Voz da Beira nº105 08-01-1916
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ANO 3.º
AVENÇA
Nº105
— REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires 4
— ADMINISTRADOR E EDITOR:
A. Pedro Ramalhosa
Redação e Pdministração:
Bus Br. Santos Bulente
CERTA
1
Assinaturas
fAnno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
Propriedade da Empreza da Voz da Beira
O NOSSO
ANIVERSÁRIO
Com o presente numero entra a
Voz da Beira no seu terceiro
ano de publicação, graças ao fa-
vor dos nossos assignantes e ao
auxilio dos nossos colaboradores.
” Para eles, uns e outros, que
nos teem animado e ajudado à es-
calar a ingreme ladeira do nosso
* programa, vão n’este moment» to-
dos os nossos agradecimentos.
Aos nossos correspondentes, so-
| bretudo, pela solicitude com que
| teem sempre contribuido com os
– Seus apreciaveis informes, por for-
ma a tornar o jornal mais variado
e extenso, não podemos deixnr de
– lhe manifestar d’uma forma bem
– especial o quanto avaliamos o seu
auxilio, apenas filho da boa vonta-
, de. Para esses quasi companheiras,
que semanalmente se unem com-
nosco em espirito para bem servir
a causa comum na defeza dos in-
teresses locaes que as suas corres-
pondencias tão vigorosamente re-
presentam, desejariamos significar
– m’uma formula complexa de agra-
decimento, admiração e simpatia
todo o nosso tributo de graças.
Chegados a esta altura da nossa
pequena jornada: e ao lançarmos
uma vista retrospectiva sobre os
logares por onde fizemos caminho,
alepra-sesnos ni lmio np, veias
obices, tantas desilusões, tantos re-
ceios conseguimos pisar firme no
rumo do nosso programa.
“Ha na nossa região uma grande
sêde de justiça que avassala a
consciencia de todos que sabem
avaliar e dar conta dos desprimo-
res infligidos á sua uncia de pro-
gresso; por isso, talvez, e só por
isso, a Voz da Beira, porta-estan-
darte d’uma bandeira onde se reu-
nem em harmoniosa divisa os aus-
picios de progresso, ordem e tra-
balho, encontrou desde logo, na opi-
nião dos seus leitores, usy simpa-
tico campo de ação propício ás
suas reclamações e anhelos.
São sempre estereis para o de-
senvolvimento material d’um povo,
e contrarias á mantença da hoa or-
dem publica, os excessos de dis-:
cussão que por vezes conduzem á
verrina pessoal, servindo para in-
compatibilisar familias e até popu-
lações. Assim o cremos, e n’esta
opinião nos temos sempre procu-
rado afastar do contacto d’esses
despiques que só servem para de-
safiar a curiosidade do publico.
DEFEZA DOS INTERESSES
ES
SEMANARIO INDEPENDEN
DA COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
De bom grado aceitamos o con-
!selho e a advertencia venha ela
d’onde vier, porque não nos repu-
tamos infalíveis, (apenas queremos
acertar) mas agradeceremos o avi-
so dos entendidos e não dos zoilos
que á falta de arte para se ocupa-
rem em qualquer cousa util, ape-
nas pretedem malsinar as boas in-
tenções dos outros.
Muitas vezes nos teremos enga-
nado e outras tantas teremos sido
pesados na repetição de reclama-
ções, porém cumpre-nos dizer que
n’um e n’outro caso o temos feito
apenas por bem servir as preten-
sões dos nossos leitores e nunca
por má fé ou acinte de malquistar
seja quem fôr. Sabemos o que de-
vemos á hombridade da nossa mis-
são para que não receiemos atrai-
çoar o grande mandato da impren-
sa. :
Quando não pudermos agradar
a todos que fiquemos ao menos
bem com a nossa consciencia.
Desde que do nosso programa
se riscou a palavra politica o nos-
so campo de ação ficou tão eriça-
do de espinhos que com facilida-
de se ferem neles as susceptibili-
dades de alguns julgando encon-
trar aqui e ali pecado mofento
contra a sagrada independencia.
Percebemos bem o caso e a difi-
culdade de conjurar o perigo; mas
hemos de dizer que sempre nos
temos abstido de fazer apreciações
dnbias dondes plssnrasnltar Jafans
“ão sagradas para nós. Respeita-
mol-as para que igualmente res-
peitem as nosssa.
Não vae o tempo prospero para
devaneios. Um grande ponto de
interrogação se ergue diante de
nós formado pelas espadas de onze
nações em guerra, a pôr em duvi-
da à nossa estabilidade nacional,
tal qual a temos tido. até hoje;
dentro do pais lavra um mal estar
de todos conhecido provocado pe-
la carestia de subsistencias, e den-
tro da nossa região ha o desanimo
de muitos, talvez à maior, parte,
que lamentam a perda de suas
propriedades e a ruina de sua ca-
sa, Como pois perante tal prespec-
tiva póde haver espirito zombetei-
ro que se atreva a debates frivolos
de opinião, quando tão graves as-
sumptos se apresentam á conside-
ração de quenr queira ser util pelo
estudo e pelo trabalho?!
“Assim temos comprehendido a
nossa missão e assim continuare-
mos para bem merecer da simpa-
thia dos nossos leitores no novo
ano que hoje encetamos,
Coisas & loisas…
Candieiros
Mais uma vez chamamos a atenção
do sr. vereador respectivo para o mau
serviço da iluminação publica. Alem de
ser deficientissima, e mal cuidada, apa-
gam-se os candieiros a uma hora em
que o movimento nas ruas da vila ain-
da é grande.
Bom será olhar por isto com mais
cuidado.
Passaportes
Por circular emanada do Ministerio do
Interior, passaram a ser feitos nas se-
cretarias das administrações de conce-
lho os processos competentes para a
obtenção de passaportes, não sendo ne-
cessaria, de ora avante, aos emigrantes
a ida às sedes de distrito conforme até
aqui sucedia.
Vassoura
Estão a pedir vassoura a maior partê
das ruas e lravessas desta vila.
Ninguem cuida deste ramo de servi-
ço, que constitue o principio do sanea-
mento geral.
Hã varredores pagos pelos cofres do
Municipio, mas que fazem?
Quem é que os compele.ao serviço?
Muita falta de cuidados com as cousas
publicas.
Correio
Continuamos a receber o correio de
Tomar alem das 5 horas da tarde, isto
é 24 horas depois da saida de Lisboa.
Mas peor servidos estão os’ habitantes
do visinho concelho de Oleiros que só
o recebem, 136 horas! depuis: la
QUeIXaLmo-n0s; aquem?
A Direcção Geral dos Correio, não va-
lo a pena.
Seria prégar no deserto.
Fonte da Boneca
Devido à abubdancia das chuvas cos,
meçou já a deitar agua a Fonte da Bo-
neca, outrora bem conhecida por forne-
cer a agna mais fresca da vila.
Os concerlos e obras adjacentes con-
verteram-na porem em fonte intermi-
tente, é agora só fornece agua de in-
verno o que já não é pequena maravi-
lha.
Aos sequiosos e amantes de boa agua
recomendamos uma subscripção para
repôr a fonte no seu antiga curso con-
tinvo :
Cães
São inumeros os cães que infestam
as vuas da vila, alguns até com catadu-
ra féra para se poderem deixar andar
sem açaimo.
Muito conviria proceder ao extermi-
mo da maior parte, não só para lim-
peza da vila mas tambem e principal-
mente para esmola aos seus donos,
Ao sr. comandante da guarda lem-
bramos o alvilve, que, dadas as circuns-
tancias apontadas dos orçamentos do-
meslicos em face da crise do pão, vi-
nha em boa altura,
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
Não se restituem os originaes
Batata
O sr. Administrador requesitou do
Governo, a quantidade de batata france-
za, precisa para 0 abastecimento deste
concelho.
Muito folgamos com esta medida, da
qual hade necessariamente resultar o
barateamento deste genero de primeira
necessidade nos mercados do concelho,
Milho
Tem-se notado nos mercados d’esta
concelho, a falta de milho.
No ultimo mercado, dizem-nos que
apenas foram expostos à venda 2 ou 3
alqueires, que foram imediatamente
vendidos.
Não será mau olhar por isto, pois
tal falta constitue um grave prejuizo pas
va as classes menos abastadas.
As moscas na guerra
O afamado cirurgião inglez, sir Frede-
rik Freves, devendo assistir, ullimamen-
te a uma reunião importante, desculpou
a sua ausencia com uma carta em que
disse:
«Sinto muito não poder assistir. Ha
mais de un mez, e pouco antes de par-
tir para Mudros, adquiri, por interven-
ção das m de Alexandria, uma
doença que foi prorando, até que me
encontro na leito, impossibilitado de
fazer qualquer coisa.
Se me fosse possivel assistir à reu-
nião, teria procurado fugir à gravidade
do perigo das moscas na guerra.
Na Africa do Sul, durante a guerra,
houve mais mortes devidas às moscas
que as que foram produzidas pelas ba-
las.
Na França, a existencia de tantos ca-
daveres insepultos dá origem a um con-
sideravel aumento de moscas.
Bm MesihndralABvido do erinite Po
to da cidade, chegon a ser muitissimo
incomoda a preseuça das moscas. Basta,
haver um só foco de infecção para que.
alastre à epidemia.
Conductores de carros
Continua sem reparo da autoridade o,
caso tantas vezes repetido, e aqui já ver-
berado de consentir que Lrasitem carros,
conduzidos por crianças.
Na descida pela rua do Vale é um pe-:
rigo não só para passageiros que vão nos;
carros mas mais ainda para quem passa,
pois se os muares esbarrarem não 6;
por certo uma. criança quem lhe poderá,
ter mão e evitar um desastre, atrope-.
Jando os tanseuntes.
E’ um caso grave que está a pedir
e que merece ser incluido, no, Codigo
de Pesturas,
A Catalunha;
,
A provincia hespanhota da Cajalunha, a-
caba de conseguir pacificamente, o que:
nunca alcançou em revoltas, pronuncia-.
mentos e semanas sangrentas: o Te-.
conhecimento oficial do, seu: idioma,
Uma resolução dignifica uma provine.
cia e o governo que: a tomou;
Nesta altura de civilisação e dos tem.
pos, são estas, as, revoluções. unicas; que:
se devem fazer, porque são as que não;
custam sangue generoso & porque o, quo;
| conseguem perdura.uo;
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PEER ET A
E 34
SEIA
Vere
“Gotreu cheia de animação a recita de
“guinta-feira. A boa escolha das come-
«Sias eo fino desempenho fizeram com
sgue a moute ali passada grangeasse
mmais am titulo de gloria para aquela
scasa de espectaculos.
Na comédia Um ano em 15 dias a
cena corre ligeira n’um reguesto ousa-
«do, a la diable. Luiz de Melo enamo-
rado d’um vulto de mulher que julga
“ormosissima e de quem possue apenas
um lenço por esta perdido, procura por
Soia aparte encontrala e <conhecel-a
mpara lhe fazer a sua declaração amoro-
=sa. Casualmente ao entrar numa casa
«que vae ver para arreadar, encontra-se
om uma dama visva é consegue por
caneio da comparação dos lenços identi-
fical-a com a sua Sela desconhecida que
gscusa aceitar-lhe a corte n’um namoro
vulgar. Julio de Melo conhecedor d’es-
Me segredo arremete então com toda a
dnsistencia em multiplas visitas importa-
mas cada dia, chegando à invulgaridade
«de lhe entregar 50 cartas por dia. Pe-
rante esta fórma de namoro, tão fóra
«Se comum, & viuva rende-se e O casa-
mento é ajustado.
Nos Pimentas onde domina a graça
=scintilantê e impecavel de Schwalbach
-a cena passa-se n’uma casa de estudan-
tes sem vintem que chegam à miseria
«de em meio do jantar pôr no prego os
proprios coletes para fazerem uma sau-
de com champanhe. José Pimenta pro-
“tagonisia da peça fez n’esse dia um ano
«de casado. Os paes que vivem na pro-
“wincia ignoravam tudo e reputam-no um
Bom estudante iludidos com o aprovei-
“tamento apregoado de outro estudante
“Jo mesmo nome. Veem os paes a Lis-
“boa e encontram, em casa do filho, Maria
«mulher d’este já com uma criança. Pa-
“ra ocultar embaraços este diz ao pae
quo aquela mulher era esposa do seu
companheiro Ernesto, que sendo casa-
«do cora Adelaide teve de aparentar
de esposo de Maria fazendo-lhe meigui-
sges para iludir a descosfiança dos ve-
lhos. Estes porém começam a Lello em
mà conta por verem-no a ocullas ter
dúurmtimentos com Adelaide sua mu-
her que reputam sua amante. As-
sim se desenvolve m’este misterio o 1.º
o 2.º áto até que no terceiro por indis-
crições varias de Leonardo, sogro de
tosé Pimenta se vem a aclarar a situação
«que redunda numa festiva alegria dos
Paes é avós da criança.
O desempenho nesta comedia foi bom
havendo a salientar as atitudes jocosas
«Je Rossi € Antonio Barata.
D. Fausta, Branca Ascenção e todos
-os mais se houveram, -como era de es-
perar, à altara dos creditos que tem
POUCAS do baeta ra Soprador deja Caetano
silva o e. períeições iemininas fazia
gentil bordadura ao salão.
No impedimento do sr. Andrade que
por incomodo-de saude não pôde assis-
tir ao espetaculo, regeu a orchestra O
st. Fernando Bartolo. –
Gausou impaciencia a todos à grande
«demora havida na abertura do espetaculo
“que estava anunciado paraas 8 6 só
«começou depois das 9, e oulrolanto- se
tornaram reparaveis os grandes inter-
-valos em que por vezes foi preciso
“recorrer ao facão, para lembrar que es-
tava muita gente à espera.
Achamos de toda a conveniência que
meato serviço haja a maxima pontuali-
dade, não levando nunca a tolerancia
» «colhido.
– ao ponto de dilatar por mais d’uma hora
“à espera do publico como d’esta vez
sucede.
Parece estar resolvido que o espe-
taculo se repitaem diaginda não fixado,
1—— — map
Recrutas
Devem apresentar-se mOR/COrpos
a que foram destinados, desde 12
“a 15 do corrente, os recrutas do
primeiro contingente.
Os que não fizexem a sua apre-
sentação mo prazo referido são
considerados yulractarios..
Premio de saapuz para q
família dos voluntarios
portugiaezes morios ou fe-
“ridos na guarra europeia
O sr. Brito Camacho (leader
unionista) apresentou ao parlamen-
to o seguinte projecto de lei:
Artigo 1.º Aos voluntarios por-
lnguezes que forem mortos ou fe-
ridos em combate, emquanto du-
“rar à actual guerra enropeia, ten-
do-se alistado no Esercito ou na
Armada da Inglaterra, no Exerci-
to ou na Armada de qualquer das
Nações aliadas da Inglaterra serão
aplicaveis os beneficios da Jei de
: 17 de fevereiro de 1891.
$ unico. À disposição deste ar-
tigo é aplicavel, nas condições que
ele estatue, aos voluntarios portu-
gueses que tiverem sido mortos ou
feridos em combate até á data da
publicação da presente lei.
Artigo 2.º Fica revogada -a le-
gislação em contrario.
Melhoramentos
A pedidodo professor sr. Na-
morado tem-se procedido a impor-
tantes obras na reparação da casa
de escola do sexo masculino d’esta
vila que ha bastantes anos vinha
carecendo: de concertos.
Foram reformados os caixilhos
das janelas e pensa-se sinda em
melhorar outros Peer:
Na capela da Dido igor tam-
bem o digno provedor d’aquela ca-
sa de caridade, sr. Eduardo Barata,
“mandou proceder a tirgentes repa-
ros nas pinturas dos tétos e pare-
des. Por tal motivo tem o capelão
ido celebrar á capela da Senhora
Conceição, propriedade do sr. Jo-
sé Vaz. –
No hospital e suas dependencias
houve tambem importantes con |
certos, tanto de obra de carpintei-
ros como de pintor, de que aquele
estabelecimento estava carecido.
os B: ox &OCOUs
ê (Imitação)
Bonequinha, bonequinha,
O minha rosa gm holão
não me fujas que és mínha,
não me fujas bonequinha,
aqui tens a minha mão.
Bonequinho, bonequinho,
q’rido bem, meu rico amor,
dá-me um berjo bem docinho
ó meu qlrido bonequinho
aqui estou ao Lew dispor.
Bonequinha, bonequinha,
sou feliz neste momento.
e porque te julgo minha.
vamos ambos bonequinha,
a traclar do casamento.
Bonequinho, bonequinho,
depressa, depressa vae,
d’aqui mesmo tem caminho
vae depressa bonequinho
vae-me pedir a meu pae.
Mas se teu pae não consente,
neste nosso casamento,
nós por este amor ardente,
raptamo-nos mutuamente
e eniramos num convento,
Dr. Sabifos
Secção literaria
AGENDA
Cartas intimas
Snr. Gideor.
Agradeço-lhe do intimo d’alma
afsua querida cartinha que tanto
se cosduna com o men módo de
sentir e com a sensibilidade da
minha alma, demasiádo sensivel,
não vubstante o pessimismo que
inello nidnifesta.
Diz que a minha ultima lhe cau-
sou consolação e tristeza!. .. As-
sim O creio, em face do seu módo
de apreciár as mil variantes que a
vida nos apresenta, comforme o
prisma porque a encarâmos!
Se muito gostáva de si, pela
simplicidáde com que me apresen-
tava os mil matizes que a vida en-
cerra e conjuntamente o seu ládo
máu, muito mais o admiro atual-
mente pelo desassombro com que
me expõe o seu estado d’alma, sem
se importar com a critica, que a
sociedade atual costuma tecer
áqueles que falam desassombrada-
mente, pondo de parte todos os
preconceitos.
Diz que, como eu, se sente abor-
recido, que nada ha que altére o
seu estado de nostalgia!…
Acredito firmemeute no que me
‘diz o meu caro Gideon. Sente-se
trensfurmado?!
E quem assim. se não sentirá
vendo fugir essa quadra sublime
em que tudo para nós são sonhos,
quiméras e ilusões?!
Sim! n’essa época tudo nos des-
lumbra atravez um ceu ridente,
onde nem sequer a mesma sombra
de desanimo páira, embora por ver
%es nos sintemos abatidos!
Poderaos, muito embora, julgar-
nos impossibilitados de reagir con-
tra o estado apatico e obeecante
que nos atrofia a existencia!
No entanto, num arranco de
violencia histérica, conseguimos
galzar todos os obstaculos e soltar
o débil vôo afravez a imensidão!
Não desanime pois meu caro Gi-
deon! Continue lutando, e alcan-
cando indubitave Imente, como pre-
de lotros que G PRtir á el; NICHO PI: !
Escreva-me muito, muitissimo, é
fique certo de que as suas carti-
| nhas ser-me-hão sempre gratas,
pelo benéfico exemplo que n’cllas
mo dá e pela confiança que depo-
sita em mim, confiança que aliaz
não mereço.
Dedico-lhe um amor profundo;
é verdade, mas não quero que faça
sacrifícios por minha causa.
Como já lhe disse, persisto no
proposito de ir para-a cidade, a
ver se ali encontro alegrias que
esta vida d’aldeia não póde dar-
me. 3
Será loucura?! talvez!
Na primeira lhe divei mais algu-
mas coisas.
Muitos cumprimentos da sua
muito afectuosa
Fanny
Camera Municipal
No proximo dia 10 reune a Ca-
mara Municipal para tractar de
varius assumptos pendentes
De’ Oleiros saiu para a Pampilho-
sa da Serra, afim de acompanhar
sua. familia o digno facultativo
d’aquele concelho sr. dr. Francisco
“Peixoto.
— Retirou já para Lisboa o sr.
Cezar dos Santos.
— Esteve alguns dias detido por
casa com um ataque de gripe o sr,
Henrique Pires de Moura.
—Pem tambem estado de cama,
osr. Antonio Joaquim Ferreira de
Andrade. habil regente da filarmo-
nica Patriota.
— Seguiu já para a Figueira da
Foz o er. padre Artur Mendes de
Moura fnosso colaborador.
— Esteve em Castelo Branco o gr,
JoaquimiPires Mendes.
—Tem passadojmelhor dos seus
pádecimeritos a sr.” D. Laura Ma-
rinha Lucas.
— Esteve alguns dias na Certã
em goso de ferias o sr. Francisco
Thedesqui, professor no Liceu Co-
lonial.
— Vimos na Certã a esposa 6
filha do sr. José dos Santos Junior,
do Alto Ventozo.
— Regressou a Lisboa na passa-
da 2. feira o sr. Manoel Martins
Cardozo, ilustre deputado por este
circulo.
—De volta de Castelo Braneo,
para Oleiros, esteve aquio sr. dr.
Francisco Rebelo de Albuquerque.
— Regressou a Lisboa, o sr. Jo-
sé Á. Pinto, lente do Instituto ‘de
Agronomia e Veterinaria.
— Por ter terminado a licença
que estava gosando nesta vila, re-
gressou a Beja, o sr. Luciano Mon-
teiro, habil conductor, de, Obras
Publicas.
—De passagem para o Porto, és-
teve nesta vila o sr. padre Sebasa
tião de Oliveira Braz.
—”Tem estado na Certã, vindo
de Pedrogam Pequeno aonde este-
ve alguns dias o sr. Paulo Henri-
ques Serra.
—De passagem paralLisboa es-
teve na Certão sr, Angelo Henri-
ques Vidigal
— Esteve na Quintã, de visita’a
sua familia o sr. dr. Luiz Maga-
lhães, distimeto: advogado em Vila
—Ditante a semana vimos na
Certã os nossos presados assinan-
tes srs; Manoel Correia da Silva,
João Martins da Silva, José Anto-
nio, Antonio José Matias, padre
José Francisco, Domingos Gomes,
João Rodrigues da Silva, Adelino
Marinha, Joaquim Nunes, Manoel
Henriques, José dos Santos Junior
Kistudantes
Sairam ja para o Liceu de Cas-
telo Branco os grs. Joaquim Bara-
ta, Joaquim Branco e Ignacio Vi-
digal e para o Liceu Colonial os
srs, Burico Cezar Pires, Mario ‘As-
cenção e Eduardo Barata.
Aniversarios
Fizeram anos:
No dia 1 o sr. P.* Francisco dos
Santos e Silva.
—No dia 7 a er* D. Alice Gon-
calves Marinha,
Fazem anos:
Hoje’a er. D. Etelvina Maga-
lhães Macedo.
—No dia 13 a sr.* D. Alice Ce-
za Pires e o sr, padre José Fran-
cisco Barata.
Parabens
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1.916
CIALIS
No ultimo sabado, dia de ano
bom, deu-se n’esta vila um facto
que deixou toda a gente consterna-
da, à
A alegria do dia, mais propenso
aos desabafos bondosos do coração
do que ás ações criminosas, e min-.
dole pacifica do nosso povo de or-
dinario pouco atreita a senas de
* Bangue, fizeram com que um sen-
timento geral de repulsa e indig-
nação condemnasse o crime e pro-
textasse contra o criminoso.
Foi o caso que um pobre rapaz,
“Jacintho V’Olivejra Barata na oca-
sião que com dois amigos se dis-
“punha a tomar a sua pinga em ho-
“menagem ao dia foi de repente
acometido por Antonio Nunes Mo-
leiro seu camarada de oficio que,
vindo de fóra de navalha em pu-
nho, lh’a cravou na perna direita
junto á virilha. Valeu-lhe a sua
– alta estatura, porque se fosse da
mesma proporção da do criminoso
teria sido ferido em pleno ventre,
tendo nós agora a lamentar talvez
a morte d’um pobre chefe de fa-
milia,
O ferimento foi fundo, tendo o
ferido derramado abundante copia
| de sangue, a ponto de cahir des-
“ maiado a meio do caminho de casa
quando para ali era conduzido
amparado por outras pessoas.
Ações d’estas, reveladoras de
– maus instinctos e d’uma perversi-
dade de animo que vae até ao pon-
to de lavar em sangue o odio e
“a rivalidade, merecem ser exem-
plarments castigadas para lição do
– publico.
A guarda Republicana que acu-
diu logo tomou conta do crimino-
so que foi internado na cadeia, es-
“tando o processo já em juizo.
E’ justo que do julgamento sáia
um veredictum energico que pon-
ha cobro a tantos crimes que de
ha anos a esta parte veem eno-
doando a bon fama da nossa co-
“marca,
Ou por brandurá de costumes
ou por falta de provas tem-se da-
do o caso tantas vezes exprobado
pelo publico de sahirem livres do
* tribunal grandes reus que a justi-
ca:popular estigmatisa. D’uhiio au-
crime n/uma .evisceração torpe de
deshumanidade que nada respeita
e nada teme,
“Justiça da Certã te cáia. tal era
a praga que lá por fóra rogavam
– aos mal avindos, os que sabiam
quão dura era aqui a espada da
“Justiça proferindo suas sentenças,
e bom era que ainda hoje assim
fosse pura que não ouvissemos fio
mentar tanta gente.
Comissão de subsistencias
Foram extintas as comissões de
subaistencias concelhias, consti-
“ tuindo-se outras nas sédes dos dis-
trictos d’onde emanarão as tabe-
las de preços dos generos de. pri-
meira nec idade. À
— Posse
Tomou já posse” do logar de |
“ amanuense da Camara Municipal,
“o Br. Antonio Barata Correia e
“Silva, filho do sr. Eduardo Barata |
inteligente escrivão de E n’es-
te comarca,
Instrucção
Recebemos o boletim da Direc-
ção Geral da Estatistica, do qual
extraimos os seguintes dados que
se referem á nossa comarca:
Estado da instrucção:
dos nubentes em I9DIA4
1—Sem distinção de sexos:
£.º O districto de Castelo Brânco é o que
apresenta maior iletrismo nos indivi-
duos dos dois sexos, considerados em
conjunto, iletrismo que atinge 74,1 por
cento.
2.º Acima d’essa media acham-se,
por ordem decrescente, os concelhos
de PROENÇA A NOVA (com mais de 80
por cento); Fondão, Idanhã a Nova, »e
Vila Velha de Rodam (entre 74 e 80
por cento).
3.º Abaixo da citada média vemos,
em ordem descendente tambem, os
concelhos de Castelo Branco, OLEIROS
e Belmonte (com 70 a 74 por cento) e
Covilhã, Penamacôr, CERTA e VILA DE
REI (entre 65 e 70 por cento).
– M—Sexo masculino
1,º Acima da média distrital do ijle-
trismo do homem, a qual atinge a cifra
de 63 por cento, estão os seguintes
concelhos, em ordem decrescente: Pro–
ença (com analfabetismo entre 70 é 80
por cento) e Fundão, Idanha e Vila Ve-
lha de Ródão (entre 65 e 70 por cento).
2.º Abaixo da média encontramos,
sempre em ordem descendente, os con-
celhos de Belmonte, Castelo Branco e
Covilhã (entre 60 a 63 por cento); OLEI-
ROS, Penamacor e CERTA (entre 50 e
60 por cento) e VILA DE REI (com 45,7
por cento). E notavel, em comparação
com o que sucede no resto do distrito,
o pequeno analfabetismo do sexo mas-
eulino na CERTA e ainda mais em
VILA DE REL. +
HI— Sexo feminino:
1.º A mulher do districto de Caste-
lo E é mais analfabeta do que
em qualquer outro dos restantes 20,
elevando-se o seu iletrismo a 85,2 por
cento.
2,º Acima d’esta média distrital ficam,
em ordem decrescente, os concelhos de
Proença (com mais de 95 por cento) e
VILA DE-REIL, CERTA, Fundão, Vila Velha
de Rodam, Idanha e OLEIROS (entre 85
e 90 por cento),
3.º Abaixo da média distrital encon-
tramos os concelhos de Castelo Branco
Penamacor (entre 80 e 85 por cento) e
Belmonte e Covilhã (enfre 75 e 80 por
cento. O concelho de Idanha é, entre
todos os do país, aa em que habita
a mulher maisgualzaera. ‘
«à adubação pelo urina:
O lavrado» cuidadoso deve guardar
sempre toda a urina, que possa recolher
em casa e nos curraes, Bustá dizer que
1:000kilos de excremento de vacca
feem 3 kilos de azote, ao passo que
| 1:000 kilos de urina da mesma veca
teem 15 kilos de azote, e, como se sabe
o azote é o principal alimento das plan-
tas, e que mais as faz medrar.
O emprego da urina vale 4 vezes
mais do que o emprego do esterco. -As
uvinas que dão mais azote são; 1.º, da
vaca, 2.º, do cavallo; 3.º, do porco; 4
do carneiro,
Mas a alimentacão influa muito sohre a
natureza da urina de um animal; os
animaes alimentados com herva dão
maior quantidade de urina do que os
que forem Era com fenos ou
palhas.
A urina faz crescer principalmente as
partes verdes e as raizes das plantas.
Emprega-se muito, por isso, nos prados
de pasto para gados, e na cultura das
conves. :
Quando na primavera se espalha uri-
Boro cereal, que tiver estremecido,
al-o reverdescer em quinze dias; mas
das deve abusar. Para se regar com
deve escolher-se tempo humido.
Com tempo : seeco, a urina pôde chegar
a queimar as plantas,
a
PEL DA BSISA
CANTO DE CIPRASTES
ESTANTE DA VOZ DA BEIRA
Faleceu na passada sexta feira
pelas onze horas em casa de sen
tiosr. Adrião Moraes David, o
menino Orlando Marinha Lucas,
filho mais novo! do sr. Zeferino
incas habil e distinto farmaceu-
tico n’es-ta vila.
A infeliz creança que contava
apenas 2 anos, sucumbiu em con-
sequencia de um «taque de menin-
gite, que o teve durante 15 dias
gravemente enfermo.
O sen funeral realisou-se ás 4
horas da tarde de sabado, sendo
conduzido ao cemiterio na carreta
do Monte-Pio, acompanhando-o a
filarmonica Patriota, muito povo e
tudo que ha de mais selecto n’esta
vila.
Sentindo o. passamento da des-
ditosa creança, acompanhamos
seus paes tios na sua grande dôr.
Comarca da Certã
Pauta dos jurados que
hão de servir no ຠsemes-
tre de 1916.
Orlando de Campos, Sernache do Bom-
jardim; Buzebio do Rosario, Certã; An-
tonio Farinha, Certã; João Lopes da Sil-
va, Nesperal; dr. Bernardo Ferreira de
Matos, Ce João Cristovam Gaspar,
Certa; Joaquim Martins Pereira, Proença
a Nova; João Lourenço Tavares. Proegn-
ça a Nova: Antonio Barata d’Almeida,
Vilarerejo; Francisco Alves dos Santos,
Pedrogam Pequeno; Daniel Bernardo «
Brito, Brejo; José D. Silva, Galeguia;
Manoel Martins d’Almeida, Arrochela;
Antonio Luiz dos Santos, Ramal José
Farinha Tavares, Pinhal de Baixo; Celes-
tino Pires Mendes, Cerlã; dr. Hermano
de Sande Marinha, Cerlã; João Nunes
da Silva, Gertã: Manoel Alves, Ermida;
Alfredo Victorino da Silva, Sernaçhe do
Bomjardim; Manoel dos Santos Amin
ER Lim Farinha Leihã ão, Coilicei ira +
Grande; José Joaquim da Silva N
Boatarinha; José Dias Barata Sal
Madeira; João Carlos d’Almeida €
Sernache do Bomjardim; Zuzimas Nunes
Correia, Casal do Pinheiro; João Leilão,
Sernaçhe do Bomj : Antobio
cais fon uia da Mendes, 1
Adriao Madeiro Gionçalves, Oleiro
lio da Paz Medeiros, Padrogam Pequeno;
Emidio de Sã Xaxier Magalhães, Certã;
dr. Julio Peixoto Correia, Arnoia; Adeli-
no Nogueira Godinho, Proença a Nova.
CORABLO
Pagaram as assinaturas Os sr’s.:
José Grabriel da P. Diniz, Dr. Antonio da
Mata Pedroso Barata, José Queirós, pa-
.dre Joaquim Nunes Bernado, José Igna-
cio Pessoa, Henrique da Graça. Luciano
Antonio Monteiro, dr. Francisco H. David,
Manoel Rodrigues, Afonso Correia Lima,
Manoel Nunes da Silva, Domingos Go
mes. Antônio Valentim da Silva, Anfo-,
nio Nunes da Silva Leilão, Francisco
Dias da Silva, D. Raymunda Nunes de
Figueiredo, João Rodrigues da Silva, Fe-
liciano Simões d’Oliveira, Monoel Mendes
Gaspar Barata, Joaquim Nunes Ep
Godipho da Silva,
Arrenda-se
Uma casa na rua do Vale, Eira
tratar com Valentim da Silva.
—CERTÃ-
Almanaque Figueiri-
nhas para 1916 (1.º ano).—
Está exposto à venda nas principais li-
vrarias do país êste Almanaque, para os
professores primários e amigos da ins-
trução, ao preço de 30 centavos, orga-
nizado por Antonio Figueirinhas.
O «Almanaque Figueirinhas» contem
uma excelente parte literaria, educativa
e recreativa. Conlêm os mapa da Buropa
Asia, Africa, América e Oceania, com as
divisões em Estados e capitais. Contêm
gravuras dos habitates dos habitantes
dos 5 continentes.
O cAlmanaque Pigueirinhas» apresen-
ta linhas gravnras de monumentos histo-
ricos do mundo.
O «Almanaque Figueirinhas» contem,
especialmente para os professores ofici-
ais, um esplendido Ecluciadario, conten-
do o que todo o professor deve saber:
Leis, decretos e um Formulario Escolar.
Como-o «Almanaque Figueirinhas» fi-
ca o professor com a chave das consul-
tas que dia a dia é obrigado a fazer. O
Formulario Escolar apresenta imnodelos
para pedir licença, aposentações, todas
as especies de requerimentos, efc., etc.
o “Almana aque Figueirinhas» é, final-
, um livro que vem preencher
una, hã muito sensivel na clas-
giste TIO prin nario.
Dor que deixará
se do m
Qual o prof
adquirir o «Almanaque Figueirinhas?»
de
ANUNCI
1,º publicação
AÇO saber que pelo Juizo
de Direito d’esta comarca e
curtorio do escrivão do terceiro
oficio, nos autos de inventario or-
phanologico a que se procede por
falecimento de Joaquim dos San-
tos, morador que-foi no logar da
Estradinha, freguezia do Castelo
desta comarca, correm editos de
trinta dias que começam & contar-
se da segimda e ultima publicação
no Diario do Governo, citando os
interessados Emilia das Dores e
Jacintho dos Santos, solteiros,
maiores, ausentes em parte incer-
ta, para todos os termos. até final
do mesmo inventario, sem. prejui-
zo do sen andameuto.
Certa, 29 de Novembro de 1915
O escrivão,
Eduardo Barata Correia e Silva
Veriquei:
O Juiz de Direito—Matozo
derme es ape
Je Em todas as
Cr graduaçõos
ss E ao
Vondas >
por “na
Atacado
Enviam-se amostras €
garante-se a qualidade
edidos a
dHunoel Cardozo
as Candio ndio Reis— CERTA
Erespasso de de dndus-
“tria Birotecnica
E:
VENDA DE PREDIOS
David Nunes e Silva, da
Certã, trespassa a sua industria de
pirotecnico e vende carro, carroça, ca-
valgaduras e todos os seus predios, tan-
to rusticos com urbanos, siluados na vi-
la da Certã e seus limites; quem pre-
tender dirigir proposta ao mesmo, á
PP, do Muntotpio, 20, 2.º, LISBOA 7BOA 7
@@@ 1 @@@
VOZ DA BEIRA
digua da Foz da Certã
cdr Certã apresenta uma composição
edémica que a distingue de todas as ou-
Etas até hoje usadas na lherapeutica.
“E’ empregada com segura vantagem
ema Diabetes — Dyspepsias—Catarr os
=gastricos, putridos ou parasitarios; —
mas preversões digesivas derivadas
«das doenças” infecciosas;—na convales-
«censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tuber culosos,
“brighticos, etc:,-—no pastricismo dos
=x goladostpelos ex cessos on privações,
selc., etc.
Mostra a analyse batereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
“encontra nas garrafas, deve ser consi-
=elerada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
“flo, nem nenhuma das especies patho-
=geneas que podem existir em aguas.
«Alem d’isso, gosa de uma certa accão
umicrobicida. O BB. Thyphico,
Wiphterico, e Vibrão
«>holerico, em pouco tempo nella
wperdem todos a sua vitalidade, outros
imicrobios apresentam porém sedan
Et amaior.
A Agua da Foz da Certã não tem’ga-
-zes livres, é límpida, de sabor Jevemen-
“te acido, muito agradavel quer bebida
«pura, quer misturada com vinho.
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:gno e pau santo, caixões em ma-
deira polida on forrados a pano em
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