Voz do Povo nº132 08-06-1913

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“a

3.º Ano

INST

 

– DIRECTOR

Augusto rodrigues |O

Administrador
ZEFERINO- LUCAS

Editor

* Luiz Domingues da Silva Dias

 

a

Es &

 

 

 

Certã, 8 de junho de 1913 E

 

DV

 

 

 

; Assinaturas
ADO pi 1200. Semestre… Go0 rs.
Para’o Brazil. … eu. 5ipooo réis (fracos)

. Pago adiantadamente

Não se restituem os originaes

 

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Candido dos Reis

CERTA.
Tipografia Leiriense — LEIRIA

Propriedade di EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…
N’outro logar, preço convencional

Anuncios
JONES

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

A EMIGRAÇÃO

Ha quem afigme que a emi-
gração é um bem.

Concordamos que o seja em
determinadas condições e sem
o delirio febril que arrebate a
uma nação o melhor do seu ele-
mento de trabalho, que o mes-
mo é que ceder á violencia dum
cataclismo inesperado todas as
fontes de um progresso indispen-
savel.

A emigração da fórma porque
está a operar-se nunca póde ser
tida como um bem.

E? claro que de todos esses
milhares de inebriados pelo so-
nho da ventura, algumas deze-
nas chegarão um dia, satisfeito
o seu sonho, a procurar a terra
que lhes foi berço, para nela des-
cançarem as rudezas inclemen-
tes do trabalho, no flacido con-
forto da abastança.

Mas que representará na eco-
nomia do país umas dezenas de
casas erguidas com fausto, se
em torno, dez, quinze, vinte anos
a herva cresceu em centos de
campos á falta de braços que os
cultivem?

Que significará que daqui a
algum tempo regressem á Patria
uns portuguzes com um produto
mais ou menos prospero de suas
economias e venha mesmo alar-
gar o ambito acanhado das in-
dustrias nacionais se essas índus-
trias agonisam já e terão que
sucumbir emquanto esperam por
um problematico esforço, por
um duvidoso impulso?

O exodo, que de ha mezes
assusta o país, não pode signi-
ficar um bem por melhor que
seja o prisma por que o encare-
mos.

Não pode ser um bem para a .

nação que está a ficar sem a
força produtora do seu progres-
so, sem o elemento fomentador
do proprio comercio, sem o alen-
to das artes, sem a energia das
industrias.

Não pode ser um bem para o
proprio emigrante que em roma-
gem de desalentos, desfeito o
sonho de riquesas que o emba-
lou nas noites de pobresa na sua
terra querida, vagueia como fan-
tasma nas opulentas avenidas flu-
minenses, causando dó, causan-
do—quantas vezes—uma ponta-
sinha de nojo pela miseria em
que a einigração lhe trocou a po-

bresa que o fez partir,

E o pobre, iludido por essa
legião de vampiros que lhe suga
a paz e os ultimos dez réis, es-
perançado ainda ao partir de
olhos embaciados, mas acalen-
tado na esperança de mandar
pão aos seus, uma vez na gran-
de Republica irmã e amiga, sen-
te os rebates tristes da sua des-
ventura, os afagos gelados da
descrença e do desespero.

Sem pão, sem esperança, sem
meios que o façam voltar á sua
apetecida pobresa, o emigrado
vê os filhos, vê a esposa, chupa-
dos pela fome e cobertos de an-
drajos negros.

Recuar é impossivel e a onda
da miseria cresce nesse grande
oceano de trabalho, cresce e avo-
luma-se dia a dia, a todas as ho-
ras, sem que uma força precisa a
detenha na sua Patria e lhe mos-
tre O oiro que deixou e lhe indi-
que a fortuna que perdeu.

O pobre emigrante, nas ante-
nas da miseria, longe dos seus e
da Patria agonisa, porque o ilu-
dem, e prefere morrer de fome
num. país longiquo a ir vivendo
na sua terra, onde podia enrique-
cer-se e á nação.

E a miseria que abraça os que

“partiram não embarga o desejo
aos que ficaram ;

Não! Tudo pensa em seguir
a esteira dos que seguiram e to-
via é preciso, é urgente, embar-
gar-lhes o passo loucamente pre-
cipitado.

E” preciso que digamos ao po-
vo o martirio porque passam’os
que partiram, ou pelo menos uma
grande maioria.

E? urgente que não consinta-
mos que o sonho lhes seja des-
feito longe da Patria.

Desfaçamos-lho aqui e ras-
guemos-lhes novos horisontes de
ventura a dentro do nosso país,
onde tanto ha que aproveitar,
onde tanta riquesa se oculta.

Detenhamos o exodo e enri-
queçamos a Patria,

Abilio D’ Almeida.

em

Interesses locais

Produziu a mais agradavel im-
pressão o que escrevemos no nos-
so ultimo n.º, sobre a estrada de
Certã a Figueiró, um dos melhora-
mentos mais importantes para esta
região e da qual aproveitam dire-

 

ctamente dois distritos.

Ao ministerio do Fomento vai ser
dirigida uma representação, que con-
ta já inumeras assinaturas de habi-

tantes do nosso concelho, pedindo
que na proxima cotação de fundos
seja incluida a verba necessaria pa-
ra a construção da ponte sobre o
Zezere e conclusão da estrada,

As camaras deste concelho, e dos
de Proença-a-Nova e Oleiros vão
telegrafar ao sr ministro do Fo-
mento, no mesmo sentido. y

Esperamos poder em breve dar
aos nossos leitores uma noticia mais
circunstanciada.

mm rage.

Aos srs. professore

 

Está em pagamento o expediente
do 3.º trimestre.

 

FACTOS E BOATO

 

Contribuição predial

 

Termina no dia 15 do corrente
mez, O praso para o pagamento vo-
luntario da contribuição predial do
ano de 1912

Aos contribuintes que até áquele
dia, não. pagarem pelo menos as
duas primeiras prestações da dita
col:ta, serão relaxados, dentro de
30 dias, os recibos na sua totalidade,
facto de que resultará um agrava-
mento muito sensivel de despeza.

Ahi fica o aviso, que nos parece
muito conveniente.

aU Co

A nova moeda

Parece que a primeira emissão
das moedas de prata de 20 centa-
vos (200 réis), no valor de tres mi-
lhões, será lançada em circulação
por ocasião das festa da cidade em
Lisboa, que começam hoje,

——— SOC

Codigo eleitoral

 

Já foi dado parecer sobre o novo
Codigo Eleitoral. O direito de vo-
to é por ele recusado aos analfabe-
tos, medida com a qual concorda
o Sr. Presidente do Ministerio, pe-
lo desenvolvimento que acarretará
á intrução primaria.

so –

Foi aprovada no parlamento uma
proposta de lei que tem por fim au-
torisar as camaras municipais a man-
dar cobrar coercivamente dos ori-
ginarios’ devedores, todas as dividas
ativas, cobraveis por execução admi-
nistrativa, que forem exigiveis, te-
pha, ou não, sido feito o seu relaxe
no devido tempo; e determinando
que as provenientes de foros sejam
cobradas por execução administra-
tiva,

OGIA ee ———
O armazem de vinhos da firma

Nunes & Carvalho, mudou-se para
a rua Candido dos Reis.
RR ME RDNS RE e
Nos dias 10 e 11 do corrente rea-
lisa-se a excursão dalguns cavalhei-
ros desta vila, pelas dãas Beiras.
A viagem faz-se no automovel da
carreira Paialvo-Certã.
| Ha o mais justificado entusiasmo
| por essa interessante digressão.

 

 

Roubo

Na noite de 28 do mês passado,
em Sobreira Formosa, os gatunos
arrombaram as portas do estabele-

cimento do sr. Bernardino Ferreira *

de Matos, roubando-lhe objectos de
ouro no valor de mais de mil escu-
dos. Um dos gatunos foi preso, no
Fundão, pela as Nacional Re-
publicana.

q AGE Ma DE

Nas noites de 29 e 31 de maio
realisaram-se no. Gremio Certagi-
nense duas sessões, pelo ventriluco
sr. Vergara, que foi bastante aplau-
dido. : :

= apaice-—

Foi transferido para a Covilhã,
por conveniencia de serviço, o fiscal
dos impostos, sr. João Xavier d’Oli-
veira,

— soco ——

Imprensa

Recebemos o Primeiro de Janei-
ro, de Loulé.

Entraram no 13.º e 12.º ano da
sua publicação, os nossos colegas
Beira Alta e Povo Beirão.

A uns e outros os nossos cumpri-
mentos. 5

—— S00€-——

O nosso colega Beira Alta, so-
lenisou a data do aniversario da sua
publicação, com um numero espe-
cial, cuja colaboração artistica e Ii-
teraria era primorosa.

———DO(OC> — —

Faleceu em Coimbra o notavel
medico dr. João. Jacintho, que, em
serviço profissional, esteve nesta
vila mais do que uma vez.

GERA D——
D. Maria Adelaide da Silva

Esta distinta escritora faialense,
nossa colega do Porto da Horta,
em cujo jornal escreve, com muita
lucidez e circunspecção, vai reunir,
em livro, os seus belos artigos, en-
cadeando-os sob uma orientação fi-
losofica e atual,

Temos lido, com muito agrado
os seus artigos e descrições e espe-
ramos, com ancia, a publicação do
livro que a ilustre professora fará
aparecer para breve.

Esta senhora tem dirigido, com
muita superioridade, a escola das
Angustias, é diplomada pela escola
Normal do Distrito, mereceu elo-
gios do Inspector do Distrito e é o
enlevo das pequeninas alunas e de
seus pais, que a estimam e a ado-
ram como a uma mãe.

Está, pois, indicada, pelo seu alto
valor moral e intelectual, e por ter
dado sobejas demonstrações do seu
saber, lidar e instruir creanças, para
a primeira vaga, que se der, no pro-
fessorado feminino da circunscrição
do distrito.

E oxalá que assim seja para bre-
ve, porque os pais das creanças fi-
cam tendo uma professora de con-
fiança, mestra e sabedora, que lhes
dará garantias de aproveitamento,
e o distrito ganha um elemento que
lhe dá honra e prestígio, *

 

TANTETA TXETA TX

 

@@@ 2 @@@

 

Pela camara
Sessão de 2

Presidente Zeferino Lucas, verea-
dores presentes Luiz Domingues
Figueiredo, Ceriaco Santos e Filipe
Leonor.

Lida e aprovada a acta da sessão
anterior.

EXPEDIENTE

—Uma circular do «Seculo» pe-
dindo a adesão désta Camara para
a realisação dos Congressos regio-
naes. A camara resolveu aderir com
o maior entusiasmo a esta ideia e
oferecer a sua cooperação e boa von-
tade. :

—Qficio n.º 304 da Administra-
ção do Concelho, lembrando a con-
veniencia de previamente se afixa-
rem editaes suscitando o cumpri-
mento do Art.º 52 e seus 88 do
Codigo de Posturas. Mandou pas-
sar editaes para geral conhecimento,

—Compareceu o oficial da Cama-
ra, Manuel dos Santos e declarou
que tendo ido a Pedrogam Peque-
no como fôra resolvido na sessão
anterior, verificou que não tinham
fundamento as reclamações feitas
perante o regedor daquela freguesia,
inspecção em que ele oficial se fez
acompanhar do regedor e ouvindo
varias pessoas entre as quaes Jo-
sé Fernandes da Silva, José Domin-

os, Francisco Ricardo e André Ave-
ino. A Camara resolveu se desse
disto conhecimento ao sr. Adminis-
trador. o

—O sr. Administrador que com-
pareceu á sessão disse que por mais
de uma vês esta Camara tinha re-
presentado junio do Governo expon-
do-lhe a alta importancia e necessi-
dade da construção da ponte da
Bouçã, na estrada distrital n.º 123
are liga este concelho com o de

igueiró dos Vinhos, parecendo-lhe
que 2 Camara devia insistir na con-
cessão dêste melhoramento e que
esta era a epoca propria para a
distribuição de fundos para taes
obras; chamando por isso para o
facto a atenção da Camara, espe-
rando que ela inste junto do respe-
ctivo Ministro, lembrando-lhe as
suas anteriores reclamações e soli-
citando a necessaria dotação para
tal obra. Acrescentando ainda que
por informações que lhe tinham si-
do fornecidas, sabia que as comis-
sões municipais dos concelhos de
Figueiró dos Vinhos, Oleiros e
Proença a-Nova,. jam representar
nêste sentido e que solicitando a
dotação para a ponte se solicitasse
igualmente subsidio necessario para
a conclusão do pequeno lanço que
vae até ao Rio. A Camara apoiou
com o maior interesse esta exposi-
ção, resolvendo se telegrafasse ao
sr. Ministro do Fomento.

—Egualmente o sr. Administra-
dor chamou a atenção da Camara
para o mau serviço da iluminação
publica em Sernache do Bomjardim,
não só pelo mau estado dos can-
dieiros mas ainda pela sua pessima
limpêsa, além disso são, sem razão
alguma, acesos muito tarde, tendo-
se dado á poucos dias um caso dês-
ses, chamando por isso a atenção do
sr. vereador do pelouro.

A Camara incumbio o vereador
sr. Filipe Leonor de regularisar es-
tes serviços.

—Mandou expedir um precatorio
da quantia de 5$200 reis para pa-
gamento da folha de jornais gasto
com os reparos da estrada da Cer-
tã á Varzea,

Cem eeer

Pequena correspondencia

 

 

. Capitão Sande Lemos — Recebemos a
importancia da sua assinatura, que agrade-
cemos,

 

VOZ DO POVO

 

 

Carteira semanal

Fez anos, no dia 5, amenina Ma-
nuela Xaydée Marinha Rodrigues.

Fazem anos:

No dia 11, a menina, Fernanda
Carvalho Tasso de Figueiredo.

No dia 12,-0 sr. dr. Bernardo
Ferreira de Matos.

Está em Lisboa o nosso estimado
patrício e colega de redacção, o sr.
Luiz Domingues da Silva.

Regressaram a esta vila os srs.
dr. fosé Bartolo e Celestino Men-
des.

 

Estiveram nesta vila as sr.” D.
Virginia e D. Laura Batista eos srs.
Januario Moura e esposa; José Men
des, de Elvas; J. e A. Barata dos
Reis, do Roqueiro; e em Sernarche
do Bomjardim, o nosso assinante
sr. dr. José Marçal Correia.

Estão, em Lisboa, as sr.“ D, Ma-
riana Correia Lima e D. Albertina
Correia Lima, e os srs. Antonio
Guimarães Lima e Antonio da Cos-
ta; e no Roqueiro o sr. Joaquim Ri-

-beiro d’ Andrade.

Está n’esta’vila, o sr, Hermano
de Sande Marinha.

Encontra se já restabelecido o
nosso assinante sr. Joaquim Afonso
Junior.

Realisou-se, na quinta-feira, o ba-
tisado da filhinha do nosso assinan-
te sr. Luiz Dias, recebendo o nome
de Maria Amelia, testemunharam o
acto, com procuração de seus tios
o sr. José de Sousa Tavares e es-
posa; de Castelo Branco, seus ir-
mãos Izabel e Fernando.

 

Escolas Moveis

No 1.º de junho tiveram lugar as
provas finaes da missão de Amioso
Presídio o cidadão Dr. José Carlos
Ehrhardt, examinadores Joaquim T’o-
maz Inspetor Escolar, Luiz Domin-
gues e Antonio Nunes de Figueiredo.

Procedido ás referidas provas, fi-
seram uzo da palavra os cidadãos Dr.
Ehrhardt e Joaquim Tomaz que
em quentes palavras enalteceram a
obra das missões de Escolas Moveis
concitando alunos e paes a promo-
ver a instrução para bem da socie-
dade e da Patria, encerrando-se em
seguida o ato. A casa onde funcio-
na a missão achava-se garridamen-
te ornamentada e a assistencia das
familias dos alunos era grande, Con-
tinuando a missão a funcionar até o
dia 8, A Comissão resolveu fazer a
distribuição de premios n’esse dia
ás 10 horas.

 

Movimento
Inscrição….. Eai 85
Frequencia E St 55
Comparceram és provas..* 45

 

op fnssaç efa
Congressos regionais

A camara municipal deste conce-
lho, em sessão de 2 do corrente,
resolveu aderir com o maior entu-
stasmo e oferecer a sua cooperação
e boa vontade á iniciativa do nosso
estimado colega «O Seculo» de pro-
mover em todos os distritos, e fóra
de todo o caracter partidario, a or-
ganisação de «Congressos regio-
nais» em que tomem parte delega-
dos das diversas colectividades e
classes, e em que sejam d scutidos

=,

 

os assuntos que digam respeito às
respectivas regiões e cuja solução
represente para elas um elemento
de prosperidade. Seria esta uma
maneira verdadeiramente pratica de
se indicarem aos governos e ao par-
lamento as urgentes necessidades do
país, e seria, ainda, até certo pon-
to, a forma de se solucionarem mais

“depressa certas questões de interes-

se regional, que não dependessem ex-
clusivamente do Estado e deman-
dam apenas um certo esforço por
parte dos interessados.

Para levar a cabo a ideia da rea-
lisação desses «Congressos regio-
nais», que se deviam fazer nas ca-
pitais dos distritos administrativos,
urge constituir desde já as comis-
sões distritais, que deverão tomar a
seu cargo todos os respectivos tra-
balhos preparatorios, e, entre eles,
o de escolherem comissões conce-
lhias para estudarem os assuntos
de interesse em cada concelho.

Por tão util iniciativa felicitamos
o nosso estimado colega «O Seculo»
e o nosso modesto semanario pu-
gnará tanto quanto o permitam as
suas forças para a realisação desta
ideia.

erre

Pelo Mundo Literario a

Hlguns pensamentos

(Da «Moral Universal», do barão d’Holbach)

De todos os vicios não ha talvez
nenhum que faça cometer tão gran-
des crimes como a vaidade, sem con-
tarmos as loucuras e as estravagan-
cias em que precipita os homens a
cada passo. Persuade esta vaidade
aos poderosos da terra que é por
um ruinoso fausto a todos os povos

ue se deve atrair a consideração
des mortaes imbecis e segundo es-
tas ideias são as nações obrigadas a
banhar a terra de sangue e suor pa-
ra colocar seus inuteis algozes em
estido de se apresentarem com bri-
lhantismo, de erigirem pomposos pa-
lacios e sustentarem o espleddor do
seu trono.

—Nem sempre se póde contar
com a bondade e generosidade de
coração daquele que facilmente se
irrita.

— Seria um erro acreditar que o
homem é avarento para com os ou-
tros; o pae de familia, sendo pru-
dente e cauto, é economico sem ser
avarento, resiste a todos os seus de-
sejos e fantasias, priva-se das coisas
inuteis e atenua as suas despezas
para fazer uma vida ditosa a seus
filhos. O aváro porém é-o só por si
e não por afecto aos outros…

—Principes, abandonai o vosso
fausto, governai com justiça os vos-
sos vassalos, tratai de lhes procurar
a sua felicidade, e não vos vereis na
previsão de tentardes a um inutil
aparato, que sempre inculca uma al-
ma mesquinha que se oculta debai-
xo da mascara duma grandeza em-
prestada.

—A traição é uma mentira no pro-
cedimento e nas palavras; consiste
em fazer mal áqueles a quem deve-
mos beneficiar, ou a quem havemos
enganado com indícios de benevolen-
cia.

Compilação de

Luiz Leitão,
— — — cpm

Suifato de cobre

Com 98/99 O1g de pureza ga-
rantida por analise oficial-—
Para fornecimento imediato
—Qualidade inexcedivel,

Os srs. Viticultores não devem
fazer as suas compras sem nos con-
sultarem sobre os preços que atual-
mente podemos fazer nas melhores

 

e

condições do mercado, sendo o nosso
Sulfato de Cobre, da melhor ori-
gem e de fabrico superior, com o
maximo de pureza, isto é 98/99 “[, »
ponto este indispensavel a que é

– preciso atender para que a ação da

Calda seja eficaz no tratamento das
plantas,

Chamamos tambem a atenção
dos lavradores para que não demo-
rem a aplicação da Calda nas suas
vinhas, pois que a irregularidade
de temperatura e humidade que
ultimamente se tem feito sentir,
muito contribue para que a doença
facilmente apareça e acentue os seus
estragos.

Ora, para que os tratamentos em
que se emprega o Sulfato possam
ser completamente eficazes, não
basta empregar o Sulfato de Cobre,
mas forçoso se torna necessario que
o sulfato empregado reuna as qua-
lídades inerentes a um produtô de
boa prucedencia, de bom fabrico,
de maxima pureza e, portanto, de
seguro exito. Não satisfazendo o
Sulfato a estas condições, já a calda
que se preparar não pode produzir
o mesmo efeito como uma outra que
seja feita com um produto superior.

Portanto, tudo teem a lucrar os
Viticultores em não deixarem de
emprégar o nosso Sulfato de Cobre,
de qualidade inexcedivel, o unico
que exerce inteira ação contra o
mildio.

Os Lavradores que preferirem a
Calda Bordeleza já preparada, de-
vem empregar a damarda Shloesing,
a mais pratica, a mais eficaz e abso-
lutamente segura e -de excelentes
resultados.

E’ egualmente de maxica conve-
niencia empregar um Enxofre bom
no ataque do (Qidio. Peçam-nos
preços para os. Enxofres excelentes
que temos em deposito.

O. HEROLD & €C.
Lisboa, Porto, Pampilhosa, Regoa,
Faro, Santarem. Evora, Beja,

—— II —
Preços dos generos, no mer-
cado de 1 do corrente
Feijão branco, alqueire. 960 réis
86

» encarnado » . o »

» frade » 700 »
Grão, » 18200 »
Milho, DSR 540 »
Trigo, » 800 »
Centeio, Rs TOO RA
Batata, » 300

»
Fava » 700 »
Ovos sduzia= nor Lo AC aQ Is
Galinhas, cada……… 450»
RrangOs;ans Daio no SALDO pio
Coelho manso, cada….

 

200 »

Cabrito; cada = ED OORE 3
Queijos de ovelha, cada 220 »
» daserraquilo.. 440 »
Sardinha, cento. ……. 800 »
Vinho, almude……… 18000 »
Vinho do Ribatejo…… 900 »
PAmeito INTO RR OB
Carne | Toucinho…… 320 »
de – (Lombo… …’ 400 »
porco (Chouriço. ….. doo »
Pescada; Kilo,» mk mo quBOr
Sal, alqueire……… 300) n)
Couve; cada qe EE 20 »
» para despôrcento | 200 »
Deite contro std 4 Boss
Curne de vaca kilo, 270»
» de chibato » …. 190 »

 

ANUNCIOS
Anuncio

-Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartorio do segundo ofi-
cio, correm seus termos uns autos
de expropriação amigavel por con-
tracto celebrado pela Direcção d’Q-
bras Pablicas do Districto de Cas-
tello Branco, e Luiz Fernandes, da
Venda da Pedra, Eduardo Barata
Corrêa e Silva, da Certã, Manoelrtã, Manoel

 

@@@ 3 @@@

 

Vaz, do Chão da Forca, José Fa-
rinha Tavares, do Pinhal de Baixo,
Manoel Pires e mulher Maria de Je-
sus; de Vaquinhas Fundeiras, João
Nunes Batalha, da Certã, todos d’es-
ta comarca para a construção no lan-
ço da Certã a Vaquinhas Fundeiras,
da estrada Distrital numero cento e
vinte, eutre os perfis 64 e 66 a 74
Ro, : : E
Correm por isso editos de dez di-
as, a contar da segunda e ultima
publicação d’este anuncio no Diario
da Governo, chamando todos aque-
les que se julguem com direito à
importancia de trinta e cinco mil
reis, depositada na Caixa Geral,
reço dos terrenos dos referidos
Es Fernandes e Eduardo Barata
Corrêa e Silva, pois que os dos
restantes, foram cedidos gratuita-
mente, para deduzirem os seus di-
reitos, sob pena de se adjudicarem
ao Estado os mesmos terrenos, e o
produto levantado por quem com-
petir.
Certã, dezesete de Maio de mil
nove centos e treze. –

O Escrivão,
Francisco Pires de Moura

Verifiquei.
O Juiz de Direito:

20 Sanches Rolão 2

ANUNCIO

No dia 15 do proximo mez de

Junho, pelas: 11 horas, á porta do –

Tribunal Judicial. desta Comarca,
ha-de proceder-se á venda e arre-
matação em hasta publica, pelo
maior preço que for oferecido so-
bre a respectiva avaliação, do se-
guinte predio :

Uma terra de cultura com arvo-
res de fruto e uma pequena casa
em mau estado, em Sernache do
Bomjardim; a partir do nascente
com Antonio Agripino da Silva,
norte com Emilia Nunes, sul e po-
ente com as ruas publicas. Avalia-
da em quatro centos e cincoenta
mil réis ou quatro centos e cincoen-
ta escudos (4508000 réis).

Este predio vai á praça em virta-
de da execução hipotecaria que nes-
te Juizo move Manuel Antunes, ca-
sado, comerciante contra Joaquim
José Francisco da Silva, ambos de
Sernache do Bomjardim, desta Co-
marca. São pelo presente citados
quaisquer credores incertos,

Certã, 23 de maio de 1913.

O escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exactidão
O Juiz de -Direito:
2 Sanches Rolão 2

“Anuncio

Pelo Juizo de Direito da Cotnar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
do 4.º oficio que este subscreve, vão
á praça pela terceira vez e sem va-
lor, para serem arrematados e en-
tregues a quem maior lanço ofere-
cer, no dia 15 do corrente mez de
junho por 11 horas, á porta do tri-
bunal judicial d’esta comarca, os
seguintes predios.

Uma terra com sobreiros, casta-
nheiros e oliveiras, situada ao Figuei-
redo, freguezia do Castelo ; avaliada
em trezenros mil réis. :

Um predio que se compõe de ca-
sas de habitação, de adéga, curraes,
palheiros, casas terreas e quintaes,
tudo contiguo, situado no logar da
Roda de Santa Apolonia; avaliado
em seiscentos mil réis,

Uma horta, no sitio da Roda, de-
nominada a Horta das Uvas ; avalia-

 

 

VOZ DO POVO

da em duzentos e setenta mil réis. A
cortiça que se criar nesta proprieda-
de durante dezenove anos que ter-
minam em dezenove de agosto de
mil novecentos e vinte, acha-se ven-
dida pelos executados. :

Uma horta, situada ao Vergal;
avaliada em setecentos mil réis. A
cortiça que se criar nesta proprieda-
de durante dezenove anos que ter-
minam em dezenove de agosto de
mil novecentos e vinte, acha-se ven-
dida pelos executados.

Uma terra de semeadura de séca,
com testada de mato e diferentes ar-
vores, denominada o Vale dos Cur-
raes; avaliada em duzentos mil réis.
A cortiça que se criar nesta proprie-
dade durante dezenove anos, que
terminam em dezenove de agosto de
mil novecentos e vinte, acha-se ven-
dida pelos executados. E

Uma terra com tanchoeiras, mato
e casas daltos e baixos, no sitio das
Vergeiras; avaliada em cento oiten-
ta e quatro mil réis.

Uma horta com arvores, no sitio
da Pia, limite da Roda de Santa
“Apolonia; avaliada em cincoenta e

– quatro mil réis.

Estes bens foram penhorados na
execução hipotecaria que João Pe-
dro Nolasco, casado, proprietario, re-
sidente em Queluz de Baixo, fregue-
zia de Barcarena, concelho de Oei-
ras, comarca de Lisboa, hoje repre-
sentado por seus herdeiros, move
contra José Nunes Amaro e mulher
Emilia do Sacramento, proprietarios,
do logar da Roda de Santa Apolonia,
freguezia do Castelo, desta comarca,
pela quantia de trez contos de réis,
juros de cinco por cento, custas, sê-
los e mais despezas até completo
embolso.

Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos nos termos
da lei.

Certã, 3 de junho de 1913.

; O Escrivão,
Adrião Morais David
Verifique a exatidão
“O Juiz de Direito,
2 Sanches Rolão I

ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comarca
de Torres Novas e cartorio do ter-
ceiro oficio-Serra, correm editos de
trinta dias a contar da publicação.

 

do respectivo anuncio citando An-

tonio Duarte, solteiro, contrabandis-
ta, natural de Verdelhos, ultima-
mente morador em Evora; Fran-
cisco Januario, solteiro, contraban-
dista, natural da Zambugeira, e ul-
timamente morador em Alfanez,
comarca de Rio Maior, Emigdia
da Conceição, solteira jornaleira,
natural de Badajoz, ultimamente
moradora em Elvas; Albertino de
Jesus que tambem uza o nome de
Maria da Conceição, solteira, jor-
naleira natural e moradora ultima-
mente na Rebaixa dos Tomés, co-
marca de Certã, mas todos atual-
mente ausentes em parte incerta,
para no prazo de dez dias que
começam a contar-se decorridos
cinco dias apoz a terminação dos
editos, pagarem a quantia de tre-

| sentos e onze mil quinhentos e

cincoenta réis, de custas e selos em
que solidariamente foram condem-
nados por sentença de vinte e nove
de novembro de mil novecentos e
doze, proferida em audiencia de
julgamento de processo ordinario
que lhes moveu o Ministerio Publico
pelo crime de substração fraudulen-
ta; e bem assim, o citando Antonio
Duarte, pagar mais a quantia de
vinte e dois mil sete centos e cinco-
enta réisyo citando Francisco Ja-
nuario pagar mais a quantia de sete
mil quinhentos e noventa réis, e ca-
da uma das citandas Emíidia da pagar
mais Conceição e Albertina de Jesus

 

tres mil sete centos e noventa réis,
de multas em que tambem foram
condemnadas pela mesma sentença
ou nomearem á penhora bens de
valor suficiente não só para aqueles
pagamentos como tambem das cus-
tas e selos acrescidos e que acres-
cerem com execução que a Fazenda
Nacional e empregados deste Juizo
lhes movem, sob pena do direito de
nomeação de bens á penhora se de-
volvera os execuentes e a execução
proseguir até final.

E por virtude da respectiva carta
precatoria dirigida a este Juizo se
passou este anuncio.

Certã, 1 de Junho de 1913:

O escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exatidão
OQ Juiz de Direito,
Sanches Rolão. I

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