Voz da Beira nº1 10-01-1914

@@@ 1 @@@

 

7 ERTO territorio
midados de costumes o de jndols
“ond ainda, mal, ghaga» o elumor

 

 

Ago, Eos

mm marmacto em eterttmam

Elavca

-—— BERTA;

dos ww

40 -DE- JABEIRO DE 1214

 

DIRECTOR
E eb
Dr. Antonio Victorino

ADMINISTRADOR 0 92710000 + 0703
——em

 

quad om obs

As Pedro Iamamosa, ,

pideção e: canas
Rua Br. Santos Bajente
AS E E. T A

 

ESG poi |

 

ono”),

 

“SEMANÁRIO.

 

 

INDEPENDENTE

 

 

a ASSIGNATUNAS no
+ OC LNRT
Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
e, Veg raio to ms, Avulso, 30 rs.
g mtocaStm q dador , Enio
= Não sestestitnem los! ciiginaed é

 

DEFEZA DOS INTERESSES DA! CON DIECERTA —

À PUBLICA-SE AOS SABADOS
* COMPOSTO E IMPRESSO NA prvenva ceranDa DE, naun é & VALENTE = CERTA

2 ANNUNCIOS – =

Na 3.2.0: 4.* paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se

receba um exemplar

 

No campo da im rensa por-
tubueza, aparete Hoje mais um hu-
milde, obreiro da boa cansa do pro-

 

gresto. Eé

ob eslosss 26 est

o Ao Voy da “Beira tal qualovem

á Jazro seu: primeiro numero, não
representa mais que a aspiração
nopre, de pugnar. pelo, desenvolvi-
“mento. material – da comarca. da
Certa, defendendo os seus interes-
ses *e lutando pelas suas garantias.

“QGertã, Oleiros, Proença a No-|.
vao Vila de Rei, como sédes “dos
respetivos concelhos, pertencentes
á mesma comarca, terão aqui o ‘seu

 

* campeão de luta para evidencia-
– rem as suas aspirações justas, ou
É reclamarem das opreasões ans, in-
L spassim este novo Lazaro, tocado

 

justamente; E E

Cremos bem. ques: ria A co
munhão ‘de interesses) que’regio-
malmente os ligam pelos laços do
comercio e neces idades da j justi |
Ga, afóia outros Elctodes? VEM prépon-
derantes paxa-a: união que sempre
tém mantido’entre st, as suas ré
clamações poderão sempre encon!
trar o apoio comum para, , unidos
na mesma vontade, realisar em pras!
ticamente a moral do adagio que
diz: A união faz ‘a força.!

Será, esta & nossa, politica, se
assim, lhe quizermos chamarem

obediencia a preconceitos jornalis-
ticos, porque no» Bigoraso” sentido

da palavra, tal ideia não encontra-|
rá aqui guaridap; 03)

DO cair tra em ser o
porta-voz das necessidades (la re-
gião, por uma fórma independén=r

 

Te é ipencndia: que nen, di te pii-
xões , duns, nem fíra susceptibili- |)
dades doutroso

Para tanto a, Voz dasBeira-cous
ta desde já com a colaboração es-.
pecial de algunas pessous de re
conhecidi Confipetentii ty quê eni ca-
«da cóne TH ter o, por mimoso 9b-
“sequio, n’simipathica’ tiissão de nos
condjnvarera, 4: CUP do

Quarido isto: oe PE OA
-gam-se-nos os olhos, num pasmo
“doloroso, pox.sobre todo este vas-
todo elle. gem, afi-

F é

 

do progressoma «manhivjásalta do
se quIDORENG Uidaram nomes com d

 

 

ra sem processos, comercio sem|

estradas, instrução em inicio, ca-
4 – . –

pital inactivo,. tal, é:o sudario que
a nossos olhos se estende. como pa-|
ginas dum libelo deshonroso. para
q brio duma região | tão. vasta, e tal.
vez atéxica- +

Em face destas considerações,
dever é de todos, que presam aci-
made tudoo bom nome e glorias
da terra“ que “os viw nascer, estu-
dar as causas desta paralysia de
progresso, para lhe pôr termo e re-
mediar, os efeitos. i

“Para isso importa conjugar to-
da os/ esforços da região numa só
vontade operosa e começar” por
transformar as condições latentes
idos nossos: habitos, de indolencia
e comodismo, num sacrificio gran»
dioso de abnegação patriotica. Só

pela vara mágica de sentimentos
nobres, se. ergueria; num arranco
de vida domarasmo em que jaz,

Acalmarroódios, ligar amisades,
duafar intrigas, incitar iniciativas,
de trabalho, . com. o estimulo de, 8

grandes exemplos; de ordem e de

paz: seria «o: alicerce firme sobre
que se ergueria o novo edificio
duma nova restantração economica
para os povos da comarca. E
Depois era aproveitar as forças,
mortas que a natureza tão expon-
tanearmente nos oferece: industria»

s- pisar à ato motriz de nossás ri-
IgM com Estradas comeI=

CHLAS;

Mio estudadas, os pontos ci
pitaes da região; localisar as in-
dustrias, pox fórma a transforma-

 

vem-se em fontes de receita, facto-|

res hoje desyalorisados; activar à
ag urieultura, com novos processos,
novas sementes er introilução de
novas arvores em substituição das
Hhojé decadentes; apontar ao. seio
da terra onde se escondem Os mir,
nerios, misteriosos é arrançar do lá,
Wfilão metalico; e por sobre tudo
isto espalhar leias cor o facho do
“alfabeto, convencidos de + que, só 0!
“homem instruído póde lutar van-
tajosamente Contra a. adversidade.
Fº Este seria o grande eficio do
futuro; isto seria wniéta Bloriosa
do ndsso desideratum”
Empbalados neste ideal, porvon-
tva utopia de sonhadores acorda-
dos, ousamos strazem avpúblico ca
Voz da “Beira como moeda minima

 

]
Povos sem ihdustria “aprecia:

pre Ene rudimentares, agriculto- | nas.

no comercio das aspirações huma-

 

Coari este programã à
nossa bandeira de trabalho, e, su=
bordinado a el, gostosamente fran-
queamos as patinas deste jornal a
todos que qr pt cooprral nesta
ferusada do: bente 4

 

EXPEDIENTE

“| Avtodas as pessoass
que se dignarem pres-
tar-nos o favor da sua
assignatura, agíradece-
mos reconhecidos; áquel-
las a quem enviar-mos o
nosso semanario e não
queiram assignal-o, pe-
dimos o favor de nol-o

correio.

Aos que nos queiram
honrar com os seus es
eritos, sempre que elles
não toquem. a nota poli=,
tica ou pessoal agrade-
cemos a colaboração.,

Silva dgarvalho

Dê! volta de Lisboa; unde foi em pro-
cura He alívio ‘para séts males, está já
elite tiós o! nosso amígo João Silva
Carvalho, -benquisto comerciante; d! está
Praça,

«Que. seu completo restabe lecimento
seja regido e qué em hréve o vejamos
entreghb ao Jabor la Sua cast comerci-
al, é quesdo coração lhe desejamos.)

Ao E Eniróncimento, a espetar este nos-
pri MO pulo dure A

ha capital, foram desta villa, seu f-
lho Anoibal Carvalho “eo seit médico

assistente sura Dr. José Carlos Blirhardt,
| k
o mpi

THEATRO-CLUB
Vão adeantadas as obras, deste |
importante edificio de recreio, ‘es-
tando já concluida toda a obra de!
Alvenaria imeluido untta fossa sys-
tema | Mauro.
Presentemente trabalha-se na
obra devcurpinteiros, sendo de es-
perar que em breve tenhamos a
satisfação de ver a nossa terra do-
“tada com um tão- Importante me-
ilhoramento local, que no genero

 

 

| ficará sendo: dos primeiros do dis-

trícto.

serição, publica teem sido, babil-
mente administradas por uma co-
missão de cavalheiros desta terra,

 

ginense que ali terá a sua séde.

devolverein na volta dó:

As Eb pds Eliiaádas por sub-|.

Gamaraã Municipal
Tomou: posse no dia.2 do Cate

nova camara municipal deste concelho; |
tendo deliberado que as sessões da cos |

segunda é quirita-feirás dos imezes de
janeiro, abril, agosto e&-novembro, e as.
da comissão executiva rias quintas-fei é
de cada semana. e
Pelo escrutinio a que se procedeil fos ba
ram eléitos’para compor às respectivas

 

; ‘ «£
Deliberativa UE

Y

Presidente—D. Vireilio Nunes da silva”

Vice-Presidente—Joaquim Giriaco Sarf-
tos

2.º Secretario=Antonio Pedro da Silva
Exeoutiva

| Presidente-—joaquim Herminio Quintão

| Vice-Presidente — Luiz. Domingues dá

Silva
Vereadores—BEmidio Magalhaes

» == fóaquirh’ Nunes da Silva
» Manoel Martins d’Almeida
»/ Joaquim da Silya Ladeiras

17, —doaguira Ciriaco Santos:
GAZETILHA

Ao abrir esta secção
Dirijo:ao caro lettor”
Afeluosa sandação:
Esperando-lhe o fanvr
De benevola attenção,

 

 

e for as SLHL BeNCraSAs
At maneira de lâmbisco,
T’rá de vez ida do’o gosb .
D’um agradavel petisco,
Em Penso desprimoroso «

Se à milha! pobre miolada,
Que de todo não é péca,
A musa esquiva, danada,

| Tão levadunha da breca,
|tspir ar coisa asseada,

 

| Mas se o leitor for casmurros
1 embirrár com minhas tretas;
| Não indo sendo a murro!
o Passeme então as palhetas,

Que au por isso não m’estarro! Es, :

Fechando o mew arrazoado,
Peço a Deus penturas” mil!
Para o leitor estimado

E p’ra a leitora gentil

No ano novo, agora emrádo..

“ Tenham toda à flicidadey
E ralatões sem quiziliasy
Amor e tranquilidade
No seio de suas familias,
E saude e fvaternidáde

sob o patronato do Gremio Certa |.

RUTKÁ

 

missão delíiberativa tivessem logar as sá

 

comissões os seguintes srs): AL

1.º Secretario-Carlos F. David Aos F. David A

 

@@@ 1 @@@

 

Voz da Beira

 

Carta de is ER” SR

LISBOA 7.–Ao. iniciar as mi-
nhas/cartas para a Voz da Beira fe-
iicito-nre por ver a minha terra do-
tda de un jornal que se propõe
defender os interesses d’uma enor-
me região tão abandonada dos po-
deres publicos, e que bem precisa
do esforço de todos os que são
verdadeiramente patriotas, postos
de parte partidarismos que nada
valem-e só servem para gastar em
lutas ingratas da- politica energias
que poderiam aplicar-se com mais
utilidade na defeza-dos interesses
regionaes. Oxalá que os que se
propõem este fim dando á luz du pu-

» ‘blicidade a Ha da Beira vejam a

sua obra coroada do melhor exito.
+ Cumpre-me agadecer á ilustre
recção d’este semanario a esco-

À “correspondente em Lisboa;

ois reconheço que me faltam as
“qualidades necessarias para bem
me desempenhar d’esta missão.
Procurarei no entanto, suprir esta

– falta com a boa vontade de que!

me sinto possuido, de contribuir!

– embora n’uma parcella minima,
a

o bem da terra que me foi

 

fas não é este o assumpto d’esta
carta, Vamos, pois, ao que importa:

Estes ultimos dias em Lisboa tém
sido d’um frio excepcional que faz
lembrar a Siberia, mesmy áquelles
que só conhecem esta senhora pe-
la tradição pouco honrosa dos seus
niveos despotismos, Contra elle são
impotentes:as pelles ricas e espa-|
ventosas das damas que sobem e
descem o Chiado n’um redemoi-
nhar louco de mulheres alfacinhas.
| E os homens, se n’um alheia-
mento de tudo o que os cerca, se
atiram para à mesa d’um café, ar-
riscam-se a cançar os ouvidos com
a aria estafada da politica. O café
foi sempre o centro da má lingua,
Não sé pode ser indiferente aos
ditos espirituosos dos que sorriem
da pretendida fusão dos partidos
oposicionistas on dos que discutem
PllneRtiEa Woo putição!finibA?
axial. Não sabemos bem qual os re-
“multados das demarches que por-

ventura se hajam feito para a fu-|

são dos dois partidos a quem a
sorte ou a vontade de alguem fez
encontrar no terreno comum da
oposição.

Duvidamos, porem, que alguma.
coisa possa conseguir-se, dada a ir-
redutibilidade de muitos dos par-
tidarios dos dois grupos politicos.

A fusão do grupo unionista e
evolucionista n’um só partido?!
Como? Para que? Essa fusão só
seria possivel, estavel e duradoura
se os dois grupos se mantivessem
por força d’um ideal mais on me-
nos conservador; e assim, pode.
riam agora fundir-se com peque-
nas alterações nos seus respectivos
programas. ;

Mas os’partidos (quando. digo

ja do meu modesto nome para.

E RON

a OF)

4

Não vos canceis atraz
Ri

|

|

de
namental) manteem-se apenas pelo
prestigio maior ou ménor dos seus
chefes. E

Nos partidos actualmente for-
mados não ha programas que va-
lham, não ha opiniões que preva-
leçam. :

Existem apenas os chefes.

Eu ainda não encontrei demo-
cratico algum: que se orgulhasse
de o ser pela superioridade do pro-
grama d’este partido sobre-o pro-
grama dos partidos da oposição.
Todos se dizem democraticos por-
que o Affonso é um grande homem,
porque o Affouso faz, o Alfonso açon-
fe censo 1) 3 E Mete:

Em todos os partidos actual-
mente constituídos ha – correntes
mais moderadas e outras: mais
avançadas. SAE Rs

Nenhum d’elles, por emquanto,

e isto, decerto, devido ao estado
quasi embryonario em que ainda
se encontram. E” por isso provavel
que o fituro-nos reserve algumas
surpresas e não nos devemos ad-
mirar se virmos alguns evolucio-
nistas na capelinha politica do Sr.
Afonso Costa! e alguns democrati-
cos fazerem acto de contrieção ‘pe-
ante o Sr: Antonio José E Almei-

O que fôr soará… Rail

BR Di no SENTORIO
as im po Amma
HA QUEM DIGA …..,

Que brevemente so realisará iim/en-

 

ta toda a região cerlaginense;

que um assumpto muito palpitante, se
segreda por essa vila fóra; oo

que se-pensa n’uma caçada aos tordos
e jantar aos caçadores; à a

que o menú é da lavra do Sebastião de
collaboração com 0 J. Tomaz. |

que os tordos foram já em cômmissão
ao Dr. Mallos e ao Adrião a pedir mise-
ricordia; Es

que afinal, a ser-lhes dada a amuistiá, ós
tordos serão sul’stitridos por pers e
peruas pi lia. uá

| Bou-ouvino.

 

partidos incluo tambem o gover-

q…

representa uma corrente d’opinião, |.

Jace matrimonial que deixarárboquiaber-!.

ETO.

Ó vós que andaes em busca da Ventura –
– N’esse tropel |de doidas correrias,
Sonhadores de velhas utopias,
Pensadores de ideia mal segura;

Ó vós que andaês ainda na procura |
D’alivio para tantas agonias
E só cuidaes em melhorar os dias
“ Nesta via dorida, estreita, escura…
a

*

Refreae o corcel’ 36 louvo aníceio –
E desça a pomba branca a vosso seio
Trasendo -v’ramo, à paz, ao coração.

“ Descançae d’essa lucta interminavel,
Não busqueis a sombra, o impalpavel

d’uma illusão!
L. Silva Dias
REPORTAGEM

Fizeram annos:

 

No dia 1.º de janeiro, o nosso amigo
Padre Francisco dos Santos Silva, viga-
rio d’esta freguesia.

Felicitamol-o.

: Nodia8 a ex.za sr.* D. Etelvina de
Magalhães Macedo, esposa do nosso pre-
sado amigo Accacio de Lima Macedo, a

“quem enviamos as nossas felicitações.

De:passagem para Pedrogam Pequeno,
deste concelho, onde’ foi col’ado vigario
da freguesia, esteve entre nós, o nosso
presado amigo Padre Eduardo Dias
Affonso,

Felicitamos os povos da freguesia por
terem como pastor am vigario que pelo
seu procedimento e limpidez de caracter
se impõe ao respeito e consideração d
todos.os que-com elle privam. ;
No seu magnifico Minerva, passou
nesta villa em dirécção a Alpedrinha, o
nosso presado amigo João Carlos de Al-
meida e Sllva, rico proprietario em Ser-
nache do Bomjardim.

Acompanhavam-n’o alem de sua ex,”

esposa e de seu enteado Antonio Guima-,

rães, 0 nosso amigo José Joaquim de
Brito.

Em serviço de sua especialidade esti-
veram Westa villa os. srs. Ernesto de
Etatos esti TegiAFictS e JaprnlO ue? Irde:
valho, sub-chefe de secção deste mes-

mo districto.
k =

| Tivemos o prazer de ver nesta villa,

os nossos amigos srs. dr. José Pinto da
Silvá Faia, medico, Alfredo Tavares, pre-

* | sillente da camara 6 João Baptista Diniz,

industrial, de Proença a Nova.

; =

“Em goso de licença está-nesta villa O
sr. Ramiro Bizarro, sub-chefe dos im-
postos em Penamacor, e que em tempo
exerceu, identico cargo neste concelho.

A continuar os seus estudos, sahiram
para Castello Branco, as snrs. Joaquim
Barata é Joaquim Branco. é

Tem estado n’esta villa a ex.m? snr.*
D, Isahel Frasão, esposa do nosso presa-
do amigo Dr. Álbano Frasão, juiz de
direito em Almodovar. :

Esteve na Certã, tendo regressado já
a Lisboa, o nosso amigo Luiz da Silva

 

Dias.

j $ Az
| Pelas escolas /

do circulo escolar

Estão a concurso, por anuncio publi-
cado no Diario do Governo n.º 1, de 2
do corrente, a escola mista de Boafari-
nha a feminina de Vila de Rei e a mista
de Sarnadas de Baixo, no concelho de
Oleiros. As pretendentes: devem enviar
os documentos precisos, para a Inspec-
ção da 2.º Circunscrição Escolar Coim-
bra, até ao dia 17 do corrente,

Concurso

Foi juigado deserto o concurso aberto .
para provimento da escola do sexo mas-
culino das freguesias do Castello e Var=
ea ,d’este concelho. É

Foi transferida para a escola do sexo
feminino de Sernache a professora de
Aguas Belas, Maria Deolinda Reis.

me e em meme
A bandeira nacional

SUBSCRIÇÃO

Num intuito meramente educativo foi
adquirida, em setembro ultimo pela ins-
pecção escolar a bandeira nacional para
todas as escolas do circulo, que ainda a
não possuiam. Esta acquisição foi feita

ctor, confiado nos sentimentos generosos
e patrioticos dos filhos desta região,
São 120500 que ele terá de pagar, o
que de certo excede as forças de um
funcionario nas suas circunstancias,
Abre-se pois esta subscrição na Vo
da Beira, apelando-se para os sentimen-
tos de todos os que se interessam pelas
coisas da instrucção. As quantias subs-
critas podem ser enviadas directamente
para o inspector ou para a administração
deste jornal, 4a /

Donativos angariados pelo pro-
fessor Antonio Antunes Amaro 5500
Idem pelo professor Joaquim Dias 2850

Joaquim Ciriaco Santos …….. 850
Redacção da Voz da Beira… 1500
Ve

Patriota Certaginense

Com um dia lindissimo e sob a habil
regencia do snr. José Queiróz, esta flar- .
monica fez-se ouvir no domingo, na Praça
do Commercio:

O programma, que se dividiu em duas
partes, foi o seguinte:

I PARTE

O 5.º cANNO- Passo ordinario
BAILE DE MASCARAS — Simfonia
AMEI BESTÁLIAS, a
PETITE—Fantasia
II PARTE

!
DEMOCRATA —Simfonia od]
RAPSODIA ‘ à
EL-BETIS— Bolero
PASSO MILITAR—Ordinario

mamae tpm
Recreio Artista

Devido ao mau tempo não pou-
de tocar no jardim do Adro na
terça-feira dia 6, como havia an-
nunciado, a Sociedade Musical Re- |
creio Artista, o que fará no proxi-
mo domingo, se o tempo o permi-
tir,

————— do me

De passagem para à freguesia do Sou-
to, no concelho de Abrantes esteve n’es-
ta vila o nosso: amigo revd.? padre
José Themudo Sampaio é Lemos que du-
rante tres annos parochiou n’esté conce-
lho ‘a freguesia do Arhparo.

sob a repsonsabilidade pessoal do inspe-psonsabilidade pessoal do inspe-

 

@@@ 1 @@@

 

Voz da Beira

 

PELOS CONCELHOS ” –

 

Broença q diova

 

Fabrica de moagens

Está já em: laboração a fabrica
de moagens de azeite, farinhas e
empacotamento de cortiças, pro-
priedade dos nossos amigos João
Baptista Diniz e Alfredo Taváres,
que sob a firma commercial Batis-
ta & Tavares, vão explorar n “esta
villa.

A Fabrica está montada com
todos os rigores das exigencias
modernas, podendo considerar-se
um verdadeiro modelo no genero,

Iniciativas d’esta ordem devem
ser imitadas, porque d’ellas advem
um grande movimento commercial
para a nossa região, e a todos cum-
pre auxilial-as abertamente, de ma-
neira que os proprietarios vejam
sempre cobertos de lucro a gloria,
os seus emprehendimentos.

Felicitamos os nossos patricios
e amigos Baptista & Tavares’ pela
sua, arrojada iniciativa e deseja-
mos-lhe um largo futuro comercial,

Casamento

Deve hoje ter logar no Panas-
coso, concelho de Mação, o enlace
matrimonial do snr. José da Silva
Cavalheiro Junio:, filho mais velho
do snr, José da Silva Cavalheiro,
chefe de Conservação de Obras
Publicas nesta villa.

Aos noivos a quem desejamos
uma prolongada lua de mel, envi-
amos um braço de felicitação,

Camara;Munie!pal ..

Como a lei determina tomou
tomou posse no dia 2 do corrente
a nova camara municipal. Reuni-

da em sessão deliberou que as/

suas sessões tivessem logar de 5 a
12 de janeiro, de 7 a 13 de abril,
de 3a 13 de agosto e de 2 a 13
de novembro.

Procedendo 4 eleição a comis-
sões ficaram estas compostas dos
seguintes cidadãos:

Deliberativa

Prosidonto—Bernavdino F. de Mattos

Vice-Presidente—Jayme Americo An-
tunes

Secretario— Bernardino La Fanço

“Nico – Secretario — Anonio Joaquim
Fernandes à

Executiva
Presidente— Alfredo Tavares
Vice-Presidente — Alberto Pires Ri-

É eiro
Ay ogal—José Sequeira

; » — Antonio Fandango
Manoel, Dias Cravo

 

“As sessões d’esta camara teem
gar todas as quintas-feiras de
“ada semana,

* “Joaquim Dias Bernardo

o nosso -presado amigo sr. Joa-
“quim Dias Bernardo, 1.º oficial da’
secretaria geral de Moçambique e
ex-secretario do governo civil.de
E Tete; na ocasião em que devia par-

ma

tir para Africa a tomar conta do
logar, foi acometido de uma doen-
ça que o obrigou a baixar ao hos-

| pital de Santarem. +

Do facto resultou ser aposenta-
do com a quantia de 24 escudos
que diz não chegar para o seu aus-
tento,

Tendo o requerente mais de 16
anos de serviço, fendo durante a-
quelle lapso de tempo desempe-
nhado o lugar de chefe da 1.º re-
partição da secretaria geral do go-
verno da provincia de Moçambi-
que, o de secretario do concelho
da Provincia e o do conselho ins:
pector de instrução publica, reque-
ren ao sr, ministro das colonias,
visto se achar com a robustez pre-
cisa, para prestar serviço no res-
pectivo ministerio,

Oxalá sejam satisfeitos a este
nosso amigo os seus desejos a que
dão direito a sua prolongada per-
manencia no ultramar, como em-
pregado intelligente e trabalhador,

Oleiros

No dia 2 do corrente entrou em
exercicio a nova camara munici-
pal que elegeu para presidente
Manoel Domingos Antunes, vice-
presidente Manoel da Silva Car-
doso dos Reis; secretario, Augusto
Dias Lourenço e vice-secretario,
Antonio Lourenço Silva.

Para a comissão, “executiva da
mesma camara foram eleitos: Pos-
sidonio das Neves, Augusto Este-
ves, João Afonso, Firmino Antu-
nes Barata e José Martins, efecti-

“Ivos; e José Domingues da Gama,

João Alves, José Martins, Domin-
gos Martins Camelo e Manoel Fa-
rinha, substitutos.

“Todos os eleitos se mostram dis-
ipostos a pôr de parte a politica,
para só atender em aos interesses
geraes do concelho qua represen-
“tam, Honra lhes E

Por ter sido provido no partido
medico de Aguiar da Beira, terra
da sua naturalidade, retirou de
Oleiros o dr. Manoel. Ferreira da

Silva que; dirante dez anos; Exer:
ceu, neste concelho, o cargo de fa-
cultativo municipal.

Teve uma despedida muito: ca-
riinhosa, sendo acompanhado no
bota-fóra pelas pringipães a
desta terra, ç:

Em goso de licença, saiu para
as Felgueiras (Amieira) o encarre-
gado da estação telegrafo-postal

desta vila, sr. Antonio Domingues
Mota,
C.

killa de Rei
Reuniram os vogaes eleitos para
a nova camara d’este concelho no

-|dia 2 do corrente; procederam 4

eleição dos corpos gerentes fican-
do assim constituida a mesma ca-
: Presidente Antonio Fran-
cisco Pires Tavares. Vice-presiden-

 

te—João Chrisostomo. Secretario

— Vitente Batista dos Santos. Vi-
ce-secretario— Candido Martins da
Silva. -AÀ comissão executiva ficou
assim constituida: Presidente
Jorquim’ Martins Rollo. Vogaes =
Vicente Francisco: da Matta, Ma-
noel Franciscô Alves; Candido
Martins da Silva e Vicente Batista
dos Santos. .

A Camara deliberou ter as suas
sessões dos dias 21 em diante, nos
mezes de janeiro, abril, agosto e
novembro, e as sessões da comissão

executiva terão logar ás 4,“ feiras|

pelas 11shoras:
DR RRNL ca a Cc.

Panta dos jutados que hão-de funcionar
durante o primeiro semestro de 4914,
am processos crimes,

Juaão Lourefiço Tavares, Proença a Nova

João Martins Colonia, Oleiros

Bernardino Laia Franco, Sobreira Formoza

Antonio Barata d’Almeida, Vilarejo

antonio Lourenço da Silva, Madeirã

Manoel Silva Cardoso idos Reis, Delvira

Domingos H. Ferreira Vidigal, Varzea
Fundeira 1

José Alves, Peral

Francisco Joaquim Tavares, Montinho

Henrique Pires de Moura, Certã

José Dias Bernardo Junior, Abigoaria

João Antunes, Ribeiro de Cima –

Bernardino Ferreira de Mattos, Sobreira
Formosa

Alfredo Victorino da Silva, Sernache

Dr. Joaquiin’ Farinha Tavares, Certã

Dr. Albanô’L. da Silva, Sernache

Antonio Joaquim Tavares, Proença a Nova

José Nunes:e Silva, Certã ot

Manoel Alves, Ermida

Adelino Nogueira Godinho, Brqença a
– Nova

Augusto: José de Paula, Oleiros

Antonio Martins dos Santos, Sernache

Ignacio Fernandes, Sellada

João Lopes: da Silva, Nesporal

João Pinto’t’Albaquerque, Certã

João Cristovam Gaspar, Certã

Joãv d’Oliveira Xavier, Silveira

Alfredo Antonio, Il, Serra, Certã

Manoel Dias Orfão- Olival

José Maria d’Alcobia, Sernache

Dr. Ernesto de Sande Marinha, Certã

Casimiro Antonio Prior, Boafarinha

Joaquim Martins Rollo, Vílla de Rei

Joaquim Ferreira Guimarães Lima, Ca-
beçudo:

José Pereira, Caniçal Fuudeiro

Dr. Bernardo ore: de Mattos, Certã

 

Lagar a vapor

a dot RE
ao publico um novo lagar para
azeite, na sua” propriedade da Po-
voa da Ribeira -Sardeira junto á
estrada que desta villa liga com

: Pedrogam Pequeno.

– À construção é toda nova com
motor à vapor da força de .9 ca-
valos, tendo tambem úma prensa
manual.

Felicitamos o nosso amigo pelo
seu ousado [emprehendimento.

 

ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã a cartorio do 2.º officio
vai á praça no aids de janeiro
proximo para ser avtematado pelo
maior preço offerecido acima do va-
lor da avaliação em virtude da ac-
ção de divisão de causa comum em
que são auctores Candido Martins
da Silva e mulher, e reus João

 

Martine da Silva e mulher, todos

 

proprietarios de Villa de Rei, des-
ta; comarca — Uma casa dê sobra-
do sita na rua da Fonte, de Villa
de gen avaliada em trezentos escu=
dos4….. corona orar a. SODB0O
E para constar se passa o presente.

Certã, 13 de Dezembro de 1913

O Juiz de Direito
Hatozo
O escrivão

Prancisco Pires de Moura

ANUNCIO

 

Certa, cartorio do quarto officio, escrivão
David, correram seus devidos e legaes

 

vorcio litigioso em que é-autora Mario
do Carmo, domesti ora no loga:
do Bailão, freguesta do Gábeçudo, d’es::

mesma comarca fla Cer(g/e reu seu Ma-
rido Theodoro Báptista, que tambem so
assigna Theodoto da Silva, morador p’a-
quelle mesmo logar do Bailão, e
por setitença de 29 do mez de Nove
findo foi aúctorisado para todos os elfo:
tos legaes o divorcio dos referidos con-
juges, o que se faz publico. A sentenç
foi públicada na audiencia de 4 do cor
rente mez de Dezembro.
» Certa, 17 de dezembro de 1913

O escrivão,

Adrtão Moraes Damd
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito,
Matoso.

— Broprie q

BNDE-SW’ à quarta parte d’ar
chão Supra conheoit o
pelo Chão do Lavadouro, na baiz:
do Boeiro,
Trata da vonda o solicitados ençartad:
Proctuoso Cezar Pires.

 

dVova Sapataria
24 de digosto

Dario W 5 fcva
Peri todos cz

E esta arte, para qui
ha grande variedade de materia!

Aceitam-se emcommendas para
o Brazil e Africa,

R. CANDIDO DOS REIS —(ERTÊ

AUTOMOVEL |

ENDZAEM em bom esta-
do, de /8 qávalos, 4 lnga-
res. Quem pretender dirija-se à
Luiz Lourenço, —Rua do. Caste!!o

—LERTA,
46 / ;
cas A DIAS
FRSea a esto
Di Ra com ur
no stoch O eoseádas e
Aba rtenilá tio parte.
Quem pretender |

S. Dias, Rua do Or
— Lisboa, ou a José

 

va, Rua Direita

Pelo Juizo de Direito da comarca ds

termos uns autos civeis de acção de di,

Giacção de di,

 

@@@ 1 @@@

 

Voz da Beira

 

Postas SSdd: santas ese

Peevorvoso do Curar mes
CEPEICIRRADE ENCAADADO

— cod uia

Eber

Escriptorio: – = R. Dr. Santos Valente — CERTA

Tas “de. “todos os assu

naes, secretarias e rephrt
marca; de averbamento
venda destes; da publicação
Governo»; de emprestimo4 pôrkHvpoteta ou letras, fóros
ououtras pensões; da’co: pra, venda é administração de
propriedades, ‘ete.

tos dependeéhtes dos tribu-
s, d’esta ou de outra co-

 

À “Correspondente da sá Ki
j COMPANHIA, DO, CREDIj Ho PREDIAL POR fuauez:

“BANCO DE PORTUGAL |

oia rien

LOSA NOTA. MENDES JEBUaDERÕE

João da Silva Ceuta Sra nn
+, Praça: mmercio

Praça ‘da mepublica-cERrá | LRC ERA

Fazendas brancas de algodão, se ini

“à, linho e séda;. magrcearia, ferra-
gens, a fa linho,

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e de prata para Algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas e forr 0,
vinhos finos e licôres; folha de

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