vi-
detras e oliveiras, denominada a
Hoita da adega, limite da Portela
VOliveira, no valor de. 28800;
tua ce -viemramonorsitio da dChrul-
sinha, limite da Portela d’Oliveira
no valor de 7350;

10.:— Uma terra com videir:
e testada, no sitio dos Lateiros: li-
mite da Portela d’Oliveira no va-
lor de 50500;

11.º— Uma pequena terra dema-
to, no sitio dos Lateiros ou Ribei-
ro do Patronilho, limite da Porte-
la Oliveira, no valor de 3500;

12.º—Uma terra de cultura! e
oliveiras, denominada a Chã, no
valhor de 50300;

13.º—Ua terra de cultura e
oliveiras, denominada a Chã, limi-
te da Portela d’Oliveira, no valor
de 50800; * ‘

14.º— Uma casa Phabitação com
terra de cultura. oliveiras e mato,
sita á Portela d’Oliveira, no valor
de 150800; –

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus direitos, quando no prazo le-
paAS ; ‘

Certã, 5 de Janeiro de 1916

O Escrivão ajudante

José da Gloria Lopes Barata

 

para oferecer ao novo Prelado uma
lembrança no dia da sua entrada so-

 

lemne no Bispado. (A)

 

| Verifiquei:
à O Juiz de Direito, —Muttozo !

 

ADUBO CATALY-
TICO Sos ao são de ão
Maior. ;

Vende o seu agente em Sernache do
Bomjardim, Antonio da Silva Serra.
1320
5350

Cada saca de 50 kilos….
Du SACAS Eofapes stipes

ANUNCIO
2.º publicação

AÇO saber que pelo Juiso
de Direito d’esta comarca e
cartorio do escrivão do terceiro
oficio, nos autos de inventario or-
phanologico a que se procede por
falecimento de Joaquim dos San-
tos, morador que foi no logar da
Estradinha, freguezia do Castelo
d’esta comarca, correm editos de
trinta dias que começam a contar-
se da segunda e ultima publicação
no Diario do Governo, citando cs
interessados Emilia das Dores e
Jacintho dos Santos, solteiros,
maiores, auzentes em parte incer-
ta, para todos os termos até final
do mesmo inventario, sem prejui-

zo do seu andamento.
Certã, 29 de Novembro de 1915

O escrivão,
Eduardo Barata Correia e Silva

Veriquei:
O Juiz de Direito—Matozo

 

to sortimento

 

TaC

 

são

Bx-contramestre da Gooperativa Militar

 

DE

LYES DOS SANTOS

acionais e estrangeiras

d

LISBOA

Alfaintaria Militar e Givil

de fazendas n

 

xeécuta-se toda a qualidade de obr

exito, e civil, para o que tem um v
Ev do ‘Telhai, 10 e 12 —(proximo à Rua das Pretas)

 

AZEITE DA CERTÃ

FINISSIMO
Em todas as graduações. Vendas por
— Atacado—
Enviam-se amostras e
garante-se a qualidade
Pedidos a

dHanoel Cardozo
R. Candido Reis—CERTÃ

CASA RELVAS
va ENDEM-SE os foros que
esta casa cobra na comarca
da Certã e recebem-se propostas
para a venda de propriedades.

 

Tractar com o solicitador:

Fructuoso Pires—CERTÃ

MINAS COMPRAM-SE

amostras, Escla-

recimentos 4 redação da
Voz da “Beira

 

@@@ 1 @@@

 

“edio

sia
Ea

dágua da Foz da Cortã

“A jágua mmero-mea dicinal da Foz.

” dão Certã apresenta uma composição *

eétimica que a distingue de todas as ou- |
ts até hoje usadas va trerapeutica.

agastricos, “putridos eu parasitartos; —
mas «prevensões – digeslimas der ipadas
«das doenças infeccinsas;—na -convales-

– =gensa das febres £ eraves;—nas atontas

asastnicas dos diabeticos, tuberculosos,
cbr igticos, «etc:,-—no gastricismo dos
am gal ados pelos excessos ou priva ções,
melc. Selo.

Mostra-a -analyse-batereciozica que a
«slgua-da Foz da Certã, tal como se
“enconira nas-garrafas, deve ser consi-
«sprada-como microbicamente
pura não “contendo -colibaci-
10, nem nenhuma das especies patho-
agencas que podem: existir em aguas.
Alem Disso, gosa de uma certa actão
wnicrobicida. O 33. ‘Thyphico,
Diphteri co, e Vibrão

«holerico, em ponco tempo nella
perdem todos a sua vitalidade, outros
muicrobies apresentam porém resistencia
mnaior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zzes livres, é limpida, de sabor levemen-
Ste acido, muito agradavel quer bebida
pura, «quer misturada com vinho. K

DEPOSITO GERAL O

 

IRUASDOS FANQUEIROS, 84, L.*
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-sempre em deposito, urnas em mo-
sgno espau santo, caixões em ma-
«leira polida on forrados a pano,em
“todos os preços desde 23000 réis,
«cordas funebres e seus pertences,
avalso para rapida execução de
«qualquer encomenda,

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mas, nas melhores condições, para os
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[das e administração de vens.

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R. Candido dos Reis — a TÁ 3 dos Reis — a TÁ 3